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Covid-19 deixou mais de 40 mil crianças e adolescentes órfãos de mãe no Brasil

Covid-19 deixou mais de 40 mil crianças e adolescentes órfãos de mãe no Brasil

Estudo foi publicado por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz

As mortes causadas pela pandemia de covid-19 deixaram 40.830 crianças e adolescentes órfãos de mãe no Brasil, segundo estudo publicado por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Para os autores da pesquisa, divulgada nesta segunda-feira (26) pela Fiocruz, houve atraso na adoção de medidas necessárias para o controle da doença, e isso provocou grande número de mortes evitáveis.

Os resultados obtidos pelos pesquisadores podem ser consultados em artigo publicado em inglês, em 19 de dezembro. As fontes de dados utilizadas foram o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), em 2020 e 2021, e o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) entre 2003 e 2020.

Coordenador do Observatório de Saúde na Infância, iniciativa da Fiocruz com a Faculdade de Medicina de Petrópolis do Centro Arthur de Sá Earp Neto (Unifase), Cristiano Boccolini alerta que essas crianças e adolescentes necessitam, com urgência, da adoção de políticas públicas intersetoriais de proteção.

Considerando a crise sanitária e econômica instalada no país, com a volta da fome, o aumento da insegurança alimentar, o crescimento do desemprego, a intensificação da precarização do trabalho e a crescente fila para o ingresso nos programas sociais, é urgente a mobilização da sociedade para proteção da infância, com atenção prioritária a este grupo de 40.830 crianças e adolescentes que perderam suas mães em decorrência da covid-19 nos dois primeiros anos da pandemia“, afirma o pesquisador, que é um dos autores da pesquisa.

A morte de um dos pais, e em particular da mãe, está ligada a desfechos adversos ao longo da vida e tem graves consequências para o bem-estar da família, acrescenta a pesquisadora do Laboratório de Informação e Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), Celia Landmann Szwarcwald.

As crianças órfãs são mais vulneráveis a problemas emocionais e comportamentais, o que exige programas de intervenção para atenuar as consequências psicológicas da orfandade.”

O dado sobre órfãos é uma parte da análise dos pesquisadores sobre a mortalidade causada pela pandemia de covid-19 em toda a população. Outro ponto destacado pelo estudo é que a covid-19 foi responsável por mais que um terço de todas as mortes de mulheres relacionadas a complicações no parto.

Os pesquisadores calculam que, em 2020 e 2021, a covid-19 foi responsável por quase um quinto (19%) de todas as mortes registradas no Brasil. Durante o pico da pandemia, em março de 2021, o país chegou a contabilizar quase 4 mil óbitos pela doença por dia, número que supera a média diária de mortes por todas as causas em 2019, que foi de 3,7 mil.

Desigualdades

O estudo indica ainda que a mortalidade entre analfabetos chegou a ser de 38,8 mortes a cada 10 mil pessoas, enquanto a média da população brasileira foi de 14,8 mortes para cada 10 mil pessoas.

Para estimar o impacto da escolaridade na mortalidade por covid-19, os pesquisadores utilizaram dados de óbitos pela doença e a distribuição da população brasileira por nível de escolaridade da Pesquisa Nacional de Saúde. Os resultados mostram que entre adultos analfabetos a mortalidade por covid-19 foi três vezes maior que entre aqueles que concluíram o ensino superior.

A pesquisadora da Fiocruz Wanessa da Silva de Almeida lembra que a escolaridade e outras características socioeconômicas afetam o prognóstico da covid-19 e outras doenças. “A desigualdade socioeconômica acarreta iniquidades no acesso aos serviços de saúde e, consequentemente, dificuldades no diagnóstico oportuno e no tratamento dos casos.”

Os autores do estudo destacam que o maior peso da mortalidade nos indivíduos de menor escolaridade reflete o impacto desigual da epidemia nas famílias brasileiras socialmente desfavorecidas, sendo ainda maior entre as crianças e adolescentes que se tornaram órfãs e perderam um dos provedores do sustento da família.

Foto: Erasmo Salomão/MS/Ilustração/Arquivo
Com informações da Agência Brasil

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Pais são obrigados a vacinar crianças? Saiba o que diz a lei

Pais são obrigados a vacinar crianças? Saiba o que diz a lei

Imunização cai e chega a 59% do público alvo em 2021

O Brasil sempre foi um país com um dos melhores programas de vacinação do mundo, um exemplo para muitas nações. Porém, nos últimos anos, a taxa vacinal tem caído, o que fez com que doenças já erradicadas, como sarampo, voltassem a circular entre as crianças.

A cobertura vacinal da população vem despencando. E o Ministério da Saúde informa que, em 2021, menos de 59% dos cidadãos foram imunizados. Em 2020, o índice era de 67% e, em 2019, de 73%. O patamar aconselhado pelo Ministério da Saúde é de 95%.

Mas será que os pais têm a opção de vacinar, ou não, seus filhos? Segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), quando os imunizantes forem recomendados pelas autoridades sanitárias do país, os responsáveis por crianças e adolescentes não podem sobrepor suas ideologias a respeito das vacinas ao bem-estar e ao direito garantido pela Constituição de os pequenos ficarem protegidos.

Iberê de Castro Dias, juiz assessor da Corregedoria Geral da Justiça de São Paulo, afirma que o estado e os pais têm a obrigação legal de garantir que os menores sejam vacinados.

No caso de pais separados, quando houver divergência sobre o uso de algum imunizante, o caminho é buscar uma mediação judicial para solucionar a questão, diz Iberê de Castro Dias.

A população brasileira tem acesso gratuito a todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), incluindo imunizantes destinados a crianças, adolescentes, adultos e idosos. Ao todo, são mais de 20 vacinas com recomendações e orientações específicas. Recentemente, o país incluiu em seu calendário a imunização contra a covid-19.

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Com informações da Agência Brasil

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Recomendações para a vacina contra o HPV são atualizadas pela OMS

Recomendações para a vacina contra o HPV são atualizadas pela OMS

Doença é uma das principais causas de morte de mulheres no mundo

A Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou as recomendações para a vacina contra o HPV, um dos principais fatores de risco para o câncer de colo de útero. A doença é uma das principais causas de morte de mulheres no mundo. O vírus não infecta só mulheres. A doença também oferece riscos para os homens. Para especialistas, a melhor prevenção é o uso de preservativo, tanto masculino como feminino, e também a vacinação.

Embora a vacina seja uma das principais formas de prevenção, o percentual de imunização vem caindo em todo o mundo. Flávia Miranda Corrêa, consultora médica da Fundação do Câncer, avalia que são vários os motivos para a baixa adesão, e destaca a importância de campanhas.

O foco foi colocado em evitar o vírus sexualmente transmissível, quando o foco tem que ser deslocado para a prevenção do câncer. Outra dificuldade é fazer a vacinação nas escolas no país e a terceira questão é mais relacionada ao movimento antivacinação que não é exclusivo no Brasil“, explicou.

No Brasil, desde 2014, quando a vacina HPV foi implementada no calendário nacional de vacinação, o fornecimento é feito com a vacina quadrivalente, oferecida de graça pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo o Ministério da Saúde, a vacina HPV é indicada para meninas e meninos de 9 a 14 anos. Isso porque ela é altamente eficaz nos adolescentes dessa faixa etária não expostas aos tipos de HPV 6,11,16 e 18, induzindo a produção de anticorpos em quantidade muitas vezes maior do que a encontrada em infecção naturalmente adquirida num prazo de dois anos.

A época mais favorável para a vacinação é nesta faixa etária, de preferência antes do início sexual, ou seja, antes da exposição ao vírus. O Brasil é um dos países que oferece a vacina para a faixas etárias mais extensas e foi um dos primeiros da América Latina a incorporar os meninos na vacinação.

O Ministério da Saúde informou, em nota, que o Programa Nacional de Imunizações acompanha a discussão e está aguardando a conclusão de outros estudos sobre a duração da imunidade com dose única e levará esse assunto para discussão já no primeiro semestre de 2023.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Com informações da Agência Brasil

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PEC que define pagamento do piso da enfermagem é promulgada

PEC que define pagamento do piso da enfermagem é promulgada

Remuneração salarial será de R$ 4.750

Em sessão nesta quinta-feira (22) o Congresso Nacional promulgou a PEC (proposta de emenda à Constituição) da Enfermagem. O texto garante recursos do superávit financeiro de fundos públicos e do Fundo Social, para o pagamento do piso salarial da categoria. Durante a sessão de promulgação, o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), destacou que a emenda à Constituição é um reconhecimento de deputados e senadores ao trabalho dos enfermeiros durante a pandemia.

Entre esses profissionais, uma categoria se destacou [na pandemia]: os profissionais da área de enfermagem. Expostos ao contato diário e incessante com os vetores de transmissão da covid-19, os profissionais atenderam ao chamado de suas vocações e não hesitaram em exercer suas atribuições sob as condições mais adversas“, disse.

O valor do piso salarial de enfermeiros será de R$ 4.750. No caso de técnicos de enfermagem, a remuneração é R$ 3.325. Para auxiliares de enfermagem e parteiras o piso será de R$ 2.375. A proposta foi aprovada pelo Congresso em agosto e passou a ser alvo de um imbróglio judicial, porque originalmente, não previa o impacto financeiro da medida para estados, municípios e hospitais. A fonte para custear a medida também não foi apontada. Sem esse detalhamento, provocado pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais, Estabelecimentos e Serviços, uma decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), de setembro suspendeu liminarmente os efeitos da lei do piso nacional da enfermagem. Confirmada depois pelo plenário da Corte, por 7 votos a 4, o STF foi alvo de críticas por parte de parlamentares que entenderam a medida como interferência no Legislativo.

Também na sessão desta quinta-feira (22) outra emenda à Constituição foi promulgada. O texto proíbe que, por lei, sejam criados novos encargos financeiros, sem que haja previsão de fontes de custeio, à União, estados e municípios.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Com informações da Agência Brasil

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Boletim médico aponta piora no estado de saúde de Pelé

Boletim médico aponta piora no estado de saúde de Pelé

Ex-jogador passa por cuidados cardíacos e renais em hospital paulista

Internado desde o dia 29 de novembro no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, o ex-jogador de futebol Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, apresenta progressão de doença oncológica e requer maiores cuidados relacionados às disfunções renal e cardíaca. As informações constam de boletim médico divulgado nesta quarta-feira (21).

O documento é assinado pelos médicos Fábio Nasri, Rene Gansl e Miguel Cendoroglo Neto.

Pelé foi internado para reavaliação da terapia quimioterápica no enfrentamento a um tumor no cólon, além do tratamento de uma infecção respiratória. O câncer foi identificado em 2021, e o tumor chegou a ser retirado em setembro do mesmo ano. Desde então, o Rei do Futebol é submetido a tratamento de quimioterapia, com idas regulares ao hospital.

Em 1980, um júri formado por jornalistas da área esportiva elegeu Pelé o Atleta do Século.

Foto: Ricardo Stuckert/CBF
Com informações da Agência Brasil

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Senado aprova piso da enfermagem e projeto segue para promulgação

Senado aprova piso da enfermagem e projeto segue para promulgação

Pela Lei 14.434, enfermeiros têm direito a um piso de R$ 4.750

O plenário do Senado aprovou, por unanimidade, nesta terça-feira (20), a proposta de emenda à Constituição que viabiliza pagamento do piso da enfermagem (PEC 42/2022). Na semana passada, o texto foi aprovado em dois turnos na Câmara dos Deputados.

Pela Lei 14.434, de 2022, os enfermeiros e enfermeiras têm direito a um piso de R$ 4.750. O valor é a referência para o cálculo dos vencimentos de técnicos (70%), auxiliares de enfermagem (50%) e das parteiras (50%).

A PEC direciona recursos do superávit financeiro de fundos públicos e do Fundo Social para financiar o piso salarial nacional da enfermagem no setor público, nas entidades filantrópicas e de prestadores de serviços com um mínimo de atendimento de 60% de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

STF

Atualmente, o pagamento do piso está suspenso pelo Supremo Tribunal Federal por decisão liminar do ministro Luís Roberto Barroso. O ministro determinou que a União, entes públicos e privados se manifestassem sobre o impacto financeiro da medida na qualidade dos serviços prestados na rede de saúde.

À época Barroso acatou o argumento das entidades privadas de que o Legislativo e Executivo aprovaram e sancionaram o projeto sem tomar providências que viabilizariam a sua execução, como o aumento da tabela de reembolso do Sistema Único de Saúde (SUS) à rede conveniada.

Com a PEC aprovada no Senado, o presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), espera ter pacificado o impasse. Na avaliação de Pacheco, o impacto do piso nacional da enfermagem para a União é muito pequeno.

O senador reconheceu, no entanto, que há um impacto severo para estados, municípios e hospitais filantrópicos, mas que a questão foi resolvida com uma série de iniciativas tomadas para compensar estados, municípios e hospitais filantrópicos para atender a decisão do Supremo Tribunal Federal e viabilizar o piso.

Nada impede que, ao promulgarmos essa emenda à Constituição, o Supremo Tribunal Federal levante essa decisão cautelar para o estabelecimento do piso nacional da enfermagem e que, no caso da iniciativa privada, possa este Congresso Nacional examinar já com o novo governo”, ressaltou Pacheco.

Para ele, a decisão do Supremo não precisa estar atrelada à suspensão do piso nacional para todos no Brasil, inclusive para entes públicos, em função do impacto para a iniciativa privada, que, segundo ele, pode ter uma solução construída em 60, 90 dias.

Segundo Pacheco, a viabilização do piso para profissionais da iniciativa privada foi pauta de uma conversa recente entre ele e o futuro ministro da Economia, Fernando Haddad. “Ele se comprometeu, já em janeiro, a deliberar a respeito do espaço fiscal e dos recursos necessários para as medidas compensatórias para a iniciativa privada, que viriam, a princípio, por uma desoneração da folha de pagamentos. Assim como existem para 17 setores da economia nacional.”, disse Pacheco.

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Com informações da Agência Brasil

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RN lidera ranking que considera indicadores de detecção de HIV e mortalidade por aids no Nordeste

RN lidera ranking que considera indicadores de detecção de HIV e mortalidade por aids no Nordeste

Os dados destacam a importância de ampliar a discussão sobre a infecção pelo vírus HIV

Com 51% dos 1.345 óbitos por aids da última década registrados nos últimos cinco anos, o Rio Grande do Norte ocupa o primeiro lugar do Nordeste e sétimo do Brasil no ranking elaborado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde que considera os indicadores de detecção do HIV e mortalidade por aids entre 2017 e 2021. Os dados destacam a importância de ampliar a discussão sobre a infecção pelo vírus HIV, com a maior disseminação de informações sobre as múltiplas medidas de prevenção e tratamento para a doença. No ano de 2020, a região Nordeste registrou 25% dos 32.701 casos de infecção pelo HIV no Brasil.

De 2020 para 2021, a detecção de HIV caiu de 1122 para 809. Em contrapartida, houve um aumento de 17% nos casos de aids, de 588 em 2020 para 693 em 2021. A paralisação dos serviços de saúde e necessidade de interrupção de atendimentos que deveriam acontecer regularmente, podem ter sido a causa de haver, simultaneamente, uma diminuição na detecção e um aumento do nível grave da infecção.

Para a preceptora infectologista do Instituto Santos Dumont (ISD) Manoella Alves, a pandemia trouxe “inúmeros prejuízos para doenças que possuíam necessidade de cuidado rotineiro”, não apenas no cenário de HIV e aids, mas em pessoas com hipertensão, diabetes e endocrinopatias.

Houve um prejuízo nos atendimentos de rotina, e isso fez com que novos diagnósticos não fossem feitos. Além disso, as pessoas tiveram dificuldades de chegar aos serviços de saúde. A perspectiva agora é que essas atividades já tenham sido retomadas e que as pessoas estejam sendo cuidadas adequadamente”, complementa a infectologista.

O HIV é o vírus da imunodeficiência humana, que é transmitido mais comumente por meio da relação sexual desprotegida, e age principalmente no enfraquecimento do sistema de defesa do corpo. A aids, por sua vez, é a doença crônica que se origina do agravamento da infecção por HIV, quando as defesas estão em níveis extremamente baixos e o corpo passa a se tornar incapaz de combater outras infecções. Esse agravamento não ocorre imediatamente após a infecção: o vírus do HIV é considerado silencioso, podendo levar anos até o indivíduo infectado manifestar algum sintoma. Por isso, é importante a prevenção e a detecção o mais cedo possível.

Ainda segundo a preceptora infectologista Manoella Alves, para se prevenir é necessário conhecer a infecção e saber como se proteger.

O que as pessoas precisam saber é que a principal forma de transmissão do HIV é via sexual. Então, sempre que a relação sexual, seja qual for, é desprotegida, existe a chance de contaminação caso uma das pessoas esteja infectada. Muitas vezes o HIV é silencioso no início, então mesmo que a pessoa esteja saudável no momento, pode já ter a infecção e transmití-la”, explica.

Também é fundamental disseminar o conhecimento sobre medidas básicas de prevenção, que devem ser naturalizadas como meios de cuidado a serem adotados no dia-a-dia por todas as pessoas, em qualquer relacionamento. São diversas as estratégias que reduzem ou evitam o aumento de infecções pelo HIV e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), que juntas, compõem a “Mandala da Prevenção Combinada”, política estabelecida pelo Ministério da Saúde e adotada por profissionais da área.

As estratégias podem ser: a utilização de preservativos e gel lubrificante durante as relações sexuais; diagnosticar e tratar as pessoas que têm alguma infecção sexualmente transmissível, incluindo o HIV; fazer a Profilaxia Pós-Exposição, depois de uma possível exposição ao HIV; a Profilaxia Pré-Exposição, voltada para a proteção contra o vírus e as imunizações, que consistem basicamente estar em dia com as vacinas contra as doenças como o HPV e hepatite”, explica Manoella.

A infectologista reforça que essas medidas podem ser combinadas, a fim de se obter uma forma mais completa de prevenção e cuidado, sendo possível, por exemplo, fazer o uso do preservativo e Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP).

Cuidado com gestantes

Por muitos anos, o HIV e a aids foram associadas à população LGBTQIA+. Entretanto, a infecção pelo vírus é uma realidade em toda a sociedade, inclusive entre gestantes e crianças. Entre as gestantes, os números também demonstram crescimento no estado. De 2017 a 2021, foram registrados 494 casos de infecção por HIV nesse público. Em comparação aos cinco anos anteriores, 2012 a 2016, houve um aumento de 17%.

A infectologista Manoella Alves reforça a importância da gestante manter o mesmo cuidado que as demais pessoas: evitar relações sexuais sem proteção. Existe, no entanto, um risco adicional para esse público, devido à possibilidade de transmissão vertical, que de acordo com o Boletim Epidemiológico da Sesap de 2021, é a categoria de exposição predominante nos casos de crianças infectadas com o HIV, atingindo o percentual de 76,9%.

Se a gestante testa positivo durante a gestação, inicia-se o tratamento para tornar a carga viral indetectável, isto é, deixá-la em níveis tão baixos que não se consegue detectar o vírus no sangue. Isso não representa a cura para a infecção, mas diminui consideravelmente a chance de transmissão na gestação e no parto.

De acordo com Manoella, ter o HIV não impede que as mulheres engravidem, mas é de suma importância saber o diagnóstico antes de engravidar, para que seja possível organizar a gestação de forma que o bebê nasça saudável. “Na gestação, de acordo com os exames será possível dizer qual o tipo de parto a mulher deve ser submetida (normal ou cesariana) e no momento do parto são instituídos também alguns outros protocolos, tanto para a gestante como para a criança, para que no final tenhamos uma criança não infectada pelo HIV”, explica a infectologista.

SOBRE O ISD

O Instituto Santos Dumont é uma Organização Social vinculada ao MEC e engloba o Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra e o Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi, ambos em Macaíba. A missão do ISD é promover educação para a vida, formando cidadãos por meio de ações integradas de ensino, pesquisa e extensão, além de contribuir para a transformação mais justa e humana da realidade social brasileira.

Foto: Ascom ISD

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Vacina contra a dengue do Butantan atinge eficácia de quase 80%

Vacina contra a dengue do Butantan atinge eficácia de quase 80%

Acompanhamento por dois anos não registrou casos graves da doença

A vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan obteve 79,6% de eficácia nos ensaios clínicos. De acordo com a instituição, o acompanhamento com um grupo de 16 mil participantes por dois anos não registrou ainda nenhum caso grave da doença entre os que receberam o imunizante.

A fase de estudos clínicos da vacina contra a dengue começou em 2016, com a administração do imunizante a 10 mil voluntários com idade entre 2 e 59 anos. Mais 6 mil pessoas receberam um placebo. A incidência de dengue sintomáticos entre os participantes foi avaliada a partir dos 28 dias da imunização e seguiu por dois anos. O estudo prosseguirá o acompanhamento por cinco anos e será encerrado em 2024.

A eficácia da vacina foi ainda maior entre as pessoas que haviam contraído a doença antes do estudo, chegando a 89,2%. Entre as pessoas que nunca tiveram contato com o vírus, a eficácia ficou em 73,5%.

A vacina protege contra os quatro sorotipos do vírus da dengue. No entanto, no período da pesquisa, apenas os tipos 1 e 2 estavam em circulação no Brasil. A eficácia para evitar a infecção por essas variedades ficou em 89,5% e 69,6%, respectivamente.

Efeitos adversos

Entre os mais de 10 mil imunizados, apenas três pessoas apresentaram eventos adversos considerados graves até 21 dias após aplicação da vacina, sendo que todas se recuperaram totalmente.

Anos de pesquisa

A vacina do Butantan contra a dengue usa tecnologia do Instituto Nacional de Saúde norte-americano, licenciada em 2009. A primeira fase dos ensaios clínicos foi realizada nos Estados Unidos, entre 2010 e 2012, e a segunda parte da pesquisa, no Brasil, entre 2013 e 2015. Os testes mostraram que a vacina é segura e protege contra os quatro sorotipos do vírus, o que era uma das maiores dificuldades para o desenvolvimento de um imunizante contra a doença.

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Com informações da Agência Brasil

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Cultivo de cannabis para pesquisa na UFRN é autorizado pela Anvisa

Cultivo de cannabis para pesquisa na UFRN é autorizado pela Anvisa

Instituto do Cérebro (ICe-UFRN) conduzirá os projetos de pesquisa para avaliação da eficácia e da segurança de combinações da substância

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) é a primeira instituição do país a conquistar a liberação para cultivo controlado e processamento da planta cannabis para fins de pesquisa científica. A autorização foi aprovada, por unanimidade de votos, nessa quarta-feira, 14 de dezembro, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O Instituto do Cérebro (ICe-UFRN) conduzirá os projetos de pesquisa para avaliação da eficácia e da segurança de combinações da substância.

A UFRN vem trabalhando no processo para aprovação da liberação há cerca de dois anos junto à Anvisa, órgão conhecido pelos rigorosos processos de controle sanitário e que tem por finalidade promover a proteção da saúde da população. Apesar dos avanços nas pesquisas conduzidas em todo o mundo, no Brasil ainda não havia instituições de ensino e pesquisa que pudessem realizar o cultivo de cannabis para geração de dados científicos. Nesse sentido, o reitor da UFRN, José Daniel Diniz Melo, considera que a aprovação constitui um progresso relevante na história da produção de conhecimento científico do país sobre o tema. “Representa um passo importante para o avanço das pesquisas desenvolvidas na UFRN e um marco histórico para a ciência brasileira”, avalia o docente.

Do ponto de vista prático, a Anvisa autorizou que a UFRN possa importar, armazenar e germinar sementes da planta cannabis, bem como cultivá-la, por meio de sistema controlado, na modalidade indoor (ambiente fechado). A deliberação da Agência levou em consideração o estabelecimento de requisitos de segurança e controle adequados para a realização das atividades que envolvam o cultivo controlado pela UFRN. Para tanto, além de realizar a comprovação documental, a Universidade recebeu visita às instalações do Instituto do Cérebro (ICe-UFRN), para verificar as condições de infraestrutura e a capacidade técnico-científica.

O Instituto do Cérebro (ICe-UFRN) conduzirá projetos de pesquisa pré-clínica para avaliação da eficácia e segurança de combinações de fitocanabinóides, no manejo de sinais e sintomas associados a distúrbios neurológicos e psiquiátricos. “Já conheço o trabalho da UFRN, acompanho a vida acadêmica e sei da força da Universidade no Nordeste e em todo país. A expectativa era muito boa, mas hoje foi muito importante conhecer o trabalho feito aqui porque a Anvisa dialoga, constantemente, com as universidades e os institutos de pesquisa, visto que nosso trabalho é forjado na ciência”, disse o diretor da Anvisa, Alex Machado Campos, na ocasião da visita, em outubro deste ano.

Já como relator da matéria para avaliar a liberação na Anvisa, Alex Campos, destacou que “trataremos aqui de ciência, mais especificamente de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Não estamos falando de importação de conhecimento, mas sim de sua geração, de inovação, de pesquisa e desenvolvimento nacionais”.

Ciência

As plantas de cannabis produzem, como metabólitos secundários, um conjunto de compostos conhecidos como fitocanabinoides. Essas moléculas possuem afinidade farmacológica por muitos receptores biológicos, modulando a bioquímica e a excitabilidade de diversos tipos celulares, especialmente no sistema nervoso.

O professor do ICe-UFRN, Claudio Queiroz, explicou que os estudos clínicos já demonstraram segurança e eficácia de um desses fitocanabinoides, o canabidiol (CBD), no controle de crises refratárias. Entretanto, os mecanismos neurofisiológicos responsáveis pelos efeitos terapêuticos do CBD são ainda desconhecidos. “Além disso, pouco se sabe sobre o efeito dos fitocanabinoides sobre outros tipos de epilepsias, bem como o potencial de outros fitocanabinoides, como o CBN e o CBG, que não possuem propriedades psicoativas, sobre a excitabilidade neuronal e a frequência de crises”, esclareceu.

Diante desse cenário, o docente considera que para responder a essas perguntas é necessário o cultivo da planta, para ter acesso aos compostos nas concentrações e proporções controladas para as investigações. Ainda segundo Queiroz, a autorização da Anvisa trará grandes contribuições por possibilitar a ampliação de conhecimento sobre a produção, pela planta, de fitocanabinoides, bem como por permitir a realização de pesquisa básica e testes sobre os efeitos desses fitocanabinoides, quando administrados isoladamente ou combinados, em modelos animais de epilepsia, autismo, zumbido, estados afetivos e funções cognitivas, avaliando sua segurança e eficácia.

Foto: Wallacy Medeiros

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Mulher é esfaqueada na barriga durante assalto e descobre gravidez após o crime

Mulher é esfaqueada na barriga durante assalto e descobre gravidez após o crime

Crime aconteceu em Extremoz, região metropolitana de Natal

Um assalto em Extremoz, na Grande Natal, no último mês de outubro, que terminou com uma jovem de 20 anos esfaqueada, por pouco não teve uma segunda vítima. A mulher não sabia, mas estava grávida e a lâmina da faca ficou a 2 centímetros da criança.

A vítima, que pediu para não ser identificada, descobriu que estava grávida após a cirurgia para a retirada da faca. Um teste feito no dia seguinte confirmou o quadro de uma gestação, à época, de cinco meses.

“Foi muito desesperador. Além de você passar por uma coisa dessa, você descobrir que tem uma vida dentro de você e que a facada poderia ter sido fatal, é uma coisa surreal”, revelou a jovem, que desmaiou quando recebeu a notícia.

A gravidez é considerada de alto risco. A mãe reclama de dores constantes, principalmente ao dormir e quando o bebê se mexe, mas fala que isso tudo “faz parte”. Mãe e filho – um menino – são acompanhados pelo Instituto Anita Garibaldi, em Macaíba, também na Grande Natal.

O enxoval ainda está sendo montado e a família vive à espera da chegada da criança. A jovem, que mora com a mãe, diz que não pode mais trabalhar para ajudar nas despesas de casa.

“Tem sido difícil. Estou impossibilitada de fazer muitas coisas, até pra trabalhar está difícil, não consigo mais fazer meus bicos”, revelou.

A vítima terá de esperar dois anos para ter o útero completamente regenerado. Por isso, o parto da gestação atual vai ter que ser por meio de cirurgia cesárea.

“Estou me preparando para isso. A gente não nasce (mãe), mas se prepara com o tempo”, afirma.

O crime
O assalto que terminou com o esfaqueamento ocorreu no último dia 10 de outubro, no bairro Jardim dos Pampas, em Extremoz. A jovem voltava de um mercadinho e foi abordada por um criminoso em uma moto.

O bandido anunciou o assalto e a vítima afirmou que não tinha nada. Sem acreditar na versão, o criminoso desferiu um golpe de faca na barriga da vítima.

A jovem precisou ir até em casa, com a faca na barriga, para pedir ajuda. A mãe da vítima, de 39 anos, descreveu como foi que recebeu a notícia.

“Fiquei sem chão, super desesperada. Mesmo assim conseguimos pedir ajuda e buscamos socorro que ela precisava”, afirmou a mãe da vítima.

Foto: Pedro Trindade (Inter TV Cabugi / G1 RN)
Com informações do G1 RN

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Piso salarial de enfermagem: Comissão especial da Câmara aprova proposta

Piso salarial de enfermagem: Comissão especial da Câmara aprova proposta

O texto estabelece que o superávit financeiro dos fundos públicos do Poder Executivo será usado como fonte de recursos para o cumprimento dos pisos

A comissão especial do piso salarial da enfermagem na Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (15) a proposta de emenda constitucional que prevê assistência financeira complementar da União aos estados, ao Distrito Federal, aos municípios e às entidades filantrópicas para o pagamento dos pisos salariais do enfermeiro, do técnico de enfermagem, do auxiliar de enfermagem e da parteira.

O texto estabelece que o superávit financeiro dos fundos públicos do Poder Executivo será usado como fonte de recursos para o cumprimento dos pisos. A proposta pode ser votada ainda nesta quinta-feira (15) no plenário.

A relatora, deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), explicou que poderão ser destinados recursos dos fundos públicos do Poder Executivo, apurados ao final de cada exercício, nos exercícios financeiros de 2023 a 2027.

“Em 2022, a Secretaria do Tesouro Nacional divulgou o seu balanço patrimonial de 2021, em que foi estimado que o superávit financeiro dos fundos da União para aquele exercício financeiro foi de R$ 20,9 bilhões, sendo que R$ 3,9 bilhões se referem a parcela do Fundo Social (FS) destinada a saúde pública e a educação”, disse a relatora.

“Ressaltamos ainda que a União conta com R$ 40 bilhões de recursos primários de livre aplicação. O montante de despesas necessárias ao pagamento do auxílio financeiro previsto pela PEC 27/22, está estimado em R$ 18 bilhões”, comparou.

A deputada incluiu a ampliação da concessão do auxílio financeiro aos prestadores de serviços contratualizados que atendam, no mínimo, 60% de seus pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Impacto
Em relação aos impactos do auxílio financeiro nos limites de despesa com pessoal, o texto de Alice Portugal estabelece um período de transição para que tais limites sejam contabilizados no prazo de 11 anos após a entrada em vigor da medida, considerando sem impacto o primeiro ano e com aumento de 10% da contagem desse impacto nos dez anos seguintes.

A previsão é que esse dispositivo seja incluído no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, que é a parte da Constituição que a PEC 390/14 pretende modificar.

Fundos públicos
No que diz respeito ao uso do superávit financeiro dos fundos públicos do Poder Executivo, a proposta excetua os saldos decorrentes do esforço de arrecadação dos servidores civis e militares da União.

O texto prevê a possibilidade de uso de parcela dos recursos do Fundo Social a ser aplicada na área de saúde, como forma de criar uma fonte perene para o pagamento do auxílio financeiro para o cumprimento do piso da enfermagem.

Foto: Fernando Frazão (Agência Brasil)
Com informações da Agência Brasil

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Prefeitura de Natal recebe ambulâncias do Ministério da Saúde e lança programa de caderneta vacinal

Prefeitura de Natal recebe ambulâncias do Ministério da Saúde e lança programa de caderneta vacinal

Ambulâncias são destinadas ao atendimento de pacientes de alto risco em emergência

A Prefeitura de Natal recebeu sete ambulâncias para o SAMU Natal, doadas pelo Ministério da Saúde. A entrega das chaves ocorreu nesta quinta-feira (15.dez.2022), no estacionamento do Shopping Via Direta, e contou com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Durante o evento, também foi lançado o programa de Atualização da Caderneta Vacinal com o objetivo de manter em dia as vacinas da infância.

Além do ministro da Saúde, também participaram da solenidade o prefeito do Natal, Álvaro Dias, o secretário Municipal de Saúde de Natal, George Antunes, o coordenador geral do SAMU Natal, Cláudio Augusto de Macêdo, entre outras autoridades.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS Natal), os novos veículos são do tipo D, Ambulância de Suporte Avançado, que são destinados ao atendimento e transporte de pacientes de alto risco em emergências pré-hospitalares e/ou de transporte inter-hospitalar que necessitam de cuidados médicos intensivos. As ambulâncias contam com os equipamentos médicos necessários para esta função.

O Ministério da Saúde, por meio do Governo Federal, contempla nossa instituição com sete ambulâncias, assistindo com maior segurança e qualidade aos munícipes de nossa capital potiguar, onde cada minuto faz a diferença na vida da população”, afirmou o secretário municipal de saúde, George Antunes.

Caderneta Vacinal

Durante o evento, também ocorreu o lançamento do Programa de Atualização da Caderneta Vacinal, na sala de vacina do município. O objetivo é convocar pais e responsáveis para a atualização da Caderneta de Vacinação de crianças e adolescentes. Com a ação, espera-se avançar na ampliação da cobertura vacinal, mantendo o país livre da Poliomielite e protegendo a população de doenças imunopreveníveis.

Segundo a prefeitura, a SMS Natal disponibiliza na sala de vacina do Via Direta, as vacinas contra a Poliomielite VIP e VOP; Meningocócica ACWY e C (meningite); Covid -19; Influenza; HPV; Tríplice Viral; Febre Amarela; Varicela e Pentavalente, que estarão disponíveis para a população alvo.

Foto: Thiago Martins/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Operação Curandeiros: MPRN combate exercício ilegal da medicina no interior do RN

Operação Curandeiros: MPRN combate exercício ilegal da medicina no interior do RN

Médico e falsos médicos também são investigados por falsidade ideológica e associação criminosa

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagrou nesta quinta-feira (15.dez.2022) uma operação para combater o exercício ilegal da Medicina em municípios do interior do estado. Um médico e dois falsos médicos também são investigados por falsidade ideológica e associação criminosa. O MPRN apura o envolvimento de secretários municipais de Saúde nos crimes.

A operação Curandeiros cumpriu sete mandados de busca e apreensão nas cidades de Upanema, Paraú, Campo Grande, Mossoró, Parnamirim e Triunfo Potiguar. A ação contou com o apoio da Polícia Militar. Ao todo, seis promotores de Justiça, 16 servidores do MPRN e 28 policiais militares participaram da ação.

A investigação foi iniciada por uma denúncia de exercício irregular da Medicina no Centro de Saúde Tibúrcio da Silveira Freire, vinculado à Secretaria Municipal de Saúde de Ipanguaçu. Pelo que foi apurado pelo MPRN, dois falsos médicos vinham exercendo de forma ilegal a função de médicos na unidade.

Um desses falsos médicos é formado em Medicina pela Universidade Autônoma San Sebastián (UASS), localizada no Paraguai, mas não possui cadastro no Conselho Regional de Medina, situação essa que perdura até hoje. O outro falso médico investigado é policial militar do Ceará e não é formado em Medicina. Ele já foi preso em julho deste ano cometendo o mesmo crime em uma cidade do interior cearense.

Esses homens, ainda de acordo com a investigação, além do exercício ilegal da Medicina, falseavam as informações dos documentos médicos que preenchiam e forneciam aos pacientes, utilizando o carimbo do médico legalmente contratado pelo Município e falsificando a assinatura. O médico estava plenamente integrado a esse esquema.

Para o MPRN, a investigação comprovou um sistemático e reiterado exercício ilegal da Medicina pelos falsos médicos, com consequências gravíssimas para o funcionamento da saúde pública, atingindo a população menos abastada, que dela depende quase inteiramente para assegurar sua higidez, além de macular a própria credibilidade do Poder Público perante a sociedade. O MPRN apura o envolvimento de pelo menos dois secretários municipais de saúde no caso.

A Justiça potiguar suspendeu o exercício de função pública do médico com afastamento das atividades, sem remuneração, nas Prefeituras de Ipanguaçu, Triunfo Potiguar, Caraúbas, Janduís, Pedro Avelino, Angicos, Porto do Mangue, Fernando Pedrosa e eventuais outros Municípios onde ele tenha contrato. Ele e os dois falsos médicos irão usar tornozeleiras eletrônicas, não podendo sair das cidades onde residem e tendo que ficar recolhidos em casa de segunda a sexta, das 17h às 5h, e fins de semanas e feriados integralmente.

Dois dos investigados foram presos em flagrante. Um estava de posse de uma arma de fogo e munições. O outro portava documento falso. Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos documentos, celulares e vários receituários médicos em branco já assinados. O MPRN apura se há envolvimento de outras pessoas no esquema e se o grupo agia em outras cidades.

Foto: Divulgação/MPRN

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Anestesistas do RN suspendem atendimento do SUS; dívidas com a prefeitura de Natal e Governo do Estado chegam a R$ 4 milhões

Anestesistas do RN suspendem atendimento do SUS; dívidas com a prefeitura de Natal e Governo do Estado chegam a R$ 4 milhões

Desde o início de dezembro que a Coopanest tenta, sem sucesso, uma solução junto as secretarias estadual e municipal de saúde

Os anestesiologistas que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) irão suspender os atendimentos nos hospitais e clínicas do RN nesta quinta-feira (15.dez.2022). A Cooperativa dos Anestesistas acumula uma dívida que chegará aos R$ 4 milhões de reais no próximo dia 25, em decorrência do atraso nos pagamentos do Governo do RN e Prefeitura do Natal. Parte desse atraso remete a parcela do mês de janeiro de 2022, fruto de acordo intermediado na época com os prestadores.

Desde o início de dezembro que a Coopanest tenta, sem sucesso, uma solução junto as secretarias estadual e municipal de saúde. Em novembro, a pedido da cooperativa, foi realizada uma reunião com a participação do Ministério Público e dos reapresentastes do Poder Público para mostrar a gravidade da situação diante de tantos atrasos. Depois disso, não houve avanços.

No mês de dezembro a Cooperativa dos Anestesiologistas do RN encaminhou vários ofícios aos secretários de saúde do governo e da Prefeitura do Natal comunicando a suspensão dos atendimentos a partir do dia 15 de dezembro.

Diante da omissão do poder público em provocar o diálogo e sem à regularização dos honorários, as cirurgias eletivas contratadas pelo SUS no Rio Grande do Norte deixarão de ser realizadas nesta quinta-feira nos hospitais e clínicas. Por mês, a Coopanest realiza 5.200 procedimentos mensais para o Sistema Único de Saúde.

De acordo com a divisão de responsabilidades, o governo federal é responsável por 23%do repasse, governo estadual 46% e municipal 31%.

Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF/Ilustração
Com informações do Novo Notícias

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Estado de saúde de Pelé melhora

Estado de saúde de Pelé melhora, mas ex-jogador permanece internado

Ex-jogador está consciente e com sinais vitais estáveis

O boletim médico divulgado no início da tarde de hoje (12) pelo Hospital Albert Einstein informou que o ex-jogador de futebol Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, continua apresentando melhora de seu estado clínico, especialmente da infecção respiratória.

Pelé está consciente e com sinais vitais estáveis. No entanto, diz o hospital, ele segue internado em quarto comum, ainda sem previsão de alta.

Kely Nascimento, uma das filhas de Pelé, chegou ao Brasil e foi visitá-lo no hospital hoje cedo. Em suas redes sociais, ela postou duas fotos do quarto onde Pelé está internado. Em uma delas, ela postou uma foto segurando as mãos de Pelé ao lado da palavra “Cheguei”. Em outra, ela escreveu o texto “Gratidão por café e por trabalho remoto”.

Pelé foi internado no Hospital Israelita Albert Einstein no dia 29 de novembro para uma reavaliação da terapia quimioterápica do tumor de cólon, identificado em setembro de 2021.

A retirada do tumor ocorreu em 4 de setembro de 2021. Desde então, Pelé é submetido a um tratamento de quimioterapia, com idas regulares ao hospital.

Do hospital, Pelé tem acompanhado e postado mensagens sobre a Copa do Mundo no Catar. Logo após a eliminação do Brasil para a Croácia, por exemplo, o ex-jogador postou uma mensagem de apoio a Neymar. “Infelizmente, o dia não é o mais feliz para nós, mas você sempre será a fonte de inspiração que muitos almejam se tornar. Eu aprendi que, quanto mais o tempo passa, mais o nosso legado cresce. Meu recorde foi estabelecido há quase 50 anos e ninguém tinha conseguido se aproximar dele até agora. Você chegou lá, garoto. Isso valoriza a grandeza da sua conquista”, escreveu.

Foto: Ricardo Stuckert/CBF
Com informações da Agência Brasil

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Hospital Walfredo Gurgel procura familiares de paciente vítima de atropelamento

Hospital Walfredo Gurgel procura familiares de paciente vítima de atropelamento

Qualquer informação que possa levar à identificação de pessoas conhecidas ou familiares do paciente devem ser repassadas ao Serviço Social do HMWG

O Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG) está à procura de familiares de uma paciente, de aproximadamente 34 anos, socorrida pelo Corpo de Bombeiros. Ela deu entrada na unidade hospitalar às 16:32 do dia 09/12/2022 vítima de atropelamento. Segundo o hospital, a mulher tem aproximadamente 50 kg, estatura 1,55,cor negra, olhos castanhos claros, cabelos pretos pintado de tintura avermelhada.

Ainda de acordo com o Hospital Walfredo Gurgel, a vítima foi socorrida na BR 101 em frente ao centro administrativo, e não portava documento de identificação.

O hospital afirma que qualquer informação que possa levar à identificação de pessoas conhecidas ou familiares do paciente devem ser repassadas ao Serviço Social do HMWG, por meio dos telefones 3232-7505/7533. O setor funciona de domingo a domingo em plantões de 24h.

Foto: Reprodução/Facebook

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Natal inicia aplicação da quinta dose da vacina contra a covid-19 para idosos a partir de 60 anos

Natal inicia aplicação da quinta dose da vacina contra a covid-19 para idosos a partir de 60 anos

Prefeitura anunciou início da vacinação nesta sexta-feira (9)

Os idosos a partir de 60 anos que moram em Natal já podem se vacinar com a quinta dose contra a covid-19. O anúncio foi feito pela Prefeitura da capital. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS Natal), a aplicação da terceira dose de reforço (D5) contra a covid-19 nos idosos a partir de 60 anos está disponível em todos os pontos extras e nas unidades básicas de saúde desde que haja intervalo de quatro meses da dose anterior (D4).

A vacinação teve início nesta sexta-feira (9.dez.2022). O município estima que 55 mil idosos estejam aptos para receber o imunizante, quantitativo desse público-alvo que recebeu a D4 há quatro meses. A população pode buscar ainda seis unidades de saúde, em horário estendido, durante os dias úteis da semana: Pajuçara, Nova Natal, São João e Felipe Camarão II (esta última terça, quarta e quinta) até 19h; Nova Descoberta e Vale Dourado até 18h.

A SMS Natal alerta que nesta sexta-feira (9), em decorrência da participação da seleção brasileira na Copa do Mundo, o horário de expediente será alterado, seguindo o Decreto nº 12.682, de 22 de novembro de 2022. As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) funcionam das 07h às 10h; já os pontos extras de vacinação da Feirinha da Árvore de Mirassol, dos Shoppings Midway Mall, Via Direta e Partage Norte Shopping funcionarão das 16h às 20h.

Foto: Alex Régis/Secom

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Síndromes respiratórias graves aumentam no RN e em mais 22 estados

Síndromes respiratórias graves aumentam no RN e em mais 22 estados

Três em cada quatro casos estão associados à covid-19

As síndromes respiratórias agudas graves (SRAG) apresentam tendência de crescimento em 23 unidades da federação, alerta o Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Entre os casos virais dessas hospitalizações, três em cada quatro estão associados à covid-19.

O boletim divulgado hoje atualiza o cenário nacional, com dados referentes à semana de 27 de novembro a 3 de dezembro, e aponta que o crescimento da SRAG se destaca na população adulta e, principalmente, entre os maiores de 60 anos. Os estados com alta nas internações nas últimas seis semanas são de todas as regiões do país, mas as quatro exceções, onde há estabilidade na tendência da SRAG, são todas da Região Norte: Acre, Amapá Amazonas e Pará.

Já os estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, que estão entre os que foram afetados primeiro pela onda atual de infecções, apresentam um cenário de diminuição do ritmo de crescimento e formação de um patamar estável.

A covid-19 foi responsável por 76,7% dos casos de SRAG do país nas últimas quatro semana, segundo avaliação que considerada apenas os casos em que foram detectados vírus respiratórios. Na análise dos óbitos por SRAG, a prevalência da covid-19 chega a 94%.

A tendência de alta no início do mês de dezembro faz com que o coordenador do Infogripe, Marcelo Gomes, chame a atenção para as medidas de prevenção, especialmente porque o período de festas de fim de ano aumenta a exposição ao coronavírus.

Além da vacinação em dia, incluindo as doses de reforço, Gomes pede que a população use máscaras de proteção seguras, como as PFF2, em ambientes de maior exposição.

Foto: Myke Sena/MS
Com informações da Agência Brasil

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Sesap-RN distribui vacinas para terceira dose de reforço contra covid-19 em idosos do RN

Sesap-RN distribui vacinas para terceira dose de reforço contra covid-19 em idosos do RN

Ação pactuada junto aos municípios prevê utilização de 59 mil doses

A Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) e as gestões municipais pactuaram nesta quarta-feira (7) a ampliação da campanha de vacinação contra a Covid-19 no Rio Grande do Norte. Serão distribuídas 59.100 doses da vacina Pfizer para aplicação da terceira dose de reforço para idosos acima de 60 anos. A vacinação deve começar a partir da próxima sexta-feira (9).

A decisão foi tomada pela Sesap e pelos municípios na terça-feira (6) a partir do atual cenário epidemiológico da Covid-19 no estado, a possível sazonalidade da doença e outros fatores.

Em nota técnica, a Sesap orienta que os municípios devem retirar as doses nas Unidades Regionais de Saúde Pública – e os municípios da Região Metropolitana de Natal na sede da Unicat – a partir desta quinta-feira (8) para que iniciem a vacinação a partir da sexta-feira, dia 9. No documento constam outros detalhes, bem como o quantitativo de doses para cada município.

Foto: Myke Sena/MS

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Ministério da Saúde anuncia incorporação do Zolgensma ao SUS

Ministério da Saúde anuncia incorporação do Zolgensma ao SUS

Remédio é usado por crianças que têm atrofia muscular espinhal

O Ministério da Saúde anunciou a incorporação do remédio Zolgensma ao Sistema Único de Saúde (SUS). Ele é usado por crianças com até seis meses de idade. O anúncio ocorre cinco dias após a Comissão Nacional de Incorporação de Novas Tecnologias em Saúde (Conitec) se manifestar favoravelmente à distribuição, pela rede pública, do medicamento.

Utilizado no tratamento de crianças acometidas pela atrofia muscular espinhal (AME) do tipo 1, o remédio – também conhecido pelo nome científico onasemnogeno abeparvoveque – deverá estar disponível na rede pública em até 180 dias – prazo estipulado na portaria que o ministério publicou hoje (7), no Diário Oficial da União.

Segundo o Ministério da Saúde, o período de ajuste é necessário para que o governo possa elaborar um protocolo de orientação sobre o uso do produto, bem como negociar preço de aquisição e prazos de entrega com o laboratório fabricante, a Novartis.

No Twitter, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga destacou que o medicamento deverá ser aplicado exclusivamente em crianças de até seis meses de idade que estejam tratando os efeitos da atrofia muscular espinhal sem o emprego de ventilação invasiva por mais de 16 horas diárias. A prescrição segue o protocolo inicial estabelecido pelo ministério.

Queiroga também anunciou que, conforme estabelece a Lei 14.307, de março deste ano, o medicamento também deverá ser incluído no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar, obrigando os planos de saúde a também cobrirem o tratamento quando prescrito a seus clientes.

Os planos de saúde devem oferecer o tratamento aos seus beneficiários no prazo máximo de até 60 dias, como regulamenta a Lei nº 14.307, de março de 2022, fruto de uma medida provisória editada pelo governo [federal] e sancionada pelo presidente [da República] Jair Bolsonaro”, escreveu Queiroga.

A doença

A AME é uma doença rara, degenerativa, transmitida de pais para filhos e que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores (responsáveis pelos gestos voluntários vitais simples do corpo, como respirar, engolir e se mover).

Varia do tipo 0 (antes do nascimento) ao 4 (segunda ou terceira década de vida), dependendo do grau de comprometimento dos músculos e da idade em que surgem os primeiros sintomas.

Os principais sinais da doença incluem perda do controle e de forças musculares e incapacidade e/ou dificuldade de movimentos e locomoção; de engolir; de manter a cabeça ereta e de respirar.

Segundo o Ministério da Saúde, além da avaliação técnica da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia no SUS, a incorporação do Zolgensma ao SUS foi objeto de uma consulta pública que recebeu sugestões/contribuições de mais de 1,2 mil pessoas.

Além do Zolgensma, outros dois medicamentos que afetam o neurônio motor espinhal já estão incorporados ao SUS: o nusinersena e o risdiplam, ambos de uso contínuo.

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Com informações da Agência Brasil

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Prefeitura de Natal negocia salários atrasados e paralisação dos médicos é encerrada

Prefeitura de Natal negocia salários atrasados e paralisação dos médicos é encerrada

Retorno dos profissionais da saúde é imediato

Após 13 dias de Paralisação dos serviços médicos da Prefeitura do Natal, realizados pela Cooperativa Médica do RN – Coopmed- RN, foi selado um acordo com datas de pagamentos para os meses que estavam em aberto. O pagamento referente ao mês de julho, será realizado nesta sexta-feira (09) e o mês de agosto deverá ser quitado até o dia 10 de janeiro de 2023. Ainda de acordo com a Cooperativa Médica do RN, os demais meses teriam datas definidas a partir de fechamento do orçamento 2023.

Desta forma, a Coopmed definiu em Assembleia extraordinária, o retorno imediato das atividades.

A negociação realizada nesta quarta-feira (7), foi conduzida pela secretária de administração do município, Adamires França e contou com a participação da diretoria da Coopmed, representada por Dr. Victor Vinicius Ferreira, Dr. Luis Eduardo Barbalho, Dr. Álvaro Barros e a presença de mais de 70 médicos, que juntos, deliberaram o retorno imediato dos profissionais de saúde às suas atividades.

Foto: Divulgação
Com informações do Novo Notícias

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RN registra mais de mil casos de covid-19 em 24h; índice volta a ocorrer após 5 meses

RN registra mais de mil casos de covid-19 em 24h; índice volta a ocorrer após cinco meses

Desde 5 de julho deste ano o estado não registrava mil casos da doença em um dia

O Rio Grande do Norte registrou 1.051 novos casos de covid nas últimas 24h, segundo o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) nesta quarta-feira (7). Desde 5 de julho deste ano, há cinco meses, o estado não registrava mil casos da doença em um dia.

Atualmente o RN tem 2.218 casos suspeitos. Nas últimas 24h, um óbito foi registrado no município de Assú.

O aumento dos casos está sendo refletida também na rede de saúde pública potiguar. De 57 leitos críticos destinados a pacientes com a doença, apenas dez estão disponíveis. Leitos clínicos, de 58, apenas 12 estão disponíveis.

Quanto à vacinação, 95% da população está vacinada com a primeira dose (D1); 87% com a segunda dose (D2); 55% de vacinados com a primeira dose de reforço (D3) e apenas 23% com a segunda (D4).

Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado/Ilustração
Com informações do Novo Notícias

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Servidores da Saúde paralisam atendimentos e realizam manifestação em Natal

Servidores da Saúde paralisam atendimentos e realizam manifestação em Natal

Trabalhadores suspenderam serviços nesta quarta-feira (7) e cobram continuidade de negociação sobre pautas de greve que ocorrem no primeiro semestre de 2022

Servidores da Saúde de Natal iniciaram uma paralisação nos atendimentos em unidades básicas de saúde e hospitais da rede municipal, nesta quarta-feira (7). Segundo o sindicato que representa a categoria, o ato deve durar 24 horas.

Manifestantes montaram barracas em frente à Câmara Municipal de Natal e cobram a continuidade das negociações da prefeitura quanto a pautas discutidas na última greve da categoria.

Estamos aqui na Câmara, porque os vereadores estão discutindo a LOA (Lei Orçamentária Anual) de 2023 e nós queremos que eles garantam emendas para pagamentos de direitos como a insalubridade“, afirmou a diretora do sindicato, Érica Galvão.

De acordo com ela, a paralisação de 24 horas é um ato de advertência ao município.

A pauta da categoria engloba pontos como pagamento de insalubridade, mudanças de nível, quinquênio e piso da enfermagem.

Outra reclamação da categoria é relacionada à mesa de negociação criada após a greve realizada no primeiro semestre deste ano, que não estaria cumprindo seu papel.

As reuniões são constantemente adiadas e as negociações estão paradas“, disse a diretora.

O sindicato ainda reclama do fechamento da pediatria da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Pajuçara, na Zona Norte de Natal, casos de assédio moral e “precarização” dos serviços.

A paralisação se soma à falta de médicos no serviço de saúde municipal. Os médicos de cooperativa que estão com pagamentos atrasados seguem paralisados há duas semanas.

Embora o sindicato tenha falado que todos os serviços básicos foram suspensos, algumas unidades seguiam funcionando pela manhã. Caso da UBS São João, no bairro Tirol, onde a aplicação de vacinas e testagem para Covid-19 continuava acontecendo. No entanto, faltava médico no local.

Foto: Cedida
Com informações do G1 RN

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Pelé: Boletim médico aponta melhora progressiva do estado geral do ex-jogador

Pelé: Boletim médico aponta melhora progressiva do estado geral do ex-jogador

Pelé foi internado no Hospital Israelita Albert Einstein no dia 29 de novembro

O ex-jogador Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, segue evoluindo com melhora progressiva do estado geral, em especial da infecção respiratória, informou o boletim médico divulgada na tarde desta terça-feira (6). “Permanece em quarto comum, com sinais vitais estáveis, consciente e sem novas intercorrências”, informou o boletim.

Pelé foi internado no Hospital Israelita Albert Einstein no dia 29 de novembro para uma reavaliação da terapia quimioterápica do tumor de cólon, identificado em setembro de 2021.

A retirada do tumor ocorreu em 4 de setembro de 2021. Desde então, Pelé é submetido a um tratamento de quimioterapia, com idas regulares ao hospital.

O boletim médico desta terça-feira assinado pelos médicos Fabio Nasri, geriatra e endocrinologista; Rene Gansl, oncologista, e Miguel Cendoroglo Neto, diretor-superintendente Médico e Serviços Hospitalares do Hospital Israelita Albert Einstein.

Foto: Marcello Casal Jr (Agência Brasil)
Com informações da Agência Brasil

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Prefeitura de Natal já chega a cinco meses de atraso no pagamento dos salários dos médicos

Prefeitura de Natal já chega a cinco meses de atraso no pagamento dos salários dos médicos

Os serviços médicos da Cooperativa Médica do RN estão paralisados há 12 dias

A paralisação dos serviços médicos da Cooperativa Médica do RN (Coopmed-RN), junto a Prefeitura do Natal, completou 12 dias nesta terça-feira, e até agora não foi feito nenhuma sinalização da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para quitar os meses em aberto, segundo comunicado da instituição.

Após mais de uma semana sem se manifestar, a Prefeitura Municipal de Natal, no último dia 1° de dezembro iniciou as negociações, mas não apresentou soluções, até o presente momento, que atendessem as exigências mínimas dos médicos, como um calendário de pagamento dos cinco meses em aberto dos seus honorários, que correspondem ao período entre julho e novembro deste ano.

Desta forma, as Unidades de Pronto Atendimento (UPA), o Hospital Municipal de Natal, Hospital dos Pescadores, bem como as cirurgias da Alta/Média Complexidade do Hospital Rio Grande, Hospital do Coração, Clínica Dr. Paulo Gurgel, Hospital Memorial, Hospital Varela Santiago e da Liga Contra Câncer seguem com seus atendimentos prejudicados. Além dos Hospitais, a paralisação atinge 39 ambulatórios das Unidades Básicas de Saúde que estão sem médicos.

O NOVO procurou a Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS), mas nenhuma resposta foi obtida até o fechamento desta matéria.

Foto: Ilustração/POR DENTRO DO RN/Arquivo
Com informações do Novo Notícias

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Pelé tem boa resposta ao tratamento contra infecção respiratória

Pelé tem boa resposta ao tratamento contra infecção respiratória

Ex-jogador permanece internado em São Paulo

O ex-jogador Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, tem tido boa resposta aos cuidados na infecção respiratória, “não apresentando nenhuma piora no quadro nas últimas 24 horas”, informou o boletim médico divulgado na tarde deste sábado (3).

O Rei do Futebol foi internado no Hospital Israelita Albert Einstein na terça-feira (29) para uma reavaliação da terapia quimioterápica do tumor de cólon, identificado em setembro de 2021.

A retirada do tumor ocorreu em 4 de setembro de 2021. Desde então, Pelé é submetido a um tratamento de quimioterapia, com idas regulares ao hospital.

O boletim médico deste sábado foi assinado pelos médicos Fabio Nasri, geriatra e endocrinologista, Rene Gansl, oncologista e Miguel Cendoroglo Neto, ambos do Hospital Israelita Albert Einstein e também pelo Diretor-Superintendente Médico e Serviços Hospitalares do Hospital Israelita Albert Einstein.

Em sua conta no Instagram, Pelé disse estar fazendo seu tratamento “como sempre”. “Meus amigos, eu quero manter todos tranquilos e com o pensamento positivo. Estou forte, com muita esperança e sigo meu tratamento como sempre. Quero agradecer a toda equipe médica e de enfermagem, por todo zelo que tenho recebido“, escreveu o ex-jogador de 82 anos. “Eu tenho muita fé em Deus e cada mensagem de amor que recebo de vocês, vindas mundo inteiro, me mantém cheio de energias. E assistir o Brasil na Copa do Mundo também!

Apoio

Nas redes sociais, diversas personalidades têm manifestado apoio ao ex-jogador. Um deles, o jogador de futebol Kylian Mbappé, da seleção de futebol da França . “Pray for the King [Ore pelo rei]“, escreveu Mbappé no Twitter. A postagem recebeu milhares de curtidas.

Força, Rei Pelé! Orando e torcendo pela sua recuperação!“, publicou o atacante do Brasil, Rodrygo Goes.

O Twitter do time do Santos, onde Pelé jogou e brilhou, publicou a mensagem “É o mundo inteiro desejando melhoras e junto contigo, Rei Pelé!

A Fifa também fez uma homenagem durante a Copa do Mundo, com drones iluminando o céu com a mensagem “Pelé, fique bem logo” e após terem representando a imagem de uma camisa com o número 10. O vídeo foi postado na página oficial da entidade no Twitter.

A internação de Pelé é um dos assuntos mais comentados no Twitter tendo, no final da tarde deste sábado, mais de 243 mil menções.

Foto: Ricardo Saibun/Santos FC/Divulgação/Direitos Reservados
Com informações da Agência Brasil

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Mortes cresceram quase 17% no Brasil em 2021 com a covid-19

Mortes cresceram quase 17% no Brasil em 2021 com a covid-19

É o que revela pesquisa Síntese de Indicadores Sociais

O número de mortes no Brasil saltou 16,9% com a pandemia de covid-19 em 2021. O percentual foi maior que em 2020, quando houve um aumento de 15,3%. Nos dez anos antes da pandemia, a alta média anual de óbitos no Brasil foi de 1,1%.

Somente em 2021, mais de 420 mil brasileiros morreram em decorrência da doença, o dobro de 2020. Os dados fazem parte da Síntese de Indicadores Sociais (SIS): uma análise das condições de vida da população brasileira 2022, divulgada hoje (2), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2020 e 2021, o Brasil teve 22,3 milhões de casos de covid-19 e mais de 600 mil óbitos causados pela doença. Foram 7,7 milhões de casos e aproximadamente 200 mil mortes em 2020 e 14,6 milhões de casos e 420 mil mortes em 2021.

Segundo a publicação, a análise da mortalidade causada pela pandemia mostrou expansão de 102,3% nos óbitos entre 2020 e 2021. A maioria das mortes ocorreu entre homens, alcançando 57,2% em 2020 e 55,5% em 2021. No segundo ano da pandemia houve uma alta de 105,2% nos óbitos entre as mulheres.

Cor da pele

Os grupos mais acometidos em 2020 pela covid, de acordo com a SIS, foram homens pretos ou pardos (27,5%) e os homens brancos (27,2%), seguidos das mulheres brancas (21,5%) e mulheres pretas ou pardas (19,6%). Em 2021, essa distribuição foi alterada: homens brancos foram maioria (30,8%), seguidos das mulheres brancas (25,3%), homens pretos ou pardos (22,8%) e mulheres pretas ou pardas (17,8%).

Os dados mostram, ainda, os impactos da vacinação. A incidência da covid começou a diminuir a partir de meados de junho de 2021, quando a vacinação com a primeira dose atingiu 30,4% da população. A taxa de incidência apresentou tendência a queda, registrando 240,3 por 100 mil. Esse nível de vacinação também contribuiu para desacelerar a trajetória da taxa de mortalidade.

Em termos regionais, a publicação mostra que houve diferenças tanto em termos de cobertura populacional das políticas municipais, quanto em termos de número de casos, internações e óbitos relacionados à covid. Na região Sudeste, por exemplo, 90,7% da população, viviam em municípios onde o número de leitos foi ampliado para atender à demanda por internação por covid. Já na região Nordeste, esse percentual cai para 81,6%.

Menos leitos

De acordo com a SIS, o número de leitos de internação no Sistema Único de Saúde (SUS) por mil habitantes caiu de 2010 a 2021, passando de 1,73 leito SUS (Sistema Único de Saúde) em 2010 para 1,47 em 2021. O menor valor foi observado em 2019: 1,42 leito. Já a taxa de leitos não-SUS por mil beneficiários de planos de saúde era de 8,93 em 2010 e foi para 4,86 leitos em 2021. “Cabe avaliar como se comportaram indicadores vinculados ao tamanho da população, pois a disponibilidade de infraestrutura e equipamentos pode estar aquém do crescimento populacional”, diz a Síntese.

A SIS reúne indicadores que ajudam em um conhecimento amplo da realidade social do Brasil. A publicação utiliza dados de estudos do IBGE, como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) e a Pesquisa de Informações Básicas Municipais, além de dados de fontes externas como o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), e informações de organismos internacionais como a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Foto: Arquivo/Tomaz Silva/Agência Brasil
Com informações da Agência Brasil

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IBGE aponta que após dois anos de pandemia, um em cada quatro jovens não estuda

IBGE aponta que após dois anos de pandemia, um em cada quatro jovens não estuda

Nível de ocupação no Brasil subiu de 51% em 2020 para 52,1% em 2021

Após dois anos de pandemia, em 2021, um em cada quatro jovens brasileiros de 15 a 29 anos, o equivalente a 25,8%, não estudava, nem estava ocupado. Mais da metade – 62,5% – é mulher. Os dados fazem parte da Síntese de Indicadores Sociais (SIS): uma análise das condições de vida da população brasileira 2022, divulgada hoje (2), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a publicação, por conta da falta de experiência, os jovens são os que enfrentam maior dificuldade tanto para ingressar quanto para permanecer no mercado de trabalho. Eles representam o grupo mais vulnerável aos períodos de crise econômica, especialmente os menos qualificados.

Em 2021, dos 12,7 milhões de jovens de 15 a 29 anos que não estudavam nem estavam ocupados no Brasil, as mulheres de cor ou raça preta ou parda representavam 5,3 milhões desses jovens (41,9%), enquanto as brancas formavam menos da metade desse montante: 2,6 milhões (20,5%), totalizando 7,9 milhões de mulheres ou 62,5% dos jovens que não estudavam nem estavam ocupados. Entre os 4,7 milhões de jovens restantes nessa situação, três milhões eram homens pretos ou pardos (24,3%), conforme classificação do IBGE, e 1,6 milhão de brancos (12,5%).

A pesquisa indicou que a pandemia não alterou a composição desse indicador por raça ou sexo. A SIS mostra que distintos papéis de gênero na sociedade influenciam a razão pela qual os jovens e as jovens se encontram na situação de não estudar nem estar ocupado. Os homens tendem a estar nessa situação mais frequentemente como desocupados, ou seja, em busca de ocupação e disponíveis para trabalhar, já as mulheres como fora da força de trabalho.

Crianças

Diversos fatores são responsáveis pelas mulheres que não estudavam nem estavam ocupadas estarem em maior proporção fora da força de trabalho, entre eles, destaca-se responsabilidades com o cuidado de crianças, conforme a publicação. Por sua vez, problemas de saúde e outros motivos prevalecem entre os homens que não estudavam nem estavam ocupados fora da força de trabalho.

As mulheres, em sua maioria, estavam fora da força de trabalho. Elas não eram desocupadas, elas não estavam procurando emprego e disponíveis para trabalhar como é o caso da maioria dos homens”, afirmou a pesquisadora do IBGE Betina Fresneda.

Essa situação é ratificada com a investigação dos motivos pelos quais as mulheres estão nessa situação e, como o principal motivo, figuram cuidados e afazeres domésticos, assim como em outros países que investigam esses motivos”, acrescentou.

Esse índice reduziu em 2021 em relação a 2020, quando 28% dos jovens não estavam estudando, nem trabalhando. Em 2020, entre os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil foi o terceiro maior percentual de jovens adultos que não estudavam nem estavam ocupados, ficando atrás apenas da África do Sul e da Colômbia.

Nível de ocupação

Consideradas todas as faixas etárias a partir dos 14 anos, o nível de ocupação no Brasil subiu de 51% em 2020 para 52,1% em 2021, mas ainda está bem abaixo de 2019, 56,4%. São considerados nesse indicador tanto aqueles que possuem um vínculo empregatício, quanto os empregados sem carteira e os trabalhadores por conta própria.

O estudo mostra, ainda, que, em 2021, aumentou a diferença de ocupação entre homens e mulheres. Mesmo situados em patamar mais baixo, o nível e a ocupação das mulheres foram mais reduzidos em 2020 e cresceram menos em 2021, ampliando a distância entre os sexos.

Em 2019, antes da pandemia, 66,8% dos homens e 46,7% das mulheres com mais de 14 anos estavam ocupados. Em 2021, o nível de ocupação dos homens caiu 3,7 pontos percentuais (pp) para 63,1%, enquanto o nível de ocupação das mulheres recuou 4,8 pp para 41,9%.

Em relação a raça, a população ocupada preta ou parda é 19% superior à população branca. No entanto, há diferenciação significativa em relação ao vínculo empregatício – a informalidade é maior entre pessoas pretas e pardas – e a remuneração.

Em 2021, o aumento das ocupações informais foi de 1,6 pp para as pessoas de cor ou raça preta ou parda e 0,9 pp para pessoas de cor ou raça branca. Em relação ao rendimento, a diferença total é de 69,4% entre pretos e pardos e brancos.

A SIS reúne indicadores que ajudam em um conhecimento amplo da realidade social do Brasil. A publicação utiliza dados de pesquisas do IBGE como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) e a Pesquisa de Informações Básicas Municipais, além de dados de fontes externas como o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), e informações de organismos internacionais como a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Foto: Elisa Elsie/Ilustração
Com informações da Agência Brasil

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RN registra quase mil casos de covid-19 em um dia e procura por vacinação aumenta em 300% no estado

RN registra quase mil casos de covid-19 em um dia e procura por vacinação aumenta em 300% no estado

Crescimento foi sobretudo na segunda quinzena de novembro. Números de casos tem aumentado nos últimos dias em comparação com média anterior

O Rio Grande do Norte registrou 997 casos confirmados de covid-19 nas últimas 24 horas. O dado foi publicado no boletim epidemiológico da doença nesta sexta-feira (2) pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).

Nos dias anteriores, os números também foram altos no estado. Na quinta, foram confirmados 816 casos e na quarta, 901.

Houve um aumento principalmente no comparativo com os meses anteriores. Para se ter ideia, no último boletim de outubro, no dia 31 daquele mês, apenas um caso foi registrado. No último dia de setembro foram 16.

O boletim indicou ainda que uma morte aconteceu pela doença nas últimas 24 horas, no município de Água Nova. O estado chegou a 8,5 mil mortes pela doença desde o início da pandemia, em março de 2020.

Neste ultimo mês de novembro, a Secretaria de Saúde informou também que houve um aumento de 300% na procura pelas vacinas contra a Covid. A busca foi registrada pela plataforma RN+ Vacina, que monitora a imunização em tempo real no estado.

Segundo a plataforma, de 2 a 30 de novembro foram registradas a aplicação de 84.880 doses de vacina contra a Covid, sendo 18.071 na primeira quinzena e 66.809 na segunda quinzena, o que representa um aumento de 369,7% na média.

Vacinação maior na Região Metropolitana

A coordenadora de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), Kelly Lima, explica que o aumento foi registrado principalmente na Região Metropolitana.

Ela diz, no entanto, que em todos os municípios foi observado aumento da procura pela terceira e quarta dose, que já está liberada para todas as pessoas acima de 18 anos.

A Sesap comemora o número de doses aplicadas nos últimos dias contra a Covid no RN, o que pode ser consequência de algumas estratégias de vacinação fora das unidades de saúde, facilitando o acesso da população“, disse.

Taxa de imunizados

O RN está atualmente com 85% da população em geral vacinada com as duas doses (D1 e D2) ou dose única, o que se considera como esquema completo.

Em relação às faixas etárias, os maiores de 60 anos estão 100% com esquema completo, sendo que para este público estão disponíveis duas doses de reforço, além da terceira dose de reforço para os maiores de 80 anos.

A faixa etária de 18 a 59 anos tem 85% do público-alvo com a campanha de vacinação completa e devem ir aos postos para receber duas doses de reforço. Entre os adolescentes de 12 a 17 anos, 73% estão com o esquema completo, porém apenas 13% foram receber o reforço disponível.

Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde
Com informações do G1 RN

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Secretaria de Saúde do RN inicia mutirão de cirurgias vasculares para atender mais de 250 pacientes que estão na fila

Secretaria de Saúde do RN inicia mutirão de cirurgias vasculares para atender mais de 250 pacientes que estão na fila

Procedimentos começaram a ser feitos nesta quinta em Mossoró e intenção é zerar fila até fevereiro. Investimento é de R$ 6 milhões

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) iniciou o mutirão de cirurgias vasculares de pacientes que estão aguardando o procedimento no Rio Grande do Norte – há relatos de pessoas que aguardam há cerca de três meses.

O anúncio do mutirão para zerar a fila havia sido feito no mês de novembro e o prazo dado para o início era nesta quinta (1º).

De acordo com a pasta, dois pacientes já foram operados no Hospital Wilson Rosado, em Mossoró nesta quinta. Eles passaram por arteriografia e angioplastia vascular periférica.

A Sesap informou ainda que quatro pacientes foram preparados nesta quinta para cirurgia e cinco pacientes iniciaram a fase de pré-operatório. Outros pacientes, no entanto, seguem na fila sem previsão (veja relatos mais abaixo).

Ao todo, o estado possui 253 pacientes no aguardo para cirurgia vascular, sendo que 122 deles foram inseridos no sistema Regula Vascular.

A ideia da Sesap é, em até três meses, zerar a fila, realizando a cirurgia em todos os pacientes.

Investimento

Para realizar o mutirão e zerar a fila, a Sesap fechou parceria com três hospitais privados – em Natal e Mossoró -, que passaram a complementar os procedimentos antes realizados nos hospitais públicos Central Coronel Pedro Germano (Hospital da PM) e Hospital Dr. José Pedro Bezerra (o Santa Catarina) – ambos na capital potiguar.

O Hospital Rio Grande atenderá os pacientes na capital, enquanto o Wilson Rosado e o São Luiz prestarão o serviço em Mossoró pelos próximos meses.

O investimento nesse mutirão, de acordo com a Sesap, será de R$ 6 milhões.

A secretária-adjunta da Saúde Lyane Ramalho explicou que o número de pessoas que necessitam do procedimento aumentou por conta da pandemia da Covid.

Devido à pandemia, aumentou o número de pessoas em todo o Rio Grande do Norte, no país e no mundo com consequências de doenças como a diabetes que necessitam de procedimentos cirúrgicos vasculares. A parceria com os hospitais e também a aceleração das cirurgias em nossos hospitais próprios dará agilidade para garantir as cirurgias de todos os pacientes que aguardam hoje“, disse.

É um procedimento lento pois todos os pacientes são avaliados, internados e cada caso é único, devido a cirurgia necessitar de exames pré-operatórios complexos. No entanto, estamos em força-tarefa para agilizar“, ressalta Lyane.

Pacientes aguardam procedimento há meses

Alguns pacientes do Rio Grande do Norte aguardam pelos procedimentos cirúrgicos há meses. Um desses casos é o de Maria Daguia, que está internada no Hospital João Machado, em Natal, há cerca de um mês e meio.

A filha dela, Pauliana Alves, precisou parar de trabalhar para acompanhar a internação da mãe.

A gente só está vendo piora no caso dela. Os médicos disseram que não tem previsão dessa angioplastia. Ela sofre de muitas dores constantemente. Ontem mesmo se agravou, que ela não está conseguindo evacuar, colocaram uma sonda nela. E a gente sofre junto, como família. A gente passando por tudo isso um mês e meio e eu só vejo minha mãe indo embora sem eu poder fazer nada“, lamentou a doméstica Pauliana Alves.

Lidalva Araújo, de 61 anos, também sofre com a demora. Com uma má circulação no pé, ela está internada há quase 90 dias também no aguardo por um procedimento.

Vai fazer três meses amanhã [sexta-feira] que a minha mãe espera pela angioplastia. Estava internada no Hospital São Camilo, em São Gonçalo do Amarante. Durante esse período que a gente vem passando, só conseguimos com a Sesap marcar uma consulta para ela no HUOL [Hospital Universitário Onofre Lopes] no dia 29. A gente veio pra uma consulta e chegando aqui o médico viu que o caso dela já está bastante grave, pediu a internação“, disse a filha, Alaíde Araújo Pereira.

Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF/Ilustração
Com informações do G1 RN

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Pelé agradece mensagens de apoio recebidas após internação

Pelé agradece mensagens de apoio recebidas após internação

Rei do Futebol está no Hospital Israelita Albert Einstein

Um dia após ser internado no Hospital Israelita Albert Einstein para reavaliação do tratamento quimioterápico do tumor de cólon, Pelé agradeceu, na noite desta quinta-feira (2) através de uma postagem em seu perfil em uma rede social, as mensagens de apoio que tem recebido.

Amigos, estou no hospital fazendo minha visita mensal. É sempre bom receber mensagens positivas como essa. Obrigado ao Catar por essa homenagem, e a todos que me enviam boas energias”, disse o Rei do Futebol em referência a uma mensagem de melhoras que foi projetada em um prédio no Catar, país que sedia a atual edição da Copa do Mundo de futebol.

Também nesta quinta-feira o técnico da seleção brasileira, Tite, expressou o seu desejo de que Pelé, de 82 anos, se recupere logo: “Nós todos queremos desejar muita saúde ao Pelé. Nosso representante maior extraterrestre, que é terrestre”.

Segundo boletim médico divulgado pelo Albert Einstein na última quinta (30), Pelé passou por exames que constataram que ele está em pleno controle das funções vitais e condição clínica estável. Assim, o Rei do Futebol foi levado a um quarto comum onde permanece em observação.

A nota médica é assinada pelo geriatra e endocrinologista Fabio Nasri, pelo oncologistas Rene Gansi e pelo doutor Miguel Cendoroglo, diretor-superintendente do Albert Esintein.

Foto: Reprodução/Redes Sociais
Com informações da Agência Brasil

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Dia Mundial de Luta contra a Aids conscientização para prevenção e tratamento

Dia Mundial de Luta contra a Aids: conscientização para prevenção e tratamento

Data é marcada pela união de pacientes e profissionais da saúde para informar a sociedade contra o preconceito e mitos que envolvem o HIV e a AIDS

Desde 1988, após determinação da Organização Mundial da Saúde, o dia 1º de dezembro é considerado o Dia Mundial de Luta contra a Aids. A data representa a mobilização de gerações de pacientes e profissionais de saúde para a conscientização sobre a doença e seus métodos de prevenção e tratamento, com o intuito de reduzir o preconceito sobre o quadro clínico.

Apesar do conhecimento sobre o HIV ter evoluído significativamente nos últimos anos, a imagem que muitos ainda carregam é a do vírus relacionado à promiscuidade, ao castigo e à debilidade física. Há muito que ser feito para a desconstrução da visão social sobre alguém soropositivo.

Embora tenha diminuído nas últimas décadas, infelizmente, o preconceito ainda está presente e , por causa dele, pessoas infectadas pelo HIV podem demorar a procurar o serviço de saúde por medo de discriminação. Isso pode levar a diagnósticos tardios que, sem tratamento adequado, podem se manifestar em estágios avançados da AIDS, com risco de morte e sequelas graves”, afirma o médico infectologista e docente do IDOMED, Íris Ricardo Rossin.

Hoje, a AIDS tem tratamento com medicamentos antirretrovirais que garantem aos pacientes uma qualidade de vida e, no Brasil, eles estão disponíveis de forma gratuita pelo SUS. Além disso, os indivíduos que passaram por alguma situação de risco de contaminação também podem procurar atendimento médico na rede pública e serem orientados a usar medicações profiláticas contra a transmissão do HIV, seja em situações de exposição imediata (profilaxia pós exposição – PEP) ou com comportamentos de risco aumentado para a transmissão (profilaxia pré exposição – PrEP).

O infectologista frisa que ser portador do vírus HIV não significa que a pessoa tenha AIDS. A síndrome representa o estágio extremo da imunodeficiência provocada pelo vírus e só aparece em pessoas infectadas que não foram tratadas adequadamente. O diagnóstico se faz quando um indivíduo tem o teste anti-HIV positivo em uma amostra de sangue e apresenta sinais e sintomas de imunossupressão, com infecções graves e, na maioria das vezes, com manifestações não comuns. “Podem ocorrer pneumonias por fungos como a pneumocistose, lesões cerebrais por toxoplasmose e até mesmo meningite por tuberculose”, completa o especialista Íris Ricardo Rossin.

O HIV é o causador da AIDS e se conseguirmos evitar a transmissão do vírus por uma relação sexual desprotegida, pelo contato com sangue contaminado ou da mãe para o bebê durante a gestação, parto ou aleitamento, não ocorrerá a doença”, informa Íris. “As medidas de prevenção envolvem um conjunto de abordagens, desde questões relativas ao comportamento e educação sexual, como o uso de métodos preservativos de barreira (ex. camisinha masculina ou feminina), até testes no Pré Natal e em campanhas de testagem, além do tratamento precoce dos indivíduos contaminados pelo vírus”, diz o médico.

Por fim, o Dr. Íris completa que o combate contra a infecção pelo HIV e as abordagens terapêuticas eficazes e precoces devem fazer parte do cotidiano da sociedade. “O estabelecimento de uma data de referência para esta mobilização trouxe muita visibilidade para esta luta, que deve ser de todos os seres humanos”.

Apoio e acompanhamento psicológico

Mesmo que existam recursos para garantir uma vida segura e saudável para o paciente e para aqueles que venham a se relacionar com ele, a falta de informação costuma atrapalhar os relacionamentos interpessoais. O psicólogo clínico e docente da Estácio, Renato Cezar Silvério Júnior, comenta que a pessoa diagnosticada, geralmente, sente-se desamparada, desde a notícia dada por uma equipe de saúde até a angústia de não saber como abordar o assunto com a família.

Por mais que informações genéricas possam ajudar no tratamento, é preciso que o paciente se adapte às demandas de seu corpo e de sua história pessoal, e é neste ponto que o acompanhamento psicológico mais tem a contribuir”, relata. “Por meio dele, o paciente pode entender seus desafios e construir potencialidades, porque o equilíbrio emocional, o acesso a informações e o apoio de pessoas afetivamente importantes está diretamente conectado a um tratamento de sucesso”, declara o profissional de psicologia.

Foto: Divulgação

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RN registra aumento de mais de 800% de casos de dengue em 2022

RN registra aumento de mais de 800% de casos de dengue em 2022

Número de óbitos por dengue e chikungunya também subiu no estado

O Rio Grande do Norte teve um aumento nos casos de dengue, chikungunya e zika neste ano de 2022. Os dados registrados até o dia 22 de outubro, data do último boletim das arboviroses da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), são superiores a todo o ano de 2021.

Os casos confirmados de dengue, por exemplo, subiram 830% em comparação com o ano passado. Neste ano, foram confirmados 11.330 casos enquanto em 2021 esse número foi de 1.218. O número de mortes também cresceu: de 1 para 19.

Em maio deste ano, o RN decretou situação de emergência no estado por conta dos casos elevados de arboviroses. Em agosto, a Sesap chegou a anunciar o fim da epidemia, mas recuou e manteve a situação crítica do quadro no estado.

A pasta, inclusive, fez um novo alerta à população diante da chegada do período epidêmico das arboviroses, compreendido entre novembro e maio, quando as altas temperaturas, combinadas às chuvas aceleram a reprodução do mosquito transmissor, aumentando a disseminação dessas doenças.

Todos devemos ser vigilantes, para que consigamos combater o mosquito nos nossos quintais, residências, ruas e bairros. É possível evitar a proliferação do Aedes Aegypti por meio de medidas simples, como armazenar o lixo de forma adequada, manter as caixas d´água sempre tampadas e observar se há vasos e pratos de plantas que acumulam água parada, por exemplo”, disse a responsável técnica do Programa Estadual de Controle das Arboviroses, Sílvia Dinara.
A pasta informou que está atuando recentemente na cidade de Antônio Martins pra diminuir o número de casos no município.

Chikungunya também aumenta

Os casos de chikungunya subiram de 1.679 em 2021 para 4.205 até o dia 22 de outubro deste ano no Rio Grande do Norte, segundo a Sesap.

No ano passado, o estado não havia registrado nenhuma morte pela doença. Neste ano, três foram confirmadas.

De acordo com a Sesap, esses são dados confirmados da doença – excluindo os prováveis e os descartados.

RN tem 7 cidades entre as 10 com mais casos prováveis de zika, diz MS

O Rio Grande do Norte tem sete entre as 10 cidades com mais casos prováveis de zika vírus em todo o Brasil. É o que aponta o boletim epidemiológico de arboviroses do Ministério da Saúde (MS). Os dados foram atualizados até o dia 12 de novembro.

Ao todo, o MS considera que o estado tenha 3.843 casos prováveis. A Sesap, no entanto, aponta que esse número não representa o de casos confirmados, que, segundo a pasta, até o dia 22 de outubro, é de 609 casos. O número de casos prováveis, segundo a Sesap, é de 4.059.

Considerando o número de casos confirmados, ele também aumentou em comparação a 2021, quando foram registrados pela Sesap 202 casos.

Apesar dos números da pasta estadual, o Ministério da Saúde usa como base os dados de casos prováveis e considera que o RN tem sete entre as 10 cidades com mais casos de zika no Brasil. As cidades são:

  1. União dos Palmares (AL) – 377 casos
  2. Parnamirim (RN) – 289 casos
  3. Macaíba (RN) – 278
  4. Natal (RN) – 259
  5. Extremoz (RN) – 246
  6. Macajuba (BA) – 233
  7. Baía Formosa (RN) – 208
  8. Arez (RN) – 195
  9. Parazinho (RN) – 186
  10. Sobral (CE) – 181

Prevenção

Diante da chegada de um novo período epidêmico, a Sesap dá dicas para que não haja a proliferação do Aedes Aegypti causador da dengue, chikungnya e zika vírus.

  • Mantenham os quintais livres de possíveis criadouros do mosquito;
  • Esfreguem com bucha as vasilhas ou reservatórios de água de seus animais;
  • Não coloquem lixo em terrenos baldios;
  • Mantenham as caixas d´água sempre tampadas;
  • Observem vasos e pratos de plantas que acumulam água parada;
  • Observem locais que possam acumular água parada como: bandeja de bebedouros e de geladeiras, ralos, pias e vasos sanitários sem uso;
  • Recebam a visita do agente de endemias, aproveitando a oportunidade para tirar possíveis dúvidas;
  • Mantenham em local coberto, pneus inservíveis e outros objetos que possam acumular água.

Foto: Agência Brasília/Visual Hunt/Ilustração
Com informações do G1 RN

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Pelé é internado para tratamento contra o câncer; boletim médico aponta quadro estável

Pelé é internado para tratamento contra o câncer; boletim médico aponta quadro estável

Ex-jogador foi internado para reavaliação do tratamento quimioterápico

Boletim médico de Pelé, de 82 anos, divulgado na tarde desta quarta-feira (30) pelo Hospital Israelita Albert Einstein, afirma que o ex-jogador foi internado ontem (29) para reavaliação do tratamento quimioterápico do tumor de cólon. Após os exames, e constatado que Pelé está em pleno controle das funções vitais e condição clínica estável, ele foi levado a um quarto comum onde permanece em observação.

A nota médica é assinada pelo geriatra e endocrinologista Fabio Nasri, pelo oncologistas Rene Gansi e pelo doutor Miguel Cendoroglo, diretor-superintendente do Albert Esintein.

No início da tarde de hoje (30), Kely Nascimento, uma das filhas do ex-jogador, confirmou a internação de Pelé em publicação no Instagram.

Não tem surpresa nem emergência“, afirmou Kely. E completou : “Meu pais (sic) está internado, está regulando medicamento”. “Agradecemos muito todo carinho e amor que vocês transmitem!!“, disse Kely, sem revelar o nome do hospital.

Em fevereiro deste ano, o Rei do futebol esteve internado no Albert Einstein para realizar uma bateria de exames de rotina. Na ocasião, tratou um quadro de infecção urinária.

Em setembro de 2021, o Rei do Futebol foi submetido a uma cirurgia para retirada de tumor no cólon.

Foto: Ricardo Saibun/Santos FC/Divulgação/Direitos Reservados
Com informações da Agência Brasil

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Sesap distribui aos municípios do RN primeira remessa de medicamento contra a Covid-19

Sesap distribui aos municípios do RN primeira remessa de medicamento contra a Covid-19

Paxlovid teve seu uso emergencial aprovado pela Anvisa em março deste ano

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), através da Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat), distribuiu às oito Regionais de Saúde do Rio Grande do Norte o medicamento Paxlovid, indicado para o tratamento da Covid-19 e aprovado para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em março deste ano.

O estado recebeu do Ministério da Saúde um total de 22.500 comprimidos, que poderão ser utilizados para 750 tratamentos em adultos que não requerem oxigênio suplementar, mas que apresentam risco aumentado de progressão para Covid-19 grave. O medicamento deve ser administrado após resultados positivos de teste viral direto de SARS-CoV-2, e no prazo máximo de 5 dias após o início dos sintomas.

O Ministério da Saúde em conjunto com diversos representantes da sociedade médica produziu o “Guia para uso do antiviral nirmatrelvir/ritonavir em pacientes com covid-19, não hospitalizados e de alto risco”. O documento trata sobre diferentes temas referentes ao uso deste antiviral como: pré-requisitos, definição de caso, diagnóstico, posologia, critérios para utilização, comorbidades, limitações de uso, precauções, contraindicações, interações medicamentosas,reações adversas, entre outros.

Para os critérios de distribuição aos estados foram considerados pelo Ministério da Saúde: taxa populacional (IBGE); casos confirmados de Covid-19 a partir dos 18 anos; casos confirmados de Covid-19 acima de 65 anos; e casos confirmados de Covid-19 em pacientes imunossuprimidos no período de 01 a 30 de setembro de 2022.

Foto: Divulgação/Sesap

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Pesquisa identifica duas novas linhagens do coronavírus no Brasil

Pesquisa identifica duas novas linhagens do coronavírus no Brasil

As pessoas contaminadas pelas novas linhagens apresentavam sintomas leves de covid-19

O Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) informou hoje (28) que pesquisadores da faculdade confirmaram a presença das linhagens BQ 1.1.17 e BQ 1.18 da subvariante BQ.1 do coronavírus no Brasil. Segundo o centro universitário, os pacientes contaminados vivem em Santo André e São Caetano do Sul, na Grande São Paulo.

Desde setembro de 2021 o centro universitário vem auxiliando os órgão de vigilância no monitoramento da covid-19. Os casos das linhagens que ainda não haviam sido detectadas no Brasil foram identificados em um lote com nove amostras. A maior parte era de pessoas infectadas com a variante BA.5, sendo que três eram da subvariante BQ.1.

As pessoas contaminadas pelas novas linhagens apresentavam sintomas leves de covid-19. Não há informações de que as novas linhagens sejam mais transmissíveis ou gerem efeitos mais graves do que as predominantes atualmente.

Foto: Reprodução (NIAID / Via Agência Brasil)
Com informações da Agência Brasil

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Comitê Científico do Consórcio Nordeste recomenda retorno de medidas restritivas contra a covid-19

Comitê Científico do Consórcio Nordeste recomenda retorno de medidas restritivas contra a covid-19

Avaliações do grupo de cientistas aponta que o Rio Grande do Norte está adentrando uma zona de “alto risco crítico” em decorrência do aumento do número de casos da doença

O Comitê Científico de Combate ao Coronavírus do Consórcio Nordeste, montado para acompanhar e auxiliar os estados da região no combate à Covid-19, recomendou, neste sábado (26), a renovação das medidas restritivas contra a doença, e reforçou o alerta apontando que a pandemia ainda não acabou, mesmo que, recentemente, autoridades sanitárias tenham indicado que o fim dela estaria próximo.

O estado de alerta se dá em decorrência do aumento de casos observados nos últimos dias, depois que novas variantes da cepa conhecida como ômicron foram identificadas no Brasil, sendo algumas delas originárias do nosso país.

Considerando a situação atual e avaliando as condições da pandemia em cada um dos estados do Nordeste, o Comitê Científico do Consórcio Nordeste está recomendando aos governantes estaduais e municipais uma série de medidas.

  1. Renovar medidas legais que obriguem o uso de máscaras de boa qualidade em ambientes fechados ou com aglomerações, tais como transporte público, academias de ginástica, restaurantes, cinemas, teatros, escolas e universidades;
  2. Fazer campanhas amplas e massivas sobre a importância da vacinação e retomar os programas de busca ativa de pessoas que não tomaram as doses de vacina destinadas, incluindo todas as crianças de 6 meses a 5 anos, não apenas aquelas com comorbidades;
  3. Utilizar as vacinas disponíveis para aplicar a 5a dose em pessoas idosas e exigir que o governo federal adquira vacinas atualizadas existentes no mercado para novas variantes;
  4. Aumentar a oferta de testes no SUS para a população, seguido de rastreamento e isolamento dos casos identificados;
  5. Providenciar condições de manutenção dos indivíduos e de suas famílias nos casos de isolamento;
  6. Garantir acesso a medicamentos eficazes, como o Paxlovid e o Baricitinibe, para tratamento de Covid-19 e com indicações específicas;
  7. Divulgar sistematicamente os dados de infectados e óbitos para que a população possa saber a real situação da pandemia no país e a possibilidade do aumento de casos nos estados do Nordeste.

Para a edição do Boletim 26, documento que recomenda as novas medidas, o grupo de cientistas do Consórcio Nordeste avaliaram a situação no Rio Grande do Norte, enfatizando que na última quarta-feira (23), foram registrados 568 novos casos de covid-19 no estado, além de apontar que a média integrada de casos em sete dias já chega a 193 casos diários. O aumento desses números, observado também em outros estados do país, está tensionando o serviço público de saúde em vários lugares, o que justifica as recomendações.

O documento aponta ainda que, de acordo com os números obtidos no RN, o estado está entrando em um patamar considerado de “alto risco crítico”.

Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília/Ilustração
Com informações do Novo Notícias

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Pesquisa mostra que brasileiros estão dispostos a pagar mais por alimentos saudáveis

Pesquisa mostra que brasileiros estão dispostos a pagar mais por alimentos saudáveis

Levantamento foi feito em 31 países e, no Brasil, entrevistou mil pessoas

A maioria dos brasileiros (64%) estaria disposta a pagar um preço acima da média por alimentos saudáveis e produzidos de forma sustentável, aponta a pesquisa do Instituto Akatu e GlobeScan. O estudo acompanha, ano a ano, atitudes e comportamentos do consumidor relacionados a estilo de vida. A edição deste ano foi feita em 31 países e, no Brasil, entrevistou 1.000 pessoas.

A partir do momento em que a pessoa compreende o porquê esse produto é um pouco mais caro, se entende que isso está por trás daquele atributo de sustentabilidade, ela fica mais disposta a pagar por isso. Precisa ter esse entendimento e aqui tem uma grande oportunidade para as empresas trabalharem”, explica Bruna Tiussu, gerente de Comunicação do Akatu. Ela chama atenção que o ideal é que o valor desses produtos se aproximem dos convencionais, mas, para isso, há necessidade de políticas públicas.

A escolha por alimentos saudáveis e sustentáveis ocorre apesar da percepção de quase a totalidade dos entrevistados (98%) de que o preço nos supermercados está mais caro. No mundo, essa percepção foi relatada por 92%. Na média mundial, a disposição a pagar mais por alimentos saudáveis e sustentáveis foi citada por 61%.

Por outro lado, o percentual de brasileiros que se dizem dispostos a pagar mais por produtos ou marcas mais sustentáveis caiu de 60% para 55%. Na média dos países, esse percentual é de 57%. Para 84%, há o desejo de reduzir o impacto individual sobre o meio ambiente e a natureza. Na pesquisa anterior, o percentual era 86%. A média mundial soma 73%.

A gente consegue ver que existe um gap entre 30 e 40 pontos percentuais de diferença entre vontade, desejo, e a ação de fato realizada. E também a gente vê que existe uma predisposição um pouco maior, tanto de desejo quanto de ação, quando a gente fala em saúde em detrimento do ecologicamente mais correto”, disse Bruna.

Enquanto 74% dos brasileiros disseram ter a intenção de promover mudanças para um estilo de vida mais saudável, apenas 34% disseram ter de fato mudado algo. Em relação às mudanças para ter um estilo de vida mais ambientalmente amigável, o percentual de desejo de mudança alcançou 59%, e 25% disseram ter feito de fato grandes mudanças nesse sentido.

O estudo indica que os brasileiros estão mais preocupados com os problemas globais do que a média mundial. O maior percentual de preocupação varia entre 15 e 30 pontos percentuais entre os diferentes temas abordados. Por exemplo, a pobreza extrema do mundo é alvo de atenção de 90% dos brasileiros, enquanto 63%, na média global, se referiram a este problema como “muito sério”.

Para os organizadores da pesquisa, isso pode estar relacionado ao fato de os brasileiros têm uma vivência mais direta com esses problemas. As questões ambientais predominam como oito dos 11 assuntos mais sérios para os brasileiros. A poluição da água foi destacada como “muito séria” por 84% dos entrevistados no Brasil e por 62% na média mundial.

De 2020 a 2022, duas edições mais recentes da pesquisa, não houve alterações significativas em várias percepções, crenças e atitudes de uma vida saudável e sustentável. Mais de 80% disseram querer reduzir bastante o impacto que tem pessoalmente no meio ambiente. Ao mesmo tempo, o percentual de brasileiros que acreditam estar fazendo tudo o que podem para proteger o meio ambiente passou de 68% para 72%.

Mais da metade dos brasileiros (50%) disseram também que as decisões de compra são muito influenciadas por marcas que impulsionam a agricultura sustentável e que desenvolvem programas de uso eficiente de água. Para 54%, a decisão de compra é influenciada por marcas que desenvolvem programas de reciclagem/reuso de embalagens e que proporcionam ajuda humanitária.

Outras informações da pesquisa estão disponíveis no site do Instituto Akatu.

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Com informações da Agência Brasil

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Prefeitura de Natal não apresenta proposta e médicos seguem com atividades suspensas

Prefeitura de Natal não apresenta proposta e médicos seguem com atividades suspensas

A Coopmed quer um calendário de pagamentos que seja cumprido, mas até o momento o poder público não se manifestou sobre o assunto

A paralisação das atividades realizadas pela Cooperativa Médica do Rio Grande do Norte segue sem previsão de acabar. A expectativa de que um acordo fosse feito acabou frustrada após o município não apresentar nenhuma proposta.

Segundo a Coopmed, o município alega que a responsabilidade dos repasses financeiros é do Governo do Estado, que por sua vez ainda não se posicionou sobre o assunto e que por isso, “a paralisação segue o curso normal por tempo indeterminado”.

Ainda de acordo com a Cooperativa, o intuito é que se tenha “um calendário, com previsão de datas certas, para que o pagamento caia na conta”. Até o momento, nenhum representante do poder público se posicionou sobre o assunto.

O NOVO tentou contato com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Natal e com a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno.

Foto: Ilustração/POR DENTRO DO RN/Arquivo
Com informações do Novo Notícias

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Prefeito de Natal atrasa quatro meses de pagamento e médicos de cooperativa paralisam atividades

Prefeito de Natal atrasa quatro meses de pagamento e médicos de cooperativa paralisam atividades

Serviços prestados em Unidades de Pronto Atendimento, hospitais, maternidades, ambulatorios e alta/média complexidade funcionam apenas com 30% dos serviços médicos

Os serviços prestados pela Cooperativa Médica do Rio Grande do Norte (Coopmed-RN) foram reduzidos nesta quinta-feira (24) nas unidades municipais de saúde de Natal.

O protesto decorre do atraso no pagamento de quatro meses no contrato firmado com a Prefeitura do Natal.

Segundo a Coopmed, os serviços prestados em Unidades de Pronto Atendimento, hospitais, maternidades, ambulatórios e alta/média complexidade funcionam apenas com 30% dos serviços médicos.

A Coopmed-RN informou que havia anunciado a paralisação na última sexta-feira (18) caso o pagamento não fosse feito. A redução nos atendimentos atende à Lei de Greve e, pelo menos, 30% dos serviços são prestados.

A Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS) foi procurada pelo NOVO, mas até agora não houve respostas.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração
Com informações do Novo Notícias

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IMT-UFRN detecta duas novas variantes da covid-19 em Natal e Parnamirim

IMT-UFRN detecta duas novas variantes da covid-19 em Natal e Parnamirim

Os sequenciamentos e análises dos dados foram realizados pelos pesquisadores Francisco Freire Neto e Diego Gomes Teixeira

O Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) detectou duas novas variantes, em sequenciamento de amostras positivas para SARS-CoV-2, referentes ao período de 21 de outubro a 17 de novembro de 2022, provenientes dos municípios de Natal e Parnamirim. Nesse sentido, em virtude do aumento recente de casos de covid-19, a diretora do IMT-UFRN, Selma Jerônimo, reforça a importância de manter o calendário vacinal em dia, utilizar máscaras em locais fechados, além das demais medidas de biossegurança, como a higiene frequente das mãos.

O serviço de vigilância genômica realizado pelo IMT-UFRN, em parceria com o Instituto Butantã e o Getúlio Sales Diagnósticos, realizou o sequenciamento de 32 amostras positivas para SARS-CoV-2. Desse total, mais da metade são novos tipos de SARS-CoV-2, sendo 16 da nova variante BQ.1 e duas amostras da nova cepa BN.1.5, além de outras 14 amostras da BA.5, que já circulava desde maio de 2022. “Há um indicativo de que as novas variantes são mais transmissíveis, se observarmos a quantidade de novas variantes nas amostras analisadas e o aumento recente da quantidade de pessoas com covid-19”, considera Selma Jerônimo.

Os sequenciamentos e análises dos dados foram realizados pelos pesquisadores Francisco Freire Neto e Diego Gomes Teixeira, que detectaram a primeira amostra positiva para a nova variante BQ.1 em 8 de novembro.

Foto: Anastácia Vaz
Com informações da Ascom-Reitoria

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Máscaras em aviões e aeroportos voltam a ser obrigatórias a partir de hoje

Máscaras em aviões e aeroportos voltam a ser obrigatórias a partir de hoje

Medida foi aprovada pela Anvisa devido ao aumento de casos de covid-19

A partir de hoje (25), o uso de máscaras de proteção facial volta a ser obrigatório em aviões, aeroportos, meios de transporte e outros estabelecimentos localizados na área dos terminais. A decisão foi tomada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no início desta semana, visando a reduzir o risco de contágio de covid-19, diante do aumento expressivo de casos da doença nas últimas semanas.

Conforme decisão da Anvisa de 13 de maio deste ano, permanece mantida a possibilidade dos serviços de bordo em voos nacionais. Dessa forma, será permitido remover a máscara para hidratação e alimentação no interior das aeronaves, bem como nas praças de alimentação ou áreas destinadas exclusivamente à realização de refeições nos terminais e demais ambientes dos aeroportos.

De acordo com a resolução aprovada pela Diretoria Colegiada da Anvisa, as máscaras devem ser utilizadas ajustadas ao rosto, cobrindo o nariz, queixo e boca, minimizando espaços que permitam a entrada ou saída do ar e de gotículas respiratórias.

A norma proíbe a utilização de máscaras de acrílico ou de plástico; máscaras dotadas de válvulas de expiração, incluindo as N95 e PFF2; lenços, bandanas de pano ou qualquer outro material que não seja caracterizado como máscara de proteção de uso profissional ou de uso não profissional; protetor facial (face shield) isoladamente; máscaras de proteção de uso não profissional confeccionadas com apenas uma camada ou que não observem os requisitos mínimos de fabricação, previstos na norma ABNT PR 1002.

A obrigação do uso de máscaras será dispensada no caso de pessoas com transtorno do espectro autista, com deficiência intelectual, com deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado de máscara de proteção facial, bem como no caso de crianças com menos de 3 anos.

Por fim, a norma aprovada prevê que, nos veículos de deslocamento para embarque ou desembarque em área remota, viajantes e motoristas mantenham o uso obrigatório e adequado das máscaras faciais.

Cenário epidemiológico

Para subsidiar a decisão, a Anvisa realizou reunião com especialistas sobre o cenário epidemiológico atual da covid-19 no Brasil. Participaram representantes da Sociedade Brasileira de Infectologia, Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, Fundação Oswaldo Cruz e Associação Brasileira de Saúde Coletiva, além dos epidemiologistas Carla Domingues e Wanderson Oliveira.

Os participantes da reunião ressaltaram que os dados epidemiológicos demandam o retorno de medidas não farmacológicas de proteção, como o uso de máscaras, principalmente no transporte público, aeroportos e ambientes fechados/confinados”, explicou a agência na ocasião.

A entidade destacou que o uso das máscaras estava previsto como recomendação desde agosto deste ano, principalmente para pessoas com sintomas gripais e para o público mais vulnerável, como imunocomprometidos, gestantes e idosos.

Além dos dados epidemiológicos atuais, o comportamento com características de sazonalidade da pandemia também foi considerado pela Anvisa. “Nos últimos anos, observou-se no Brasil o aumento da transmissão do vírus no período de novembro a janeiro, quadro que pode ser agravado pelo maior fluxo esperado de viajantes, que se deslocam pelos aeroportos para as férias escolares e festas de fim de ano”, acrescentou a agência.

A Anvisa lembrou que atua, mais uma vez, dentro de suas competências legais e “adaptando as regras atuais de forma proporcional ao risco para a saúde da população”. “A agência continuará atenta, avaliando e acompanhando os dados epidemiológicos, a fim de que as medidas possam ser revisitadas sempre que necessário, visando ao cumprimento de sua missão na proteção da saúde das pessoas”.

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Com informações da Agência Brasil

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Novembro roxo: pré-natal é principal aliado contra prematuridade

Novembro roxo: pré-natal é principal aliado contra prematuridade

O nascimento do bebê antes do previsto pode gerar risco tanto para o bebê quanto para a gestante

No Brasil, 340 mil bebês nascem prematuros todo ano, número que equivale a pelo menos 930 por dia ou 6 nascimentos pré-termo a cada 10 minutos, segundo dados do Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e do Ministério da Saúde (MS). Tal cenário faz com que o País seja o 10º colocado no ranking mundial de prematuridade. Por isso, a campanha mundial Novembro Roxo acende o alerta à população sobre o crescente número de partos prematuros, visando conscientizar sobre como preveni-los e informar a respeito das consequências do nascimento antecipado para o bebê, para sua família e sociedade.

São considerados prematuros (ou pré-termos), os bebês que nascem antes de completar 37 semanas de gestação (36 semanas e 6 dias). De acordo com Robinson Dias, ginecologista obstetra presidente da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do RN (Sogorn), são diversos os fatores de saúde que podem ocasionar o nascimento do bebê antes do tempo previsto. Porém, a não realização de um pré-natal de qualidade é um dos principais.

De acordo com o médico, algumas das mais frequentes dificuldades na gravidez que podem levar à prematuridade são: o tabagismo, o alcoolismo, o uso de entorpecentes, o alto índice de estresse, as infecções urinárias, o sangramento vaginal, o diabetes, a obesidade, a hipertensão e a gravidez gemelar. “Contudo, pode-se evitar a prematuridade até mesmo antes da gestação, quando a mulher tem a sua saúde monitorada por um profissional e segue com um acompanhamento pré-natal na gravidez, para contornar os fatores de risco à gestação”, relata o obstetra.

Os benefícios destes cuidados se estendem de mãe a filho. Pois, o parto antecipado, dependendo do momento em que ocorre, pode gerar risco tanto para o bebê quanto para a gestante. “Além disto, crianças prematuras têm maior probabilidade para dificuldades de aprendizagem e comportamentais, deficiências motoras, infecções respiratórias crônicas e doenças cardiovasculares ou diabetes, em comparação com bebês nascidos a termo”, esclarece.

Portanto, o indicado é que a mulher realize um planejamento familiar adequado e, na confirmação de uma gestação, tenha o acompanhamento pré-natal disciplinado, com os exames em dia. Assim, poderá desenvolver uma gravidez segura e com mais chances de um parto de recém-nascido saudável.

Foto: Divulgação

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Lula defende investimento em soluções criativas para a saúde durante reunião da transição

Lula defende investimento em soluções criativas para a saúde durante reunião da transição

Presidente eleito participou de reunião com grupo técnico do setor

Na presença de cinco ex-ministros da saúde, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu investimento em inovação e em soluções criativas para melhorar o atendimento à saúde no Brasil. Ele citou a fila de espera para atendimento especializado como um gargalo a ser resolvido emergencialmente.

A afirmação foi feita na manhã de hoje (24), em reunião do Grupo Técnico de Saúde da transição de governo, em Brasília. Lula estava em São Paulo e participou da reunião por vídeo. Os ex-ministros presentes na sede da Fiocruz foram o senador Humberto Costa, o deputado federal Alexandre Padilha, Arthur Chioro, José Gomes Temporão e José Agenor.

O presidente eleito conversou com representantes de diversas entidades do setor. Lula reafirmou que saúde, no seu governo, jamais será vista como gasto, mas como investimento e disse que não faltarão recursos para recuperar a área no país, especialmente políticas como o Programa Nacional de Imunização, desestruturado na gestão Bolsonaro.

Foto: Ricardo Stuckert/Ilustração
Com informações da Agência Brasil

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Programa IST/AIDS realiza testagem em massa em presídio

Programa IST/AIDS realiza testagem em massa em presídio

A ação objetiva a conscientização, o diagnóstico e o tratamento precoce de infecções como a AIDS

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP), por meio do Programa Estadual IST/Aids e Hepatites Virais promoveu entre os dias 22 e 23 de novembro uma ação de testagem em massa para HIV, Sifilis e Hepatite B e C, no Complexo Penal Estadual Agrícola Drª Mário Negócio em Mossoró. Foram aproximadamente 700 testagens.

A ação se dedica à conscientização quanto a relevância do aconselhamento e testagens para diagnóstico e tratamento precoce da síndrome da imunodeficiência adquirida e de outras infecções sexualmente transmissíveis, assim como objetiva desenvolver estratégias de ampliação de acesso à testagem, priorizando as pessoas mais vulneráveis e privadas de liberdade.

A mobilização ocorreu em parceria com a II URSAP (Mossoró), Saúde Prisional do Complexo Penal Estadual Agrícola Drª Mário Negócio, e UERN Mossoró.

Foto: Divulgação Sesap

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RN passa a vacinar crianças de até 2 anos sem comorbidades contra a covid-19

RN passa a vacinar crianças de até 2 anos sem comorbidades contra a covid-19

RN recebeu hoje (23) um total de 23 mil doses da Pfizer pediátrica

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) deliberou com a Câmara Técnica de Vacinação e resolveu ampliar a vacinação contra a Covid-19 para as crianças de seis meses a 2 anos de idade, sem comorbidades. Na tarde desta quarta-feira (23), o Rio Grande do Norte vai receber 23 mil doses da Pfizer pediátrica, destinada para essa faixa etária.

Ontem (22) o estado recebeu do Ministério da Saúde 16.140 doses da Coronavac. Com isso será possível retomar a vacinação contra a Covid-19 das crianças entre 3 e 4 anos, que havia sido interrompida pela falta de doses. De acordo com RN+Vacina, apenas 6% das crianças com essa idade estão totalmente vacinadas e 15% foram vacinadas com a primeira dose.

“Seguimos também com as doses de reforço principalmente para o público adulto jovem, que está com a vacinação em atraso. A ideia é vacinar nos ambientes de trabalho, numa pactuação dos munícipios com as empresas, para que se consiga diminuir as barreiras de acesso, completando o esquema vacinal com a terceira e quarta dose”, explicou a coordenadora de vigilância em saúde da Sesap, Kelly Lima.

Reforço para idosos
Na semana passada a Sesap emitiu uma nota informativa aos municípios do RN recomendando o início imediato da terceira dose de reforço (quinta dose) contra a Covid-19 para as pessoas acima de 80 anos de idade.

A medida leva em consideração, principalmente, a circulação mundial da variante Ômicron BQ1 e identificação da variante BE.9 no Amazonas, a baixa adesão da D4 em idosos, além das recomendações do Comitê Científico, divulgadas no último dia 14 de novembro. O estado já estava vacinando com a 5ª dose as pessoas imunossuprimidas. Agora, podem procurar o reforço os idosos acima de 80 anos com um intervalo mínimo de 4 meses após a quarta dose. As vacinas a serem utilizadas no reforço são as da Pfizer, Janssen ou Astrazeneca.

Foto: Tânia Rego (Agência Brasil)
Com informações do Governo do RN

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Hospital Tarcísio Maia realiza a décima captação de órgãos para transplante em 2022

Hospital Tarcísio Maia realiza a décima captação de órgãos para transplante em 2022

Hospital localizado em Mossoró é o maior da região Oeste do RN

O Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), em Mossoró, realizou na terça-feira, 22, a décima captação de órgãos para transplantes em 2022, totalizando 42 captações durante o período de criação da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), em 2016.

A equipe coordenada pelo cirurgião-geral de Recife-PE, Dr. Bernardo David Sabat, chegou a Mossoró por volta das 9h30, em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), com o procedimento iniciado às 10h30, e finalizado as 13h30. os rins e fígado foram levados para transplantes em Recife e as córneas em Natal.

O doador foi um paciente do sexo feminino, com 59 anos de idade, de Mossoró, vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), com sua família sendo solidária com a causa, autorizando a doação. Um verdadeiro ato de amor ao próximo.

O HRTM vem sendo destaque no trabalho de captação de órgãos, com a equipe da CIHDOTT empenhada em fazer um trabalho educativo junto aos órgãos de imprensa local e do Estado, no intuito de esclarecer a população sobre a importância da doação de órgãos, tema que ainda tem muito tabu na sociedade, informou Susana Mendes, enfermeira coordenadora da CIHDOTT/HRTM.

Foto: Divulgação (Ascom Sesap / Governo do RN)
Com informações do Governo do RN

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Casos graves de covid-19 crescem em todo Brasil

Casos graves de covid-19 crescem em todo Brasil

Expansão é maior no Rio de Janeiro, em São Paulo e na Paraíba

O boletim semanal Infogripe – divulgado hoje (23), no Rio de Janeiro, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) – revela um aumento de casos de covid-19 entre os registros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A situação é observada em todas as regiões do país.

A SRAG é uma complicação respiratória que demanda hospitalização e está associada muitas vezes ao agravamento de alguma infecção viral. O paciente pode apresentar desconforto respiratório e queda no nível de saturação de oxigênio, entre outros sintomas.

Os dados atualizados apontam que – nas últimas quatro semanas epidemiológicas – a covid-19 estava relacionada a 61,8% dos casos de SRAG com resultado positivo para alguma infecção viral. O vírus sincicial respiratório (VSR) representou 16,3% e a influenza A, 6,2%. No entanto, quando se observa apenas os quadros de SRAG que evoluíram a óbito, 93,3% estão associados à covid-19.

Expansão
O levantamento traz, ainda, uma análise para as próximas três semanas (curto prazo) e para as próximas seis semanas (longo prazo). Em 15 das 27 unidades federativas, o cenário aponta para aumento na tendência de longo prazo. “No Rio de Janeiro, São Paulo e Paraíba, esse crescimento se destaca e é mais acentuado até o momento”, alertou a Fiocruz.

Ao todo, já foram registrados no país 267.226 casos de SRAG em 2022. Pesquisadores da Fiocruz recomendam a retomada do uso de máscaras adequadas em situações de maior exposição, como transporte público, locais fechados ou mal ventilados, aglomerações e nas unidades de saúde. Além disso, lembram que a vacinação em dia é fundamental para diminuir o risco de agravamento da covid-19.

O Boletim Infogripe leva em conta as notificações de SRAG registradas no Sivep-gripe, sistema de informação mantido pelo Ministério de Saúde e alimentado por estados e municípios. A nova edição, disponibilizada na íntegra no portal da Fiocruz, se baseia em dados inseridos até a última segunda-feira (21).

Foto: Rovena Rosa (Agência Brasil)
Com informações da Agência Brasil

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Anvisa determina volta do uso de máscaras em aviões e aeroportos

Anvisa determina volta do uso de máscaras em aviões e aeroportos

Obrigatoriedade decorre do aumento de casos de covid-19

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a volta da obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção facial em aviões e aeroportos. A medida visa reduzir o risco de contágio de covid-19, considerando o aumento expressivo de casos da doença nas últimas semanas.

A resolução, aprovada pela diretoria colegiada do órgão, entra em vigor na sexta-feira (25).

Para subsidiar a decisão, a Anvisa realizou reunião com especialistas sobre o cenário epidemiológico da doença no Brasil. Participaram representantes da Sociedade Brasileira de Infectologia, Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, Fundação Oswaldo Cruz e Associação Brasileira de Saúde Coletiva, além dos epidemiologistas Carla Domingues e Wanderson Oliveira.

Os participantes da reunião ressaltaram que os dados epidemiológicos demandam o retorno de medidas não farmacológicas de proteção, como o uso de máscaras, principalmente no transporte público, aeroportos e ambientes fechados/confinados”, explicou a Anvisa, em comunicado.

Acrescentou que o uso de máscaras estava previsto como recomendação desde agosto último, principalmente para pessoas com sintomas gripais e para o público mais vulnerável, como imunocomprometidos, gestantes e idosos.

Além dos dados epidemiológicos atuais, o comportamento com características de sazonalidade da pandemia também foi considerado pela Anvisa.

Nos últimos anos, observou-se no Brasil o aumento da transmissão do vírus nos meses de novembro a janeiro, quadro que pode ser ainda agravado com o esperado maior fluxo de viajantes que se deslocam pelos aeroportos para as férias escolares e festas de final de ano”, justificou a agência.

A Anvisa informou, ainda, que atua, mais uma vez, dentro de suas competências legais e “adaptando as regras atuais de forma proporcional ao risco para a saúde da população”.

A agência continuará atenta, avaliando e acompanhando os dados epidemiológicos, a fim de que as medidas possam ser revisitadas sempre que necessário, visando o cumprimento de sua missão na proteção da saúde das pessoas”, completou.

Novas regras

A partir do dia 25 de novembro será obrigatório o uso de máscaras faciais dentro dos terminais aeroportuários, meios de transporte e outros estabelecimentos localizados na área dos aeroportos.

A norma proíbe a utilização de: máscaras de acrílico ou de plástico; máscaras dotadas de válvulas de expiração, incluindo as N95 e PFF2; lenços, bandanas de pano ou qualquer outro material que não seja caracterizado como máscara de proteção de uso profissional ou de uso não profissional; protetor facial (face shield) isoladamente; máscaras de proteção de uso não profissional confeccionadas com apenas uma camada ou que não observem os requisitos mínimos de fabricação, previstos na norma ABNT PR 1002.

Segundo a resolução, as máscaras devem ser ajustadas ao rosto, cobrindo o nariz, queixo e boca, minimizando espaços que permitam a entrada ou saída do ar e de gotículas respiratórias.

A obrigação do uso de máscaras será dispensada no caso de pessoas com transtorno do espectro autista, com deficiência intelectual, com deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado de máscara de proteção facial, bem como no caso de crianças com menos de três anos.

Conforme decisão da Anvisa de 13 de maio deste ano, permanece mantida a possibilidade de serviços de bordo em voos nacionais. Dessa forma, será permitido remover a máscara para hidratação e alimentação no interior das aeronaves, bem como nas praças de alimentação ou áreas destinadas exclusivamente à realização de refeições dos terminais e demais ambientes dos aeroportos.

Por fim, a norma aprovada prevê que, nos veículos utilizados para deslocamento de viajantes para embarque ou desembarque em área remota, viajantes e motoristas mantenham o uso obrigatório e adequado das máscaras faciais.

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Com informações da Agência Brasil

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Cirurgias vasculares devem reduzir espera depois de acordo judicial através de ação movida pelo Conselho de Medicina

Cirurgias vasculares devem reduzir espera depois de acordo judicial através de ação movida pelo Conselho de Medicina

Quanto maior a demora, os pacientes correm mais riscos de amputação ou morte por infecção generalizada

O número de pacientes na fila de espera por cirurgias vasculares na rede pública no Rio Grande do Norte é de quase 300, mas um acordo na Justiça Federal traz uma boa notícia. Uma sessão de mediação realizada na última quinta-feira (17), através dos autos da Ação Civil Pública movida pelo Conselho Regional de Medicina do RN, vai permitir a partir do dia 1º de dezembro, uma melhor assistência aos pacientes que sofrem com a doença vascular, mas conhecida como “Pé Diabético”. Isso será possível através da contratação de hospitais privados, que passarão a realizar as cirurgias. Serão novos serviços, que auxiliarão na demanda existente suprida atualmente apenas pelos hospitais públicos.

Durante a mediação, a Secretaria Estadual de Saúde Pública – Sesap e o Cremern chegaram a um acordo, conforme pleito do Conselho. “Nosso pedido foi para aumentar o número de procedimentos vasculares para que a fila de pacientes existentes possa acabar. Foi pactuado que serão contratados hospitais privados em Natal e Mossoró, para assistência aos pacientes e com isso diminuir ou eliminar a fila de espera por cirurgias vasculares”, explica Dr. Marcos Jácome, presidente do Cremern.

Quanto maior a demora, os pacientes correm mais riscos de amputação ou morte por infecção generalizada. O último número da lista de espera pelo procedimento chegou a 268 pacientes e foi apresentado durante a audiência. Na audiência ficou garantida a contratação dos hospitais privados por 90 dias, podendo o prazo ser prorrogado.

Participaram da audiência, além do Cremern e Sesap, os representantes do Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal, Defensoria Pública do Estado e a Defensoria Pública da União. O processo, de número 0811381-49.2019.4.05.8400, foi ajuizado pelo departamento jurídico do Cremern, através dos advogados Klevelando Santos e Tales Barbalho.

Foto: Divulgação

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Anvisa aprova venda de remédio para tratar covid-19

Anvisa aprova venda de remédio para tratar covid-19

Medicamento é de uso adulto, com venda sob prescrição médica

A venda do Paxlovid (nirmatrelvir + ritonavir), utilizado no tratamento da Covid-19, para farmácias e hospitais particulares do país foi aprovada, hoje (21), em Brasília, por unanimidade, pela diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa).

A decisão “levou em consideração a venda do medicamento ao mercado privado em outros países com autoridades internacionais de referência, como Estados Unidos e Canadá. A medida também considerou o cenário epidemiológico atual, com a circulação das novas subvariantes da Ômicron e o aumento de casos da doença no país”, informou a Anvisa, em nota.

A agência autoriza o fornecimento do medicamento para o mercado privado, com a rotulagem e bula em português de Portugal e em espanhol. A agência também aprovou a ampliação da validade do medicamento de 12 meses para 18 meses.

A venda em farmácias deve ser feita sob prescrição médica, com dispensa e orientação pelo farmacêutico ao paciente sobre o uso correto do medicamento. A autorização da Anvisa prevê ainda que o fabricante deve manter e priorizar o abastecimento para o programa do Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo a diretora relatora, Meiruze Freitas, a venda no mercado privado irá aumentar a facilidade de acesso ao tratamento da Covid-19, visto que o remédio deve ser tomado dentro de cinco dias após o início dos sintomas da doença.

O diagnóstico precoce e o tratamento ambulatorial, quando necessários, são importantes para evitar a progressão da doença para casos graves”, afirmou a diretora. Ela reiterou que o tratamento não substitui a vacinação, que “continua sendo a melhor estratégia para evitar a Covid-19, as hospitalizações e os óbitos”, acrescentou Meiruze.  

Sobre o remédio

O Paxlovid, usado no tratamento da Covid-19, teve seu uso emergencial aprovado no Brasil em 30 de março deste ano. Composto por comprimidos de nirmatrelvir e ritonavir embalados e administrados juntos, o medicamento é indicado para o tratamento da doença em adultos que não requerem oxigênio suplementar e que apresentam risco aumentado de progressão para Covid-19 grave. O medicamento é de uso adulto, com venda sob prescrição médica.

Como usar

O Paxlovid é composto por comprimidos de nirmatrelvir e ritonavir embalados juntos, que também devem ser administrados juntos. A posologia recomendada é de 300 mg de nirmatrelvir (dois comprimidos de 150 mg) com 100 mg de ritonavir (um comprimido de 100 mg), todos tomados juntos por via oral, duas vezes ao dia, durante cinco dias. O medicamento deve ser administrado, assim que possível, após o resultado positivo do teste diagnóstico para o Sars-CoV-2 e avaliação médica, e no prazo de cinco dias após o início dos sintomas.

Orientação

O medicamento deve ser dispensado exclusivamente pelo farmacêutico, que deve informar ao usuário que o remédio é de uso individual e exclusivo ao paciente que passou por avaliação médica e que recebeu a prescrição.

Portanto, o Paxlovid não deve ser usado por pessoas sem a devida avaliação médica. Cumpre ao farmacêutico também proceder as demais orientações quanto à posologia, ao modo de uso e interações, ou seja, informações quanto ao uso correto do medicamento.

Restrições

Segundo a Anvisa, o Paxlovid não está autorizado para tratamento de pacientes que requerem hospitalização devido a manifestações graves ou críticas da Covid-19. Também não está autorizado para profilaxia pré ou pós-exposição para prevenção da infecção pelo novo coronavírus.  O remédio não está autorizado para uso por mais de cinco dias.

Além disso, como não há dados do uso do Paxlovid em mulheres grávidas, recomenda-se que seja evitada a gravidez durante o tratamento com o medicamento e, como medida preventiva, até sete dias após o término do tratamento. O Paxlovid não é recomendado para pacientes com insuficiência renal grave ou com falha renal, uma vez que a dose para essa população ainda não foi estabelecida.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Com informações da Agência Brasil

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Lula retira lesão na laringe; procedimento foi realizado com sucesso

Lula retira lesão na laringe; procedimento foi realizado com sucesso

Presidente eleito deve permanecer em São Paulo nesta segunda, sem agenda pública

Lula teve alta às 7h45 desta segunda-feira (21) do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após retirar uma leucoplasia – espécie de lesão branca – da laringe. O presidente eleito passa bem.

A equipe foi coordenada por Roberto Kalil, médico de Lula.

A lesão, localizada na prega vocal esquerda, foi diagnosticada no check-up realizado antes da viagem de Lula para o Egito, na semana passada.

Segundo o boletim médico divulgado pelo hospital, o procedimento mostrou ausência de neoplasia.

Lula deve permanecer em São Paulo nesta segunda, sem agenda pública.

Veja a íntegra do boletim médico divulgado pelo Hospital Sírio-Libanês.

BOLETIM MÉDICO

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

21/11/2022

8H

O Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva deu entrada ontem, no Hospital Sírio-Libanês, para a realização de uma laringoscopia para retirada de leucoplasia da prega vocal esquerda. O procedimento mostrou ausência de neoplasia.

Ele teve alta hoje, às 7h45, e foi acompanhado pelas equipes médicas coordenadas pelo Prof. Dr. Roberto Kalil Filho, Dr. Artur Katz, Dr. Rubens Brito, Dr. Rui Imamura e Dr. Luiz Paulo Kowalski.

Dr. Luiz Francisco Cardoso, Diretor de Governança Clínica

Dr. Ângelo Fernandez, Diretor Clínico

Foto: Ricardo Stuckert/Ilustração
Com informações do G1

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Covid-19 aumenta no RN e em mais 11 estados, aponta boletim da Fiocruz

Covid-19 aumenta no RN e em mais 11 estados, aponta boletim da Fiocruz

Boletim aponta crescimento de casos positivos da doença entre adultos

O Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta sexta-feira (18), reforça o crescimento dos casos de covid-19, que já corresponde a 47% dos resultados positivos para vírus respiratórios nas últimas quatro semanas.

Em nível nacional, o aumento moderado de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) na tendência de longo prazo está presente em 12 de 27 estados: Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. Referente à Semana Epidemiológica (SE) 45, período de 6 a 12 de novembro, a análise tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 14 de novembro.

Os dados indicam crescimento dos casos positivos para Sars-CoV-2 (covid-19), especialmente na população adulta. Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os registros com resultado positivo para vírus respiratórios foi de 10,3% para influenza A; 0,3% para influenza B; 24,2% para vírus sincicial respiratório (VSR); e 47% Sars-CoV-2. Entre os óbitos, a presença dos mesmos vírus entre os positivos foi de 4,1% para influenza A; 0,0% para influenza B; 1,4% para VSR; e 83,6% Sars-CoV-2.

O pesquisador da Fiocruz Marcelo Gomes destaca a importância da combinação de vacinação e uso de máscaras como ações de proteção. Ele orienta a população a verificar quantas doses já foram recomendadas para seu perfil, levando em conta a faixa etária e as condições de saúde, para que o novo ciclo seja enfrentado com o maior nível de proteção possível.

A vacina é muito importante para diminuir o risco de agravamento, mas seu papel é um pouco menor na transmissão. Por isso, é fundamental que se volte a usar boas máscaras em situações específicas, ou seja, em transporte público, locais fechados e situações com muita gente em um espaço relativamente pequeno. É vacina no braço e máscara no rosto”, disse o coordenador do InfoGripe.

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Com informações da Agência Brasil

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Natal pode ficar sem atendimento médico a partir da próxima quarta-feira (23)

Natal pode ficar sem atendimento médico a partir da próxima quarta-feira (23)

Os serviços prestados a Upas, Hospitais, Maternidades, Ambulatórios e Alta/média complexidade devem funcionar apenas com 30% dos atendimentos

Médicos das unidades hospitalares da Prefeitura Municipal de Natal, após atraso salarial que chegam até três meses, já sinalizam que devem realizar uma paralisação dos serviços a partir da próxima quarta-feira (23).

Os profissionais são contratados por meio de um contrato que envolve a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a Cooperativa Médica do RN – Coopmed-RN. Por nota, a Coopmed informou que caso não haja nenhuma previsão para os pagamentos em abertos, os serviços prestados a Upas, Hospitais, Maternidades, Ambulatórios e Alta/média complexidade devem funcionar apenas com 30% dos serviços médicos.

Disse, ainda, que a SMS já foi notificada quanto ao atraso e aguarda um posicionamento do munícipio para regularizar a situação junto aos profissionais até a próxima terça-feira (22).

A Secretaria Municipal de Saúde foi procurada, mas não respondeu até a publicação desta matéria.

Foto: Elpídio Júnior/Ilustração
Com informações do Novo Notícias

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Comitê Científico emite recomendações para evitar nova onda de covid-19 no RN

Comitê Científico emite recomendações para evitar nova onda de covid-19 no RN

Sugestões são fruto da reunião que aconteceu na segunda-feira (14) com os membros do Comitê Cientifico

A equipe da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e o Comitê de Especialistas discutiram novas recomendações diante da apresentação das tendências e estratégias de controle da Covid-19 e do período sazonal da circulação de vírus respiratórios. A reunião ocorreu nesta segunda-feira (14.nov.2022), às 19h30 de forma remota.

Devido à identificação de uma nova variante no país (BQ.1), do aumento de casos em alguns estados e focando na prevenção de aumento de casos no Rio Grande do Norte, as recomendações sugerem atenção para a vacinação em todas as idades, isolamento em casos positivos ou sintomáticos, ampliação da capacidade de vigilância genômica no estado, ampliação de horários e pontos de vacinação, para melhor acesso da população, destacar a importância da Testagem e notificação através da plataforma Notifica RN, entre outras.

“Precisamos fazer este alerta para que caso exista aumento do número de casos no estado e internações, possamos estar preparados e principalmente precaver a população para que cada um faça a sua parte, principalmente com atenção às suas doses da vacinação contra a Covid-19”, disse Lyane Ramalho Secretaria adjunta da Sesap e membro do Comitê Cientifico.

O RN hoje está com a taxa de ocupação de leitos em 37%, sem fila de espera e com casos diários entre 4 a 15 confirmados, sem óbitos. Quanto à vacinação, a porcentagem preocupa o Comitê. São 95% da população vacinada com a primeira dose (D1), 87% com a segunda dose (D2). 55% de vacinados com a primeira dose de reforço (D3) e apenas 21% com a segunda dose de reforço (D4). “Precisamos clamar a população para que vão aos postos de saúde. Só assim conseguiremos atravessar este vírus com maior controle e menos óbitos”, reflete Lyane Ramalho.

Confira as recomendações:

Fazem-se necessárias medidas para que o cenário epidemiológico não evolua para um quadro de piora:

1) Iniciar a vacinação da D5 para idosos, em conjunto com a vacinação já disponível para pessoas imunocomprometidas, e a D4 entre aqueles que não vacinaram;

2) Implementar canal de ouvidoria junto à Imunização da SUVIGE/CVS/SESAP para receber denúncias sobre a vacinação e salas de vacina;

3) Ampliar o horário de vacinação e pontos de vacinação;

4) Ampliar a capacidade de vigilância genômica no RN;

5) Fazer tratativas com o Ministério da Saúde, em conjunto com o CONASS, para aquisição de vacinas de nova geração;

6) Retomar o uso de máscaras faciais, como recomendação, de forma não obrigatória, em situações de ambientes fechados;

7) Estimular que os profissionais de saúde e farmácias procedam à notificação dos casos;

8) Os estabelecimentos de ensino da educação básica devem estimular pais e responsáveis a vacinar suas crianças e adolescentes e contribuir como local de vacinação de seus educandos, sobretudo com a retomada das atividades escolares das redes estadual e municipal;

9) Realizar busca ativa da população que está atrasada em relação à segunda, terceira e quarta doses, ou que ainda não foi vacinada;

10) Promover e estimular que as gestões municipais e os profissionais de saúde solicitem a testagem ampliada de todos os sintomáticos e testagem populacional estratificada, com a notificação dos casos;

11) A Atenção Primária à Saúde dos municípios, em conjunto com os NUREVEs das URSAPs, devem proceder ao monitoramento e acompanhamento dos casos ainda ativos, promovendo o isolamento social;

12) Reforçar a comunicação acerca de que todo paciente sintomático respiratório deve realizar o distanciamento social e usar a máscara.

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil/Ilustração

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Instituto Emílio Ribas recruta voluntários para teste de vacina contra chikungunya

Instituto Emílio Ribas recruta voluntários para teste de vacina contra chikungunya

Voluntários devem ser adolescentes de 12 a 17 anos de idade

O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na capital paulista, esta recrutando voluntários adolescentes, de 12 a 17 anos de idade, para participar dos testes da primeira vacina contra a chikungunya. O imunizante já se provou seguro e eficiente em pesquisa realizada nos Estados Unidos com 4.115 adultos, e agora está em fase final de aprovação no órgão regulador norte-americano.

No Brasil, o estudo, encabeçado pelo Instituto Butantan, está recrutando 750 adolescentes em dez centros de pesquisa. No estado de São Paulo, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas é o responsável pelos testes, que já começaram a ser feitos em uma parcela dos adolescentes participantes, no início do ano.

A vacina é segura, e é uma dose única. Ela é muito importante porque ela combate uma doença que pode ter manifestações sistêmicas, como febre, muita dor no corpo, dor nas juntas, e casos mais graves, no caso de encefalite e até óbito. A vacina se mostrou segura nos adultos e, até o momento, nos adolescentes vacinados no Brasil, tem se mostrado segura”, disse a infectologista e pesquisadora do Instituto de Infectologia Emílio Ribas Ana Paula Veiga, coordenadora principal dos testes em São Paulo.

Nós temos bastante experiência, fizemos parte do estudo da vacina CoronaVac, junto ao Butantan, tivemos vários voluntários, então é uma equipe bastante experiente em relação à pesquisa clínica, que vai dar suporte para o voluntário e para sua família”, disse a infectologista.

Para fazer parte da pesquisa, o interessado deverá fazer o cadastro no formulário do instituto ou entrar em contato com o Centro de Pesquisa pelo número 11 9 1026 6996 (Whatsapp) ou 11 3896 1302 (telefone). Outras informações sobre a vacina estão disponíveis no site do estudo do Butatnan.

Para participar dos testes é obrigatória a autorização dos pais ou responsáveis. Na primeira visita presencial, tanto o adolescente quanto os acompanhantes adultos terão que assinar um termo de consentimento. O documento traz todas as regras do estudo. Nesta primeira etapa, também são feitas consultas médicas e exames laboratoriais para se constatar que o voluntário está apto a participar do estudo.

Instituto Emilio Ribas recruta voluntarios para teste de vacina contra chikungunya

Nas etapas seguintes, o voluntário receberá a dose da vacina, que pode ser de imunizante ou de placebo. O jovem, então, passará a ser monitorado pela equipe multidisciplinar da Unidade de Pesquisa especialmente por meio de visitas presenciais à unidade e por conversas pelo whatsapp. Um médico do estudo estará disponível 24 horas por dia, por telefone, para tirar dúvidas ou apoiar com atendimentos de qualquer eventual emergência. Caso o participante apresente algum evento adverso, ele poderá receber atendimento no Emílio Ribas.

Atualmente, não há vacinas disponíveis contra a chikungunya. A doença é causada por vírus transmitido por mosquitos, como Aedes aegypti, o mesmo que causa a dengue.

Fotos: NIAID / Divulgação/ Emílio Ribas

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Maternidades públicas do RN enfrentam superlotação e falta de médicos

Maternidades públicas do RN enfrentam superlotação e falta de médicos

Unidades das redes municipal, estadual e federal enfrentam alta demanda. Na capital, secretaria de Saúde alega falta de médicos para fechar escalas

A rede de maternidades públicas do Rio Grande do Norte voltou a enfrentar problemas como superlotação. No Hospital Santa Catarina, os leitos estão todos ocupados, nesta sexta-feira (11) – um reflexo da superlotação também na Maternidade Januário Cicco, da UFRN. Na rede pública municipal de Natal, faltam médicos para completar a escala.

Uma amiga do funcionário público Carlos Antônio Nunes está internada no Hospital Santa Catarina desde a quinta-feira (11), após dar a uma luz a uma menina em um parto cesariano.

Porém, antes do procedimento, ela precisou sair de Canguaretama e passou pela Maternidade Januário Cicco, em Natal, onde não foi atendida por não ter vaga disponível.

Não teve vaga. Graças a Deus ela foi encaminhada para a maternidade do Santa Catarina e ela foi atendida, nasceu a bebê“, disse Carlos.

A maternidade onde a amiga de Carlos teve bebê é a única da rede estadual que atende pacientes de alta complexidade. No hospital e maternidade Santa Catarina, são 40 leitos de enfermaria, 12 leitos pré-parto e um centro cirúrgico exclusivo para partos cesarianos, além de 20 leitos de UTI neonatal. Todos esses estão ocupados e três recém-nascidos esperavam o leito de UTI nesta sexta (11).

Apesar da ocupação, a direção da unidade diz conseguir atender à demanda regular. O problema é quando a rede materno infantil está sobrecarregada e acontece o chamado desvio de fluxo de uma maternidade para outra.

Superlota o atendimento, o atendimento não fica humanizado como se espera, por causa da demanda, e traz um peso imenso ao nosso profissional que passa a dobrar sua demanda nos serviços. Traz até prejuízo, humanamente falando, para os profissionais médicos“, afirma Carlos Leão, diretor geral do Hospital Santa Catarina.

Outro problema enfrentado pela maternidade é a carência de médicos especialistas. De acordo com a administração da maternidade, no centro obstétrico atendem três ou dois médicos, quando o ideal seriam quatro. A situação mais difícil é na UTI neonatal com apenas dois médicos por plantão, responsáveis por 20 leitos de UTI neonatal.

O problema da falta de profissionais é enfrentado por outra maternidade, também na Zona Norte da capital potiguar, a Maternidade Leide Morais. A Secretaria de Saúde de Natal, gestora da unidade, diz enfrentar dificuldades para fechamento de escalas de obstetrícia com a empresa prestadora de serviço.

O secretário de Saúde de Natal, George Antunes, nega a ausência dos profissionais seja por atraso de pagamentos, denunciada pelo sindicado dos médicos.

A diferença do que nós pagamos enquanto prefeitura, ou governo do estado, ou qualquer outra secretaria, é indiscutível. Pela cooperativa eles recebem no mínimo três vezes mais do que recebem pelo estado ou município“, diz.

Outra unidade materno-infantil que enfrenta dificuldades em Natal é a Maternidade Januário Cicco, ligada à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Desde outubro, todos os dias, a maternidade funciona com a capacidade máxima, segundo a direção, que chegou a solicitar algumas vezes ao sistema de regulação para não enviar mais pacientes por causa da superlotação.

É caótica a situação materno-infantil do Rio Grande do Norte. A gente tem visto muito outras linhas de cuidado evoluírem e a nossa não evolui“, afirma Maria da Guia Medeiros, gerente de atenção à saúde da maternidade.

Foto: Geraldo Jerônimo/Inter TV Cabugi
Com informações do G1 RN

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Mais de 69 milhões não tomaram 1ª dose de reforço da vacina contra a covid-19

Mais de 69 milhões não tomaram 1ª dose de reforço da vacina contra a covid-19

Reforço aumenta em mais de cinco vezes a proteção para casos graves

Mais de 69 milhões de brasileiros ainda não voltaram aos postos para receber a primeira dose de reforço da vacina contra covid-19, segundo dados do Programa Nacional de Imunizações (PNI). De acordo com Ministério da Saúde, 32,8 milhões de pessoas poderiam ter recebido a segunda dose de reforço contra a doença, mas ainda não se vacinaram. Os imunizantes estão disponíveis em mais de 38 mil postos de vacinação em todo o país. 

Segundo a pasta, estudos mostram que a estratégia de reforçar o calendário vacinal contra o novo coronavírus aumenta em mais de cinco vezes a proteção contra casos graves e óbitos pela covid-19.

Doses de reforço

A primeira dose de reforço é recomendada para pessoas com mais de 12 anos de idade e deve ser aplicada quatro meses depois da segunda dose ou dose única. No momento, a segunda dose de reforço é recomendada para a população acima de 40 anos de idade e trabalhadores da saúde, independentemente da idade.

Imunizantes

As vacinas recomendadas para as doses de reforço são dos fabricantes Pfizer, AstraZeneca ou Janssen, que podem ser utilizadas para pessoas com 18 anos de idade ou mais. Para os adolescentes entre 12 e 17 anos, preferencialmente deve ser utilizada a vacina Pfizer. Caso não esteja disponível, pode ser utilizada a vacina CoronaVac na dose de reforço.

Para quem começou o esquema vacinal com a dose única da Janssen, a recomendação é diferente das demais, com três reforços para pessoas com idade igual ou maior que 40 anos e dois reforços para pessoas de 18 a 39 anos.

O primeiro reforço é aplicado dois meses após o início do ciclo; e os outros devem obedecer ao intervalo de quatro meses. A orientação é que também sejam utilizadas as vacinas AstraZeneca, Pfizer ou a própria Janssen para as doses de reforço.

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Com informações da Agência Brasil

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Ministério da Saúde lança programa para levar água potável a indígenas

Ministério da Saúde lança programa para levar água potável a indígenas

Mais da metade das aldeias do país não têm água de qualidade garantida

O Brasil tem mais de 400 mil indígenas sem acesso à água potável e 55% das aldeias do país não têm água de qualidade garantida. Por isso, o Ministério da Saúde lançou ontem (10) o Programa Nacional de Acesso à Água Potável em Terras Indígenas.

O plano prevê metas para alcançar, em até 20 anos, acesso universal a água tratada nas aldeias de todo país.

No programa estão previstas a construção de novos sistemas de coleta e tratamento de água ou reforma e ampliação de sistemas já existentes.

O ministro Marcelo Queiroga afirmou que o principal objetivo é oferecer aos indígenas acesso à água de qualidade e controlar doenças que causam diarreia, especialmente entre as crianças indígenas. “Esse programa é uma política pública que foi planejada com critérios técnicos e foi construída com a comunidade indígena”, disse.

Foto: Marcelo Camargo (Agência Brasil)
Com informações da Agência Brasil

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Após anúncio de suspensão das cirurgias, UFRN e Ebserh discutem orçamento do Huol

Após anúncio de suspensão das cirurgias, UFRN e Ebserh discutem orçamento do Huol

Presidente da Ebserh se comprometeu a envidar esforços no sentido de assegurar os recursos de custeio necessários

O reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), José Daniel Diniz Melo, e o presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Oswaldo de Jesus Ferreira, se reuniram nesta quinta-feira, 10 de novembro, na sede da Ebserh em Brasília-DF, para discutir a situação orçamentária do Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol).

Diante das dificuldades orçamentárias, a direção do Huol chegou a publicar, no dia 7 de novembro, resolução do Colegiado Executivo do Hospital, que adequava a estrutura assistencial do hospital, com a redução dos atendimentos. O documento foi suspenso após reunião na Reitoria da UFRN, enquanto a unidade hospitalar aguardava novas deliberações para resolver a situação.

Na reunião com a Presidência da Ebserh, o reitor Daniel Diniz apresentou a necessidade de suplementação do orçamento de custeio deste ano para assegurar os atendimentos, ressaltando os impactos na saúde pública e nas atividades acadêmicas. O presidente Ferreira comprometeu-se a envidar esforços no sentido de assegurar os recursos de custeio necessários, destacando o papel dos hospitais universitários para a formação de pessoas no campo da saúde pública.

Foto: Moraes Neto/UFRN

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Roberto Justus afirma que está com câncer de bexiga e vai passar por quimioterapia preventiva

Roberto Justus afirma que está com câncer de bexiga e vai passar por quimioterapia preventiva

A doença foi descoberta durante um exame de rotina

O apresentador e empresário Roberto Justus afirmou ter um câncer na bexiga. A confirmação foi feita pelo próprio apresentador, por meio de um vídeo no Instagram, publicado na noite do domingo (7.nov.2022). Ele afirmou que vai passar por sessões de quimioterapia preventiva. Segundo Justus, a doença foi descoberta durante um exame de rotina. Ele afirmou que foi submetido a uma cirurgia para a retirada de um cisto.

Durante um check-up que faço rigorosamente em dia, todos os anos, eu descobri um divertículo em cima da bexiga, pra quem quer entender melhor, talvez um cisto, que tinha uma coisa sólida dentro“, relatou. Ele também afirmou que foi aconselhado pelo médico a fazer a cirurgia para descobrir se o cisto era maligno. “Operamos, abrimos e descobrimos que era mesmo, então eu tinha um câncer de bexiga invasivo, só que foi tirado a tempo“, disse.

Justus disse ainda que vai passar por um tratamento preventivo e garantiu que não se importa com os possíveis efeitos colaterais, como a queda de cabelo. Segundo ele, a prioridade é a busca da saúde.

Foto: Reprodução/Instagram

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Fátima Bezerra pede à bancada federal emendas para estradas e novo hospital

Fátima Bezerra pede à bancada federal emendas para estradas e novo hospital

Reivindicação foi feita pela Governadora em reunião com deputados e senadores

A governadora Fátima Bezerra apresentou nesta sexta-feira (04), as propostas do Governo do RN para serem incluídas no Orçamento Geral da União 2023. Em reunião do Centro de Convenções de Natal, Fátima solicitou aos deputados federais e senadores a inclusão de emendas coletivas prioritariamente para investimentos em saúde e estradas.

Na área da saúde, a governadora enfatizou a importância da construção de um novo hospital de traumas para atender a região metropolitana de Natal. “O Hospital Walfredo Gurgel foi construído em 1971, quando a população do Estado era de pouco mais de um milhão de habitantes. Hoje temos 3,3 milhões e precisamos urgentemente de um novo hospital, maior e mais moderno, para atender nossa população. O novo hospital terá 300 leitos e representará investimento no valor de R$ 300 milhões”.

Diante da grande necessidade também de reconstrução e ampliação da malha viária do Estado, Fátima apresentou estudos elaborados pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (SIN) que preveem aplicação de R$ 1,150 bilhão na recuperação, conservação e abertura de novos trechos rodoviários. “Ao assumir a gestão em 2019 encontramos a malha viária destruída. Fizemos muitos serviços de recuperação e tapa buracos, mas é preciso fazer muito mais, restaurar, corrigir trajetos, alargar e abrir novos trechos para que o Estado seja beneficiado com melhor infraestrutura de mobilidade, o que terá reflexos positivos na encomia, no turismo e na segurança”, argumentou Fátima Bezerra.

A reunião da bancada federal foi conduzida pelo deputado Benes Leocádio, coordenador da bancada, e contou com a presença dos senadores Zenaide Maia e Stevenson Valentim, representante do senador Jean Paul Prates, deputados Natália Bonavides e Beto Rosado, representantes dos deputados General Girão, Carla Dickson e Rafael Motta.

A governadora esteve acompanhada dos secretários Aldemir Freire (Planejamento), Gustavo Rosado (Infraestrutura), Carlos Eduardo Xavier (Tributação), Francisco Araújo (Segurança), Daniel Cabral (Comunicação), adjunta do Gabinete Civil, Socorro Batista.

Foto: Elisa Elsie (Governo do RN)
Com informações do Governo do RN

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Brasil deve vacinar 161 milhões de bovinos contra a aftosa

Brasil deve vacinar 161 milhões de bovinos contra a febre aftosa

Segunda etapa da campanha nacional contra a febre aftosa começa nesta terça-feira (1.nov.2022), de acordo com o Mapa.

Começa hoje (1º.nov.2022) e vai até o próximo dia 30 a segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Febre Aftosa 2022. Ao todo, cerca de 161 milhões de bovinos e bubalinos devem ser imunizados. Em dez estados – Alagoas, Amazonas, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Roraima e Rio Grande do Norte – a imunização ocorrerá em animais de até 24 meses, conforme o calendário nacional de vacinação.

Cronograma

Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), para as 11 unidades da Federação que compõem o Bloco IV do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância da Febre Aftosa (PE-PNEFA) – Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Sergipe, São Paulo, Tocantins e o Distrito Federal -, a vacinação em novembro será para bovinos e bubalinos de todas as idades. O bloco totaliza 141 milhões de animais a serem vacinados.

A inversão das estratégias de vacinação em alguns estados, observou o ministério, foi adotada em abril com objetivo de adequar a demanda de vacinas contra febre aftosa ao cronograma previsto de produção da indústria e, assim, garantir a oferta de vacinas para manter índices satisfatórios e a imunidade do rebanho.

Os imunizantes devem ser adquiridos nas revendas autorizadas e mantidos entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento da utilização – incluindo o transporte e a aplicação, já na fazenda. Devem ser usadas agulhas novas para aplicação da dose de 2 ml na tábua do pescoço de cada animal, preferindo as horas mais frescas do dia, para fazer a contenção adequada dos animais e a aplicação da vacina.

“Além da vacinação, o produtor deve fazer a comprovação no órgão executor de defesa sanitária animal de seu estado. A declaração da vacina pode ser entregue de forma online ou, quando não for possível, presencialmente nos postos designados pelo serviço veterinário estadual nos prazos estipulados”, orientou o ministério. Ainda segundo a pasta, em caso de dúvidas, a sugestão é para que procurem o órgão executor de defesa sanitária animal do estado.

Retirada da vacinação

Após a etapa de novembro, sete unidades da Federação do Bloco IV do PE-PNEFA – Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Tocantins – vão suspender a vacinação. Ao todo, serão aproximadamente 114 milhões de bovinos e bubalinos que deixarão de ser vacinados, o que corresponde a quase 50% do rebanho total do país. A ação faz parte da evolução do projeto de ampliação de zonas livres de aftosa sem vacinação no país, previstas no programa.

De acordo com o ministério, nesse momento de evolução sanitária da doença, não haverá restrição na movimentação de animais e de produtos entre os estados do Bloco IV, que terão a vacinação suspensa a partir de 2022, e os demais estados que ainda praticam a imunização.

“O Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura aguarda a evolução nos demais estados, a fim de compor o pleito brasileiro para o reconhecimento internacional de zona livre sem vacinação na Organização Mundial da Saúde Animal”, afirmou em nota.

Zona Livre

Atualmente, no Brasil, somente os estados de Santa Catarina, do Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, de Rondônia e partes do Amazonas e de Mato Grosso têm a certificação internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação.

Foto: Arquivo (Agência Brasil)
Fonte: Agência Brasil

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Família de São Miguel (RN) pede doações para custear tratamento de filha com câncer agressivo; Letícia Maria Neves foi diagnosticada com Linfoma de Burkitt

Família de São Miguel (RN) pede doações para custear tratamento de filha com câncer agressivo; Letícia Maria Neves foi diagnosticada com Linfoma de Burkitt

A família da menina Letícia Maria Neves, natural de São Miguel, no interior do Rio Grande do Norte, está realizando uma campanha de financiamento coletivo para tratar a filha de um câncer denominado Linfoma de Burkitt, um linfoma não Hodgkin agressivo de células B que ocorre em crianças e adultos. O tratamento da menina, que tem 12 anos, custa cerca de R$ 2,5 milhões e será feito parcialmente nos Estados Unidos.

Família de São Miguel (RN) pede doações para  custear tratamento de filha com câncer agressivo; Letícia Maria Neves foi diagnosticada com Linfoma de Burkitt

No intuito de arrecadar o valor, a família potiguar abriu uma campanha online para financiar o tratamento, conhecido formalmente como Cart T Cell. De acordo com a mãe de Letícia Maria Neves, Luana Neves, a utilização desse tratamento se faz necessária uma vez que a menina já passou por oito ciclos quimioterápicos, os quais não auxiliaram na regressão da enfermidade. “Ela fica períodos em hospital e períodos em casa. Esse é o período mais crítico dela”, explicou Luana.

Confira abaixo o apelo da família de Letícia

Oi, sou a Letícia, há fui 10 meses fui diagnosticada um câncer agressivo, um Linfoma de Burkitt de alto grau. Desde então estive em tratamento quimioterápico, sendo transferida há 2 meses para Curitiba pra dar continuidade ao tratamento e posterior transplante de medula óssea (TMO), mas o mesmo não pôde ser feito porque não houve regressão da doença pra isso, o que é necessário pro TMO.

Essa semana foi proposto com urgência um novo tratamento que pode ser a chave pra minha cura, o Cart T Cell. Recentemente foi aprovado no Brasil mas já é feito fora do país. Nesse caso, minhas células doentes vão ser colhidas e levadas para os EUA pra voltarem saudáveis e serem reinjetadas em mim. O custo desse tratamento é de 400.000 dólares (cerca de 2,5 milhões de reais).

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O nosso plano de saúde negou o tratamento e, por ser caráter de urgência, não podemos mais esperar burocracias jurídicas. Precisamos agir agora! Apesar do alto custo, se conseguirmos chegar ao maior número de pessoas, e cada um fizer uma pequena contribuição, podemos reestabelecer minha saúde integralmente. Conto com vocês! Me ajudem a vencer o câncer! Para honra e glória do Senhor Jesus! Amém!

Como doar para Letícia Maria Neves?

As doações podem ser realizadas pelo site Vakinha, por meio do link:

https://www.vakinha.com.br/3231653

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Ou diretamente pelo Pix da irmã da menina, por meio do número:

(85) 9.9748-7807

Qualquer ajuda é bem-vinda!

Foto: Divulgação

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CFM suspende resolução sobre prescrição da Cannabis medicinal

CFM suspende resolução sobre prescrição da Cannabis medicinal

Decisão ocorre após mobilização de entidades e pacientes pela revogação da resolução que impedia a prescrição da Cannabis medicinal.

O plenário do Conselho Federal de Medicina (CFM) decidiu sustar temporariamente os efeitos da Resolução 2.324/2022, que estabelecia regras para a prescrição de Cannabis medicinal para uma série de tratamentos, principalmente da substância canabidiol. A decisão foi tomada na manhã de ontem (24.out.2022) em reunião plenária extraordinária e publicada hoje (25.out.2022) no Diário Oficial da União (DOU).

Com a nova resolução, ficam suspensos os efeitos da norma publicada no último dia 14 e a decisão pela indicação do uso do canabidiol volta a ser de responsabilidade do médico, de acordo com regras já estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Também nesta segunda-feira, o CFM abriu uma consulta pública para receber contribuições sobre a prescrição da Cannabis e sobre o tema em geral. Os interessados têm 60 dias, até 23 de dezembro, para apresentar suas sugestões por meio de uma plataforma eletrônica. As informações vão servir de subsídio e serão tratadas sob os critérios de sigilo e anonimato, segundo o conselho.

Entenda

A norma agora suspensa foi publicada no último dia 14, restringindo a prescrição do canabidiol apenas para o tratamento de epilepsia refratária em crianças e adolescentes com síndrome de Dravet e Lennox-Gastaut ou complexo de esclerose tuberosa. Para os demais tipos de epilepsia, a substância não poderia mais ser prescrita.

Dessa forma, pessoas adultas e doenças como depressão, ansiedade, dores crônicas, Alzheimer e Parkinson não estavam cobertas pela resolução. A medida também proibia médicos de darem palestras e cursos fora do ambiente científico sobre o uso do canabidiol e de outros produtos derivados da Cannabis, bem como de fazer divulgação publicitária das substâncias.

De acordo com dados da própria Anvisa, estima-se que mais de 100 mil pacientes façam algum tipo de tratamento usando a chamada Cannabis mediinal. Além disso, mais de 66 mil medicamentos à base da planta foram importados em 2021. Atualmente, cerca de 50 países já regulamentaram o uso medicinal e industrial da Cannabis e do Cânhamo.

Legalidade

Na última segunda-feira (17.out.2022), o Ministério Público Federal (MPF) instaurou procedimento preparatório para apurar a legalidade da primeira resolução do CFM. Como primeiras providências, o MPF requisitou à Anvisa documentos que mostrem as evidências científicas que sustentam as atuais autorizações para uso medicinal da Cannabis no Brasil.

O procurador da República requisitou ao CFM documentos que demonstrem evidências científicas que sustentam a resolução de 14 de outubro. Também foi requisitado ao Ministério da Saúde informações sobre as repercussões administrativas, financeiras e técnicas no Sistema Único de Saúde (SUS) das resoluções da Anvisa e do CFM. O prazo para as respostas é de 15 dias.

Na última sexta-feira (21.out.2022), pacientes e representantes de associações de cultivo protestaram na sede do CFM pedindo a revogação do texto.


Foto: Conselho Federal de Medicina (CFM)

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Pacientes protestam no CFM contra resolução que limita canabidiol

Pacientes protestam no CFM contra resolução que limita canabidiol

Pacientes que se tratam com a substância de entregaram manifesto com artigos e estudos sobre o uso do canabidiol (CBD).

Representantes de entidades e pacientes que fazem uso medicinal de produtos derivados da Cannabis protestaram nesta sexta-feira (21.out.2022), em frente à sede do Conselho Federal de Medicina (CFM), contra a resolução da entidade que limita a prescrição do canabidiol (CBD) a dois tipos de epilepsia e esclerose tuberosa.

Durante o ato, eles entregaram um manifesto com artigos e estudos já publicados em revistas científicas sobre o uso da Cannabis medicinal e se reuniram com o presidente em exercício do conselho, Jeancarlo Cavalcante.

Thais Saraiva, uma das organizadoras do ato, destacou que a reunião foi um espaço para apresentar ao CFM os resultados positivos do uso da Cannabis. “Esperamos que essa resolução seja revogada”, disse, destacando que ocorreram manifestações semelhantes em São Paulo, Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro.

Para os manifestantes, além de tentar inibir a autonomia médica, o CFM se restringe a estudos ultrapassados para a edição da nova norma e ignora mais de 10 mil pesquisas científicas produzidas sobre a Cannabis para fins médicos entre 2018 e 2022.

Segundo eles, a medida também coloca em risco o tratamento de mais de 100 mil pacientes que têm autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para importar o remédio ou comprar as formulações já disponíveis nas farmácias, também aprovadas pela Anvisa.

No último dia 14, o CFM publicou uma nova norma com regras para a prescrição de medicamentos à base do canabidiol. Segundo a Resolução CFM 2.324/2022, o medicamento pode ser prescrito apenas para o tratamento de epilepsia refratária em crianças e adolescentes com síndrome de Dravet e Lennox-Gastaut ou complexo de esclerose tuberosa. Para os demais tipos de epilepsia, a substância não poderá mais ser prescrita.

Dessa forma, pessoas adultas e a possibilidade de tratamento para outras doenças, como depressão, ansiedade, dores crônicas, Alzheimer e Parkinson, não estão cobertos pela resolução, bem como o uso do tetrahidrocanabinol (THC), outro derivado da planta. A medida também proíbe médicos de ministrarem palestras e cursos sobre uso do canabidiol ou produtos derivados de Cannabis fora do ambiente científico, bem como fazer sua divulgação publicitária.

Legalidade da norma que proíbe a prescrição do canabidiol

Na segunda-feira (17.out.2022), o Ministério Público Federal (MPF) instaurou procedimento preparatório para apurar a legalidade da resolução do CFM e se há compatibilidade com o direito social à saúde, nos termos da Constituição Federal, e outros regulamentos oficiais, como os da própria Anvisa que, em 2019, autorizou a fabricação e a importação de produtos com Cannabis para fins medicinais.

Em meio às reações, a entidade médica decidiu na quinta-feira (20.out.2022) abrir consulta pública à população sobre o assunto, o que ocorrerá de 24 de outubro a 23 de dezembro deste ano.

Em nota, o CFM defendeu o conteúdo da resolução e destacou que é prudente aguardar o avanço de estudos em andamento sobre o uso da Cannabis medicinal, “cujos resultados vão ampliar – ou não – a percepção de eficácia e segurança do canabidiol, evitando expor a população a situações de risco”.

Foto: Divulgação/Anvisa
Da Agência Brasil

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Jogos da Advocacia Potiguar reforçam o Outubro Rosa

Jogos da Advocacia Potiguar reforçam o Outubro Rosa

Jogos da Advocacia Potiguar faz parte das comemorações dos 90 anos da OAB/RN e partida de futebol feminino vai alertar para prevenção do câncer de mama.

Dentro da programação dos 90 anos da OAB/RN, que será celebrado neste sábado (22.out.2022), a Caixa de Assistência dos Advogados do Rio Grande do Norte (CAARN) realiza a edição comemorativa dos I Jogos da Advocacia Potiguar (JAP), evento que vai reunir mais de 200 advogados e advogadas. Serão seis modalidades participantes no torneio e uma especificamente vai dar um show de bola por um motivo especial.

Na manhã deste sábado, vão entrar em campo, de uniforme em homenagem à campanha Outubro Rosa, os times femininos de Natal e Mossoró. “Estamos sempre inovando, pensando em formas de manter o advogado na ativa, cuidando de sua saúde mental e física. E no JAP a ideia é promover uma confraternização do esporte, fazendo com que a advocacia se movimente. E o futebol feminino não poderia ficar de fora, inclusive, este é um mês importante para a mulher. Por isso, a partida vai ser em forma comemorativa, lembrando a importância tanto da mamografia quanto do autoexame. Vamos unir não apenas o esporte mas também toda a classe em prol da saúde da mulher”, enfatiza a diretora adjunta da Caarn, Hortência Melo, que também é integrante do bate-bola feminino.

Novata nos Jogos da Advocacia Potiguar, a advogada natalense Raynara Cortez está orgulhosa em participar do time. “Falo em nome de todas nós, atletas do futebol feminino do Erre Ene F.C, primeiramente, para enaltecer a satisfação que é ser mulher e ocupar esse espaço no futebol. E nesse mês de outubro, mês importante para a mulher, participar de projetos que ainda estão sendo conquistados por nós é uma gratidão é um prazer imenso. Estamos todas preparadas e ansiosas para esse grande jogo entre o Erre Ene x Mossoró, vamos em busca da vitória, mas, acima de tudo, que seja um jogo de paz, e que fortaleça esse ego feminino de fazer parte do futebol, porque também é o nosso lugar e a nossa vida”, vibra a atacante do time.

A lateral do time feminino da OAB Mossoró, Heloise Andrade, está na expectativa para o grande momento. “Estou muito animada para o nosso jogo no sábado! O futebol feminino é inspirador, mais uma causa na qual, dentre tantas outras, precisamos cravar nossa marca e espaço. Sempre faço questão de mencionar, engrandecer e, claro, participar de eventos que somam no quesito representatividade e este é um deles. A temática do Outubro Rosa enobrece ainda mais a experiência, é uma honra enorme fazer parte desse projeto”, festeja a advogada.

Jogos da Advocacia Potiguar reforcam o Outubro Rosa 2

Bate-bola Feminino nos Jogos da Advocacia Potiguar

O Bate-Bola da Advocacia é um projeto esportivo para promover momentos de confraternização entre as mulheres advogadas. Em Natal, o time nomeado de “Erre Ene F.C” conta com 11 atletas que se reúnem todas as quartas das 20h30 às 21h30, no Paris Saint-Germain Academy Brasil para treinar e se divertir entre amigas. A CAARN também estendeu o projeto para a subseção de Mossoró, onde os treinos ocorrem todas as segundas, das 18h30 às 19h30, no Complexo Maracanã.

A equipe já participou de outras competições e, em maio, jogou representando a OAB/RN no Campeonato Alifa 2022 Norte-Nordeste, ocorrido na capital potiguar, em que se classificou para a etapa nacional em Recife, que vai acontecer de 9 a 15 de novembro.

Para participar, as atletas precisam estar em situação regular na Ordem Potiguar e pagar uma taxa simbólica.

Outubro Rosa

Ainda neste mês de outubro, as advogadas acima de 40 anos poderão realizar seu exame de mamografia gratuitamente por meio de inscrição nas redes sociais da CAARN. A ação tem como objetivo alertar para o cuidado com a saúde como prevenção ao câncer de mama.

“Os estudos nacionais e internacionais comprovam que a identificação precoce de um câncer de mama possibilita chance de cura de até 95%. Por isso, além da prevenção a respeito dos fatores de risco, os médicos batem com insistência na tecla da importância do rastreamento por meio da realização de mamografias periódicas. Esse exame é importantíssimo para o cuidado com a saúde da mulher”, pontua a tesoureira e diretora de saúde da CAARN, Valderice Nóbrega.

Para o presidente da Caixa de Assistência, Ricardo Lucena, este mês tem sua relevância na agenda da advocacia potiguar. “Vimos de uma sequência de eventos importantes, como tivemos em agosto as festividades do Mês da Advocacia e em setembro a campanha do Setembro Amarelo, agora dentro da programação que a CAARN preparou para comemorar os 90 anos da nossa Ordem não podia faltar o Outubro Rosa, seja no Jogos da Advocacia Potiguar ou na realização dos exames de mamografia, sempre iremos priorizar esse cuidado”, reforça Lucena.

Fotos: Divulgação

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Natal é a cidade que menos vacinou contra a pólio no RN

Natal é a cidade que menos vacinou contra a pólio no RN

Segundo o relatório, os municípios que mais vacinaram contra a pólio no RN, inclusive ultrapassando a meta, foram Severiano Melo, José da Penha e Água Nova.

Natal é a cidade com menor cobertura de vacinação contra a poliomielite entre todos os 167 municípios do Rio Grande do Norte de acordo com um relatório divulgado pelo RN+ Vacina, plataforma do governo do RN que monitora em tempo real as campanhas de imunização no estado, nesta terça-feira (18.out.2022).

Segundo o ranking, a capital potiguar vacinou 35,6% do público-alvo da campanha, que são crianças de até cinco anos de idade. Seguido da capital, o município de São Gonçalo do Amarante, na Região Metropolitana de Natal, tem o segundo pior rendimento, tendo vacinado 44% do público-alvo.

Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS Natal) apelou que “mais uma vez apela para que os pais levem as crianças para se vacinar”. Segundo a pasta, a campanha de vacinação contra pólio foi prorrogada. A SMS Natal também informou que tem disponibilizado a vacina em pontos extras que funcionam também em horários não comerciais.

Os pontos extras de vacinação em Natal são o Via Direta, que funciona das 9h às 21h; o Midway Mall, que funciona das 10h às 17h; o Partage Norte Shopping, que funciona das 14h às 20h; e o Ginásio Nélio Dias, com funcionamento das 9h às 16h (segunda a sexta) e 9h às 14h (sábado). Nos locais, segundo a SMS Natal, também estão sendo disponibilizadas as vacinas tríplice viral e contra a varicela nesses pontos.

Municípios que mais vacinaram contra a pólio no RN

Segundo o relatório do RN+ Vacina, os municípios que mais vacinaram contra a pólio no estado, inclusive ultrapassando a meta, foram Severiano Melo (165,4% do público-alvo), José da Penha (124,3%) e Água Nova (122,2%). Completam os dez primeiros colocados na lista os municípios de Barcelona (107%), Jundiá (106%), Monte das Gameleiras (106%), Fernando Pedroza (104%), Caiçara do Rio do Vento (104%), São Bento do Norte (103%), Santana do Seridó (103%).

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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RN tem 102 casos de varíola dos macacos em 14 municípios

RN tem 102 casos de varíola dos macacos em 14 municípios

O Rio Grande do Norte tem atualmente 102 casos confirmados da varíola dos macacos em 14 municípios. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap). Segundo a pasta, Natal concentra a maioria dos casos, com 64 pessoas diagnosticadas com a doença. Em seguida aparecem os municípios de Parnamirim, com 16 e Extremoz, com 4.

Até o momento, não há registro de mortes por varíola dos macacos no estado. No Brasil, pelo menos seis mortes já foram registradas.

Ainda de acordo com a Sesap, dos 102 casos confirmados no RN, 84 são homens e 18, mulheres. A faixa etária entre 30 e 39 anos registra o maior número de casos: 35. Outros 28 pacientes têm entre 20 e 29 anos. Seis casos foram registrados em crianças de 0 a 11 anos de idade.

Foto: Reprodução/Internet

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MPF abre investigação sobre norma do CFM para o canabidiol

MPF abre investigação sobre norma do CFM para o canabidiol

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou procedimento preparatório, nesta segunda-feira (17.out.2022), para apurar a legalidade de uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que estabeleceu novas regras para a prescrição de medicamentos à base do canabidiol, um derivado da Cannabis, a planta da maconha.

O documento da entidade médica, publicado na semana passada, autoriza o uso do canabidiol apenas para o tratamento de epilepsias da criança e do adolescente refratárias (que não respondem) às terapias convencionais na Síndrome de Dravet e Lennox-Gastaut e no Complexo de Esclerose Tuberosa.

De acordo com o procurador da República Ailton Benedito de Souza, responsável pelo procedimento, a investigação vai apurar se há compatibilidade entre a resolução do CFM com o direito social à saúde, nos termos da Constituição Federal, e outros regulamentos oficiais, como os da própria Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que em 2019 autorizou a fabricação e a importação de produtos com Cannabis para fins medicinais.

Como primeiras providências, o MPF requisitou à Anvisa documentos que mostrem as evidências científicas que sustentam as atuais autorizações para uso medicinal da Cannabis no Brasil. O procurador da República também requisitou ao CFM documentos que demonstrem as evidências científicas que sustentam a nova resolução da entidade. Também foi requisitado ao Ministério da Saúde informações sobre as repercussões administrativas, financeiras e técnicas no Sistema Único de Saúde (SUS) das resoluções da Anvisa e do CFM. O prazo para as respostas é de 15 dias.

De acordo com dados da própria Anvisa, estima-se que mais de 100 mil pacientes façam algum tipo de tratamento usando Cannabis. Além disso, mais de 66 mil medicamentos à base de Cannabis foram importados em 2021. Cerca de 50 países já regulamentaram o uso medicinal e industrial da Cannabis e do Cânhamo.

A medida do CFM tem validade de 3 anos e é a primeira orientação do órgão desde 2014. A resolução proíbe os médicos de prescreverem Cannabis in natura para uso medicinal, bem como quaisquer outros derivados que não o canabidiol. Fica vedada a prescrição de canabidiol para indicação terapêutica diversa da prevista na resolução, com exceção de estudos clínicos previamente autorizados pelo sistema formado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa e Conselhos de Ética em Pesquisa (CEP/Conep). Também fica proibido ao médico ministrar palestras e cursos sobre uso do canabidiol, ou produtos derivados da Cannabis, fora do ambiente científico, bem como fazer sua divulgação publicitária. Médicos que não observarem as determinações da resolução estarão sujeitos a responder processos no CFM que, no limite, podem levar à cassação do registro e o direito de exercer a profissão no país.

Ainda de acordo com o CFM, a nova resolução foi elaborada após revisões científicas sobre as aplicações terapêuticas e a segurança do uso do canabidiol. “O trabalho considerou publicações feitas de dezembro de 2020 a agosto de 2022. Também foram colhidas mais de 300 contribuições por meio de consulta pública aberta para médicos de todo o país”, argumentou a entidade.

Reação

Na próxima sexta-feira (21.out.2022), pacientes que usam a Cannabis medicinal farão um protesto silencioso na sede do CFM contra a resolução. Segundo a Associação Pan-Americana de Medicina Canabinoide, as supostas evidências científicas listadas pelo CFM na norma se restringiram a estudos publicados há mais de 8 anos e não atualizou os achados da academia mais recentes, citando a PubMed, uma das maiores bases de dados da biomedicina do mundo.

“Atualmente, há quase 30 mil pesquisas sobre o uso medicinal da Cannabis só na PubMed, sem mencionar outras bases de dados científicos. No site é possível verificar que entre 2018 e 2022, foram produzidos cerca de 10 mil artigos científicos sobre o uso medicinal da Cannabis. Mas ao que tudo indica, as pesquisas que embasam a regulamentação da Cannabis em mais de 50 países ainda são desconhecidas pelos conselheiros do CFM”, diz a nota de pacientes e representantes de entidades da sociedade civil.

Foto: José Cruz/Agência Brasil
Da Agência Brasil

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Estudo revela que distanciamento social em 2020 salvou 6,8 mil vidas em Natal

Estudo revela que distanciamento social em 2020 salvou 6,8 mil vidas em Natal

Números são de pesquisa sobre distanciamento social publicada hoje (14) e realizada pelo IMD/UFRN e universidade escocesa.

Um estudo inédito promovido por pesquisadores do Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) e da Universidade Heriot-Watt, na Escócia, revelou que até 6,8 mil vidas de natalenses foram salvas graças às medidas de prevenção seguidas durante a primeira onda de Covid-19. A pesquisa foi publicada nesta sexta-feira (14) no periódico internacional PLoS Global Public Health.

Fruto de uma parceria internacional que envolveu 16 pesquisadores de diferentes áreas, o estudo analisou os decretos emitidos no início do ano de 2020 e fez uso de um modelo computacional para simular o nível de mortalidade da doença caso esses mecanismos do governo não tivessem sido seguidos pela população de Natal.

O resultado aponta que medidas como fechamento de instituições de ensino e de comércios e redução do transporte público, apesar de desafiadoras, foram responsáveis pelo salvamento de um número sete vezes maior do que o quantitativo de mortes por Covid-19 registrados naquele ano – 1.073 ao todo, conforme apurou a Secretaria de Estado de Saúde Pública do RN (Sesap/RN).

Segundo o professor César Rennó-Costa, do Núcleo de Bioinformática do IMD e líder da equipe de pesquisadores, o trabalho teve como objetivo “dar uma resposta à sociedade sobre o enorme esforço econômico e social aos quais a população foi submetida. De maneira geral, nosso diagnóstico é que a atuação das instituições públicas naquele momento tão crítico foi positiva e, graças a isso, muitas vidas foram salvas”.

Modelo computacional

Publicada na forma de artigo científico em revista de alcance mundial, a pesquisa foi conduzida por meio de simulações de alta complexidade, feitas por um modelo computacional capaz de prever, por meio de dados demográficos reais, o número de óbitos em decorrência da não adesão a medidas preventivas de distanciamento social.

Para isso, o sistema fez uso de uma extensa base de dados públicos sobre a cidade de Natal, fornecidos por órgãos da Prefeitura do Natal, Governo do Estado, Governo Federal e pela imprensa.

Estudamos diferentes cadeias de transmissão em ambientes como escolas e transportes públicos. A partir daí, criamos um modelo computacional complexo capaz de incorporar todos esses dados e, assim, simular cenários diversos. O resultado é bastante positivo, pois, olhando para trás, todo o esforço nos ajudou a evitar um quadro absolutamente catastrófico”, avalia Rennó-Costa.

A ferramenta computacional desenvolvida pelos pesquisadores também é capaz de avaliar o número de óbitos por contextos específicos. Na UFRN, por exemplo, caso a instituição não tivesse sido fechada para atividades presenciais, teriam sido ocasionados, segundo o sistema, cerca de 44 óbitos.

A professora do Departamento de Demografia e Ciências Atuariais da UFRN Luciana Lima avalia que a gestão da crise sanitária não dependeu apenas do monitoramento de dados epidemiológicos, mas também de informações sociodemográficas e dos índices de adesão da população aos decretos de distanciamento social.

Sistemas de informações resilientes, de boa qualidade e de cobertura abrangente, também salvam vidas”, enfatiza ela.

Medidas preventivas

Diferentes medidas preventivas contra Covid-19 foram avaliadas pelo estudo e, segundo o pesquisador Paulo Lopes, primeiro autor do trabalho e aluno de doutorado do Programa de Pós-graduação em Bioinformática (PPgBioinfo) do IMD, a que mais gerou impacto positivo foi o fechamento das instituições de ensino – cerca de 5 mil vidas poupadas.

O fechamento do comércio e de instituições religiosas também salvaram muitas vidas e, caso tivesse sido mais efetivas, poderiam ter salvado ainda mais”, avalia Lopes. O pesquisador também aponta que o fechamento dos transportes públicos provavelmente não teve o impacto esperado.

Além das medidas em si, a pesquisa também avaliou se os decretos foram ou não aplicados em momentos oportunos. “Nossas simulações indicam que os decretos foram levemente precipitados, mas não há dúvida sobre a importância deles haverem sido promulgados”, comenta Leandro de Almeida, pesquisador do Departamento de Física da UFRN que também participou da pesquisa.

Outro ponto avaliado no estudo foi o índice de adesão dos natalenses aos decretos de prevenção epidemiológica emitidos pelas autoridades. Segundo a docente Luciana Lima, apesar de não ter alcançado um alto nível de anuência – conforme apontam os indicadores da pesquisa –, “foi importante pelo menos uma parcela da população ter aderido, o que já conseguiu gerar resultados significativos”.

Colaboração internacional

Toda a pesquisa é fruto de uma colaboração internacional firmada entre as instituições de ensino no ano de 2020. O estudo foi financiado pela Heriot-Watt e envolveu pesquisadores de diferentes áreas, como Engenharia de Software, Modelagem de Rede Complexas, Computação, Bioinformática, Demografia e Física.

Além de César Rennó-Costa, outros docentes também ajudaram na condução da pesquisa sobre o distanciamento social, como Patrícia Vargas e Michael Lones, ambos da Heriot-Watt, e Renan Moioli (IMD/UFRN), professor que já conduziu outros trabalhos junto à instituição escocesa.

Para a execução do software de modelagem, também foi necessária a utilização de mecanismos de alta capacidade computacional – a qual foi promovida pelo Núcleo de Processamento de Alto Desempenho (NPAD) da UFRN e pelo Laboratório de Aprendizagem Robótica (LAR), da UERN.

A criação da ferramenta foi conduzida pela equipe de pesquisadores escoceses e, em nível local, pelo professor Wilfredo Blanco, do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Estadual do RN (UERN).

Segundo o docente, o sistema de simulações pode ser aplicado em contextos diferentes do da capital potiguar. “Embora os resultados representam um caso de estudo aplicado para a cidade de Natal, o sistema computacional foi modelado genericamente, justamente para facilitar sua configuração e poder replicá-lo em outras cidades”, explica Blanco.

Com informações do IMD/UFRN
Foto: Valdo Leão/Semcom/Ilustração

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Brasil recebe o primeiro lote da vacina contra a varíola dos macacos

Brasil recebe o primeiro lote da vacina contra a varíola dos macacos

Já está no Brasil o primeiro lote importado da vacina contra a varíola dos macacos, doença que é mais conhecida como Monkeypox. Segundo o Ministério da Saúde, a remessa de 9,8 mil doses desembarcou nesta terça-feira (4.out.2022) no Aeroporto de Guarulhos (SP).

Cerca de 50 mil doses já foram compradas via fundo rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Os próximos lotes estão previstos para serem entregues até o fim de 2022.

De acordo com o ministério, os imunizantes serão utilizados para a realização de estudos, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). “É importante ressaltar que as vacinas são seguras e atualmente são utilizadas contra a varíola humana ou varíola comum. Por isso, o estudo pretende gerar evidências sobre efetividade, imunogenicidade e segurança da vacina contra a varíola dos macacos e, assim, orientar a decisão dos gestores”, informou a pasta.

A coordenação da pesquisa ficará a cargo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com o apoio da OMS e financiamento do ministério. O estudo foi discutido pela pasta, em conjunto com a Opas, pesquisadores e especialistas da área.

“O objetivo é avaliar a efetividade da vacina Jynneos/MVA-BN contra a varíola dos macacos na população brasileira, ou seja, se a vacina reduz a incidência da doença e a progressão à doença grave. A população-alvo do estudo será formada por pessoas mais afetadas e com maior risco para a doença”, detalhou o ministério ao informar que inicialmente os grupos a serem vacinados serão de pessoas que tiveram contato prolongado com doentes diagnosticados ou em tratamento com antirretroviral para HIV.

Ainda segundo o ministério, em breve serão divulgados quais centros de pesquisa serão incluídos “considerando as cidades com elevados números de casos confirmados da doença e a infraestrutura disponível para a condução do estudo”.

Com informações da Agência Brasil
Foto: Agência Brasília/Visualhunt/Ilustração

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Grupo Bonitas oferece suporte essencial para pacientes de câncer de mama durante o Outubro Rosa

Grupo Bonitas oferece suporte essencial para pacientes de câncer de mama durante o Outubro Rosa

Em Natal, Grupo Bonitas resgata autoestima e proporciona troca de experiências entre mulheres que lutam contra contra a doença.

O escritor moçambicano Mia Couto diz que “ninguém tem ombro para suportar sozinho o peso de existir”. E no enfrentamento do câncer de mama, muitas mulheres descobrem que poder compartilhar suas experiências com outras na mesma situação ajuda a lidar com as várias emoções que acompanham o recebimento do diagnóstico e os processos de tratamento da doença.

A docente do curso de Psicologia da Estácio, Ingrid Lavor, explica que entre o diagnóstico e as intervenções terapêuticas, podem acontecer episódios de estresse, depressão ou ansiedade relacionados com as mudanças de rotina, dores e sintomas físicos do tratamento, que afetam os relacionamentos e impactam no trabalho, sono e alimentação.

A cada ano do triênio 2020-2022, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que ocorram 66.280 novos casos de câncer de mama no país, e em muitos deles, a depender do tratamento, lidar com as mudanças na imagem corporal também atinge a autoestima das pacientes que perdem seus cabelos ou passam pela mastectomia, que é a retirada cirúrgica de toda a mama.

Diante dessa jornada, a troca de vivências e informações possibilita que seja gerado um espaço de ajuda mútua no enfrentamento dessa enfermidade com suas questões emocionais e práticas do dia-a-dia. “Ao estar em grupo, também se possibilita que todas as temáticas atravessadoras ao adoecimento sejam discutidas e os sentidos ampliados a partir do olhar e da perspectiva do outro. Grupos de apoio se somam a uma rede de fatores e estratégias de enfrentamento que possibilitam caminhos para o paciente oncológico”, ressalta a professora.

Grupo Bonitas

Em Natal, um dos grupos que realizam ações com a intenção de proporcionar oportunidades para as pacientes oncológicas interagirem e minimizarem suas angústias é o Grupo Bonitas, criado em 2015 pela bacharel em Direito Adilza Holanda.

Ela conta que estava acompanhando a cunhada na sala de quimioterapia e percebeu que as mulheres ali presentes tinham em comum a queda na autoestima e muitas dúvidas entre si, então sugeriu que fizessem um grupo no WhatsApp. Com o tempo e com a criação de vínculos, surgiu o desejo de encontros presenciais, até mesmo para acompanhar mais de perto a evolução do tratamento das integrantes do grupo.

“Nós acolhemos e tentamos fazer o resgate da autoestima da mulher que recebe esse diagnóstico e às vezes não sabe qual o próximo passo. Muitas acreditam que o câncer é uma uma sentença de morte, mas não é. Então, trazemos essa mulher para perto, orientamos, damos esclarecimentos. E, principalmente, formamos essa rede de apoio que se assemelha a um grande abraço solidário entre todas que estão lutando contra o câncer”, finaliza Adilza.

Exposição e conscientização no Outubro Rosa

Para convidar a comunidade a apoiar a luta dessas pacientes e colaborar com a sua autoestima, o Grupo Bonitas realiza a 5ª exposição Mulheres e Suas Histórias de Superação até o dia 20 de outubro no Natal Shopping (Piso L2 – em frente à Camicado). A iniciativa aproveita a campanha Outubro Rosa, de conscientização sobre o câncer de mama, para dar destaque à importância do diagnóstico precoce e informar a população dos diferentes tipos de tratamento.

Durante o mês, várias iniciativas são realizadas, mas o mais importante é a disseminação de informações corretas a respeito da saúde e dos sinais que o corpo demonstra.

As principais alterações e sinais suspeitos de câncer de mama são caroço (nódulo), geralmente fixo, indolor e endurecido; pele com aspecto de casca de laranja; alterações nos mamilos; mama com tons avermelhados; saída espontânea de líquido de um dos mamilos e pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo das axilas. Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia, a indicação é que seja realizada a mamografia de forma anual para mulheres a partir dos 40 anos de idade.

Foto: Divulgação

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Senado aprova liberação de fundos para financiar o piso da enfermagem

Senado aprova liberação de fundos para financiar o piso da enfermagem

O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (4.out.2022) o projeto de lei que prorroga a liberação de recursos dos fundos estaduais e municipais de saúde e assistência social (PLP 44/2022). Segundo o relator, senador Marcelo Castro (MDB-PI), a medida é uma alternativa para financiar o piso da enfermagem. O texto segue para a Câmara dos Deputados.

O projeto atualiza duas leis que autorizaram a transposição de saldos financeiros ociosos dos fundos. Desse modo, as verbas podem ser usadas dentro das áreas de saúde e assistência para finalidades diferentes das originais. O objetivo das leis era disponibilizar recursos adicionais para o combate à covid-19 nos estados e municípios. A autorização, válida até o final de 2021, fica prorrogada para o final de 2023.

Castro destacou que a aprovação do projeto é a primeira solução apresentada pelo Senado para destravar o piso da enfermagem, que foi suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O argumento do ministro Roberto Barroso, autor da decisão, foi que a criação do piso sem uma fonte de recursos garantida levaria a demissões no setor e colocaria em risco a prestação de serviços de saúde.

Castro afirma que a liberação dos recursos dos fundos é uma “injeção na veia” para os entes da federação, ao mesmo tempo que não traz impacto fiscal.

São recursos que já estão nos estados e municípios, e nós vamos apenas permitir que eles possam ter outra destinação, diferente daquela para a qual foram transferidas pelo governo federal, para que os entes subnacionais possam ter um reforço de caixa para fazer face a esse aumento de despesa que nós reconhecemos“.

O senador estima que a prorrogação das transposições financeiras disponibilizaria imediatamente R$ 4 bilhões para os estados e municípios. Ele ressaltou que a medida é apenas temporária, para permitir que os entes se planejem para assumirem o pagamento do piso com recursos próprios no futuro. Também lembrou que o Congresso ainda precisa deliberar sobre saídas para ajudar o cumprimento do piso no setor privado e nos hospitais filantrópicos e santas casas.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, parabenizou Marcelo Castro pela relatoria e lembrou que o colega também é o relator-geral do Orçamento da União para 2023 e nessa posição poderá dar outras contribuições para solucionar a questão do piso da enfermagem. Pacheco também destacou que o projeto de lei tem o apoio da Confederação Nacional dos Municípios.

Vossa Excelência renova o compromisso do Senado com o piso nacional da enfermagem. Isso nasceu no Congresso Nacional, transformou-se em lei, que foi sancionada pelo presidente da República, e evidentemente nós queremos ver a lei cumprida. Essa suspensão temporária por ordem do STF é tão somente para que busquemos a solução da fonte de custeio, que é exatamente o que fazemos aqui hoje“.

Foto: Reprodução/SindSaúde RN
Da Agência Senado

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Morre Éder Jofre, ex-pugilista e campeão mundial de boxe; ex-atleta tinha pneumonia

Morre Éder Jofre, ex-pugilista e campeão mundial de boxe; ex-atleta tinha pneumonia

O ex-pugilista Éder Jofre morreu na madrugada deste domingo (2.out.2022), aos 86 anos. O ex-atleta faleceu em Embu das Artes, município da Grande São Paulo. De acordo com parentes, Jofre estava internado desde março numa clínica da cidade por causa de pneumonia e morreu em razão de complicações da doença. O ex-pugilista também sofria de encefalopatia traumática crônica.

Jofre era considerado o maior boxeador peso galo brasileiro de todos os tempos, tendo sido campeão mundial da categoria de 1960 a 1965. Em 1973 conquistou o título mundial como peso pena, uma categoria acima do peso galo. Ele também foi o primeiro brasileiro a deter um cinturão de relevo mundial no boxe.

Em 2021, Jofre, que também era conhecido também como o “Galo de Ouro“, entrou para o Hall da Fama do Boxe da Costa Oeste dos Estados Unidos.

Éder Jofre nasceu em 26 de março de 1936 em Embu das Artes, numa família de boxeadores, e conviveu com o esporte desde criança. Entrou pela primeira vez em um ringue aos quatros anos, para treinar com o tio, Ricardo Zumbano. Iniciou sua carreira no São Paulo Futebol Clube como boxeador, tendo como técnico o próprio pai, Kid Jofre.

O filme “10 segundos para vencer”, estreado em 2018, mostra a trajetória de Éder Jofre. O ex-pugilista deixa um legado de conquistas em campeonatos regionais, brasileiros e mundiais.

Foto: Reprodução/ Facebook

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Ministério da Saúde lança campanha de doação de órgãos e tecidos

Ministério da Saúde lança campanha de doação de órgãos e tecidos

O Ministério da Saúde lançou na última terça-feira (27.set.2022) a campanha nacional de doação de órgãos e tecidos. O tema da campanha é Amor para Superar, Amor para Recomeçar e o objetivo do ministério é incentivar a discussão do tema dentro das famílias. A lei brasileira determina que a família deve autorizar a doação de órgãos e, por isso, é importante que a vontade do doador seja conhecida pelos parentes.

“O Brasil tem suas particularidades. Os familiares precisam reiterar, concordar [com a doação], mesmo que haja a decisão dos próprios indivíduos, mas isso apenas reforça a grandeza das famílias brasileiras e o quanto o programa de doação de órgãos e tecidos precisa ser enaltecido todos os dias”, disse o ministro da Saúde substituto, Bruno Dalcomo. Em sua fala, ele destacou que o país tem o título de maior programa público de transplantes do mundo.

No ano passado, o foco da campanha de doação de órgãos e tecidos era estimular a conversa com a família para, através do diálogo e conscientização, aumentar o número de doações e incentivar o gesto. Agora, o ministério mira na importância do conhecimento dos familiares sobre a vontade do indivíduo em doar órgãos e também sensibilizar os familiares para autorizarem a doação. É deles a palavra final.

A campanha de doação de órgãos e tecidos será veiculada em TV, rádio, mídia exterior em lugares de grande circulação de pessoas, em portais online, além de redes sociais. Atualmente, mais de 59 mil pessoas estão na fila esperando por um órgão. Esse dado contabiliza também as pessoas que esperam por uma córnea. Só em 2022, em média, mais de 45% das famílias não concordaram com a doação.

O Brasil é o segundo país do mundo que mais realiza transplantes, que é garantido a toda a população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2021, foram feitos cerca de 23,5 mil procedimentos, desse total, cerca de 4,8 mil foram transplantes de rim, 2 mil de fígado, 334 de coração e 84 de pulmão. O país tem 633 hospitais de transplantes autorizados.

Foto: Divulgação/Ministério da Saúde

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Paciente em surto psicótico agride e cospe no rosto de enfermeiros na UPA da Cidade da Esperança, em Natal

Paciente em surto psicótico agride e cospe no rosto de enfermeiros na UPA da Cidade da Esperança, em Natal

Profissionais de enfermagem foram agredidos por um paciente psiquiátrico em Natal no último final de semana. Segundo denúncia divulgada pelo Sindsaúde/RN nesta terça-feira (27.set.2022), o homem deu entrada na UPA da Cidade da Esperança acompanhado pelo Samu, juntamente com policiais, e estava muito agitado, ofendendo todos em volta, principalmente mulheres.

“Em uma das tentativas de seda-lo, o homem, que já havia deferido uma série de ameaças a toda equipe de enfermagem, cuspiu no rosto de um dos profissionais presentes, deixando-o muito abalado e assustado”, apontou o Sindicato. O profissional afetado chegou a ser afastado de suas atividades para se acalmar. Durante a agitação do paciente, a equipe acabou encontrando uma faca escondida entre seus pertences. Um servidor do Samu chegou a cortar o dedo na tentativa de retirar a faca do local.

A denúncia ainda aponta que as agressões de pacientes psiquiátricos já são algo corriqueiro na UPA da Cidade da Esperança. “Isso é reflexo do fluxograma da rede de urgência de Natal e, infelizmente, os profissionais da UPA da Cidade da Esperança estão sendo vítimas. Já denunciamos mais de uma vez, mas a direção não intervém, a coordenação alega que não pode fazer nada porque são ordens vindas de cima e, nós da enfermagem, ficamos a mercê da insegurança e violência”, lamenta.

Em nota, a Prefeitura do Natal alegou que o problema é reflexo do fechamento da porta do Hospital João Machado. Confira:

A Secretaria de Saúde de Natal esclarece que com o fechamento da porta do Hospital João Machado os pacientes em quadro de surto psiquiátrico passaram a ser atendidos nas UPAs e só após o avaliação médica é que é definido se o paciente vai ou não acessar uma leito psiquiátrico (regulação).

Com a definição desse fluxo, coube a SMS Natal realizar várias e constantes capacitações com os profissionais de saúde para que eles estejam preparados a lidar com esses pacientes tendo em vista a necessidade de acolhimento deles nas unidades. Nas capacitações sempre é colocado que estes pacientes são doentes e precisam de cuidado, pois em sua maioria chegam em estado de surto.

Foto: Divulgação SMS/Natal

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Conheça a importância de vacina contra a raiva

Conheça a importância de vacina contra a raiva

Assim como outras doenças que foram erradicadas e dependem de altas coberturas vacinais para continuar longe dos brasileiros, entre elas a paralisia infantil, a raiva humana é enfermidade causada por vírus e controlada pela imunização, mas que requer vigilância constante para não voltar ao ambiente urbano.

Na próxima quarta-feira (28.set.2022), é celebrado o Dia Mundial de Combate à Raiva Humana e, para marcar a data, pesquisadores destacam os principais pontos para se proteger dessa doença, que quase sempre leva à morte.

Criado em 1973, o Programa Nacional de Profilaxia da Raiva (PNPR) motivou a vacinação contra a doença a cães e gatos de todo o país. O programa levou cerca de 30 anos para conseguir fazer com que a raiva deixasse de circular entre animais das cidades, reduzindo o número de mortes. Segundo o Ministério da Saúde, a raiva humana registrou 240 casos de 1986 a 1990, enquanto; de 2010 a 2022, houve 45 notificações.

Antes de a vacinação ter sucesso, era comum relacionar a raiva a animais domésticos. Cães babando ou com comportamento agressivo fazem parte do imaginário popular como os grandes transmissores da doença. A própria cadela mais famosa da literatura brasileira, Baleia, é sacrificada na obra Vidas Secas, de Graciliano Ramos, por suspeita de raiva.

Com a vacina isso mudou, explica o presidente da Comissão Nacional de Saúde Pública Veterinária do Conselho Federal de Medicina Veterinária, Nélio Batista. “O ciclo silvestre da doença, envolvendo morcegos, primatas não humanos, raposas, entre outros animais, passou a ocupar lugar de destaque no cenário epidemiológico, que antes era do cão”.

Apesar disso, somente a vacinação mantém os animais domésticos protegidos da doença. O veterinário explica que em áreas próximas a matas ou rurais, é comum que cachorros tenham contato com cães do mato ou raposas, e que gatos sejam atacados por morcegos. Toda vez que animais silvestres contaminados brigam ou atacam animais domésticos sem a vacina, a doença ganha nova chance de chegar às áreas urbanas.

“Precisamos resgatar o conhecimento, a divulgação e a sensibilização da população e a participação dessa população em continuar vacinando cães e gatos. Porque, se há o vírus silvestre, há o risco de contaminar cães e gatos e reintroduzir a raiva urbana no Brasil, o que seria um desastre para todos nós”, afirma.

“São cenários a que temos que estar atentos, porque foi uma conquista árdua, mas, para voltarmos à estaca zero, é apenas questão de 12 meses, 24 meses, para recrudescer um problema já vencido”.

O veterinário destaca que o equilíbrio ambiental é essencial para que a raiva e outras doenças transmitidas por animais silvestres permaneçam sob controle, já que três em cada quatro doenças emergentes no mundo atualmente passam de animais para humanos.

“Quando se degrada uma área ambiental, uma cadeia animal é afetada, e quando ela é afetada, uma determinada população diminui e outra população animal prospera intensamente. Tudo faz parte de um ciclo”, explica. “É nesse momento que os patógenos que estão latentes no ambiente silvestre tomam força, passam a infectar outras espécies e a causar doenças novas e doenças que estavam contidas apenas nesse ambiente”.

Transmissão e sintomas

O Ministério da Saúde explica que a raiva é transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente por meio da mordedura, podendo passar também por meio de arranhões ou lambidas desses animais em mucosas ou feridas.

O período de incubação varia entre as espécies, mas nos seres humanos a média é de 45 dias após a contaminação, podendo ser mais curto em crianças. Alguns fatores reduzem a incubação, como a carga viral inoculada e a facilidade de o vírus chegar ao cérebro a partir do local do ferimento.

Após a incubação, o paciente passa por um período de dois a dez dias com mal-estar geral, pequeno aumento de temperatura, anorexia, dor de cabeça, náuseas, dor de garganta, entorpecimento, irritabilidade, inquietude e sensação de angústia.

Depois disso, a doença passa para um quadro mais grave, causando ansiedade e hiperexcitabilidade crescentes, febre, delírios, espasmos musculares generalizados e convulsões. Esses espasmos evoluem para um quadro de paralisia, levando a alterações cardiorrespiratórias, retenção urinária e prisão de ventre grave. Esse agravamento pode durar até sete dias, e o quadro terminal é antecedido por um período de alucinações, até que o paciente entre em coma e morra .

Doença letal

Ainda que seja uma velha conhecida da ciência, a raiva raramente tem cura, e mesmo os tratamentos mais atuais dificilmente têm sucesso. Quando a profilaxia antirrábica não ocorre em tempo oportuno e a doença se instala, o protocolo de tratamento da raiva humana inclui a indução de coma profundo, o uso de antivirais e outros medicamentos específicos, mas a letalidade permanece de quase 100%. Em toda a série histórica da doença no país, somente duas pessoas sobreviveram.

“A raiva ainda é a doença mais temida do planeta, pelo seu desenlace quase sempre fatal. Os casos de cura são raros”, alerta Nélio Batista.

De janeiro até o início de agosto de 2022, foram confirmados cinco casos de raiva humana no Brasil, e todos terminaram em morte. Quatro deles foram em uma aldeia indígena no município de Bertópolis/MG (sendo dois adolescentes de 12 anos e duas crianças de 4 e 5 anos), e um no Distrito Federal/DF (adolescente entre 15 e 19 anos). Os casos em Minas Gerais foram transmitidos por morcego, e o caso do DF, por um gato.

O veterinário alerta que, além de vacinar os animais, é importante observar comportamentos estranhos que podem ser fruto de doenças neurológicas em animais domésticos.

“Os sinais da raiva não mudaram. O animal muda de comportamento, e o dono sabe melhor do que ninguém o comportamento do seu animal. Ele procura locais escuros, tem latido diferente do normal, dilatação pupilar muito clara e uma tendência a atacar objetos, pessoas e, inclusive, seu próprio dono”, explica Nélio Batista, que recomenda que os donos desses animais devem buscar centros de controle de zoonoses.

No caso de animais silvestres, fica mais difícil perceber esses sinais, mas o veterinário alerta que mordidas ou arranhadas de morcegos, micos, saguis, cães do mato e raposas do mato sempre devem ser tratados com seriedade. “Se for atacado por um animal silvestre, é soro e vacina imediatamente”, diz o pesquisador, que acrescenta que morcegos voando durante o dia ou caídos no chão têm grande probabilidade de estar contaminados.

Vacina eficaz

Se, por um lado, a raiva é praticamente incurável quando se instala no organismo, por outro, o protocolo pós-exposição é eficaz, gratuito e seguro. O epidemiologista José Geraldo, professor emérito da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, explica que a vacina antirrábica contém o vírus morto e é capaz de salvar a vida de uma pessoa contaminada se ela buscar uma unidade de saúde nos primeiros dias depois do ferimento.

“A vacina da raiva no passado apresentava eventos adversos que não existem mais com esse produto nova. A gente lamenta muito quando ocorre algum caso de raiva humana, porque se você for atendido em um prazo adequado, a doença é plenamente prevenível”.

Em 2018, um surto deixou dez mortos na cidade de Melgaço, no Pará, sendo nove menores de idade que não foram submetidos à profilaxia antirrábica. O epidemiologista explica que, após uma mordida ou arranhadura, deve-se lavar imediatamente o ferimento com água corrente e abundante, retirando quaisquer resíduos que possam ter sido deixados pelo animal.

“Imediatamente, deve-se procurar a unidade de saúde, porque, dependendo do local da agressão e do tipo de animal que fez a agressão, existe um protocolo diferente”, afirma o médico. “Quanto mais rápido a vacina e o soro forem feitos, mais eficazes serão”.

A gravidade da contaminação por raiva responde a alguns fatores, como o risco de contaminação do animal, que é maior em morcegos, animais silvestres e outros com sintomas; ferimentos no rosto, pescoço, mãos e pés, onde há mais conexões nervosas; profundidade da dilaceração e quantidade de mordidas e arranhões. Quanto mais agravantes, maior é a chance de o protocolo incluir também o soro antirrábico, que já contém anticorpos prontos para a defesa do organismo no curto prazo, enquanto a vacina estimulará o sistema imunológico nos dias seguintes.

A procura por uma unidade de saúde é importante para que o médico avalie o ferimento e decida que ações adotar, segundo Nota Técnica do Ministério da Saúde. No caso de cães e gatos que não têm sintomas e podem ser observados pelos próximos dez dias, o protocolo prevê o acompanhamento do animal e a adoção da vacina somente se ele apresentar sintomas, morrer ou desaparecer.

Em alguns casos, o risco de exposição faz com que a vacina seja usada antes mesmo de qualquer ferimento ocorrer. É a chamada profilaxia pré-exposição, prevista no Brasil para profissionais como médicos veterinários, biólogos, profissionais de laboratório de virologia e anatomopatologia para raiva, estudantes de veterinária, zootecnia, biologia, agronomia, agrotécnica e áreas afins.

“Para esses profissionais de mais risco, o ideal é vacinar durante a formação, porque os veterinários já lidam com os animais durante o curso. O ideal é que seja feita a vacinação durante a faculdade”, diz o epidemiologista.

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

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Governo do RN emite nota mostrando que Ministério da Saúde alegou excesso de equipamentos e não enviou recursos para o RN

Governo do RN emite nota mostrando que Ministério da Saúde alegou excesso de equipamentos e não enviou recursos para o RN

Por meio de nota divulgada nesta quinta-feira (22.set.2022), o Governo do RN desmentiu afirmações do coordenador da bancada federal do estado sobre os recursos de emenda parlamentar disponíveis à aquisição de tomógrafos para a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). O deputado federal, que tenta a reeleição, falou em reportagem a um jornal local que o Executivo Estadual teria deixado de utilizar R$ 6 milhões de recursos disponíveis para a compra de tomógrafos.

De acordo com a nota divulgada pelo Governo do RN, “os recursos foram destinados à aquisição de equipamentos/tomógrafos em unidades com assistência para pacientes suspeitos e/ou com covid-19 e inclusos no Plano de Contingência Estadual para enfrentamento ao Coronavírus”. Porém, cinco meses após protocolada a destinação dos recursos, o Ministério da Saúde sugeriu adequações, orientando que a secretaria de Saúde do estado fizesse a substituição dos tomógrafos “por falta de parâmetros assistenciais, pois a Região Metropolitana já conta com 18 equipamentos de tomografia disponíveis ao SUS”.

Governo do RN emite nota mostrando que Ministério da Saúde alegou excesso de equipamentos e não enviou recursos para o RN
Foto: Divulgação/Governo do RN

“No entendimento do Ministério da Saúde, através desse parecer, havia tomógrafos suficientes na Região Metropolitana para atender às demandas de exames via SUS. É preciso considerar que o recurso, da ordem de R$ 6 milhões, conforme assinalou o próprio coordenador da bancada federal, Benes Leocádio, deveria ser usado na compra desses equipamentos para três hospitais específicos, e dois deles estavam exatamente na Região Metropolitana. Mas, cinco meses depois, o Ministério pede substituição por entender que há equipamentos suficientes nessa região”, diz a nota do Governo.

O Executivo estadual disse ainda que o deputado Benes, na condição de coordenador bancada federal do RN, foi informado sobre o problema e a necessidade de readequação do projeto, conforme orientação do Ministério quase cinco meses após iniciado o processo, e que ele próprio visitou o Ministério da Saúde com o propósito de colaborar com a aprovação da proposta.

Confira a nota na íntegra:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

O Governo do RN presta esclarecimento à sociedade, com transparência e responsabilidade, sobre reportagem do jornal Tribuna do Norte, que em manchete responsabiliza o governo por não utilizar recursos de emenda parlamentar disponíveis à aquisição de tomógrafos. O veículo de comunicação, tal qual o coordenador da bancada federal do Rio Grande do Norte, que serviu de fonte há poucos dias do pleito eleitoral, conhecem a verdade.

Apesar de conhecerem a realidade e as razões pelas quais a Sesap não conseguiu concluir os processos em tempo para utilização dos recursos, optaram pela omissão das informações prestadas. Os recursos foram destinados à aquisição de equipamentos/tomógrafos em unidades com assistência para pacientes suspeitos e/ou com covid-19 e inclusos no Plano de Contingência Estadual para enfrentamento ao Coronavírus. A verdade é que somente em 28 de dezembro de 2021, quase cinco meses após o líder da bancada protocolar a destinação dos recursos, o Ministério da Saúde sugere adequações, orientando a Sesap a “Substituir os tomógrafos por falta de parâmetros assistencias pois a Região Metropolitana já conta com 18 equipamentos de tomografia disponíveis ao SUS”.

No entendimento tardio do Ministério da Saúde, através desse parecer, havia tomógrafos suficientes na Região Metropolitana para atender às demandas de exames via SUS. É preciso considerar que o recurso, da ordem de R$ 6 milhões, conforme assinalou o próprio coordenador da bancada federal, deveria ser usado na compra desses equipamentos para três hospitais específicos, e dois deles estavam exatamente na Região Metropolitana. Mas, cinco meses depois, o Ministério pede substituição por entender que há equipamentos suficientes nessa região.

Cabe destacar que o jornal e o parlamentar candidato à reeleição não apresentaram com a devida transparência, o fato de a própria Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) ter comunicado, antecipadamente ao coordenador da bancada federal do RN, sobre impossibilidade de efetuar o cadastro do Hospital Regional Deoclécio Marques de Lucena (localizado na Grande Natal), “tendo em vista que este possui assistência voltada aos pacientes da linha de cuidado da traumato-ortopedia, e os recursos disponibilizados eram específicos à aquisição dos tomógrafos destinados a unidades com assistência para pacientes suspeitos e/ou com covid-19 e inclusos no Plano de Contingência Estadual para enfrentamento ao Coronavírus.

De maneira célere, a Sesap efetuou o cadastro da Proposta SISProFAF nº 14031.9550001/21-005 em meados de agosto de 2021 — menos de um mês após a bancada disponibilizar os recursos —, sendo inseridos tomógrafos para os Hospitais Nelson Inácio dos Santos (Assu), José Pedro Bezerra (Santa Catarina, em Natal) e Hospital Dr. João Machado (Natal).

Mas, a área técnica do Ministério da Saúde só emitiu o primeiro parecer técnico em 7 de dezembro de 2021, que diligenciou a proposta solicitando a “exclusão” do Hospital Dr. João Machado. A Sesap prestou os esclarecimentos necessários com a complementação das informações e justificou toda funcionalidade, os serviços prestados naquela unidade hospitalar e as vidas salvas durante o período da pandemia.

Mais uma vez, houve morosidade por parte do Ministério na emissão do parecer técnico, sendo realizado apenas no dia 27 de dezembro de 2021. Nesta ocasião, o MS alegou que o número de tomógrafos para a região “ultrapassaria o número de equipamentos de tomografia disponíveis ao SUS”. O coordenador da bancada federal foi novamente informado sobre o problema e a necessidade de readequação do projeto, conforme orientação do Ministério quase cinco meses após iniciado o processo. O deputado chegou a visitar o Ministério com intuito de colaborar com a aprovação da proposta, e a Sesap elaborou novas justificativas, e somente em 30 de dezembro recebe resposta com solicitação de novas diligências.

Portanto, não resta dúvidas que a morosidade do Ministério da Saúde comprometeu e prejudicou a sociedade ao impedir a conclusão de todos os trâmites necessários à compra dos equipamentos. O coordenador da bancada federal e o jornal Tribuna do Norte conhecem a verdade, devidamente exposta pela Sesap ao atender demanda da redação, mas optaram por distorcer os fatos. Perde a sociedade, especialmente, que espera dos seus representantes a transparência, e do veículo de comunicação a imparcialidade e fidelidade aos fatos.

Foto: Imagen Municipiodecbba/Flickr / Divulgação/Governo do RN

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Setembro Verde: como as empresas privadas podem colaborar com a inclusão de pessoas com deficiência

Setembro Verde: como as empresas privadas podem colaborar com a inclusão de pessoas com deficiência

Segundo pesquisa do IBGE divulgada em 2021, apenas uma em cada quatro pessoas com deficiência possuía ocupação profissional formal ou informal em 2019.

Em um país com 17,3 milhões de pessoas com deficiência física ou mental, o potiguar Miguel Leobaldo faz parte da pequena parcela dos que têm ocupação profissional. Aos 34 anos, ele trabalha como atendente de secretaria na Estácio. O cargo é ocupado por ele desde 2016, quando se tornou colaborador da faculdade por meio de uma seleção voltada para pessoas com deficiência (PCD).

O rapaz teve meningite na adolescência e ficou com sequelas da doença que comprometem em parte a sua locomoção, mas em nada afetam a realização do seu trabalho com excelência. “Eu trabalho com a parte financeira, documentação para estágio, declarações e solicitações, e também com atendimento ao público na renovação de matrícula e na negociação”, explica.

Comemorado neste mês, o Setembro Verde conscientiza a população sobre os direitos das pessoas com deficiência para a garantia de sua cidadania plena, inclusive no mercado de trabalho. Antes de fazer parte da equipe da instituição de ensino, Miguel trabalhou desde os 18 anos em lojas de departamento – primeiro como auxiliar de estoque e depois como conferente de mercadorias, por três anos. Também foi operador de caixa em outra loja e passou seis anos em uma empresa de telecomunicações.

Com um currículo vasto, ele opina que o que falta para o mercado de trabalho se tornar mais receptivo às pessoas com deficiências físicas e mentais é ir além do que é obrigatório. Segundo a Lei nº 8.213/91, também conhecida como Lei das Cotas, é determinado que pessoas com deficiência ocupem de 2% a 5% do quadro de companhias com 100 colaboradores ou mais, de acordo com o número de empregados na empresa.

As empresas precisam passar a contratar os PcDs não apenas para fechar a cota e a porcentagem necessária para cumprir a lei, que é o que ainda acontece. Muitas vezes, não há uma empatia para o acolhimento da pessoa no ambiente de trabalho. É necessário um cuidado para garantir a acessibilidade e que ela se sinta parte da organização”, pontua Miguel.

Segundo Clécio Franco, gestor da Estácio em Natal, contribuir para uma sociedade mais inclusiva e igualitária é um compromisso da instituição de ensino. “Na Estácio, entendemos que a deficiência não invalida a pessoa para o trabalho ou o aprendizado, então aproveitamos as habilidades de cada indivíduo e o direcionamos para a vaga adequada, de forma a valorizar e acolher de forma empática cada um. É com essa visão que temos implementado vagas voltadas para esse público”, declara.

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde – Ciclos de Vida, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2021, a estimativa é que apenas uma em cada quatro pessoas com deficiência (25,4%) em idade apta ao trabalho tinha ocupação formal ou informal em 2019. Entre pessoas sem deficiência, o índice subia para 60,4%, o que mostra a discrepância entre os grupos.

A coordenadora dos cursos de Administração e Gestão da Estácio, Gabriella Saldanha, destaca que as empresas precisam enxergar que ter uma deficiência não é fator excludente de competência. “Uma boa parcela dessa população é extremamente preparada para estar no mercado de trabalho, e precisa apenas de uma chance para demonstrar toda sua potencialidade”, afirma.

Especialista em Recursos Humanos, Gabriella lembra que a inclusão de pessoas com deficiência no quadro de colaboradores deve ser realizada na essência, “ofertando um ambiente laboral condizente com o perfil do trabalhador junto a uma equipe de trabalho que esteja preparada para recebê-lo, caso contrário teremos uma situação de segregação e não de inclusão”, orienta.

O professor do curso de Direito da Estácio, Higor Kalliano, ressalta ainda que “constitui modo de inclusão da pessoa com deficiência no trabalho a colocação competitiva, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, nos termos da legislação trabalhista e previdenciária, na qual devem ser atendidas as regras de acessibilidade, o fornecimento de recursos de tecnologia assistiva e a adaptação razoável no ambiente de trabalho”, completa.

Foto: Divulgação

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Profissionais de Enfermagem do RN fazem paralisação de 24h em defesa do piso nacional

Profissionais de Enfermagem do RN fazem paralisação de 24h em defesa do piso nacional

Cerca de 2.000 profissionais de Enfermagem do RN paralisaram suas atividades nesta quarta-feira (21.set.2022) e estão reunidos na Praça 7 de setembro, em frente à Assembleia Legislativa do RN, em Natal. A categoria exige a implementação da Lei do Piso Nacional.

“Hoje o nosso expediente é na rua. Estão dizendo que a nossa categoria vai falir o país, mas isso é uma mentira. Tem dinheiro para tudo: pra rachadinha, pra orçamento secreto, pra roubalheira, pra iniciativa privada… Por que não para a enfermagem? Por que não para a categoria que é a espinha da saúde desse país? Se hoje a enfermagem estivesse 100% paralisada, nenhum serviço de saúde estaria funcionando”, disse a técnica de Enfermagem Érica Galvão.

A Lei 14.434 foi aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada em agosto deste ano.

Neste mês, no entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu por 60 dias a aplicação da lei, que prevê o piso de R$ 4.750 para enfermeiros, R$ 3.325 para técnicos de enfermagem e R$ 2.375 para auxiliares de enfermagem e parteiras. O prazo foi estipulado para que entes públicos e privados da área da saúde esclareçam o impacto financeiro, os riscos para a empregabilidade no setor e eventual redução na qualidade dos serviços.

O relator do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), anunciou a votação do PLP 44/2022 como primeiro passo para garantir o pagamento do piso salarial dos profissionais de Enfermagem do RN e do Brasil. De acordo com ele, a proposta será votada pelo Senado antes das eleições.

Foto: Sindsaúde/RN

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Sobrecarga de atendimentos faz com que Walfredo Gurgel suspenda cirurgias eletivas

Sobrecarga de atendimentos faz com que Walfredo Gurgel suspenda cirurgias eletivas

Maior unidade de saúde da rede pública do Rio Grande do Norte, o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel interrompeu “parcialmente” os serviços de cirurgias eletivas desde a segunda-feira (19.set.2022), em Natal. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesap), o motivo é a sobrecarga na capacidade de atendimento gerada por demandas de pacientes vindos do interior do estado, bem como pela ocorrência de acidentes com múltiplas vítimas no fim de semana.

“As equipes do Walfredo Gurgel seguem trabalhando para a liberação das salas cirúrgicas e de pós-operatório para retomada plena das cirurgias o mais breve possível”, informou a Sesap, por meio de nota à imprensa. Ainda segundo a Sesap, o hospital realiza, em média 1,2 mil cirurgias eletivas por mês, somando todas as modalidades. A pasta não informou, no entanto, o percentual de suspensão das cirurgias.

O hospital enfrenta, ao longo de setembro, uma sobrecarga de pacientes nos corredores, que levou o estado a realizar uma força tarefa para distribuição de pacientes para outras unidades de saúde.

Foto: Reprodução/Douglas Lemos/G1

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Setembro amarelo: escolas abordam valorização à vida em salas de aula em Natal

Setembro amarelo: escolas abordam valorização à vida em salas de aula em Natal

O mês de setembro traz consigo uma temática bastante pertinente, relativa à valorização à vida, em alusão à campanha do Setembro Amarelo.

O período da adolescência é marcado por várias transformações físicas, comportamentais e biológicas. Tais mudanças, alinhadas à pressão social pela popularidade, pela sensação de pertencimento e por um bom desempenho escolar podem gerar uma série de gatilhos emocionais que atrapalham o desenvolvimento do jovem, podendo implicar em crises de ansiedade ou depressão.

Nessa perspectiva, o mês de setembro traz consigo uma temática bastante pertinente, relativa à valorização à vida, em alusão à campanha do Setembro Amarelo. No Rio Grande do Norte, o tema tem sido tratado em sala de aula. Segundo a psicóloga Patrícia Peixoto, conversar sobre os cuidados com a saúde mental e entender os próprios sentimentos são de suma importância para viver de forma saudável.

De acordo com Patrícia Peixoto, o ambiente escolar é o local perfeito para quebrar tabus e conversar sobre a saúde mental. Ela, que é psicóloga no Complexo Educacional Contemporâneo, afirma que trabalhar as emoções e falar sobre os sentimentos fazem toda a diferença para o desenvolvimento socioemocional dos jovens.

“Uma palavra de conforto, um abraço, um gesto de atenção podem mudar tudo. Por isso é que desenvolvemos constantemente ações integrativas, que são intensificadas durante todo o mês de setembro, visando justamente conscientizar os alunos, responsáveis e a comunidade escolar em geral sobre questões de empatia com o próximo, pois essa sensibilidade pode transformar uma vida”, explica a psicóloga Patrícia Peixoto.

Ao longo da programação pensada para o Setembro Amarelo, serão desenvolvidas rodas de conversas que desafiam o aluno a falar sobre suas emoções e, principalmente, estimular a formação de uma rede de apoio entre a escola, os alunos e os familiares, usando o diálogo e a compreensão como ferramenta para superar desafios.

Essas iniciativas fazem parte de um projeto posto em prática pelo Contemporâneo há alguns anos, denominado Imagine, que tem acompanhado a evolução da abordagem do tema em sala de aula. A ideia é desenvolver as competências globais de cada um, oportunizando aos alunos um espaço de trocas, construção e desenvolvimento de habilidades socioemocionais.

O foco nessa abordagem, como esclarece Patrícia, deve estar na percepção de si, no protagonismo, no autoconhecimento e, principalmente, no fortalecimento emocional, pontos importantes que podem ser trabalhados pela escola e que fazem toda a diferença no enfrentamento de dúvidas e desafios.

Foto: Divulgação

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Vacina contra a varíola dos macacos deve chegar ao Brasil ainda em setembro, diz ministro da Saúde

Vacina contra a varíola dos macacos deve chegar ao Brasil ainda em setembro, diz ministro da Saúde

O primeiro lote da vacina contra a varíola dos macacos deve chegar ainda este mês ao Brasil, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em entrevista ao programa Brasil Em Pauta, da TV Brasil. A negociação, feita com o laboratório dinamarquês Bavarian Nordic, conta com a intermediação da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

Nessa primeira leva, devem estar disponíveis 50 mil imunizantes, os mesmos utilizados para o combate da varíola. De acordo com o ministro, as vacinas não são para toda a população, e sim para grupos específicos. “Não há recomendação, no momento, para a vacinação em massa”, esclareceu Queiroga.

Entre os grupos específicos que receberão as doses da vacina contra a varíola dos macacos estão profissionais de saúde que lidam diretamente com amostras de infectados e pessoas que tiveram contato com portadores do vírus. “Estudos já mostram que uma dose dessa pode ser fracionada em cinco doses. Então nós podemos beneficiar um número maior de pessoas. A princípio são aqueles que têm contato com o material contaminado”, disse Queiroga.

O ministro da Saúde também reforçou as diferenças entre a varíola dos macacos e a covid-19. Segundo Queiroga, além da letalidade, o vírus da covid-19 apresentou inúmeras mutações no decorrer da pandemia, o que não se observa com a varíola dos macacos, que foi mapeada pela primeira vez na África, em 1976.

Queiroga reforçou ainda que os índices de contágio da varíola dos macacos estão em queda no mundo e em estabilidade no Brasil. “No mundo inteiro o surto tem diminuído, a velocidade de progressão dos casos é menor e nós estamos numa fase de platô com queda. Então esperamos que esse surto seja controlado”, defendeu Queiroga.

Além da importação emergencial de doses de vacina contra a varíola dos macacos, o Ministério da Saúde também recebeu autorização emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para importar o antiviral Tecovirimat, que deve ser utilizado em situações graves e específicas. “O uso é diante de situações onde não temos mais alternativas para esses pacientes”, salientou o ministro da Saúde.

Vacina nacional

O Ministério da Saúde também trabalha com o desenvolvimento de um imunizante nacional para enfrentar a doença. A expectativa é que a vacina esteja operacional no segundo semestre do ano que vem. Mas para isso, segundo o ministro Queiroga, o cenário epidemiológico tem de indicar a necessidade de ampliação do público alvo da vacinação.

“É algo que está trabalhado, em pesquisas. Já recebemos a Universidade Federal de Minas Gerais, que nós chamamos de semente, que depois gera a produção do IFA, e a Fundação Oswaldo Cruz, através de Biomanguinhos, tem capacidade de fazer escala. Mas isso é se houver uma indicação de vacinação para um grupo maior de pessoas”.

A varíola dos macacos tem sinais e sintomas que se caracterizam por lesões e erupções de pele, febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.

Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

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Anvisa aprova vacinação de crianças de 6 meses a 4 anos com imunizante da Pfizer

Covid-19: Anvisa aprova vacinação de crianças de 6 meses a 4 anos com imunizante da Pfizer

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, na noite dessa sexta-feira (16.set.2022), a ampliação de uso da vacina da Pfizer para imunizar crianças de 6 meses a 4 anos de idade contra a covid-19. A aprovação permite o início do uso da vacina no Brasil para esta faixa etária. A partir de agora, cabe ao Ministério da Saúde a decisão sobre a incorporação da vacina no plano de imunização, com o estabelecimento do calendário para as faixas etárias específicas.

Segundo a Anvisa, a avaliação teve início em 1º de agosto e contou com análise criteriosa da área técnica com a celeridade solicitada. Para vacina registradas, a decisão da ampliação de indicação de uso ou faixa etária é da área técnica. Somente produtos em uso emergencial precisam de deliberação das diretorias.

Para a avaliação da ampliação da faixa etária dessa vacina, a agência contou com a consulta e o acompanhamento de um grupo de especialistas de sociedades médicas, que teve acesso aos dados dos estudos e resultados apresentados pelo laboratório.

“O olhar de especialistas externos foi um cuidado adicional adotado pela Anvisa para que o uso da vacina por crianças de 6 meses a 4 anos fosse aprovado dentro dos mais rigorosos critérios, considerando, para isso, o conhecimento de profissionais médicos que atuam no dia a dia com crianças e imunização”, ressaltou a Anvisa.

Na lista de especialistas que participaram da avaliaram a ampliação do uso da vacina estão a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI), além da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). A vacina da Pfizer está registrada no Brasil desde o dia 23 de fevereiro de 2021. Em 16 de dezembro de 2021, a Anvisa já havia autorizado a indicação da vacina para a faixa etária de 5 a 11 anos.

Diferenças

A vacina para crianças entre 6 meses e 4 anos de idade tem dosagem e composição diferentes daquelas utilizadas para as faixas etárias previamente aprovadas. A formulação da vacina autorizada hoje deverá ser aplicada em três doses de 0,2 ml (equivalente a 3 microgramas).

As duas doses iniciais devem ser administradas com três semanas de intervalo, seguidas por uma terceira dose administrada pelo menos oito semanas após a segunda dose. A tampa do frasco da vacina virá na cor vinho, para facilitar a identificação pelas equipes de vacinação e, também, pelos pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para serem vacinadas.

O uso de diferentes cores de tampa é uma estratégia para evitar erros de administração, já que o produto requer diferentes dosagens para diferentes faixas etárias.

“A vacina tem 12 meses de validade, quando armazenada a temperatura entre -90 °C e -60 °C. Uma vez retirado do congelamento, o frasco fechado pode ser armazenado em geladeira entre 2 °C e 8 °C durante um período único de 10 semanas, não excedendo a data de validade original”, explicou a Anvisa em nota.

Foto: Ilustração/Suane Melo/Unicef

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Peniténciaria Estadual de Parnamirim confirma primeiro caso de varíola dos macacos em presídios do RN

Peniténciaria Estadual de Parnamirim confirma primeiro caso de varíola dos macacos em presídios do RN

Primeiro caso confirmado da varíola dos macacos em presídios do RN é de um homem, que já foi medicado e passa bem.

A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) do Rio Grande do Norte confirmou o primeiro caso de varíola dos macacos em presídios potiguares. O estado tem 60 casos confirmados da doença no estado, segundo a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap).

O detento com a doença que está isolado na Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP). Outros cinco detentos que dividiam cela com ele foram isolados por precaução, mas não apresentam sintomas. Segundo a Seap, o exame confirmou o caso teve resultado publicado nesta quinta-feira (15.set.2022). O homem está recebendo tratamento médico e passa bem, segundo a pasta.

O último boletim da Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte, divulgado nesta sexta-feira (16.set.2022), aponta que o estado chegou a 60 casos confirmados. Os pacientes são 45 homens e 15 mulheres. O estado ainda tem 65 casos suspeitos da doença. Outros 124 foram descartados.

Foto: Reprodução/Ricardo Araújo/G1

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RN terá Dia D de vacinação contra a poliomielite neste sábado (17)

RN terá Dia D de vacinação contra a poliomielite neste sábado (17)

Vacinação contra a poliomielite no RN ocorrerá porque cobertura está abaixo dos 50% em mais de 100 municípios potiguares.

O Rio Grande do Norte tem apresentado baixos índices de vacinação contra a poliomielite, por isso a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) convocou todos os municípios potiguares para a realização do Dia D de imunização neste sábado (17.set.2022).

A Coordenação Estadual de Imunizações alerta que os baixos índices de vacinação contra a poliomielite podem levar ao risco de reintrodução do poliovírus servagem (PVS), além do surgimento do poliovírus derivado vacinal.

Uma Nota Informativa foi enviada pela Sesap aos 167 municípios do RN com a orientação de que realizem ações para intensificar a vacinação contra a poliomielite. A meta é vacinar 95% do público-alvo, que é de crianças entre 1 e 5 anos. Para isso, a Secretaria vem elaborando uma série de instrumentos técnicos com algumas estratégias que podem ser efetivadas pelos municípios na perspectiva de mudar esse cenário de baixas coberturas vacinais no estado.

“É importante reafirmamos que as vacinas salvaram mais vidas do que qualquer outra inovação médica da história, e que nós precisamos intensificar as ações de vacinação na rede de atenção primária e efetivar um grande pacto coletivo, envolvendo secretarias de estado, a população e o controle social, para que possamos reverter esse cenário que é bastante preocupante”, disse a coordenadora de vigilância em saúde da Sesap, Kelly Lima.

A poliomielite é uma doença infectocontagiosa viral aguda, que pode levar a paralisia flácida, de início súbito, atingindo geralmente os membros inferiores. Desde o início do século XX o programa nacional de imunização e as ações de vigilância tem conseguido interromper a transmissão da poliomielite. Porém, o abandono na vacinação de rotina tem sido preocupante, por representar o risco a que está submetida a pessoa não vacinada, pela possível falha no processo de imunização em razão de esquema vacinal incompleto.

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

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Casos de varíola dos macacos no RN aumentam 46% em apenas 24h

Casos de varíola dos macacos no RN aumentam 46% em apenas 24h

Os dados sobre a varíola dos macacos no RN são dos boletins epidemiológicos da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap).

O número de casos de varíola dos macacos passou de 41 para 60 da quarta (14.set.2022) para a quinta-feira (15.set.2022) no Rio Grande do Norte. Do total de pessoas infectadas, 45 são homens e 15 são mulheres. Além disso, a doença, que estava concentrada em cidades da Grande Natal e em Mossoró, se espalhou para outras seis cidades do interior do estado.

Atualmente, Natal tem 32 casos confirmados; Parnamirim, 13; São Gonçalo do Amarante, 3; Extremoz, 3; Mossoró, 3; e Doutor Severiano, Equador, Espírito Santo, Goianinha, Jandaíra e Parelhas possuem um caso cada.

Os dados sobre a varíola dos macacos no RN são dos boletins epidemiológicos da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), que informou, em nota divulgada nesta sexta (16.set.2022), que “segue trabalhando em cooperação com os municípios do Rio Grande do Norte em ações de mitigação e contenção dos casos de Monkeypox no estado”.

A Sesap ainda informou que, em decorrência do aumento de casos de varíola dos macacos no RN confirmados e da expansão da doença para cidades de menor porte, “a equipe técnica da Secretaria está atualizando o Plano de Contingência Estadual, orientando também que as secretarias municipais construam seus planos de ação com base no documento estadual”.

No Brasil, 6.649 casos foram confirmados até o momento. O estado mais crítico é São Paulo, com 3.468 infectados.

Foto: Ilustração/Adriano Abreu/TN

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Boletim Infogripe, da Fiocruz, aponta cenário favorável sobre a covid-19

Boletim Infogripe da Fiocruz aponta cenário favorável sobre a covid-19

O boletim Infogripe, divulgado semanalmente pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), indica redução no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nas tendências de longo e curto prazo. Segundo o prognóstico, o Brasil pode alcançar um patamar inferior ao observado no mês de abril de 2022, até então o mais baixo desde o início da pandemia de covid-19.

A SRAG é uma complicação associada muitas vezes ao agravamento de alguma infecção viral. O paciente pode apresentar desconforto respiratório e queda no nível de saturação de oxigênio, entre outros sintomas. O número de ocorrências aumentou nos últimos anos em decorrência da disseminação da covid-19.

Apesar do cenário positivo, os pesquisadores da Fiocruz observam que um final de ano tranquilo ainda é incerto, já que as viradas de 2020 para 2021 e de 2021 para 2022 foram marcadas por uma alta dos casos. Segundo o coordenador responsável pelo boletim Infogripe, Marcelo Gomes, a ciência ainda está aprendendo sobre a covid-19 e a doença não mostrou até o momento um padrão claro de sazonalidade. Ele defende o monitoramento constante para a adoção das medidas necessárias caso se observe novamente um aumento relevante das ocorrências.

O novo boletim reúne dados da semana epidemiológica que vai do dia 4 ao dia 10 de setembro. Ele traz indicativos para as próximas três semanas (curto prazo) e para as próximas seis semanas (longo prazo). O levantamento leva em conta notificações registradas no Sivep-gripe, sistema de informação mantido pelo Ministério de Saúde e alimentado por estados e municípios.

Apenas quatro das 27 unidades da Federação – Amapá, Ceará, Espírito Santo e Roraima – apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo. Nas demais, observa-se cenário de queda ou estabilidade.

Em 2020, a disseminação da covid-19 chegou a responder por 97% dos casos de SRAG com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Esse percentual atualmente é menor: em 2022, 79,3% das ocorrências estão associadas à doença. No entanto, no recorte daqueles casos que evoluíram a óbito ao longo desse ano, 93,2% ainda estão relacionados com a covid-19.

Considerando todo o ano de 2022, foram notificados 234.823 casos de SRAG. Desse total, 114.401 apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório.

Crianças e adolescentes

A nova edição do Infogripe também traz apontamentos sobre o crescimento de casos de SRAG em crianças e adolescentes iniciado na virada de julho para agosto. Segundo os pesquisadores, dados laboratoriais sugerem que a situação não está associada com a covid-19 e sim com o efeito de outros vírus respiratórios comuns ao ambiente escolar, possivelmente por conta da retomada das aulas após o período de férias.

O boletim Infogripe indica que a curva de crescimento já dá sinais de interrupção ou reversão para queda em diversos estados do país.

Foto: Itamar Crispim/Boletim Infogripe/FioCruz

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Maioria dos ministros do STF mantém suspensão de piso da Enfermagem

Maioria dos ministros do STF mantém suspensão de piso da Enfermagem

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou nesta quinta-feira (15.set.2022) para manter a decisão do ministro Luís Roberto Barroso que suspendeu o piso da Enfermagem. O julgamento virtual continua para a tomada dos demais votos.

Os ministros julgaram no plenário virtual a decisão individual do relator, ministro Luís Roberto Barroso. O entendimento de Barroso foi seguido pelos ministros Ricardo Lewandowski, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Luiz Fux.

Já os ministro André Mendonça, Nunes Marques, Edson Fachin e Rosa Weber divergiram e votaram para derrubar a suspensão.

No dia 4 de setembro, Barroso atendeu pedido de liminar feito pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde) e concedeu prazo de 60 dias para que os envolvidos na questão possam encontrar soluções para garantir o pagamento.

Após a decisão, caso foi levado à referendo dos demais ministros da Corte no plenário virtual, modalidade de votação na qual os votos são inseridos em um sistema eletrônico e não há deliberação presencial.

Sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, a Lei 14.434/2022 instituiu o piso salarial nacional para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras. Para enfermeiros, o piso previsto é de R$ 4.750. Para técnicos, o valor corresponde a 70% do piso, enquanto auxiliares e parteiras terão direito a 50%.

Na semana passada, Barroso afirmou que a decisão foi tomada porque é preciso uma fonte de recursos para viabilizar o pagamento do piso salarial. O ministro disse que é favor do piso salarial da enfermagem, mas aceitou a suspensão diante do risco de descumprimento imediato da lei.

Segundo o ministro, hospitais particulares estavam realizando demissões por antecipação. Além disso, obras sociais, santas casas e prefeituras relataram que não têm recursos para fazer o pagamento do piso.

Foto: Ilustração/Sesap RN

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STF tem cinco votos para manter suspensão do piso da Enfermagem

STF tem cinco votos para manter suspensão do piso da Enfermagem

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou o placar de 5 votos a 3 para manter a decisão do ministro Luís Roberto Barroso que determinou a suspensão do piso da Enfermagem. O julgamento virtual continua para a tomada dos demais votos.

No dia 4 de setembro, o ministro atendeu ao pedido de liminar feito pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde) e concedeu prazo de 60 dias para que os envolvidos na questão possam encontrar soluções para garantir o pagamento.

Após a decisão, caso foi levado à referendo dos demais ministros da Corte no plenário virtual, modalidade de votação na qual os votos são inseridos em um sistema eletrônico e não há deliberação presencial. O julgamento foi iniciado na sexta-feira (9.set.2022) e está previsto para acabar na sexta-feira (16.set.2022).

Até às 21h desta segunda-feira (12.set.2022), além de Barroso, os ministros Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli votaram para manter a suspensão do piso da Enfermagem. Os ministros Nunes Marques, André Mendonça e Edson Fachin foram a favor da derrubada da liminar.

Faltam os votos da presidente do STF, Rosa Weber, e os ministros Luiz Fux e Gilmar Mendes.

Sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, a Lei 14.434/2022 instituiu o piso salarial nacional para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras. Para enfermeiros, o piso previsto é de R$ 4.750. Para técnicos, o valor corresponde a 70% do piso, enquanto auxiliares e parteiras terão direito a 50%.

Na semana passada, Barroso afirmou que a decisão foi tomada que é preciso uma fonte de recursos para viabilizar o pagamento do piso salarial. O ministro disse que é favor do tema, mas aceitou a suspensão do piso da Enfermagem diante do risco de descumprimento imediato da lei.

Entre as possibilidades de financiamento do piso estão a correção dos valores da tabela do SUS, a desoneração da folha de pagamento do setor da saúde e compensação da dívidas dos estados com a União.

Foto: José Cruz/Agência Brasil

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Dia D de Vacinação Antirrábica em Natal ocorre neste sábado, 10 de setembro

Dia D de Vacinação Antirrábica em Natal ocorre neste sábado, 10 de setembro

O Centro de Controle de Zoonoses espera vacinar 80% da população de 110.552 animais na campanha de Vacinação Antirrábica em Natal.

Uma força-tarefa está sendo montada para vacinar cães e gatos da capital potiguar neste sábado (10.set.2022). O Dia D de Vacinação Antirrábica em Natal, promovido pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS/Natal), contará com mais de 90 pontos de vacinação, funcionando das 08h às 13h em todas as zonas administrativas da capital. Segundo a SMS/Natal, poderão ser vacinados cachorros e felinos sadios, a partir dos três meses de idade, desde que não tenham tomado a vacina em 2022. A abertura do Dia D acontece na UBS Candelária, Zona Sul.

O Centro de Controle de Zoonoses espera vacinar 80% da população de 110.552 animais na campanha de Vacinação Antirrábica em Natal neste ano. Até o momento, 31,97% da meta (35.341) já foi alcançada através de ações porta a porta e postos volantes em ações da SMS/Natal. Neste sábado o imunizante antirrábico estará disponível em unidades básicas de saúde (UBS), escolas públicas e pontos parceiros – confira a lista abaixo.

“É muito importante contar com a adesão da população nessa vacinação para diminuir os riscos de contágio e disseminação do vírus rábico em animais domésticos. Isso contribui para a proteção e segurança das famílias. Para mais informações, basta que as pessoas entrem em contato através dos telefones 3232-8235 e 3232-8237”, comenta Jan Pierre, Chefe do Centro de Controle de Zoonoses de Natal.

Pontos de Vacinação Antirrábica em Natal

Distrito Norte II:

UBS Bela Vista – Rua Recreio, 2, Igapó
USF Igapó – Rua Santiago, S/N, Igapó
UBS Panatis – Rua Brito Milton Servita Brito, 994, Panatis, Potengi
Dantas Rações – Av. Paulistana, 2122, Potengi
Nordestão Santa Catarina – Av. Dr. João Medeiros Filho, 1835, Potengi
UBS Potengi – Av. Itapetinga, 2, Santarém, Potengi
UBS Soledade II – Rua Serra Negra, S/N, Soledade II, Potengi
USF Santarém – Av. Rio Doce, 12, Santarém, Potengi
UBS Pedra do Sino – Rua Pedra do Sino, 1029, Potengi
Clínica Veterinária MJ Rações – Av. Itapetinga, 721, Potengi
UBS Vale Dourado – Rua Irmã Vitória, Vale Dourado, NSA
Miranda Rações – Av. Santarém, 338, Vale Dourado, NSA
Multi Pet Shop – Av. dos Expedicionários, 285 A, Parque dos Coqueiros, NSA
Loja Cortez – Av. Pedro Álvares Cabral, 606, Parque dos Coqueiros, NSA
Nuppynho Pet Shop – Rua dos Eucaliptos, 20 C, Vale Dourado, NSA
Paulo Rações – Av. Boa Sorte, 1205, NSA
Mel Rações – Av. Boa Sorte, 776, NSA
E. E. Antônio Fagundes – Av. das Fronteiras, 2295, NSA
E. M. José de Andrade Frazão – Av. Boa Sorte, 1834, NSA
Anexo da UBS Vale Dourado – Rua Artesão Dary Miranda, 2296, NSA
Branca Rações – Rua Abmael Florêncio Bernardo, 1597, NSA
UBS Jardim Progresso – Rua Antônia Santana, S/N, NSA

Distrito Norte I:

Norte Ração – Rua Vale do Sol, 48 B, Pajuçara
E. M. Nossa Senhora dos Navegantes – Rua dos Cruzeiros, 664, Redinha
Mar & Sol Rações – Rua Ulisses Guimarães, 304, Redinha
Ponto Certo da Ração – Av. Dr. João Medeiros Filho, 5151, Pajuçara
MF Rações – Rua Norte Brasil, 142, Pajuçara
UBS Parque das Dunas – Av. Mar do Sul, S/N, Parque das Dunas, Pajuçara
Pet Shop Canário Rações – Av. Mar Mediterrâneo, 872, Parque das Dunas, Pajuçara
E. M. Zuleide Fernandes – Av. Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, 859, Pajuçara
Pet Shop 4 Patas – Av. Moema Tinôco da Cunha Lima, 3025, Novo Horizonte, Pajuçara
E. M. Profª Tânia Almeida – Rua Tenente de Souza, 353, Novo Horizonte, Pajuçara
CMEI Santa Mônica – Rua Visconde de Ouro Preto, 222, Pajuçara
UBS Gramoré – Av. Guaratinguetá, S/N, Gramoré, Lagoa Azul
UBS Nova Natal – Rua do Pastoril, S/N, Nova Natal, Lagoa Azul
UBS Sarney – Rua dos Lírios, 232, Lagoa Azul
E. M. Amadeu Araújo – Rua dos Coroas, S/N, Nova Natal, Lagoa Azul
Igreja Católica do Nova Jerusalém – Rua Apóstolo Simão, 101, Nova Jerusalém, Lagoa Azul
UBS Nordelândia – Rua José de França da Silva, S/N, Lagoa Azul
UBS Pajuçara – Rua Maracaí, S/N, Pajuçara

Distrito Leste:

UBS Lagoa Seca – Rua Padre Antônio, S/N, Lagoa Seca
Centro de Saúde Reprodutiva – Rua Fonseca e Silva, 1129, Alecrim
UBS Passo da Pátria – Travessa Ocidental de Baixo, 27, Cidade Alta
E. M. João XXIII – Rua dos Pajeús, S/N, Alecrim
Mercado Público das Rocas – Travessa São Pedro, S/N, Rocas
UBS Brasília Teimosa – Rua Miramar, S/N, Santos Reis
Mercado Público de Petrópolis – Av. Hermes da Fonseca, S/N, Petrópolis
UBS São João – Av. Romualdo Galvão, 98, Tirol
Unidade Mista de Mãe Luiza – 10ª Travessa João XXIII, 822, Mãe Luiza
UBS Aparecida – Trav. Guanabara, 195, Mãe Luiza
UBS Rocas – Rua Francisco Bicalho, S/N, Rocas

Distrito Oeste:

Unidade Mista de Felipe Camarão – Rua Tamarineira, 252, Felipe Camarão
E. M. Djalma Maranhão – Rua Santa Maria Madalena, 1, Felipe Camarão
USF KM 6 – Av. Capitão-Mor Gouveia, S/N, Felipe Camarão
USF Monte Líbano – Rua Matuzalém, S/N, Bom Pastor
USF Guarapes – Rua Lagoa Seca, 74, Guarapes
CMEI Arnaldo A. Azevedo – Rua Ana Paula Barbosa, S/N, Leningrado, Guarapes
USF Felipe Camarão III – Rua Itamar Maciel, 320, Felipe Camarão
USF Bairro Nordeste – Rua Alto Bela Vista, S/N, Bairro Nordeste
USF Quintas – Travessa Luiz Sampaio, 712, Quintas
USF Quintas – Rua dos Paiatis, 1854, Quintas
USF Bom Pastor – Rua Augusto Calheiros, 1, Bom Pastor
E. E. Jean Mermoz – Rua Barão de Mauá – S/N, Bom Pastor
E. E. Prof. Luiz Soares – Av. Cel. Estevam, S/N, Dix-Sept Rosado
USF Nova Cidade – Rua Francisco de Assis, S/N, Nova Cidade
Policlínica Oeste – Av. Pernambuco, 214, Cidade da Esperança
Clube de Mães – Rua Bom Jesus, S/N, Cidade da Esperança
USF Nazaré – Rua Rubens Marins, 744, N. S. Nazaré
USF Cidade Nova – Rua Laranjal, S/N, Cidade Nova

Distrito Sul:

UBS Ponta Negra – Rua José de Medeiros, S/N, Ponta Negra
Associação de Moradores de Ponta Negra (AMPA) – Rua Praia de Itamaracá, S/N, Ponta Negra
E. M. Josefa Botelho – Rua Manoel Congo, 318, Ponta Negra
UNP Roberto Freire – Av. Engenheiro Roberto Freire, 2184, Capim Macio
Nordestão Cidade Jardim – Rua Leôncio Etelvino de Medeiros, 2877, Capim Macio
Centro Comunitário de Potilândia – Rua da Esmeralda, 466, Potilândia Lagoa Nova
Policlínica Sul – Rua Rio Jucui, 96, Neópolis
UBS Pirangi – Av. São Miguel dos Caribes, S/N, Neópolis
UBS Jiqui – Rua dos Palmares, 11, Neópolis
Conselho Comunitário Vilma Maia – Av. São Miguel dos Caribes, 3026, Neópolis
E. E. Stela Wanderley – Av. das Alagoas, S/N, Neópolis
UBS Pitimbu – Rua Piracambu, S/N, Pitimbu
Superbox – Rua dos Pintassilgos, S/N, Pitimbu
UBS Ronaldo Machado – Rua Desportista Arthur Veiga, 145, Planalto
UBS Rosângela Lima – Rua Santa Beatriz, 11, Planalto
UBS Nova Descoberta – Rua Xavier da Silveira, S/N, Nova Descoberta
E. M. Ulisses de Góis – Rua Padre Raimundo Brasil, S/N, Nova Descoberta
Nordestão – Av. Senador Salgado Filho, 1656, Lagoa Nova
E. E. Nestor Lima – Rua São José, S/N, Lagoa Nova
UBS Candelária – Rua Barão de Açu, S/N, Candelária
E. E. Walfredo Gurgel – Rua Bento Gonçalves, S/N, Candelária
Instituto de Educação Superior Presidente Kennedy – Rua Jaguarari, 2100, Lagoa Nova
UBS Cidade Satélite – Rua das Carnaúbas, S/N, Pitimbu

Foto: Prefeitura de Itapevi/Ilustração

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Natal terá Dia 'D' de vacinação contra a Pólio no próximo sábado (3)

Natal terá Dia ‘D’ de vacinação contra a Pólio no próximo sábado (3)

O próximo sábado (3.set.2022) será o Dia D de vacinação contra a Pólio em Natal. A ação, realizada pela prefeitura, através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS/Natal), visa intensificar a aplicação da vacina contra Pólio na capital em crianças de 01 ano a menores de 05 anos.

Segundo a SMS/Natal, a vacina contra a Pólio estará disponível em todas as unidades básicas de saúde das 8h às 12h, no Parque Ecológico de Capim Macio (Rua Missionário Joel Carlson com Rua Ismael Pereira da Silva) e ainda nos pontos extras. É necessário que pais ou responsáveis compareçam com cartão de vacina e documento com foto.

Durante a semana o imunizante poderá ser encontrado em todas as salas de vacina das unidades básicas de saúde (UBS), de segunda a sexta-feira; bem como nos pontos extras do município, de segunda a sábado.

A secretaria também informou que o imunobiológico será trabalhado dentro do projeto ‘Vacinando com Natal’, uma iniciativa permanente do Núcleo de Agravos Imunopreveníveis (NAI) do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) de Natal, que visa intensificar uma vacina de rotina todos os meses. A aplicação dessa vacina, porém, será intensificada durante o mês de setembro.

Sobre a Pólio

A Poliomielite (paralisia infantil) é uma doença contagiosa aguda causada por vírus que pode infectar crianças e adultos e em casos graves pode acarretar paralisia nos membros inferiores. A vacinação é a única forma de prevenção. Todas as crianças menores de cinco anos devem ser vacinadas. Como resultado da intensificação da vacinação, no Brasil não há circulação de poliovírus selvagem (da poliomielite) desde 1990.

Serviço

Dia D de vacinação contra a Pólio – 03 de setembro (sábado)
Abertura do dia D contra a Pólio – Parque Ecológico de Capim Macio: 08h às 12h
Unidades básicas de saúde: 08h às 12h
Via Direta: 09h às 21h
Nélio Dias: 09h às 14h
Midway Mall: 10h às 17h
Partage Norte Shopping: 14h às 20h

Foto: Joana Lima / Secom

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Hemonorte convoca doadores para aumentar estoque de sangue

Hemonorte convoca doadores para aumentar estoque de sangue

Com estoque de sangue em baixa, o Hemocentro do RN (Hemonorte) convoca doadores e a população em geral para abraçar essa causa de amor ao próximo. No momento, a unidade conta com apenas 400 bolsas de sangue.

O nível crítico de estoque causa impactos, inclusive, na realização de procedimentos eletivos no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel. “Hoje o Walfredo Gurgel se encontra com um baixo estoque de sangue e, dessa forma, teremos que diminuir a quantidade de cirurgias eletivas realizadas. Assim, solicitamos a toda a população do estado, principalmente da Região Metropolitana, que esteja apta a doar sangue a se dirigir ao Hemonorte, para fazer esse gesto de solidariedade”, destacou a secretária adjunta de saúde do Estado, Lyane Ramalho.

Requisitos para a doação

Para ser doador, é preciso ter entre 16 e 69 anos, (menores de 18 anos só podem doar com a autorização dos pais ou responsável legal), pesar mais de 50 quilos, estar com boa saúde, estar bem alimentado e portar documento oficial de identidade com foto. Os interessados em doar sangue devem se dirigir à sede do Hemonorte, localizado na Avenida Alexandrino de Alencar, 1800, Tirol ou no Partage Norte Shopping.

Foto: Ilustração/Agora RN

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Sesap volta atrás e afirma que epidemia de dengue se mantém no RN

Sesap volta atrás e afirma que epidemia de dengue se mantém no RN

Após apontar, na última terça-feira (23.ago.2022), que o número de casos de dengue e chikungunya diminuíram no Rio Grande do Norte, fazendo com que o estado pudesse anunciar o fim da epidemia de dengue no estado, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap/RN) voltou atrás, nesta quarta-feira (24.ago.2022), e afirmou que o quadro epidemiológico das doenças segue inspirando cuidado e se mantendo o cenário da epidemia.

A pasta destacou que, de acordo com avaliações recentes, o Estado considera que mesmo com uma redução do número de casos, ainda há a necessidade de se manter os cuidados em nível alto e a epidemia de dengue não acabou. A secretaria ressaltou ainda que mantém ações em conjunto com os municípios, e renovou o apelo à população para a vigilância em potenciais locais de acúmulo de água para que não venham a tornarem-se criadouros do Aedes Aegypti.

Confira a nota na íntegra:

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) esclarece que o quadro epidemiológico das arboviroses no Rio Grande do Norte segue inspirando cuidados, mantendo-se o cenário de epidemia.

De acordo com avaliações recentes, o Estado considera que mesmo com uma redução do número de casos, ainda há a necessidade de se manter os cuidados em nível alto. Por exemplo, esta semana, a região Leste sofreu chuvas intensas e a Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn) indica que novas precipitações devem ocorrer até meados de setembro, o que pode contribuir para novos criadouros de mosquito.

A Sesap reforça que mantém ações, em conjunto com os municípios, e renova o apelo à população para a vigilância em potenciais locais de acúmulo de água para que não venham a tornarem-se criadouros do Aedes Aegypti.

Foto: Agência Brasília/VisualHunt

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Ministério da Saúde pede à Anvisa liberação de vacina contra a varíola dos macacos

Ministério da Saúde pede à Anvisa liberação de vacina contra a varíola dos macacos

O Ministério da Saúde protocolou junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na noite da última terça-feira (23.ago.2022), o pedido de análise da vacina contra a varíola dos macacos, com a dispensa de registro.

“Na avaliação, a Agência irá considerar as diretrizes regulatórias estabelecidas na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 747, de 19 de agosto de 2022, e o fato de a Vacina Vírus Ankara Modificado, vacina jynneos, do fabricante Bavarian Nordic, ter sido avaliada por autoridades reguladoras estrangeiras equivalentes à Anvisa (AREE)”, informou a Anvisa.

A Agência acrescentou que, nessa análise, confirmará se as características essenciais da vacina contra a varíola dos macacos são as mesmas aprovadas pela AREE, tais como: fabricante, concentração, forma farmacêutica, indicações, contraindicações, posologia, população-alvo, via de administração e modo de uso, entre outras informações.

O processo de avaliação passará pela Comissão Técnica da Emergência Monkeypox, criada pela Anvisa e a decisão final será deliberada pela Diretoria Colegiada da Agência.

Foto: Tony Oliveira/ Agência Brasília

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Entidades apontam risco de hospitais demitirem após aprovação do piso da Enfermagem

Entidades apontam risco de hospitais demitirem após aprovação do piso da Enfermagem

Novo piso da Enfermagem diz que nenhum enfermeiro pode receber menos que R$ 4.750, seja ele da iniciativa privada ou do serviço público.

Uma consulta feita com 2.511 estabelecimentos brasileiros de saúde indica que a criação dos pisos salariais nacionais para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras pode resultar no fechamento de 20 mil leitos hospitalares em todo o país e em até 83 mil demissões.

A lei que define os valores mínimos que serão pagos aos profissionais entrou em vigor no último dia 5. O texto aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, estabelece que, de acordo com o novo piso da Enfermagem, nenhum enfermeiro pode receber menos que R$ 4.750, independentemente de trabalhar na iniciativa privada ou no serviço público federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal.

Para técnicos de enfermagem, o ganho não pode ser inferior a 70% deste valor, ou seja, a R$ 3.325. Já os auxiliares e as parteiras não podem receber menos que a metade do piso pago aos enfermeiros, ou seja, menos que R$ 2.375. União, estados, Distrito Federal e os municípios têm até o fim do atual exercício financeiro para ajustar as remunerações e os respectivos planos de carreira de seus profissionais. Já para trabalhadores celetistas, os pisos já estão em vigor.

Os responsáveis pela pesquisa sustentam que a adequação ao piso da Enfermagem elevará as despesas das instituições com as folhas de pagamento na média, em 60%. Razão pela qual 77% das instituições consultadas responderam que, para pagar os valores estipulados na Lei 14.434, terão que reduzir o número de enfermeiros contratados.

Além disso, 65% dos entrevistados afirmaram que também terão que demitir pessoal de outras áreas. Além disso, 59% preveem o cancelamento de investimentos e 51% acreditam que terão que reduzir o número de leitos hospitalares.

“Os impactos são imediatos. A folha de pagamento está aí. Esse levantamento é só uma amostra do que será desencadeado pelo Brasil”, afirmou, em nota, o presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), Mirocles Véras, destacando que os estabelecimentos filantrópicos que atendem a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e que, segundo ele, há tempos “sofrem com o subfinanciamento” público, sentirão ainda mais os reflexos do aumento dos custos.

“A redução na assistência à população será certa, bem como redução dos postos de trabalho em todas as categorias, especialmente na enfermagem. Todos os investimentos, melhorias em infraestrutura serão cancelados, sem previsão de luz no fim do túnel”, acrescentou Véras.

Valorização

Membro do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Daniel Menezes de Sousa rebateu as conclusões das entidades responsáveis pela pesquisa. “Defendemos que é preciso melhorar o financiamento à saúde pública e nos solidarizamos com o setor filantrópico, cuja importância é vital. Ocorre que os problemas de financiamento deste segmento não vêm de hoje, não sendo correto atribuir à valorização dos trabalhadores a possibilidade de serviços virem a ser inviabilizados”, ponderou Sousa, afirmando à Agência Brasil que cabe ao Congresso Nacional e ao Poder Executivo “ajustar a conta”.

“A aprovação do projeto que desonera a folha de pagamento do setor seria muito importante. Já o estabelecimento do piso da Enfermagem vai qualificar o trabalho. Muitos profissionais hoje forçados a fazer jornadas duplas ou triplas para sobreviver poderão inclusive abrir mão de um destes trabalhos, dando vez a outros profissionais que não encontram vagas”, comentou Sousa.

Além da CMB, participaram da organização da pesquisa outras quatro grandes entidades do setor hospitalar brasileiro: Confederação Nacional de Saúde – CNSaúde; Federação Brasileira de Hospitais – FBH; Associação Nacional de Hospitais Privados – Anahp e Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica – Abramed.

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

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Ministério da Saúde lança campanha nacional de prevenção à varíola dos macacos

Ministério da Saúde lança campanha nacional de prevenção à varíola dos macacos

Com o conceito Varíola dos Macacos: Fique Bem com a Informação Certa, o Ministério da Saúde lançou, nesta segunda-feira (22.ago.2022), em Brasília, a Campanha de Prevenção à Varíola dos Macacos. A ideia é conscientizar a população sobre a transmissão, contágio, sintomas e prevenção, além de dar orientações sobre o que fazer em casos suspeitos de varíola dos macacos.

Números

Em todo o mundo, foram registrados mais de 41,5 mil casos da doença. No Brasil, conforme a última atualização do Ministério da Saúde, de 21 de agosto, há 3.788 casos confirmados. A Campanha Nacional de Prevenção à Varíola dos Macacos adverte que a principal forma de prevenção é evitar contato com pessoas infectadas ou objetos contaminados como, por exemplo, copos, talheres, lençóis e toalhas.

Outro ponto destacado pelas autoridades de saúde é que a fase de incubação do vírus pode ser de cinco a 21 dias. Nesse período é possível haver transmissão. Entre os casos registrados, o contágio ocorre, especialmente pelo contato físico pele a pele com lesões ou fluidos corporais. Em pessoas infectadas, febre, erupções cutâneas, inchaço dos gânglios (ínguas), dor no corpo, exaustão e calafrios são os sintomas mais comuns.

Tratamento

Durante o lançamento da Campanha de Prevenção à Varíola dos Macacos, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, destacou que o fato de não existir um tratamento específico para a doença não quer dizer que ela não tenha tratamento. Segundo Queiroga, sintomas como dor podem ser amenizados com medidas específicas.

O ministro da Saúde fez questão de falar sobre a diferença da varíola dos macacos para a covid-19. “A letalidade dessa doença é baixa. O vírus é diferente. O vírus da covid-19 é o vírus de RNA. Portanto é o vírus que sofre mutações com maior frequência ao passo que o vírus de DNA [da varíola dos macacos] tem um potencial menor de ter mutações, o que engana até as vacinas que são desenvolvidas com tecnologias sofisticadas”, explicou.

Vacinas

O Ministério da Saúde iniciou no mês passado as tratativas com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e a OMS para a compra de 50 mil doses da vacina contra a doença. “É necessário que haja um contrato a ser firmado pelo Ministério da Saúde com a Opas, para deixar isso bem claro, para que tenhamos uma previsão de entrega dessas vacinas. A previsão era de que se entregasse no fim do mês de agosto. A Socorro [Gross, representante da Opas] me informou que seria no começo de setembro. Seriam duas remessas, são três agora. Há uma carência desse insumo a nível mundial”, justificou Queiroga.

Na última sexta-feira (19.ago.2022), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a importação excepcional de remédios e vacinas que anda não têm registro no Brasil. A previsão é de que a primeira, de três remessas, chegue no início de setembro. Sobre esses imunizantes, Marcelo Queiroga explicou que como a imunização completa requer duas doses, elas serão suficientes para vacinar 25 mil pessoas. Os primeiros a receber a vacina serão profissionais da saúde que atuam diretamente com o vírus.

Antiviral

Assim como ocorre com as vacinas, como não há no Brasil nenhum representante do antiviral no país, o Ministério da Saúde também solicitou à Opas a compra de 10 doses do tecovirimat para tratamentos imediatos, e outras 50 unidades para casos graves. A pasta negocia ainda o transporte de mais 12 unidades doadas pelo laboratório produtor, e a compra de mais 504 doses.

Foto: José Cruz/Agência Brasil

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Natal inicia aplicação da 5ª dose contra a covid-19 em imunossuprimidos

Natal inicia aplicação da 5ª dose contra a covid-19 em imunossuprimidos

A Prefeitura de Natal iniciou ontem (20.ago.2022) a aplicação da 3ª dose de reforço (D5) contra a covid-19 para imunossuprimidos com 18 anos e mais. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS/Natal), para tomar a 5ª dose da vacina, é necessário ter 4 meses de intervalo da 2ª dose de reforço (D4).

A SMS/Natal explicou que a recomendação é preconizada pelo Ministério da Saúde, que destinou doses do imunobiológico de Pfizer para esse público. A vacinação, no entanto, também poderá ser feita com Oxford ou Janssen. O imunizante estará disponível em todos os pontos extras a partir deste sábado (20.ago.2022) e nas unidades básicas de saúde a partir da segunda-feira (22.ago.2022).

Segundo a prefeitura, mais informações sobre a aplicação da 5ª dose estão disponíveis em vacina.natal.rn.gov.br.

São considerados imunussuprimidos: pessoas com imunodeficiência primária grave; quimioterapia para câncer; transplantadas de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras; pessoas vivendo com HIV/Aids; usuários de corticóides em doses > 20mg/dia de prednisona, ou equivalente, por > 14 dias; uso de drogas modificadoras da resposta imune; pacientes com hemodiálise; e pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas (reumatológicas, auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias.

Foto: Alex Régis/ Secom

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Anvisa dispensa registro de vacinas para a varíola dos macacos

Anvisa dispensa registro de vacinas para a varíola dos macacos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, por unanimidade, na última sexta-feira (19.ago.2022), a dispensa de registro para importação de medicamentos e vacinas destinados à prevenção ou ao tratamento da varíola dos macacos. Na prática, a resolução simplificará a análise documental e facilitará o acesso da população brasileira aos medicamentos ou vacinas para tratamento ou prevenção da doença, diante da situação de emergência de saúde pública de importância internacional declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo decisão, a norma, que terá caráter excepcional e temporário, permitirá que o Ministério da Saúde solicite à agência a dispensa de registro de medicamentos e vacinas que já tenham sido aprovados para prevenção ou tratamento da varíola dos macacos por autoridades internacionais especificadas na respectiva resolução.

“É importante deixar claro que a Anvisa está exercendo seu papel de agência reguladora. A dispensa de registro é um ato regulatório. E esse ato não significa a aprovação tácita do que vier. Diante de mais um desafio, estamos utilizando uma ferramenta que faz parte do exercício pleno de nossa função”, disse o diretor presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil registra até o momento 3.450 casos confirmados de varíola dos macacos. Os estados de São Paulo (2.279), Rio de Janeiro (403), Minas Gerais (159) e o Distrito Federal (141) lideram o ranking de casos no país.

Condições

A agência ressalta que as condições do medicamento ou da vacina, em caso de importação, devem ser as mesmas aprovadas e publicizadas pelas respectivas autoridades reguladoras. “O medicamento ou vacina deve ter todos os locais de fabricação, incluindo linhas e formas farmacêuticas, aprovados por autoridades reguladoras integrantes do Esquema de Cooperação em Inspeção Farmacêutica (PIC/S)”, destacou a agência.

A norma prevê também um rito simplificado semelhante ao modelo já adotado para as importações por meio do Covax Facility, a aliança internacional formada para acelerar o desenvolvimento, a produção e a distribuição de vacinas contra a covid-19. O pedido de dispensa de registro será avaliado, com prioridade, pelas áreas técnicas da Anvisa e a decisão deverá ocorrer em até 7 dias úteis.

Os grupos vulneráveis e prioritários para uso do medicamento ou vacina ficarão a critério do Ministério da Saúde. A pasta também fará o monitoramento dos medicamentos ou vacinas importados e gerenciará as orientações para notificações de eventos adversos e queixas técnicas e as orientações aos serviços de saúde.

Outra atribuição do Ministério da Saúde será assegurar que os medicamentos ou vacinas atendam às condições aprovadas pela autoridade sanitária internacional, garantindo que as vacinas somente sejam utilizadas após a liberação pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS).

A diretora relatora da matéria, Meiruze Freitas, ressaltou que a Anvisa acompanhará as discussões sobre farmacovigilância e os estudos de efetividade junto à OMS e às autoridades reguladoras internacionais.

Referências internacionais

Pela decisão de hoje serão consideradas as aprovações de medicamentos ou vacinas emitidas pelas seguintes autoridades internacionais:

Organização Mundial da Saúde (OMS)
Agência Europeia de Medicamentos (EMA)
Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA/EUA)
Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde do Reino Unido (MHRA /UK)
Agência de Produtos Farmacêuticos e Equipamentos Médicos/Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-estar do Japão (PMDA/MHLW/JP)
Agência Reguladora do Canadá (Health Canada)

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agencia Brasil

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