Coletivo CIDA (RN) realiza ações de dança, inclusão e acessibilidade em Recife

Coletivo CIDA (RN) realiza ações de dança, inclusão e acessibilidade em Recife

CIDA tem se destacado no cenário cultural norte-rio-grandense e no Brasil por sua produção experimental e inclusiva

O Coletivo CIDA (RN) chega mais uma vez a Recife para desenvolver uma série de ações que unem dança, inclusão e acessibilidade. As atividades serão realizadas no Espaço Cênicas nos dias 22 e 23 de setembro.

O Coletivo Independente Dependente de Artistas (CIDA) é um núcleo artístico de dança contemporânea, fundado no ano de 2016 por artistas emergentes, pluriétnicos, com e sem deficiências, oriundos das mais diversas regiões do Brasil e radicados na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte.

Contemplada pelo Prêmio Funarte Circulação e Difusão da Dança – 2022, a iniciativa traz uma série de ações voltadas para instituições de ensino de dança e arte, com o objetivo de promover a diversidade, além do compartilhamento de conhecimento e experiência.

Durante o projeto, que começou semana passada em Campina Grande (Paraíba), o CIDA oferece de forma completamente gratuita e acessível por meio de tradução para Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), apresentação de CORPOS TURVOS e bate-papos onde são compartilhadas as metodologias utilizadas na construção do espetáculo.

Para Arthur Moura, produtor e fundador do CIDA, essa ação possui potencial transformador. “O projeto visa capacitar as pessoas a desenvolverem pensamentos críticos e a participarem ativamente de uma prática democrática.” declara Arthur Moura.

Promovendo a Inclusão e a Cidadania

Fundado por Arthur Moura, René Loui e Rozeane Oliveira, artistas e produtores, o CIDA tem se destacado no cenário cultural norte-rio-grandense e no Brasil por sua produção experimental e inclusiva.

Agora o núcleo dá mais um importante passo na sua trajetória possibilitando a capacitação e compreensão das nuances da dança inclusiva, contribuindo assim para uma sociedade mais plural e democrática.

Os bate-papos serão realizados em instituições como: Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Espaço A3 e Universidade Federal do Ceará (UFC). Amantes da dança e todos os interessados ​​podem se juntar a esta jornada inclusiva e inspiradora nas apresentações voltadas para o público geral.

“Este é um passo significativo em direção à construção de cidadãos participativos em uma sociedade multicultural, pluriétnica e diversa.”, comenta René Loui, coreógrafo, intérprete e fundador do Coletivo CIDA.

Corpos Turvos

Corpos Turvos teve pesquisa iniciada no ano de 2019, a partir de uma residência artística na Odisha Biennale, na Índia. Inicialmente pensada como um espetáculo solo para os formatos presenciais, e a partir de outra residência artística virtual entre René Loui (MG/RN) e Jussara Belchior (SC), dois pesquisadores das diferenças na dança, se concretizou como obra de dança contemporânea. O processo criativo foi atravessado pelos protocolos pandêmicos e originou uma obra coletiva, híbrida e com tecnologias assistivas intrínsecas.

Em sua versão teste, Corpos Turvos surgiu como uma obra audiovisual em dança, desenvolvida colaborativamente entre o Coletivo CIDA, a Ilha Deserta Filmes e a Astromar Filmes. Corpos Turvos foi pensado coreograficamente de modo a não excluir a pessoa com deficiência, contrariamente, se construiu a partir das possibilidades de cada corpo que dança.

Esta é a primeira obra da trilogia em dança-tragédia criada pelo Coletivo CIDA. A peça coreográfica explora, por meio da dança, temáticas relacionadas à estigmatização, desumanização, extermínio e invisibilidade que afetam pessoas negras, a comunidade LGBTQIAPN+, indivíduos com deficiência, mulheres, povos originários e aqueles que convivem com o HIV ou AIDS. É uma urgência da sobrevivência, é um pedido por empatia, é um grito de socorro para que esses corpos deixem de ser números. A duração do espetáculo é de aproximadamente 45 minutos, e a classificação indicativa é de 18 anos.

Todas as informações sobre o CIDA podem ser acompanhadas através dos canais de comunicação do coletivo. Acesse: www.coletivocida.com.br ou acompanhe o Coletivo no Instagram em: @coletivocida.

Calendário de apresentações:

Recife/PE

22 de setembro, às 20h

Espaço Cênicas

Recife/PE

23 de setembro, às 20h

Espaço Cênicas

Natal/RN
25 de setembro, às 20h, Teatro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Natal/RN
26 de setembro, às 10h, Teatro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Natal/RN
28 de setembro, às 19h, Espaço A3

Natal/RN
29 de setembro, às 19h, Espaço A3

Fortaleza/CE
Sala e data à confirmar
UFC – Universidade Federal do Ceará

SERVIÇO:

COLETIVO CIDA 2023 – DANÇA, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE
Local: Espaço Cênicas – Av. Marquês de Olinda, 199 – Recife, PE
Dias: 22 e 23 de setembro
Horário: 20h
Acessibilidade: Tradução para Língua Brasileira de Sinais e/ou Audiodescrição
Classificação indicativa: 18 anos

Foto: Brunno Martins

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