Política

Política do Rio Grande do Norte: fique por dentro dos principais acontecimentos do cenário político do Rio Grande do Norte. Governadoria, Assembleia Legistativa e Câmara Municipal: tudo isso você encontra aqui, no Por dentro do RN.

Médico afirma que hemorragia não afeta função cerebral de Lula

Médico afirma que hemorragia não afeta função cerebral de Lula

Presidente permanece em observação no Sírio-Libanês, sem risco de sequelas ou complicações

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou por um procedimento médico nesta terça-feira (10.dez.2024) no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para drenar um hematoma intracraniano. De acordo com a equipe médica liderada pelo cardiologista Roberto Kalil, a hemorragia não comprometeu qualquer função cerebral e não resultará em sequelas.

A intervenção, tecnicamente conhecida como trepanação, envolveu a perfuração do crânio em um ponto específico, entre as lâminas da meninge, para a instalação de um dreno. Esse procedimento permitiu a remoção do sangue acumulado, prevenindo qualquer compressão sobre o cérebro. Kalil explicou que os orifícios são pequenos e terão cicatrização espontânea, sem necessidade de cirurgias adicionais.

O presidente encontra-se lúcido, acordado e acompanhado pela primeira-dama, Janja da Silva. Segundo a equipe médica, Lula reagiu bem ao procedimento, está se alimentando e se comunicando normalmente.

Durante a madrugada, o presidente apresentou um quadro de mal-estar semelhante a uma gripe, acompanhado de dor de cabeça, o que motivou a realização de exames como tomografia e ressonância magnética na unidade do Sírio-Libanês em Brasília. Diante do diagnóstico, ele foi transferido para São Paulo para a realização do procedimento.

“O presidente não terá sequelas e não há risco de complicações. O hematoma estava localizado entre o osso cranial e o cérebro, sem machucado cerebral”, afirmou Kalil em entrevista coletiva.

Lula permanecerá internado por 48 horas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) como medida preventiva, mas a expectativa é de que retome suas atividades oficiais na próxima semana. A equipe médica reforçou que o hematoma foi completamente drenado, garantindo a recuperação plena do presidente.

Foto: Paulo Pinto/Agencia Brasil

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Lula passa por cirurgia de emergência para drenagem de hematoma

Lula passa por cirurgia de emergência para drenagem de hematoma

Presidente segue em recuperação após procedimento bem-sucedido para tratar hemorragia intracraniana causada por acidente doméstico

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi submetido, na madrugada desta terça-feira (10.dez.2024), a uma cirurgia de craniotomia no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O procedimento teve como objetivo drenar um hematoma identificado após exames realizados na unidade de Brasília do mesmo hospital. De acordo com boletim médico divulgado pela equipe do Sírio-Libanês, a operação transcorreu sem intercorrências, e o presidente está estável, sendo monitorado em leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

A equipe médica explicou que Lula procurou atendimento na noite de segunda-feira (9.dez) ao sentir dores de cabeça persistentes. Uma ressonância magnética revelou a presença de hemorragia intracraniana, consequência de um acidente doméstico ocorrido no dia 19 de outubro. Com o diagnóstico confirmado, o presidente foi transferido para São Paulo, onde foi submetido à intervenção cirúrgica.

Um novo boletim médico está previsto para ser divulgado na manhã desta terça-feira, acompanhado de uma entrevista coletiva agendada para as 9h, na unidade Bela Vista do Sírio-Libanês. O presidente está sob os cuidados da equipe liderada pelos médicos Roberto Kalil Filho e Ana Helena Germoglio, que acompanham a evolução do quadro de saúde.

A expectativa é que mais detalhes sobre o estado clínico de Lula e os próximos passos de sua recuperação sejam compartilhados ao longo do dia.

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

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Moraes vota para condenar Roberto Jefferson a nove anos de prisão

Moraes vota para condenar Roberto Jefferson a nove anos de prisão

Para relator, falas do ex-deputado são ameaça ao STF e a senadores

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes votou nesta segunda-feira (9) para condenar o ex-deputado Roberto Jefferson a nove anos, um mês e cinco dias de prisão. A Corte começou a julgar no plenário virtual a ação penal na qual Jefferson é réu pelos crimes de calúnia, homofobia, incitação ao crime e tentativa de impedir o livre exercício dos poderes.

De acordo com a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ex-parlamentar incentivou a população a invadir o Senado, a fazer agressões físicas contra senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia e a explosão do prédio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As declarações foram feitas em entrevistas e vídeos publicados nas redes sociais.

No entendimento de Moraes, que é relator do caso, as declarações constituem ameaça ilegal aos ministros do STF e aos senadores.

“O réu, ao se valer da internet para a prática dos crimes, além de conferir um alcance praticamente imensurável aos vídeos criminosos por ele publicados, também se aproveita para divulgar posicionamentos criminosos e beligerantes, causando significativos distúrbios e reiterados ataques, por parte de seu público, às instituições democráticas”, afirmou Moraes.

A votação eletrônica ficará aberta até sexta-feira (13). Faltam os votos de dez ministros.

Jefferson foi preso em outubro de 2022, às vésperas do segundo turno das eleições, após oferecer resistência armada ao cumprimento do mandado de prisão decretado pelo ministro Alexandre de Moraes. O mandado foi expedido depois que o ex-parlamentar publicou um vídeo na internet no qual ofendeu a ministra Cármen Lúcia com palavras de baixo calão.

Durante o cumprimento do mandado em sua casa, no município de Comendador Levy Gasparian (RJ), Jefferson deu tiros de fuzil e lançou granadas contra os policiais federais que foram ao local. Em função do episódio, ele foi indiciado pela Polícia Federal por quatro tentativas de homicídio.

Defesa

No processo, a defesa de Roberto Jefferson defendeu a incompetência da Corte para julgar o ex-deputado e alegou cerceamento de defesa pela falta de acesso completo à integralidade das entrevistas concedidas e aos respectivos vídeos.

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Médicos da COOPMED anunciam paralisação parcial por atraso nos repasses do Governo do RN

Médicos da COOPMED anunciam paralisação parcial por atraso nos repasses do Governo do RN

Unidades de alta e média complexidade podem ser afetadas a partir desta terça-feira

Os profissionais da Cooperativa dos Médicos do Rio Grande do Norte (COOPMED) informaram que iniciarão uma paralisação parcial a partir das 7h desta terça-feira (10.dez.2024), caso o Governo do Estado não regularize o pagamento dos honorários pendentes. O atraso refere-se à 16ª parcela de um acordo que deveria ter sido quitado em agosto, mas ainda não foi pago.

Serviços essenciais podem ser comprometidos

Segundo comunicado da COOPMED, a paralisação afetará importantes unidades de saúde, como o Hospital Walfredo Gurgel, a Policlínica Paulo Gurgel, o Hospital Memorial e a Liga Contra o Câncer. Nessas instituições, os serviços impactados incluem oncologia, cirurgia oncológica, cardiologia, hemodinâmica e cirurgia pediátrica, áreas que atendem casos de alta e média complexidade.

A cooperativa destacou que a suspensão dos atendimentos será mantida caso a ordem bancária comprovando o pagamento dos valores devidos não seja emitida até o horário estipulado.

Falta de posicionamento das autoridades

Procurada para comentar o caso, a Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) não emitiu resposta até a publicação desta matéria. Da mesma forma, a diretoria da COOPMED optou por não se manifestar além das informações já divulgadas.

Foto: Marcelo Soares/ASSECOM RN

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Aumento do ICMS enfrenta resistência na Assembleia Legislativa do RN

Aumento do ICMS enfrenta resistência na Assembleia Legislativa do RN

Governo do Estado encontra dificuldades para aprovar proposta que eleva alíquota de 18% para 20%, com votos contrários já declarados por nove deputados

A dez dias da votação no plenário da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, o projeto de lei que propõe o aumento da alíquota do ICMS de 18% para 20% enfrenta forte oposição entre os parlamentares. Levantamento realizado pelo jornal Tribuna do Norte neste domingo (8.dez.2024) com os 24 deputados estaduais revela que nove já declararam votos contrários à medida, enquanto apenas cinco manifestaram apoio.

Os parlamentares que confirmaram voto contrário integram, em sua maioria, a oposição ao governo da governadora Fátima Bezerra (PT). Entre eles estão Adjuto Dias (MDB), Coronel Azevedo, Gustavo Carvalho, Kerginaldo Jácome, José Dias, Tomba Farias (PL), Cristiane Dantas, Luiz Eduardo (Solidariedade) e Taveira Júnior (União Brasil). Por outro lado, o líder do governo, Francisco do PT, junto com Divaneide Basílio e Isolda Dantas (PT), Vivaldo Costa (PV) e Dr. Bernardo Amorim (PSDB), já se posicionaram a favor da proposta.

Ainda há três deputados que se declararam indecisos: Neilton Diógenes (PP), Ubaldo Fernandes (PSDB) e Terezinha Maia (PL). Em uma votação semelhante no ano passado, Neilton e Terezinha votaram contra, enquanto Ubaldo foi favorável.

Além disso, seis parlamentares não responderam à enquete realizada pela reportagem: Eudiane Macedo (PV), Hermano Morais (PV), Galeno Torquato (PSDB), Kleber Rodrigues (PSDB), Nelter Queiroz (PSDB) e Ivanilson Oliveira (União). Em 2023, Hermano, Galeno e Nelter votaram contra uma tentativa anterior do governo de aumentar a alíquota de ICMS.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), informou, por meio de sua assessoria, que só se manifestará em caso de empate, utilizando o chamado voto de minerva.

Em dezembro de 2023, uma proposta semelhante apresentada pelo governo Fátima Bezerra foi rejeitada no plenário da Assembleia. Na ocasião, 14 deputados votaram contra, enquanto a bancada governista optou por obstruir a votação.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Isenção de IRPF para até R$ 5 mil pode dobrar número de beneficiados

Isenção de IRPF para até R$ 5 mil pode dobrar número de beneficiados

Especialistas avaliam que a iniciativa favorece trabalhadores formais

O número de trabalhadores com carteira assinada que não precisam pagar o Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) deve dobrar em 2026, quando deverá estar em vigor a faixa de isenção para quem ganha até R$ 5 mil, conforme prometido pelo governo federal na “reforma da renda” que deverá tramitar no Congresso Nacional no próximo ano.

A projeção de contribuintes beneficiados é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), fornecida à Agência Brasil. Segundo a entidade, atualmente 10 milhões de pessoas estão dispensadas do recolhimento do tributo. Com a proposta, a faixa de isenção deverá passar dos atuais R$ 2.824 (dois salários mínimos) para R$ 5 mil, assim serão adicionadas mais 10 milhões de pessoas dispensadas da tributação.

A isenção do imposto favorecerá os trabalhadores de menor rendimento e também alcançará assalariados da classe média em outras faixas de rendimento. “Entre os que têm renda mensal entre R$ 5 mil e R$ 7,5 mil, também há o impacto positivo da redução das tarifas, e este grupo representa por volta de 16 milhões de pessoas”, calcula Mariel Angeli Lopes, supervisora técnica do escritório regional do Dieese no Distrito Federal.

Crescimento econômico

Os dados do Dieese divergem dos números da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil, a Unafisco. Em estudo feito em setembro, a associação estimou alcance maior: 30,6 milhões de contribuintes estariam desobrigados de pagar o IRPF se a tabela de tributação fosse atualizada com a correção integral da inflação. Nesse cálculo, o valor limite para ter isenção no recolhimento do imposto seria um pouco maior do que o proposto posteriormente pelo governo, R$ 5.084,04.

A Unafisco trabalha na atualização dos dados para dezembro, mas prevê ingresso de R$ 50 bilhões no bolso dos trabalhadores com a liberação do imposto de renda, aumento de consumo e crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). De acordo com o presidente da associação, Mauro Silva, 65% do PIB brasileiro vem do consumo das famílias.

Para ele, a isenção do IRPF acabará por dinamizar a economia. “Essa faixa de renda tem uma poupança muito pequena. Acaba consumindo tudo que ganha. Essas pessoas vão reformar suas casas e utilizar mais serviços. Vai haver um transbordamento para as famílias de menor poder aquisitivo também”.

Fora da meta

O economista João Leme, analista de contas públicas da Tendências Consultoria, concorda que haverá aceleração da atividade econômica. “A demanda mais alta acaba pressionando a oferta e faz com que a atividade gire”, explica. O especialista, no entanto, teme que o aumento de consumo possa pressionar a inflação.

“Algumas casas [de avaliação econômica] já estão olhando aqui o IPCA [índice de Preço ao Consumidor Amplo] de 2024 indo fora da meta, e para o ano que vem também já se vê [a inflação] descolando um pouco do centro da meta estabelecida pelo Comitê Monetário Nacional”, ressalta o economista. Para ele, eventual ciclo inflacionário poderá forçar “aperto monetário” e aumento da taxa de juros.

Outro temor de João Leme é o impacto da isenção do IRPF nas contas públicas, calculado entre R$ 35 a R$ 45 bilhões. Para ele, essas projeções levaram “à deterioração de expectativas, justamente porque o governo falava de um plano de corte de despesas de mais ou menos R$ 70 bilhões divididos em R$ 30 bi para 2025 e R$ 40 bi para 2026.”

Sobre os efeitos nas contas públicas, o governo argumenta que a compensação dos recursos não tributados com isenção serão compensados com a ampliação da contribuição efetiva para quem ganha acima de R$ 50 mil mensais (R$ 600 mil por ano).

“A nova medida não trará impacto fiscal, ou seja, não aumentará os gastos do governo. Porque quem tem renda superior a R$ 50 mil por mês pagará um pouco mais”, explicou o ministro da Fazenda Fernando Haddad, em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão no dia 27 de novembro.

Efeito distributivo

No pronunciamento, Haddad salientou que a reforma da renda, combinada com a reforma tributária, “fará com que grande parte do povo brasileiro não pague nem imposto de renda, nem imposto sobre produtos da cesta básica, inclusive a carne. Corrigindo grande parte da inaceitável injustiça tributária, que aprofundava a desigualdade social em nosso país.”

O economista Ricardo Gonçalves, do Centro de Gestão de Estudos Estratégicos (CGEE), e doutorando de Economia na Unicamp, salienta que a isenção do IRPF sem a compensação teria efeito concentrador, porque mesmo as pessoas de maior renda teriam um desconto de R$ 5 mil no pagamento do imposto.

“Toda vez que aumenta a faixa de isenção por si só, sem mudar a tabela progressiva de imposto de renda, gera um efeito concentrador. A minha preocupação é que, além das faixas de 27,5% [hoje alíquota máxima) tivesse outras taxas mais elevadas para as pessoas mais ricas, para ter essa compensação.”

A economista Clara Brenk, professora da UFMG e coordenadora da área de política fiscal do Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades da USP, concorda com a necessidade de combinar a isenção com o aumento da tributação sobre quem tem mais renda. “Isso faz com que a gente tenha uma redução da desigualdade”, pondera.

Brenk traçou os distintos perfis econômicos de quem se beneficia com a isenção e quem terá de pagar mais impostos. “A gente olhou aqui pelos dados da PNAD [Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar] e mais de 70% dessas pessoas que ganham até R$ 5 mil são trabalhadores. Ao contrário de quando a gente olha para quem ganha acima de R$ 50 mil por mês, quase a metade são donos de empresas”.

O economista João Leme concorda que a reforma da renda terá “efeito distributivo”. “A progressividade tributária não só é uma coisa que é boa por ser moralmente correta, mas também por ser uma determinação da própria Constituição. Ter uma estrutura de tributação progressiva faz com que, de fato, a gente consiga ter um maior bem-estar social. As pessoas que podem mais pagam mais.”

O presidente da Unafisco, Mauro Silva, ressalva que um número muito pequeno de pessoas tem renda acima de R$ 50 mil e terão de pagar mais IRPF. “Se eu for considerar aqueles que hoje declaram como rendimento tributável mais de R$ 50 mil, aí eu acho que não dá nem 100 mil pessoas”, estima.

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo

Da Agência Brasil

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Presidente da Coreia do Sul sobrevive a tentativa de impeachment após polêmica sobre lei marcial

Presidente da Coreia do Sul sobrevive a tentativa de impeachment após polêmica sobre lei marcial

Parlamentares rejeitam moção de impeachment contra Yoon Suk Yeol, mas crise política se intensifica na Coreia do Sul

O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, evitou uma votação de impeachment no parlamento liderado pela oposição, neste sábado (7.dez.2024). A moção foi descartada após não alcançar o número mínimo de 200 votos necessários, com apenas 195 parlamentares participando.

A crise teve início na última terça-feira (3.dez), quando Yoon chocou o país ao autorizar poderes emergenciais para os militares com o objetivo de combater o que chamou de “forças antiestatais”. A medida foi anulada seis horas depois, após intensa pressão do parlamento, mas mergulhou a Coreia do Sul em uma das maiores crises políticas de sua história recente.

A oposição precisava do apoio de pelo menos oito legisladores do Partido do Poder Popular (PPP), liderado por Yoon, para alcançar a maioria de dois terços necessária para o impeachment. Contudo, os membros do PPP boicotaram a sessão, deixando apenas três parlamentares do partido votando.

Durante o discurso televisionado na manhã de sábado, Yoon pediu desculpas à nação, mas rejeitou os apelos para sua renúncia. “Deixo ao meu partido a tarefa de estabilizar a situação política, incluindo a questão do meu mandato”, declarou. O presidente prometeu que não tentará novamente impor a lei marcial.

Han Dong-hoon, líder do PPP, afirmou que a permanência de Yoon no cargo tornou-se insustentável, aumentando a especulação sobre uma possível renúncia antes do fim de seu mandato em 2027. Caso isso ocorra, a Constituição exige a realização de eleições presidenciais dentro de 60 dias.

A última vez que a Coreia do Sul declarou lei marcial foi em 1980. Desde então, o país se tornou um exemplo de democracia na Ásia, mas os eventos recentes reacenderam debates sobre o poder executivo e a preservação dos princípios democráticos.

Foto: Kim Yong W/Via Fotos Públicas

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Tarcísio sanciona lei que proíbe celulares nas salas de aula

Tarcísio sanciona lei que proíbe celulares nas salas de aula

Medida entra em vigor a partir do próximo ano em SP

A partir do ano que vem os celulares estão proibidos nas escolas, públicas e privadas, de São Paulo. O governador Tarcísio de Freitas sancionou o Projeto de Lei 293/2024, da deputada Marina Helou (Rede), aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo. A nova lei substitui e amplia a lei de 2007, proibindo os tipos de dispositivos eletrônicos, com a vedação passando a valer também para tablets, relógios inteligentes e aparelhos similares.

Com a nova lei, São Paulo passa a ser o primeiro estado a restringir o uso dos aparelhos eletrônicos, uma vez que a utilização ainda é permitida para fins pedagógicos, no acesso a conteúdos digitais e ferramentas educacionais. Os aparelhos serão suspensos também no intervalo entre as aulas, recreios e atividades extracurriculares.

Antes, as escolas determinavam como funcionaria a limitação do acesso aos celulares. Agora as unidades de ensino seguirão um protocolo para o armazenamento dos celulares durante o período de permanência dos estudantes.

Câmara dos Deputados

Na Câmara dos Deputados tramita o Projeto de Lei 104/2015, com o mesmo teor da lei sancionada em São Paulo. O projeto foi aprovado em outubro pela Comissão de Educação e aguarda aprovação pelo plenário da Casa.

Foto: Governo do Estado de São Paulo

Da Agência Brasil

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Operação do MPRN investiga abuso de poder político em secretarias de Natal

Operação do MPRN investiga abuso de poder político em secretarias de Natal

Ação atinge vereadores eleitos e levanta suspeitas de irregularidades em órgãos municipais durante as eleições

Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), em conjunto com o Ministério Público Eleitoral (MPE), deflagrou uma operação para investigar possíveis abusos de poder político em órgãos da Prefeitura de Natal na manhã desta sexta-feira (6.dez.2024). Entre as instituições citadas estão as secretarias de Educação (SME) e de Serviços Urbanos (Semsur).

A operação tem como alvo os vereadores eleitos Daniel Rendall e Irapoã Nóbrega, ambos do partido Republicanos. A investigação apura supostas irregularidades cometidas durante o período eleitoral.

Em nota, a Prefeitura de Natal afirmou estar à disposição para colaborar com as investigações e declarou que entende a atuação do Ministério Público como parte de seu papel constitucional. O município também pediu que denúncias contra órgãos estaduais, como a Procuradoria Geral do Estado (PGE) e a Secretaria de Segurança Pública, sejam igualmente apuradas.

Até o momento, o MPRN não divulgou detalhes sobre os resultados da operação, e os órgãos municipais citados seguem aguardando mais informações para se pronunciar oficialmente. A SME, por sua vez, informou que quaisquer esclarecimentos serão feitos pela assessoria de comunicação da Prefeitura.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Mercosul e União Europeia firmam acordo comercial negociado há 25 anos

Mercosul e União Europeia firmam acordo comercial negociado há 25 anos

Negociações de livre comércio somam 750 milhões de pessoas

Os chefes de Estado do Mercosul e a representante da União Europeia (UE), Ursula von der Leyen, anunciaram, nesta sexta-feira (6), que foi firmado o acordo de livre comércio para redução das tarifas de exportação entre os países que compõe esses mercados. As negociações se arrastavam há 25 anos.

O acordo foi anunciado em coletiva de imprensa em Montevidéu, no Uruguai, onde ocorre a 65ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul.

Com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva; do presidente argentino, Javier Milei; do Uruguai, Luis Alberto Lacalle Pou; e do Paraguai, Santiago Peña, foi anunciado que as negociações foram concluídas para regras de livre comércio entre os países dos blocos. Ao todo, o acordo envolve nações que somam mais de 750 milhões de pessoas.

A presidente da Comissão Europeia destacou que a medida marca o início de uma nova história. “Agora estou ansiosa para discutir isso com os países da UE. Este acordo funcionará para pessoas e empresas. Mais empregos. Mais escolhas. Prosperidade compartilhada”.

Assinatura

Apesar das negociações terem sido encerradas, ainda é necessário que o acordo seja assinado. Os textos negociados passarão por revisão jurídica e serão traduzidos para os idiomas oficiais dos países. Em seguida, o acordo precisa ser aprovado internamente em cada uma das nações. Não há prazo para a finalização desse processo.

“Após a assinatura entre as partes, o Acordo será submetido aos procedimentos de cada parte para aprovação interna – no caso do Brasil, o Acordo será submetido à aprovação pelo Poder Legislativo. Uma vez aprovado internamente, o Acordo pode ser ratificado por cada uma das partes, etapa que permite a entrada em vigor do Acordo”, informou o governo brasileiro.

Oportunidade

O presidente do Uruguai, anfitrião do encontro que anunciou o fim das negociações, lembrou que o acordo foi possível apesar das diferenças políticas entre os países do Mercosul. Para o mandatário uruguaio, é uma oportunidade.

“Um acordo desse tipo não é uma solução. Não há mais soluções mágicas. Não há burocratas ou governos para firmar a propriedade. É uma oportunidade. É muito importante que os passos sejam pequenos, mas seguros”.

A presidente da Comissão Europeia lembrou dos laços históricos entre os dois continentes e que o acordo é uma “necessidade política” em um mundo cada vez mais fragmentado e convulsionado.

“Num mundo cada vez mais conflituoso, demonstramos que as democracias podem apoiar-se umas às outras. Este acordo não é apenas uma oportunidade econômica, é uma necessidade política. Somos parceiros com mentalidades comuns, que têm raízes comuns”, afirmou Ursula.

Ursula von der Leyen disse ainda que está consciente da oposição de agricultores europeus, especialmente os franceses, preocupados que uma invasão de produtos do Mercosul lhes tomem mercado. “Este acordo inclui salvaguardas robustas para protegê-los”, comentou.

Segundo ela, o acordo deve beneficiar cerca de 60 mil empresas que exportam para os países do Mercosul, com uma economia de 4 bilhões de euros. “Se beneficiam de tarifas reduzidas, processos aduaneiros mais simples e também de acesso preferencial a algumas matérias-primas essenciais. Isso trará grandes oportunidades de negócios”.

Meio Ambiente

Para a representante europeia, o acordo firmado entre os blocos vai permitir que os investimentos feitos respeitem o meio ambiente.

“O acordo entre o Mercosul e a União Europeia é este primeiro passo para o acordo de Paris e para poder combater o desmatamento. O presidente Lula e seus esforços para proteger a Amazônia são bem-vindos e necessários, mas preservar a Amazônia é uma responsabilidade compartilhada de toda a humanidade”, completou.

Foto: Ricardo Stuckert / PR

Da Agência Brasil

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Câmara de Natal aprova atualização do Código de Obras

Câmara de Natal aprova atualização do Código de Obras

Revisão moderniza regras para construções e inclui novas exigências de acessibilidade e sustentabilidade

A Câmara Municipal de Natal aprovou nesta quinta-feira (5.dez.2024), em segunda discussão, o novo Código de Obras e Edificações da cidade. O documento, que não passava por uma atualização geral desde 2004, traz mudanças importantes para projetos, licenciamento, construções e manutenção de edificações na capital potiguar.

A proposta, enviada pela Prefeitura de Natal, recebeu nove emendas durante sua tramitação. Após a aprovação pelos vereadores, o texto segue para sanção do prefeito Álvaro Dias (Republicanos), que poderá vetar ou sancionar integralmente as alterações.

Entre as principais mudanças estão a inclusão de exigências de sustentabilidade, como o uso de energias renováveis e a reutilização de água, além de novas regras de acessibilidade. “Essas mudanças foram alinhadas ao Plano Diretor, sancionado em 2022, visando à modernização e ao desenvolvimento sustentável da cidade”, afirmou o secretário de Meio Ambiente e Urbanismo, Thiago Mesquita.

Durante a sessão, a vereadora Nina Souza (União Brasil), que presidiu os trabalhos, destacou a importância da atualização. “A cidade muda com o tempo, e suas leis precisam acompanhar essas transformações para garantir o ordenamento urbano e a segurança jurídica para o setor de construção”, afirmou.

Dentre as emendas aprovadas, quatro foram propostas pelo vereador Tércio Tinoco (União Brasil) e focam na ampliação de acessibilidade, incluindo áreas destinadas a funcionários de microempresas e pequenas empresas. Já o vereador Daniel Valença (PT) propôs uma emenda que monitora irregularidades em projetos licenciados por autodeclaração, uma modalidade incluída no novo Código.

Apesar das inovações, o projeto enfrentou críticas. “O Código aprovado flexibiliza regras essenciais para a coletividade, priorizando interesses econômicos sobre o bem-estar social”, pontuou Daniel Valença.

Foto: Francisco de Assis/CamNat/Ilustração

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Câmara aprova urgência para corte de gastos e governo promete negociar

Câmara aprova urgência para corte de gastos e governo promete negociar

Votação do mérito das propostas ficou para próxima semana

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nessa quarta-feira (4), por mais de 260 votos favoráveis, as urgências dos projetos de lei que compõe o pacote de corte de gastos anunciado pelo governo para adequar o orçamento ao arcabouço fiscal. A votação do mérito das propostas ficou para próxima semana.

Com críticas da oposição e de partidos aliados, o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), justificou que a urgência é para sinalizar o compromisso com a pauta, mas que o mérito será amplamente debatido na semana que vem.

“É claro que nós vamos discutir, na hora certa, o mérito das matérias. Muitos dos senhores nos colocam, com razão, restrições com relação ao projeto, ao que está contido sobre o BPC [Benefício de Prestação Continuada], às mudanças que o governo está sugerindo; muitos levantam ponderações sobre o Bolsa Família”, ponderou.

Guimarães avisou ainda que o governo está comprometido em negociar uma solução para o pagamento das emendas parlamentares, “que são legítimas e que precisam ser executadas naquilo que os parlamentares indicaram”.

Ao liberar o pagamento das emendas, o Supremo Tribunal Federal (STF) impôs critérios para transparência e rastreabilidade dos recursos não previstos na Lei sobre as emendas aprovada pelo parlamento e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em entrevista ao portal de notícias Jota, o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), reconheceu que a decisão do STF criou dificuldades para o andamento dos projetos na Câmara.

Pacote de cortes

Os projetos de lei 210/2024 e 4612/2024, que tiveram a urgência aprovada, limitam o crescimento real do salário mínimo à 2,5% acima da inflação, entre outras mudanças. Atualmente, o salário mínimo é corrigido com base no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores.

O pacote também prevê regras cadastrais mais rígidas para Bolsa Família e BCP, além de novos critérios para acesso ao BPC, que é o benefício pago às pessoas com deficiência e idosos de baixa renda que não conseguiram cumprir as exigências para acessar a aposentadoria.

Deputados e partidos que apoiam o governo apresentaram restrições a esses cortes. O deputado petista Valmir Assunção (PT-BA) pediu que a equipe econômica do governo reveja essas restrições ao BPC.

“Nós não podemos aceitar que, em nome do ajuste fiscal, em nome de corte de gastos, se dificulte o acesso das pessoas com deficiência ou idosos ao BPC, porque o BPC é um instrumento fundamental para as pessoas mais pobres que existem na sociedade”, afirmou.

O líder do PSB, partido da base do governo, deputado Gervásio Maia (PSB-PB), afirmou que o partido vota a urgência, mas pediu diálogo em relação ao mérito. “Entendemos que nós precisamos dialogar daqui para frente em relação ao mérito”, disse.

A oposição liderada pelo PL e Novo obstruiu a votação. O líder Marcel van Hatten (Novo-RS) pediu um corte de gastos maior. “É imperioso que este Parlamento faça as emendas necessárias para dar um verdadeiro ajuste fiscal ao Brasil e não esse projeto, que só gerou ainda piora maior no mercado”, afirmou.

O PSOL indicou o voto contrário por entender que não deve haver restrições ao salário-mínimo e ao BPC, como explicou o líder do partido, deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).

“E essas propostas não são insuficientes porque arrocham pouco, cortam poucas despesas sobre os mais pobres; elas são equivocadas porque atingem exatamente os mais pobres. Esse é o velho jogo ultraneoliberal”, disse o parlamentar fluminense.

Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado

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Projeto que isenta medicamentos do imposto de importação vai à sanção

Projeto que isenta medicamentos do imposto de importação vai à sanção

Limite é US$ 10 mil, por pessoa física para uso próprio ou individual

O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (4) o Projeto de Lei (PL) 3.449/2024, que permite ao Ministério da Fazenda zerar as alíquotas do imposto de importação para medicamentos no Regime de Tributação Simplificada.

O limite para isenção é US$ 10 mil, cerca de R$ 57 mil, para importação por pessoa física para uso próprio ou individual. Aprovado pela Câmara dos Deputados em outubro, o texto segue para sanção presidencial.

O PL, de autoria do deputado José Guimarães (PT-CE), incorpora o texto das medidas provisórias (MPs) 1.236/2024 e 1.271/2024, sobre o tema de tributação simplificada, e da MP 1.249/2024, sobre o Programa Mover.

O relator, senador Cid Gomes (PSB-CE), apresentou parecer favorável à proposta e rejeitou todas as emendas apresentadas. “Optamos por rejeitar todas as emendas para que o projeto não tenha que retornar para a Câmara dos Deputados, uma vez que sua aprovação demanda urgência e consequente positivação em lei”, justificou.

Foto: MART PRODUCTION/Pexels

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Femurn defende reajuste da alíquota de ICMS no RN

Femurn defende reajuste da alíquota de ICMS no RN

Federação alerta para impactos da reforma tributária e cobra alinhamento com alíquotas de outros estados nordestinos

A Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) reforçou, em comunicado oficial divulgado nesta quinta-feira (5.dez.2024), a necessidade de maior transparência nos repasses do ICMS aos municípios e a revisão da alíquota estadual. A proposta, que está em tramitação na Assembleia Legislativa, prevê o aumento da alíquota de ICMS de 18% para 20%, aproximando o estado da média nordestina.

De acordo com Luciano Santos, presidente da Femurn, a manutenção de uma alíquota abaixo da média regional pode prejudicar o estado no contexto da reforma tributária. “Com a implementação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a redistribuição centralizada das receitas pode gerar perdas significativas para os municípios se não houver um alinhamento técnico e estratégico”, afirmou.

A Femurn afirmou que a alíquota atual do RN, de 18%, é uma das menores do Nordeste, ficando abaixo de estados como Maranhão (22%) e Piauí (21%). Essa diferença coloca o Rio Grande do Norte em desvantagem competitiva, especialmente diante das mudanças propostas pelo IBS.

Além de destacar a importância de ajustar a alíquota, a Femurn defendeu maior rigor na auditoria da arrecadação estadual e no acompanhamento de isenções fiscais. A entidade questiona se os municípios estão recebendo os valores devidos e cobra transparência nos repasses do ICMS e do IPVA.

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de outubro de 2024, que obriga estados a repassarem 25% do ICMS aos municípios mesmo em casos de compensação tributária, foi apontada como um avanço para garantir justiça fiscal. No entanto, a Femurn alerta que desafios como a falta de dados claros e a paralisação de iniciativas interinstitucionais prejudicam a eficiência desse processo.

A Federação também ressaltou a necessidade de os municípios se prepararem para os impactos do IBS, investindo em modernização administrativa e tecnológica. “Sem uma gestão eficiente e transparente, as cidades podem sofrer ainda mais com a transição tributária”, destacou Luciano Santos.

A Femurn finalizou o comunicado conclamando os prefeitos a se unirem pela defesa dos interesses municipais, deixando de lado questões partidárias e priorizando o desenvolvimento das cidades. “A luta é pela qualidade de vida das pessoas, garantindo que cada centavo arrecadado seja revertido em benefícios para a população”, concluiu Santos.

Foto: Reprodução/Femurn

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Carlos Thompson é eleito presidente do TCE-RN para o biênio 2025/2026

Carlos Thompson é eleito presidente do TCE-RN para o biênio 2025/2026

Conselheiro assume o cargo pela segunda vez, com foco em modernização e eficiência administrativa

O conselheiro Carlos Thompson Costa Fernandes foi eleito, nesta quarta-feira (4.dez.2024), presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte (TCE-RN) para o biênio 2025/2026. A votação, realizada durante sessão plenária, ocorreu de forma unânime e também definiu o conselheiro Antônio Ed Souza Santana como vice-presidente.

Essa será a segunda gestão de Thompson como presidente do TCE-RN, cargo que ocupou anteriormente no biênio 2015/2016. Durante seu discurso, ele destacou o compromisso com uma administração moderna e eficiente, além de citar a Inteligência Artificial como um dos desafios a serem enfrentados pela instituição.

“A Inteligência Artificial é uma das bandeiras que precisamos abraçar. Estamos focados em garantir uma gestão que acompanhe a evolução tecnológica e administrativa, promovendo a eficiência e a transparência dos serviços prestados pelo Tribunal”, afirmou.

Além disso, Thompson ressaltou a continuidade das ações bem-sucedidas das últimas gestões e destacou a união dos servidores e colaboradores como parte essencial para o aprimoramento do TCE-RN.

Durante a mesma sessão, foram eleitos os presidentes das Câmaras de Contas e outros cargos de direção do Tribunal. O conselheiro Gilberto Jales foi escolhido como corregedor, enquanto George Soares assumirá a direção da Escola de Contas, e Paulo Roberto Alves será o ouvidor de contas.

Composição das Câmaras de Contas:

  • 1ª Câmara de Contas: Poti Júnior (presidente), Paulo Roberto Alves e George Soares.
  • 2ª Câmara de Contas: Renato Dias (presidente), Gilberto Jales e Antônio Ed Santana.

Perfil do Presidente Eleito:

Carlos Thompson iniciou sua trajetória no TCE como estagiário, ocupando posteriormente cargos como assessor jurídico, consultor-geral e procurador do Ministério Público de Contas. Ele foi nomeado conselheiro em 2011 e, desde então, desempenhou diversas funções de destaque na instituição, incluindo a direção da Escola de Contas e a Vice-Presidência.

Graduado em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Thompson possui mestrado em Direito do Estado pela PUC-SP e especialização em Direito Público pela UFC. Ele também é coautor de obras acadêmicas e professor universitário.

A posse do novo presidente está prevista para janeiro de 2025.

Foto: Divulgação/TCE-RN

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PF investiga contrato de R$ 900 mil para reforma da casa de Jair Bolsonaro avaliada em R$ 98.500

PF investiga contrato de R$ 900 mil para reforma da casa de Jair Bolsonaro avaliada em R$ 98.500

Documento encontrado em operação apura inconsistências entre valor do imóvel declarado ao TSE e o custo da reforma

A Polícia Federal identificou um contrato de reforma avaliado em R$ 900 mil para a casa do ex-presidente Jair Bolsonaro, localizada em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. O documento foi encontrado durante uma operação de busca e apreensão no escritório do Partido Liberal (PL), em Brasília, como parte das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (5.dez.2024) pelo jornal O Globo.

O contrato, datado de 11 de outubro de 2023, estava em uma pasta sobre a mesa do ex-presidente. Apesar de detalhar o orçamento da reforma, o documento não possui assinaturas, nem de Bolsonaro, nem da empresa responsável pelos serviços. A reforma incluiu mão de obra e materiais, com um cronograma de pagamentos dividido em cinco etapas, e previsão de conclusão em 100 dias úteis.

Inconsistências nos valores declarados

O relatório da Polícia Federal apontou que o valor da reforma chamou atenção devido à discrepância com a declaração de bens apresentada por Bolsonaro ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante as eleições de 2022. Na ocasião, o imóvel foi avaliado em R$ 98.500, enquanto a reforma custou quase dez vezes esse valor.

Embora a legislação brasileira não exija a atualização dos valores de imóveis declarados ao TSE, corretores locais estimam que a propriedade valha aproximadamente R$ 2,5 milhões, considerando sua localização privilegiada, próximo à praia, e características como tamanho e estrutura.

Detalhes das melhorias na residência

Não há descrição detalhada no contrato sobre as obras realizadas. Contudo, vídeos divulgados por Bolsonaro e seus apoiadores mostram mudanças significativas na propriedade, incluindo a troca de janelas de madeira por blindex, a instalação de novos pisos e portões, a pintura completa da edificação, a reconstrução parcial de um dos muros e a construção de uma nova área de churrasqueira.

Defesa e contexto judicial

Até o momento, a defesa de Jair Bolsonaro não se pronunciou sobre o caso. A descoberta do contrato intensifica as investigações em curso, nas quais o ex-presidente já foi indiciado por tentar reverter os resultados das eleições de 2022.

Em março deste ano, informações divulgadas indicaram que Bolsonaro acelerou as obras após considerar a possibilidade de bloqueio de seus bens em decorrência de decisões judiciais relacionadas aos inquéritos em que figura como investigado.

O caso segue sob análise da Polícia Federal, que busca esclarecer possíveis irregularidades e identificar a origem dos recursos utilizados na reforma.

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Com informações do O Globo

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Senado retira de pauta projeto que legalizaria bingos e cassinos

Senado retira de pauta projeto que legalizaria bingos e cassinos

Parlamentares criticaram requerimento de urgência para apreciar o tema

O Senado retirou de pauta nesta quarta-feira (4) o projeto (PL 2234/2022) que prevê a legalização de bingos e cassinos, com a exploração de jogos e apostas no país. Depois de parlamentares discursarem de forma contrária ao requerimento de urgência para apreciar o tema considerado complexo e polêmico, o relator da matéria, o senador Irajá (PSD-TO), pediu que o projeto não fosse votado.

“Eu gostaria de solicitar o pedido de retirada de pauta dessa matéria em atendimento ao pedido da ampla maioria dos líderes partidários e que nós possamos prosseguir, então, com o pedido de informações”, disse o senador. Não há estimativa da data para que o projeto seja novamente apreciado pelo Senado.

Argumentos

Mesmo com as posições contrárias, incluindo eventuais riscos à saúde e à segurança pública, o relatordefendeu o projeto. “Tem quem defenda a manutenção dos jogos de azar, controlado e dominado pelo crime organizado no país. E aqueles como eu (…) que sejam fiscalizados pelos órgãos de controle e que também se possa arrecadar impostos e punir, eventualmente, quem cometa algum tipo de crime ou de ilicitude”, argumentou Irajá.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), considerou que havia um consenso para que, antes de ser novamente colocado em pauta (somente em 2025), os parlamentares necessitam de mais informações dos ministérios da Saúde, e do Desenvolvimento Social. “Fica retirado de pauta e incumbirá à próxima mesa diretora do Senado a definição sobre os desdobramentos em relação a esse projeto”, disse Pacheco.

“Descontrole”

O senador Flávio Arns (PSB-PR) também considerou o assunto complexo e polêmico. Ele defendeu que o assunto precisa ser mais estudado pelos próprios ministérios. Arns pediu que os órgãos tenham mais tempo para conceder informações para o tratamento do tema.

Sérgio Moro (União-PR) reconheceu que acredita na liberdade individual para que as pessoas decidam sobre suas escolhas. “Mas a gente viu, principalmente nesse segundo semestre, o descontrole hoje das bets, das apostas, a meu ver, muito decorrente de uma publicidade excessivamente agressiva”, considerou.

Também contrário à votação e ao projeto, Espiridião Amin (PP-SC) considerou que o pedido de informações pode trazer ao Senado mais condições para tratar do assunto. “A aposta virou um descontrole. Essa é a verdade e, por isso, pelo menos o mal deixou de ser consumado hoje”, opinou.

Foto: Pedro França/Agência Senado

Da Agência Brasil

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Sem acordo na CCJ, Lira vai pautar PEC do corte de gastos no plenário

Sem acordo na CCJ, Lira vai pautar PEC do corte de gastos no plenário

Oposição critica movimento e diz “que é inaceitável”

O presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quarta-feira (4) que irá pautar direto no Plenário a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/2014, que, entre outras medidas, reduz gradualmente os beneficiários com direito ao abono salarial e limita os supersalários do funcionalismo público.

Como não houve acordo para votar hoje a PEC que compõe o pacote de corte de gastos do governo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o governo defendeu levar o tema direto ao Plenário.

Lira disse que vai apensar a PEC 45 a outra proposta já pronta para ser votada, “a exemplo do que já foi feito anteriormente, com jurisprudência na Casa, com instruções que permitam apensá-la a uma PEC pronta para o Plenário”.

Em evento do portal de notícias Jota, o presidente da Câmara falou ainda que será designado um relator para essa PEC “que vai dialogar muito efetivamente, e não tenho dúvidas que de uma forma muito mais acelerada do que o mínimo de sessões para que ela pudesse passar para uma comissão especial”, completou.

Por ser uma PEC, o rito comum é o de aprovação na CCJ, seguida por análise de comissão especial. A comissão teria um prazo de, no mínimo, dez sessões do plenário para analisar o texto.

CCJ

Como partidos de oposição e o PSOL prometeram pedir vistas da PEC 45 na CCJ, o que atrasaria o cronograma previsto, o governo passou a defender levar a proposta direto ao Plenário. Isso porque o objetivo é votar todas as propostas do pacote de corte de gastos até o final deste ano para que haja impacto no orçamento de 2025.

De acordo com lideranças do governo, há precedentes na Casa para levar uma PEC direto para o Plenário.

“O prazo desejado pelo governo é de votar esta matéria até o dia 18 de dezembro, portanto, fica inviabilizado de ser concluído a partir da CCJ. Quero destacar que há outros precedentes regimentais que garantem a tramitação desta PEC”, afirmou o deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA), vice-líder do governo na Câmara.

Durante a pandemia, a chamada PEC Emergencial foi levada à votação direto no Plenário da Casa após acordo entre os líderes.

Rubens Pereira informou à Agência Brasil que a oposição tentou construir um acordo para condicionar a PEC do corte de gastos à aprovação, também sem pedido de vistas, da PEC do BNDES, que exige autorizações do Congresso para empréstimos do banco feitos para empreendimentos no exterior. Tal acordo não teria sido aceito pelo governo.

Oposição

A oposição criticou a tentativa de levar a PEC direto ao Plenário. De acordo com o deputado Mendonça Filho (União-PE), o governo demonstrou que não tem força para aprovar a PEC 45 na CCJ. “O governo está dizendo claramente que vai passar por cima da CCJ e passar por cima da comissão especial, o que é inaceitável. A gente tem que protestar”, afirmou.

A presidente da CCJ, deputada Caroline de Toni (PL-SC), argumentou que a decisão contradiz o regimento da Casa.

“Nós nos posicionamos contrários a esses precedentes e achamos que o próprio colegiado é enfraquecido e desprestigiado quando isso acontece. Por mais que muitas vezes seja uma decisão política e que já tenha precedentes na Casa”, afirmou a parlamentar.

PEC 45

Uma das medidas previstas na PEC que compõe o pacote de corte de gastos anunciado pelo governo reduz gradualmente o acesso ao abono salarial.

O benefício de um salário mínimo é pago, anualmente, aos trabalhadores com carteira assinada e servidores públicos com renda de até dois salários mínimos como forma de compensação da renda desses trabalhadores.

A PEC estabelece uma redução gradual para que o abono seja pago, a partir de 2035, apenas aos trabalhadores que ganhem até um salário mínimo e meio.

A proposta ainda limita as verbas indenizatórias recebidas por servidores que ultrapassem o teto do funcionalismo público, estabelece novas regras para concessão, ampliação ou prorrogação de incentivos fiscais, entre outras mudanças.

Foto: Marina Ramos / Câmara dos Deputados

Da Agência Brasil

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Crise política na França: Parlamento derruba governo de Michel Barnier

Crise política na França: Parlamento derruba governo de Michel Barnier

Moção de desconfiança une extrema-direita e esquerda, lançando a França em um período de instabilidade que ameaça orçamento e governabilidade

O Parlamento francês derrubou o governo do primeiro-ministro Michel Barnier nesta quarta-feira (4.dez.2024), em um movimento histórico que aprofunda a crise política na França. Com 331 votos favoráveis à moção de desconfiança, parlamentares da extrema-direita e da esquerda uniram forças contra o governo, marcando a primeira queda de um governo francês desde 1962, quando Georges Pompidou enfrentou situação semelhante.

A crise ocorre em um momento crítico para a segunda maior economia da União Europeia, já fragilizada por desafios econômicos e pela polarização política no Parlamento. A expectativa é que Barnier renuncie nas próximas horas, junto com sua equipe de governo, apresentando a carta de demissão ao presidente Emmanuel Macron.

Orçamento em risco e desafios à governabilidade

A decisão do Parlamento coloca em xeque a capacidade do governo francês de aprovar o orçamento de 2025, essencial para enfrentar um déficit orçamentário crescente. Michel Barnier havia utilizado poderes constitucionais especiais para aprovar medidas impopulares que visavam economizar 60 bilhões de euros, provocando forte reação da oposição.

Marine Le Pen, líder da extrema-direita, justificou o voto de desconfiança afirmando que o colapso era “a única maneira de proteger os franceses de um orçamento perigoso, injusto e punitivo”. Já a esquerda acusou o governo de ignorar o Parlamento em decisões cruciais.

Sem uma solução rápida, a França corre o risco de encerrar o ano sem um orçamento aprovado, o que pode gerar instabilidade econômica e abalar ainda mais a confiança de investidores internacionais. Nos últimos dias, os custos de empréstimos franceses ultrapassaram brevemente os da Grécia, tradicionalmente considerada mais arriscada.

Impactos para Macron e próximos passos

Diante do impasse, Emmanuel Macron enfrenta um dilema: nomear rapidamente um novo primeiro-ministro ou optar por manter Barnier e seu gabinete de forma provisória enquanto busca apoio político para aprovar o orçamento.

Fontes ligadas ao governo afirmam que Macron pretende anunciar um novo premiê antes da cerimônia de reabertura da Catedral de Notre-Dame, marcada para sábado (7), que contará com a presença do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

Porém, qualquer novo chefe de governo enfrentará desafios similares aos de Barnier. O Parlamento está profundamente dividido, e as próximas eleições legislativas só poderão ocorrer em julho de 2025.

Cenário de incertezas na União Europeia

A crise política francesa se soma a um cenário de instabilidade na União Europeia, já impactada pela recente implosão do governo de coalizão na Alemanha. A falta de estabilidade na França, uma das principais economias do bloco, pode agravar a turbulência política e econômica no continente.

Enquanto Macron busca alternativas, seus opositores intensificam as críticas. Líderes da oposição sugerem que a renúncia do presidente seria a única solução para a crise prolongada. No entanto, Macron tem resistido a essa possibilidade, buscando alternativas para recuperar a governabilidade.

Marine Le Pen, por sua vez, enfrenta seus próprios desafios. Apesar de capitalizar politicamente com a queda de Barnier, ela tenta convencer os eleitores de que seu partido pode oferecer estabilidade em um eventual governo.

Soluções emergenciais

Caso não seja possível formar um governo estável, a França poderá recorrer a medidas de emergência, como transferir provisões do orçamento de 2024 para o próximo ano ou aprovar o orçamento de 2025 por decreto. No entanto, essa abordagem é legalmente controversa e pode acarretar alto custo político.

A crise política na França representa um teste significativo para o governo Macron, com impactos que vão além das fronteiras nacionais, influenciando a política europeia e internacional.

Foto: European Parliament/VisualHunt

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Bancada federal do RN define emendas para saúde, educação e infraestrutura em 2025

Bancada federal do RN define emendas para saúde, educação e infraestrutura em 2025

Recursos de R$ 528 milhões serão destinados a diversas áreas estratégicas do estado, com foco em obras e serviços essenciais

A bancada federal do Rio Grande do Norte definiu, nesta terça-feira (3.dez.2024), as áreas prioritárias que receberão as emendas coletivas no Orçamento Geral da União (OGU) de 2025. Deputados federais e senadores se reuniram em Brasília para alocar os R$ 528 milhões destinados ao estado.

Os recursos serão aplicados em saúde, educação, infraestrutura, agricultura, recursos hídricos, rodovias e assistência social. Cada deputado federal contará com R$ 37 milhões em emendas individuais, enquanto os senadores terão R$ 72 milhões cada.

Entre as obras prioritárias estão a conclusão da Estrada da Produção, que liga São Tomé a Cerro Corá, a construção do Hospital Municipal de Natal e a manutenção dos trechos em federalização da BR-104.

Além disso, as emendas coletivas contemplarão oito setores principais:

  • Saúde: Financiamento da Média e Alta Complexidades (MAC), Piso de Atenção Primária à Saúde (PAP) e aquisição de equipamentos.
  • Educação: Apoio a universidades como Ufersa e UFRN.
  • Assistência Social: Recursos para custeio no âmbito do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
  • Infraestrutura: Investimentos na Região Metropolitana de Natal e no Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra a Seca).
  • Agricultura: Apoio à área rural por meio da Codevasf.

A governadora Fátima Bezerra destacou a importância de recursos para recuperação de rodovias estaduais e projetos como o Parque da Costeira, na Via Costeira. Já prefeitos de Natal e Mossoró solicitaram verbas para hospitais municipais, sendo o de Natal contemplado nas decisões.

O turismo também foi mencionado, com o Sistema Fecomércio pedindo investimentos em promoção do setor. Os valores finais para cada área serão definidos até esta quinta-feira (5).

Foto: Divulgação

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Henrique Alves anuncia recurso contra condenação por improbidade administrativa

Henrique Alves anuncia recurso contra condenação por improbidade administrativa

Ex-deputado critica decisão judicial que aponta envolvimento em doações ilícitas durante campanha de 2014

O ex-deputado federal Henrique Eduardo Alves anunciou, nesta quarta-feira (4.dez.2024), que recorrerá da sentença que o condenou por improbidade administrativa. A decisão, proferida pela 5ª Vara da Justiça Federal no Rio Grande do Norte, relaciona o ex-parlamentar ao recebimento de R$ 4,15 milhões em doações ilícitas, supostamente originadas de propinas ligadas a financiamentos da Caixa Econômica Federal.

Em nota, a defesa de Henrique Alves destacou que a sentença reconhece a falta de provas sobre sua participação direta no esquema. “A condenação baseou-se na crença de que ele deveria saber da origem ilícita dos recursos usados em sua campanha ao governo estadual em 2014, o que a defesa considera inadequado”, afirmou.

O caso envolve também o ex-deputado Eduardo Cunha e foi movido pelo Ministério Público Federal, que apontou indícios de que valores foram usados para acelerar processos de aprovação de crédito no FI-FGTS.

A defesa argumenta que nenhuma condenação pode ser fundamentada em suposições não respaldadas por provas concretas nos autos. O processo, registrado sob o número 0801394-23.2018.4.05.8400, ainda está sujeito a apelação judicial.

Foto: Reprodução/Henrique Alves/Flickr

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Após atraso, urgência para corte de gastos segue na pauta da Câmara

Após atraso, urgência para corte de gastos segue na pauta da Câmara

Ela não foi votada na noite dessa terça-feira

O pacote de corte de gastos que limita o aumento real do salário mínimo, reduz gradualmente os beneficiários do abono salarial e cria restrições para acesso ao Bolsa Família e ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) segue na pauta da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (4). Colocada como prioridade para o Congresso e o Executivo, a urgência para votação do pacote não foi votada na noite dessa terça-feira (3).

O atraso ocorre ao mesmo tempo em que o Supremo Tribunal Federal (STF) definiu, por unanimidade, as regras para a liberação das emendas parlamentares com critérios não previstos na lei sobre o tema aprovada no Parlamento.

Por liminar expedida em agosto deste ano, o ministro do STF Flávio Dino suspendeu o pagamento dos recursos usados pelos parlamentares para demandas em suas bases eleitorais. Ele alegou falta de transparência e rastreabilidade dos recursos.

Após o julgamento ontem (3) que autorizou a liberação das emendas, a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu a revisão dos trechos que tratam da aprovação de um plano de trabalho para liberação das emendas, da identificação nominal dos parlamentares solicitantes e do que trata do crescimento do volume total de emendas para 2025.

O AGU sustenta que a lei aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva corrigiu os problemas apontados pelo STF. “O que estamos fazendo, portanto, é apenas buscar um melhor entendimento sobre três pontos específicos da decisão que, em nossa compreensão, já estão contemplados na norma e refletem aquilo que foi pactuado entre o Governo Federal e o Congresso sobre a matéria”, afirmou o advogado-geral da União, Jorge Messias.

Em um desses pontos, o que trata das chamadas emendas pix (transferências especiais), a AGU assegura que a lei atribuiu ao estado ou município beneficiado pelo dinheiro a competência para aprovação do plano de trabalho, e não ao ministério setorial que libera o recurso, conforme definiu o STF.

Críticas

Na sessão plenária dessa terça-feira, parlamentares criticaram as regras definidas pelo STF para transparência e rastreabilidade das emendas. O deputado Alceu Moreira (MDB-RS) lamentou que “agora, até para aplicar a emenda orçamentária, tem que pedir licença para o Dino. Se ele deixar, é sim. Quer dizer, eu virei deputado de meia colher”.

Já o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) destacou que o Congresso está preocupado em como conseguir de volta as emendas. “É a única coisa de que se fala aqui: como vamos pegar de volta as emendas que o Flávio Dino, amigo do Lula, impediu lá no STF”, disse.

Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

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Prefeitura de Natal lança edital de concessão do Complexo da Redinha

Prefeitura de Natal lança edital de concessão do Complexo da Redinha

Processo licitatório será realizado via pregão eletrônico; concessionário terá gestão do espaço por 25 anos

A Prefeitura de Natal divulgou, nesta terça-feira (3.dez.2024), em edição extra do Diário Oficial do Município (DOM), o edital para a concessão do Complexo Turístico da Redinha. O certame será conduzido por meio de pregão eletrônico, e a abertura das propostas está prevista para o dia 26 deste mês, na sede da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra).

O projeto abrange uma área de 16.580,60 m², incluindo o mercado público, deck, estacionamento, estação de tratamento de esgoto, prédio anexo e áreas de circulação. Entretanto, a concessão exclui a faixa de praia, a igreja e estacionamentos próximos.

A Parceria Público-Privada (PPP) estabelecida prevê que o concessionário gerencie o espaço por 25 anos, com compromisso de garantir o retorno dos antigos permissionários. Esses terão contratos de quatro anos, renováveis por igual período. No primeiro ano, os valores de locação serão isentos, com descontos progressivos nos anos subsequentes.

O edital determina que o espaço preserve a identidade cultural e gastronômica da região, destacando a comercialização da ginga com tapioca, reconhecida como patrimônio imaterial de Natal. O concessionário será responsável por fornecer equipamentos e utensílios necessários ao funcionamento dos boxes.

Entre os requisitos do contrato, está a destinação de 10% das receitas líquidas acessórias para melhorias no bairro da Redinha e a contratação de até 30% da mão de obra local. O projeto do novo mercado inclui restaurantes, boxes comerciais, praça de alimentação, mirante, píer, deck para embarcações e varanda panorâmica.

A reestruturação do entorno já foi iniciada, com obras de infraestrutura urbana, iluminação, mobilidade e proteção costeira.

Foto: Magnus Nascimento

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CIOPAER realiza resgate em turbina eólica no interior do RN

CIOPAER realiza resgate em turbina eólica no interior do RN

Operação salvou dois trabalhadores isolados a mais de 60 metros após incêndio em aerogerador.

O Centro Integrado de Operações Aéreas do Rio Grande do Norte (CIOPAER-RN) foi protagonista de um resgate de alta complexidade no dia 26 de novembro, no Parque Eólico Mel, em Areia Branca. Dois trabalhadores ficaram isolados no topo de uma turbina eólica, a 60 metros de altura, após um incêndio no aerogerador.

O fogo foi controlado pelos brigadistas da empresa responsável pelo parque, mas a operação aérea exigiu rapidez devido à proximidade do pôr do sol e às condições adversas, como ventos intensos e o risco de colapso da estrutura.

Nesta terça-feira (3.dez.2024), a governadora Fátima Bezerra recebeu a equipe envolvida no resgate e destacou o heroísmo dos agentes. “O CIOPAER demonstrou um nível técnico e profissional incomparável, salvando vidas em uma situação de risco extremo”, afirmou.

A equipe foi composta pelos pilotos sargentos Eridson dos Santos Pinheiro Costa e Emerson Souza e Silva, além dos operadores aerotáticos Flávio Leal de Castro, Jaildomar Pinheiro Nascimento e Pedro Paulo Evaristo da Silva. O suporte logístico contou com os sargentos Francisco Horácio Pereira Pinto e Gustavo de Oliveira Souza.

Operações em turbinas eólicas são raras e altamente desafiadoras. A turbulência ao redor da turbina, o risco de eletrocussão e a instabilidade estrutural da máquina exigem um preparo técnico rigoroso. Em contextos internacionais, como em 2011 na Holanda, resgates similares terminaram de forma trágica.

O helicóptero Potiguar 1, utilizado na operação, foi adquirido por meio de investimentos do governo estadual na segurança pública. “Esse resgate se tornará um estudo de caso, tamanha sua complexidade e a excelência técnica envolvida”, comentou o Major William, subdiretor do CIOPAER-RN.

O evento também contou com a presença de autoridades da segurança pública estadual, que reforçaram a importância de treinamentos constantes e da cooperação entre as forças. O CIOPAER já se prepara para a Operação Verão, que exigirá novas ações em áreas de difícil acesso no estado.

Foto: Carmem Felix/Governo do RN

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Correios registram maior prejuízo da história

Correios registram maior prejuízo da história

Estatal teve rombo de R$ 2 bilhões até setembro e implementou teto de gastos e cortes para evitar insolvência

Os Correios registraram, entre janeiro e setembro de 2024, o maior prejuízo de sua história para o período: R$ 2 bilhões. As informações foram publicadas nesta terça-feira (3.dez.2024) pelo site Poder 360. Caso o ritmo de perdas se mantenha, a estatal pode ultrapassar o recorde negativo de 2015, quando o deficit chegou a R$ 2,1 bilhões durante o governo Dilma Rousseff. Para evitar uma possível insolvência, a empresa decretou um teto de gastos e anunciou uma série de medidas de contenção financeira.

Medidas adotadas para reduzir o rombo

Em outubro, a estatal fixou um limite de despesas em R$ 21,96 bilhões para o ano. Além disso, foram implementadas três ações principais:

  • Suspensão de contratações terceirizadas por 120 dias.
  • Renegociação de contratos em vigor com redução mínima de 10% nos custos.
  • Encerramento ou prorrogação de contratos com base nas economias obtidas.

Mesmo com as medidas, a previsão é de um prejuízo de R$ 1,7 bilhão para 2024, resultado de uma receita revisada de R$ 20,1 bilhões, abaixo da estimativa inicial de R$ 22,7 bilhões.

Causas do prejuízo segundo os Correios

A empresa atribuiu a deterioração financeira a fatores como:

  • Herança contábil da gestão anterior (2019-2022): O período foi responsabilizado por débitos acumulados.
  • “Taxa das blusinhas”: A política de tributação sobre encomendas internacionais teria reduzido o volume de importações e, consequentemente, as receitas com entregas.

Apesar da justificativa, os Correios apresentaram lucro em três dos quatro anos da gestão anterior.

Impactos de decisões recentes

A gestão atual, sob comando de Fabiano Silva dos Santos, tomou medidas que afetaram significativamente o orçamento. Em novembro, foi revelado que os Correios desistiram de recorrer em uma ação trabalhista de R$ 600 milhões, lançando o impacto financeiro no exercício de 2022. Além disso, outra ação no valor de R$ 400 milhões foi paga diretamente, sem contestação.

A estatal também assumiu uma dívida de R$ 7,6 bilhões com o fundo de pensão Postalis, cobrindo metade do deficit previdenciário acumulado.

Contratações em meio à crise

Apesar do cenário negativo, os Correios abriram concurso público para preencher 3.511 vagas com salários de até R$ 6.872,48. A empresa garantiu que as provas serão realizadas e que, até o momento, não houve rompimento de contratos nem demissões.

Futuro da estatal

As medidas emergenciais visam evitar a insolvência e estabilizar as contas. No entanto, a situação financeira permanece delicada, levantando dúvidas sobre a viabilidade da estatal sem uma intervenção mais significativa. O Tribunal de Contas da União (TCU) segue investigando as decisões administrativas recentes, que tiveram impacto direto no orçamento da empresa.

Fotos: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração / Joédson Alves/Agência Brasil

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STF valida decisão de Dino que liberou emendas por unanimidade

STF valida decisão de Dino que liberou emendas por unanimidade

Pagamentos devem seguir critérios de transparência e rastreabilidade

Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (3) referendar a decisão individual do ministro Flávio Dino que liberou o pagamento das emendas parlamentares.

Ontem (2), Dino decidiu que as emendas estão liberadas para pagamento, mas devem seguir critérios de transparência e rastreabilidade. A decisão ocorreu após a sanção da lei que procurou corrigir os problemas apontados pelo STF.

Após a decisão do ministro, que é relator do caso, o presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, convocou uma sessão extraordinária do plenário virtual para que a decisão seja julgada pelos demais ministros.

Além de Dino, os demais votos foram proferidos pelos ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, André Mendonça, Nunes Marques e Luiz Fux.

Na modalidade virtual de votação, os ministros inserem os votos no sistema eletrônico do STF e não há deliberação presencial.

Entenda

Em dezembro de 2022, o STF entendeu que as emendas chamadas de RP8 e RP9 eram inconstitucionais. Após a decisão, o Congresso Nacional aprovou uma resolução que mudou as regras de distribuição de recursos por emendas de relator para cumprir a determinação da Corte.

No entanto, o PSOL, partido que entrou com a ação contra as emendas, apontou que a decisão continuava em descumprimento.

Após a aposentadoria da ministra Rosa Weber, relatora original do caso, Flávio Dino assumiu a condução do caso.

Em agosto deste ano, Dino determinou a suspensão das emendas e decidiu que os repasses devem seguir critérios de rastreabilidade. O ministro também determinou que a Controladoria-Geral da União (CGU) auditasse os repasses dos parlamentares por meio das emendas do orçamento secreto.

Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF

Da Agência Brasil

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Crise política na França: governo enfrenta moção de desconfiança

Crise política na França: governo enfrenta moção de desconfiança

Primeira votação de desconfiança em 60 anos pode derrubar coalizão liderada por Michel Barnier.

A França enfrenta uma grave crise política que pode culminar com a derrubada do governo do primeiro-ministro Michel Barnier, menos de três meses após sua posse. Nesta quarta-feira (4.dez.2024), parlamentares votarão uma moção de desconfiança que ameaça encerrar a frágil coalizão formada por Barnier, aprofundando a instabilidade na segunda maior economia da zona do euro.

Se aprovada, esta será a primeira vez em mais de seis décadas que um governo francês cai por meio de uma moção desse tipo. A crise ocorre em um momento crítico, com a França enfrentando um déficit orçamentário elevado e tensões crescentes com aliados na União Europeia.

A crise se intensificou após Barnier tentar aprovar o orçamento de seguridade social sem votação parlamentar, medida que desagradou tanto a extrema-direita, liderada por Marine Le Pen, quanto a esquerda. Juntas, essas forças têm votos suficientes para aprovar a moção de desconfiança.

O presidente Emmanuel Macron, atualmente em visita à Arábia Saudita, deve retornar ao país para lidar com a situação. Caso Barnier seja destituído, Macron poderá pedir que ele permaneça como interino até a escolha de um novo primeiro-ministro, que pode ocorrer apenas em 2025.

Analistas políticos alertam que a instabilidade pode atrasar importantes reformas econômicas e prejudicar a posição da França no cenário internacional, especialmente com as eleições na Alemanha e os desdobramentos da posse de Donald Trump nos Estados Unidos.

A votação está prevista para ocorrer às 19h (horário local), com expectativa de definir os rumos da política francesa nos próximos meses.

Foto: Fabio Rodrigues- Pozzebom/Agência Brasil

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Presidente da Coreia do Sul revoga lei marcial após rejeição unânime do parlamento

Presidente da Coreia do Sul revoga lei marcial após rejeição unânime do parlamento

A maior crise política do país em décadas gera reações internacionais e manifestações populares

O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, anunciou nesta quarta-feira (4.dez.2024) a suspensão da lei marcial, decretada por ele poucas horas antes. O recuo dramático ocorreu após o Parlamento rejeitar a medida de forma unânime, gerando alívio entre manifestantes e intensas repercussões nacionais e internacionais.

A lei marcial, anunciada na noite de terça-feira (3), visava conter supostas “forças antiestatais”, mas foi interpretada como uma tentativa de restringir direitos civis, censurar a mídia e silenciar a oposição política. O decreto foi imediatamente rejeitado pelos 190 membros do Parlamento, incluindo integrantes do próprio partido de Yoon, obrigando-o a revogar a medida conforme previsto na legislação sul-coreana.

Centenas de manifestantes reunidos do lado de fora do Parlamento comemoraram o recuo. “Nós vencemos!”, gritavam, enquanto a crise política ecoava nas redes sociais e nas ruas da capital.

O episódio gerou preocupação entre aliados internacionais. Kurt Campbell, vice-secretário de Estado dos EUA, afirmou que os Estados Unidos acompanhavam os desdobramentos “com grande preocupação” e esperavam uma resolução pacífica, conforme os princípios democráticos.

A declaração da lei marcial foi vista como um dos maiores desafios à democracia sul-coreana desde a década de 1980. Durante o breve período em que esteve em vigor, a medida ameaçava proibir atividades parlamentares e impor censura à mídia, marcando a primeira declaração do tipo desde 1980.

Analistas políticos avaliam que o recuo de Yoon é um reflexo da pressão pública e parlamentar, enquanto o episódio deixa claro os desafios enfrentados pela democracia sul-coreana em um contexto de disputas políticas internas e monitoramento internacional.

Foto: Kim Yong W/Fotos Públicas

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Eduardo Cunha e Henrique Alves são condenados por corrupção na Caixa Econômica

Eduardo Cunha e Henrique Alves são condenados por corrupção na Caixa Econômica

Esquema desviou mais de R$ 4 milhões para campanha de 2014 ao governo do RN

Uma decisão da Justiça Federal no Rio Grande do Norte, divulgada nesta terça-feira (3.dez.2024) pelo Ministério Público Federal do Rio Grande do Norte (MPF-RN) condenou os ex-deputados Eduardo Cunha e Henrique Alves por improbidade administrativa devido ao desvio de mais de R$ 4 milhões para financiar a campanha de Alves ao governo do estado em 2014. O esquema envolvia propinas ligadas a financiamentos da Caixa Econômica Federal, segundo o (MPF).

Esquema criminoso detalhado

De acordo com o MPF, os políticos usaram sua influência para nomear aliados em cargos estratégicos na Caixa e exigir propinas de empresas interessadas em financiamentos. O valor desviado foi repassado por meio de um empresário que colaborou com as investigações. Além disso, R$ 135 mil foram usados para alugar um helicóptero na campanha, sem declaração à Justiça Eleitoral.

A sentença destaca que Henrique Alves se beneficiou diretamente dos valores, enquanto Eduardo Cunha coordenava o esquema. Ambos perderam os bens adquiridos ilegalmente e tiveram os direitos políticos suspensos por 10 anos.

Operações ligadas à Lava Jato

O caso é um desdobramento da Operação Lava Jato, que já havia levado à prisão dos dois ex-parlamentares em ações anteriores. Além disso, investigações como Manus e Lavat reforçaram as acusações, com base em colaborações premiadas que revelaram o funcionamento de uma “conta corrente” de vantagens indevidas.

Os condenados ainda podem recorrer da decisão, que tramita sob o número 0801394-23.2018.4.05.8400 na Justiça Federal do RN.

Foto: Reprodução/Henrique Alves/Flickr

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Serviço de ortopedia em Macaíba promete desafogar Walfredo Gurgel

Serviço de ortopedia em Macaíba promete desafogar Walfredo Gurgel

Investimento de R$ 900 mil mensais será aplicado em unidade de Macaíba a partir de janeiro de 2024

A governadora Fátima Bezerra anunciou nesta terça-feira (3.nov.2024) a criação de um serviço de atendimento ortopédico de baixa e média complexidade na região metropolitana de Natal. A medida, aprovada pelo Ministério da Saúde, tem como objetivo reduzir a superlotação no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel.

Novo serviço em Macaíba

O serviço será implantado no Hospital Regional Alfredo Mesquita, em Macaíba, com início previsto para a primeira quinzena de janeiro de 2024. O Ministério da Saúde garantiu um aporte inédito de R$ 900 mil por mês para custear a iniciativa. A governadora destacou que o projeto foi viabilizado após uma longa ação judicial:

“Finalmente, estamos tirando essa solução do papel, algo que vinha sendo discutido há 15 anos.”

A unidade contará com entrada independente para os atendimentos ortopédicos e continuará suas outras atividades, como maternidade de risco habitual e cirurgias eletivas.

Alívio para o Walfredo Gurgel

Além do novo serviço, o governo entregará 16 novos leitos no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, com outros 23 previstos para os próximos dias, como parte de um plano de contingência para minimizar a pressão na unidade.

Fátima Bezerra ressaltou a importância de descentralizar os atendimentos para melhorar a eficiência do sistema de saúde:

“Estamos falando de uma região com mais de um milhão de habitantes. Essa medida é essencial para equilibrar a demanda e oferecer um atendimento mais digno à população.”

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Empresários criticam aumento do ICMS no RN

Empresários criticam aumento do ICMS no RN

Governo defende ajuste para reforçar serviços públicos; empresários alertam para impacto no consumo e nos preços

O aumento da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Rio Grande do Norte, proposto pelo governo estadual, foi tema de uma acalorada audiência pública na Assembleia Legislativa nesta terça-feira (3.dez.2024). Representantes de diversos setores empresariais criticaram a elevação de 18% para 20%, enquanto o governo argumenta que a medida é essencial para equilibrar as contas públicas e melhorar serviços à população.

A proposta, que já passou pela Comissão de Constituição e Justiça e aguarda análise na Comissão de Finanças antes da votação em plenário, divide opiniões. O ICMS é a principal fonte de arrecadação do estado e incide sobre praticamente todos os produtos e serviços. Por exemplo, uma peça de roupa que custa R$ 100 teria seu tributo elevado de R$ 18 para R$ 20, caso o aumento seja aprovado.

Empresários alertam para impacto no consumo

Representantes do comércio e do turismo alertaram para os impactos do aumento nos preços finais e no consumo. Paolo Passarielo, presidente da Abrasel/RN, afirmou que o reajuste trará desafios ao setor:

“Não podemos apoiar um aumento de imposto. O retorno em serviços não condiz com a carga tributária. Além disso, a matéria-prima ficará mais cara, afetando nosso segmento diretamente.”

No setor de combustíveis, a previsão é de que o aumento do ICMS eleve o preço do litro da gasolina de R$ 1,37 para R$ 1,47, e do diesel, de R$ 1,06 para R$ 1,12. Maxwell Flor, presidente do Sindipostos, destacou que a medida chega em um momento delicado para o setor.

Governo justifica necessidade do ajuste

O secretário estadual de Fazenda, Carlos Eduardo Xavier, destacou que a medida é necessária para equilibrar as finanças públicas e melhorar a prestação de serviços:

“Com essa majoração, esperamos sanar dificuldades financeiras que impactam diretamente áreas como a saúde, permitindo a regularização de pagamentos e a melhoria das políticas públicas.”

Segundo Xavier, o Rio Grande do Norte tem a menor alíquota de ICMS entre os estados do Nordeste e busca apenas recompor perdas acumuladas desde 2022.

A decisão da Comissão de Finanças está prevista para 11 de dezembro, enquanto a votação em plenário deve ocorrer no dia 17, junto com a Lei Orçamentária Anual para 2025. O deputado Tomba Farias, presidente da comissão, ressaltou a importância do debate:

“Este é um momento para esclarecer dúvidas e permitir que os parlamentares votem com consciência.”

Foto: Divulgação/ALRN

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MPRN cobra solução para superlotação no Walfredo Gurgel

MPRN cobra solução para superlotação no Walfredo Gurgel

Audiência judicial busca compromisso de municípios para atender casos ortopédicos e aliviar pressão sobre o maior hospital público do RN

Em meio à crise de superlotação no Pronto-Socorro Clóvis Sarinho (PSCS) e no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG), o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) acionou a Justiça nesta segunda-feira (2.dez.2025) para cobrar soluções. O órgão protocolou um pedido na 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Natal, solicitando uma audiência de mediação judicial com máxima prioridade. O objetivo é que os municípios de Parnamirim, Macaíba, Extremoz, São Gonçalo do Amarante, Ceará-Mirim e São José do Mipibu assumam suas responsabilidades no atendimento ortopédico de baixa e média complexidade do Sistema Único de Saúde (SUS).

A medida é uma tentativa de aliviar a superlotação que compromete o atendimento de casos graves no hospital estadual. A proposta está alinhada a uma iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), que defende a criação de uma “barreira ortopédica”. Essa estratégia visa transferir atendimentos ortopédicos menos complexos para unidades regionais de saúde, reduzindo a demanda concentrada em Natal.

Contudo, a proposta enfrenta resistência. A Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) se posicionou contra a medida, alegando falta de infraestrutura e profissionais capacitados nas unidades municipais para absorver essa demanda. Prefeitos dos municípios impactados alertaram que, sem investimentos adequados, a transferência de responsabilidades pode agravar os problemas de saúde pública.

Por outro lado, a Sesap argumenta que a regionalização dos serviços é parte de um plano estratégico para otimizar o sistema de saúde. Segundo a secretaria, a barreira ortopédica tem potencial para reduzir transferências desnecessárias para Natal, tornando os atendimentos mais eficientes em todo o estado.

A audiência judicial será conduzida pelo Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc). O MPRN espera que o encontro promova um consenso entre estado e municípios, viabilizando ações conjuntas para desafogar o Walfredo Gurgel e melhorar o atendimento à população.

Foto: Reprodução

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IPTU 2025 Prefeitura de Natal oferece desconto de 16% para pagamento antecipado

IPTU 2025: Prefeitura de Natal oferece desconto de 16% para pagamento antecipado

Contribuintes adimplentes podem economizar com pagamento em cota única até 10 de janeiro de 2025

A Prefeitura de Natal já disponibilizou no portal da Secretaria Municipal de Tributação (Semut) o boleto para pagamento antecipado do IPTU 2025, com desconto de 16% para quem optar pela quitação em parcela única até o dia 10 de janeiro. O benefício é válido exclusivamente para contribuintes que estejam em dia com o tributo. Aqueles com pendências podem regularizar os débitos até 8 de janeiro para garantir o desconto.

Segundo o secretário de Tributação, Ludenilson Lopes, o objetivo da iniciativa é incentivar o pagamento antecipado e valorizar contribuintes adimplentes. “Esse desconto representa uma economia significativa para o cidadão e ajuda a Prefeitura a investir em serviços essenciais como saúde, educação e infraestrutura, promovendo melhorias para a população”, explicou.

Alternativas de pagamento

Além do pagamento antecipado com desconto, o contribuinte pode optar pelo parcelamento automático em até 10 vezes, com acréscimo de 1% ao mês. A primeira parcela tem vencimento em 20 de fevereiro para imóveis nas Zonas Sul e Leste e em 20 de março para as Zonas Oeste e Norte.

Os carnês estão disponíveis no site da Semut (www.natal.rn.gov.br/semut) e também serão enviados pelos Correios a partir de janeiro. Para evitar atrasos, a Prefeitura recomenda que os contribuintes atualizem seus dados cadastrais no sistema da Semut.

Facilidades tecnológicas

Os pagamentos podem ser feitos via PIX, utilizando o QR Code nos boletos, ou por meio de leitura de código de barras nos canais eletrônicos do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, lotéricas e correspondentes bancários. O sistema facilita o processo e oferece comodidade ao contribuinte.

Para dúvidas ou suporte, a Semut disponibiliza atendimento presencial, além de canais digitais como WhatsApp (84) 98786-8208 e chat online no portal oficial. A medida reforça o compromisso da Prefeitura de Natal com a eficiência e a transparência na gestão tributária.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Bancada federal define emendas parlamentares para o RN

Bancada federal define emendas parlamentares para o RN

Prioridades incluem obras públicas e recursos para instituições públicas e filantrópicas no RN

A bancada federal do Rio Grande do Norte se reúne nesta terça-feira (3.dez.2024), em Brasília, para definir as emendas parlamentares coletivas e individuais ao Orçamento Geral da União (OGU) de 2025. O valor total das emendas coletivas chega a R$ 528 milhões, enquanto os oito deputados federais terão direito a R$ 37,28 milhões cada, e os três senadores, R$ 69,53 milhões cada, para suas destinações individuais.

O coordenador da bancada, deputado federal Robinson Faria (PL), explicou que os pleitos serão divididos em duas categorias principais: obras públicas em andamento, que receberão emendas consensuais, e outras iniciativas indicadas de acordo com as prioridades individuais de cada parlamentar. A reunião está marcada para as 18h.

Entre os projetos prioritários estão investimentos em infraestrutura, saúde, educação e segurança pública.

Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados

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Maioria do STF mantém decisão de Dino que liberou emendas

Maioria do STF mantém decisão de Dino que liberou emendas

Pagamento deve seguir critérios de transparência e rastreabilidade

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal votou nesta segunda-feira (2) para referendar a decisão individual do ministro Flávio Dino que liberou o pagamento das emendas parlamentares.

A decisão de Dino foi proferida no início da tarde e começou a ser analisada pelo plenário virtual da Corte, por volta das 18h, em uma sessão extraordinária do plenário virtual. A votação ficará aberta até as 23h59 desta terça-feira (3).

Até o momento, seis dos 11 integrantes da Corte se manifestaram pela manutenção da decisão. Além de Dino, que é relator do caso, os demais votos foram proferidos pelos Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Gilmar Mendes e Dias Toffoli.

Na modalidade virtual de votação, os ministros inserem os votos no sistema eletrônico do STF e não há deliberação presencial.

Entenda

Mais cedo, o ministro Flávio Dino decidiu que as emendas estão liberadas para pagamento, mas devem seguir critérios de transparência e rastreabilidade. A decisão ocorre após a sanção da lei que procurou corrigir problemas apontados pelo STF.

Em dezembro de 2022, o STF entendeu que as emendas chamadas de RP8 e RP9 eram inconstitucionais. Após a decisão, o Congresso Nacional aprovou uma resolução que mudou as regras de distribuição de recursos por emendas de relator para cumprir a determinação da Corte.

No entanto, o PSOL, partido que entrou com a ação contra as emendas, apontou que a decisão continuava em descumprimento.

Após a aposentadoria da ministra Rosa Weber, relatora original do caso, Flávio Dino assumiu a condução do caso.

Em agosto deste ano, Dino determinou a suspensão das emendas e decidiu que os repasses devem seguir critérios de rastreabilidade. O ministro também determinou que a Controladoria-Geral da União (CGU) auditasse os repasses dos parlamentares por meio das emendas do orçamento secreto.

Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF

Da Agência Brasil

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Dólar fecha em R$ 6,06 e atinge recorde desde Plano Real

Dólar fecha em R$ 6,06 e atinge recorde desde Plano Real

Bolsa alterna altas e baixas, mas encerra com queda de 0,34%

Em mais um dia de turbulência no mercado financeiro, o dólar voltou a subir e a fechar no maior valor nominal desde a criação do real. A bolsa de valores alternou altas e baixas, mas encerrou o dia com queda.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (2) vendido a R$ 6,069, com alta de R$ 0,068 (+1,13%). A cotação operou o dia inteiro em alta. Na máxima do dia, por volta das 13h, chegou a R$ 6,09.

No mercado de ações, o dia foi marcado pela volatilidade. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 125.235 pontos, com queda de 0,34%. O indicador chegou a subir 0,13% por volta das 14h50, mas voltou a ficar negativo nas horas finais de negociação.

A indefinição em relação ao pacote fiscal e ao aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda interferiu nas negociações. Das medidas anunciadas na última quinta-feira (28), o governo até agora não enviou a proposta de emenda à Constituição que limita o valor do abono salarial nem os projetos de lei que reformulam a previdência dos militares e que pretendem mudar a cobrança de Imposto de Renda.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, passou a tarde no Palácio do Planalto fechando o texto final das propostas.

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Sefaz notifica empresas do RN por divergências milionárias no Simples Nacional

Sefaz notifica empresas do RN por divergências milionárias no Simples Nacional

Empresas no RN precisam regularizar faturas; Sefaz-RN alerta para exclusão do regime simplificado e aplicação de multas em caso de omissão

Cerca de 900 empresas optantes pelo Simples Nacional no Rio Grande do Norte foram notificadas pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz-RN) por inconsistências na declaração de faturamento referente a 2023. As divergências, que somam aproximadamente R$ 400 milhões, indicam que a Receita Bruta declarada é incompatível com as compras realizadas no período. Estima-se um débito de R$ 10 milhões em ICMS.

Os indícios de irregularidades foram identificados por meio de cruzamento de dados e ferramentas de inteligência fiscal. Caso os valores não sejam corrigidos até 31 de janeiro de 2025, os contribuintes podem ser excluídos do regime simplificado e submetidos às regras do regime geral, que incluem multas de até 120% do imposto devido.

Para evitar sanções, os empresários podem aderir ao Programa de Autorregularização Espontânea. O processo exige a verificação de notificações no Domicílio Tributário Eletrônico do Simples Nacional (DTE-SN) e a retificação do PGDAS-D. A Sefaz reforça que o procedimento é uma oportunidade de regularizar a situação sem penalidades adicionais.

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

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Caso Torre de Pituba: Odebrecht e Vaccari se tornam réus

Caso Torre de Pituba: Odebrecht e Vaccari se tornam réus

Denúncia por corrupção, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta avança na Justiça Eleitoral de Brasília

A juíza Rejane Zenir JungBluth Suxberger, da 1ª Zona Eleitoral de Brasília, aceitou denúncia contra o empresário Marcelo Odebrecht, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o ex-diretor da Petrobrás Renato Duque e outros 36 investigados em um desdobramento da Operação Lava Jato. A denúncia se refere a crimes de corrupção, gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e organização criminosa relacionados à construção e ampliação da Torre de Pituba, nova sede da Petrobrás em Salvador.

O caso, inicialmente conduzido pela 13ª Vara Federal de Curitiba, foi transferido para a Justiça Eleitoral de Brasília após decisão do Supremo Tribunal Federal sobre conexões com crimes eleitorais. Apesar da anulação de provas derivadas do acordo de leniência da Odebrecht, o Ministério Público Federal apresentou uma nova denúncia, sustentando que os elementos restantes ainda são suficientes para manter as acusações.

Em decisão publicada no último dia 18, a magistrada afirmou que “há indício de materialidade” dos crimes e aceitou a denúncia, considerando documentos e depoimentos coletados ao longo do processo. Entre os crimes apurados estão corrupção ativa e passiva, desvio de recursos e lavagem de dinheiro.

O despacho destaca a relevância dos indícios obtidos em diligências e colaborações premiadas, reforçando a gravidade das irregularidades nas obras da Torre de Pituba. O processo segue tramitando na Justiça Eleitoral de Brasília, enquanto as defesas dos acusados aguardam a fase de instrução.

A defesa dos envolvidos foi procurada pela imprensa, mas ainda não se manifestou.

Fotos: João Vaccari Neto – José Cruz/Agência Brasil / Renato Duque – Marcelo Camargo/Agência Brasil

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RN registra saldo de 34,4 mil empregos formais até outubro de 2024

RN registra saldo de 34,4 mil empregos formais até outubro de 2024

Setores como Construção Civil e Comércio impulsionam geração de vagas, destacando obras estaduais como fator estratégico

O Rio Grande do Norte apresentou um saldo positivo de 34.493 empregos formais até outubro de 2024, segundo o Boletim Econômico divulgado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SEDEC) nesta sexta-feira (29.nov.2024). Apenas no mês de outubro, foram criados 2.847 postos de trabalho, consolidando um cenário de crescimento contínuo para o mercado formal no estado.

O levantamento, baseado nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), destaca a Construção Civil como um dos setores mais dinâmicos, com 3.865 admissões em outubro. As obras de infraestrutura, especialmente as reestruturações de rodovias estaduais conduzidas pelo governo, foram responsáveis por 1.357 dessas contratações.

Setores de destaque

Além da Construção Civil, os setores de Serviços e Comércio também impulsionaram os índices de emprego no estado. O setor de Serviços liderou as contratações, com 8.258 novos postos formais até outubro, sendo 4.765 ligados às áreas de Informação, Comunicação, e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas.

Já o Comércio registrou 5.627 admissões no mesmo período, com o varejo em destaque, respondendo por 3.862 contratações. “O comércio varejista reafirma sua relevância como um motor estratégico para a geração de emprego e renda no estado”, aponta o Boletim Econômico.

Sobre o Boletim Econômico

Elaborado mensalmente pela SEDEC, o Boletim Econômico utiliza os dados do CAGED disponibilizados pelo Ministério do Trabalho. O documento é uma ferramenta importante para monitorar o desempenho do mercado de trabalho no RN, orientando políticas públicas e ações estratégicas para fortalecer a economia local.

Foto: Vivi Nobre/Assecom-RN

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Governo do RN injeta R$ 386 milhões na economia com pagamento dos servidores em novembro

Governo do RN injeta R$ 386 milhões na economia com pagamento dos servidores em novembro

Quase 58 mil servidores, incluindo ativos, inativos e pensionistas, recebem seus vencimentos neste sábado (30)

O Governo do Rio Grande do Norte conclui neste sábado (30.nov.2024) o pagamento dos salários referentes ao mês de novembro para os servidores públicos estaduais. Os valores serão creditados para todos os servidores que recebem acima de R$ 4 mil (bruto), incluindo pensionistas, trabalhadores da Educação e servidores lotados em pastas com recursos próprios.

Com esta liberação, mais de R$ 386 milhões serão injetados na economia local, beneficiando diretamente cerca de 58 mil servidores. Os trabalhadores que possuem portabilidade bancária devem ficar atentos ao prazo acordado com suas instituições financeiras para o recebimento do crédito.

Os servidores com salários de até R$ 4 mil e toda a categoria da Segurança Pública já haviam recebido seus vencimentos no dia 25 de novembro, cumprindo o cronograma definido pelo governo para o pagamento da folha de 2024. No total, o valor destinado ao pagamento da folha de novembro ultrapassa R$ 839 milhões.

Calendário de 2024 garante isonomia

O calendário de pagamentos do próximo ano assegura que todos os servidores públicos estaduais receberão seus salários integralmente no final de cada mês. A medida reforça o compromisso do Governo do RN com a isonomia no pagamento, garantindo maior previsibilidade para os trabalhadores.

Foto: Sandro Menezes/Governo do RN

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PL se torna maior partido na Assembleia Legislativa do RN com novas filiações

PL se torna maior partido na Assembleia Legislativa do RN com novas filiações

Deputados deixam PSDB e fortalecem legenda liderada por Rogério Marinho no estado

O Partido Liberal (PL) consolidou-se como a maior bancada na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, igualando-se ao PSDB e à Federação PT/PCdoB/PV, com seis parlamentares. O crescimento foi impulsionado pela filiação dos deputados Dr. Kerginaldo, Gustavo Carvalho, José Dias e Tomba Farias, que se juntaram a Coronel Azevedo e Terezinha Maia.

O evento que oficializou as filiações ocorreu na sede do PL, em Lagoa Nova, Natal, nesta sexta-feira (29.nov.2024). O senador Rogério Marinho, secretário nacional do partido, saudou os novos integrantes, destacando que eles representam os valores da legenda: “Recebemos quatro grandes deputados que defendem as nossas bandeiras, como família, liberdade e patriotismo”, afirmou.

Unidade política e crescimento partidário

A filiação dos parlamentares reforça o crescimento do PL no estado e no cenário nacional, segundo Rogério Marinho. Para o deputado Tomba Farias, a mudança reflete sua busca por uma legenda alinhada ideologicamente: “Saio do PSDB pela porta da frente e sem desentendimentos, mas encontrei no PL um partido coeso, que representa oposição aos governos estadual e federal”, declarou.

O prefeito eleito de Natal, Paulinho Freire (União), também participou do evento e enfatizou a importância da união entre os partidos de centro-direita: “Precisamos nos unir para retomar o caminho do desenvolvimento no RN e construir um estado que orgulhe todos os seus cidadãos”, disse.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Governo libera R$ 1,7 bilhão bloqueados do Orçamento

Governo libera R$ 1,7 bilhão bloqueados do Orçamento

Volume de recursos congelados cai R$ 19,3 bi para R$ 17,6 bilhões

A reestimativa de receitas e o adiamento de repasse de recursos da Lei Aldir Blanc fizeram o governo liberar R$ 1,7 bilhão do Orçamento bloqueados na semana passada. O Ministério do Planejamento e Orçamento editou uma nova versão do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas nesta sexta-feira (29) à noite.

Com a liberação, o volume de recursos congelados no Orçamento deste ano caiu de R$ 19,3 bilhões para R$ 17,6 bilhões. O bloqueio foi reduzido porque o Planejamento oficializou o adiamento de R$ 1,71 bilhão da Lei Aldir Blanc. Alegando baixa execução dos projetos culturais pelos estados e municípios, o governo editou, no último dia 22, uma medida provisória que condiciona as transferências de recursos ao andamento dos projetos financiados pela lei.

Déficit primário

Chamado de “extemporâneo” pelo Ministério do Planejamento, o novo relatório também diminuiu a previsão de déficit primário de R$ 65,303 bilhões para R$ 64,426 bilhões. A redução ocorreu porque a Procuradoria-Geral Federal informou que cerca de R$ 2,7 bilhões da versão do Desenrola para agências reguladoras devem entrar no caixa do governo ainda este ano. No relatório publicado na semana passada, a estimativa para essas receitas estava zerada.

Ao considerar apenas as despesas sujeitas ao teto do arcabouço fiscal, a previsão de déficit primário caiu de R$ 28,737 bilhões para R$ 27,747 bilhões. Como a projeção está dentro da margem de tolerância do marco fiscal, que permite déficit de até R$ 28,756 bilhões (0,25% do Produto Interno Bruto), não houve a necessidade de contingenciamento.

O déficit primário representa a diferença entre as receitas e os gastos do governo sem os juros da dívida pública. Entre os gastos fora do teto do arcabouço fiscal, estão os créditos extraordinários para a reconstrução do Rio Grande do Sul, o combate a incêndios florestais e o pagamento de precatórios em atraso.

Tanto o contingenciamento como o bloqueio representam cortes temporários de gastos. O novo arcabouço fiscal, no entanto, estabeleceu motivações diferentes. O bloqueio ocorre quando os gastos do governo crescem mais que o limite de 70% do crescimento da receita acima da inflação. O contingenciamento ocorre quando há falta de receitas que comprometem o cumprimento da meta de resultado primário (resultado das contas do governo sem os juros da dívida pública).

Detalhamento

Também na noite desta sexta-feira, o Ministério do Planejamento publicou o detalhamento do bloqueio dos R$ 17,6 bilhões por ministério. Em valores absolutos, as pastas mais atingidas são os Ministérios da Saúde (R$ 4,39 bilhões), Educação (R$ 3,04 bilhões) e Cidades (R$ 2,47 bilhões). Em seguida, vêm os Ministérios dos Transportes (R$ 1,94 bilhão) e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (R$ 1,04 bilhão).

Pela legislação, o governo precisa editar o decreto presidencial com o detalhamento do bloqueio de gastos até dez dias após a publicação do Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas. Nesse caso, o prazo levou em consideração a publicação do relatório original, na sexta-feira da semana passada, mas os números vieram atualizados com a redução do bloqueio em R$ 1,7 bilhão.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Deputado federal do RN apresenta moção de repúdio contra Primeira-Dama por insulto a Elon Musk em evento internacional

Deputado federal do RN apresenta moção de repúdio contra Primeira-Dama por insulto a Elon Musk em evento internacional

A ação, protocolada na última terça-feira (26), foi motivada por declarações feitas por Janja durante o painel “Cria G20”

O deputado federal General Girão (PL-RN), integrante da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, protocolou uma moção de repúdio contra a Primeira-Dama do Brasil, Rosângela Lula da Silva (Janja). A ação, protocolada na última terça-feira (26), foi motivada por declarações feitas por Janja durante o painel “Cria G20”, no evento “G20 Social”, realizado em 16 de novembro, em que ela proferiu um insulto contra o empresário Elon Musk, futuro secretário de governo dos Estados Unidos.

O parlamentar destacou que a Comissão tem o dever de zelar pela imagem do Brasil no cenário internacional e lamentou o comportamento da Primeira-Dama, classificando como “incompatível com o decoro exigido em eventos oficiais de relevância global”. “O uso de expressões vulgares, como o lamentável ‘fuck you’ dirigido ao Elon Musk, é um vexame que compromete a política externa brasileira e não pode ser ignorado”, afirmou General Girão.

O episódio repercutiu na mídia nacional e internacional, sendo noticiado por veículos como Bloomberg, Reuters, BBC News, USA Today, Deutsche Welle e Le Figaro, entre outros, e gerou críticas sobre o impacto diplomático da postura adotada pela Primeira-Dama.

Foto: Ricardo Stuckert / PR

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Novo cartão do INSS permite antecipar R$ 150 do benefício sem juros

Novo cartão do INSS permite antecipar R$ 150 do benefício sem juros

O valor será descontado diretamente na folha de pagamento, e o benefício poderá ser usado apenas uma vez

Aposentados, pensionistas e quem recebe benefícios permanentes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) poderão antecipar até R$ 150 do benefício e pagar no mês seguinte sem juros, correção, ou taxas. O objetivo do cartão Meu INSS Vale+, lançado nesta quinta-feira (28) pelo Ministério da Previdência Social e pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), é antecipar o valor do benefício para suprir necessidades básicas dos aposentados e pensionistas.

O valor será descontado diretamente na folha de pagamento, e o benefício poderá ser usado apenas uma vez.

Segundo o ministro da Previdência, Carlos Lupi, o objetivo é prover recursos na compra de itens como remédio, comida, gás e transporte. Lupi afirma que não haverá qualquer tipo de taxa ou anuidade. “É uma maneira de dar um dinheiro menor, mas mais rápido e sem nenhuma taxa.”

O benefício será feito em parceria com instituições financeiras por meio de acordo de cooperação técnica firmado com o INSS. O cartão só poderá ser usado na modalidade de crédito e não permitirá fazer saques.

No ano passado, o governo lançou o Meu INSS+, que possibilita descontos em farmácias, cinemas, shows, serviços, telemedicina, seguros e viagens, entre outros. De acordo com o ministério, o benefício já alcançou 32,8 milhões de acessos desde a sua criação.

Regras

O adiantamento do Meu INSS Vale+ não dependerá de desbloqueio prévio do benefício. O INSS não terá corresponsabilidade por dívidas ou compromissos de natureza pecuniária assumidos pelo beneficiário junto às instituições financeiras.

O cartão não poderá ser usado para apostas físicas ou eletrônicas. “Não faz sentido a gente disponibilizar um adiantamento para alimentar um vício”, explicou o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.

A antecipação salarial deverá ser feita por meio de uma instituição financeira com no mínimo 12 meses de experiência nesse serviço e que tenha celebrado convênio ou acordo de cooperação técnica com o INSS. Também será exigido o uso do cartão físico do segurado, com chip e senha pessoal, contratado junto à instituição financeira devidamente credenciada.

Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Câmara de Natal aprova mudanças no Código de Obras e construções de uso misto na Via Costeira

Câmara de Natal aprova mudanças no Código de Obras e Construções de uso misto na Via Costeira

Construção mista na Via Costeira e mudanças no Código de Obras dividem opiniões na Casa Legislativa

A Câmara Municipal de Natal aprovou, em primeira discussão nesta quinta-feira (28.nov.2024), um projeto de lei que autoriza a construção de prédios para uso misto — residencial e comercial — na Via Costeira. A proposta integra o pacote de regulamentação das Áreas Especiais de Interesse Turístico e Paisagístico (AEITPs) e tramitou em regime de urgência.

O vereador Kleber Fernandes (Republicanos), defensor do projeto, destacou a relevância econômica da iniciativa. “É fundamental para garantir segurança jurídica e atrair investimentos que gerem emprego e renda, sobretudo em regiões turísticas como a Via Costeira”, afirmou.

Por outro lado, parlamentares da oposição criticaram a falta de debate prévio e alegaram que a medida favorece interesses privados em detrimento do planejamento urbano sustentável. “Esse projeto enfraquece o controle urbanístico e atende a interesses privados, não ao bem-estar coletivo”, disse Daniel Valença (PT).

Além disso, a Câmara também aprovou em primeira discussão o novo Código de Obras e Edificações do município. A proposta, que promete modernizar os processos de licenciamento e fiscalização, inclui regras sobre sustentabilidade, como reaproveitamento de água e uso de energia solar, mas também gerou controvérsias.

O relator, Kleber Fernandes, defendeu a atualização: “O novo código trará mais celeridade e segurança jurídica para o setor da construção, alinhando Natal às novas tecnologias e demandas da engenharia e arquitetura modernas.” Contudo, críticos como Robério Paulino (PSOL) classificaram como um “retrocesso” a ampliação de gabaritos em áreas sensíveis, como a Ladeira do Sol.

Ambos os projetos ainda passarão por segunda discussão na próxima quinta-feira (5.dez), podendo receber emendas antes da votação definitiva.

Foto: Vinícius Marinho/Inter TV Cabugi

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Lula sanciona lei que cria cadastro de condenados por crimes sexuais

Lula sanciona lei que cria cadastro de condenados por crimes sexuais

Sigilo sobre dados de incluídos na lista pode ser mantido pela Justiça

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta quinta-feira (28) o projeto de lei que determina a criação do Cadastro Nacional de Pedófilos e Predadores Sexuais.

A nova Lei 15.035/2024 inclui no Código Penal autorização para a realização de busca pública pelo nome completo e o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) de condenados pelos crimes de estupro, estupro de vulnerável, exploração sexual de crianças e adolescentes e exploração da prostituição, além da conduta de filmar e divulgar vídeos íntimos de terceiros sem autorização.

O texto também prevê que o sigilo dos dados do condenado poderá ser mantido pela Justiça. Nesse caso, o juiz deverá fundamentar a manutenção da restrição do acesso aos dados.

Em caso de absolvição, as informações pessoais do acusado deverão ser mantidas em sigilo.

O banco de dados será formado a partir de informações que constam no Cadastro Nacional de Pessoas Condenadas por Crime de Estupro.

A sanção da lei também teve a assinatura do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, do advogado-geral da União, Jorge Messias, da ministra das Mulheres, Aparecida Gonçalves, e da ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo.

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Entenda pacote fiscal de R$ 70 bi anunciado por Haddad

Entenda pacote fiscal de R$ 70 bi anunciado por Haddad

Medidas combinam corte de gastos e isenção do IR até R$ 5 mil

Com o objetivo de adequar a explosão de gastos públicos nos próximos anos e dar sobrevida ao arcabouço fiscal em vigor desde o ano passado, o governo anunciou, na noite de quarta-feira (27), um pacote de corte de gastos obrigatórios. Estimada, segundo a equipe econômica, em R$ 70 bilhões em dois anos (R$ 30 bilhões em 2025 e R$ 40 bilhões em 2026), a economia de recursos foi detalhada na manhã de hoje (28) pelos ministros da Fazenda, Fernando Haddad; do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet; e da Casa Civil, Rui Costa.

Entre os principais pontos da proposta de contenção de gastos estão a redução a médio prazo do abono salarial e um teto no reajuste do salário mínimo. Para distribuir o impacto dos cortes aos mais ricos, o governo propõe acabar com brechas que burlam o teto dos supersalários no serviço público e reformar a previdência dos militares.

O pacote também prevê a limitação na concessão de benefícios fiscais enquanto as contas do governo estiverem deficitárias e um teto no crescimento das emendas parlamentares. Para reduzir o impacto político dos cortes de gastos obrigatórios, o governo enviará proposta para elevar a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil, em troca de uma alíquota efetiva de 10% para quem recebe mais de R$ 50 mil por mês.

As mudanças no IR, informou o governo, terão impacto zero nas contas públicas e antecipam a segunda fase da reforma tributária, que trata da cobrança de Imposto de Renda. Confira as medidas enviadas pelo governo ao Congresso Nacional.

Imposto de Renda

Elevação da faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês. A medida cumpre promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2022. Atualmente, não paga IR quem ganha até R$ 2.259,20 mensais.

Essa medida tem impacto de R$ 35 bilhões por ano na arrecadação federal. Com a tramitação da segunda fase da reforma tributária ao longo do próximo ano, a tendência é que a mudança só entre em vigor em 2026.

Aumento de imposto para ricos

Para financiar o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda, o governo pretende introduzir uma alíquota efetiva de 10% para quem ganha mais de R$ 50 mil por mês. A medida pretende fazer que pague mais tributos quem se aproveita da “pejotização”, conversão rendimentos de pessoas físicas em rendimentos de empresas.

Nada muda para quem trabalha com carteira assinada e recebe mais de R$ 50 mil porque essas pessoas já pagam alíquota de 27,5%. Atualmente, segundo o governo, o 1% mais rico da população paga alíquota efetiva de 4,2% de Imposto de Renda. Para o 0,01% mais rico, a alíquota efetiva é 1,75%.

Isenção de IR por problemas de saúde

Isenção de Imposto de Renda por problemas de saúde valerá apenas para quem ganha até R$ 20 mil por mês. Dedução de 100% de gastos com saúde não mudará. Junto com aumento de imposto para ricos, medida garantirá os R$ 35 bilhões para bancar o aumento da isenção do IR.

Salário mínimo

Desde 2023, o salário mínimo é corrigido pela inflação do ano anterior, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) de dois anos anteriores.

A proposta mantém a parcela de crescimento pelo PIB, mas a variação real estará nos limites do arcabouço fiscal, 2,5% acima da inflação do ano anterior. Para 2025, o salário mínimo subirá 2,9% acima da inflação, o equivalente ao crescimento da economia de 2023. Com a limitação, o salário mínimo ficará em R$ 1.515 em 2025, R$ 6 a menos que a atual regra.

Nos anos em que o PIB encolher, o salário mínimo subirá pelo menos 0,6% acima da inflação, equivalente ao piso da variação de gastos do arcabouço fiscal.

Abono salarial

Benefício que equivale a um 14º salário para quem ganha até dois salários mínimos (atualmente em R$ 2.824) com carteira assinada, o abono salarial terá a correção mudada. O valor de até R$ 2.640 será corrigido pela inflação nos próximos anos, em vez de seguir a política de valorização do salário mínimo.

Com o abono salarial subindo menos que o salário mínimo, o governo prevê que o benefício equivalerá a um salário e meio a partir de 2035. A mudança será discutida em proposta de emenda à Constituição.

Previdência dos militares

▪ Fim da morte ficta, quando a família de um militar expulso das Forças Armadas recebe pensão como se ele tivesse morrido. Família receberá auxílio-reclusão, pago pelo Instituto Nacional de Seguro Social a parentes de presos;

▪ Padronização em 3,5% da remuneração a contribuição do militar para o Fundo de Saúde até janeiro de 2026. Atualmente, os militares da Aeronáutica e da Marinha pagam menos.

▪ Extingue a transferência cota de pensão, quando a parte de um dependente que morre migra para os demais membros da família, somando 100%;

▪ Estabelece progressivamente idade mínima para reserva remunerada, até chegar a 55 anos;

▪ Economia de R$ 2 bilhões por ano.

Supersalários

Lista de exceções ao teto remuneratório nacional passará a ser definida por lei complementar. Medida vale para todos os poderes e todas as esferas: federal, estadual e municipal.

Novo pente-fino

Novo pente-fino no Bolsa Família e no Benefício de Prestação Continuada (BPC), salário mínimo pago a pessoas com deficiência e idosos de baixa renda. Medida também prevê endurecimento para acesso aos benefícios.

BPC

▪ Prova de vida anual, como para os aposentados, além de biometria e reconhecimento facial para a concessão do benefício;

▪ Focalizar em pessoas incapacitadas;

▪ Vedação de dedução de renda (para o enquadramento para receber o benefício) não prevista em lei;

▪ Renda de cônjuge e companheiro não coabitante e renda de irmãos, filhos e enteados (não apenas solteiros) coabitantes passam a contar para acesso;

▪ Atualização obrigatória para cadastros desatualizados há mais de 24 meses e para benefícios concedidos administrativamente sem Código Internacional de Doenças (CID);

▪ Biometria obrigatória para atualizações cadastrais;

▪ Em uma mesma família, a renda de um benefício volta a contar para acesso a outro benefício

Bolsa Família

No Bolsa Família, governo pretende combater irregularidades nos pagamentos para beneficiários que declaram que moram sozinhos, os chamados unipessoais.

▪ Restrição para municípios com percentual de famílias unipessoais acima do disposto em regulamento;

▪ Inscrição ou atualização de unipessoais deve ser feita em domicílio obrigatoriamente;

▪ Atualização obrigatória para cadastros desatualizados há 24 meses;

▪ Biometria obrigatória para inscrição e atualização cadastral;

▪ Concessionárias de serviços públicos deverão disponibilizar informações de seus bancos de dados para viabilizar cruzamento de informações.

Emendas parlamentares

Projeto de lei complementar discutirá limitação do crescimento das emendas

▪ Limite de crescimento das emendas impositivas ao arcabouço fiscal, alinhado à lei sancionada nesta semana pelo presidente Lula;

▪ Restrição de emendas nas despesas discricionárias (não obrigatórias) do Poder Executivo;

▪ Vedação de crescimento real das emendas não impositivas, de modo que o montante total das emendas crescerá sempre abaixo do arcabouço;

▪ Destinação de 50% dos valores de emendas de comissão para o Sistema Único de Saúde (SUS). Para 2025, essas emendas estão previstas em R$ 11,5 bilhões;

▪ Bloqueio proporcional de emendas aos bloqueios do Poder Executivo, limitado a 15% do total das emendas (R$ 7,5 bi em 2025);

▪ A partir de 2026, limite para as emendas individuais e de bancadas estaduais deve seguir as regras do arcabouço fiscal, com alta real entra 0,6% e 2,5%;

▪ Emendas de comissão serão corrigidas apenas pela inflação a partir de 2026.

Isenções fiscais

Se houver déficit primário de 2025 em diante, no ano seguinte fica vedada a criação, majoração ou prorrogação de benefícios tributários.

Em 2023, incentivos fiscais somaram R$ 519 bilhões. Mecanismo de vedação havia sido sugerido pelo ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo, no relatório sobre as contas do governo em 2023.

Gastos com pessoal

A partir de 2027, gatilho de reenquadramento vedará aumento real (acima da inflação) acima de 0,6%, se despesas discricionárias (não obrigatória) do governo caírem de um ano para o outro.

Novo Vale Gás e Pé-de-Meia

Gastos com programas serão inseridos no arcabouço fiscal. Pé-de-Meia passará para orçamento do Ministério da Educação, e Vale Gás, ao Ministério de Minas e Energia.

Educação em tempo integral

Até 20% do aporte da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) poderão ser empregados em ações para criação e manutenção de matrículas em tempo integral na educação básica pública.

Lei Aldir Blanc

Repasse anual de até R$ 3 bi aos entes continua, mas condicionado à execução dos recursos pelos no ano anterior.

Concursos públicos

Escalonamento de provimentos e concursos em 2025, com meta de pelo menos R$ 1 bilhão de economia.

Subsídios e subvenções

Autorização para ajuste orçamentário em cerca de R$ 18 bilhões em subsídios e subvenções. Atualmente, o Banco Central manda a conta de alguns subsídios, como o Proagro, ao governo, sem limitação orçamentária. Com a proposta, governo só poderá gastar em subsídios o que estiver autorizado no orçamento.

Fundo Constitucional do Distrito Federal

Correção de recursos do fundo pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), igual ao Fundo de Desenvolvimento Regional criado pela reforma tributária.

Desvinculação de Receitas da União (DRU)

Prorrogação até 2032. A DRU permite que governo possa gastar livremente até 30% das receitas.

Criação de despesa

Novas despesas devem observar a variação da despesa anualizada limitada ao crescimento permitido pelo arcabouço.

Dever de execução

Revoga dever de execução do orçamento.

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Governo e Congresso esperam votar corte de gastos ainda neste ano

Governo e Congresso esperam votar corte de gastos ainda neste ano

Ministro prevê economia de R$ 327 bilhões em cinco anos

As medidas de corte de gastos obrigatórios apresentadas pelo governo federal nesta semana devem ser votadas na Câmara dos Deputados e no Senado até o fim deste ano, segundo preveem o Executivo e as lideranças do Congresso Nacional.

Como restam apenas três semanas para o início do recesso parlamentar, a ideia é que o projeto de lei complementar (PLC) e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que tratam do corte de gastos sejam apreciados na Câmara nas próximas duas semanas e, no Senado, na última semana de trabalhos legislativos, entre 16 e 20 de dezembro.

Por outro lado, a reforma tributária da renda só deverá ser apreciada em 2025 com objetivo de começar a valer em 1º de janeiro de 2026. As medidas preveem a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil e a taxação extra de 10% para quem recebe acima de R$ 50 mil.

Em reunião com os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, nesta quarta-feira (28), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), comprometeu-se a votar os textos ainda neste ano.

“Nosso compromisso no Senado é que, tão logo a Câmara dos Deputados aprecie a PEC e o PLC, o Senado submeta diretamente ao plenário para que possa ser ratificado em revisão àquilo que a Câmara fizer em relação a esse pacote”, explicou Pacheco. Segundo o senador, por enquanto, não foram apresentadas pelas lideranças restrições ao pacote.

Em reunião com líderes da Câmara na noite desta quarta-feira (27), o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), também se comprometeu a analisar os projetos ainda neste ano, segundo confirmou a assessoria do parlamentar alagoano.

Fernando Haddad destacou que as lideranças receberam bem as medidas. “A reação dos líderes foi bastante favorável, um espírito de abertura muito grande para o diálogo. Então, saímos daqui com a esperança de que vamos construir um bom arranjo para o final do ano e para ter um orçamento com execução mais tranquila no ano que vem”, comentou.

O ministro Padilha, responsável pela articulação com o Congresso Nacional, informou que os textos dos projetos ainda não foram enviados, pois havia uma determinação de primeiro apresentar as ideias, avaliar a receptividade e, em seguida, enviar as matérias.

“O que eu ouvi é o compromisso dos líderes da Câmara, de todos os partidos, dos líderes do Senado, de todos os partidos, expresso aqui pelo presidente do Senado, todo esforço para concluirmos a votação até o final do ano, para que a gente possa construir a peça orçamentária do ano que vem”, destacou.

Além do pacote de corte de gastos, o Senado tem a regulamentação da reforma tributária do consumo para votar. Antes do fim do ano, a Câmara e o Senado devem analisar também os projetos de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária (LOA) de 2025. Isso sem contar uma série de projetos que estão na pauta das duas Casas, como os que tratam da ampliação da imunidade tributária para igrejas, da regulação da Inteligência Artificial e dos jogos de azar no Brasil.

Oposição

Enquanto isso, o líder da oposição no Senado, Marco Rogério (PL-RO), criticou o anúncio do governo por incluir, junto com o corte de gastos, medidas para isenção do Imposto de Renda. “Por que o mercado age de forma desconfiada, desconfortável, negativa? Porque o governo tira com a mão e dá com a outra. Então, é um governo que não tem compromisso com a agenda fiscal”, afirmou.

Questionado por jornalistas se a oposição ficará contra a isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil, o líder da oposição disse que “é preciso estudar com profundidade todas as medidas, todas as propostas que estão sendo apresentadas”.

Sobre o corte de gastos, Marco Rogério indicou que ficará contra. “A oposição sempre defendeu a pauta do controle de gastos, sempre defendeu o equilíbrio fiscal. Não é agora que nós vamos mudar o nosso discurso, mas não vamos embarcar numa proposta que é um grande faz de conta, uma proposta que promete muito e não entrega quase nada”, completou.

Renda

Sobre a reforma da renda, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que será analisada separadamente do corte de gastos e que a ideia do governo é que seja uma mudança neutra, ou seja, a isenção dos que ganham menos terá que ser compensada pela taxação dos que ganham mais.

“A reforma, tanto do consumo quanto da renda, é neutra do ponto de vista fiscal. Ninguém está disposto a votar uma reforma que não seja neutra. Isso será observado na lei ordinária que regula a matéria da reforma da renda”, afirmou Haddad.

Entenda

Diante do aumento dos gastos obrigatórios, que ameaçam romper os limites impostos pelo arcabouço fiscal do governo, foi apresentada na noite desta quarta-feira, e detalhada hoje, uma série de medidas de contenção de despesas.

O pacote prevê redução de gasto com reajuste do salário mínimo, benefício de prestação continuada, emendas parlamentares e previdência de militares, entre outras despesas. Estima-se que a redução some R$ 327 bilhões em cinco anos.

Ao mesmo tempo, o governo anunciou a previsão de submeter ao Congresso Nacional, no próximo ano, uma proposta de reforma tributária da renda, com previsão de isentar do Imposto de Renda quem recebe até R$ 5 mil. Para compensar a perda de arrecadação, o governo propõe taxar 10% a mais quem recebe acima de R$ 50 mil por mês.

Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

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Ajustes no BPC visam diminuir judicialização, diz ministro Rui Costa

Ajustes no BPC visam diminuir judicialização, diz ministro Rui Costa

Beneficiários com deficiência passarão por perícia em 2025

O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, afirmou, nesta quinta-feira (28), que as medidas administrativas que endurecem o acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) visam garantir o cumprimento da lei e, também, diminuir a judicialização do programa social. Segundo ele, dos 3 milhões de beneficiários com deficiência do BPC, 1 milhão não consta no sistema do Código Internacional de Doenças (CID), sendo que 75% dessas concessões ocorreram após decisão judicial.

“Se um programa, está na lei, que é para pessoa com deficiência. Se o programa é para deficientes, você precisa saber qual é a deficiência da pessoa”, disse, anunciando que, em 2025, os beneficiários do BPC passarão por perícia médica, “para garantir que quem tem direito continue recebendo e, eventualmente, quem foi incluído que não tem direito não receba”.

Atualmente, o programa atende mais de 6,02 milhões de cidadãos de baixa renda (com renda familiar per capita igual ou inferior a um quarto do salário mínimo), entre idosos com mais de 65 anos e pessoas com deficiência. Os beneficiários recebem o pagamento de um salário mínimo.

As medidas de endurecimento para acesso ao BPC e ao Bolsa Família fazem parte do pacote de corte de gastos obrigatórios anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na noite desta quarta-feira (27) e detalhado em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (28). O ministro Rui Costa e outros ministros da área econômica e da articulação política participaram da coletiva.

Cadastro Único

Desde 2016, para o recebimento do BPC, os beneficiários precisam estar inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e fazer atualização cadastral a cada dois anos. Rui Costa lembrou que mais de 500 mil pessoas não estavam cadastradas, a maioria incluídas no programa no governo passado.

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) vem notificando esses beneficiários, que têm prazo para o cadastramento. O último balanço apontou que mais de 300 mil pessoas precisam regularizar a situação junto ao CadÚnico para continuar recebendo o BPC.

O prazo é 45 a 90 dias, a depender do município de residência, contados a partir da data de notificação oficial ao beneficiário do BPC, que pode acontecer pela rede bancária ou por meio de outros canais. O cadastro deve ser feito na rede de assistência social do município de residência.

O Cadastro Único é um registro que permite identificar as famílias de baixa renda existentes no Brasil. Ele foi criado pelo governo federal, mas é operacionalizado e atualizado pelas prefeituras, por meio do Sistema Único da Assistência Social (Suas).

Especulações

Durante a coletiva, Rui Costa, defendeu a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de isentar do Imposto de Renda (IR), a partir de 2026, os contribuintes que recebem até R$ 5 mil mensais. Atualmente, não paga IR quem ganha até R$ 2.259,20 mensais.

A medida cumpre promessa de campanha do presidente Lula em 2022. “O povo brasileiro votou neste programa. E, portanto, ele foi legitimado pelas urnas”, disse Rui Costa, criticando as especulações do mercado financeiro.

“Está sendo cumprido o que foi dito na campanha eleitoral, o que foi dito na posse, não tem nenhuma surpresa. Os agentes econômicos e a sociedade não estão sendo tomados de surpresa. Se alguém criou uma expectativa que seria em janeiro, o anúncio, e não em dezembro, não foi o presidente Lula que criou essa expectativa”, acrescentou.

Ontem, as expectativas em relação ao pacote de corte de gastos provocaram um dia de nervosismo para o mercado financeiro. O dólar superou a barreira de R$ 5,90 e fechou na maior cotação do Plano Real. A Bolsa de Valores caiu mais de 1,5% e ficou abaixo dos 128 mil pontos.

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

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Bolsonaro e Lula empatam tecnicamente em pesquisa presidencial para 2026

Bolsonaro e Lula empatam tecnicamente em pesquisa presidencial para 2026

Apesar de inelegível e sob investigação, Bolsonaro mantém força política em um cenário polarizado; governo Lula enfrenta aumento de desaprovação

A mais recente pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas, divulgada nesta quarta-feira (27.nov.2024), revelou um cenário de intensa polarização para as eleições presidenciais de 2026, colocando Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em um empate técnico. Bolsonaro, mesmo inelegível devido a decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e implicado em investigações sobre sua suposta participação em uma tentativa de golpe em 2022, aparece com 37,6% das intenções de voto. Lula, por sua vez, obtém 33,6%. A margem de erro de 2,2 pontos percentuais indica que ambos estão tecnicamente empatados.

Contexto político e jurídico de Bolsonaro

Jair Bolsonaro enfrenta uma situação jurídica complicada, com investigações conduzidas pela Polícia Federal que o colocam no centro de um esquema para reverter o resultado das eleições de 2022. Apesar disso, ele continua sendo um nome de destaque no cenário político. Pesquisadores apontam que sua base eleitoral se mantém fiel, em grande parte, devido à percepção de perseguição política e à desconfiança em relação ao governo Lula.

No entanto, sua inelegibilidade pode levar a mudanças na liderança da direita brasileira. Nomes como Tarcísio de Freitas, atual governador de São Paulo, e Michelle Bolsonaro surgem como potenciais substitutos na corrida presidencial, mas nenhum deles alcança o mesmo nível de apoio que Bolsonaro.

Avaliação do governo Lula

A pesquisa também revelou um aumento significativo na desaprovação do governo Lula. Em julho de 2024, 48% dos entrevistados desaprovavam sua gestão; agora, esse número subiu para 51%. A percepção negativa está diretamente ligada à economia: 30,5% dos eleitores afirmaram que sua situação financeira piorou desde que Lula assumiu o poder. Por outro lado, 43,9% disseram que suas condições permaneceram inalteradas.

A análise do desempenho de Lula no governo mostra que a população está dividida: 42,3% classificam a gestão como ruim ou péssima, enquanto 32,6% consideram o governo ótimo ou bom.

Outros cenários testados

O levantamento também simulou cenários alternativos, incluindo nomes como Simone Tebet (MDB), que recebeu 7,7% das intenções de voto, e Ciro Gomes (PDT), com 7,9%. Em um cenário sem Bolsonaro, Michelle Bolsonaro alcança 27,5% contra 36,8% de Lula, enquanto Tarcísio de Freitas aparece com 24,1%, consolidando-se como uma liderança emergente do bolsonarismo.

A pesquisa entrevistou 2.014 pessoas em todas as regiões do Brasil, com um nível de confiança de 95%.

Fotos: Ricardo Stuckert / PR e Isac Nóbrega/PR

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Haddad anuncia isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil

Haddad anuncia isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil

Medida será bancada por maior taxação de quem ganha mais de R$ 50 mil

O governo enviará, combinado ao pacote de corte de gastos obrigatórios, a proposta para isentar de Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil por mês, disse em pronunciamento nesta noite o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele esclareceu que a medida não terá impacto sobre as contas públicas porque será bancada com a taxação extra de quem ganha mais de R$ 50 mil mensais.

“É o Brasil justo, com menos imposto e mais dinheiro no bolso para investir no seu pequeno negócio, impulsionar o comércio no seu bairro e ajudar a sua cidade a crescer. A nova medida não trará impacto fiscal, ou seja, não aumentará os gastos do governo. Porque quem tem renda superior a R$ 50 mil por mês pagará um pouco mais. Tudo sem excessos e respeitando padrões internacionais consagrados”, disse o ministro em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e de televisão.

Segundo Haddad, a medida faz parte da segunda etapa da reforma tributária, que prevê a reforma do Imposto de Renda. No pronunciamento, o ministro lembrou da reforma tributária do consumo, promulgada no ano passado e em regulamentação pelo Congresso, que trará outros benefícios às classes baixa e média.

“Essa medida, combinada à histórica Reforma Tributária, fará com que grande parte do povo brasileiro não pague nem Imposto de Renda e nem imposto sobre produtos da cesta básica, inclusive a carne. Corrigindo grande parte da inaceitável injustiça tributária, que aprofundava a desigualdade social em nosso país”, acrescentou o ministro.

Foto: Ministério da Fazenda/Ilustração

Da Agência Brasil

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“Lula não sobe a rampa”: documento apreendido planejava impedir posse

“Lula não sobe a rampa”: documento apreendido planejava impedir posse

Manuscrito faz parte do relatório da Polícia Federal

Um documento manuscrito apreendido pela Polícia Federal (PF) na sede do Partido Liberal (PL) propõe ações para interromper o processo de transição de governo, “mobilização de juristas e formadores de opinião”.

O documento encerra com o texto “Lula não sobe a rampa”. Segundo a PF, em uma clara alusão ao impedimento de que o vencedor das eleições de 2022 assumisse o cargo da presidência.

A informação está no relatório da PF que indicia 37 acusados. O sigilo foi derrubado nesta terça-feira (26) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do chamado inquérito do golpe.

O material apreendido na mesa do assessor do general Walter Braga Netto, coronel Peregrino, faz um esboço de ações planejadas para a denominada “Operação 142”. O nome dado ao documento faz alusão ao artigo 142 da Constituição Federal que trata das Forças Armadas e que, segundo a PF, era uma possibilidade aventada pelos investigados como meio de implementar uma ruptura institucional após a derrota eleitoral do então presidente Bolsonaro.

Segundo a PF, outros tópicos do documento trazem siglas e jargões próprios do militarismo como “CG Pol” (Centro de Gravidade Político), com a descrição de medidas autoritárias, “que demonstram a intenção dos investigados em executar um golpe de Estado para manter o então presidente Jair Bolsonaro no poder”, diz o relatório.

Termos como “Anulação das eleições”, “Prorrogação dos mandatos”, “Substituição de todo TSE” e “Preparação de novas eleições” foram encontrados no documento apreendido na sede do PL.

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

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Ministro afirma que problema com o Carrefour está superado

Ministro afirma que problema com o Carrefour está superado

Retratação do grupo francês reitera qualidade da carne, diz ministro

O mal-estar causado pelas declarações infundadas do presidente do Carrefour na França, Alexandre Bompard, sobre a carne produzida no Brasil já está superado, tanto do ponto de vista empresarial como entre governos, após o pedido de desculpas manifestado pelo executivo do grupo francês. A avaliação é do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, que participou, nesta quarta-feira (27), do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Na semana passada, Bompard disse que a carne produzida no Brasil não respeitaria as normas estabelecidas pela França e que, por isso, não comercializaria mais as carnes do Mercosul em seus mercados naquele país. A declaração resultou em críticas manifestadas por diversos produtores brasileiros, que iniciaram um movimento de boicote no fornecimento de proteínas aos mercados Carrefour no Brasil. Diante da repercussão, Bompard divulgou ontem (26) uma nota de retratação, na qual ressalta a boa qualidade dos produtos brasileiros.

Durante a entrevista ao Bom Dia, Ministro, Mauro Vieira disse que o problema envolve, a priori, empresas, e que a atuação do governo federal foi no sentido de defender a qualidade dos produtos brasileiros. “Surgiu de uma manifestação do presidente mundial de uma grande cadeia de supermercados francesa que tem, fora da França, sua maior plataforma de operação no Brasil. Acho que ele deve ter feito isso por questões domésticas e políticas internas”, disse o ministro.

“Foi a manifestação de uma empresa privada, e governos não se envolvem nisso. O que fizemos foi uma nota. Ontem houve uma segunda nota de esclarecimento da situação. A carta retratação do presidente dessa empresa foi enviada ao Ministério da Agricultura. Ao que parece, ele se desculpou. Reconheceu a qualidade sanitária e de paladar dos produtos brasileiros. Então acho que isso já é uma resposta; uma boa resposta para essa questão entre empresas”, acrescentou.

Na avaliação de Mauro Vieira, a retratação do empresário pôs fim ao problema. “Do ponto de vista de governo, não houve nenhum problema maior. E, do ponto de vista empresarial, [o problema] está superado, com ele falando da qualidade dos produtos brasileiros”, disse.

Ele lembrou que a exportação de carne brasileira é feita para mais de 140 destinos, cumprindo todos os requisitos sanitários e questões de controle de qualidade de todos os países. “Inclusive de mercados muito exigentes, como a União Europeia, Japão, Estados Unidos e China”.

Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

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Comissão da Câmara aprova PEC que pode extinguir aborto legal no Brasil

Comissão da Câmara aprova PEC que pode extinguir aborto legal no Brasil

Proposta avança e gera debate acalorado sobre os direitos das mulheres e da vida.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (27.nov.2024) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 164, que propõe a proibição de todas as formas de aborto no Brasil, incluindo os casos atualmente previstos em lei, como estupro, anencefalia e risco de morte para a gestante.

A votação foi marcada por protestos intensos. Manifestantes interromperam a sessão com gritos de “retira a PEC” e “criança não é mãe, estuprador não é pai”. Após tumultos, a presidente da CCJ, deputada Caroline de Toni (PL-SC), ordenou a retirada dos manifestantes do plenário.

A deputada Dani Cunha (União-RJ), filha do ex-deputado Eduardo Cunha, defendeu a PEC, argumentando que o aborto é um crime contra a vida. Por outro lado, a deputada Sâmia Bonfim (PSOL-SP) criticou a proposta, afirmando que ela viola direitos humanos fundamentais e coloca vidas femininas em risco.

Com a aprovação na CCJ, será criada uma comissão especial para analisar o texto, que terá até 40 sessões para emitir parecer. Caso aprovada, a proposta seguirá para votação no plenário da Câmara.

Foto: Lula Marques/Agência Brasil

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Anotações de Heleno continham "diretrizes estratégicas" contra urnas

Anotações de Heleno continham “diretrizes estratégicas” contra urnas

Provas estão em inquérito encaminhado ao STF

Indiciado pela Polícia Federal, o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional general da reserva Augusto Heleno teria “atuado de forma destacada” no planejamento e execução de medidas para “desacreditar o processo eleitoral brasileiro” e “subverter o regime democrático”.

Entre as provas, está uma agenda em que o general teria anotado, de próprio punho, as medidas necessárias.

O inquérito da Polícia Federal, que aponta ações sobre a suposta trama golpista, teve sigilo retirado nesta terça-feira (26) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

Outra alegação apontada pela investigação da Polícia Federal é que o general ocuparia a chefia do Gabinete Institucional de Gestão de Crise, formado por militares, para iniciar os trabalhos no dia 16 de dezembro de 2022, após a prisão ou execução do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes e a consumação do golpe de Estado no dia anterior.

Urnas

A Polícia Federal argumenta que documentos encontrados na residência do general identificaram que ele integrou reuniões de ‘‘diretrizes estratégicas’’ para ‘‘estabelecer um discurso sobre urnas eletrônicas e votações”. “É válido continuar a criticar a urna eletrônica”, teria apontado o general na anotação.

Ainda na agenda de Heleno, há um registro apontado como “Seg Institucional”. O inquérito da PF destaca palavras relacionadas a uma possível ruptura institucional “limiar do rompimento”.

A investigação ainda identificou, na residência do general, documentos que descrevem argumentos relacionados a inconsistências e vulnerabilidades nas urnas eletrônicas.

Liderança

O inquérito da Polícia Federal aponta que o general estaria na posição de liderança máxima da estrutura organizacional do gabinete de crise a partir do dia 16 de dezembro de 2022.

“O foco de atenção e preocupação dado pelos diversos investigados da área militar sobre quem teria sido citado na colaboração, demonstra que o general Augusto Heleno tinha papel relevante nos fatos investigados, exercendo, conforme todos os elementos probatórios demonstram, posição de liderança e proeminência na execução do plano de Golpe de Estado”.

Outro lado

O advogado de defesa do general Heleno, Matheus Mayer, disse à Agência Brasil que ainda não tinha condições de se manifestar sobre o inquérito em vista do volume de informações contidas.

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Prefeito de Natal entrega imagem da Padroeira de Natal ao Papa Francisco

Prefeito de Natal entrega imagem da Padroeira de Natal ao Papa Francisco

Álvaro Dias descreve o encontro no Vaticano como um dos momentos mais emocionantes de sua vida

O prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), realizou, nesta quarta-feira (27.nov.2024), a entrega de uma imagem de Nossa Senhora da Apresentação ao Papa Francisco, no Vaticano. A padroeira da capital potiguar foi apresentada ao pontífice em uma cerimônia descrita por Álvaro como um dos momentos mais emocionantes de sua vida.

“Foi um momento inesquecível. Falei ao Papa que sou o prefeito da terra dos Mártires no Brasil e entreguei a imagem como presente. Ele sorriu, aceitou o presente e nos abençoou”, escreveu Álvaro em suas redes sociais, ao compartilhar o encontro.

O prefeito está de licença da administração municipal até 1º de dezembro, em razão de uma viagem internacional. Durante esse período, a gestão está sendo conduzida pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Eriko Jácome (PP), já que a vice-prefeita, Aíla Ramalho, também está ausente.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

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PF: Bolsonaro deixou país para evitar prisão e esperar desfecho do 8 de Janeiro

PF: Bolsonaro deixou país para evitar prisão e esperar desfecho do 8 de Janeiro

Sigilo de relatório foi derrubado pelo ministro Alexandre de Moraes

A Polícia Federal (PF) concluiu que o ex-presidente Jair Bolsonaro deixou o Brasil no final de 2022 para evitar eventual prisão e aguardar o desfecho dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Em dezembro de 2022, nos últimos dias de seu mandato, Bolsonaro embarcou para os Estados Unidos e retornou somente em março de 2023.

A informação está no relatório no qual a PF indiciou Bolsonaro e mais 36 acusados por golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. O sigilo foi derrubado nesta terça-feira (26) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do chamado inquérito do golpe.

Os investigadores apontaram no relatório que foi descoberto um plano de fuga, elaborado em 2021, para que o ex-presidente deixasse o Brasil “caso seu ataque ao Poder Judiciário e ao regime democrático sofresse algum revés que colocasse sua liberdade em risco”.

Durante as investigações, a PF encontrou no computador de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e um dos delatores, uma apresentação de PowerPoint com estratégias para implantação de uma rede de auxílio à fuga e evasão para ser empregada em situações nas quais Bolsonaro decidisse não cumprir decisões do STF. O plano previa o uso de armamento para garantir a fuga.

De acordo com as investigações, o plano de fuga de 2021 foi adaptado após o grupo não conseguir implementar um golpe de Estado em 2022.

“O plano de fuga foi adaptado e utilizado no final do ano de 2022, quando a organização criminosa não obteve êxito na consumação do golpe de Estado”, aponta o relatório.

“Jair Bolsonaro, após não conseguir o apoio das Forças Armadas para consumar a ruptura institucional, saiu do país, para evitar uma possível prisão e aguardar o desfecho dos atos golpistas do dia 8 de janeiro de 2023”, concluiu a PF.

Outro lado

A Agência Brasil busca contato com a defesa de Bolsonaro e está aberta para incluir seu posicionamento no texto. Na segunda-feira (25), em coletiva de imprensa, ele declarou que “nunca discutiu golpe com ninguém”. Segundo o ex-presidente, todas as medidas tomadas durante seu governo foram feitas “dentro das quatro linhas da Constituição”.

Foto: Alan Santos/PR

Da Agência Brasil

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Governadora e ministros discutem obras do Novo PAC no RN

Governadora e ministros discutem obras do Novo PAC no RN

Reuniões discutem aceleração de projetos nas áreas de infraestrutura, habitação e energia renovável no Rio Grande do Norte

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-3) movimenta um total de R$ 28,7 bilhões em obras no Rio Grande do Norte, abrangendo desde habitação popular até infraestrutura hídrica e energética. Na terça-feira (26), a governadora Fátima Bezerra reuniu-se com os ministros Rui Costa, da Casa Civil, e Waldez Góes, da Integração e Desenvolvimento Regional, além de prefeitos e representantes da Federação dos Municípios do RN (Femurn), para debater estratégias de aceleração das obras.

Do total de investimentos previstos, R$ 23,4 bilhões estão sob responsabilidade do governo estadual, prefeituras e a iniciativa privada. Segundo o ministro Rui Costa, 720 projetos foram aprovados no estado, sendo 409 ainda em fase preparatória. A maioria dessas obras, 75,5%, está sob a responsabilidade dos municípios e se concentra em áreas essenciais como educação, saúde e habitação.

Habitação e infraestrutura prioritárias

A governadora destacou avanços em moradias populares, com 9.652 unidades já selecionadas, sendo 2.874 autorizadas para execução. “Estamos unindo esforços para garantir que as moradias cheguem às pessoas que mais precisam, e o PAC-3 é fundamental para essa missão”, afirmou Fátima.

No campo da infraestrutura hídrica, o Complexo Hidrossocial Oiticica, previsto para ser entregue no primeiro semestre de 2025, é um dos destaques. As obras incluem o fechamento do vertedouro, o que permitirá uma capacidade de acumulação de 598 milhões de metros cúbicos de água. Outros projetos, como o Ramal do Apodi e as adutoras do Seridó e do Agreste Potiguar, também avançam significativamente.

Transporte e saúde

Na área de transporte, a duplicação da BR-304, que liga Natal a Mossoró, está em fase de licitação para ampliação de trechos. Já na saúde, o Hospital Metropolitano de Trauma e Neurocirurgia, projetado para atender uma crescente demanda por urgência e emergência, terá suas obras iniciadas no primeiro semestre de 2025.

Para monitorar o andamento de todas essas iniciativas, foi criada uma Sala de Situação com representantes estaduais, municipais e da Caixa Econômica Federal. “O balanço que fazemos é positivo, e estamos comprometidos em garantir que os cronogramas sejam cumpridos”, concluiu a governadora.

Fotos: Sandro Menezes/Assecom

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Erro no cálculo da tarifa de ônibus em Natal gera prejuízo de R$ 5 milhões ao município

Erro no cálculo da tarifa de ônibus em Natal gera prejuízo de R$ 5 milhões ao município

Relatório do TCE aponta falhas que elevam custos para o erário e mantém tarifa pública acima do valor correto

Um relatório do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte (TCE/RN) revelou inconsistências na fórmula utilizada pela Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU) para calcular a tarifa técnica do transporte público de Natal. As informações iniciais foram divulgadas pelo blog O Potiguar nesta quarta-feira (27.nov.2024). O valor fixado em R$ 4,95 deveria ser, na verdade, de R$ 4,81, conforme aponta a auditoria, gerando um sobrepreço de R$ 0,14 por passagem.

Esse erro impacta diretamente os cofres públicos, uma vez que a Prefeitura subsidia R$ 0,45 de cada tarifa, totalizando um prejuízo estimado de R$ 422,7 mil mensais, ou R$ 5,07 milhões ao ano. Além disso, a população também é prejudicada, pois a tarifa pública permanece em R$ 4,50, sem redução correspondente.

Inconsistências técnicas

Entre os problemas identificados está a subestimação da vida útil dos veículos, calculada como sendo de sete anos, quando o método GEIPOT recomenda dez anos para ônibus pesados. Além disso, houve duplicidade na inclusão de custos relacionados a pneus, que já são contabilizados em outra parte da planilha de custos.

Segundo especialistas, essas falhas apontam para a necessidade de maior rigor na fiscalização do sistema de transporte público, que já enfrenta críticas por ineficiência e elevados custos operacionais.

Recomendações do TCE

O TCE recomendou à Prefeitura a revisão imediata dos cálculos e a suspensão do subsídio até que as inconsistências sejam corrigidas. Para os usuários, a correção poderia significar a redução da tarifa pública ou, ao menos, o uso mais eficiente dos recursos destinados ao transporte.

A Prefeitura ainda não se manifestou oficialmente sobre o relatório.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Moraes mantém delação de Mauro Cid sob sigilo

Moraes mantém delação de Mauro Cid sob sigilo

Como há diligências em curso, ministro manteve segredo de Justiça

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Morares decidiu nesta terça-feira (26) manter em sigilo o acordo de delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.

Segundo o ministro, os depoimentos devem seguir em segredo de Justiça porque existem diligências em curso.

Na semana passada, Moraes decidiu manter a validade do acordo de delação premiada do ex-ajudante de ordens, que foi chamado para depor após ter negado em depoimento à Polícia Federal (PF) ter conhecimento do plano golpista para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes.

Contudo, de acordo com as investigações da Operação Contragolpe, uma das reuniões da trama golpista foi realizada na casa do general Braga Netto, em Brasília, no dia 12 de novembro de 2022, e teve a participação de Mauro Cid.

Durante o depoimento, ex-ajudante de ordens prestou os esclarecimentos solicitados, e os benefícios da delação foram mantidos, entre eles, o direito de responder às acusações em liberdade.

No ano passado, Cid assinou acordo de delação premiada com a PF e se comprometeu a revelar os fatos que tomou conhecimento durante o governo de Bolsonaro, como o caso das vendas de joias sauditas e da fraude nos cartões de vacina do ex-presidente.

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Da Agência Brasil

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PF afirma que Braga Netto teve participação concreta em atos golpistas

PF afirma que Braga Netto teve participação concreta em atos golpistas

Documento indicia o militar e mais 36 acusados

O general da reserva Walter Braga Netto teve participação concreta nos atos relacionados à tentativa de golpe de Estado e da abolição do Estado Democrático de Direito, inclusive na tentativa de obstrução da investigação. A conclusão é da Polícia Federal (PF) no relatório que indicia o militar e mais 36 acusados.

O sigilo foi derrubado nesta terça-feira (26) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do chamado inquérito do golpe.

Braga Netto concorreu nas eleições presidenciais de 2022 como vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro. Também foi ministro-chefe da Casa Civil, de 2020 a 2021, e ministro da Defesa, de 2021 a 2022.

A investigação identificou que, após a elaboração do planejamento operacional para prender e matar o ministro Alexandre de Moraes, o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e o vice, Geraldo Alckmin, o núcleo de militares das forças especiais do Exército, os denominados “FE”, realizaram um encontro no dia 12 de novembro de 2022, na residência de Braga Netto “para apresentar o planejamento das ações clandestinas com o objetivo de dar suporte às medidas necessárias para tentar impedir a posse do governo eleito e restringir o exercício do Poder Judiciário”, diz o relatório da PF.

A reunião contou com o tenente-coronel Mauro Cid, o major Rafael de Oliveira e o tenente-coronel Ferreira Lima. No encontro, o planejamento foi apresentado e aprovado pelo general Braga Netto.

Acordo de colaboração

Segundo a PF, uma busca realizada na sede do Partido Liberal (PL) encontrou um documento que descreve perguntas e respostas relacionadas ao acordo de colaboração premiada firmado por Mauro Cid com a Polícia Federal. O conteúdo indica se tratar de respostas dadas por Cid a questionamentos feitos por alguém, “possivelmente relacionado ao general Braga Netto, que aparenta preocupação sobre temas identificados pela Polícia Federal relacionados à tentativa de golpe de Estado”.

Outros elementos de prova demonstram que Braga Netto buscou, por meio dos genitores de Cid, informações sobre o acordo de colaboração.

Operação 142

No material apreendido na sede do PL, mais especificamente na mesa do assessor do general Braga Netto, coronel Peregrino, foi encontrado um esboço de ações planejadas para a denominada “Operação 142”. O nome dado ao documento faz alusão ao artigo 142 da Constituição Federal que trata das Forças Armadas.

O documento propõe ações que incluem “interrupção do processo de transição”, “mobilização de juristas e formadores de opinião” e “enquadramento jurídico do Decreto 142 (AGU e MJ)”.

O relatório encerra com o texto “Lula não sobe a rampa”. Segundo a PF, em uma clara alusão ao impedimento de que o vencedor das eleições de 2022 assumisse o cargo da presidência.

“O documento demonstra que Braga Netto e seu entorno, ao contrário do explicitado no documento anterior, tinha clara intenção golpista, com o objetivo de subverter o Estado Democrático de Direito, utilizando uma interpretação anômala do art. 142 da Constituição Federal, de forma a tentar legitimar o golpe de Estado”, diz o relatório.

Gabinete

As provas obtidos pela PF também demonstram que o grupo investigado já atuava prevendo o cenário posterior à consumação do golpe de Estado e planejaram a criação de um Gabinete vinculado à Presidência da República, que seria composto em sua maioria por militares e alguns civis, liderados pelo general Augusto Heleno e pelo general Braga Netto.

A atribuição do Gabinete seria assessorar o então presidente Bolsonaro na implementação das ações previstas no decreto golpista, criando uma rede de inteligência e contrainteligência para monitorar o cenário pós-golpe e ainda atuar no campo informacional para obter o apoio da opinião pública interna e internacional.

Também foram identificados “fortes e robustos elementos de prova” que demonstram a participação ativa de Braga Netto, em dezembro de 2022, na tentativa coordenada dos investigados de pressionarem os comandantes da Aeronáutica e do Exército a aderirem ao plano que objetivava a abolição do Estado Democrático de Direito.

Outro lado

A Agência Brasil aguarda o posicionamento do general Walter Braga Neto sobre o relatório da Polícia Federal.

No último sábado, sua defesa divulgou uma nota dizendo que o general mantém lealdade ao ex-presidente Bolsonaro. “A defesa do General Braga Netto acredita que a observância dos ritos do devido processo legal elucidarão a verdade dos fatos e as responsabilidades de cada ente envolvido nos referidos inquéritos, por suas ações e omissões”.

Foto: José Dias/PR

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CPI das Bets convoca Gusttavo Lima e convida Felipe Neto para deporem

CPI das Bets convoca Gusttavo Lima e convida Felipe Neto para deporem

Decisão foi aprovada nesta terça-feira

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets aprovou, nesta terça-feira (26), a convocação do cantor sertanejo Gusttavo Lima e o convite para o influenciador digital Felipe Neto para que eles expliquem a relação com empresas de apostas esportivas online, as chamadas Bets. Enquanto Lima é obrigado à comparecer por ter sido convocado, Felipe Neto pode decidir se comparece, ou não, por ter sido apenas convidado.

A CPI do Senado investiga a crescente influência dos jogos virtuais de apostas online no orçamento das famílias brasileiras, além da possível associação das Bets com organizações criminosas para lavagem de dinheiro, assim como o uso de influenciadores digitais na promoção e divulgação dessas atividades.

O cantor Gusttavo Lima chegou a ter a prisão decretada em investigação que apura o uso de apostas online para lavagem de dinheiro, mas a prisão foi revogada por habeas corpus.

“Sua convocação é essencial para esclarecer o nível de envolvimento com esse mercado, incluindo possíveis recebimentos irregulares ou participação em ações consideradas antiéticas ou ilegais. Como uma figura pública influente, sua atuação pode ajudar a compreender o impacto de celebridades na promoção de apostas online, especialmente entre consumidores mais vulneráveis”, justificou a relatora da CPI, senadora Soraya Thronicke (Podemos/MS).

A senadora lembrou que o cantor comprou 25% de uma casa de apostas investigada pela Operação Integration, da Polícia Federal (PF). “A relação do cantor com os administradores da VaideBet levanta dúvidas sobre a integridade das transações financeiras e seu possível auxílio a investigados na fuga da Justiça”, acrescentou.

Os senadores também aprovaram requerimento para ter acesso aos relatórios de inteligência financeira ligados ao cantor sertanejo e à empresa dele no Coaf, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras.

Felipe Neto

O influenciador digital Felipe Neto também foi chamado a colaborar com a Comissão por ter promovido, durante dez meses, uma casa de apostas, tendo depois reconhecido que esse trabalho foi um erro da sua carreira.

“O depoimento do Felipe Neto poderá trazer luz a alguns pontos que são cruciais aos trabalhos desta comissão, por exemplo como são feitos os contratos de promoção entre influenciadores e as casas de apostas, incluindo valores de propostas e de valores recebidos, modelo de recompensas, duração do contrato e pontos principais que o levaram a não mais promover casas de apostas”, justificou o autor do requerimento, senador Dr. Hiran (PP/RR).

Outros requerimentos

A CPI ainda aprovou uma série de outros requerimentos, como o convite a autoridade federal responsável pela regulação das Bets, o secretário de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, Regis Alexandre Dudena. A Comissão ainda convidou o secretário Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Wadih Damous.

A CPI ainda aprovou o convite, ou convocação, de especialistas que estudam o tema, de defensores públicos que atuam contra o endividamento das famílias, de policiais envolvidos em investigações contra jogos de azar online clandestinos, além de representantes de empresas do mercado de Bets, da Loterj, responsável por autorizar jogos de azar no Rio de Janeiro, e da Associação Brasileira de Apostas Esportivas.

Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

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Secretário do RN afirma que pagamento do 13º salário no RN depende de recursos federais

Secretário do RN afirma que pagamento do 13º salário depende de recursos federais

Governo estadual condiciona anúncio do calendário à liberação de verbas extraordinárias e defende aumento do ICMS para equilibrar as finanças públicas

O secretário de Administração do Rio Grande do Norte, Pedro Lopes, anunciou nesta terça-feira (26.nov.2024) que o pagamento do 13º salário dos servidores estaduais está atrelado à chegada de recursos federais extraordinários. De acordo com o titular da pasta, as verbas são esperadas para o mês de dezembro, e o calendário só será divulgado após a confirmação dos depósitos.

A situação reflete os desafios enfrentados pelo governo em cumprir suas obrigações financeiras. No meio do ano, foi possível antecipar 40% do 13º salário de 2024 apenas para cerca de 22 mil servidores das secretarias e órgãos que possuem orçamento próprio, como Educação, Detran e Ipern. Os demais servidores aguardam definição para receber seus direitos.

Pedro Lopes utilizou as redes sociais para defender o aumento da alíquota modal do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 18% para 20%. Ele argumentou que a redução do imposto no passado comprometeu a arrecadação estadual, dificultando o cumprimento de obrigações com pessoal, fornecedores e investimentos. “No RN, com modal de 18%, não conseguimos sequer manter os compromissos básicos. Investimentos só são possíveis com recursos federais ou empréstimos”, pontuou.

A Assembleia Legislativa iniciou os debates sobre o projeto de lei que propõe a elevação do ICMS. De acordo com a mensagem do Executivo, a alíquota modal representa 32,35% da receita total do Estado. No entanto, a proposta enfrenta resistência de setores empresariais, que defendem um diálogo mais amplo, com realização de audiências públicas, para avaliar os impactos do aumento tributário sobre o comércio e o consumidor final.

A discussão sobre o ICMS não é novidade no estado. No ano passado, o tema foi amplamente debatido em audiências públicas, e representantes do setor produtivo questionaram a efetividade da medida para gerar equilíbrio fiscal. O governo, por outro lado, argumenta que a retomada da alíquota em 20% é crucial para assegurar o cumprimento das obrigações financeiras e manter serviços públicos essenciais.

Foto: Sandro Menezes/Governo do RN/Ilustração

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TCE-RN aponta que Prefeitura e Câmara de Natal acumulam dívidas previdenciárias

TCE-RN aponta que Prefeitura e Câmara de Natal acumulam dívidas previdenciárias

Relatório destaca atrasos no pagamento de contribuições ao NatalPrev e desafios para a regularização financeira.

Um relatório do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte (TCE-RN) divulgado nesta terça-feira (26.nov.2024), revelou que a Prefeitura de Natal e a Câmara Municipal acumularam dívidas previdenciárias significativas entre 2018 e 2023. O levantamento, baseado em informações do NatalPrev e do sistema Cadprev, apontou problemas recorrentes no repasse das contribuições devidas pelos dois órgãos.

Embora acordos de parcelamento tenham sido firmados, o montante ainda não regularizado ultrapassa R$ 68,7 mil, valor atribuído em grande parte à Câmara Municipal. O relatório detalha que os principais atrasos ocorreram nos anos de 2019, 2020, 2022 e 2023, evidenciando a dificuldade de planejamento financeiro e cumprimento de obrigações previdenciárias.

O NatalPrev informou que parte da dívida resulta de divergências em relatórios de folha de pagamento, que foram identificados e ajustados posteriormente. A instituição reforçou que todos os parcelamentos seguem respaldo legal e estão sendo monitorados para evitar novos atrasos.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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PF afirma que Bolsonaro atuou de forma "direta e efetiva" para tentar golpe

PF afirma que Bolsonaro atuou de forma “direta e efetiva” para tentar golpe

Informação está em relatório que indiciou ex-presidente e mais 36

A Polícia Federal (PF) concluiu que o ex-presidente Jair Bolsonaro atuou de “forma direta e efetiva” nos atos executórios para tentar um golpe de Estado em 2022.

A informação está no relatório no qual a PF indiciou Bolsonaro e mais 36 acusados por golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. O sigilo foi derrubado nesta terça-feira (26) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do chamado inquérito do golpe.

De acordo com a PF, Bolsonaro tinha conhecimento sobre o planejamento das ações para atentar contra a democracia brasileira.

“Os elementos de prova obtidos ao longo da investigação demonstram de forma inequívoca que o então presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, planejou, atuou e teve o domínio de forma direta e efetiva dos atos executórios realizados pela organização criminosa que objetivava a concretização de um golpe de estado e da abolição do estado democrático de Direito, fato que não se consumou em razão de circunstâncias alheias à sua vontade”, diz o relatório.

No documento, os investigadores também afirmam que Bolsonaro tinha conhecimento do chamado Punhal Verde e Amarelo, plano que, segundo a PF, foi elaborado pelos indiciados para sequestro ou homicídio do ministro Alexandre de Moraes, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin.

“Há também nos autos relevantes e robustos elementos de prova que demonstram que o planejamento e o andamento dos atos eram reportados a Jair Bolsonaro, diretamente ou por intermédio de Mauro Cid. As evidências colhidas, tais como os registros de entrada e saída de visitantes do Palácio do Alvorada, conteúdo de diálogos entre interlocutores de seu núcleo próximo, análise de ERBs [torres de celular], datas e locais de reuniões, indicam que Jair Bolsonaro tinha pleno conhecimento do planejamento operacional (Punhal Verde e Amarelo), bem como das ações clandestinas praticadas sob o codinome Copa 2022”, diz a PF.

Ainda segundo a corporação, o ex-presidente Jair Bolsonaro deixou o Brasil no final de 2022 para evitar eventual prisão e aguardar o desfecho dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Em dezembro de 2022, nos últimos dias de seu mandato, Bolsonaro embarcou para os Estados Unidos e retornou somente em março de 2023.

A Polícia Federal finalizou as investigações afirmando que, apesar dos atos para implementação, o golpe de Estado não ocorreu porque o alto comando das Forças Armadas não aderiu ao movimento golpista.

“Destaca-se a resistência dos comandantes da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Baptista Junior, e do Exército, general Freire Gomes e da maioria do alto comando que permaneceram fiéis à defesa do Estado Democrático de Direito, não dando o suporte armado para que o então presidente da República consumasse o golpe de Estado”, concluiu a PF.

A Agência Brasil busca contato com a defesa de Bolsonaro e está aberta para incluir seu posicionamento no texto. Ontem (25), em coletiva de imprensa, ele declarou que “nunca discutiu golpe com ninguém”. Segundo o ex-presidente, todas as medidas tomadas durante seu governo foram feitas “dentro das quatro linhas da Constituição”.

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

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Após suspensão por falta de recursos, Governo Federal retoma Operação Carro-Pipa

Após suspensão por falta de recursos, Governo Federal retoma Operação Carro-Pipa

Paralisação em seis estados mobiliza governo federal; ministro Rui Costa garante recursos até o fim do ano

A Operação Carro-Pipa, essencial para o abastecimento de água em municípios afetados pela seca no Nordeste, enfrentou uma suspensão temporária nesta segunda-feira (25.nov.2024) devido à falta de recursos federais. A interrupção deixou 1,25 milhão de pessoas em situação de vulnerabilidade hídrica em 344 municípios do semiárido. A ação, coordenada pelo Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MDR) e executada pelo Exército Brasileiro, é fundamental para garantir o fornecimento de água potável a comunidades sem acesso regular.

Os estados mais impactados foram Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Bahia. Em novembro, Pernambuco liderava em número de beneficiários, com mais de 500 mil pessoas atendidas, seguido por Bahia, Paraíba e Alagoas. No Rio Grande do Norte, cerca de 72 mil pessoas em 57 municípios dependiam da operação.

Diante da suspensão, parlamentares, especialmente da Paraíba, reagiram com indignação, ameaçando obstruir votações no Senado. Essa pressão política contribuiu para que o governo federal agilizasse uma solução.

Na terça-feira (26.nov), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, durante visita ao Rio Grande do Norte, anunciou a transferência emergencial de recursos para regularizar o programa. Segundo ele, os valores já foram repassados ao Exército, garantindo a continuidade da operação até o fim de 2024. “Os recursos estão assegurados, e em janeiro teremos o novo orçamento para dar sequência ao programa”, afirmou em entrevista ao Bom Dia RN.

Além de abordar a crise hídrica, o ministro participa de reuniões com gestores locais sobre o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que inclui 244 projetos no estado. Entre as iniciativas destacadas estão a duplicação da BR-304, o novo hospital metropolitano, maternidades, policlínicas e investimentos em infraestrutura como o Ramal do Apodi e a barragem de Oiticica, ambos considerados estratégicos para a região.

Foto: Divulgação/Naiara Pontes/MDA

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Setor produtivo do RN questiona aumento do ICMS e cobra debate público

Setor produtivo do RN questiona aumento do ICMS e cobra debate público

Proposta do Governo do RN eleva alíquota de 18% para 20%; empresários pedem audiência pública e criticam falta de medidas para redução de despesas públicas

A proposta de aumento da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Rio Grande do Norte, enviada pelo Governo Estadual à Assembleia Legislativa (ALRN), tem gerado forte oposição entre as principais entidades representativas do setor produtivo. A medida, que eleva a alíquota de 18% para 20%, está prevista para ser votada no dia 11 de dezembro, mas enfrenta questionamentos sobre seu impacto na economia e na população.

De acordo com publicação da Tribuna do Norte desta terça-feira (26.nov.2024), lideranças como Marcelo Queiroz, presidente da Fecomércio RN, e José Vieira, da Faern, defendem a realização de uma nova audiência pública, argumentando que o tema precisa de maior debate, semelhante ao realizado em 2023.

No início de novembro, as principais entidades empresariais, como Fecomércio RN, FIERN, Faern e CDL Natal, emitiram uma nota conjunta se posicionando contra o aumento do ICMS. O documento alerta que a elevação da carga tributária prejudicará principalmente os mais pobres, que já enfrentam dificuldades com a atual situação econômica. Além disso, as entidades apontam a ausência de um plano claro de redução das despesas públicas como um agravante para a crise fiscal.

O Governo do RN, por sua vez, defende a proposta como uma medida necessária para recompor as receitas estaduais diante da Reforma Tributária. Segundo o Executivo, o projeto busca garantir a saúde fiscal do estado, especialmente após a redução da alíquota modal do ICMS para 18%, aprovada em 2022 de forma temporária. A expectativa é arrecadar R$ 948 milhões em 2025 caso o pacote seja aprovado.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Bolsonaro nega plano de assassinato e teme prisão

Bolsonaro nega plano de assassinato e teme prisão

Ex-presidente é investigado pela Polícia Federal em inquérito sobre tentativa de golpe em 2022

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a ser o centro das atenções políticas ao negar qualquer envolvimento em um suposto plano de assassinato contra o presidente Lula (PT) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Durante uma entrevista na segunda-feira (25.nov.2024), no Aeroporto Internacional de Brasília, Bolsonaro demonstrou preocupação com a possibilidade de ser preso, reforçando que não há fundamento nas acusações.

“Essa história de assassinato de autoridades foi jogada ao vento. No meu entender, nada foi iniciado. Não podemos querer agora punir o crime de opinião”, afirmou. Questionado sobre o plano atribuído a ele, negou veementemente: “Dentro das quatro linhas [da Constituição] não existe pena de morte. Isso não cola.”

Bolsonaro e outras 36 pessoas foram indiciadas pela Polícia Federal na última semana no âmbito de um inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado no final de 2022. O relatório da investigação foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, que deverá decidir se envia a denúncia à Procuradoria Geral da República (PGR) para análise e possíveis medidas judiciais.

Apesar das acusações, o ex-presidente destacou que tem receio de ser preso a qualquer momento. “Eu posso ser preso ao sair daqui [do aeroporto]. Tudo é possível neste momento político”, afirmou.

Seu advogado, Paulo Amador, manifestou expectativa de que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, adote uma postura equilibrada ao avaliar o caso. A defesa de Bolsonaro insiste que as acusações carecem de evidências concretas e atribui o inquérito a perseguições políticas.

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

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Pacote de corte de gastos está pronto para ser anunciado

Pacote de corte de gastos está pronto para ser anunciado

Segundo Haddad, data depende de conversa entre Lula, Pacheco e Lira

Após um mês de discussões dentro do governo, o pacote de corte de gastos está pronto para ser anunciado, disse nesta segunda-feira (25) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo ele, a data exata depende de uma conversa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco.

“[O anúncio do pacote] está dependendo agora de o Palácio do Planalto entrar em contato com o Senado e a Câmara. Tem que ver se os presidentes estão aí, estão disponíveis, mas enfim, nós já estamos preparados. Está tudo redigido já. A Casa Civil manda a remessa [da redação final dos textos] para mandar com certeza [ao Congresso] essa semana. Agora, o dia, a hora, vão depender mais do Congresso do que de nós”, disse Haddad ao sair do ministério.

Apesar de a previdência dos militares, ponto que entrará no pacote, ser definida por lei ordinária, o ministro ressaltou que o governo enviará uma proposta de emenda à Constituição (PEC) e um projeto de lei complementar ao Congresso. “A ideia é mandar o menor número de propostas possível”, justificou.

Embora não preveja o envio de projetos de lei, o pacote aproveitará textos em tramitação no Congresso. As mudanças no Vale Gás entrarão como substitutivo no projeto de lei que tramita no Congresso desde agosto. A limitação dos supersalários constará do projeto de lei complementar.

Em relação à PEC, Haddad disse que o governo pode pegar carona e incluir o pacote de corte de gastos na proposta que estende a Desvinculação das Receitas da União (DRU), mecanismo que desvincula até 30% dos gastos carimbados para qualquer finalidade. Isso porque a DRU perde validade no fim do ano e precisa ser aprovada ainda em 2024.

“A intenção é aprovar até o fim do ano pelo seguinte: há pelo menos uma PEC, mas talvez mais uma que deve ser votada esse ano. Por exemplo, a aprovação da DRU. Talvez nós aproveitemos essa PEC para, dependendo do julgamento dos congressistas, incluir, se concordarem, aquilo que foi matéria constitucional [do pacote de corte de gastos]”, acrescentou Haddad.

Haddad e o futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, se reuniram com Lula pela manhã e à tarde no Palácio do Planalto. Segundo Haddad, os ministros responsáveis pelas pastas afetadas pelo pacote também estiveram presentes e concordaram com as medidas. Por volta das 16h, Haddad chegou ao ministério da Fazenda acompanhado de Galípolo, que deixou o prédio pela garagem após cerca de 40 minutos.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Justiça determina bloqueio de R$ 4,7 milhões para evitar colapso na maternidade de Mossoró

Justiça determina bloqueio de R$ 4,7 milhões para evitar colapso na maternidade de Mossoró

Decisão visa garantir continuidade dos serviços no Hospital Almeida Castro, que sofre com atrasos nos repasses estaduais

A Justiça do Trabalho determinou, na sexta-feira (22.nov.2024), o bloqueio de R$ 4.765.668,12 das contas do Governo do Rio Grande do Norte para assegurar o funcionamento do Hospital Maternidade Almeida Castro, em Mossoró. A decisão foi assinada pelo juiz Magno Kleber Maia, da 2ª Vara do Trabalho de Mossoró, atendendo a uma solicitação de tutela de urgência feita pela Associação de Proteção à Maternidade e à Infância de Mossoró (Apamim).

O bloqueio ocorre em meio a atrasos nos repasses estaduais para empresas terceirizadas, incluindo a Cooperfisio, que presta serviços de fisioterapia e acumula débitos de R$ 298,5 mil desde abril.

Crise impacta atendimento

A decisão judicial busca evitar a paralisação de serviços essenciais, como os prestados por médicos, fisioterapeutas e ginecologistas, que já enfrentam dificuldades devido à falta de pagamento. O magistrado alertou que a interrupção desses atendimentos poderia gerar impactos graves na saúde de milhares de pacientes.

Prefeitura de Mossoró assume parte dos custos

Diante da crise, o prefeito Allyson Bezerra criticou a ausência de obstetras na unidade e informou que a prefeitura tem custeado esses profissionais para garantir os atendimentos de emergência. “Estamos agindo para que nenhuma gestante fique sem assistência”, afirmou.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Yamandu Orsi é eleito presidente do Uruguai

Yamandu Orsi é eleito presidente do Uruguai

Vitória no segundo turno marca o retorno da esquerda ao poder com foco em diálogo e estabilidade

O candidato da Frente Ampla, Yamandu Orsi, foi eleito presidente do Uruguai neste domingo (24.nov.2024), após vencer o segundo turno das eleições presidenciais. Com 94,4% dos votos apurados, Orsi obteve 1.123.420 votos, superando o candidato de centro-direita Álvaro Delgado, que alcançou 1.042.001 votos, segundo os dados oficiais do Tribunal Eleitoral.

A vitória representa o retorno ao poder da esquerda, que já governou o Uruguai sob a liderança do ex-presidente José Mujica. Em seu discurso de vitória, Orsi destacou a importância do diálogo e da busca por consensos como pilares de sua gestão. “Serei o presidente que apela repetidamente ao diálogo nacional para encontrar as melhores soluções, naturalmente seguindo a nossa visão, mas também ouvindo com muita atenção o que os outros nos dizem”, afirmou o novo presidente, que também é professor de história.

Seu adversário, Álvaro Delgado, ex-veterinário e representante do Partido Nacional, reconheceu a derrota e parabenizou Orsi em nome da coalizão governista. “Hoje, o povo uruguaio escolheu aquele que ocupará a Presidência da República”, declarou Delgado, agradecendo o apoio de seus aliados durante a campanha.

A jornada eleitoral de Orsi foi marcada por uma liderança consistente desde o primeiro turno, realizado em 27 de outubro, quando recebeu 43,9% dos votos. Delgado, que obteve 26,8% no mesmo turno, contou no segundo turno com o apoio de Andrés Ojeda, candidato do Partido Colorado, que ficou em terceiro lugar com 16% dos votos.

Durante a campanha, Yamandu Orsi enfatizou o compromisso com uma “mudança segura”, assegurando que não promoverá alterações radicais, mas buscará estabilidade e progresso gradual. Sua vitória reflete o desejo de uma parte significativa da população uruguaia por um governo que equilibre inovação com continuidade.

Fotos: RS/Fotos Públicas

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Lula parabeniza presidente eleito do Uruguai

Lula parabeniza presidente eleito do Uruguai

Yamandu Orsi, da Frente Ampla, venceu o candidato Álvaro Delgado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva parabenizou o presidente eleito do Uruguai, Yamandu Orsi (foto), pela vitória nas urnas no pleito desse domingo (24). O candidato da coligação de esquerda Frente Ampla venceu o segundo turno das eleições presidenciais em uma vitória que marca a volta ao poder do partido liderado pelo ex-presidente uruguaio José Mujica.

“Quero congratular o povo uruguaio pela realização de eleições democráticas e pacíficas e, em especial, o presidente eleito Yamandu Orsi, a Frente Ampla e meu amigo Pepe Mujica pela vitória no pleito de hoje. Essa é uma vitória de toda a América Latina e do Caribe”, escreveu Lula nas redes sociais.

Mercosul

“Brasil e Uruguai seguirão trabalhando juntos no Mercosul e em outros fóruns pelo desenvolvimento justo e sustentável, pela paz e em prol da integração regional”, acrescentou o presidente brasileiro.

Orsi venceu o adversário de centro-direita Álvaro Delgado, do Partido Nacional, que era apoiado pelo atual presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou.

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Deputado federal do RN realiza Expedição ao Pico do Cabugi e destaca valorização do patrimônio potiguar

Deputado federal do RN realiza Expedição ao Pico do Cabugi e destaca valorização do patrimônio potiguar

A iniciativa reuniu mais de 30 participantes, incluindo apoiadores, lideranças locais e colaboradores, promovendo a valorização de um dos patrimônios naturais mais importantes do RN

Neste domingo, 24 de novembro, o deputado federal General Girão realizou a subida ao Pico do Cabugi, ação que integrou a Rota 22, idealizada por sua equipe. Localizado no município de Angicos, o Pico do Cabugi possui 590 metros de altitude e é o único vulcão extinto do Brasil que ainda mantém sua forma original. A iniciativa reuniu mais de 30 participantes, incluindo apoiadores, lideranças locais e colaboradores, promovendo a valorização de um dos patrimônios naturais mais importantes do Rio Grande do Norte.

“Nunca, que eu saiba, um político potiguar realizou algo parecido em um dos principais patrimônios do nosso Estado. Este foi um momento único, que reafirma o compromisso de valorizarmos nossa identidade e nossas riquezas naturais,” afirmou o General Girão. O parlamentar também agradeceu à sua equipe e a todos os envolvidos na organização e execução do evento, destacando o apoio de representantes das Forças Armadas, guias especializados e lideranças locais, empresários potiguares e outros colaboradores.

A expedição parte de um esforço do General Girão para incentivar o reconhecimento e a preservação do patrimônio histórico e natural do estado, promovendo o turismo sustentável e o fortalecimento do sentimento de pertencimento da população potiguar.

Mais sobre o Pico do Cabugi

O Pico do Cabugi é uma formação rochosa de grande relevância histórica e geológica, localizada no Parque Ecológico Estadual de Cabugi, no município de Angicos, Rio Grande do Norte. Com uma altitude de 590 metros, é o único vulcão extinto do Brasil que ainda mantém sua forma original, sendo uma referência geográfica e cultural no estado.

Além de sua importância como marco turístico, o Pico tem valor histórico. Alguns estudiosos sugerem que a região pode ter sido o ponto de chegada dos portugueses no Brasil. Sua formação rochosa possui idade isotópica de aproximadamente 19 milhões de anos, sendo uma das mais recentes entre as rochas ígneas brasileiras.

O Cabugi é amplamente visitado por praticantes de trekking e rapel, além de ser um símbolo do Rio Grande do Norte. Localizado entre Angicos e Lajes, o Pico é uma passagem obrigatória para quem trafega pela região, integrando o patrimônio cultural e natural do estado.

Fotos: Divulgação

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Embaixada argentina na Venezuela sofre cerco sob regime de Maduro

Embaixada argentina na Venezuela sofre cerco sob regime de Maduro

Opositor Pedro Urruchurtu denuncia corte de luz e presença de forças de segurança no local

A embaixada da Argentina na Venezuela, que abriga opositores do regime de Nicolás Maduro, está sob cerco desde a noite de sábado (23). O opositor Pedro Urruchurtu Noselli relatou no X (antigo Twitter) que agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin) intensificaram o bloqueio, inclusive cortando a luz do edifício.

Entre os asilados na embaixada estão o ex-deputado Omar González e o ex-ministro Fernando Martínez Mottola, além de outros opositores. O motivo do cerco ainda não foi esclarecido pelo governo venezuelano.

Em resposta, o Ministério de Relações Exteriores da Argentina condenou os atos de intimidação, destacando a violação ao direito internacional que garante a proteção de sedes diplomáticas e asilados políticos.

A ação do governo Maduro gerou repercussão internacional, com lideranças venezuelanas e organismos de direitos humanos criticando as medidas como parte de uma escalada autoritária no país.

Foto: RS Via Fotos Públicas

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Defesa de Braga Netto ressalta lealdade do general a Bolsonaro

Defesa de Braga Netto ressalta lealdade do general a Bolsonaro

Nota diz que nunca houve plano de assassinar alguém

A defesa de Walter Souza Braga Netto, general da reserva do Exército, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil do governo de Jair Bolsonaro, divulgou nota neste sábado (23) dizendo que o general mantém lealdade ao ex-presidente da República. “Durante o governo passado foi um dos poucos, entre civis e militares, que manteve a lealdade ao presidente Bolsonaro até o final do governo, em dezembro de 2022 e a mantém até os dias atuais, por crença nos mesmos valores e princípios inegociáveis.”

Os advogados Luís Henrique César Prata, Gabriella Leonel Venâncio e Francisco Eslei de Lima, do escritório Prata Advocacia (sediado em Brasília), assinam a nota de Braga Netto, que foi candidato a vice-presidente da chapa de Bolsonaro, derrotada nas eleições de outubro de 2022.

Braga Netto é um dos 37 indiciados na última quinta-feira (21) pela Polícia Federal no inquérito sobre “associação criminosa, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito e golpe de Estado”. A PF apurou que uma das reuniões para tratar de suposto plano golpista para impedir a posse e matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin, e o ministro Alexandre de Moraes (STF) teria sido realizada na casa de Braga Netto em novembro de 2022.

Ao postar a nota em perfil na rede social X, Braga Netto afirma que “nunca se tratou de golpe, e muito menos de plano de assinar alguém. Agora parte da imprensa surge com essa tese fantasiosa e absurda de ‘golpe dentro do golpe’. Haja criatividade…”

No dia do indiciamento, a defesa de Braga Netto reclamou da falta de acesso ao relatório entregue pela Polícia Federal ao ministro Alexandre de Moraes e criticou o vazamento de informações do documento pela imprensa.

Leia a seguir a íntegra da nota:

A Defesa técnica do General Walter Souza Braga Netto repudia veementemente a criação de uma tese fantasiosa e absurda em parte da imprensa de que haveria “um golpe dentro do golpe”.

Apesar do silêncio de muitos setores institucionais da nossa sociedade, o General Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, General de Exército que comandou tropas do Comando Militar do Leste no RJ, a inédita Intervenção Federal na área de Segurança Pública no Estado do RJ e foi Chefe do Estado-Maior do Exército destaca que ao longo de sua trajetória, sempre primou pela correção ética e moral na busca de soluções legais e constitucionais.

Lembra, ainda que, durante o governo passado foi um dos poucos, entre civis e militares, que manteve a lealdade ao Presidente Bolsonaro até o final do governo, em dezembro de 2022 e a mantém até os dias atuais, por crença nos mesmos valores e princípios inegociáveis.

A defesa do General Braga Netto acredita que a observância dos ritos do devido processo legal elucidarão a verdade dos fatos e as responsabilidades de cada ente envolvido nos referidos inquéritos, por suas ações e omissões.

Por fim, é vital levantar a questão a quem interessa este tipo de ilação e suposição fora do contexto do inquérito legal, que ainda não foi disponibilizado oficialmente para as defesas dos interessados.

Foto: Marcos Corrêa/PR

Da Agência Brasil

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Falta de vagas em creches no RN afeta mais da metade das crianças de 0 a 3 anos

Falta de vagas em creches no RN afeta mais da metade das crianças de 0 a 3 anos

Déficit educacional desafia gestores públicos e escancara desigualdades estruturais no estado.

Apesar de decisões judiciais e da obrigatoriedade constitucional, o acesso à educação infantil no Rio Grande do Norte ainda é um desafio para milhares de famílias. De acordo com o Anuário Brasileiro da Educação Básica 2024, 57,3% das crianças de 0 a 3 anos no estado estão fora da escola. Isso equivale a 113.818 crianças que não frequentam creches, enquanto apenas 84.976 têm acesso a essa etapa da educação básica.

Especialistas apontam que o principal motivo para a exclusão escolar nessa faixa etária é a falta de vagas na rede pública. O problema é agravado pela baixa oferta de infraestrutura e pela insuficiência de recursos financeiros destinados à expansão do atendimento. Em 2024, a Federação dos Municípios do RN (Femurn) estimou que seriam necessários R$ 840 milhões para universalizar o atendimento às crianças de até 3 anos, valor ainda distante da realidade orçamentária do estado.

Além das questões estruturais, há fatores culturais que impactam a matrícula de crianças em creches, como a resistência de alguns pais que não consideram a educação infantil uma prioridade nessa idade. No entanto, gestores públicos reforçam que a maior barreira é a ausência de políticas públicas consistentes para ampliar o acesso, especialmente em áreas de maior vulnerabilidade social.

A situação já foi tema de auditoria pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN), que identificou 28 municípios potiguares sem vagas suficientes para atender à demanda. Em Natal, a escassez de vagas tem sido pauta recorrente em debates políticos e eleitorais, mas os avanços ainda são tímidos.

Impacto de decisões judiciais

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2022 determinou que garantir vagas em creches e pré-escolas para crianças de até 5 anos é um dever do Estado. Apesar disso, o entendimento de que a responsabilidade é vinculada ao orçamento disponível cria um paradoxo: o direito universal à educação infantil esbarra nas limitações financeiras das administrações municipais.

A universalização desse direito permanece um desafio, mas a ausência de soluções concretas perpetua desigualdades e prejudica o desenvolvimento infantil, comprometendo o futuro de milhares de crianças potiguares.

Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília/Ilustração

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Bolsonaro critica indiciamento por planejamento de golpe

Bolsonaro critica indiciamento por planejamento de golpe

Ex-presidente nega participação em conspiração e classifica investigações como “absurdas”

Em uma transmissão ao vivo neste sábado (23.nov.2024), o ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a se posicionar contra o inquérito da Polícia Federal que apura seu suposto envolvimento em um plano para um golpe de Estado no Brasil. Durante a live, Bolsonaro minimizou as acusações e ironizou as investigações conduzidas sob supervisão do ministro Alexandre de Moraes.

Bolsonaro, que foi indiciado pelos crimes de organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e tentativa de golpe de Estado, afirmou que as alegações não possuem fundamento, classificando-as como “chifre em cabeça de cavalo”.

A Polícia Federal alega que reuniões para discutir a conspiração contaram com a presença de militares da reserva, assessores e ex-ministros, sob coordenação do ex-presidente. Bolsonaro, no entanto, insiste em negar as acusações, atribuindo a investigação a perseguições políticas.

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

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Crise no fornecimento de carnes ao Carrefour Brasil gera desabastecimento

Crise no fornecimento de carnes ao Carrefour Brasil gera desabastecimento

Suspensão de entregas por frigoríficos brasileiros reflete embate com matriz francesa, após decisão de boicote ao Mercosul

O fornecimento de carnes brasileiras ao Carrefour Brasil foi interrompido por alguns dos maiores frigoríficos do país, incluindo JBS, Marfrig e Masterboi, após o anúncio de que a matriz francesa da rede deixará de comercializar carne do Mercosul. A decisão já afeta 150 lojas da rede no Brasil, e projeções indicam que o desabastecimento total pode ocorrer em poucos dias.

Segundo fontes do setor em matéria publicada pelo Estadão, aproximadamente 50 caminhões com carnes destinados ao Carrefour tiveram suas entregas bloqueadas no sábado (23.nov.2024). Estima-se que entre 30% e 40% das gôndolas do grupo já apresentem falta do produto. A Friboi, principal marca da JBS, suspendeu 100% do fornecimento de carne bovina à rede Atacadão, subsidiária do grupo no Brasil.

Causas e repercussões internacionais

O movimento dos frigoríficos brasileiros foi uma resposta direta às declarações do presidente global do Carrefour, Alexandre Bompard, que afirmou que a rede na França não venderia mais carne oriunda do Mercosul. A decisão foi atribuída a pressões de agricultores franceses contrários ao acordo de livre-comércio entre a União Europeia e o bloco sul-americano. Embora a França tenha comprado menos de 40 toneladas de carne bovina brasileira em 2024, a medida levanta preocupações sobre o impacto na imagem global da carne nacional.

O governo brasileiro manifestou apoio às ações dos frigoríficos. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, elogiou a decisão das indústrias, afirmando que o Brasil não aceitará práticas discriminatórias. “Se o Mercosul não é bom o suficiente para a França, também não é para o Carrefour no Brasil”, afirmou Fávaro.

Cenário futuro

Fontes ligadas ao Carrefour revelaram que a diretoria da rede no Brasil busca negociar a retomada das entregas, mas os frigoríficos condicionam o retorno a uma retratação pública do grupo em nível global. Entidades do agronegócio, como a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), endossaram a suspensão, reforçando que o Brasil deve proteger seus produtores.

O desdobramento da crise deve ser acompanhado de perto, especialmente por suas possíveis repercussões na relação comercial entre o Mercosul e a União Europeia. Enquanto isso, consumidores e supermercados no Brasil enfrentam a ameaça de desabastecimento, evidenciando a complexidade e as tensões do mercado global de proteínas.

Foto: Mike Knell/Visualhunt

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Hermes Câmara assume presidência interina da Câmara Municipal de Natal

Hermes Câmara assume presidência interina da Câmara Municipal de Natal

Vereador ocupará o cargo por dez dias devido à viagem do prefeito Álvaro Dias e à posse de Ériko Jácome

Com a viagem do prefeito Álvaro Dias e a posse de Ériko Jácome como prefeito interino de Natal, o vereador Hermes Câmara assumiu temporariamente, neste sábado (23.nov.2024), a presidência da Câmara Municipal da capital potiguar.

Hermes ficará à frente do Poder Legislativo pelos próximos dez dias, cumprindo as funções administrativas e representativas inerentes ao cargo. A mudança temporária na liderança reforça a importância do alinhamento institucional entre os poderes Executivo e Legislativo para garantir a continuidade das ações públicas.

O vereador destacou seu compromisso com o bom andamento dos trabalhos na Câmara durante este período.

Foto: Francisco de Assis/Câmara de Natal

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Vereadora trans Thabatta Pimenta anuncia candidatura à presidência da Câmara de Natal

Vereadora trans Thabatta Pimenta anuncia candidatura à presidência da Câmara de Natal

Eleita pelo PSOL, Thabatta reforça importância de uma oposição ativa e se posiciona como alternativa ao atual presidente, Eriko Jácome

Thabatta Pimenta, vereadora eleita pelo PSOL e primeira mulher trans a ocupar uma cadeira na Câmara Municipal de Natal, anunciou sua intenção de disputar a presidência da casa legislativa. A decisão ocorre em meio ao favoritismo do atual presidente, Eriko Jácome (PP), que busca a reeleição e afirma já contar com o apoio de 23 dos 29 vereadores.

Em entrevista ao portal Saiba Mais, Thabatta admitiu as dificuldades da candidatura, mas ressaltou a importância de lançar um nome alternativo. “Sei que não tenho chance, mas é sempre importante nos colocarmos também, se assim for necessário. É preciso mostrar que eles não mandam em tudo”, afirmou.

A vereadora não confirmou se terá o apoio da bancada de oposição, composta pelos vereadores do PT, Daniel Valença, Brisa Bracchi e Samanda Alves, com quem ainda não discutiu o tema. “Meu nome está sempre à disposição. Precisamos de representatividade e coragem para enfrentar as desigualdades que Natal enfrenta”, completou.

Além disso, Thabatta declarou que atuará como oposição ao futuro prefeito Paulinho Freire (União Brasil), enfatizando que já mapeou as promessas de campanha do gestor para cobrar resultados. “Mesmo que seja apenas uma voz, é fundamental termos oposição para apontar os anseios da população. Não tenho medo desse papel.”

Foto: Reprodução/Redes Sociais

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Ériko Jácome assume prefeitura de Natal durante licença de Álvaro Dias

Ériko Jácome assume prefeitura de Natal durante licença de Álvaro Dias

Presidente da Câmara Municipal garante continuidade da gestão e reforça compromisso com a capital potiguar

O presidente da Câmara Municipal de Natal, Ériko Jácome (PP), assumiu interinamente o comando da Prefeitura da cidade após o prefeito Álvaro Dias entrar em período de licença. A transmissão de cargo ocorreu na sexta-feira (22.nov.2024) em cerimônia discreta, marcando o início do breve mandato de Jácome como prefeito em exercício.

Nas redes sociais, Jácome expressou gratidão pela confiança depositada por Álvaro Dias. “Reafirmo meu compromisso em cuidar da nossa cidade com responsabilidade e dedicação. É uma honra assumir essa missão”, declarou.

Com a transição temporária, o vereador Hermes Câmara, atual 1º vice-presidente da Câmara Municipal, assumiu a presidência do Legislativo. A alternância destaca o papel das lideranças na continuidade administrativa de Natal.

A licença de Álvaro Dias ocorre em um momento de transição política na cidade, e a gestão interina de Jácome será acompanhada de perto, dado o cenário de reeleição para a presidência da Câmara, cargo que ele também disputa.

Foto: Francisco de Assis/CamNAT/Ilustração

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Bolsonaro nega envolvimento em plano de assassinato de autoridades

Bolsonaro nega envolvimento em plano de assassinato de autoridades

Ex-presidente refuta acusações e afirma que jamais compactuaria com golpe ou ações contra o Estado Democrático de Direito

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou, em entrevista à revista Veja, ter conhecimento ou envolvimento em um suposto plano para assassinar autoridades, incluindo o presidente Lula (PT), o vice Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do STF Alexandre de Moraes. A declaração ocorre após a Polícia Federal (PF) revelar, no dia 19, detalhes sobre a trama, supostamente elaborada por militares próximos ao governo Bolsonaro.

“Eu nunca soube de plano nenhum para matar ninguém. Se alguém pensa nisso, o que tenho a ver com isso? Nunca discuti tal coisa”, afirmou Bolsonaro. Ele também destacou que não compactuaria com ações que ferissem a Constituição.

O caso ganhou novos desdobramentos com a prisão do general da reserva Mário Fernandes, apontado como autor do plano, batizado de “Punhal Verde e Amarelo”. A defesa do militar solicitou sua transferência para Brasília, alegando que ele está preso longe de sua residência.

De acordo com as investigações, o plano incluía o uso de armas, explosivos e até envenenamento para promover um golpe de Estado. A PF indiciou Bolsonaro, Fernandes e outras 35 pessoas por envolvimento na trama.

As ações da Polícia Federal reforçam a gravidade da situação, que aponta para a tentativa de desestabilizar o Estado Democrático de Direito no Brasil. Enquanto isso, promotores citados no documento do plano expressaram perplexidade com a inclusão de seus nomes, negando qualquer envolvimento.

O caso segue em investigação, e as acusações devem ser analisadas pelo STF, com possíveis repercussões políticas e jurídicas de longo alcance.

Foto: Lula Marques/Agência Brasil

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Governo do RN critica posição de municípios sobre cofinanciamento da saúde

Governo do RN critica posição de municípios sobre cofinanciamento da saúde

Estado propõe consórcio para garantir atendimento ortopédico, mas enfrenta resistência da FEMURN e COSEMS

O Governo do Rio Grande do Norte, através de nota divulgada nesta sexta-feira (22.nov.2024), expressou descontentamento com a postura da Federação dos Municípios do RN (FEMURN) e do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS) em relação à proposta de cofinanciamento para o atendimento ortopédico de baixa e média complexidade na região metropolitana de Natal. A iniciativa, apresentada em conjunto com o Ministério Público, busca uma solução colaborativa para ampliar os serviços oferecidos à população.

A proposta prevê a criação de um consórcio interfederativo, modelo já adotado com sucesso em outras regiões do estado. O custo mensal estimado para operacionalizar o atendimento é de R$ 900 mil, dos quais o Governo do Estado assumiria 40% (R$ 360 mil), cabendo aos municípios participantes dividirem os R$ 540 mil restantes.

Os valores sugeridos para cada município são os seguintes:

  • Parnamirim: R$ 199 mil;
  • São Gonçalo do Amarante: R$ 78,3 mil;
  • Macaíba: R$ 76,5 mil;
  • Ceará-Mirim: R$ 69,4 mil;
  • São José de Mipibu: R$ 69,2 mil;
  • Extremoz: R$ 45,5 mil.

O Governo destacou que, além de sua função de condutor de políticas públicas, já assume despesas significativas que deveriam ser de responsabilidade dos municípios. Exemplos incluem os investimentos em oxigenoterapia domiciliar para cerca de 580 pacientes mensais, o programa “Mais Cirurgias, Mais Saúde”, que demanda R$ 1,67 milhão por mês, e contratos com empresas para atender demandas ortopédicas em oito unidades hospitalares, com um custo total de R$ 23,8 milhões em 2023.

O Estado também ressaltou os avanços recentes na saúde pública, como a ampliação de mais de 100 leitos de UTI, a regionalização de serviços hospitalares e a nomeação de mais de 4 mil servidores efetivos. Uma das principais iniciativas em curso é a construção do Hospital Metropolitano, com 350 leitos, cuja licitação está prevista para este ano.

O Governo enfatizou a importância da cooperação entre os entes federativos para garantir uma gestão eficiente e sustentável da saúde pública, apelando para que os municípios reconsiderem sua posição e colaborem no fortalecimento da rede de atendimento.

Foto: Elisa Elsie/Governo do RN/Ilustração

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Governo bloqueia R$ 6 bilhões do Orçamento de 2024

Governo bloqueia R$ 6 bilhões do Orçamento de 2024

Volume de recursos congelados subiu de R$ 13,3 bi para R$ 19,3 bi

A elevação dos gastos com a Previdência Social fez o governo bloquear mais de R$ 6 bilhões do Orçamento de 2024, anunciaram na noite desta sexta-feira (22) os ministérios do Planejamento e Orçamento e da Fazenda. O volume de recursos congelados subiu de R$ 13,3 bilhões para R$ 19,3 bilhões.

Os números constam da nova edição do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, documento que orienta a execução do Orçamento enviado hoje ao Congresso Nacional.

O valor foi superior aos cerca de R$ 5 bilhões anunciados na quinta-feira (21) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Segundo o relatório, a verba contingenciada permanece zerada. Dessa forma, o total bloqueado está em R$ 19,3 bilhões.

Tanto o contingenciamento como o bloqueio representam cortes temporários de gastos. O novo arcabouço fiscal, no entanto, estabeleceu motivações diferentes. O bloqueio ocorre quando os gastos do governo crescem mais que o limite de 70% do crescimento da receita acima da inflação. O contingenciamento ocorre quando há falta de receitas que comprometem o cumprimento da meta de resultado primário (resultado das contas do governo sem os juros da dívida pública).

Em relação ao bloqueio, os principais aumentos de despesas que justificaram a elevação de R$ 6 bilhões foram as altas de R$ 7,7 bilhões nas estimativas de gastos com a Previdência Social e de R$ 612,1 milhões nos gastos com o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Essas elevações foram parcialmente compensadas pela previsão de queda de R$ 1,9 bilhão nas estimativas de gastos com pessoal, por causa da revisão das despesas com abono pecuniário, e de R$ 2,6 bilhões com subsídios e subvenções.

Déficit primário

Em relação ao déficit primário, o relatório reduziu, de R$ 68,8 bilhões para R$ 65,3 bilhões, a previsão de resultado negativo nas contas públicas. A redução decorre porque a estimativa para as despesas fora do novo arcabouço fiscal caiu de R$ 40,5 bilhões para R$ 36,6 bilhões, diminuição de R$ 3,9 bilhões.

As despesas fora do arcabouço fiscal são os créditos extraordinários para a reconstrução do Rio Grande do Sul, que caiu de R$ 38,6 bilhões para R$ 33,6 bilhões. Em contrapartida, os créditos extraordinários para o combate a incêndios florestais e o enfrentamento às mudanças climáticas subiram de R$ 514 milhões para R$ 1,45 bilhão, após decisão do Supremo Tribunal Federal que autorizou a exclusão desses gastos da meta de resultado primário.

O déficit primário representa a diferença entre as receitas e os gastos do governo sem os juros da dívida pública. O arcabouço fiscal estabelece meta de déficit zero para este ano, desconsiderando as exceções dos créditos extraordinários e do pagamento de precatórios, com margem de tolerância de até R$ 28,76 bilhões para mais ou para menos.

A nova versão do relatório aumentou, de R$ 28,35 bilhões para R$ 28,74 bilhões, a estimativa de déficit primário considerada no arcabouço fiscal. Como a diferença, de R$ 388,5 milhões, não supera a margem de tolerância, não houve contingenciamento.

Esse aumento de R$ 388,5 bilhões decorre da diminuição de R$ 3,75 bilhões na receita líquida (receita do governo descontada o repasse aos estados e municípios). Em troca, a estimativa de despesas primárias caiu R$ 7,28 bilhões, considerando tanto os R$ 6 bilhões bloqueados como a diminuição da estimativa de R$ 1,17 bilhão em gastos discricionários (não obrigatórios) por causa de recursos que não conseguirão ser gastos até o fim do ano.

Apesar da diminuição na estimativa de receitas, o ministro Fernando Haddad disse que a arrecadação está cumprindo as expectativas em 2024 porque a previsão de déficit primário está dentro da margem de tolerância. “Nós estamos desde o começo do ano reafirmando, contra todos os prognósticos, [que] não vai haver alteração de meta do resultado primário. Nós estamos já no último mês do ano, praticamente, convencidos de que temos condições de cumprir a meta estabelecida no ano passado”, disse na quinta-feira (21).

Corte de gastos

O bloqueio desta sexta-feira não tem a ver com o pacote de corte de gastos a ser anunciado pelo governo na próxima semana . O congelamento de recursos abrange o Orçamento de 2024, enquanto as medidas de revisão de gastos obrigatórios pretende economizar recursos para 2025 e 2026.

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Da Agência Brasil

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MP do TCU pede suspensão do salário de militares indiciados pela PF

MP do TCU pede suspensão do salário de militares indiciados pela PF

O ex-presidente Jair Bolsonaro (capitão reformado) é um dos citados

O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, pediu nesta sexta-feira (22) ao tribunal a suspensão do pagamento dos salários de 25 militares ativos e da reserva do Exército que foram indiciados pela Polícia Federal (PF) por golpe de Estado.

Entre os militares citados, estão o ex-presidente Jair Bolsonaro (capitão reformado), cujo salário bruto é de R$ 12,3 mil, o general da reserva Augusto Heleno, que recebe R$ 36,5 mil brutos, além do tenente-coronel Mauro Cid (R$ 27 mil) e do general da reserva Braga Netto (R$ 35,2 mil).

Na representação enviada ao TCU, Lucas Furtado afirma que o custo dos salários dos militares é de R$ 8,8 milhões por ano.

“A se permitir essa situação – a continuidade do pagamento da remuneração a esses indivíduos – o Estado está despendendo recursos públicos com a remuneração de agentes que tramaram a destruição desse próprio Estado para instaurar uma ditadura”, afirmou o subprocurador.

No documento, Furtado também pediu o bloqueio de bens no montante de R$ 56 milhões de todos os 37 indiciados pela PF e o compartilhamento do inquérito, que está em segredo de justiça, com o TCU.

“Por haver esse evidente desdobramento causal entre a trama golpista engendrada pelos 37 indiciados e os prejuízos aos cofres públicos decorrentes dos atos de destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, que montam em R$ 56 milhões, considero que a medida cautelar também deve abranger a indisponibilidade de bens”, completou.

De acordo com o TCU, o processo para avaliar a suspensão dos salários ainda não foi aberto.

Foto: Júlio Nascimento/PR/Ilustração

Da Agência Brasil

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Municípios do RN rejeitam dividir custos do plano emergencial para o Walfredo Gurgel

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Proposta do Governo do Estado, que transfere maior parte do financiamento para prefeituras, enfrenta resistência da FEMURN e COSEMS

A Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN) e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) emitiram uma nota conjunta nesta sexta-feira (22.nov.2024), manifestando forte oposição à proposta apresentada pelo Governo do Estado para dividir com os municípios a responsabilidade financeira pelo Plano Emergencial de Redução da Superlotação do Hospital Estadual Monsenhor Walfredo Gurgel. A medida, debatida em reunião com o Ministério Público no último dia 19 de novembro, tem gerado controvérsias.

Segundo o plano, o objetivo é desafogar o Walfredo Gurgel, o maior hospital de urgência e emergência do estado, por meio do custeio compartilhado de atendimentos de média complexidade em ortopedia e o redirecionamento de pacientes para o Hospital Belarmina Monte, localizado em São Gonçalo do Amarante. O custo total mensal estimado para a execução dessa proposta é de R$ 900 mil, dos quais apenas 40% seriam assumidos pelo Estado. Os outros 60% ficariam a cargo de sete municípios: Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Macaíba, Ceará-Mirim, São José de Mipibu e Extremoz.

De acordo com a FEMURN, a proposta contraria os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), que prevê o financiamento tripartite entre União, estados e municípios. A entidade argumenta que os municípios potiguares já destinam percentuais superiores ao mínimo constitucional para a saúde, chegando a 35% da receita em alguns casos. Em contrapartida, o Governo do Estado investe apenas 12,63% — o menor percentual do Nordeste em 2023.

O presidente da FEMURN, Luciano Santos, enfatizou a insustentabilidade da proposta. “Os municípios enfrentam dificuldades financeiras críticas, especialmente no fechamento do exercício fiscal de 2024. Não é razoável sobrecarregar as prefeituras com responsabilidades que não lhes cabem. A liderança dessa solução deve ser do Estado, com o apoio do Governo Federal”, declarou.

Outro ponto criticado na proposta é o direcionamento de pacientes ao Hospital Belarmina Monte, considerado inadequado para a demanda. Segundo a nota, o hospital é de difícil acesso para muitos municípios e não possui habilitação para serviços de ortopedia, além de não integrar a Rede de Urgência e Emergência estadual. Enquanto isso, hospitais já habilitados pelo Estado permanecem sem os recursos necessários para absorver a alta demanda.

A proposta de formalização de um consórcio interfederativo para a criação de um Pronto Atendimento Ortopédico Regional, com funcionamento 24 horas, vinha sendo discutida há dois anos pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) e prefeituras. Contudo, as discordâncias sobre a divisão dos custos se tornaram o principal entrave para sua implementação.

Foto: Demis Roussos/Arquivo

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Orçamento terá bloqueio em torno de R$ 5 bilhões

Orçamento terá bloqueio em torno de R$ 5 bilhões

Planejamento anunciará novos cortes nesta sexta-feira

O Orçamento Geral da União de 2024 terá um novo bloqueio em torno de R$ 5 bilhões, disse nesta quinta-feira (21), em Brasília, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (foto). Segundo ele, o número foi passado pela Casa Civil na reunião da Junta de Execução Orçamentária (JEO) no fim desta tarde.

“Talvez [o bloqueio] seja um pouquinho menos, um pouquinho mais que isso, mas na casa dos R$ 5 bilhões. É bloqueio porque a receita está correspondendo às expectativas nossas e o ponto de vista do cumprimento de meta, conforme a LDO [Lei de Diretrizes Orçamentárias]”, disse o ministro ao deixar o Ministério da Fazenda no início desta noite.

Haddad reiterou que a arrecadação está dentro das previsões e negou que haja mudança na meta de resultado primário de déficit zero com margem de tolerância de até R$ 28,75 bilhões para mais ou para menos.

“Nós estamos desde o começo do ano reafirmando, contra todos os prognósticos, [que] não vai haver alteração de meta do resultado primário. Nós estamos já no último mês do ano, praticamente, convencidos de que temos condições de cumprir a meta estabelecida no ano passado”, acrescentou o ministro.

Nesta sexta-feira (22), o Ministério do Planejamento e Orçamento divulgará o Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, que orienta a execução do Orçamento. A última edição do documento tinha descongelado R$ 1,7 bilhão do Orçamento de 2024.

O aumento na estimativa de arrecadação fez o governo reduzir para R$ 28,3 bilhões a estimativa de déficit primário em 2024. O valor é R$ 400 milhões inferior ao limite mínimo da margem de tolerância para o cumprimento da meta.

Marco fiscal

No entanto, o atual marco fiscal exclui da meta os R$ 38,6 bilhões em créditos extraordinários para reconstruir o Rio Grande do Sul e os R$ 514 milhões para o combate a incêndios florestais anunciados em setembro, assim como outras despesas excepcionais. Sem os gastos fora do arcabouço fiscal, o governo encerraria o ano com déficit primário de R$ 68,8 bilhões.

Tanto o contingenciamento como o bloqueio representam cortes temporários de gastos. O novo arcabouço fiscal, no entanto, estabeleceu motivações diferentes.

O bloqueio ocorre quando os gastos do governo se expandem mais que o limite de 70% do crescimento da receita acima da inflação. O contingenciamento ocorre quando há falta de receitas que comprometem o cumprimento da meta de resultado primário (resultado das contas do governo sem os juros da dívida pública).

Foto: Marcelo Justo/ Ministério da Fazenda

Da Agência Brasil

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Bolsonaro e aliados reagem ao indiciamento por tentativa de golpe

Bolsonaro e aliados reagem ao indiciamento por tentativa de golpe

Ex-presidente se manifesta sobre indiciamento, enquanto senador do RN lamenta “perseguição política” e espera imparcialidade na investigação

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (21.nov.2024) por tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa. O indiciamento faz parte da conclusão do inquérito que investiga a atuação coordenada de uma organização criminosa, responsável por tentar impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin em 2022, após a derrota de Bolsonaro nas eleições presidenciais. A medida atinge, além de Bolsonaro, outras 36 pessoas, incluindo o ex-presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

Em resposta ao indiciamento, Bolsonaro usou as redes sociais para criticar o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), acusando-o de conduzir o inquérito de maneira inadequada. Segundo o ex-presidente, Moraes tem “ajustado depoimentos, feito pesca probatória” e agido de forma “criativa”, desrespeitando a lei. Bolsonaro afirmou que aguarda o parecer de seus advogados sobre o caso e que, só então, se pronunciará novamente. Ele também comentou que o indiciamento seguirá para a Procuradoria-Geral da República (PGR), onde espera um processo mais justo.

Por outro lado, o senador Rogério Marinho (PL-RN) se pronunciou sobre o indiciamento, considerando a decisão uma continuidade da “perseguição política” a Bolsonaro e a outros membros de seu espectro político, como Valdemar Costa Neto. Marinho afirmou que a decisão da PF era esperada e que a PGR, ao ser acionada pelo STF, deve focar nas “provas concretas” e não em “meras ilações”. O senador também reforçou o compromisso com a manutenção do Estado de Direito e expressou confiança de que o processo levará à “normalidade institucional e fortalecimento da democracia”.

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

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Julgamento de Bolsonaro e demais indiciados pode ocorrer em 2025

Julgamento de Bolsonaro e demais indiciados pode ocorrer em 2025

Cabe à PGR decidir se apresenta denúncia ao Supremo pelas acusações

O inquérito da Polícia Federal (PF) que indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 36 acusados por golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito será enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR) nos próximos dias.

Esse o primeiro passo que o inquérito vai seguir após chegar ao gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator da investigação.

Caberá ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, no prazo de 15 dias, decidir se Bolsonaro e os demais indiciados serão denunciados ao Supremo pelas acusações. As defesas dos investigados também deverão se manifestar.

Devido ao recesso de fim de ano na Corte, que começa no dia 19 de dezembro e termina em 1° de fevereiro de 2025, a expectativa é a de que o julgamento da eventual denúncia da procuradoria ocorra somente no ano que vem.

Novas acusações

Mais cedo, o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, prestou depoimento ao Supremo sobre omissões e contradições apontadas pela Polícia Federal (PF) na oitiva realizada na terça-feira (19).

Após o depoimento, Alexandre de Moraes decidiu manter o acordo e os benefícios de delação premiada de Cid. O ministro entendeu que Mauro Cid esclareceu as omissões e contradições apontadas pela PF.

O novo depoimento foi enviado pelo ministro de volta à PF para complementação das investigações.

Na oitiva da PF, Mauro Cid negou ter conhecimento sobre o plano golpista para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin, e Moraes.

Contudo, de acordo com as investigações da Operação Contragolpe, uma das reuniões da trama golpista foi realizada na casa do general Braga Netto, em Brasília, no dia 12 de novembro de 2022, e teve a participação do ex-ajudante de ordens.

No ano passado, Cid assinou acordo de delação premiada com a PF e se comprometeu a revelar os fatos de que teve conhecimento durante o governo de Bolsonaro, como o caso das vendas de joias sauditas e da fraude nos cartões de vacina do ex-presidente.

Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF

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“Estou vivo” diz Lula sobre plano de assassinato

“Estou vivo”, diz Lula sobre plano de assassinato

Presidente enfatizou que quer país sem estímulo ao ódio

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou, nesta quinta-feira (21), os planos para seu assassinato, em 2022, em tentativa de golpe de Estado elaborado por militares. “Eu tenho que agradecer, agora, muito mais porque eu estou vivo. A tentativa de me envenenar, eu e o [vice-presidente, Geraldo] Alckmin, não deu certo, nós estamos aqui”, disse.

Lula discursou, no Palácio do Planalto, durante cerimônia para apresentação de revisão de contratos de concessão de rodovias e atração de investimentos privados em infraestrutura de transporte. “É esse país, companheiros, sem perseguição, sem o estímulo do ódio, sem o estímulo da desavença que a gente precisa construir”, disse.

“E eu não quero envenenar ninguém, eu não quero nem perseguir ninguém. A única coisa que eu quero é, quando terminar o meu mandato, que a gente desmoralize com números aqueles que governaram antes de nós. Eu quero medir com números quem fez mais escola, quem cuidou dos mais dos pobres, quem fez mais estradas, mais pontes, quem pagou mais salário mínimo nesse país, é isso que eu quero medir porque é isso que conta no resultado da governança”, acrescentou o presidente.

Golpe

Na última terça-feira (19), a Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação para desarticular organização criminosa responsável por planejar um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Lula após o pleito de 2022. O plano que incluía o assassinato de Lula e do vice-presidente Alckmin foi impresso no Palácio do Planalto, em novembro daquele ano.

O documento golpista previa o envenenamento, o uso de explosivos e armamento pesado para “neutralizar” Lula, Alckmin e o ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Um dos presos na Operação Contragolpe, da PF, afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro deu aval para um plano golpista até 31 de dezembro de 2022.

A investigação apontou ainda que um “gabinete de crise” seria instalado após assassinatos. A PF identificou que um núcleo de militares, formado após as eleições presidenciais de 2022, utilizou-se de elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas.

Foto: Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

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Mauro Cid chega ao Supremo para prestar depoimento

Mauro Cid chega ao Supremo para prestar depoimento

Alexandre de Moraes decidirá sobre benefícios de colaboração premiada

O tenente-coronel do Exército Mauro Cid (foto), ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, chegou há pouco ao Supremo Tribunal Federal (STF) para prestar depoimento às 14h sobre as contradições apontadas pela Polícia Federal (PF) na oitiva realizada na terça-feira (19).

Cid vai depor ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pela homologação da delação premiada do militar.

Na terça-feira (19), Mauro Cid negou – em depoimento à PF – ter conhecimento do plano golpista para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e Moraes.

Operação Contragolpe

Contudo, de acordo com as investigações da Operação Contragolpe, deflagrada no mesmo dia, uma das reuniões da trama golpista foi realizada na casa do general Braga Netto, em Brasília, no dia 12 de novembro de 2022, e teve a participação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid.

No ano passado, Cid assinou acordo de delação premiada com a PF e se comprometeu a revelar os fatos que tomou conhecimento durante o governo de Bolsonaro, como o caso das vendas de joias sauditas e da fraude nos cartões de vacina do ex-presidente.

Durante a oitiva, o ministro Alexandre de Moraes vai decidir sobre a manutenção dos benefícios de colaboração premiada, entre eles, a concessão de liberdade provisória a Cid.

Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

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Ministério denuncia canais online por incentivo a apostas enganosas

Ministério denuncia canais online por incentivo a apostas enganosas

Sites recebiam dinheiro de apostadores e não pagavam prêmio prometido

O Ministério do Esporte identificou uma rede de 53 contas e 25 canais na plataforma YouTube que incentivam apostas esportivas online com promessas de ganhos rápidos e facilitados, “sem alertar para os riscos envolvidos”. A pasta solicitou ao Ministério da Justiça e Segurança Pública que aprofunde as investigações e, se necessário, acione a Polícia Federal para combater as práticas, “dada a gravidade do prejuízo à economia popular”.

A pesquisa foi conduzida pela recém-criada Secretaria Nacional de Apostas Esportivas e de Desenvolvimento Econômico do Esporte. A investigação também aponta para a possível existência de uma estrutura de mercado paralelo, que envolve influenciadores digitais, anunciantes e desenvolvedores, todos beneficiados economicamente.

A secretaria apurou que os sites divulgados recebem o dinheiro dos apostadores, mas não pagam os prêmios prometidos. Em seguida, desativam os sites e desaparecem com o dinheiro investido pela população.

De acordo com pasta, os vídeos no YouTube atraem audiências que ultrapassam 100 mil espectadores por transmissão. “Influenciadores digitais desempenham um papel central nessa prática, promovendo o jogo e conferindo uma aparência de legitimidade ao esquema”, explica o ministério em comunicado.

Para o Ministério do Esporte, a regulamentação das apostas esportivas pode garantir a transparência e a segurança da população. Em declaração recente, o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que pode acabar com o mercado das plataformas digitais de apostas esportivas, as chamadas bets, se a regulação não for suficiente para assegurar a saúde mental e financeira da população.

Até o fim do ano, o Ministério da Fazenda deve concluir a análise definitiva dos primeiros pedidos de autorização de empresas para verificar quais cumprem as leis e as regras de apostas esportivas e de jogos online. As empresas terão de pagar R$ 30 milhões à União para funcionar a partir de 1º de janeiro de 2025. Nessa data é que começará a operar o mercado regulado de apostas no Brasil.

O governo já editou dez portarias para regulamentar as operações das bets, que tratam, entre outras questões, sobre o que é o jogo justo, certificação, questões financeiras, uso obrigatório do sistema financeiro, proibição de cartão de crédito, proteção do apostador em relação a menores, pessoas dependentes, questão de publicidade e a questão dos procedimentos.

As plataformas terão de seguir todas as regras de combate à fraude, à lavagem de dinheiro e à publicidade abusiva.

Até o momento, 100 empresas com mais de 200 bets estão aptas a operar no Brasil até dezembro, de acordo com informação da Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda. Já as listas dos estados têm 26 empresas autorizadas a operar regionalmente por se adequarem à legislação.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Câmara de Natal aprova LOA 2025 com previsão de orçamento de R$ 5,3 bilhões

Câmara de Natal aprova LOA 2025 com previsão de orçamento de R$ 5,3 bilhões

Proposta avança em primeira discussão e inclui ajustes prioritários para próxima gestão; debate sobre emendas segue até dezembro

A Lei Orçamentária Anual (LOA) da Prefeitura de Natal para 2025 foi aprovada em primeira discussão durante a sessão ordinária desta terça-feira (19.nov.2024), na Câmara Municipal. O orçamento, que projeta uma receita e despesa total de R$ 5.298.687.582,63, representa um aumento de 9,37% em relação ao valor estabelecido para o exercício financeiro de 2024.

De acordo com o vereador Raniere Barbosa (União), relator da matéria na Comissão de Finanças, a segunda discussão está prevista para ocorrer até o dia 15 de dezembro, período que antecede o recesso legislativo. “Vamos executar o calendário até o dia 10, com o recebimento de emendas modificativas, aditivas ou supressivas, para que a matéria entre em segunda discussão entre os dias 10 e 15. É essencial que tenhamos um olhar atento para ajustar as prioridades, considerando a próxima gestão municipal”, explicou o parlamentar.

Veto rejeitado e novas proposições aprovadas

Na mesma sessão, o Plenário rejeitou um veto do Executivo ao Projeto de Lei Complementar nº 010/2024, de autoria do vereador Raniere Barbosa, que estabelece a Gratificação de Incentivo à Atividade Fiscal e Controle dos Serviços Urbanos (GIAFSU) para os servidores da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SEMSUR). A proposta busca reconhecer e incentivar o trabalho desempenhado por essa categoria, especialmente no controle dos serviços urbanos.

Além disso, sete outras matérias foram aprovadas em primeira discussão e voltarão à pauta para deliberação final nas próximas sessões.

A aprovação da LOA e os debates em torno das propostas mostram o avanço do planejamento para o próximo exercício financeiro, em um contexto que exige diálogo e ajustes entre o Executivo e o Legislativo.

Foto: Francisco de Assis/CAMNat

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Morre Aluísio Machado, ex-vereador e professor, aos 86 anos

Morre Aluísio Machado, ex-vereador e professor, aos 86 anos

Aos 86 anos, o político e professor deixa um legado de serviços prestados à cidade de Natal

O ex-vereador e professor Aluísio Machado, de 86 anos, morreu nesta quarta-feira (20.nov.2024), vítima de uma parada cardíaca. Aluísio foi vereador por Natal em quatro mandatos e se destacou por sua contribuição à educação potiguar, promovendo aulões gratuitos de preparação para vestibulares e atuando como professor universitário e diretor do Senac.

Com uma trajetória política marcante, ele representou o PSB e o PFL em diferentes períodos, e chegou a disputar uma vaga na Câmara Federal em 2006. Sua dedicação à formação educacional deixou um legado admirado por estudantes e profissionais da área.

As informações sobre velório e sepultamento ainda não foram divulgadas. Aluísio será lembrado como um defensor incansável do acesso à educação e um exemplo de compromisso público.

Foto: Reprodução

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Posto fiscal Caraú amplia arrecadação e combate à sonegação no RN

Posto fiscal Caraú amplia arrecadação e combate à sonegação no RN

Com tecnologias avançadas, unidade recupera mais de R$ 81 milhões e moderniza fiscalização de mercadorias na divisa com a Paraíba

A reestruturação do Núcleo Integrado de Fiscalização (NIF) Caraú, localizado na divisa do Rio Grande do Norte com a Paraíba, tem se mostrado um marco na modernização da fiscalização estadual. Inaugurado em 2023, o posto fiscal tem desempenhado um papel fundamental no combate à sonegação fiscal e na otimização da arrecadação estadual.

Com um investimento de R$ 30 milhões, o NIF Caraú foi equipado com tecnologia de ponta e uma equipe especializada para realizar a fiscalização de forma mais eficiente. Os resultados não demoraram a aparecer: em menos de um ano de operação, o núcleo quadruplicou o volume de apreensões e aumentou em cerca de 300% o valor das cargas autuadas.

Tecnologia a serviço da fiscalização

Um dos principais diferenciais do NIF Caraú é a utilização de um sistema de inteligência artificial chamado SMART, que auxilia os auditores na análise das informações das cargas e na identificação de possíveis irregularidades. Essa tecnologia permite uma fiscalização mais rápida e precisa, reduzindo o tempo de espera dos caminhoneiros e otimizando o trabalho dos fiscais.

Impacto na arrecadação

A intensificação da fiscalização resultou em um aumento significativo da arrecadação de ICMS. No período posterior à reinauguração do posto, a receita estadual proveniente da fiscalização de mercadorias em trânsito cresceu mais de sete vezes em comparação com o período anterior.

Infraestrutura moderna

O NIF Caraú possui uma infraestrutura moderna e robusta, com controle eletrônico de veículos de carga, áreas de fiscalização, alojamentos e apoio aos caminhoneiros. Essa estrutura permite um trabalho integrado entre auditores fiscais da SEFAZ-RN e equipes das forças de segurança, garantindo maior eficiência nas operações.

Resultados e benefícios

Além de aumentar a arrecadação, o NIF Caraú contribui para a criação de um ambiente de negócios mais justo e competitivo, combatendo a sonegação fiscal e incentivando a regularização das empresas. A recuperação de receitas provenientes da regularização de pendências fiscais demonstra a importância do posto como um instrumento de combate à evasão fiscal.

Fotos: Divulgação/Sefaz

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Xi Jinping é recebido por Lula no Palácio da Alvorada

Xi Jinping é recebido por Lula no Palácio da Alvorada

Presidente chinês faz visita oficial ao país após reunião do G20

O presidente da China, Xi Jinping, está em reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio da Alvorada, onde cumpre visita de Estado nesta quarta-feira (20). A agenda em Brasília ocorre na sequência da participação do líder chinês na Cúpula do G20, realizada no Rio de Janeiro, e que foi encerrada na última terça-feira (19).

Xi Jinping chegou ao Palácio da Alvorada por volta das 10h desta quarta. O hotel onde está hospedado fica a poucos metros da residência oficial da Presidência da República. Em carro oficial blindado, o líder asiático acessou pela portaria principal até a entrada do prédio, desceu do veículo e caminhou cerca de 100 metros até ser recebido pelo presidente Lula e a primeira-dama, Janja da Silva, em um tapete vermelho estendido especialmente para a visita.

Recebido com honras militares, Xi Jinping passou em revista as tropas e acompanhou, ao lado do presidente Lula, uma formatura (desfile de tropas) do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas, do Exército Brasileiro, conhecido como Dragões da Independência.

Em seguida, eles ingressaram no Alvorada cercado por crianças brasileiras e chinesas que vivem no Brasil, que balançavam bandeirinhas dos dois países. Nesse momento, uma canção popular chinesa foi executada por uma cantora.

A reunião ampliada entre as duas delegações, compostas por ministros de Estado de cada parte, deve durar até por volta das 12h, quando uma outra cerimônia marcará a assinatura de diversos atos entre os governos. Em seguida, está prevista uma declaração dos presidentes à imprensa. O presidente chinês e sua delegação almoçam com Lula no Palácio da Alvorada. No fim da tarde, um jantar será servido ao chinês no Palácio Itamaraty, sede da diplomacia brasileira. Xi Jinping deve deixar o Brasil na manhã de quinta-feira (21).

A visita de Xi Jinping, segundo o Itamaraty, é uma sequência da visita que Lula fez à China em abril de 2023 e também ocorre em celebração aos 50 anos das relações diplomáticas entre os dois países. A corrente de comércio atingiu recorde de mais de U$ 157 bilhões, com exportações de US$ 104 bilhões e importações de U$ 53 bilhões. O superávit brasileiro de U$ 51 bilhões equivale a cerca de 52% do saldo comercial total do país. As exportações brasileiras para o gigante asiático superaram, neste mesmo ano, a soma das vendas para Estados Unidos e União Europeia.

A expectativa do encontro bilateral entre Brasil e China é a ampliação da parceria estratégica e de novos acordos comerciais. Um deles foi anunciado ontem pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), que articulou um novo acordo com a rede de cafeterias chinesa Luckin Coffee para a compra de 240 mil toneladas do grão do Brasil entre 2025 e 2029. O valor do negócio está estimado de US$ 2,5 bilhões. O compromisso anterior, de US$ 500 milhões para a compra de 120 mil toneladas até o fim deste ano, foi assinado em junho durante missão brasileira ao país, informou o governo federal.

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Da Agência Brasil

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RN cria plano para desafogar Walfredo Gurgel e otimizar atendimento ortopédico

RN cria plano para desafogar Walfredo Gurgel e otimizar atendimento ortopédico

Estado e municípios se unem para oferecer serviço de Pronto Atendimento Ortopédico 24 horas na Grande Natal

O Governo do Rio Grande do Norte propôs um passo para desafogar o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel e melhorar o atendimento ortopédico na Grande Natal. Em reunião realizada nesta terça-feira (19.nov.2024), a governadora Fátima Bezerra apresentou o plano de reorganização dos serviços ortopédicos, que prevê a criação de um Pronto Atendimento Ortopédico Regional 24 horas.

A proposta, que vem sendo discutida há dois anos, busca dividir os custos entre o Estado e os municípios que mais demandam atendimento no Walfredo Gurgel. A ideia é criar um consórcio interfederativo para garantir a oferta de um serviço de qualidade e reduzir a sobrecarga no principal hospital do estado.

Superlotação no Walfredo Gurgel

A superlotação do Walfredo Gurgel se tornou um problema crônico, especialmente devido ao aumento no número de atendimentos de pacientes vítimas de acidentes de moto. Nos últimos meses, o hospital passou a atender mais de 800 casos por dia, mais do dobro da média anterior.

Solução em conjunto

Para enfrentar essa situação, o governo do estado propõe uma solução conjunta com os municípios de Extremoz, São Gonçalo do Amarante, Macaíba, São José de Mipibu, Parnamirim e Ceará-Mirim. A ideia é que cada município contribua com uma parte dos custos do novo serviço, que será dividido da seguinte forma: 40% pelo Estado e 60% pelos municípios.

A estimativa é que o novo serviço custe cerca de R$ 900 mil por mês, sendo que o Estado arcará com R$ 359 mil e os municípios com o restante, de acordo com a demanda de cada um.

Próximos passos

Uma nova reunião será realizada na próxima terça-feira (26.nov) para definir os detalhes da implementação do serviço e estabelecer um prazo para o início das operações. A governadora também determinou que sejam enviados relatórios diários sobre a entrada de pacientes no Walfredo Gurgel, com o objetivo de monitorar a situação e garantir que as medidas adotadas sejam eficazes.

Outras ações

Além da criação do Pronto Atendimento Ortopédico, o governo do estado está tomando outras medidas para desafogar o Walfredo Gurgel, como a aceleração das obras do segundo andar do hospital e a ampliação de leitos em outras unidades da região metropolitana.

Fotos: Marcelo Soares/Heros Lucena/Governo do RN

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Assembleia Legislativa do RN define calendário de votação para LOA e aumento do ICMS

Assembleia Legislativa do RN define calendário de votação para LOA e aumento do ICMS

Projeto de Lei Orçamentária inclui alterações no ICMS e prioriza eficiência nos gastos públicos.

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (AL-RN) está prestes a aprovar o orçamento estadual para o ano de 2025, com previsão de receita e despesa de R$ 23 bilhões. A votação do projeto de lei 420/2024 está marcada para o dia 18 de dezembro, conforme anunciado pelo presidente da Casa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB).

Um dos pontos mais polêmicos da proposta orçamentária é o aumento da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 18% para 20%. O governo do Estado, liderado por Fátima Bezerra (PT), já havia enviado um projeto de lei à Assembleia propondo essa alteração, mas a proposta foi rejeitada no ano passado.

O relator da Comissão de Finanças e Fiscalização (CFF), deputado Luiz Eduardo (Solidariedade), informou que o projeto do governo será novamente analisado pelos deputados. Uma reunião conjunta da CFF com a Comissão de Administração será realizada no dia 4 de dezembro para discutir o assunto e outros projetos do governo.

Outras mudanças no orçamento

Além do aumento do ICMS, o projeto de lei do orçamento prevê outras mudanças, como a revisão do Plano Plurianual (PPA). No entanto, o relator Luiz Eduardo informou que algumas propostas do governo serão suprimidas, como a revisão do PPA.

O governo também propôs a extensão do benefício da isenção do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para carros usados por 15 anos, mas a Assembleia decidiu manter o prazo atual de 10 anos. A cobrança de imposto para carros elétricos também foi reduzida de 3% para 1,5%.

Calendário da votação

O calendário da votação do projeto de lei do orçamento já foi definido. No dia 11 de dezembro, o relator Luiz Eduardo apresentará o relatório final e a votação ocorrerá no dia 18 de dezembro. Os deputados estaduais terão até o dia 6 de dezembro para apresentar suas emendas.

Previsão de gastos

De acordo com o projeto de lei, as despesas de capital do Estado para 2025 somarão R$ 2.046.164.000,00, enquanto as despesas correntes totalizarão R$ 20.749.963.000,00. A maior parte das despesas correntes será destinada ao pagamento de pessoal e encargos sociais.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Prefeitura de Natal entrega requalificação da Avenida do Contorno e revitalização da Praça do Pôr do Sol

Prefeitura de Natal entrega requalificação da Avenida do Contorno e revitalização da Praça do Pôr do Sol

Novo espaço turístico fortalece o Centro Histórico e valoriza o pôr do sol no Rio Potengi

A Prefeitura de Natal entregou, na tarde desta terça-feira (19.nov.2024), duas importantes obras de requalificação urbana na Cidade Alta, Zona Leste da capital. A Avenida do Contorno e a Praça Monsenhor Walfredo Gurgel, popularmente conhecida como Praça do Pôr do Sol, passaram por um amplo processo de revitalização. Ambas as intervenções fazem parte do projeto de reestruturação da Pedra do Rosário, um dos principais cartões-postais da cidade, localizado às margens do Rio Potengi.

O prefeito Álvaro Dias, presente na cerimônia de inauguração ao lado de autoridades locais, secretários municipais e moradores da região, destacou a importância das obras para o turismo, a mobilidade urbana e a preservação do patrimônio histórico de Natal. “Esse projeto não se limita à infraestrutura. Ele devolve à população e aos visitantes um espaço emblemático, pensado para a contemplação de nossas belezas naturais, em especial o pôr do sol no Potengi, em um ambiente acessível, agradável e seguro”, afirmou o prefeito.

Investimentos e avanços na mobilidade urbana

As intervenções integram um pacote de obras com investimento total de R$ 32 milhões, dividido em quatro lotes. No primeiro lote, foram requalificadas vias como as avenidas Câmara Cascudo, Ulisses Caldas e Rio Branco. A entrega desta terça-feira marca a conclusão do segundo lote, que abrange não apenas a Avenida do Contorno e a Praça Monsenhor Walfredo Gurgel, mas também a Praça Djalma Maranhão e áreas próximas ao Viaduto do Baldo.

A requalificação incluiu uma série de melhorias: novo asfalto, calçadas acessíveis, ciclovias, pistas de corrida, arborização e iluminação em LED. Um dos destaques é o letreiro “Rio Potengi”, que se soma aos atrativos turísticos da área. Segundo Carlson Gomes, secretário de Infraestrutura, o sucesso das obras deve-se ao trabalho conjunto de várias secretarias municipais. “Esse projeto envolveu uma força-tarefa, incluindo a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), a STTU e a Sempla, o que garantiu agilidade e eficiência na execução”, explicou.

O terceiro e o quarto lotes do projeto contemplam a requalificação de outras vias e espaços históricos, como as ruas Duque de Caxias, Dr. Barata e Tavares de Lyra, além do Largo do Teatro Alberto Maranhão. Está prevista também a construção de uma estação turística e religiosa na Pedra do Rosário, consolidando a região como um polo de integração entre cultura, história e turismo.

Fotos: Magnus Nascimento/Secom

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Operação Contragolpe Aliados de Bolsonaro criticam ações da Polícia Federal e falam em cortina de fumaça

Operação Contragolpe: Aliados de Bolsonaro criticam ações da Polícia Federal e falam em “cortina de fumaça”

Prisão de cinco suspeitos de plano golpista gera repercussão entre políticos, com críticas ao governo e acusações de perseguição à direita

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (19.nov.2024), a Operação Contragolpe, que resultou na prisão de cinco pessoas suspeitas de planejar um atentado contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). As detenções e os detalhes da investigação causaram forte reação nas redes sociais, especialmente entre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O plano, identificado como “Punhal Verde e Amarelo”, previa ataques coordenados em 15 de dezembro de 2022, conforme revelou a PF. Entre os detidos, está Mário Fernandes, um general reformado que atuou como secretário-executivo da Presidência no governo Bolsonaro. A operação também envolveu militares do Comando de Operações Especiais do Exército e um policial federal, elevando a preocupação com o envolvimento de membros das forças de segurança.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, usou o X (antigo Twitter) para classificar as ações como um “abuso”, argumentando que, embora “repugnante” pensar em atos violentos, não há respaldo jurídico para condenações sem um crime efetivo. Ele destacou ser autor de um projeto que visa criminalizar atos preparatórios, criticando decisões “antidemocráticas”.

O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), também atacou o governo, chamando a operação de “cortina de fumaça” para desviar a atenção de problemas como a inflação e o aumento da dívida pública. A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) se manifestou de forma similar, afirmando que as leis têm sido ignoradas para favorecer narrativas contra a direita.

Outro deputado, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), mencionou uma “guerra de narrativas” e sugeriu que as prisões fazem parte de um plano para enfraquecer a oposição. Ele prometeu uma reação nas eleições de 2026, comparando a situação brasileira com as esperanças da direita nos EUA para 2024.

A operação revelou um esquema minucioso, com a PF indicando que os investigados haviam elaborado um planejamento militar detalhado, incluindo a criação de um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise” para consolidar o golpe. As ações ocorreram em estados como Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e no Distrito Federal, com acompanhamento do Exército devido ao envolvimento de militares. As autoridades continuam a investigar possíveis desdobramentos do caso, que envolve suspeitas de crimes como golpe de Estado e organização criminosa.

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil / Edilson Rodrigues/Agência Senado / Roque de Sá/Agência Senado

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