Após alta médica, acusado de crimes como contrabando e homicídio será custodiado em Mossoró
O ex-policial militar João Maria da Costa Peixoto, conhecido como João Grandão, foi transferido na noite de terça-feira (19.nov.2024) para a Penitenciária Federal de Mossoró. A decisão ocorre após o acusado ter recebido alta médica do Hospital Walfredo Gurgel, em Natal, onde estava internado sob escolta policial desde o dia 18 de setembro, quando foi baleado em uma troca de tiros com policiais durante uma operação contra o crime organizado.
João Grandão é investigado por diversos crimes, incluindo homicídios, associação criminosa e contrabando. Ele é considerado um dos líderes de uma organização criminosa que atua na região de Natal e é acusado de participar de um triplo homicídio ocorrido em 2022 no bairro da Redinha.
A transferência do preso para a Penitenciária Federal de Mossoró foi realizada por equipes especializadas da Secretaria da Administração Penitenciária (SEAP) e da Polícia Militar. A medida visa garantir a segurança tanto do preso quanto da sociedade.
Histórico criminal
João Grandão possui um extenso histórico criminal. Em 2005, ele foi preso durante a Operação Fronteira, acusado de liderar um grupo de extermínio. Em 2009, foi absolvido de um processo por homicídio, mas voltou a ser preso em 2016 por envolvimento com crimes de contrabando, organização criminosa e corrupção ativa.
Operação que culminou na prisão
A prisão de João Grandão ocorreu após uma operação das polícias Civil e Federal e da Receita Federal. Durante a ação, o criminoso trocou tiros com os policiais e foi baleado. Ele estava escoltando uma carga de cigarros contrabandeados no momento da abordagem.
Foto: Depen/Divulgação
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