Ministério da Agricultura

RN antecipa vacinação contra Febre Aftosa

RN antecipa vacinação contra Febre Aftosa

Campanha visa atingir mais de 90% do rebanho e marca passo decisivo para status sanitário

O Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte (IDIARN) anunciou a antecipação da vacinação contra a Febre Aftosa para todos os bovinos e bubalinos do estado, com início hoje (15.abr.2024). Esta ação representa a última etapa antes da liberação do Ministério de Agricultura e Pecuária, que poderá conferir ao RN o status de área livre da Febre Aftosa sem vacinação. A meta é imunizar mais de 90% do rebanho até o encerramento da campanha, no dia 30 de abril.

A Febre Aftosa, doença altamente contagiosa causada por um vírus, é uma ameaça tanto para animais quanto para seres humanos. O Rio Grande do Norte não registra casos da infecção há mais de duas décadas, sendo reconhecido como um estado “livre da Febre Aftosa com vacinação”. Em uma reunião recente com o Ministério de Agricultura e Pecuária, ficou acordado que a partir de 2025, a vacinação não será mais obrigatória no estado, desde que a campanha de 2024 alcance a meta estabelecida de vacinar mais de 90% dos animais.

“Este é um momento de grande importância para todos nós. Há anos almejamos a liberação da vacinação contra a Aftosa, e agora isso está mais próximo do que nunca. Estamos concentrando nossos esforços em uma ampla mobilização com produtores, revendas e profissionais da agropecuária em todo o estado para iniciar a imunização dos rebanhos ainda esta semana e alcançar nossa meta até o final do mês”, afirma Renato Dias, Diretor de Defesa e Inspeção Sanitária Animal do IDIARN.

O status de “Livre da Febre Aftosa sem Vacinação” coloca o Rio Grande do Norte em um patamar de destaque na produção de bovinos e bubalinos, abrindo portas para a exportação e o crescimento econômico do estado, o que se traduz em mais emprego e renda para a população.

Foto: Divulgação

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Brasil deve vacinar 161 milhões de bovinos contra a aftosa

Brasil deve vacinar 161 milhões de bovinos contra a febre aftosa

Segunda etapa da campanha nacional contra a febre aftosa começa nesta terça-feira (1.nov.2022), de acordo com o Mapa.

Começa hoje (1º.nov.2022) e vai até o próximo dia 30 a segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Febre Aftosa 2022. Ao todo, cerca de 161 milhões de bovinos e bubalinos devem ser imunizados. Em dez estados – Alagoas, Amazonas, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Roraima e Rio Grande do Norte – a imunização ocorrerá em animais de até 24 meses, conforme o calendário nacional de vacinação.

Cronograma

Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), para as 11 unidades da Federação que compõem o Bloco IV do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância da Febre Aftosa (PE-PNEFA) – Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Sergipe, São Paulo, Tocantins e o Distrito Federal -, a vacinação em novembro será para bovinos e bubalinos de todas as idades. O bloco totaliza 141 milhões de animais a serem vacinados.

A inversão das estratégias de vacinação em alguns estados, observou o ministério, foi adotada em abril com objetivo de adequar a demanda de vacinas contra febre aftosa ao cronograma previsto de produção da indústria e, assim, garantir a oferta de vacinas para manter índices satisfatórios e a imunidade do rebanho.

Os imunizantes devem ser adquiridos nas revendas autorizadas e mantidos entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento da utilização – incluindo o transporte e a aplicação, já na fazenda. Devem ser usadas agulhas novas para aplicação da dose de 2 ml na tábua do pescoço de cada animal, preferindo as horas mais frescas do dia, para fazer a contenção adequada dos animais e a aplicação da vacina.

“Além da vacinação, o produtor deve fazer a comprovação no órgão executor de defesa sanitária animal de seu estado. A declaração da vacina pode ser entregue de forma online ou, quando não for possível, presencialmente nos postos designados pelo serviço veterinário estadual nos prazos estipulados”, orientou o ministério. Ainda segundo a pasta, em caso de dúvidas, a sugestão é para que procurem o órgão executor de defesa sanitária animal do estado.

Retirada da vacinação

Após a etapa de novembro, sete unidades da Federação do Bloco IV do PE-PNEFA – Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Tocantins – vão suspender a vacinação. Ao todo, serão aproximadamente 114 milhões de bovinos e bubalinos que deixarão de ser vacinados, o que corresponde a quase 50% do rebanho total do país. A ação faz parte da evolução do projeto de ampliação de zonas livres de aftosa sem vacinação no país, previstas no programa.

De acordo com o ministério, nesse momento de evolução sanitária da doença, não haverá restrição na movimentação de animais e de produtos entre os estados do Bloco IV, que terão a vacinação suspensa a partir de 2022, e os demais estados que ainda praticam a imunização.

“O Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura aguarda a evolução nos demais estados, a fim de compor o pleito brasileiro para o reconhecimento internacional de zona livre sem vacinação na Organização Mundial da Saúde Animal”, afirmou em nota.

Zona Livre

Atualmente, no Brasil, somente os estados de Santa Catarina, do Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, de Rondônia e partes do Amazonas e de Mato Grosso têm a certificação internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação.

Foto: Arquivo (Agência Brasil)
Fonte: Agência Brasil

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Fátima Bezerra abre Expofruit e destaca fortalecimento da economia potiguar

Fátima Bezerra abre Expofruit e destaca fortalecimento da economia potiguar

A governadora Fátima Bezerra destacou, nesta quarta-feira (24.nov.2021), ao participar da abertura da Feira Internacional da Fruticultura Tropical Irrigada (Expofruit), as ações de governo para revigorar a economia e ampliar as oportunidades de emprego. Entre os avanços ela citou o Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial (Proedi), a política de captação de investimentos em geração de energias limpas e o fortalecimento da agricultura.

“Temos que reconhecer que vocês são uns desbravadores. Estamos no Semiárido nordestino e vocês conseguem tornar o Rio Grande do Norte o maior exportador de frutas do Brasil, gerando milhares de empregos. Isso é fantástico”, elogiou a governadora. Ela afirmou que seu governo é um parceiro dos produtores rurais.

“E não é apenas no discurso, mas em ações concretas quando entrega, por exemplo, as licenças ambientais, as outorgas de água, quando trabalha para aumentar a área livre da mosca-da-fruta e também quando paga o ICMS da Lei Kandir, coisa que não era feita há 20 anos. O governo está aqui como um parceiro para promover cada vez mais esse setor”, continuou.

Fátima Bezerra abre Expofruit e destaca fortalecimento da economia potiguar
Foto: Raiane Miranda/Assecom

O secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e da Pesca (Sape), Guilherme Saldanha, destacou o papel do agronegócio na economia potiguar: “qual o segmento da atividade econômica que nos permite dizer, hoje, que tem capacidade para gerar 40 mil empregos formais? A fruticultura tem. É só a gente conseguir viabilizar as exportações de melão em quantidade maior”, disse.

Sobre isso, Fátima disse que o governo do Estado participará amanhã da reunião que os produtores de melão terão com a cônsul da China, Yan Yuqing. Em 2019, ela visitou a Agrícola Famosa, maior produtora de melão de América Latina, em companhia do Cônsul Comercial Shao Weitong e do vice-cônsul He Yongwe, abrindo os caminhos para entrada do melão no gigante asiático.

O secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec), Jaime Calado, adiantou que no primeiro trimestre de 2022 uma missão do RN vai à China para tratar da criação de uma rota marítima direta e, com isso, viabilizar o escoamento da produção.

Fátima Bezerra abre Expofruit e destaca fortalecimento da economia potiguar
Foto: Raiane Miranda/Assecom

A governadora aproveitou para sancionar a lei que institui o plano de cargos, carreiras e salários dos servidores do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte (Idiarn).

Vantagens

O presidente do Comitê Executivo da Fruticultura (Coex), Fábio Queiroga, destacou as vantagens competitivas do Rio Grande do Norte, citando a qualidade do solo, a possibilidade de produzir três safras por ano, a localização geográfica do RN. “Estamos a oito dias da Europa em transporte marítimo e também a oito da Costa Leste da América. Temos muitas fazendas de produção de melão com responsabilidade social, cumprindo todos os protocolos de produção”, afirmou.

Fátima Bezerra abre Expofruit e destaca fortalecimento da economia potiguar
Foto: Raiane Miranda/Assecom

O superintendente do Sebrae/RN, Zeca Melo, lembrou que toda a cadeia do melão está presente na Expofruit deste ano.

O empresário Luiz Barcelos elogiou a governadora Fátima Bezerra pelo plano de cargos dos servidores do Idiarn, categoria que desempenha um trabalho importante e essencial para a agricultura. “Eu já havia levado essa proposta para governos anteriores, sem sucesso. A governadora mostra que tem compromisso com seus colaboradores e com a classe produtora agrícola do Estado”.

Negócios

Os organizadores estimam movimento financeiro em torno de R$ 60 milhões e público de 15 mil pessoas passando pelos 360 estandes montados nesta edição da Expofruit. Além de produtores, empresas públicas e privadas de pesquisas agropecuárias, como a Emparn, estão presentes na feira Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Caixa Econômica e Santander.

Atualmente, 94% das exportações têm como destino a Europa, mas o mercado asiático está no radar dos produtores locais, tendo a China como porta de entrada. Por isso, na feira deste ano está prevista uma rodada de negócios, intermediada pelo Consulado chinês no Brasil.

V Fatima Bezerra abre Expofruit e destaca fortalecimento da economia potiguar
Foto: Raiane Miranda/Assecom

O consumo médio anual na China é de 12 milhões de toneladas, o equivalente a 30 anos da produção potiguar, levando em conta a colheita passada. A área técnica do Ministério da Agricultura estima que o volume de exportações do melão produzido no Nordeste dobrará se o Brasil conquistar apenas 1% do mercado chinês.

O melão responde por 25% das exportações do RN. Cultivo e colheita geram cerca de 20 mil empregos na região de Mossoró/Assu, onde a produção está concentrada.

Inspeção

Durante a Expofruit, o Idiarn realiza o 28º curso de Certificação Fitossanitária de Origem-CFO/CFOC, cujo público alvo são engenheiros agrônomos que pretendem ser habilitados junto ao Idiarn para emissão de CFO, e responsáveis técnicos das empresas produtoras de melão na área livre da mosca-das-frutas no RN. CFO/CFOC são documentos oficiais que comprovam a condição fitossanitária da origem de um produto agrícola ou de suas partes com o objetivo de prevenir a disseminação de pragas dentro do estado.

Participaram da abertura da feira, Antenor Roberto (vice-governador); deputados Isolda Dantas e Hermano Morais; Alyson Bezerra (prefeito de Mossoró); secretários estaduais – Guilherme Saldanha (Sape), Alexandre Lima (Sedraf), Jaime Calado (Sedec), Fernando Mineiro (Segri), João Maria Cavalcanti (Semarh); Leon Aguiar (Idema), Manoel Marques (DER), Mário Manso (Idiarn), Silvio Torquato (Sedec), Samanda Alves (Potigás), Rodrigo Maranhão (Emparn); João Hélio (Sebrae/RN), prefeitos e vereadores da região.

Foto: Divulgação/Raiane Miranda/Assecom/Expofruit

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Mal da vaca louca em MT e MG faz exportações de carne bovina para a China serem paralisadas; país é o principal cliente do Brasil

Mal da vaca louca no MT e em MG faz exportações de carne bovina para a China serem paralisadas; país é o principal cliente do Brasil

Dois casos atípicos da doença da vaca louca em frigoríficos de Nova Canaã do Norte (MT) e de Belo Horizonte (MG) foram encontrados por autoridades brasileiras, e confirmados na manhã de ontem (4) pela Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Cumprindo o protocolo sanitário, o Brasil suspendeu as exportações à China.

De acordo com o Mapa, os dois casos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) atípica – conhecida como vaca louca – foram detectados durante a inspeção ante-mortem. Cada estabelecimento tinha um caso e, segundo a pasta, tratavam-se de vacas de descarte que apresentavam idade avançada e que estavam em decúbito nos currais.

Após a confirmação, na última sexta-feira (3), o Brasil notificou oficialmente à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), seguindo as orientações de praxe. Estes são o quarto e quinto casos de EEB atípicos registrados em mais de 23 anos de vigilância para a doença. A doença é considerada atípica quando é originada dentro do próprio organismo do bovino, normalmente em animais com idade mais avançada. Segundo a secretaria, o Brasil nunca registrou a ocorrência de casos de EEB clássica.

A pasta informou, ainda, que as ações sanitárias de mitigação de risco foram concluídas antes mesmo do resultado final pelo laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Alberta, no Canadá. “Portanto, não há risco para a saúde humana e animal”, diz trecho da nota divulgada à imprensa na manhã de ontem.

Ainda de acordo com o Mapa, em cumprimento ao protocolo sanitário firmado entre Brasil e China, ficam suspensas temporariamente as exportações de carne bovina. A medida já passou a valer desde ontem (4), se dará até que as autoridades chinesas concluam a avaliação das informações já repassadas sobre os casos.

Foto: Sidney Oliveira/Ilustração

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Agronegócio brasileiro divulga manifesto pedindo 'estabilidade e um ambiente respeitoso' no país; entidades não falam em impeachment

Agronegócio brasileiro divulga manifesto pedindo ‘estabilidade e um ambiente respeitoso’ no país; entidades não falam em impeachment

Um manifesto assinado por entidades do agronegócio brasileiro, divulgado ontem (30), pede “liberdade para empreender, gerar, compartilhar riqueza, contratar e comercializar, no Brasil e no exterior”, além de defenderem um ambiente com paz, estabilidade e harmonia. As entidades do setor também pedem que “o desenvolvimento econômico e social do País, para ser efetivo e sustentável, requer paz e tranquilidade”.

“É o Estado Democrático de Direito que nos assegura essa liberdade empreendedora essencial numa economia capitalista”, diz o manifesto, no qual o setor considera que o país precisa de paz e “um ambiente respeitoso”. Segundo o texto, as amplas cadeias produtivas e setores econômicos representados por essas entidades precisam de estabilidade, segurança jurídica e harmonia para poder trabalhar.

O manifesto é assinado por entidades representativas do agronegócio brasileiro, entre elas, a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo), Associação Brasileira de Produtores de Óleo de Palma (Abrapalma), Croplife Brasil (que representa empresas de defensivos químicos, biológicos, mudas, sementes e biotecnologia), Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) e Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg).

Foto: Ministério da Agricultura/Reprodução

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