Incêndio no Morro do Careca teve origem indeterminada

Incêndio no Morro do Careca teve origem indeterminada

Laudo do Itep aponta indícios de ação humana, mas material biológico para análise ainda não foi concluído

O Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) divulgou nesta terça-feira (7.mai.2024) um laudo sobre o incêndio que devastou parte do Morro do Careca em fevereiro deste ano. O fogo consumiu cerca de 730 metros quadrados da área e mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros por mais de 10 horas. Apesar da rápida ação das autoridades, as chamas retornaram no fim da tarde, exigindo novo combate.

Embora a causa do incêndio ainda seja oficialmente indeterminada, o laudo do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep), divulgado nesta terça-feira (7), aponta indícios que sugerem ação humana. No local do incêndio, foram encontrados materiais como garrafas de cerveja, copos plásticos e palitos de fósforo riscados.

Investigação em andamento

Diante das evidências, o Itep coletou amostras de DNA de contato na superfície dos palitos de fósforo. O material foi encaminhado ao Laboratório de Genética Forense para análise, com o objetivo de identificar possíveis suspeitos. No entanto, até o momento da publicação do laudo, o exame ainda não havia sido concluído.

Detalhes do incêndio

O incêndio teve início por volta das 21h do dia 6 de fevereiro e mobilizou diversas equipes do Corpo de Bombeiros. Apesar do rápido combate inicial, as chamas retornaram no fim da tarde, exigindo novo esforço dos bombeiros. Para auxiliar no combate ao fogo, o helicóptero Potiguar I da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesed) foi utilizado para lançar água sobre os focos de incêndio. Ao todo, foram realizados 32 lançamentos com helibalde, totalizando mais de 10 mil litros de água despejados sobre as chamas.

Área de preservação ambiental

O Morro do Careca, além de ser um dos principais pontos turísticos de Natal, também é considerado uma área de preservação ambiental. Com 120 metros de altura, o local faz parte da Zona de Proteção Ambiental 6 (ZPA-6) e é um bem da União sob área militar. O acesso ao local é restrito e controlado pelo comando do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI).

Foto: Divulgação/ITEP RN

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