Ipanguaçu declara estado de calamidade após chuvas intensas

Ipanguaçu declara estado de calamidade após chuvas intensas

Mais de 2,7 mil pessoas estão em comunidades ilhadas e 20 famílias deixaram suas casas

A Prefeitura de Ipanguaçu, localizada no Oeste potiguar, emitiu um decreto de estado de calamidade pública em áreas afetadas por chuvas torrenciais, desde o último fim de semana, com validade de 90 dias.

De acordo com as autoridades municipais, as chuvas intensas provocaram o transbordamento de açudes, alagamento de residências, perdas materiais para os moradores e danos à infraestrutura, incluindo crateras, quedas de árvores e redes de drenagem comprometidas. Nesta terça-feira (2.abr.2024), a cidade não registrou precipitação.

Quase 700 famílias, totalizando mais de 2,7 mil pessoas, encontram-se em comunidades isoladas, conforme relato do município. As equipes dos bombeiros e da Defesa Civil estão empenhadas no transporte e assistência aos moradores.

O coronel Marcos Carvalho, coordenador da Defesa Civil estadual, expressou sua preocupação com a situação, destacando a propensão da topografia local a tais eventos. A movimentação da água do açude de Pataxó e do rio que corta a cidade danificou algumas passagens, deixando parte da população encurralada em uma das margens do rio.

Ipanguaçu conta com pelo menos 13 comunidades rurais isoladas. Embora a maioria das famílias esteja em áreas seguras, enfrentam dificuldades de locomoção e acesso ao centro da cidade.

A ponte sobre o Rio Açu, vital para a ligação entre a cidade e Assu, cedeu devido ao aumento do nível do rio, provocado pelo sangramento do açude Mendubim. Os residentes das áreas rurais agora dependem de barcos para se deslocarem entre as comunidades.

Mais de 20 famílias abandonaram suas casas devido ao risco de inundação, sendo que a maioria buscou refúgio nas residências de parentes, enquanto oito encontraram abrigo em uma escola municipal.

O decreto municipal indica que as enchentes afetaram amplamente a zona rural, exceto algumas comunidades específicas, assim como a área urbana, com exceção do bairro centro. O objetivo é facilitar a alocação de recursos e a implementação de medidas de assistência às comunidades rurais e urbanas afetadas pelas chuvas.

Além disso, o decreto estabelece a criação de um comitê de crise para monitorar a situação, permite a convocação de voluntários e, entre outras medidas emergenciais, autoriza a dispensa de licitação para aquisição de bens necessários às atividades de resposta ao desastre.

Foto: Cedida

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