Parkinson

Tratamento da doença de Parkinson depende do diagnóstico precoce

Tratamento da doença de Parkinson depende do diagnóstico precoce

O dia 11 de abril foi definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson

Tremores nas mãos, lentidão e desequilíbrio são sintomas que acendem um sinal de alerta em pessoas da terceira idade que podem indicar a doença de Parkinson. Estima-se que, no Brasil, cerca de 200 mil pessoas acima de 65 anos sofram dessa doença, que é degenerativa e não tem cura. Assim como outras doenças que ocorrem nessa fase da vida, a doença de Parkinson não é evitável, mas é possível encontrar tratamentos que ofereçam mais qualidade de vida ao paciente. Para isso, é fundamental buscar o diagnóstico, realizar o acompanhamento médico e seguir as recomendações corretamente.

O dia 11 de abril foi definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson. O objetivo da data é conscientizar a população, sobretudo homens e mulheres na terceira idade, sobre o diagnóstico da doença de Parkinson, as formas de tratamento disponíveis e como conviver com a doença com bem-estar.

A Doença de Parkinson é caracterizada basicamente por tremor de repouso, tremor nas extremidades, instabilidade postural, rigidez de articulações e lentidão nos movimentos e desequilíbrio. Há também outros sintomas não motores, como a diminuição do olfato, distúrbios do sono, alteração do ritmo intestinal, depressão e alterações na escrita.

A cura ainda não foi alcançada, mas há estudos ao nível experimental sobre outras alternativas de tratamento. Conforme o neurocirurgião Dr. Thiago Rocha (CRM 6233-RN), houve vários avanços nas técnicas cirúrgicas indicadas para os casos onde o tratamento medicamento não consegue controlar os sintomas da doença. “A cirurgia com o implante de DBS, a chamada estimulação cerebral profunda é um marco para o tratamento da doença de Parkinson. É um procedimento seguro, eficaz que pode ajudar a melhorar a qualidade de vida destes pacientes”, diz o neurocirurgião.

Dr. Thiago continua: “Este procedimento consiste na implantação de eletrodos cerebrais que são conectados a um marca-passo e cujo objetivo é modular aquela região cerebral e melhorar os sintomas da doença”, explica. Atualmente, os dispositivos de estimulação cerebral profunda estão cada vez mais modernos, sendo que os atuais trazem eletrodos direcionais onde conseguimos direcionar o campo eletromagnético criado e existem geradores que conseguem identificar o período do dia que o paciente necessita mais da terapia, isso é importante para maximizar resultados e economizar mais a bateria.

No Brasil, medicamentos para Parkinson são disponibilizados gratuitamente pelo SUS através do Programa de Medicamentos Excepcionais. Pacientes com incapacidade funcional causada pelos sintomas parkinsonianos também podem se beneficiar de programas terapêuticos de reabilitação, envolvendo fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e suporte psicológico e familiar, buscando evitar e/ou retardar a perda de suas funcionalidade e habilidades motoras.

Dr. Thiago Rocha, fala sobre a importância de exames e o diagnóstico precoce, “O diagnóstico precoce é importante para que a doença impacte menos na qualidade de vida do paciente, e nos casos onde são refratários ao tratamento medicamentoso, a cirurgia não pode ser postergada, pois ela faz parte do arsenal terapêutico que pode ajudar estes pacientes”, ressalta. O diagnóstico é clínico, mas exames específicos como ressonância de encéfalo e SPECT com trodat são realizados como complementação diagnóstica”, afirma o neurocirurgião.

Foto: Divulgação

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Morre Paulo José

Morre Paulo José, aos 84 anos; ator sofria com o Parkinson desde 1993

Morre Paulo José, ator e diretor de 84 anos. Ele sofria com o mal de Parkinson desde 1993 e andava recluso nos últimos anos.

Morre Paulo José, ator e diretor de 84 anos. Ele sofria com o mal de Parkinson desde 1993 e andava recluso nos últimos anos. Ele estava internado há 20 dias e faleceu em decorrência de uma pneumonia. O ator deixa esposa e quatro filhos: Ana, Bel e Clara Kutner, de seu relacionamento com a atriz Dina Sfat, além Paulo Henrique Caruso.

Em rara aparição pública, no dia 15 de julho deste ano, Paulo José foi visto em uma cadeira de rodas de um hospital no Rio. Aos 84 anos, o ex-global estava em uma consulta de rotina ao lado da família em um hospital na Zona Sul carioca. O ator estava usando máscara de proteção contra a Covid-19 e percebeu a presença de paparazzis.

Em 2020, o ator perdeu três dos quatro irmãos. Todos eles morreram de câncer. Paulo era o segundo filho de uma família de cinco filhos. Seus irmãos Antônio Cláudio, Orlando Carlos e Luís Alberto faleceram no ano passado. O único ainda vivo é Arlindo Fábio, professor emérito da Fiocruz.

No dia 23 de dezembro de 2020, morreu morreu o sociólogo Luiz Alberto Gómez e Souza, de 85 anos, em decorrência de um câncer linfático. Ele foi velado em casa, em Juiz de Fora, e seu corpo foi cremado. Irmão mais velho, ele deixou esposa, três filhos e seis netos. Em fevereiro de 2020, morreu Antonio Claudio Gómez de Sousa, aos 76 anos. Ele era professor do Departamento de Engenharia Eletrônica da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O engenheiro foi o primeiro diretor eleito da Politécnica, de 1986 a 1990.

Orlando Carlos Gómez de Souza também faleceu em 2020. Engenheiro eletricista pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), trabalhou na Petrobras, no Rio, e se especializou em refinação de petróleo. Consultor de grandes empresas, ele deu aulas na UFRJ e em instituições particulares.

Foto: Reprodução/TV Globo

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Geraldo Magela Agência Senado José Serra Parkinson

José Serra se licencia do Senado após diagnóstico de Parkinson; senador ficará 4 meses ausente

Após ser diagnosticado com doença de Parkinson em estágio inicial, o senador José Serra (PSDB-SP) anunciou nesta terça-feira (10) que vai se licenciar do cargo pelos próximos quatro meses para tratamento médico. Segundo o senador, a doença “requer um período de adaptação à medicação”. Ele também vai tratar do seu distúrbio do sono. José Serra tem 79 anos.

“O parlamentar encontra-se em bom estado de saúde, mas optou pelo afastamento para que seu suplente, José Aníbal, possa assumir, sem deixar a cadeira de senador por São Paulo em vacância durante o período do tratamento experimental. A decisão também evitará eventuais paralisações no andamento dos projetos em favor do país”, afirma a nota.

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

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