Pamella Holanda, ex-esposa de DJ Ivis, publicou um vídeo em seu Instagram nesta sexta-feira (23/7) para falar sobre uma situação difícil que está enfrentando. Ela afirma que não tem lugar para morar e que está contando com ajuda de parentes.
“Primeiro ele nos deixou sem dinheiro. Depois, ele nos deixou sem casa de propósito. Eu e minha filha. Agora ele quer que todos acreditem que sou louca. Depois, ele vai querer tirar a minha filha de mim. Ele me quer sem nada. Quem não tem nada que quer que o outro não tenha, também”, começou ela.
Durante a conversa, Pamella dispara que o pai de sua filha se resume apenas à fama e ao dinheiro que ele possui e afirma ainda que se ela sumisse seria melhor do que viver ao lado dele. Já o cantor se defende, dizendo que tudo o que conseguiu foi graças ao seu trabalho: “Tudo o que tenho é fruto do meu trabalho e se você se jogasse daqui, com a sua filha, você seria resumida à uma mãe louca que se matou. Eu já te falei várias vezes que você pode sair e levar a Mel [filha do casal]. Deixo esse apartamento. Já fiz tudo o que podia e não deu em nada”.
O vice-presidente Hamilton Mourão garantiu a realização das eleições no próximo ano, quando a população brasileira vai definir deputados estaduais, federais, senadores, governadores e presidente. Na afirmativa de Mourão, a eleição vai ocorrer, mesmo sem a implementação do voto impresso, condição definida pelo presidente Jair Bolsonaro. “Nós não estamos mais no século 20. É lógico que vai ter eleição. Quem é que vai proibir eleição no Brasil? Nós não somos República de Banana”, afirmou o vice-presidente em conversa com jornalistas ontem.
Na entrevista, Mourão declarou-se favorável ao voto impresso e sugeriu que a urna eletrônica utilizada no Brasil é tecnologicamente defasada e precisa ser “evoluída”. “O voto impresso, o governo defende esse debate. Eu também sou francamente a favor. Nós usamos uma urna de primeira geração. A Argentina, por exemplo, está em uma urna de terceira geração. Tudo aquilo que melhorar a capacidade de a gente ter certeza do processo eleitoral não é problema nenhum”, disse.
O vice-presidente também defendeu o ministro da Defesa, Braga Netto, de um suposto episódio revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo, onde o ministro teria ameaçado a realização das eleições, condicionando ao voto impresso, em conversa com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Ambos negaram o episódio.
“Eu conheço Braga Netto há muito tempo e sei que ele não manda recado. Pelo que eu entendo do presidente Arthur Lira, se algo chegasse a ele dessa forma, ele reagiria de imediato e colocaria esse assunto de forma pública, e não de forma sub-reptícia”, considera o vice-presidente.
Os quatro primeiros casos de mortes pela variante Delta da covid-19 foram registrados no estado do Rio de Janeiro. As confirmações foram feitas na noite desta quinta-feira (22) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).
Segundo a secretaria, os quatro casos foram: uma mulher de 73 anos, moradora de São João de Meriti; um homem de 50 anos, morador de Duque de Caxias; uma mulher de 43 anos, moradora de São João de Meriti, e um homem de 53 anos, ainda sem identificação do município de residência.
“A SES informa que o estado do Rio de Janeiro tem um dos maiores programas de vigilância genômica da covid-19 de todo o Brasil. Na última rodada, quando 380 amostras foram analisadas, os dados mostraram que aproximadamente 78% eram da variante P.1 (Gama/Brasil) e cerca de 16% da variante B1.617.2 (Delta). Dessa forma, é possível afirmar que foi identificada circulação da variante Delta no estado do Rio de Janeiro. Contudo, a variante P.1 ainda continua sendo a mais frequente”, informou a secretaria.
A SES explicou que o estudo ocorre por amostragem, sendo que um dos critérios de escolha das amostras são as que têm maior carga viral, de pacientes que podem ter maior gravidade clínica. “Com isto, as vigilâncias municipais, após investigação epidemiológica com apoio da SES, identificaram quatro casos de óbitos por covid-19 entre os pacientes que foram confirmados com a variante Delta”.
Último aumento no preço da Netflix foi em 2019; empresa perdeu cerca de 430 mil assinantes nos EUA e Canadá no segundo trimestre.
A Netflix trouxe uma surpresa desagradável para os clientes nesta quinta-feira (22): a assinatura vai ficar mais cara em todos os planos no Brasil. Agora, os preços começam em R$ 25,90, representando um aumento que pode chegar a 21,8%. Isso poderia beneficiar concorrentes como Amazon Prime Video, Globoplay, Disney+ e HBO Max.
Qual é o preço da Netflix em 2021?
A Netflix justifica o aumento lembrando que o catálogo de filmes e séries vem se expandindo. De acordo com nota publicada pela empresa, “sabemos que os assinantes nunca tiveram tantas opções quando se trata de entretenimento – e estamos mais comprometidos do que nunca em oferecer uma experiência que além de atender, supere as expectativas deles”, diz a nota.
Se você já é assinante, esses preços começarão a valer a partir da próxima renovação da assinatura. Para quem assinar agora, os valores já estão em vigor. A Netflix estreou no Brasil em 2011 cobrando R$ 14,99 mensais, com um mês grátis. Desde então, tivemos alguns aumentos; o último deles foi em 2019, antes da pandemia.
A empresa divulgou esta semana seus resultados financeiros mais recentes: ela perdeu cerca de 430 mil assinantes nos EUA e Canadá no segundo trimestre, mas adicionou 760 mil clientes na América Latina. Isso foi motivado em parte pela falta de produções novas, que foram atrasadas devido à pandemia da Covid-19.
Além disso, a Netflix confirmou que vai entrar no ramo de jogos, começando por lançamentos para celular, que ficarão disponíveis para assinantes sem custo adicional.
Se não gostou do aumento dos valores, os rivais têm assinaturas mais baratas; confira abaixo
Alguns concorrentes da Netflix têm preços mais atraentes no Brasil, como estratégia para conseguirem mais clientes – mas às vezes não conseguem rivalizar com o catálogo da líder de streaming. Esses são os preços:
Prime Video:
Embutido no Amazon Prime e custa R$ 9,90 por mês.
Disney+:
R$ 27,90 por mês ou R$ 279,90 por ano.
HBO Max:
Plano para celular: R$ 9,95 por mês (para quem começar a assinar até 30 de julho de 2021, depois R$ 19,90/mês);
Plano multitelas: R$ 13,95 por mês (para quem começar a assinar até 30 de julho de 2021, depois R$ 27,90/mês).
GloboPlay:
A partir de R$ 22,90 por mês.
Paramount+:
R$ 19,90 por mês.
Além disso, teremos o Star+ da Disney no final de agosto, com episódios de Os Simpsons e outros títulos da Fox; e, em setembro, chega o Discovery+ com conteúdo da Discovery, TLC e HGTV. Ainda não sabemos quais serão os preços de lançamento.
O narrador esportivo do SBT, Leandro Chaves, viralizou nas redes sociais após aparecer narrando sua vacinação em uma unidade de saúde em São Paulo. No vídeo, o jornalista aparece bem-humorado e arranca risadas da farmacêutica (a quem chama de enfermeira) que aplica nele a injeção.
O vídeo foi postado originalmente no dia 19 de julho. e já conta com mais de 200 mil views, mais de 20 mil curtidas e mais de 1.600 comentários. No Twitter, Leandro afirma ter tomado um susto com a repercussão do vídeo, que foi publicado inicialmente no Tik Tok.
“Aí você entra no Tik Tok e leva um susto. Seu vídeo para 20 seguidores, com quase 200 mil views, 21 mil curtidas e mais de 1.600 comentários. Eu nem sei usar isso aqui, gente. Filha me ajuda hahaha”, disse Leandro Chaves no Twitter.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou que o senador Ciro Nogueira (Progressistas-PI) deverá assumir o Ministério da Casa Civil. Ele vai substituir o general Luiz Eduardo Ramos, que será mantido no governo como “ministro palaciano”, com posto na Secretaria-Geral da Presidência da República.
“Realmente deve acontecer na semana que vem, está praticamente certo. Nós vamos colocar um senador na Casa Civil que pode manter um diálogo melhor com o Congresso. Eu conversei com ele já e ele aceitou”, disse Bolsonaro em entrevista à Rádio Banda B.
A oficialização da nomeação de Ciro só deverá ocorrer na próxima segunda-feira (26), quando o senador retorna do recesso e terá encontro com o presidente. Ciro é representante do chamado ‘Centrão’ e preside o Progressistas. Sua nomeação à Casa Civil faz parte de estratégia do governo para ampliar a base de apoio no Congresso.
Apoio a Lula
Ao se destacar como futuro ministro de Bolsonaro, tem circulado na internet o apoio declarado de Ciro Nogueira ao ex-presidente Lula, principal antagonista de Bolsonaro na política. Em 2017, às vésperas do pleito presidencial em que Bolsonaro foi eleito, Ciro chamou o atual presidente de “fascista” e declarou apoio ao petista, a quem se referiu como o melhor presidente da história.
“Lula é o melhor presidente da história deste país, principalmente para o Piauí e para o Nordeste. Por mais que eu tenha que pensar no Brasil, eu não me vejo votando contra o Lula por tudo que ele fez, por tudo que ele tirou de miséria desse povo, pelo combate à fome”, disse na ocasião.Em seguida afirmou: “é o meu candidato”, disse Nogueira em entrevista.
O ministro da Defesa, Walter Souza Braga Netto, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas), negaram suposta ameaça às eleições de 2022 caso a PEC do voto impresso não seja aprovada pelos parlamentares. A negativa ao suposto episódio ocorreu nesta quinta-feira (22). A informação de que eles teriam discutido surgiu em uma matéria do jornal O Estado de São Paulo.
Na matéria publicada pelo jornal, há o relato de que interlocutores de Braga Netto teriam dito ao presidente da Câmara que só ocorreriam eleições em 2022 caso tivesse o “voto impresso”, ameaça que, segundo o jornal, teria o apoio dos comandantes das Forças Armadas. Não houve a citação de quem teria sido o interlocutor que repassou as ameaças. A proposta do voto impresso está em análise na Câmara dos Deputados.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso, falou sobre o tema nas suas redes sociais: “Conversei com o Ministro da Defesa e com o Presidente da Câmara e ambos desmentiram, enfaticamente, qualquer episódio de ameaça às eleições. Temos uma Constituição em vigor, instituições funcionando, imprensa livre e sociedade consciente e mobilizada em favor da democracia”, disse Barroso no Twitter.
Arthur Lira, também através das redes sociais, negou qualquer ameaça. “A despeito do que sai ou não na imprensa, o fato é: o brasileiro quer vacina, quer trabalho e vai julgar seus representantes em outubro do ano que vem através do voto popular, secreto e soberano. As últimas decisões do governo foram pelo reconhecimento da política e da articulação como único meio de fazer o País avançar”, disse o deputado.
O ministro da defesa, Braga Netto, foi ainda mais enfático, e publicou uma nota, na qual afirma que estão “tentando criar uma narrativa de ameaças”.
Confira a nota na íntegra:
Em relação à matéria publicada em veículo de imprensa, no dia de hoje, que atribui a mim mensagens tentando criar uma narrativa sobre ameaças feitas por interlocutores a Presidente de outro Poder, o Ministro da Defesa informa que não se comunica com os Presidentes dos Poderes, por meio de interlocutores.
Trata-se de mais uma desinformação que gera instabilidade entre os Poderes da República, em um momento que exige a união nacional.
O Ministério da Defesa reitera que as Forças Armadas atuam e sempre atuarão dentro dos limites previstos na Constituição. A Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira são instituições nacionais, regulares e permanentes, comprometidas com a sociedade, com a estabilidade institucional do País e com a manutenção da democracia e da liberdade do povo brasileiro.
Acredito que todo cidadão deseja a maior transparência e legitimidade no processo de escolha de seus representantes no Executivo e no Legislativo em todas as instâncias.
A discussão sobre o voto eletrônico auditável por meio de comprovante impresso é legítima, defendida pelo Governo Federal, e está sendo analisada pelo Parlamento brasileiro, a quem compete decidir sobre o tema.
Walter Souza Braga Netto Ministro de Estado da Defesa
O Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo confirmou a demissão por justa causa de um empregado que se recusou a se vacinar contra a Covid-19. A justiça negou a ação de auxiliar de limpeza hospitalar que se recusou a se imunizar. O entendimento do TRT-SP foi de que o interesse particular do empregado não pode prevalecer sobre o coletivo. O acórdão foi publicado na última segunda-feira, dia 19, e essa é a primeira decisão nesse sentido, segundo advogados especialistas nesse tipo de ação.
No processo, a auxiliar de limpeza alegou que a justa causa foi “abusiva” e que o simples fato de ter se recusado a tomar a vacina contra a Covid-19 não pode ser considerado ato de indisciplina ou insubordinação. Segundo sua defesa, o ato da empresa de forçar que ela tomasse a vacina feria a sua honra e dignidade.
No julgamento, o TRT-SP entendeu que o interesse particular do empregado não pode prevalecer sobre o coletivo e que a auxiliar, ao deixar de tomar a vacina, realmente colocaria em risco a saúde dos colegas da empresa, dos profissionais do hospital e dos seus pacientes.
“Considerando a gravidade e a amplitude da pandemia, resta patente que se revelou inadequada a recusa da empregada, que trabalha em ambiente hospitalar, em se submeter ao protocolo de vacinação previsto em norma nacional de imunização, e referendado pela Organização Mundial da Saúde”, diz a decisão.
Em mais uma cena de agressão e truculência, Polícia de Goiás utiliza da força bruta para imobilizar cidadãos durante abordagens truculentas.
Em vídeo que circula nas redes sociais, um policial militar do estado de Goiás aparece agredindo um advogado depois de algemá-lo. Aconselha-se cautela ao assistir ao vídeo abaixo, que contém cenas de agressão e covardia.
De acordo com José Affonso Dallegrave Neto, advogado da UFPR, o colega estaria sendo agredido por “defender um flanelinha” de Goiás. Nas imagens, é possível ver o policial desferindo socos no homem enquanto ele se encontra algemado e não apresenta nenhuma resistência.
No vídeo, é possível ouvir uma mulher alertando os agentes que aquela ação estava sendo gravada. Os policiais parecem não se importar. Até o momento do fechamento dessa matéria, a Polícia de Goiás não emitiu nenhuma nota explicando o caso.
Nesta quarta-feira, 21, o Ministério da Saúde atualizou seu levantamento de casos da COVID-19 no Brasil com o número de casos confirmados da variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia. A cepa do novo Coronavírus está em circulação em solo nacional e já infectou 135 pessoas – 5 infectados vieram a óbito.
De acordo com a pasta, as mortes foram registradas no Maranhão (1), onde a variante foi identificada pela primeira vez no país, e no Paraná (4).
Já os casos confirmados, além do Maranhão (6, registrados em um navio que passava pela costa daquele estado) e Paraná (13), foram identificados no Distrito Federal (6), Goiás (2), Pernambuco (2), Minas Gerais (1), Santa Catarina (5), São Paulo (10), Rio Grande do Sul (3) e Rio de Janeiro, que tem o maior número de infectados com a cepa indiana (87). Vale lembrar que, de acordo com o Ministério da Saúde, um dos casos em solo gaúcho é considerado “importado” do Rio de Janeiro.
A variante Delta, ou indiana, é classificada pela Organização Mundial da Saúde com alto nível de preocupação. De acordo com a OMS, estudos indicam que essa mutação da COVID-19 identificada pela primeira vez na Índia possui taxa de infecção maior do que a linhagem original do vírus.
O Ministério da Saúde diz que tem dialogado com secretarias municipais e estaduais de saúde para ampliar a vigilância sobre casos que possam ter relação com a variante Delta. A pasta recomenda, dentre as ações que indica aos órgãos locais, o sequenciamento genômico de quem tenha testado positivo para que se identifique e se mapeie rapidamente possíveis casos dessa variante em circulação no Brasil, podendo assim gerar iniciativas para a rápida contenção da transmissão.
O Ministério da Saúde anunciou hoje (21) a disponibilização de recursos para a ampliação de equipes e de profissionais de saúde vinculados à atenção primária. O nome é dado à rede de acompanhamento e atendimento formada, por exemplo, pelos postos de saúde e pelas equipes de saúde da família.
De acordo com o ministério, serão liberadas verbas para contratação de 13.415 agentes comunitários de saúde, 1.791 equipes de saúde bucal, 3.374 equipes de saúde da família e 2.477 equipes de atenção primária. A entrada em atuação dos profissionais, contudo, depende dos municípios. Esses precisam atender às exigências do ministério para receber os recursos e viabilizar a contratação dos novos profissionais.
“O Ministério da Saúde está se comprometendo a custear, mas o município precisa implantar. Os recursos começam a ser repassados a partir do momento que as equipes são de fato implantadas. Em alguns casos, os municípios já estavam fazendo e agora entramos com os recursos”, declarou o secretário de Atenção Primária a Saúde do Ministério, Raphael Câmara.
Pandemia
Na entrevista coletiva de anúncio da ampliação das equipes, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi questionado sobre a situação das vacinas contra a covid-19 Covaxin e Sputnik V.
A vacina indiana (Covaxin) teve sua contratação pelo ministério suspensa após denúncias, feitas pelo deputado Luís Miranda (DEM-DF) e seu irmão, chefe de importação do Ministério da Saúde, Luís Ricardo Miranda, de superfaturamento e de pressões atípicas para contratação.
Já o imunizante russo (Sputnik V) foi adquirido por uma série de governos estaduais do Nordeste. Nos dois casos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a importação em caráter excepcional, mas impôs condicionantes.
Queiroga lembrou que a compra da Covaxin está suspensa para análise por recomendação da Controladoria Geral da União (CGU) e disse que a inclusão desse imunizante e da Sputnik V no Programa Nacional de Imunizações (PNI) será analisada.
“É preciso fazer análise de conveniência e oportunidade no momento em que temos mais de 600 milhões de doses de vacinas [compradas]. Se for do desejo dos governadores [do Nordeste] importar, pode importar. Mas para incluir no PNI é necessário que tenhamos os registros da Anvisa”, destacou Queiroga.
Variante delta
O ministro também foi perguntado sobre novas medidas diante do crescimento da variante delta do coronavírus no país. Até semana passada, foram confirmados mais de 100 casos. Hoje o Distrito Federal informou que a variante foi detectada na capital.
“A campanha de vacinação está sendo realizada. Temos adotado estratégias como reforçar vacinas nas regiões de fronteira. O cenário epidemiológico aponta melhora, com diminuição do número de casos e óbitos e internações. Se teve uma variante diagnosticada, resta saber se ela é de importância”, respondeu.
Adolescentes
Questionado sobre o início da vacinação de adolescentes em alguns estados, Marcelo Queiroga disse que a equipe do PNI está estudando a possibilidade e que irá se pronunciar após uma avaliação.
“É importante que estados e municípios não se adiantem com a inclusão de públicos que não foram incluídos no PNI”, recomendou.
No primeiro semestre de 2021, foi observado crescimento de 10,1% no volume de vendas no comércio físico em todo o Brasil. O número foi divulgado pela Serasa Experian, através do Indicador de Atividade do Comércio. A publicação ressalta que o índice de crescimento é o maior já registrado para o primeiro semestre desde 2010.
A alta das vendas no comércio foi puxada pelos eletrodomésticos, móveis, artigos de informática e eletroeletrônicos, que cresceram 13,6% nos seis primeiros meses desse ano. A medição da Serasa registrou retração nas vendas de tecidos, vestuário, calçados e acessórios – redução de 6,5%.
Ouvido pela Agência Brasil, o economista da Serasa Experian Luiz Rabi explicou que a alta observada pela instituição é uma recuperação parcial, “pois não compensa a queda expressiva relacionada a pandemia em 2020”.
O presidente Jair Bolsonaro garantiu que deverá vetar o aumento no fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões aprovado, na quinta-feira (15), pelo Congresso na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2022.
“Posso adiantar para você que o aumento no fundo eleitoral não será sancionado”, disse o presidente em entrevista exclusiva para a Rádio Nacional da Amazônia, que teve trechos exibidos no programa A Voz do Brasil desta segunda-feira (19).
“A tendência nossa é não sancionar isso daí em respeito aos trabalhadores, ao contribuinte brasileiro”, disse o presidente. Segundo o presidente, o dinheiro pode ser mais bem empregado na construção de pontes e construção de malha rodoviária, por exemplo.
Auxílio Emergencial e novo programa de renda
O presidente comentou que, mesmo com a pandemia o Brasil conseguiu encerrar o ano passado com mais empregos do que no ano anterior.
Jair Bolsonaro também falou sobre o auxílio emergencial que o governo vem pagando aos brasileiros em função da pandemia de covid-19. No ano passado foram pagas 5 parcelas de R$ 600 às famílias que comprovassem necessidade. “Nós gastamos em auxílio emergencial em 2020 o equivalente a mais dez anos de Bolsa Família”, disse. E comentou que o novo programa de transferência de renda que deverá substituir o Bolsa Família deve ter um incremento de mais de 50% no valor que é pago atualmente.
Vacinação
Jair Bolsonaro falou também sobre o andamento da vacinação no país. Disse que, excetuando os países produtores de imunizantes, o Brasil é o país que mais tem vacinado no mundo. Segundo ele, no Brasil já foram distribuídas mais de 150 milhões de doses de vacina e mais de 100 milhões de pessoas já tomaram a primeira dose. “Mais da metade das pessoas acima de 50 anos já estão vacinadas”, disse. Comentou também sobre o apoio do governo federal a estados e municípios no combate à pandemia. Segundo ele, foram cerca de R$ 700 bilhões repassados para o combate da covid-19 para abertura de leitos de UTI, compra de insumos.
Amazônia
“A Amazônia é uma região riquíssima.”, disse. Segundo o presidente, está a cargo do Ministério de Minas e Energia um projeto que permita às comunidades indígenas que vivem em terras demarcadas desenvolver atividades como garimpo, criação de pequenas centrais hidrelétricas e cultivo de plantações. “Algumas comunidades indígenas estão vibrando com a possibilidade de aprovar esse projeto para dar dignidade a eles”.
Bolsonaro também falou sobre a distribuição de títulos da reforma agrária na região. “Em dois anos de governo nós distribuímos mais títulos do que nos últimos 20 anos”, disse.
O presidente disse que também trabalha para a eliminação de gargalos que impedem a exportação, a exemplo do asfaltamento da BR-163. “Eram uns 50 quilômetros apenas mas que levavam uns 10 dias de chuva para um caminhão carregado passar. O Tarcísio [de Freitas, ministro da Infraestrutura] asfaltou isso daí”.
Saúde
O presidente também comentou sobre seu estado de saúde. Segundo ele, o quadro de obstrução intestinal foi agravado por uma crise de soluços, mas ele garante que o problema já foi resolvido. “Eu estou bem, 100%”. E concluiu: “Estou bem e vou cumprir essa missão até o último dia”.
Ao sair do hospital em que estava internado, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou neste domingo (18) que não há corrupção em seu governo. Ele se defendeu das acusações feitas na CPI da Covid, que ocorre no senado, de que o Ministério da Saúde teria feito negociações irregulares para compra de vacinas.
“Todo mundo sabe que Brasília é o paraíso dos lobistas. Vocês da mídia nos pressionavam por vacinas. Então muitas pessoas foram ouvidas lá no Ministério da Saúde. Se fosse algo secreto, superfaturado, eu estaria dando uma entrevista? Além dos filtros do Ministério, tem a CGU e o TCU. Não tem como você fraudar no nosso governo”, afirmou.
O presidente atribuiu as acusações de corrupção a “pessoas que não têm credibilidade nenhuma”: “É motivo de orgulho pra mim que nenhum desses contratos não deram mais que um passo depois que foi apontado que existiam irregularidades”, concluiu Bolsonaro para jornalistas na saída do hospital.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou os governadores pelo preço do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), tributo estadual, que incide sobre o valor dos combustíveis. O presidente culpou os gestores dos estados pelos efeitos danosos na economia com o fechamento do comércio em medidas restritivas decorrentes do avanço da pandemia.
Em relação ao preço dos combustíveis, Bolsonaro disse que o valor da gasolina na bomba é mais de duas vezes mais caro do que o cobrado na saída das refinarias por conta da carga tributária que incide sobre combustível nos estados, e criticou o aumento na arrecadação: “cresceu a arrecadação de ICMS em cima de uma ganância”, afirmou o presidente.
As críticas foram feitas na saída do Hospital Vila Nova Star, na zona sul de São Paulo, onde Bolsonaro ficou internado na semana passada para tratar uma obstrução intestinal. O presidente prometeu também reduzir a alíquota da Pis Cofins cobrada sobre o diesel, “em quatro centavos”.
Iverson de Souza Araújo, o DJ Ivis, teve seus cabelos raspados ao dar entrada em prisão de segurança máxima em Aquiraz, região metropolitana de Fortaleza.
Após negar pedido de habeas corpus protocolado no último sábado, 17, a Justiça do Ceará decide pela manutenção de Iverson de Souza Araújo, o DJ Ivis, na prisão por tempo indeterminado. Ao dar entrada na unidade prisional de segurança máxima Irmã Imelda Lima Pontes, em Aquiraz, no Ceará, o artista teve os seus cabelos raspados.
O artista foi preso na última quarta-feira (14/7) após os vídeos que o mostram agredindo sua ex-mulher, Pamella Holanda, vieram a público nas redes sociais. Nas imagens, é possível ver DJ Ivis atacando Pamella com a filha do casal nos braços. Se for condenado, Iverson de Souza terá de cumprir no máximo três anos em regime aberto ou semiaberto.
Um morador de Viçosa, em Minas Gerais, está sendo investigado pelo Ministério Público de Minas Gerais após tomar quatro doses de vacinas de fabricantes diferentes. José Lúcio dos Santos, de 61 anos, recebeu duas doses da CoronaVac, no intervalo de 28 dias, em Minas Gerais.
No dia 17 de junho, o homem viajou para o Rio de Janeiro, onde tomou uma dose da AstraZeneca. No retorno a Viçosa, apenas oito dias depois da dose da vacina da Fiocruz/AstraZeneca, mentiu a idade para os profissionais da saúde do município e conseguiu tomar mais uma da Pfizer. O MPMG, agora, está analisando o caso para saber como proceder e quais serão as punições cabíveis ao idoso.
Para cientistas e pesquisadores que souberam do caso, a atitude do idoso em tomar quatro doses de vacina foi perigosa e pode, além de causar-lhe problemas no âmbito jurídico e penal, fazê-lo ter efeitos colaterais nunca registrados, já que não é comum (nem permitido) misturar vacinas de fabricantes diferentes, uma vez que possuem tecnologias distintas.
“É difícil dizer a miscelânia que pode acontecer no corpo dele. Como ainda não se detectou se essas vacinas podem apresentar efeitos colaterais graves frequentes após um período da imunização, os efeitos relatados são nos dias logo após vacinação. Eu acho que para a saúde dele não consigo enxergar um problema mais grave”, disse o virologista Flavio Guimarães Fonseca, professor da UFMG.
A infectologista da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Raquel Stuchi, também segue na mesma linha. “Em vez de ter uma proteção maior, ele pode estar procurando reações que conheceremos agora, que podem levar uma resposta do organismo, em relação à imunidade, exacerbada, fora de controle, e reações que podem ser graves por tantos estímulos repetidos. Podem trazer reações graves, não só as tromboses, mas alguma célula do organismo dele estimulada pode afetar o próprio organismo”, afirma.
Há duas semanas, Victor Ramalho, funcionário do hotel Passo do Lontra, localizado em Miranda (MS), flagrou uma sucuri de aproximadamente 2,5 metros ‘tomando sol’ em um lago. De acordo com o rapaz, que trabalha no hotel há aproximadamente cinco meses, “aquela foi a primeira vez ele conseguiu filmar o animal, mas a serpente sempre aparece naquele local para tomar sol e as pessoas ficam encantadas”, diz Victor Ramalho.
O lago, que é formado após as cheias ocasionadas pela chuva, “sempre recebe a visita da sucuri e que é fácil de encontrá-la sempre no mesmo local”, continua o rapaz. A administração do hotel, todavia, não permite qualquer interação entre os seres humanos e a serpente, muito mentos a alimentação do animal. “Quanto menos interferência do homem, mas vezes será possível contemplar cenas como essa”, conclui Victor.
Começou neste mês a temporada das baleias no litoral brasileiro, que se estenderá até novembro. A diretora do Projeto ProFranca, Karina Groch, informou que no caso das baleias Franca, a temporada começou um pouco mais cedo. As primeiras baleias dessa espécie foram registradas no dia 12 de junho. “Desde então, o número vem aumentando”, disse Karina.
Na sexta-feira (16), em sobrevoo na costa catarinense, os pesquisadores avistaram mais baleias na região do que o máximo de ocorrências registradas em setembro do ano passado. “Isso já é um indicativo de que a gente deve ter uma temporada com número maior de baleias do que no ano passado”, estimou a bióloga.
Em setembro de 2020, no pico da temporada, foram observadas 42 baleias Franca na costa catarinense e gaúcha, sendo 33 em Santa Catarina. Este ano, nessa mesma área, já foram contabilizadas 36 baleias, com auxílio de drones. Segundo Karina Groch, essa espécie está crescendo a uma taxa de 4,8% ao ano.
A baleia Franca é uma espécie ameaçada de extinção. Foi caçada durante quatro séculos e começou recentemente a retornar à costa do Brasil no início da década de 1980. Em 2018, houve um pico de ocorrências, com o recorde registrado de 273 baleias Franca na costa de Santa Catarina. Karina explicou que as flutuações estão relacionadas ao ciclo reprodutivo da espécie, que ocorre a cada três anos, quando as fêmeas vêm para o litoral brasileiro para ter os filhotes.
A vinda ao país para o nascimento dos filhotes tem a ver também com a disponibilidade de alimentos na Antártida. “Anos que têm mais alimento, vêm mais baleias para cá; anos que têm menos alimentos, vêm menos baleias para cá, porque elas vêm especificamente para o nascimento dos filhotes”, explicou a diretora do ProFranca.
As primeiras baleias Franca que chegaram nesta temporada foram duas fêmeas adultas grávidas, já catalogadas pelo programa. Poucos dias depois, uma delas foi avistada com filhote. “É mais uma evidência de que elas chegam aqui grávidas e poucos dias depois o filhote nasce”. A principal área reprodutiva da baleia Franca no Brasil é o litoral centro-sul de Santa Catarina, onde existe uma unidade de conservação federal que protege a principal área de ocorrência da espécie.
Estimativa populacional
O principal sobrevoo para foto identificação, realização de censo para estimativas populacionais e acompanhamento do crescimento dos filhotes, está programado para setembro. Karina informou que outra linha de pesquisa, iniciada no ano passado, graças ao patrocínio da Petrobras, visa a coleta de pele para tentar identificar quais são as áreas de alimentação das baleias.
A diretora do ProFranca explicou que já existem evidências históricas, em função da caça, e recentes, a partir da foto identificação de uma baleia e rastreamento por satélite de outra fêmea, de que as baleias que vêm para o Brasil provavelmente se alimentam no verão nas Ilhas Georgia do Sul. Existem, entretanto, outras áreas que o ProFranca deseja identificar. “É fundamental para a conservação da espécie que a gente tente descobrir quais são as outras áreas que elas ocupam”.
A estimativa é que, pelo menos, 550 baleias Franca fêmeas se reproduzem regularmente no Brasil. Devido ao ciclo reprodutivo trianual, não são as mesmas baleias que vêm para a costa brasileira. Além disso, elas compartilham outras áreas de reprodução. Também vão para a Argentina, onde cerca de 13% das baleias catalogadas no Brasil já estiveram pelo menos uma vez. A coleta de pele desses cetáceos dá aos pesquisadores indicativo de onde elas se alimentaram.
Outra pesquisa é o monitoramento a partir de pontos fixos estrategicamente localizados em terra. Esse trabalho é feito com auxílio de estagiários de oceanografia, biologia e áreas afins que participam de um processo seletivo. Os estudantes estão recebendo treinamento para, a partir de 1º de agosto, serem distribuídos ao longo de 15 pontos fixos para realizar o monitoramento diário do comportamento e distribuição das baleias, complementando sua formação.
A ideia é proporcionar a estudantes que tenham vivência dentro do ProFranca, que é uma instituição de pesquisa, e também tenham a experiência de pesquisar um mamífero marinho ameaçado de extinção e transmitir conhecimento para a comunidade local.
Karina explicou que as grandes baleias que vêm para o Brasil com maior frequência, especialmente a baleia Franca e a baleia Jubarte, são espécies migratórias entre áreas de alimentação e áreas de reprodução, que têm águas mais quentes. “Durante o verão, elas se alimentam em regiões mais próximas da Antártida, no entorno das ilhas Georgia do Sul e em outras áreas que a gente pretende descobrir”.
A diretora do ProFranca disse que essa migração não acontece todos os anos, mas de acordo com o ciclo reprodutivo das fêmeas. Há um período do ciclo de vida dessas baleias que os cientistas querem descobrir para ampliar as informações.
Baleias Jubarte
Foi iniciada também neste mês a 13ª temporada de reprodução das baleias Jubarte no Brasil, com a reocupação de antigas áreas de reprodução, com maior concentração no banco de Abrolhos, no extremo sul da Bahia e norte do Espírito Santo. “Setenta por cento da população estão nessa região”, disse Enrico Marcovaldi, coordenador do Projeto Baleia Jubarte.
Há crescimento, porém, para outras áreas. Até o ano passado, as baleias se espalhavam de São Paulo até o Rio Grande do Norte. Este ano, para surpresa dos pesquisadores, elas estão aparecendo também em Santa Catarina e Rio de Janeiro. “A gente vai acompanhar. Onde as baleias estão, a gente está junto”, assegurou Marcovaldi.
No final da década de 1990, durante a implantação do Parque Marinho de Abrolhos, os pesquisadores descobriram uma pequena quantidade de baleias Jubarte remanescente de uma população que quase foi dizimada pela caça. “Foi uma surpresa e uma alegria muito grandes”, disse Marcovaldi.
A população, que era estimada entre mil a 1,5 mil espécies, na década de 1990, subiu hoje para 20 mil baleias Jubarte. No ano passado, o projeto percorreu na região de Abrolhos cerca de 798,8 milhas náuticas durante 23 dias. Nesse período, foram registrados 171 grupos que somaram 433 baleias, das quais 76 eram filhotes.
Pesquisas
O Projeto Baleia Jubarte, também apoiado pela Petrobras, tem várias linhas de pesquisa. Há coleta de dados e de material para subsidiar políticas de conservação. “Colher conhecimento para informar à sociedade como um todo”. Na foto identificação, identifica-se cada baleia pela parte central da nadadeira caudal, que apresenta um padrão de pigmentação que varia do branco até o preto total. “É como se fosse a impressão digital do ser humano”.
Ao longo dos últimos 30 anos, o banco de identificação do projeto superou 6 mil baleias. Os pesquisadores coletam também pequenos pedaços de pele e gordura das baleias para ver material genético, contaminantes, sexo das baleias. Há ainda o censo aéreo para estimativa populacional, que é feito de três em três anos. Outra linha de pesquisa recente é a fotogrametria, com ajuda de drones, para estimar a saúde das baleias e características de cada local. Belas imagens são feitas durante as pesquisas para sensibilizar a sociedade para a conservação desses cetáceos.
Outras ações importantes para a preservação da baleia Jubarte é o trabalho de turismo de observação ao longo do litoral da Bahia e do Espírito Santo, com vários parceiros capacitados e monitorados. “Acreditamos que é uma grande ferramenta para a conservação, porque agrega valor econômico em cima da baleia. É um gerador de emprego e renda, de sensibilização. Isso contrapõe qualquer ameaça que venha de caça. A gente prova que vale muito mais baleia viva do que morta”, disse Enrico Marcovaldi.
A temporada de turismo de observação de baleias Jubarte foi aberta agora em Porto Seguro.
Para esta temporada, o Baleia Jubarte conta com a parceria da universidade australiana Griffith University para uma avaliação detalhada da nutrição das baleias. O objetivo é identificar se as baleias estão bem nutridas ou não e usar as baleias Jubarte como sentinelas para avaliar o impacto da mudança do clima sobre a Antártica.
Mais de 122 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 já foram aplicadas no Brasil até este sábado, 17 de julho. De acordo com dados do consórcio de veículos de imprensa, a população totalmente imunizada contra a Covid no País – aqueles que tomaram a segunda dose ou a dose única de vacinas contra a doença – chegou a 15,93%.
Os dados apontam ainda que 88.707.871 pessoas já receberam a primeira dose de vacina contra a Covid-19. O número representa 41,89% da população brasileira.
Em vídeo gravado antes de ser preso, DJ Ivis assumiu o que chamou de “erro” e pediu desculpas. A mensagem foi divulgada neste sábado (17) pelo advogado do cantor, Igor Coutinho. O DJ foi preso na quarta-feira (14), dias após sua ex-mulher, Pamella Holanda, divulgar imagens que mostram agressões que eram praticadas por ele desde dezembro.
“Eu estou vendo sozinho, tentando ser forte, mas não existe mais força. Eu estou passando aqui pra dizer pra cada um de vocês, pra você que é mãe, pra você que é filha, pra você que é pai, pra você que é família, pra você, Pamella: eu errei, assumo meu erro”, afirma DJ Ivis em um trecho da gravação, divulgada neste sábado.
“Sou difícil pra chorar, já levei muita pedrada, mas eu sempre tive que ser forte. Muita gente já tentou me derrubar, mas eu sozinho me derrubei e não posso voltar atrás”, afirma o DJ.
Segundo o advogado do cantor, a mensagem foi gravada cerca de 20 minutos antes de ele ser preso, na tarde de quarta-feira. “A intenção de Ivis, ao reconhecer os erros que cometeu, era pedir perdão à Pamella, às mulheres, aos fãs e a todos que decepcionou”, afirmou o advogado Igor Coutinho.
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a Dataprev e a Escola Nacional de Administração Pública (Enap) devem lançar neste ano um sistema para agilizar a análise de pedidos de pensão por morte.
O projeto prevê uma solução que facilitará o preenchimento dos requerimentos, a apresentação de documentos e a identificação de pendências. O sistema prevê formas de auxílio às pessoas que forem solicitar o benefício, como o aproveitamento de documentos já reconhecidos em bases utilizadas pelo INSS e pelo governo federal.
A pessoa que for entrar com o requerimento do pedido de concessão por morte será direcionada para ir fornecendo as informações necessárias. Uma tecnologia de inteligência artificial fará o reconhecimento dos documentos, indicando se eles atendem ou não ao padrão exigido.
Com isso, caso o cidadão cumpra as obrigações, já poderá sair com o benefício concedido. Caso tenha alguma pendência, esta será informada na hora, indicando quais informações ou documentos devem ser complementados. Segundo a assessora da Enap e supervisora do projeto, Adriana Ligiero, a vantagem do sistema é diminuir o tempo de tramitação desses pedidos em relação aos procedimentos adotados atualmente.
“Em vez da pessoa entrar e esperar semanas para ter pedido analisado, aí depois correr atrás dos documentos pendentes e entrar em outra fila, ela já sai com a carta [de pendências], o que já economiza semanas ou meses nesse processo”, explica. Outro desafio que o projeto visa superar é melhorar a linguagem do sistema de requisição. O intuito é facilitar as explicações sobre o que deve ser disponibilizado, como forma de reduzir as pendências.
“O que se diagnosticou é que não necessariamente a linguagem era a mais amigável e que a informação não estava disponível de forma mais simples. A gente vai adaptar os roteiros das perguntas para que se usem linguagem simples e vai procurar deixar mastigado como elas podem obter informações. Isso vai aparecendo a medida que a pessoa vai prestando as informações, para que o pedido venha mais bem instruído”, disse Adriana.
O projeto foi desenvolvido a partir de uma chamada da Enap para soluções voltadas a responder a demandas postas pela pandemia. O número de solicitações de pensão por morte com pendências saiu de 450 mil por mês antes da pandemia para 800 mil em setembro de 2020, por exemplo.
INSS e Dataprev dizem que ainda não há previsão de quando o sistema estará disponível, mas a expectativa dos responsáveis pelo projeto é que ele esteja finalizado ainda neste ano.
A equipe médica que cuida do presidente Jair Bolsonaro afirmou que ele deverá receber alta neste domingo (18). De acordo com o médico Antonio Luiz Macedo, responsável pelas cirurgias no abdômen do presidente, ainda não há como precisar o horário em que o presidente receberá alta, mas “o sistema digestivo [do presidente Bolsonaro] já está funcionando”, disse.
O médico afirmou que o presidente, após receber alta, pode retomar as atividades “com calma” a partir de segunda-feira (19). Na manhã do sábado, Bolsonaro postou um vídeo em uma rede social em que caminhava pelos corredores do Hospital Vila Nova Star. Ele também participou da live de inauguração de uma agência da Caixa em Missão Velha, no Ceará.
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) aprovou um acordo de mobilidade que promete facilitar a concessão de visto e autorizações de residência e também a circulação de pessoas nos países do grupo. O acordo foi firmado neste sábado (17), ao término da 13ª Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, realizada em Luanda, capital de Angola.
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, chefiou a delegação brasileira no evento. Além de Mourão, integram a comitiva o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, o secretário de Assuntos Estratégicos, Flavio Rocha, e o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Augusto Pestana.
Em nota sobre o acordo firmado em Luanda, o Itamaraty diz que, “uma vez em vigor, o instrumento facilitará a circulação de cidadãos entre os países da Comunidade, permitindo o adensamento progressivo da mobilidade no espaço da CPLP, que abrange 270 milhões de pessoas”.
Ainda de acordo com o Itamaraty, os debates do encontro centraram-se na necessidade de aumentar os fluxos econômicos e comerciais entre os estados-membros da comunidade, cuja corrente de comércio está em torno de US$ 13 bilhões. Em conjunto, os países da CPLP são o quarto maior produtor mundial de petróleo.
No encontro, cujo tema foi Construir e Fortalecer um Futuro Comum e Sustentável, também foi definido que Angola exercerá a presidência da CPLP pelos próximos dois anos. Os países-membros da CPLP também expressaram preocupação com o aumento da fome e “das diversas formas de má nutrição no mundo”, e saudaram a convocação da cúpula das Nações Unidas Sobre Sistemas Alimentares 2021, que será realizada de 26 a 28 deste mês, em Roma.
Fundada em 1996 com base no idioma comum, a CPLP conta hoje com nove estados-membros: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
O Brasil é o maior país da CPLP em termos de população, território e Produto Interno Bruto (PIB, que é a soma dos bens e serviços produzidos pelo país). No ano passado, as exportações do Brasil para os demais países da comunidade atingiram o patamar de US$ 2 bilhões.
O desabamento de um mezanino de uma loja de decoração de interiores no shopping Mackenzie Mall deixou pessoas feridas no final da manhã de hoje (17). O shopping é localizado na Rua dos Tucunarés, em Alphaville, bairro nobre localizado entre os municípios de Barueri e de Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o desabamento da loja deixou pelo menos seis pessoas feridas. Quatro delas foram levadas ao pronto-socorro Imperial. Uma jovem de 17 anos teve ferimentos na perna e foi encaminhada para o pronto-socorro Samed. Uma mulher de 40 anos teve ferimentos no crânio e foi levada para o pronto-socorro de Osasco.
Cerca de 24 bombeiros ainda trabalhavam no local até o início da noite deste sábado (17).
Parece que a rede de comida italiana Ragazzo soube aproveitar a fama instantânea de um cliente que teria sido expulso pelo restaurante e propôs um desafio. Em vídeo que viralizou na internet, o pintor João Carlos Apolonio aparece decepcionado por ter sido expulso após ter comido 35 pratos de massas italianas em um rodízio de R$ 19,90. O caso aconteceu na unidade da Ragazzo localizada na Gentil de Moura, na região do Ipiranga, em São Paulo.
Após o ocorrido, a empresa entrou em contato com o pintor para esclarecer o caso. Em nota, a Ragazzo afirma que “o caso não passou de uma produção de conteúdo para as redes sociais particulares do cliente, que em momento algum foi destratado ou incentivado a deixar o restaurante pela equipe de operações da rede”, diz.
“Reforçamos que na promoção Rodízio de Massas & Coxinhas Ragazzo, os clientes podem consumir os pratos selecionados do programa sem limitação de quantidade, conforme estabelece o regulamento oficial disponível no site, redes sociais e lojas físicas da marca”, conclui a rede em nota.
Com o sucesso da publicação de João Carlos na Internet, a empresa convidou o pintor para voltar e comer à vontade. No retorno, o pintor bateu o recorde e comeu 35 pratos de massas. Além disso, a Ragazzo viu a oportunidade de lucrar mais com a situação. Para isso, transformou o cliente em garoto-propaganda da marca e lançou um desafio em seus perfis oficiais na Internet:
“Quem aí consegue comer mais de 35 pratos? Tem gente que consegue, viu? 😂❤ Vem pro #DesafioDasMassas! Rodízio válido em qualquer restaurante Ragazzo do Brasil“, diz a Ragazzo no Instagram.
O setor de turismo no Brasil registrou em maio, último mês com dados consolidados, faturamento de R$ 9,6 bilhões, 47,5% superior ao de maio do ano passado. No entanto, em comparação ao mesmo mês de 2019, antes do início da pandemia de covid-19, houve redução de 31,2% no faturamento do setor. Os dados, divulgados hoje (16), são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio SP).
Em maio, o transporte aquaviário foi o único, entre os seis grupos de atividades analisados pela FecomercioSP, que conseguiu superar o patamar pré-pandemia, com alta de 20% no faturamento em relação ao mesmo mês de 2019. O transporte aéreo registra a maior queda em relação a 2019, de 50,5% – variação similar à da redução da demanda de passageiros, na mesma comparação, de 43%.
Em maio de 2021, os restaurantes e alojamentos faturaram R$ 2,8 bilhões, 33,5% abaixo do obtido no mesmo mês em 2019, com variação muito próxima do grupo atividades culturais, recreativas e esportivas (-33,8%), também afetado pelo isolamento social. O conjunto de atividades de locação de veículos, agências e operadoras de turismo no Brasil registrou queda de 13,2% em maio em relação a 2019, e o setor de transporte terrestre, redução de 6,6%.
“A vacinação ainda é a principal variável para os turistas voltarem a viajar com segurança e para os empresários se planejarem de forma mais sólida”, diz, em nota, a Fecomércio SP. “Iniciativas como a redução das restrições, a ampliação das ofertas dos serviços turísticos e a aceleração da vacinação em todo o país são fundamentais para uma melhora gradativa e mais consistente do setor”, acrescenta a entidade.
Os deputados que compõem a base aliada do governo Bolsonaro conseguiram adiar a votação da PEC do Voto Impresso no último dia antes do recesso parlamentar. A sessão foi tumultuada, marcada por alegações de falhas tecnológicas no sistema de votação remota e bate-boca entre deputados; e os governistas agiram como puderam para conseguiram adiar a votação do tema.
O tema é uma das principais bandeiras políticas do governo Bolsonaro, e a proposta de adiamento da votação ocorreu após a base aliada perceber que a proposta seria rejeitada pela maioria na comissão especial da Câmara que analisa o assunto.
Depois de anunciar a decisão, o presidente do colegiado, Paulo Eduardo Martins (PSC-PR), afirmou que o parecer será apreciado no dia 5 de agosto, com a volta dos trabalhos no Legislativo federal. A justificativa oficial para o adiamento foi um pedido do relator, Filipe Barros (PSL-PR), que cobrou mais tempo para fazer alterações em seu parecer.
Durante a votação da PEC do Voto Impresso na comissão, o governo colocou sua tropa de choque em campo para evitar a derrota. O líder do governo, deputado deputado Ricardo Barros (PP-PR), se mobilizou para orientar a base a votar a favor da retirada de pauta do tema, mas o requerimento foi derrotado. Por isso, o relator Filipe Barros recorreu à outra manobra e disse que queria fazer “ajustes” no texto. O presidente da comissão, Paulo Eduardo Martins, acatou o pedido.
A aprovação na comissão é o passo mais importante para a proposta, sem a qual a discussão não poderá avançar para os plenários da Câmara e do Senado.
Dos 24 partidos políticos com representação na Câmara dos Deputados, apenas cinco tentaram barrar o aumento do fundo eleitoral. Com o aumento, os repasses públicos para as campanhas políticas quase triplicaram. O partido Novo realizou uma mobilização para rejeitar o fundo de R$ 5,7 bilhões incluído na votação da quinta-feira (15) da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) no Congresso. A proposta contou com o apoio do Cidadania, PSOL, Podemos e PSL.
O Novo apresentou ao plenário um pedido de alteração do texto-principal, o chamado “destaque”, para retirar das regras do Orçamento a previsão de um cálculo para o financiamento de campanha. Com isso, o montante teria de ser definido na Lei Orçamentária Anual (LOA), a ser entregue pelo governo ao Congresso até agosto. Como há a necessidade de cortar recursos, isso dificultaria o aumento. Mas o pedido não conseguiu convencer a maioria das legendas.
A votação do destaque apresentado pelo Novo foi simbólica. Dessa forma, não é possível saber exatamente como votou cada parlamentar em relação a esse tema, especificamente. As lideranças do Cidadania, PSOL e Podemos se manifestaram em apoio ao pedido do Novo. Cerca de 15 minutos após o encerramento da votação, o PSL também se manifestou favorável. Na Câmara, os partidos que apoiaram a proposta somam 88 deputados, mas seriam necessários 257 votos para a aprovação do destaque.
No Rio Grande do Norte, apenas dois parlamentares votaram contra o aumento do fundo eleitoral
Dos oito deputados federais do Rio Grande do Norte (RN), somente dois deles votaram contra o aumento do fundo eleitoral: Natália Bonavides (PT) e Rafael Motta (PSB). A proposta estava dentro da Lei de Diretrizes Orçamentárias, votada na noite desta quinta-feira (15) na Câmara dos Deputados.
Confira o voto dos deputados federais pelo RN:
Benes Leocádio (Republicanos-RN) – SIM Beto Rosado (PP-RN) – SIM Carla Dickson (PROS-RN) – SIM General Girão (PSL-RN) – SIM João Maia (PL-RN) – SIM Natália Bonavides (PT-RN) – NÃO Rafael Motta (PSB-RN) – NÃO Walter Alves (MDB-RN) – AUSENTE
Orientaram Sim à proposta (na prática, a favor do novo fundão): PSL, PL, PP, PSD, MDB, PSDB, DEM, Solidariedade, Pros, PSC, PTB e Cidadania.
Orientaram Não à proposta: PT, PSB, PDT, Podemos, PSOL, Novo, PV, Rede e a liderança da Oposição.
O Ministério da Saúde realizou uma cerimônia, nesta sexta-feira (16) para premiar experiências de boas práticas no combate à covid-19 na atenção primária à saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Denominada “APS Forte no SUS – no combate à Covid-19”, a iniciativa reuniu 1.471 experiências em todo o país, sendo que duas receberam menção honrosa e 19 foram consideradas de excelência.
A iniciativa foi promovida pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil e pelo Ministério da Saúde, e tem o propósito de dar visibilidade às boas práticas desenvolvidas pelos profissionais que atuam no SUS.
Entre as ações premiadas, estão o teleatendimento, rastreamento de pacientes contaminados pelo novo coronavírus (Covid-19); uso de rádios comunitárias para combater notícias falsas sobre a pandemia; criação de consultórios móveis para atendimento à grupos vulneráveis, a exemplo de idosos, população de rua e grupos LGBTQIA+, entre outras iniciativas.
Na avaliação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, os resultados mostram a resposta do SUS aos desafios impostos pela pandemia à manutenção e continuidade dos serviços de atenção primária à saúde.
“A pandemia da Covid-19 mostrou a força dos SUS e dos profissionais que atuam na saúde do Brasil, disso todos nós sabemos. Mas o que precisamos ter sempre em mente são os momentos especiais em que esses profissionais brilharam e foram muito além das expectativas para garantir um atendimento digno, seguro e de qualidade na atenção primária”, afirmou.
A representante da Opas no Brasil, Socorro Gross, afirmou que além do reconhecimento, as experiências podem servir de inspiração para outros municípios que podem adotar as práticas para o atendimento da população.
“Essas experiências compõem um mosaico de boas práticas de atenção primária à saúde da população brasileira. Elas contribuíram para prevenir, proteger e cuidar das pessoas nestes tempos tão difíceis e podem servir de referências para outros municípios. É um laboratório de inovação”, disse.
De acordo com pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), apenas nesta semana, 2.097 cidades brasileiras apresentaram casos de recusa de vacinas por parte da população. O número corresponde a 74,2% das 2.826 prefeituras ouvidas pela CNM sobre a pandemia. Somente em 689 municípios as prefeituras não relataram esse tipo de situação.
O levantamento também detectou os “sommeliers de vacina”, que costumam escolher quais imunizantes irão tomar. Dados mostram que 2.109 (74,6%) municípios constataram essa tipo de postura. Nas outras 687 (24,3%), a vacinação ocorreu sem maiores transtornos. Há ainda os casos reportados de rejeição a determinadas vacinas.
Os imunizantes mais rejeitados nas cidades são o CoronaVac, em 1.067 (50,6%) cidades, o da Oxford/AstraZeneca, em 829 (39,3%) municípios e, em menor proporção, o da Janssen, em apenas 66 (3,1%) cidades.
Foto: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini/Ilustração/Fotos Públicas
O pré-candidato a presidente para as eleições do próximo ano, Ciro Gomes (PDT), publicou um vídeo ontem (16) em suas redes sociais afirmando que “é preciso coragem, equilíbrio e isenção” para Cuba lidar com “duas bombas relógio”: o bloqueio econômico e a ditadura política”. Anteriormente, o opositor, Lula já havia se posicionado sobre Cuba.
Na avaliação de Ciro Gomes, “nosso querido povo cubano está sofrendo”, disse ele no vídeo. Para o presidenciável, além de uma “autodeterminação” da população local, o conflito merece “atenção e solidariedade internacionais”. Ele criticou o governo Bolsonaro, afirmando que a política externa brasileira não pode ser “condescendente” com desrespeito à soberania de Cuba e ao direito internacional promovido pelos Estados Unidos.
Em seguida, Ciro também criticou Lula, afirmando que a política nacional também não deve seguir a atuação dos ex-governos petistas, com uma política externa marcada por “velhos hábitos latino-americanos”.
O terceiro caso de síndrome gripal por covid-19 relacionado à variante Delta, na cidade do Rio de Janeiro, foi identificado pela Secretaria Municipal de Saúde, após sequenciamento genômico. Segundo a secretaria, a infectada é uma mulher de 72 anos de idade, com comorbidades, moradora do bairro de Campo Grande, na zona oeste da capital, que desenvolveu quadro de síndrome gripal leve e já está curada. A secretaria não informou como foi que ela se contaminou, se foi na cidade ou se teve contato com alguém de fora ou se viajou.
O secretário Daniel Soranz disse que a Organização Mundial da Saúde (OMS) já informou que a variante Delta vai ser a variante predominante no mundo, já circula em mais de 100 países e onde houve registro da presença ela subiu rapidamente o número de casos da covid-19.
“Aqui no Brasil tem duas discussões, se ela vai conseguir se sobrepor a variante P.1, essa é uma discussão importante e também se, de fato, ela é menos letal e causa menos casos graves. A gente já sabe que ela tem uma capacidade de transmitir muito mais veloz do que as demais”, disse.
Casos da variante Delta na capital fluminense
Antes desse terceiro caso, foram identificados outros dois, em homens de 27 e de 30 anos de idade. Um, residente no bairro de Olaria, mas trabalha em Vila Isabel, e o outro na Ilha de Paquetá, bairro da cidade do Rio de Janeiro, no nordeste da Baía de Guanabara. Os dois casos foram de transmissão comunitária, ou seja, dentro da própria cidade.
Uma média de 20 contactantes estão sendo monitorados para cada infectado. A secretaria informou, em nota, que a investigação epidemiológica dos três casos continua e a Vigilância em Saúde “segue fazendo o acompanhamento epidemiológico da pandemia na cidade e, em conjunto com a Secretaria de Estado de Saúde e a Fiocruz, o monitoramento da entrada de diferentes cepas”.
A recomendação da Secretaria Municipal de Saúde é que independentemente da variante, as medidas preventivas são as mesmas. “A população deve manter o distanciamento, usar máscaras e higienizar as mãos com álcool 70 ou, quando possível, água e sabão; além das demais medidas de proteção à vida estabelecidas na Resolução Conjunta SES/SMS Nº 871 de 12/01/21, que podem ser consultadas em https://coronavirus.rio”.
Dados da secretaria indicam que na última semana foram identificados 48 novos casos de diferentes variantes do vírus na cidade. Entre eles, em 37 moradores da cidade. Desde o primeiro caso de novas variantes, o município contabiliza 772, sendo 636 em residentes. Além dos dois casos da Delta, são 622 casos da Gamma (P.1) e 12 da Alfa (B.1.1.7). Dos moradores infectados por essas cepas, 44 morreram, 18 permanecem internados e 574 já são considerados curados. Dos não moradores do Rio infectados pelas variantes, 24 vieram de Manaus, sete de Rondônia e 105 de outros municípios.
“Tem uma predominância ainda da variante Gama, então, estamos em alerta reforçando a vigilância hegemônica para que possamos observar qualquer alteração na predominância das variantes, se a Delta vai passar a predominar como ela fez em outros países, ou se vamos continuar com a variante Gama predominando”, disse o superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Márcio Garcia.
Cenário
Conforme o 28º Boletim Epidemiológico, divulgado hoje, desde março de 2020, a capital soma 379.339 casos da covid-19, com 29.361 óbitos. Em 2021, são 167.069 casos e 10.483 mortes. A taxa de letalidade deste ano está em 6,3%, contra 8,9% em 2020; e a de mortalidade em 157,4 a cada 100 mil habitantes, contra 283,4 por 100 mil no ano passado. A incidência da doença é de 2.508 por 100 mil habitantes, enquanto em 2020 era de 3.186,6 por 100 mil habitantes.
Mapa
O mapa de risco da cidade para a covid-19 indica que entre as 33 regiões administrativas 11 apresentam risco moderado, na classificação amarela, para transmissão do coronavírus. O que representa mais que o dobro em relação à semana anterior, quando somente cinco estavam nessa categoria. É a terceira semana consecutiva com redução progressiva de áreas com risco alto.
As regiões administrativas em risco moderado são a Portuária, Lagoa, Vila Isabel, Penha, Bangu, Santa Cruz, Ilha do Governador, Santa Teresa, Barra da Tijuca, Rocinha e Vigário Geral. As demais estão na classificação laranja, ou seja, em risco alto, entre elas, Centro, Rio Comprido, Pavuna, Botafogo, Jacarezinho, Maré e Cidade de Deus.
A análise do mapa de risco da cidade considera indicadores como as internações e óbitos registrados semanalmente. De acordo com a secretaria, as médias móveis desses dois dados, além dos casos confirmados e de atendimentos da rede de urgência e emergência, têm apresentado tendência de queda sustentada há algumas semanas na capital.
Para o secretário Daniel Soranz, os números são muito importantes porque mostram que as vacinas, de fato, fazem efeito, salvam vidas e protegem as pessoas. Ele destacou que o resultado não era esperado para um mês de inverno, em que normalmente tem um aumento de casos de gripe.
“A gente estava esperando na prefeitura do Rio de Janeiro um aumento de três vezes nos casos de internação do que aconteceu neste mês de julho. Então, é uma ótima notícia. A gente ainda tem pessoas internadas gravemente por covid. Não é momento de relaxar, mas essa é uma ótima notícia e mostra que a vacina funciona e contrariou as nossas previsões”, disse Soranz.
Medidas de proteção
As medidas de proteção à vida estabelecidas no decreto publicado em 27 de maio de 2021 seguem prorrogadas até 26 de julho, mantendo o nível de alerta para cada região. As operações de fiscalização do cumprimento das medidas são feitas pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), a Guarda Municipal do Rio de Janeiro e o Instituto Municipal de Vigilância Sanitária, Vigilância de Zoonoses e de Inspeção Agropecuária (Ivisa-Rio) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Com informações da Agência Brasil
Foto: National Institue of Allergy and Infectious Diseases/Reprodução
A Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), vai fazer em setembro uma busca ativa das pessoas que não tomaram a segunda dose da vacina contra a covid-19. O secretário Daniel Soranz disse que é importante alcançar o máximo de pessoas imunizadas na cidade. Ele espera chegar a agosto com 90% das pessoas imunizadas com a primeira dose. A vacinação na população adulta com mais de 18 anos de idade termina no dia 18 de agosto.
Soranz disse que a intenção da secretaria é, em setembro, buscar todas as pessoas que por algum motivo não quiseram se vacinar ou tiveram empecilho para tomar a dose na data correta. “A gente vai detalhar todos os cadastros em uma grande busca ativa na cidade do Rio para tentar diminuir muito o número de cariocas que não se vacinaram. Então, é um mês superestratégico. É um dos meses mais importantes da campanha, porque é o mês em que a gente vai fazer a busca ativa de quem não se vacinou”, explicou durante a apresentação, hoje (16), do 28º Boletim Epidemiológico da Prefeitura do Rio de Janeiro.
A semana de vacinação termina neste sábado (17) com a imunização dos homens com 37 anos de idade. E termina também amanhã a repescagem de pessoas com deficiência, que começou a vacinação na segunda-feira (12). O secretário informou que na semana que vem terminará a aplicação da segunda dose no grupo de 60 anos de idade ou mais. Na semana que vem, volta a repescagem por idade e, segundo o secretário, será feita na quarta-feira (21) e no sábado (24).
Percentuais atingidos pela Prefeitura do Rio
A Prefeitura do Rio comemorou o percentual de 91,6% de imunização das pessoas de 40 a 49 anos de idade com a primeira dose, que foi o último grupo a atingir esse patamar, já alcançado por outras faixas etárias, de acordo com o superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Márcio Garcia.
Garcia informou que os calendários anunciados pela prefeitura indicam que em novembro estará concluído o esquema completo com a aplicação das duas doses em toda a população da cidade do Rio de Janeiro. “Esse é o objetivo maior, com esquema completo até o mês de novembro tendo D1, D2 ou dose única em toda a população carioca, adolescentes e maiores de 18 anos até o final de novembro”.
Antecipação
O calendário de vacinação foi antecipado mais uma vez e se a entrega das vacinas continuar dentro da previsão, a secretaria vai concluir a vacinação da população adulta acima de 18 anos de idade no dia 18 de agosto. Será antecipada ainda a imunização dos adolescentes entre 12 e 17 anos de idade, que será concluída em 10 de setembro. No mês, será encerrada a vacinação de toda a população acima de 12 anos de idade com a primeira dose.
Em agosto, segundo o secretário, não está prevista a repescagem nas duas primeiras semanas, porque é um mês de vacinação intensa em que a secretaria quer aumentar muito a cobertura vacinal. “No mês de agosto, a gente recomenda que as pessoas se vacinem nos seus dias. Mulheres de manhã e homens à tarde, como está no calendário. O mês de repescagem mesmo vai ser setembro. Se alguém não se vacinou no seu dia, vai poder se vacinar posteriormente nos 15 dias do mês seguinte. Nas duas primeiras semanas de agosto não terá repescagem. É importante que as pessoas respeitem os seus dias e não escolham vacina”, alertou o secretário Daniel Soranz.
Idosos
Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde, se houver recomendação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), a prefeitura está preparada para aplicar a dose de reforço somente para idosos. O secretário disse que é uma discussão que está sendo realizada para dar previsibilidade à população sobre a continuidade da imunização.
“São discussões iniciais que precisam ser aprofundadas. A gente está organizando a nossa logística, mas tem alguns fatores. Primeiro fator é avaliar como estarão os níveis de proteção das pessoas que tomaram a vacina seis meses atrás, que é mais ou menos o que acontece em outubro com o grupo de 80 anos ou mais. Segundo ponto, qual será a orientação do Programa Nacional de Imunizações na época”, explicou Márcio Garcia, acrescentando que muito provavelmente essa vacinação será feita com vacina heteróloga, que é a de fabricantes diferentes das que foram aplicadas nas duas doses anteriores.
O secretário Daniel Soranz destacou que a aplicação das vacinas heterólogas para todos os grupos é uma outra discussão que precisa ser feita. De acordo com ele, a maior parte das evidências científicas dessas vacinas mostra que elas trazem efeito de proteção superior. “Como a gente está em uma pandemia, atrasos nessas discussões podem gerar danos à população. O Rio de Janeiro pretende dar o máximo de previsibilidade e abrir essa discussão de maneira clara e coerente. É uma pandemia e as informações sempre precisam ser ajustadas durante o processo”, disse.
Ainda sem previsão de alta, presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está apresentando uma evolução clínica considerada satisfatória, de acordo com o boletim médico divulgado no início da tarde de hoje (16). O presidente está internado desde a noite de quarta-feira (14) no Hospital Vila Nova Star, após apresentar um quadro de obstrução intestinal.
De acordo com o informe médico, Bolsonaro passa bem, mas ainda não há previsão de quando o presidente poderá retornar às suas atividades. Ontem (15) foi feita a retirada da sonda nasogástrica com a perspectiva de que hoje fosse retomada a alimentação oral. Nesta manhã, o presidente publicou uma foto em seu Instagram na qual aparece caminhando no corredor do hospital segurando o suporte para soro. “Em breve de volta a campo, se Deus quiser!”, escreveu na legenda da publicação.
A Justiça Federal negou pedido do Conselho Federal de Medicina (CFM) e Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) para anular a Resolução Cofen 568/2018, que regulamenta o funcionamento dos consultórios e clínicas de Enfermagem. A sentença n° 1003819-15.2018.4.01.3400, do juiz Rodrigo de Godoy Mendes, que já havia rejeitado o pedido liminarmente, cita dispositivos da Lei 7498/1986 elencando, entre as competências privativas dos enfermeiros, a realização de consultas de Enfermagem e consultoria, auditoria e emissão de pareceres sobre matéria de Enfermagem, reiterando a legalidade dos consultórios.
O juiz reforça, ainda, importância da profissão para a universalização do acesso à Saúde. “O argumento genérico de violação ao direito à Saúde não subsiste, notadamente porque o art. 196 da CRFB/1988 preconiza como um dos seus pilares o ‘acesso universal e igualitário’, sendo certo que o atendimento de enfermeiros, no que toca a sua competência e dentro de sua habilitação, é móvel de promover o direito à Saúde, seja pela sua descentralização ou atendimento capilarizado”.
“Seguiremos atuando para garantir o direito ao pleno exercício profissional”, afirma a presidente do Cofen, Betânia Santos. Para a procuradora-geral do Cofen, Tycianna Monte, a sentença reforça o entendimento judicial contra “atitudes predatórias dos conselhos de Medicina, que tentou cercear irregularmente o exercício profissional da Enfermagem”. Em 2020, a Enfermagem obteve vitórias judiciais contra tentativas de impedir o funcionamento de Casas de Parto e de impedir que enfermeiros e outros profissionais de Saúde coordenassem Núcleos de Segurança do Paciente.“A sentença é mais uma vitória da Enfermagem contra o corporativismo médico”, afirma Tycianna.
Respaldo técnico e legal – Realizar consulta de enfermagem é um direito do profissional enfermeiro, assegurado pela Lei 7.498/86, art. 11, inciso I, alínea “i”, pelo Decreto 94.406/87, art. 8º, inciso I, alínea “e”, pelo Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, e normatizada pela Resolução Cofen 358/2009. A Resolução 568/2018 regulamenta a atuação dos consultórios, trazendo mais segurança aos profissionais.
Três vereadores de Diamante, município da Paraíba, perderam os mandatos após o juiz eleitoral Antônio Eugênio Leite Ferreira Neto, da 42ª Zona Eleitoral, de Itaporanga, julgar procedente uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) impetrada por dois candidatos a vereador derrotados nas eleições municipais de 2020. Os derrotados alegaram o uso de candidaturas laranja na coligação do Republicanos.
O magistrado cassou três vereadores eleitos pelo partido e anulou os votos obtidos pela coligação. A decisão cabe recurso.
Na ação, os candidatos Rosa Boré e Venâncio, ambos do Podemos da Paraíba, alegaram o uso de candidatura fictícia para o preenchimento da cota feminina obrigatória nas eleições passada pela coligação do Republicanos. O partido teve 10 candidatos a vereador, sendo três deles eleitos: Manoel Marrocos, Cícero Venâncio e Jailson Moura.
Na decisão, o juiz reconheceu a prática da candidatura fictícia do Republicanos no nome da candidata Fernanda Mariana Custodio Pereira, que não obteve votos na eleição – ou seja, não votou em si própria; não realizou gastos eleitorais de campanha; não recebeu doações do partido; não divulgou seu nome e propostas por meio de material gráfico, impresso ou virtual; entre outras fraudes.
O magistrado decidiu anular os votos recebidos pela legenda na eleição municipal, além de determinar a cassação dos diplomas e mandatos dos vereadores eleitos e dos suplentes. Ele também declarou a inelegibilidade de Fernanda Mariana por oito anos.
O magistrado determinou ainda a retotalização dos votos para a Câmara Municipal de Diamante, com novo cálculo do quociente eleitoral a fim de se reajustar a distribuição das vagas no legislativo municipal, considerando os votos válidos remanescentes e excluindo os votos declarados nulos.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) passou a segunda noite internado no hospital Villa Nova Star, na Zona Sul de SP. Bolsonaro segue sem previsão de alta hospitalar, segundo boletim médico divulgado na tarde de quinta-feira (15). O chefe do executivo deverá passar por nova avaliação da equipe médica hoje (16). Logo em seguida, um novo boletim da equipe que cuida dele deve ser divulgado. A expectativa é que a divulgação ocorra na próximas horas.
No início da manhã de hoje, dois carros oficiais chegaram ao hospital em SP, mas não foi possível identificar os ocupantes. O boletim médico divulgado ontem (15), consta a “evolução de forma satisfatória” do Presidente, que está sem a sonda nasogástrica.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), confirmou ontem (15) por meio de suas redes sociais que está novamente infectado com a Covid-19. Essa é a segunda vez que o político testa positivo para a doença. A primeira infecção ocorreu em agosto do ano passado. O governador afirmou estar se sentindo “muito bem” e disposto mas que, por orientação médica, cancelou toda a sua agenda.
Doria já tomou as duas doses da vacina CoronaVac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Tanto a Coronavac, quanto as demais vacinas que estão sendo aplicadas atualmente no Brasil e no mundo não impedem que uma pessoa se infecte com o coronavírus, mas protegem contra formas graves da doença.
Através das redes sociais, João Doria disse que seu caso serve de alerta para todos que já foram vacinados seguirem respeitando os protocolos. “Tenho convicção que estou sendo protegido contra o agravamento da doença pela vacina do Butantan, a qual já tomei as duas doses”, completou.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou nesta quinta-feira (15) a Lei nº 14.187, de 15 de julho de 2021, que autoriza estabelecimentos fabricantes de vacinas veterinárias a produzir imunizantes contra a covid-19 e o ingrediente farmacêutico ativo (IFA), no Brasil. O texto estabelece que a produção cumpra todas as normas sanitárias e as exigências de biossegurança próprias dos estabelecimentos destinados à produção de vacinas para uso humano. Há trechos vetados.
O texto publicado no Diário Oficial de hoje (16) também prevê que todas as fases relacionadas à produção, ao envasamento, à etiquetagem, à embalagem e ao armazenamento de vacinas para uso humano deverão ser realizadas em dependências fisicamente separadas daquelas utilizadas para a fabricação de produtos destinados a uso veterinário.
A lei determina ainda que, quando não houver ambientes separados para que o armazenamento seja feito, as vacinas contra a Covid-19 poderão ser armazenadas na mesma área de armazenagem das vacinas de uso veterinário, mediante avaliação e anuência prévias da autoridade sanitária federal e desde que haja metodologia de identificação e segregação de cada tipo de vacina.
Veto
O artigo 5º da lei foi vetado pelo presidente Bolsonaro. O texto estabelece que ato do Executivo poderia prever incentivo fiscal destinado às indústrias veterinárias que adaptassem suas estruturas industriais destinadas originalmente à fabricação de produtos de uso veterinário para a produção de vacinas contra a covid-19.
“Embora se reconheça a boa intenção do legislador ao autorizar benefício de natureza tributária, a propositura legislativa encontraria óbice jurídico por violar dispositivo na Constituição da República que determina que benefícios tributários só podem ser criados por lei em sentido estrito”, diz o documento.
Ainda de acordo com a justificativa do veto, “a propositura legislativa acarretaria renúncia de receitas sem apresentação da estimativa do impacto orçamentário e financeiro e das medidas compensatórias, em violação à Lei de Responsabilidade Fiscal e à Lei de Diretrizes Orçamentárias 2021”, afirma o texto.
Na noite desta quinta-feira, 15, o canal Terça Livre, do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, foi removido do YouTube. Antes da exclusão definitiva, a página foi suspensa em fevereiro, quando Allan dos Santos começou a ser investigado pelo Supremo Tribunal Federal. Na época, o STF compreendeu que o apresentador do Terça Livre utilizava o canal para defender atos antidemocráticos. O blogueiro, que hoje mora nos Estados Unidos, conseguiu uma liminar que o permitiu recuperar o canal.
Em decisão da 8ª Vara Cível da Comarca de São Paulo, nesta quinta-feira (15), a juíza Ana Carolina de Almeida julgou improcedente que o Terça Livre fosse reativado e permitiu que o Google o excluísse definitivamente. “Com a perda dos efeitos da decisão liminar que estava em vigor, os canais serão removidos novamente, de acordo com os termos de serviço e as diretrizes de comunidade do YouTube”, afirmou o Google antes de completar a ação.
Durante depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no senado, nesta quinta-feira (15), o representante da Davati Medical Supply no Brasil, Cristiano Carvalho, negou ter recebido qualquer pedido de propina na compra dos imunizantes. Ele afirmou ter sido procurado pelo ex-diretor de logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias, para dar seguimento às tratativas envolvendo a venda de vacinas ao ministério da Saúde.
De acordo com Cristiano, lhe foi apresentado apenas um comissionamento que chegou até ele através do grupo do coronel Marcelo Blanco, que esteve presente em um jantar num restaurante em Brasília, onde teria ocorrido pedido de propina por doses da AstraZeneca.
Segundo Carvalho, relatando sobre o encontro do policial militar Luiz Paulo Dominghetti e de Blanco com o ex-diretor de logística do Ministério da Saúde, em jantar no restaurante Vasto no dia 25 de fevereiro, onde o pedido de propina teria acontecido, seus pares apenas lhe informam que o encontro tinha sido “muito bom”.
“A informação que veio a mim foi que, vale ressaltar isso, não foi o nome propina, ele usou comissionamento”, declarou. Carvalho destacou que foi procurado por Roberto Dias em 03 de fevereiro, e apresentou capturas de tela da conversa. O depoente se disse “incrédulo” com que um funcionário do ministério da Saúde estivesse lhe procurando, afirmando que o contrato, “não fazia muito sentido”. Ele leu diversas mensagens de Dias lhe pedindo contato. Carvalho afirmou que dada a insistência, ele viu os contatos como uma oportunidade.
Carvalho declarou que suas conversas com Dias foram apenas profissionais, sem menção a nenhum pedido de propina para finalizar seu contato, e que Dias lhe procurava apenas para questionar temas relacionados à chegada de vacinas no Brasil.
O líder do governo, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), minimizou as conversas mostradas por Cristiano Carvalho com o ex-diretor do Ministério da Saúde. “A gente constata a falta de credenciamento, de capacidade técnica, de habilidade técnica para que essa empresa pudessem tratar com o governo brasileiro sobre a compra de vacinas. Estou realmente constrangido com os diálogos que estão sendo aqui mostrados”, declarou. Bezerra reforçou que não foram gastos recursos e o relator da comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL) rebateu dizendo que “o crime é caracterizado mesmo sem dinheiro pago”.
A Davati atuou como intermediária na venda de 400 milhões de doses da vacina Astrazeneca ao governo brasileiro. Negócio que está sendo investigado após denúncia de um suposto esquema de propina.
De acordo com o Dominghetti, que seria um representante autônomo da Davati, o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, teria condicionado fazer negócio com a empresa em troca de propinas no valor de U$ 1 por dose de vacina.
Com informações do Estadão Foto: Pedro França/Agência Senado
O boletim médico do presidente Jair Bolsonaro afirma que o chefe do executivo está “evoluindo de forma satisfatória clínico e laboratorialmente”. Os dados foram divulgados no final da manhã de hoje (15). Bolsonaro passou a primeira noite internado no Hospital Vila Nova Star, na Zona Sul de São Paulo. Ele foi transferido do Hospital das Forças Armadas, em Brasília, após apresentar um quadro de obstrução intestinal.
De acordo com o boletim médico de Bolsonaro, está mantido o “planejamento terapêutico previamente estabelecido”, que consiste em uma série de exames para determinar, ou não, a necessidade de realizar uma “cirurgia de emergência” para corrigir a obstrução. Além disso, o presidente segue sem previsão de alta hospitalar.
A Magazine Luiza anunciou hoje a aquisiçãode 100% do KaBuM!, maior plataforma de e-commerce de tecnologia e games do país. “Com a compra do KaBuM!, nos consolidamos como um dos líderes do e-commerce formal brasileiro e reforçamos nossa atuação em um dos mercados que mais crescem no mundo — o de produtos para geeks e gamers”, diz Frederico Trajano, CEO do Magalu.
Em um ano e meio, o Magalu adquiriu 21 empresas. A operação de compra do KaBuM! é a maior delas. A empresa, criada em 2003, em Limeira, no interior de São Paulo, tem um modelo de negócio que combina crescimento acelerado e alta rentabilidade.
Nos últimos 12 meses, o e-commerce adquirido teve receita bruta de 3,4 bilhões de reais e um lucro de 312 milhões de reais. “Esse nível de rentabilidade apresentado pelo KaBuM! não é comum em players de e-commerce, o que mostra a eficiência da gestão da companhia”, afirma Trajano.
Com a compra do KaBuM!, o Magalu reforça o pilar estratégico de novas categorias, com um sortimento complementar ao atual e com enorme potencial de crescimento.
Durante depoimento na CPI da Pandemia nesta quarta-feira (14), no Senado Federal, a executiva da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, negou que a companhia tenha ofertado a dose da vacina indiana Covaxin a US$ 10, valor bem abaixo do contratado pelo Ministério da Saúde a US$ 15.
No depoimento, Emanuela disse que nunca houve essa oferta e que as informações da ata da reunião entre o Ministério da Saúde e a Precisa sobre o assunto, em 20 de novembro, são “imprecisas”. As dúvidas sobre o valor superior da dose fechado pelo governo com a empresa foram levantadas pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL) e reforçadas pelos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Izalci Lucas (PSDB-DF) e Simone Tebet (MDB-MS).
Os senadores argumentaram que a Covaxin foi o imunizante mais caro contratado pelo Ministério da Saúde em um contrato de R$ 1,6 bilhão para fornecer 20 milhões de doses. A vacina é fabricada pelo laboratório indiano Bharat Biotech, que tem a Precisa Medicamentos representante no Brasil.
Emanuela afirmou que na reunião de 20 de novembro houve uma “expectativa” de preço da dose abaixo de U$ 10 dólares, mas que até aquela data nem mesmo o laboratório tinha a estimativa do valor. Segundo ela, a empresa recebeu a primeira oferta da dose da Bharat Biotech em dezembro, a U$ 18 dólares, e que houve uma “insistente tentativa” de negociação para redução do preço, chegando ao valor final de U$ 15 por dose, já inclusos impostos, frete e riscos relacionados.
Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desenvolveram um teste rápido e de baixo custo que detecta a presença do SARS-CoV-2 no organismo por meio de amostras de saliva e secreção nasal. O resultado custa R$ 30 e sai em menos de uma hora.
Desenvolvido por cientistas do Instituto de Bioquímica Médica (IBqM/UFRJ) e do campus Duque de Caxias da UFRJ, o Lamp-COVID-19 identifica pedaços de RNA do coronavírus, e tem eficácia de 100% em comparação ao PCR tradicional, segundo a instituição. De acordo com a Universidade, o exame de baixo custo pode ser realizado em lugares com pouca infraestrutura e o resultado é conferido a partir da cor exibida. Se a amostra ficar rosa, o resultado é negativo. Se ficar amarela, é positivo.
A Câmara aprovou, nesta quarta-feira (14), um projeto de lei que prevê a criação de mecanismos para a prevenção e o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a criança e o adolescente. Entre as medidas protetivas previstas no texto estão o afastamento do agressor; assistência às vítimas em centros de atendimento ou espaços de acolhimento e o aumento de penas.
O projeto, das deputadas Alê Silva (PSL-MG) e Carla Zambelli (PSL-SP), segue para análise do Senado.
A relatora é a deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC). Segundo ela, o texto cria uma engenharia de combate à violência doméstica e familiar semelhante à Lei Maria da Penha (11.340/06), mas adaptada às crianças e adolescentes. A parlamentar afirmou que a aprovação da proposta é uma resposta a situações que chocaram o país, como a morte do menino Henry Borel, no Rio de Janeiro.
O Senado votou, durante a sessão de hoje (14) apenas projetos referentes à legislação eleitoral. Os projetos aprovados preveem mais incentivo à participação feminina na política, trazem de volta a propaganda política em rádio e televisão e alteram a distribuição de vagas em eleições proporcionais.
Sobras eleitorais
Um dos projetos votados, o Projeto de Lei (PL) 783/2021, propõe que os partidos que não obtiveram quociente eleitoral não participem da distribuição das sobras eleitorais em eleições proporcionais. “Sobras eleitorais” são as vagas para câmaras municipais, assembleias estaduais e Câmara dos Deputados não preenchidas pela regra do quociente eleitoral. O projeto, de autoria do senador Carlos Fávaro (PSD-MT), segue para a Câmara.
O quociente eleitoral é o resultado de um cálculo feito dividindo o número de votos válidos pelo número de vagas disponíveis. O PL sugere que apenas o partido que tiver o número de candidatos eleitos igual ou maior que o quociente eleitoral tenha direito a preencher essas vagas. O argumento do relator do projeto, senador Wanderlan Cardoso (PSD-GO), é que o Supremo Tribunal Federal (STF) já tinha entendimento semelhante.
“O STF já decidiu ser constitucional a proibição de participação nas sobras pelos partidos que não houvessem obtido o quociente eleitoral, por entender que, no que se refere à eficácia quantitativa do sufrágio em um sistema proporcional destinado ao preenchimento das cadeiras do Poder Legislativo, o princípio da igualdade do voto não é absoluto”.
O projeto não teve apoio de todos os senadores. Para parlamentares como Espiridião Amin (PP-SC) e Álvaro Dias (Podemos-PR), o texto deveria ter mais tempo para apreciação e ser alvo de mais debates. Para Amin, a análise de vários projetos de natureza eleitoral no mesmo dia é uma votação “a varejo”. Para Álvaro Dias, a proposta fortalece os partidos maiores, ao mesmo tempo em que enfraquece os menores.
Candidatura feminina
O Senado também aprovou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que determina a reserva de até 5% do Fundo Partidário para aplicar em programas de difusão da participação política das mulheres. O texto também estabelece que cada partido deve reservar o mínimo de 30% do fundo de financiamento de campanha e da parcela do fundo partidário destinada a campanhas eleitorais que deve ser aplicado em candidaturas femininas nas eleições proporcionais.
A PEC também foi da autoria de Fávaro. Para ele, o texto combate a ocorrência de fraude nas eleições, que se dá por meio de candidaturas laranjas, registradas para se atingir o mínimo legal de candidaturas femininas. Nesse caso, o dinheiro não é aplicado para as mulheres, e sim em outros candidatos ou até mesmo para outros fins, infringindo a lei.
“A exigência de preenchimento forçado apenas serve para a inserção de candidaturas inexpressivas, retirando a possibilidade de um destaque maior para aquelas mulheres que realmente possuem interesse em participar da vida política nacional”, disse Fávaro. A PEC segue para a Câmara.
Legislação eleitoral sobre cota feminina no Legislativo
O projeto de Ângelo Coronel (PSD-BA) também trata da participação feminina na política. A proposta determina uma cota de 15% das cadeiras para mulheres em câmaras de vereadores, assembleias legislativas e na Câmara dos Deputados. O texto segue para análise da Câmara.
Caso não seja eleito o número mínimo de mulheres, os eleitos do gênero masculino que forem menos votados darão lugar às candidatas suplentes mais bem posicionadas em número de votos em seus partidos, desde que tenham obtido votos em número igual ou superior a 10% do quociente eleitoral.
Para Fávaro, senador que reuniu relatorias dos projetos referentes a temas eleitorais, o uso de cotas é constitucionalmente legítimo. Segundo ele, não é possível esperar que a sociedade mude naturalmente sua cultura que, hoje, não traz equilíbrio entre os gêneros.
“As cotas de gênero na política visam a acelerar o processo que levará a um maior equilíbrio político entre homens e mulheres e se baseiam na crença de que o equilíbrio entre os sexos não pode ser alcançado naturalmente, isto é, deixando que a evolução da sociedade mude os padrões”.
Legislação eleitoral sobre propagandas
Outro projeto aprovado para a nova legislação eleitoral prevê a volta da propaganda partidária gratuita no rádio e na televisão, em âmbitos nacional e estadual. Segundo os autores do projeto, senadores Jorginho Mello (PL-SC) e Wellington Fagundes (PL-MT), os partidos políticos carecem de instrumentos para a divulgação de seus eventos e congressos, bem como de seus posicionamentos em relação a temas relevantes para a comunidade. A propaganda política em rede de rádio e televisão foi revogada em 2017, mas ainda foi aplicada em 2018.
Uma das diferenças no retorno da propaganda político-partidária está no tempo. O projeto de lei propõe apenas inserções de trinta segundos, invés de inserções e blocos maiores, como ocorria anteriormente. Além disso, os custos da propaganda serão pagos pelos partidos, com aumento dos recursos repassados pela União ao Fundo Partidário. Antes, a propaganda política era chamada de gratuita, mas as emissoras eram compensadas com renúncia fiscal concedida pela União.
Nas contas do relator do projeto, Carlos Portinho (PL-RJ), seriam gastos cerca de R$ 228 milhões nos anos eleitorais e R$ 527 milhões nos anos não eleitorais. O texto segue para a Câmara.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) passou a primeira noite internado no Hospital Vila Nova Star, na Zona Sul de São Paulo. De acordo com informações do Portal G1, Bolsonaro passou bem em seus primeiros momentos no hospital e deve realizar hoje novos exames de imagem.
O presidente foi transferido de Brasília para São Paulo na noite de quarta-feira (14) após apresentar um quadro de obstrução intestinal. Após a realização de exames clínicos, laboratoriais e de imagem na noite de ontem (14), a equipe médica que cuida do presidente, coordenada pelo cirurgião gástrico Antônio Luiz Macedo, definiu que ele receberá um “tratamento clínico conservador”, descartando a necessidade de uma cirurgia de emergência inicial. Ele vai permanecer internado e não há previsão de alta.
O presidente Jair Bolsonaro foi transferido para São Paulo nesta quarta-feira (14) devido a um quadro de obstrução intestinal. Os médicos avaliam a necessidade de uma cirurgia de emergência. O presidente havia sido internado no Hospital das Forças Armadas, em Brasília, após sentir dores abdominais na madrugada. De acordo com o ministro das Comunicações, Fábio Faria, o presidente chegou a ser sedado pela manhã.
Por volta das 16h30, o presidente deixou o hospital e foi levado de ambulância para a Base Aérea de Brasília, onde um avião o aguardava. Bolsonaro chegou ao local por volta das 17h. O avião decolou para São Paulo às 17h29. Segundo o filho do presidente, o senador Flavio Bolsonaro (Patriota-RJ), Bolsonaro ficará em observação por três dias em São Paulo.
Segundo nota oficial divulgada pelo Palácio do Planalto, a constatação da obstrução intestinal foi feita pelo cirurgião gástrico Antonio Luiz Macedo, médico que acompanha a saúde de Bolsonaro desde o atentado a faca sofrido pelo então candidato nas eleições de 2018.
O médico foi chamado a Brasília em razão da internação do presidente e também deverá ficar responsável pela avaliação do quadro após a transferência para São Paulo.
O cantor DJ Ivis acaba de ser preso em Fortaleza dias após os vídeos de agressões contra a ex-mulher, Pamella Holanda, serem divulgados por ela nas redes sociais. A informação foi confirmada pelo governador do Ceará, Camilo Santana.
“Acabo de ser informado pelo nosso secretário de Segurança que DJ Ivis foi preso no caso das agressões a Pamella Holanda. A prisão preventiva havia sido solicitada ontem pela nossa Polícia Civil e decretada há pouco pela Justiça. Que responda pelo crime cometido”, publicou Camilo.
Vídeos gravados por câmera de segurança interna mostram Iverson de Souza Araújo, conhecido como DJ Ivis, agredindo a ex-mulher na frente da filha e de outras duas pessoas, a mãe dela e um funcionário do produtor musical.
Em maio de 2021, alguns meses de ser internado em Brasília por causa de problemas intestinais e de “um soluço persistente”, o presidente Jair Bolsonaro chegou a dizer que tomava Coca-Cola quando tinha problemas de estômago. Na ocasião, o presidente disse que “ficava bom” ao ingerir o refrigerante durante as crises. Veja o vídeo abaixo:
“Vou abrir o jogo. Amanhã vou até ser criticado. Quando tenho problema de estômago, alguém sabe o que eu tomo? Coca-cola. E fico bom. É problema meu. O bucho é meu. Talvez meu bucho corroído me salvou da facada do Adélio”, afirmou o presidente em maio.
Bolsonaro é internado em Brasília
Bolsonaro decidiu cancelar as reuniões que tinha marcado para a manhã de hoje (14) após sentir dores abdominais durante a madrugada. O presidente vinha se queixando de soluços persistentes nos últimos dias.
Através de nota, o Palácio do Planalto confirmou que Bolsonaro deu entrada no Hospital das Forças Armadas, em Brasília, para a realização de exames, com o objetivo de investigar a causa dos soluços.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou, na edição de ontem (13) do Diário Oficial da União, a lei que permite a privatização da Eletrobras. “A nossa capacidade de investimento vem diminuindo e o sistema não pode colapsar, por isso, a privatização”, afirmou o presidente. Segundo Bolsonaro, a venda da empresa vai devolver capacidade de investimento ao setor elétrico e evitar colapsos do sistema de energia do país.
A votação da matéria foi concluída pelo Congresso no dia 21 de junho, a um dia do prazo, e representou uma vitória para o governo, já que foi o primeiro projeto de privatização aprovado na gestão de Jair Bolsonaro. Até o momento, nenhuma estatal de controle direto da União foi vendida. O projeto teve 14 pontos vetados, que incluem, por exemplo, o trecho que reservava 1% das ações da União para compra pelos empregados da companhia, com direito a desconto.
Também foi vetado o dispositivo que previa o aproveitamento dos empregados da Eletrobras e de suas subsidiárias demitidos sem justa causa, pelo período de um ano após a privatização, para atuarem em outras empresas públicas federais, “em cargos de mesma complexidade ou similaridade, com equivalência de seus vencimentos”.
Em reunião virtual com governadores nesta terça-feira (13), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que no mês de julho o Brasil receberá cerca de 41 milhões de doses e, em agosto, a previsão é de 60 milhões. Segundo Queiroga, os imunizantes serão distribuídas de forma igualitária aos Estados. “Até setembro, iremos vacinar toda população maior de 18 anos”, garantiu o ministro.
O anúncio foi feito pelas redes sociais logo após a reunião. No encontro, os governadores pediram o cronograma de vacinação e pleito para a antecipação da segunda dose. Pelo Twitter, Queiroga reforçou que trabalho conjunto e políticas públicas alinhadas são fundamentais para colocarmos fim à pandemia no País. “Com apoio de todos, iremos potencializar ainda mais o andamento da vacinação no Brasil. É o que precisamos agora: prosseguir com a vacinação e retorno seguro às atividades para não retrocedermos”, declarou o ministro.
As inscrições do Enem 2021 terminam às 23h59min de hoje. Os interessados em participar do exame devem acessar a Página do Participante, no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A taxa de inscrição para os não isentos custa de R$ 85, e o pagamento deve ser feito por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU Cobrança) até o dia 19 de julho.
O Enem 2021 terá as provas aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro, tanto na versão digital, quanto na impressa. As duas versões terão a mesma estrutura de prova: quatro cadernos de questões e a redação.
Cada prova terá 45 questões de múltipla escolha, que, no caso do Enem Digital, serão apresentadas na tela do computador. Já a redação será realizada em formato impresso, nos mesmos moldes de aplicação e correção da versão em papel. Os participantes receberão folhas de rascunho nos dois dias.
No primeiro dia, serão aplicadas as provas de Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias, e Ciências Humanas e Suas Tecnologias, além da redação. A aplicação regular terá cinco horas e 30 minutos de duração. No segundo dia, as provas serão de Ciências da Natureza e Suas Tecnologias, e Matemática e Suas Tecnologias. Nesse caso, a aplicação regular terá cinco horas de duração.
O Brasil atingiu ontem a marca de 535.838 mortes por Covid desde o início da pandemia, em março de 2020. Nas últimas 24 horas, 1.605 novos óbitos foram confirmados pelas secretarias de saúde do País. Além disso, quase 3.500 mortes ainda estão sob investigação. Esses óbitos podem ter sido causados pelo novo coronavírus, mas ainda estão sendo avaliadas pelas equipes de saúdes dos estados brasileiros.
O número de infectados, no Brasil, alcançou 19.151.993, após o registro de mais 45.022 novas pessoas infectadas pela Covid-19. Além disso, ainda há cerca de 845 mil casos em acompanhamento, nos quais os pacientes são observados pelas equipes de saúde. O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 somou 17.770.617. O número corresponde a 92,8% das pessoas infectadas desde o início da pandemia.
Os novos dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde divulgada nesta terça-feira (13), que consolida informações levantadas pelas secretarias estaduais de saúde. Os dados em geral são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação do sistema pelas secretarias estaduais. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pela regularização dos registros acumulados durante o fim-de-semana.
Estados
O balanço diário do Ministério da Saúde também traz os dados por estado. No alto do ranking de mais mortes por covid-19 estão São Paulo (132.845), Rio de Janeiro (56.947), Minas Gerais (48.151), Paraná (32.963) e Rio Grande do Sul (32.354).
Na ponta de baixo estão Acre (1.770), Roraima (1.785), Amapá (1.873), Tocantins (3.354) e Alagoas (5.562). O balanço de hoje não trouxe novas mortes no estado de Roraima.BrasilCoronavírusCovid-19Mortes por covid-19 no Brasil.
O Ministério da Saúde admitiu em documentos enviados à CPI da Covid essa semana que medicamentos que compõem o chamado “kit Covid”, amplamente defendidos por Jair Bolsonaro, são ineficazes contra o vírus.
“Alguns medicamentos foram testados e não mostraram benefícios clínicos na população de pacientes hospitalizados, não devendo ser utilizados, sendo eles: hidroxicloroquina ou cloroquina, azitromicina, lopinavir/ritonavir, colchicina e plasma convalescente. A ivermectina e a associação de casirivimabe + imdevimabe não possuem evidência que justifiquem seu uso em pacientes hospitalizados, não devendo ser utilizados nessa população”, diz documento.
Os medicamentos para tratamento precoce foram defendidos por apoiadores do governo e indicados pelo aplicativo do Ministério da Saúde, TrateCov, em Manaus (AM) em janeiro, no auge da crise de oxigênio no estado. A plataforma saiu do ar após a pasta alegar invasão hacker.
A CPI apura se a existência de um gabinete paralelo ao Ministério da Saúde influenciou o atraso na compra das vacinas, o favorecimento de laboratórios e a compra de medicamentos do “kit Covid” sem eficácia para o tratamento da doença. Uma primeira lista de testemunhas que são investigadas pela comissão por terem composto este gabinete e insistido no uso dos medicamentos são: o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o ex-chefe da comunicação do governo, Fábio Wajngarten, as médicas Mayra Pinheiro e Nise Yamaguchi e o ex-chanceler Ernesto Araújo.
Também constam na lista de investigados: o ex-assessor do Ministério da Saúde Elcio Franco, o conselheiro do presidente Arthur Weintraub, o empresário Carlos Wizard, Franciele Fantinato, Helio Neto, Marcellus Campelo, Paulo Marinho Zanotto, Luciano Dias Azevedo e o atual chefe da pasta, Marcelo Queiroga.
Entre os presidentes dos 20 países com as maiores economias do mundo, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, é o único líder a afirmar publicamente que não recebeu nenhuma dose de vacina contra a Covid-19. A pandemia já matou mais de 535 mil pessoas no país latino.
Bolsonaro tem 66 anos e já poderia ter sido vacinado em Brasília, onde reside, no mês de abril de 2021. Ele deu declarações divergentes sobre sua intenção de se vacinar. Inicialmente disse que não tomaria vacina, mas depois volto atrás e considerou a possibilidade, mas só depois “que o último brasileiro for vacinado”.
Após sentir dores abdominais durante a madrugada, Bolsonaro cancela reuniões que tinha marcado para a manhã desta quarta-feira.
O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), decidiu cancelar as reuniões que tinha marcado para a manhã de hoje (14) após sentir dores abdominais durante a madrugada. O presidente vinha se queixando de soluços persistentes nos últimos dias. Através de nota, o Palácio do Planalto confirmou que Bolsonaro deu entrada no Hospital das Forças Armadas, em Brasília, para a realização de exames, com o objetivo de investigar a causa dos soluços.
De acordo com o Planalto, Bolsonaro passa bem, mas por recomendação médica, ele ficará em observação médica entre 24 e 48 horas.
Confira a nota do Palácio do Planalto:
O Presidente da República, Jair Bolsonaro, por orientação de sua equipe médica, deu entrada no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília, nesta quarta-feira (14) para a realização de exames para investigar a causa dos soluços.
Por orientação médica, o presidente ficará sob observação, no período de 24 a 48 horas, não necessariamente no hospital. Ele está animado e passa bem.
O Flamengo enfrenta o Defensa y Justicia às 21h30 (horário de Brasília)da noite desta quarta-feira (14), no estádio Norberto “Tito” Tomaghello, na província de Buenos Aires. A partida será o duelo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores da América e marcará a estreia do técnico Renato Gaúcho como técnico do Rubro-Negro. A Rádio Nacional transmite a partida ao vivo a partir das 21h30, com narração de André Marques, comentários de Mário Silva, reportagens de Rafael Monteiro e plantão de Luiz Ferreira.
Além de enfrentar o adversário argentino, o treinador também terá que lidar com uma extensa lista de desfalques. O zagueiro Rodrigo Caio, o atacante Bruno Henrique e o meia Diego ainda estão se recuperando de lesões e não ficam à disposição para o confronto. Expulso na fase de grupos do torneio, Arão ainda terá que cumprir mais um jogo de suspensão. Por outro lado, Renato Gaúcho poderá contar com o centroavante Gabriel Barbosa, que não joga pela equipe há 46 dias. O último jogo foi o 0 a 0 contra o Vélez Sarsfield, no final da fase de grupos da competição.
Do lado dos argentinos, a principal baixa é a saída do atacante Braian Romero. No clube desde 2019, ele já havia feito 21 gols em 31 jogos nessa temporada, sendo seis na primeira fase da Libertadores. O atacante foi contratado pelo River Plate para ser o substituto de Rafael Borré, que foi negociado com o Eintracht Frankfurt. Outra saída foi a do volante Enzo Fernández. O jogador também foi para o River Plate.
A partida de volta do duelo será realizada na quarta-feira (21) no Maracanã.
A Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira (14) um prêmio acumulado de R$ 65 milhões. As seis dezenas do concurso 2.390 serão sorteadas a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário do Tietê, na cidade de São Paulo (SP).
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. Segundo a Caixa, caso apenas um apostador leve o prêmio da faixa principal e aplique todo o valor na poupança, receberá R$ 156 mil de rendimento no primeiro mês.
O valor de uma aposta simples na Mega-Sena, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.
O Incra prorrogou por 60 dias os prazos de pagamento das parcelas vencidas durante a vigência da Portaria nº 586/2020, que adiava o vencimento dos débitos originados pela concessão de Crédito de Instalação e Títulos de Domínio concedidos pelo órgão durante o período da declaração de Emergência em Saúde Pública ocasionada pela pandemia da Covid-19.
A Portaria nº 1.007, que autoriza a prorrogação e retomada dos pagamentos, foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (12) e passa a vigorar a partir de 1º de agosto de 2021. O pagamento de parcelas vencidas e parcelamentos administrativos de contratos, convênios e multas junto a autarquia também tiveram o prazo estendido pelo mesmo período e serão contados a partir do primeiro dia útil da vigência da nova Portaria.
Para a retomada, o Incra considerou a volta gradativa da economia e o avanço da vacinação contra a Covid-19 em todo o País, o que vem permitindo o retorno gradual das atividades econômicas. Conforme a nova Portaria, os prazos administrativos para apresentação de defesa, recurso administrativo e manifestações em razão de notificações emitidas pelo Incra voltarão a correr pelo período remanescente do que tiver sido acordado, contados a partir do primeiro dia útil da vigência do normativo.
Em nota divulgada ontem (12), a Agência Nacional de Vigilância Nacional (Anvisa) informou que, até o momento, somente a Pfizer solicitou a inclusão em bula da indicação da vacina contra a covid-19 para crianças com 12 anos ou mais. Segundo a agência, o pedido já foi autorizado e a indicação para esta faixa etária incluída na bula da vacina Comirnaty.
“Não há solicitação do Instituto Butantan para alteração de bula da CoronaVac e inclusão de crianças e adolescentes. Portanto, não há pedido dependendo de análise da Anvisa”, disse a Anvisa por meio de nota. “A competência para solicitar a inclusão de novas indicações na bula é do laboratório, e deve ser fundamentada em estudos que sustentem a indicação pretendida tanto em relação aos aspectos de segurança como de eficácia”, concluiu a agência.
A Agência Nacional de Vigilância Nacional (Anvisa) solicitou aos fabricantes das vacinas Janssen/Johnson & Johnson e AstraZeneca/Fiocruz que incluam na bula dos imunizantes contra a Covid-19 a contraindicação de uso para pessoas com histórico de síndrome de extravasamento capilar.
Em nota, a Anvisa explicou que a síndrome de extravasamento capilar é uma “condição muito rara e grave” que causa vazamento de fluido de pequenos vasos sanguíneos (capilares), resultando em inchaço principalmente nos braços e pernas, baixa pressão arterial, espessamento do sangue e baixos níveis de albumina, uma importante proteína do sangue.
A Anvisa já recebeu relato de suspeita da síndrome após a vacinação e está avaliando o caso. “Os profissionais de saúde devem estar atentos aos sinais e sintomas da síndrome de extravasamento capilar e do risco de recorrência em pessoas que já foram diagnosticadas com a doença”.
De acordo com a Anvisa, as pessoas que receberam essa vacina devem procurar assistência médica imediata caso sintam inchaço nos braços e pernas ou aumento repentino de peso nos dias seguintes à vacinação. “Estes sintomas estão frequentemente associados à sensação de desmaio (devido à pressão arterial baixa)”, acrescentou. Ainda segundo a agência, há casos avaliados pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA, em inglês) também apresentavam histórico familiar de síndrome de extravasamento capilar.
As inscrições para o Programa Universidade para Todos (Prouni), do Ministério da Educação (MEC), começam nesta terça-feira (13). Ele oferece bolsas de estudo, integrais e parciais (50%), em instituições particulares de educação superior, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, a estudantes brasileiros sem diploma de nível superior. Os interessados têm até as 23h59 de sexta-feira (16) para se inscrever. São ofertadas 134.329 bolsas, sendo 69.482 integrais e 64.847 parciais, para 10.821 cursos em 952 instituições de ensino superior da rede privada.
Para concorrer às bolsas integrais, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até 1,5 salário mínimo. Para as bolsas parciais (50%), a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa. Somente poderá se inscrever no Prouni, estudante brasileiro que não possua diploma de curso superior e que tenha participado do Enem mais recente e obtido, no mínimo, 450 pontos de média das notas. Além disso, o estudante não pode ter tirado zero na redação.
As modalidades de participação são para os estudantes que tenham cursado todo o ensino médio na rede pública ou na rede particular na condição de bolsista integral da própria escola; estudantes com deficiência, neste caso não é necessário ter cursado todo ensino médio na rede pública ou na rede particular na condição de bolsista integral da própria escola e, por fim, professores da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica, integrantes de quadro de pessoal permanente de instituição pública. Nesse caso, não é necessário comprovar renda.
Processo seletivo
O candidato a bolsas do Prouni não precisa fazer vestibular, nem estar matriculado na instituição na qual pretende se inscrever. Entretanto, é permitido às instituições participantes do programa submeter os pré-selecionados a processo seletivo específico, isento de cobrança de taxa. Essa informação será dada ao candidato no momento da inscrição.
O processo seletivo do Prouni tem uma única etapa de inscrição. Essa inscrição, gratuita, é feita exclusivamente pela internet, na página do Prouni. O candidato pode escolher, em ordem de preferência, até duas opções de instituição, curso e turno dentre as bolsas disponíveis, de acordo com seu perfil.
O candidato com deficiência ou que se autodeclarar indígena, preto ou pardo, pode optar por concorrer a bolsas destinadas a políticas de ações afirmativas. Durante o período de inscrição, o candidato pode alterar as opções. Será considerada válida a última inscrição confirmada.
Pré-selecionados
Encerrado o prazo de inscrição, o sistema do Prouni classifica os estudantes de acordo com as opções e as notas obtidas no Enem. Os estudantes são pré-selecionados em apenas uma das opções de curso, observadas a ordem escolhida no momento da inscrição e o limite de bolsas disponíveis.
Serão realizadas duas chamadas. A cada chamada, os candidatos pré-selecionados têm um prazo para comparecer à instituição de ensino e apresentar os documentos que comprovem as informações prestadas na ficha de inscrição. Para se certificar da veracidade das informações prestadas, a instituição pode pedir ao estudante outros documentos que julgar necessários.
É permitida às instituições a realização de processo seletivo próprio dos pré-selecionados pelo Prouni. Essa informação é dada ao candidato no momento da inscrição. Nesses casos, as instituições que optarem por processo próprio de seleção devem explicar formalmente aos estudantes, no prazo máximo de 24 horas da divulgação dos resultados das chamadas, a natureza e os critérios de aprovação, os quais não podem ser mais rigorosos do que aqueles aplicados aos pré-selecionados em seus processos seletivos regulares. É vedada a cobrança de taxas para realização do processo seletivo próprio.
Fila de espera
Ao final das duas chamadas, o candidato pode manifestar interesse em participar da lista de espera do Prouni. As bolsas eventualmente não preenchidas nas duas chamadas serão ocupadas pelos estudantes participantes da lista de espera que comprovarem as informações prestadas na ficha de inscrição.
O Instituto Butantan recebeu nesta terça-feira (13) uma remessa de 12 mil litros de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para a produção de doses da CoronaVac. A remessa, a maior até agora de matéria-prima vinda da China, é suficiente para o envase de 20 milhões de doses do imunizante.
Segundo a Agência Brasil, a carga saiu de Pequim no último domingo (11), fez escala na Suíça e chegou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, às 4h30 de hoje; de onde foi despachada para o Instituto Butantan. A preparação das vacinas para aplicação pelo Programa Nacional de Imunizações deve ser feita em um período de 15 a 20 dias. O imunizante será, então, disponibilizado para aplicação em todo o país.
Foto: Fabiano Sabino/Prefeitura Porto Real/Ilustração
A justiça concedeu direito de resposta a Ana Paula Henkel contra a Globo e o comentarista Walter Casagrande. O juiz Christopher Alexander Roisin, da 14ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, julgou que a ex-jogadora de vôlei teve sua honra ferida por um texto publicado por Casagrande em fevereiro. Na ocasião, Casagrande disse que a funcionária da Jovem Pan era “defensora de tudo que é ruim no país”.
Esta é a primeira vitória de Ana Paula nos processos contra Globo e Band por conta de comentários dos ex-jogadores Casagrande e José Ferreira Neto. Segundo o site Notícias da TV, o juiz Roisin não aceitou o argumento da Globo, que afirmava já ter publicado na íntegra um pedido de resposta de Ana Paula Henkel em março deste ano, quase um mês após o texto escrito por Casagrande viralizar.
A decisão também afirma que a resposta publicada no site esportivo da Globo não teve a mesma publicidade e espaço que a opinião de Casagrande. Mesmo registrado no GE.GLOBO, o texto de Ana Paula não foi divulgado nas redes sociais do site da emissora, diferentemente do que ocorreu anteriormente com o comentarista da empresa.
“O local de publicação da resposta não é o mesmo, a ele não foi dado o mesmo destaque, publicidade e dimensão, não tendo sido transmitida no mesmo espaço reservado à matéria ofensora, nem no mesmo dia da divulgação, do que decorre que não existiu resposta, nos termos do artigo 4º, §3º, da Lei em referência”, afirmou o juiz.
O magistrado também pontuou que o texto de Casagrande ultrapassou o limite da crítica e foi ofensivo à imagem de Ana Paula Henkel: “Dizer que um texto é crítico e, por isso, não é ofensivo é verdadeiro non sequitur (falta de confusão lógica). Um texto pode ser crítico sem ser ofensivo, assim como ser crítico e ofensivo, e as ofensas aqui são um fato processualmente incontroverso como afirmado”.
A Globo foi condenada a dar o direito de resposta nos mesmos espaços, dia da semana e horário em que a opinião de Casagrande foi publicada. A Justiça também definiu o prazo de 30 dias para alguma das partes perguntar algo sobre a condenação. Se não recorrer, a Globo cumprirá a decisão assim que for notificada.
O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), André Mendonça, foi indicado formalmente pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para assumir a vaga deixada por Marco Aurélio Mello no Supremo Tribunal Federal (STF). A indicação consta na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 13.
Bolsonaro já havia confirmado a indicação de André Mendonça, que ainda precisa ter o nome aprovado pelo Senado Federal. A indicação do presidente cumpre sua promessa de indicar ao STF alguém “terrivelmente evangélico”, já que Mendonça é pastor presbiteriano e, se alçado ao Supremo, pode fortalecer a ligação do presidente com grupos religiosos, importantes no xadrez eleitoral de 2022.
O perfil do possível novo ministro do Supremo foi, inclusive, destacado por Bolsonaro durante entrevista coletiva ontem (12): “Mendonça é extremamente evangélico. Pedi a ele que, uma vez por semana, comece a sessão (no Supremo) com uma oração”, afirmou, após encontro com o presidente do STF, ministro Luiz Fux.
De acordo com os ritos constitucionais, Mendonça agora deve passar por sabatina no Senado Federal. Para ser aprovado, ele precisa do voto de pelo menos 41 dos 81 senadores.
O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) repudiu, através da sua página oficial no Facebook, os atos do povo cubano contra o governo, no último domingo (11). O partido cita suposto golpe contra o regime comunista em Cuba, onde manifestações populares dizem não ao regime.
Centenas de cubanos saíram às ruas no domingo, em vários locais do país para protestar contra o governo. Durante o ato, considerado um dos maiores protestos em Cuba nos últimos 60 anos, os cubanos gritaram “liberdade” e “abaixo a ditadura”.
Confira abaixo a íntegra da nota do partido:
PCdoB solidário à Cuba
O povo cubano vem enfrentando uma nova onda reacionária golpista. Justo após duas vitórias importantes, uma em relação à eficácia de suas vacinas contra o coronavírus, que certamente salvarão milhões de vidas, e outra no âmbito da ONU, com EUA e Israel mais uma vez isolados como os únicos países apoiadores do bloqueio econômico criminoso.
Não por coincidência, poucos dias após as boas notícias, irrompe na mídia ocidental uma série coordenada de imagens que tentam projetar para o mundo a ideia de que uma grande revolta popular estaria em curso. Recurso já bem conhecido das guerras hibridas. São vídeos de protestos em Miami, vídeos de “influencers” anticastristas, imagens de twitts de cubanos autoexilados pedindo a derrubada do governo e vídeos de concentrações populares na ilha com bandeiras americanas misturadas às cubanas. Junte-se a isso a manipulação do vídeo da fala do Presidente Diaz-Canel, como se estivesse insuflando uma guerra civil, quando conclama o povo a defender a Revolução.
O mundo inteiro sabe que a situação em Cuba é de resistência e justamente porque o seu governo há seis décadas não se rende ao imperialismo e é punido por um criminoso bloqueio econômico que trava suas possibilidades de desenvolvimento. A associação entre os efeitos da Era Trump, da Pandemia e da nova gestão Blinken no departamento de Estado do governo americano produziu um contexto em que as forças anti-Cuba se sentem confortáveis para se insurgir contra a ilha. Com receitas golpistas já bem conhecidas.
O Partido Comunista do Brasil, sua direção e sua militância, mais uma vez se coloca ao lado do povo cubano e sua defesa da Revolução. Rendemos homenagens às suas conquistas, sua resiliência e sua importância histórica para os avanços populares na América Latina.
Após tentar impedir na Justiça que Pamella Holanda divulgasse conteúdos expondo as agressões que cometeu contra ela, DJ Ivis teve o pedido negado pela juíza Maria José Sousa Rosado de Alencar, da Comarca de Fortaleza. No requerimento, Ivis ainda queria que Pamella fosse proibida de fazer menção ao caso de agressão na imprensa. Nas duas situações, porém, a magistrada cearense indeferiu os pedidos.
As informações dão conta que o artista procurou um advogado para fazer o pedido à juíza horas após publicar supostas imagens, em suas redes sociais, mostrando que quem seria o agredido e que estaria apenas “se defendendo”. No processo que moveu contra Pamella Holanda, a acusando de calúnia, a defesa de DJ Ivis argumenta que “na data de hoje, após as 15 horas [ela] comunicou a imprensa fatos mentirosos relativos à violência doméstica veiculada em site na internet prejudicial a sua reputação”, diz o pedido.
A magistrada, que era a plantonista no Plantão Judiciário do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), alega que é “impossível analisar o pedido, além do que a concessão de tal pretensão, nos moldes formulados representaria afronta ao direito fundamentada livre expressão da imprensa”. A decisão cabe recurso.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) declarou que os imunizantes que utilizam a tecnologia de RNA Mensageiro em sua composição estão sendo responsáveis pelo aumento de casos de miocardite nos Estados Unidos após a vacinação dos americanos contra a Covid-19. A miocardite ocorre quando há uma inflamação no músculo cardíaco. Atualmente, as vacinas da Pfizer e da Moderna utilizam essa tecnologia.
No Brasil, que tem a vacina Pfizer autorizada para aplicação no País, não houve ainda qualquer relato oficial dessa condição nos vacinados; mas o órgão regulador alerta para a necessidade de acompanhamento por parte das secretarias, serviços e profissionais de saúde no diagnóstico, tratamento e notificação de possíveis casos de miocardite nos brasileiros.
Nos Estados Unidos, riscos foram aumentados para a ocorrência de miocardite e pericardite após a aplicação da segunda dose das vacinas. Os sintomas são dor no peito, falta de ar, palpitações ou alterações de batimentos cardíacos e surgem alguns dias após a vacinação. A Anvisa diz que a identificação precoce de sintomas e a adoção de tratamento oportuno são aspectos fundamentais para uma melhor evolução clínica de pacientes com quadro de miocardite e pericardite; mas esclarece que o risco da ocorrência desses efeitos adversos é baixo.
Aos pacientes que forem imunizados com a Pfizer, a agência orienta que procurem atendimento médico imediato se tiverem sintomas como dor no peito, falta de ar e palpitações. Os casos suspeitos devem ser comunicados à Anvisa.
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), disse em entrevista à CNN que as eleições presidenciais serão realizadas no ano que vem mesmo que não seja aprovada a proposta do voto impresso auditável. A afirmação ocorre após as críticas de Bolsonaro ao sistema eleitoral. O presidente acusou, sem provas, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de participar de fraudes e disse que “corremos o risco de não termos eleições no ano que vem”.
Em conversa com a CNN, Mourão refutou a hipótese de não haver o pleito nacional. “As eleições serão realizadas”, afirmou. “Cumpro o meu papel pelo bem do Brasil. Mas eleição vai haver, eu garanto”, disse Mourão em mensagem enviada ao jornalista Josias de Souza, do portal UOL, e posteriormente confirmada pela CNN.
Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o epidemiologista e professor da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel), Pedro Hallal, considera importante a vacinação de jovens: “vacinar os adolescentes é extremamente importante para chegar ao benefício coletivo da imunidade de rebanho. Inclusive, para permitir a volta às aulas presenciais, que é uma grande prioridade do momento”. A declaração foi feita após a inclusão de adolescentes de 12 a 17 anos no calendário de vacinação de São Paulo, anunciada neste domingo, 11, pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
O governo paulista saiu na frente e anunciou a inclusão do grupo para receber o imunizante. De acordo com o novo cronograma de imunização apresentado por Doria, os adolescentes deverão ser imunizados de 23 de agosto a 30 de setembro. A vacina da Pfizer é o único imunizante, até o momento, aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a vacinação de jovens e crianças no Brasil.
Na avaliação do epidemiologista, os adolescentes aparentam ser um público que não vai recusar a possibilidade de se vacinar e que, portanto, deve aderir à campanha. “São adolescentes que já estão acostumados a tomar vacina, já são de uma geração que tomou muita vacina na infância e que, em geral, acredita na ciência”, afirma.
O ex-ministro da Secretaria de Governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, disse que manifestações como a nota feita pelos comandantes das Forças Armadas “não contribuem em nada” para o ambiente institucional do país. De acordo com o general, que também criticou as afirmações do presidente Jair Bolsonaro sobre a chance de não haver eleições no ano que vem sem voto impresso, é necessário que ocorra uma “reação forte” da sociedade e das instituições contra a ameaça feita pelo chefe do Executivo.
“Não pode haver essa manifestação institucional. Quando ela acontece, acarreta mais desgaste ainda. O que estamos vivendo é um contexto, manifestações, que não contribuem em nada. Trazem só instabilidade, trazem só alarmismo”, disse Santos Cruz, ao ser questionado sobre o papel dos militares para garantir a democracia.
O ex-ministro se referia à carta dos chefes militares e do ministro da Defesa, Walter Braga Netto, divulgada após o presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), citar o termo “banda podre” de militares no Ministério da Saúde. O ex-ministro também falou que o governo está desequilibrado em relação ao número de militares, o que fez o executivo estimular a nomeação de integrantes das Forças Armadas, “mas isso não é bom porque começou um desgaste político”, afirmou.
70% dos brasileiros acreditam que existe corrupção no governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), de acordo com dados da pesquisa Datafolha divulgada ontem pela Folha de São Paulo. A pesquisa aponta ainda que 23% negaram suspeitar de irregularidades na gestão federal, enquanto 7% não souberam responder.
A apuração dos dados ocorre em meio às investigações da CPI da Covid, que acontece no Senado. A comissão investigativa capura suspeitas de irregularidades, cometidas por membros do governo federal, na compra de imunizantes contra a covid-19. O próprio presidente Bolsonaro é suspeito de prevaricação no caso da compra da vacina Covaxin.
A pesquisa também aponta que em relação ao Ministério da Saúde, 63% dos entrevistados afirmaram acreditar que há corrupção na pasta, enquanto 25% negam a existência de irregularidades nela. Já para 64% das pessoas entrevistadas pelo instituto, Bolsonaro sabia das infrações administrativas cometidas no ministério, porém 25% disseram acreditar que o presidente não sabia de nada, além de 11% que não opinaram.
O Datafolha entrevistou 2.074 pessoas com mais de 16 anos, de forma presencial, entre os dias 7 e 8 de julho. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.
Após agredir a mulher, Pamella Holanda, DJ Ivis foi demitido da empresa Vibe na noite deste domingo, 11. A informação foi confirmada pelo cantor Xand Avião, que disse não compactuar com as atitudes do compositor. Em vídeo publicado no Instagram, Xand se disse surpreso pelas notícias sobre o DJ Ivis. “Eu não admito e nem compactuo com nenhum tipo de violência. E ainda mais com uma mulher. Nada explica”. disse o cantor de forró.
Xand ainda disse que irá prestar ajuda à mulher. “Já designei minha equipe inteira para falar com ela e ajudar no que ela e a criança precisarem. Estou muito triste, porque todos sabem da minha relação com o DJ, mas repito: nada justifica violência contra a mulher. Infelizmente não tem como ele continuar”, conclui.
O deputado Gil Cutrim (Republicanos-MA), relator do projeto de lei que permite a privatização dos Correios, estabeleceu no seu parecer a estabilidade de um ano e meio para os funcionários públicos da estatal a partir do momento da privatização. A proposta deverá ser votada entre os meses de julho e agosto, de acordo com o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressista-AL).
Atualmente, os Correios têm atualmente cerca de 100 mil funcionários. Cutrim também definiu, no relatório, normas para um Plano de Demissão Voluntária (PDV), com período de adesão de 180 dias contados a partir da venda, indenização correspondente a doze meses de remuneração e programa de requalificação.
O parecer ainda não foi divulgado oficialmente e poderá sofrer mudanças, mas o deputado já antecipou sua proposta aos colegas.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participou na manhã de ontem (10), de uma motociata com apoiadores em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. No final do evento, ele discursou aos apoiadores e voltou a atacar o ministro do STF, Luís Roberto Barroso. “O que o Barroso quer é a volta da roubalheira, a volta da fraude eleitoral”, disse Bolsonaro do alto de um carro de som ao defender o voto impresso nas eleições de 2022.
Barroso, que também preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou que a proposta representa um “risco para o processo eleitoral”. Além disso, o presidente da Câmara e líderes partidários também são contra a proposta defendida por Bolsonaro. Na semana passada, Bolsonaro já havia feito críticas ao ministro Barroso, em uma semana marcada por conflitos com membros da CPI da Covid e ataques às eleições e ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Bolsonaro também atacou Lula
Antes de Barroso, o alvo foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), líder nas pesquisas de intenção de voto para 2022. “Se aquele de nove dedos tem 60% (de intenção de voto) segundo o Datafolha, vamos fazer o voto impresso e auditável da deputada Bia Kicis (PSL-DF), que está aqui, para ver se ele ganha realmente no primeiro turno”, declarou o presidente.
De acordo com a 11ª edição da Pesquisa de Impacto da Pandemia do Coronavírus nas Micro e Pequenas Empresas, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), as academias registraram, em maio, um patamar 52% menor do que seria normal para o mês. O segmento está entre o grupo de atividades mais afetadas pela crise do novo coronavírus no Brasil. O levantamento aponta que metade das academias estão com dívidas em atraso.
Na edição anterior da pesquisa, realizada em fevereiro, o segmento estava 42% abaixo do normal. Essa piora de cenário que fez com que esses empresários se tornassem os mais aflitos entre todos os setores analisados: 72% alegam que estão com muita dificuldade de manter o negócio.
O resultado faz com que as academias estejam novamente no grupo dos segmentos mais afetados pela pandemia, que é composto por pequenos negócios que atuam no Turismo e Economia Criativa, ambos com nível de faturamento de -68%; Beleza, com -53%; e Logística e Transporte, com -50%.
O deputado Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, e os presidentes de oito partidos divulgaram uma nota hoje (10) reafirmando a importância das instituições brasileiras, dos valores democráticos e do sistema eleitoral do país. De acordo com Lira, as instituições brasileiras não se abalarão com declarações públicas e oportunismo. “Enfrentamos o pior desafio da história com milhares de mortes, milhões de desempregados e muito trabalho a ser feito”, disse Lira.
Ainda de acordo com o presidente da Câmara, “em uma hora tão dura como a que vivemos hoje, saibamos todos que o Brasil sempre será maior do que qualquer disputa política. Tenhamos todos, como membros dos poderes republicanos, responsabilidade e serenidade para não causar mais dor e sofrimento aos brasileiros”.
As manifestações ocorrem após declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre supostas fraudes nas eleições de 2014. Na ocasião, Bolsonaro disse que, sem voto impresso auditável, o Brasil pode não ter o pleito de 2022. A nota é assinada pelos partidos MDB, PSDB, Novo, PSL, PV, Solidariedade e Cidadania.
“Temos total confiança no sistema eleitoral brasileiro, que é moderno, célere, seguro e auditável. São as eleições que garantem a cada cidadão o direito de escolher livremente seus representantes e gestores. Sempre vamos defender de forma intransigente esse direito, materializado no voto. Quem se colocar contra esse direito de livre escolha do cidadão terá a nossa mais firme oposição”, complementa a nota.
Durante a motociata de Bolsonaro em Porto Alegre, mulher foi presa após bater panela contra o presidente da República; Brigada Militar gaúcha efetuou a prisão e não disse por qual motivo.
Uma mulher foi presa porque se manifestou batendo panela contra Bolsonaro em Porto Alegre. De acordo com vídeo que circula na internet, a mulher realizou o protesto durante a motociata do presidente da República na capital gaúcha. A prisão ocorreu neste sábado, 10, durante o encontro de moto entre Bolsonaro e apoiadores em Porto Alegre. Confira o vídeo abaixo:
De acordo com o vereador Matheus Gomes, do PSOL do Rio Grande do Sul, uma advogada foi designada para o Palácio da Polícia para apurar o caso e prestar auxílio à mulher detida. Até o momento, a Polícia Militar do Rio Grande do Sul não emitiu nenhuma nota explicando o fato nem as razões pelas quais a mulher foi presa após bater panela contra o governo de Jair Bolsonaro.
Notícia atualizada às 15h35 do dia 10 de julho de 2021
Chefe da Comunicação Social da Polícia Militar no Rio Grande do Sul, o tenente-coronel Cilon Freitas da Silva confirmou que a BM efetuou a prisão, mas negou que mulher foi presa após bater panela contra Bolsonaro.
“Obviamente que não foi por isso. Se a gente fosse prender todo mundo que bateu panela, tinha que ser uma fila de presos. Não é por isso, ela teve um comportamento desviante e infringiu artigos do Código Penal”, disse. Cilon afirmou que as informações sobre os motivos da prisão serão comunicadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP).
Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul emite nota explicando o episódio:
“Durante a manifestação de motociclistas pela Capital, por volta das 12h, um grupo de manifestantes contrários formou-se próximo aos cruzamentos entre as Av. João Pessoa e Av. Venâncio Aires. Uma das manifestantes, de 47 anos, começou a ameaçar os motociclistas que passavam, quando foi abordada e solicitada por diversas vezes a se afastar do leito da via, de forma a evitar possível acidente.
Apesar das repetidas tentativas das PMs de afastar a mulher, ela desobedeceu a ordem, desacatou as PMs que a abordaram, tentou chutar um dos motociclistas e manteve as ameaças de agressão. Em razão disso, a mulher foi contida por policiais femininas no local e conduzida até a 2ª Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), onde, após produção de termo circunstanciado por desobediência, foi liberada.
Apesar de ser o único incidente registrado, em uma situação específica, onde apontam evidências que justificam o recolhimento da manifestante, ainda assim a BM abrirá procedimento para apuração, em nome da transparência e do rigor com os fatos”.
Estudo da Fiocruz constatou que o esquema vacinal completo contra Covid-19 (duas doses) garante taxas de efetividade médias de 79,8% em pessoas com 60 a 80 anos; e de 70,3% em idosos com mais de 80 anos. Segundo o estudo, considerando uma média daqueles que receberam o esquema vacinal completo e aqueles que tomaram apenas a primeira dose, as taxas de efetividade ficam em 73,7% em idosos com até 79 anos e de 63% em pessoas com 80 anos ou mais.
O estudo da Fiocruz considerou os imunizados com CoronaVac e AstraZeneca e foi feito com base em registros de hospitalização e morte por síndrome respiratória aguda grave (SRAG), o que permitiu avaliar a efetividade em relação à redução de casos graves e óbitos. As duas vacinas têm, no entanto, taxas diferentes. Na CoronaVac, por exemplo, a taxa de efetividade para pessoas com esquema vacinal completo é de 79,6% para pessoas com 60 a 79 anos e de 68,8% em idosos com 80 anos ou mais.
Se forem considerados todos os imunizados, ou seja, aqueles com esquema vacinal completo e os que tomaram apenas a primeira dose, as taxas são de 70,3% em pessoas com 60 a 79 anos e de 62,9% em idosos com 80 anos ou mais, no caso da CoronaVac. Para a AstraZeneca, no entanto, não foi possível avaliar a efetividade com o esquema vacinal completo, já que a segunda dose só é aplicada três meses depois da primeira. Portanto, a Fiocruz trabalhou com estimativas.
A taxa de efetividade da AstraZeneca com aqueles que receberam pelo menos a primeira dose chegou a 81,7% para pessoas com 60 a 79 anos e de 62,8% naqueles com 80 anos ou mais.
O empresário Flávio Rocha, presidente do conselho de administração do Grupo Guararapes, criticou a proposta de reforma tributária. De acordo com a Agência Estado, o empresário afirmou que a proposta se trata de “um arrocho tributário gerado por mentes meramente fiscalistas”. Segundo o dono da Riachuelo, não há espaço para aumento da carga tributária em nenhum dos impostos brasileiros.
Na avaliação do empresário, seria necessária a criação de uma nova base, incluindo tributos quando o dinheiro se move – proposta que o próprio Flávio Rocha defende há tempos, mas que é criticada por tributaristas, pois impõe carga igual a ricos e pobres. Flávio disse ainda que a proposta “tira a competitividade da economia. Isso só vai gerar arrecadação”, considera.
Com a iminente recusa dos partidos pela aprovação do voto impresso, o presidente Jair Bolsonaro tem tirado tempo para ameaçar a realização das eleições no Brasil em 2022 e atacar as autoridades envolvidas com o processo eleitoral. Nesta sexta-feira, 9, Bolsonaro chamou de “imbecil” e “idiota” o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luis Roberto Barroso. “Lamento falar isso de uma autoridade do Supremo Tribunal Federal. Um cara desse tinha que estar em casa”, disse Bolsonaro a apoiadores.
Após a ofensa, integrantes da cúpula dos Poderes consideraram a atitude golpista e condenaram a atitude. De acordo com o presidente do TSE, o Bolsonaro pode ser enquadrado na Lei de Impeachment caso tente obstruir as eleições do ano que vem. “A realização de eleições, na data prevista na Constituição, é pressuposto do regime democrático. Qualquer atuação no sentido de impedir a sua ocorrência viola princípios constitucionais e configura crime de responsabilidade”, diz a nota emitida por Barroso.
Na mesma linha, o senador Rodrigo Pacheco, do DEM de Minas Gerais, afirmou que não serão tolerados ataques à democracia; já Alexandre de Moraes, pelo Twitter, reforçou a fala do presidente do TSE e também mencionou o crime de responsabilidade caso o presidente tente ameaçar as eleições ou violar o sigilo do voto. Moraes será o presidente do TSE no pleito de 2022 e já deixou claro que o “voto impresso não traz contribuição à democracia”.
Em entrevista ao Estadão, Luis Roberto Barroso “garantiu” a realização das eleições no ano que vem. “Como já disse antes, eu não paro para bater boca. Cumpro o meu papel pelo bem do Brasil. Mas eleição vai haver, eu garanto”, disse.
Após o brigadeiro de Aeronáutica Carlos Almeida Baptista Junior responder o senador Omar Aziz dizendo que a nota era apenas um alerta e que “não enviaria 50 notas para o senador”, o youtuber Felipe Neto respondeu o militar nas redes sociais dizendo que não aceitaria ameaças. Confira o tweet abaixo:
A publicação, até o momento, tem 14,6 mil likes e 2,1mil comentários. O influencer digital tem, no Twitter, pouco mais de 13 milhões de seguidores e costuma comentar sobre a situação do Brasil em suas publicações na plataforma. Ultimamente, Felipe Neto também tem emitido opiniões contrárias ao governo de Jair Bolsonaro.
As primeiras 300 mil doses da vacina contra a Covid-19 Sputnik V deverão chegar ao Brasil daqui a 15 dias, de acordo com o governador da Bahia e presidente do Consórcio Nordeste, Rui Costa. Os imunizantes russos chegarão na Bahia. Segundo Costa, o Consórcio Nordeste assinou o termo de compromisso com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O governador criticou o termo assinado pelo consórcio, com 28 medidas fixadas pela Anvisa para autorizar o uso da Sputnik V: “São exigências descabidas. Essa vacina já imunizou 500 milhões de pessoas em todo o mundo. O secretário Fábio Vilas-Boas (Saúde) deve ter o dado mais atualizado. Ela não está mais em fase de testes”, afirmou Rui Costa.
Ele também reclamou sobre as decisões da agência e do governo federal: “É por isso, na minha opinião, que as pesquisas dão 70% de rejeição a este governo (do presidente Jair Bolsonaro)”, alfinetou. Rui reiterou que o governo baiano pretende receber todas as 9,7 milhões de doses compradas junto ao instituto russo Gamaleya.
Em mais uma declaração dada para os apoiadores no “cercadinho” do Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que sua agenda anda “meio folgada”. O encontro durou cerca de 50 minutos. No Twitter, há um perfil chamado @bot_agenda_pr, criado com o objetivo de calcular as horas trabalhadas por Bolsonaro diariamente. Se o internauta não quiser acessar o site oficial do governo federal para checar a informação, basta escrever um tweet com a pergunta “O Presidente trabalhou hoje?” e marcar o perfil do robô. Em poucos segundos, a ferramenta responde a pergunta com o cálculo das horas.
O Por Dentro do RN resolveu checar a quantidades de horas trabalhadas por Bolsonaro e descobriu que o presente, desta vez, realmente está com a agenda folgada: no mês de junho, mês no qual o Brasil ultrapassou a marca de 500 mil mortos pela Covid-19, o presidente trabalhou apenas 83 horas e 25 minutos, de acordo com dados oficiais divulgados pelo Planalto. O cálculo já excluiu o tempo de deslocamento nos trajetos de Bolsonaro até os locais que visitou.
Enquanto o brasileiro médio tem um expediente diário de, em média, oito horas, o presidente da República não trabalhou sequer três horas no mês de junho. Para chegar ao resultado, basta dividir o número de horas trabalhadas pelos 30 dias que o mês de junho teve. Em pouco mais de uma semana do mês de julho, Bolsonaro também não teve qualquer compromisso oficial registrado.
Após passar mal durante o voo entre os Estados Unidos e o Brasil, o guru bolsonarista e ex-astrólogo Olavo de Carvalho apresenta quadro estável e está internado no InCor (Instituto do Coração) do Hospital das Clínicas da USP, que também atende pelo Sistema Único de Saúde. De acordo com o boletim entregue à Folha de São Paulo pela diretoria do hospital, o estado de saúde e Olavo de Carvalho é estável e o escritor passará por “avaliação cardiológica”.
Segundo o boletim, o ex-astrólogo está “consciente, comunicativo e com quadro clínico estável”. Olavo teve um mal estar no trajeto entre os Estados Unidos e São Paulo e foi de ambulância para o hospital. O Hospital das Clínicas da USP disse que o próximo boletim médico só será divulgado na próxima segunda-feira, 12 de julho.
Conforme noticiou este site, no dia de ontem, 8, Olavo de Carvalho é um crítico ferrenho do Sistema Único de Saúde e tabagista inveterado, que costuma negar os efeitos nocivos do cigarro à saúde e ironizar os médicos que pedem que os seus pacientes deixem de fumar.
Residente nos Estados Unidos há 16 anos, Olavo de Carvalho precisou retornar ao Brasil após ficar internado nos Estados Unidos desde abril para se tratar de problemas respiratórios. Além disso, o escritor também tem a doença de Lyme, conhecida também como a “doença do carrapato”, que causa dores fortíssimas nas articulações e fraqueza nos membros superiores e inferiores. Além disso, pacientes acometidos pela doença de Lyme também podem sofrer com irritações na pele. Os dados foram obtidos pelo Portal Metrópoles. A causa do retorno de Olavo de Carvalho ao Brasil teria sido os altos custos para manter o internamento em solo americano. Os Estados Unidos são conhecidos por possuírem um dos sistemas de saúde mais caros (e injustos) do mundo.
Internação de Olavo é questionada
De acordo com informações da Folha de São Paulo, o grupo de médico questiona o internamento direto de Olavo na unidade especializada. Os profissionais afirmaram que aguardam há meses por um leito para seus pacientes do SUS. A crítica é o fato de Olavo ter conseguido uma vaga no InCor vindo dos Estados Unidos. Ele teria dado entrada na instituição pelo SUS, sem passar pela central de regulação de leitos (Crosp) do Estado.
Questionado, o InCor afirmou que não poderia confirmar se Olavo está internado ou não pelo SUS. Já a assessoria de imprensa do Hospital das Clínicas disse que Olavo deu entrada pela emergência do InCor e que, nesses casos, não precisaria passar pela regulação de leitos.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou, pela primeira vez na história, a diminuição dos valores dos planos de saúde individuais. A partir de agora, após o reajuste negativo, as mensalidades deverão ficar mais baratas. Com a diminuição de 8,19% nos planos individuais, as operadoras deverão compensar a perda nos reajustes dos planos coletivos, que representam a maioria dos contratos firmados pelas empresas de planos de saúde.
O reajuste negativo ocorreu após reunião dos diretores colegiados da ANS realizada ontem, 8, que concluíram a diminuição dos custos com atendimentos e cirurgias em decorrência da pandemia do novo coronavírus iniciada em 2020. A diretoria colegiada destaca que, ainda que os casos de Covid-19 tenham aumentado o número de emergências e internações decorrentes do vírus, por outro lado, houve uma redução de gastos com procedimentos ambulatoriais e eletivos.
Para calcular o reajuste dos planos de saúde individuais, as operadoras avaliam a variação de custos médico-hospitalares com as despesas não assistenciais sempre em relação ao ano anterior. Segundo a ANS, os cálculos foram realizados baseados nas mesmas regras utilizadas em 2019 e em 2020 e, no ano passado, o reajuste foi positivo porque ainda refletia a situação do período pré-pandemia.
Para o diretor-presidente substituto da ANS, Rogério Scarabel, as operadoras têm de aplicar a redução. Caso não o façam, estarão em desacordo com a lei vigente. “É obrigatório de 1º de maio de 2021 a 30 de abril de 2022”, disse. “Está vedada a aplicação de reajuste maior ou reajuste zero, sob pena de descumprimento da legislação vigente”, concluiu.
Após disparar falas homofóbicas em decorrência de um comercial veiculado pelo Burger King a respeito da diversidade sexual, quase 40 patrocinadores decidiram deixar de anunciar seus produtos no programa Alerta Nacional, apresentado por Sikêra Jr. na “TV A Crítica”, afiliada à RedeTV! em Manaus, capital do Amazonas. No último dia 25 de junho, Sikêra chamou homossexuais de “raça desgraçada”, “fumadores de maconha” e “defensores da pedofilia”.
Com a manutenção do apresentador à frente do Alerta Nacional mesmo após a debandada dos patrocinadores, muita gente questionou as razões pelas quais Sikêra Jr. ainda continua nos quadros de contratados da emissora. De acordo com a coluna “O Melhor da TV”, do Portal Metrópoles, um dos motivos que fazem o apresentador continuar à frente do Alerta Nacional consiste na multa rescisória do contrato de Sikêra, que daria um prejuízo maior à emissora.
O contrato de Sikêra Jr. foi renovado até 2027 e não há cláusula alguma que permita sua demissão em função da perda de patrocinadores. Dessa forma, para não perder (mais) dinheiro, o setor jurídico da RedeTV! busca alternativas para dispensar o apresentador sem a necessidade de ressarcir qualquer valor pela quebra de contrato. Com a saída dos anunciantes, a direção da RedeTV! se vê em uma situação difícil para manter o pagamento do alto salário do apresentador, que recebe por volta de R$ 500 mil por mês.
De acordo com o Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz publicado nesta quinta-feira, 8, não houve aumento de mortes pelo novo coronavírus em nenhum estado do Brasil. Para a Fundação, o dado reafirma a tendência de melhora nas taxas de ocupação de leitos de UTI do sistema de saúde, que é positiva há quatro semanas.
Os pesquisadores dizem, no entanto, que “ainda não se pode afirmar que essa tendência é sustentada, isto é, que vai ser mantida ao longo das próximas semanas, ou se estamos vivendo um período de flutuações em torno de um patamar alto de transmissão, que se estabeleceu a partir de março em todo o país”, alertam.
A análise foi feita entre os dias 20 de junho e 3 de julho. Segundo o mesmo boletim, embora os casos confirmados de Covid-19 tenham sofrido uma redução expressiva, as taxas de incidência de Síndromes Respiratórias Agudas Graves estão altíssimas em vários estados do Brasil. E, em sua maioria, esses números apontam para casos graves de Covid.
Os pesquisadores também afirmam que os padrões observados nos últimos meses evidenciam uma redução de mortes, parâmetro não acompanhado pela taxa de incidência. Esse cenário pode ser resultado do avanço da campanha de vacinação, que atingiu os grupos mais vulneráveis em um primeiro momento. De acordo com os pesquisadores da Fiocruz, estes avanços vão configurando novos cenários. No momento atual, o curso da pandemia segue com mudança gradativa do perfil etário de casos internados e óbitos.
“O rejuvenescimento, com expressiva concentração entre a população adulta jovem, traz novos desafios com relação às formas de enfrentamento da pandemia, como os relacionados a garantia da cobertura vacinal no maior estrato populacional do Brasil (30 a 59 anos), e reconhecer situações específicas de vulnerabilidade, requerendo abordagens mais adequadas às novas faixas etárias, e um aprofundamento das discussões sobre a repercussão da pandemia nestes estratos populacionais”, concluiu a Fundação.
Olavo de Carvalho estava internado nos Estados Unidos desde abril; ‘guru’ bolsonarista sofre de problemas respiratórios e da doença do carrapato.
Residente nos Estados Unidos há 16 anos, guru bolsonarista precisou retornar ao Brasil para tratamento médico. De acordo com o colunista do Portal Metrópoles, Igor Gadelha, Olavo de Carvalho estava internado nos Estados Unidos desde abril para se tratar de problemas respiratórios.
Olavo, que costuma criticar o SUS e o serviço público em seus vídeos, desembarcou no Brasil e será tratado no InCor do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, que também atende pelo Sistema Único de Saúde. A causa do retorno de Olavo de Carvalho ao Brasil teria sido os altos custos para manter o internamento em solo americano. Os Estados Unidos são conhecidos por possuírem um dos sistemas de saúde mais caros (e injustos) do mundo.
Além disso, o ex-astrólogo também sofre da doença de Lyme, conhecida também como a “doença do carrapato”, que causa dores fortíssimas nas articulações e fraqueza nos membros superiores e inferiores. Além disso, pacientes acometidos pela doença de Lyme também podem sofrer com irritações na pele.
Fumante inveterado
Quem já assistiu aos vídeos do ex-astrólogo, percebe que é comum o negacionismo do guru bolsonarista a respeito dos males do cigarro e do tabagismo. De acordo com Olavo de Carvalho, “cigarro não faz mal, isto tudo é uma empulhação da Indústria Farmacêutica que vendem remédios que matam a população. Cigarro faz bem para a atividade cerebral e diminui o colesterol, quantas pessoas com Alzheimer fumantes você já viu?”, diz. Declarações assim são comuns nos conteúdos disponibilizados nas redes em que costuma “dar aulas” aos seus seguidores.
Um dos escritores favoritos do clã Bolsonaro
Embora já atuasse importando teorias conspiratórias há vários anos, a vida e as opiniões de Olavo de Carvalho se tornaram mais conhecidas com a ascensão de Bolsonaro no cenário político do Brasil. Carvalho foi um dos responsáveis de indicar nomes como Ernesto Araújo e Vélez Rodríguez para os quadros do governo de Bolsonaro ainda no início da gestão.
Tanto que Bolsonaro, em sua primeira entrevista como presidente eleito, chegou a apresentar alguns dos livros que o teriam influenciado: além da “Bíblia” e da “Constituição”, também figurava em sua mesa o livro “O Mínimo que Você Precisa Saber para Não Ser um Idiota”, de Olavo de Carvalho.
Após ser preso pela CPI da Covid acusado de mentir à comissão na tarde de ontem, 7, o ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, foi solto na noite de ontem após pagar fiança de R$ 1.100. A ordem da prisão partiu do presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), que apontou falso testemunho no depoimento de Dias.
Roberto Dias foi acusado pelo policial militar Luiz Paulo Dominghetti de pedir propina em negociação para compra de vacinas contra coronavírus. Ontem, durante depoimento na CPI, ele foi pego em contradição ao dizer que o encontro com o homem que tentava vender o imunizante havia sido “acidental”, quando conversas gravadas desmentiram a versão de Dias.
O auto de prisão elencou uma lista de 12 contradições do ex-diretor: “Os áudios que nós temos do Dominghetti são claros”, afirmou o senador Aziz.
Anunciantes deixaram de exibir suas marcas no Alerta Nacional após pressão do perfil Sleeping Giants no Twitter; vários internautas aderiram à causa.
Desde que fez comentários atacando homossexuais e defensores da causa LGBTQIA+, no último dia 25 de junho, o apresentador Sikêra Jr., do Alerta Nacional, já viu 38 anunciantes deixarem de veicular propagandas no horário do programa. Em uma mobilização realizada na internet, o perfil Sleeping Giants reuniu milhares de internautas para fazer pressão nas empresas que ainda exibiam suas marcas no programa da RedeTV! do Amazonas.
Em postagem recente no Twitter, o perfil do grupo “desmonetizador” comemorou: “38ª empresa retira seu patrocínio do programa do Sikêra Jr!”. Sikêra Jr. não se manifestou sobre o movimento liderado pelo Sleeping Giants.
Conforme noticiou o Por Dentro do RN, o apresentador do Alerta Nacional chamou homossexuais de “raça desgraçada” e “bando de maconheiro” após o Burger King decidir exibir um comercial em homenagem ao mês o Orgulho LGBTQIA+, celebrando a diversidade sexual e normalizando casais homoafetivos em situações cotidianas. Sikêra Jr. também disse que o “Burger King incentivava a pedofilia”.
Instagram baniu Sikêra Jr. da plataforma
Com mais de seis milhões de seguidores, a conta do Instagram do apresentador também foi tirada do ar. Provavelmente, a ação foi resultado de denúncias em massa realizadas pelos internautas que não concordam com as opiniões de Sikêra Jr.
Atualmente, além de perfis não-oficiais (de apoiadores) de Sikêra no Instagram, o apresentador vem utilizando o seu Twitter oficial para emitir opiniões. A rede do passarinho azul, até o momento, não pareceu acatar as milhares de denúncias que devam estar ocorrendo por lá.
Pesquisadores da Fiocruz e da UFSC dizem que novo teste é capaz de apresentar o resultado para a Covid-19 em apenas 30 minutos com a mesma precisão.
Um teste para Covid-19 mais rápido e barato do que o RT-PCR foi desenvolvido por um casal de pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). De acordo com o grupo, o resultado do kit, criado em Florianópolis, sai em apenas 30 minutos e tem a mesma precisão.
Luísa Rona, professora de genética da UFSC, e André Pitaluga, pesquisador da Fiocruz, são especialistas em doenças tropicais. No início da pandemia, em março de 2020, os dois tiveram a ideia de desenvolver um novo teste para Covid a partir de uma conversa entre vizinhos. Os pesquisadores começaram a estudar mais sobre a Covid e deram início às pesquisas na UFSC.
De acordo com os pesquisadores, para a primeira etapa, foi desenvolvido um método próprio de isolamento da amostra, que é mais simples e rápido. Em seguida, ao invés de detectar a doença por meio do PCR, eles optaram por usar o Lamp – trata-se de uma tecnologia que já existe no mercado.
Segundo eles, isso é um dos motivos que torna o kit mais barato e mais rápido, já que não é necessário qualquer equipamento caro para identificar o resultado da Covid. Os pesquisadores afirma que o custo de produção de um teste PCR está em torno de R$ 100, já o teste desenvolvido por eles custa cerca de R$ 25 a R$ 30. Luísa afirma que a precisão obtida com o teste foi a mesma dos teste de swab, de 96%.
Os pesquisadores entraram com um pedido de patente do teste em maio deste ano. Agora, eles estão levantando os dados para submeter o pedido de aprovação à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Após a aprovação da Anvisa, o casal vai buscar parceiros comerciais para produção do testes. Eles afirmam que o objetivo é distribuir os testes nos postos de saúde do Brasil inteiro.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) anunciou que o Instituto Butantan irá antecipar em 30 dias da conclusão da entrega de 100 milhões de doses da vacina CoronaVac ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). O anúncio foi feito hoje (7) pelo governador. Segundo ele, a previsão é que a totalidade do contrato firmado com o Ministério da Saúde seja entregue em 30 de agosto.
“O Instituto Butantan vai entregar as 47 milhões de doses complementares do contrato com o Ministério da Saúde até 31 de agosto. Estamos antecipando em 30 dias para permitir que o Ministério acelere a vacinação de brasileiros de todo o país”, afirmou o gestor.
Segundo Doria, a antecipação das entregas será possível devido o alinhamento de cronograma intermediado entre o Governo de SP e o Instituto Butantan, junto à direção do laboratório chinês Sinovac. O Butantan já forneceu, até o momento, mais de 53 milhões de doses do imunizante para uso no Programa Nacional de Imunizações (PNI), sendo responsável por 43,4% de todas as doses aplicadas no Brasil, de acordo com as informações do PNI.
O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), determinou a prisão do ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias. A caso aconteceu nesta quarta-feira (7). Dias foi convocado para dar explicações sobre as acusações de que teria pedido propina de US$ 1 por dose de vacina em negociações e teria pressionado um servidor do ministério a agilizar a aquisição da Covaxin, vacina produzida na Índia.
Durante o depoimento, o presidente da CPI acusou Roberto Dias de ter mentido e ter omitido informações da comissão e determinou: “Chame a polícia do Senado. O senhor está detido pela presidência da CPI”.
A decisão do senador provocou reação da advogada de Roberto Dias, que afirmou que a prisão é um “absurdo” e que o ex-diretor deu “contribuições valiosíssimas” para a comissão. Ela também questionou se Roberto Dias continuaria na condição de testemunha ou se havia passado à condição de investigado. “Se estiver na condição de investigado, eu vou orientar que ele permaneça em silêncio”, declarou a responsável pela defesa do ex-diretor.
Avança a privatização dos Correios e a estatal será vendida 100% pelo Governo Federal. Hoje, os Correios detêm o controle do setor postal no Brasil para cartas e impressos. Para que o leilão da estatal ocorra ainda no primeiro trimestre de 2022, como deseja a equipe do governo, o Congresso precisa aprovar o PL que tira dos Correios o monopólio sobre algumas operações postais e permite que a iniciativa privada possam atuar nessas operações.
A proposta de privatização dos Correios foi enviada pelo Executivo ainda em fevereiro e teve o regime de urgência aprovado na Câmara, o que permite que ela seja votada já nas próximas semanas. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), pretende colocar o projeto em votação no plenário antes mesmo do recesso parlamentar, que se inicia no próximo dia 18 de julho.
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil / Ilustração
População imunizada com as duas doses no Brasil é de apenas 13,13%; proporcionalmente, SP e RS são os estados que mais vacinaram com pelo menos uma dose.
O Brasil chegou ontem a 78,4 milhões de pessoas vacinadas contra a Covid-19 com ao menos uma dose. O número corresponde a 37,06% da população total. Entre os mais de 78 milhões de imunizados, 27,8 milhões de brasileiros estão com a imunização completa contra o coronavírus, dado que representa 13,13% da população imunizada.
Nas últimas 24 horas, 987.279 pessoas receberam a primeira dose da vacina, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto a secretarias de 26 Estados e Distrito Federal. Outras 212.148 pessoas receberam a segunda dose, e ainda 217.733 pessoas receberam um imunizante de aplicação única. No total, o Brasil administrou 1.417.160 vacinas ontem.
Em termos proporcionais, os estados de São Paulo e o Rio Grande do Sul são os que mais vacinaram a população até aqui: 44,3% e 44,05% dos habitantes receberam ao menos a primeira dose, respectivamente. Já a porcentagem mais baixa está no estado do Amapá, onde 23,66% receberam a vacina.
Em números absolutos, o maior número de vacinados com a primeira dose está em São Paulo, com 20,5 milhões de pessoas, seguido por Minas Gerais, com 7,52 milhões e Bahia, com 5,17 milhões.
Kleber Oliveira, da dupla Kleber e Kaue, estava intubado desde o mês de maio e não resistiu às complicações da Covid-19.
Morreu nesta segunda-feira (5) o cantor sertanejo Kleber Oliveira, que formava dupla com Kaue. Kleber não resistiu às complicações da Covid-19 e faleceu. O cantor tinha apenas 37 anos e estava intubado desde o mês de maio, no Hospital Estadual de Américo Brasiliense, no interior de São Paulo.
A produtora lamentou a morte do cantor no Facebook.
“É com grande pesar que recebemos a noticia do falecimento de Kleber Oliveira, conhecido como Klebinho (Kleber e Kaue). Nossos mais profundos sentimentos aos amigos e toda a família do artista”, diz a produtora.
Kleber nasceu em Araraquara, no interior de São Paulo, e deixa esposa e filha.