Dieese estima que o pagamento do benefício, equivalente a 3,5% do PIB estadual, beneficiará mais de 1,26 milhão de potiguares
O pagamento do 13º salário deve injetar pouco mais de R$ 3,6 bilhões na economia do Rio Grande do Norte até o final de 2024, segundo projeção divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O montante representa cerca de 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual e beneficiará mais de 1,26 milhão de pessoas.
A média do benefício, por trabalhador ou aposentado, está estimada em R$ 2.416. A legislação prevê que os trabalhadores têm até 30 de novembro para receber a primeira parcela ou o valor integral, enquanto a segunda parcela deve ser paga até 20 de dezembro.
O levantamento do Dieese destaca a participação de diferentes grupos: empregados formais do setor privado e servidores estatutários representam 56% dos beneficiários, enquanto aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) correspondem a 42,9%. Já o emprego doméstico com carteira assinada responde por 1,1% dos pagamentos.
Quanto à distribuição dos valores, os empregados do setor formal ficarão com a maior parte: 62,3%, o que equivale a R$ 2,2 bilhões. Beneficiários do INSS receberão 21,2% (R$ 773 milhões), enquanto aposentados e pensionistas dos regimes próprios estadual e municipal terão, respectivamente, 12,5% (R$ 454 milhões) e 4% (R$ 145 milhões).
Para calcular a projeção do 13º salário, o Dieese utilizou dados abrangentes, incluindo informações da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ambos fornecidos pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Informações complementares foram obtidas da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadC), do IBGE, da Previdência Social e da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
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