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Tratamento da doença de Parkinson depende do diagnóstico precoce

Tratamento da doença de Parkinson depende do diagnóstico precoce

O dia 11 de abril foi definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson

Tremores nas mãos, lentidão e desequilíbrio são sintomas que acendem um sinal de alerta em pessoas da terceira idade que podem indicar a doença de Parkinson. Estima-se que, no Brasil, cerca de 200 mil pessoas acima de 65 anos sofram dessa doença, que é degenerativa e não tem cura. Assim como outras doenças que ocorrem nessa fase da vida, a doença de Parkinson não é evitável, mas é possível encontrar tratamentos que ofereçam mais qualidade de vida ao paciente. Para isso, é fundamental buscar o diagnóstico, realizar o acompanhamento médico e seguir as recomendações corretamente.

O dia 11 de abril foi definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson. O objetivo da data é conscientizar a população, sobretudo homens e mulheres na terceira idade, sobre o diagnóstico da doença de Parkinson, as formas de tratamento disponíveis e como conviver com a doença com bem-estar.

A Doença de Parkinson é caracterizada basicamente por tremor de repouso, tremor nas extremidades, instabilidade postural, rigidez de articulações e lentidão nos movimentos e desequilíbrio. Há também outros sintomas não motores, como a diminuição do olfato, distúrbios do sono, alteração do ritmo intestinal, depressão e alterações na escrita.

A cura ainda não foi alcançada, mas há estudos ao nível experimental sobre outras alternativas de tratamento. Conforme o neurocirurgião Dr. Thiago Rocha (CRM 6233-RN), houve vários avanços nas técnicas cirúrgicas indicadas para os casos onde o tratamento medicamento não consegue controlar os sintomas da doença. “A cirurgia com o implante de DBS, a chamada estimulação cerebral profunda é um marco para o tratamento da doença de Parkinson. É um procedimento seguro, eficaz que pode ajudar a melhorar a qualidade de vida destes pacientes”, diz o neurocirurgião.

Dr. Thiago continua: “Este procedimento consiste na implantação de eletrodos cerebrais que são conectados a um marca-passo e cujo objetivo é modular aquela região cerebral e melhorar os sintomas da doença”, explica. Atualmente, os dispositivos de estimulação cerebral profunda estão cada vez mais modernos, sendo que os atuais trazem eletrodos direcionais onde conseguimos direcionar o campo eletromagnético criado e existem geradores que conseguem identificar o período do dia que o paciente necessita mais da terapia, isso é importante para maximizar resultados e economizar mais a bateria.

No Brasil, medicamentos para Parkinson são disponibilizados gratuitamente pelo SUS através do Programa de Medicamentos Excepcionais. Pacientes com incapacidade funcional causada pelos sintomas parkinsonianos também podem se beneficiar de programas terapêuticos de reabilitação, envolvendo fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e suporte psicológico e familiar, buscando evitar e/ou retardar a perda de suas funcionalidade e habilidades motoras.

Dr. Thiago Rocha, fala sobre a importância de exames e o diagnóstico precoce, “O diagnóstico precoce é importante para que a doença impacte menos na qualidade de vida do paciente, e nos casos onde são refratários ao tratamento medicamentoso, a cirurgia não pode ser postergada, pois ela faz parte do arsenal terapêutico que pode ajudar estes pacientes”, ressalta. O diagnóstico é clínico, mas exames específicos como ressonância de encéfalo e SPECT com trodat são realizados como complementação diagnóstica”, afirma o neurocirurgião.

Foto: Divulgação

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Idosa de 81 anos espera há quase uma semana por UTI no RN

Idosa de 81 anos espera há quase uma semana por UTI no RN

Justiça determina transferência, mas paciente ainda aguarda vaga

Uma idosa de 81 anos, Damiana Ferreira da Silva, está internada na Unidade Mista de Saúde de Arez (RN) desde domingo (17.mar.2024) e aguarda há quase uma semana por transferência para uma UTI da rede pública de saúde do Rio Grande do Norte.

O estado de saúde de Damiana é considerado delicado. Ela tem diabetes, doenças cardíacas e apresentou um edema pulmonar durante a internação. A família relata que a idosa tem passado por instabilidades, como picos hipertensivos e hipotensivos, além de taquicardia.

Diante da demora na transferência, a família acionou a Justiça. Uma liminar expedida pela juíza Karyne Chagas Brandão determinou que o estado “promova a transferência da autora para leito de UTI de hospital público ou da rede privada conveniado ao SUS, via regulação”. A decisão é de segunda-feira (18.mar).

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) informou que a Central de Regulação monitora a situação e que a idosa está na fila para entrar na UTI. No entanto, a Sesap alega que, antes da transferência, Damiana precisa fazer uma cirurgia cardíaca no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL).

O HUOL, por sua vez, disse que recebeu a solicitação da Central nesta sexta-feira (22.mar) e que repassou para a equipe de cardiologia. A unidade informou que sua UTI está com a capacidade máxima ocupada e que está em constante comunicação com o órgão regulador.

A neta de Damiana, Roberta Souza, teme que a avó venha a falecer por instabilidade no quadro. “A médica disse que tentava estabilizar o quadro, mas que ela necessitava de uma UTI urgente, que ela poderia simplesmente evoluir para um quadro mais grave”, contou ao portal g1 RN.

Foto: Divulgação

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SUS estuda adoção de tratamento promissor contra câncer

SUS estuda adoção de tratamento promissor contra câncer

Terapia celular CAR-T pode tratar linfomas e leucemias avançadas

O tratamento de alguns tipos de câncer, desenvolvido pelo Instituto Butantan, Universidade de São Paulo (USP) e Hemocentro de Ribeirão Preto tem apresentado bons resultados e sua utilização no Sistema Único de Saúde (SUS) vem sendo estudada. Chamado de terapia celular CAR-T Cell, o procedimento já é adotado nos Estados Unidos e em outros países para tratar linfomas e leucemias avançadas, como último recurso.

Nessa forma de tratamento, as células T do paciente (um tipo de célula do sistema imunológico) são alteradas em laboratório para reconhecer e atacar as células cancerígenas ou tumorais. O termo CAR refere-se a um receptor de antígeno quimérico (chimeric antigen receptor, em inglês).

“O T vem de linfócitos T, que são células do sangue responsáveis pelo combate a infecções e a alguns tipos de câncer”, explica o professor de hematologia, hemoterapia e terapia celular da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) Vanderson Rocha, também coordenador nacional de terapia celular da rede D’Or.

O câncer é muito ‘esperto’, afirma Rocha. “As células T ‘fogem’ um pouco do reconhecimento das células do câncer. No tratamento, nós retiramos essas células do paciente, através do sangue, e as colocamos em laboratório, para serem modificadas geneticamente, para ‘armá-las’ contra as células do câncer.”

No programa de tratamento, um dos pacientes estava com linfoma não-Hodgkin. “Cerca de um mês após a produção dessas células, podemos infundi-las no sangue. Então, as células vão se direcionar contra as células do tumor, porque estão capacitadas a fazer isso, para poder combater os tumores, no caso desse paciente, o linfoma. Ele teve uma remissão completa um mês depois da injeção dessas células”, acrescenta o especialista.

Como a terapia celular ainda está em fase experimental no Brasil, os pacientes foram tratados até agora de forma compassiva, ou seja, por decisão médica, quando o câncer está em estágio avançado e não há alternativas de terapia.

Os pacientes começaram o tratamento no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, no interior paulista, em 2019. Nos Estados Unidos, o FDA (agência reguladora de saúde do país) fez a liberação para uso da indústria farmacêutica em 2017.

No Brasil, o uso da indústria farmacêutica começou em janeiro deste ano. Para quem pode pagar o tratamento, o custo é de cerca de R$ 2 milhões. O desafio brasileiro é tornar a terapia acessível em larga escala por meio da saúde pública, mas ainda há um caminho a percorrer para que esteja disponível gratuitamente.

“As células são retiradas, enviadas para os Estados Unidos e voltam para os pacientes. No caso específico do grupo de estudos, toda essa produção foi feita no Brasil, por meio de pesquisa e ciência, pela Fapesp [Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo], pelo CNPq [Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico], pelo Instituto Butantã, pela Fundação Hemocentro, Faculdade de Medicina da USP, na capital e em Ribeirão Preto. Foi toda uma equipe de cientistas que permitiu a fabricação dessas células”, ressalta Rocha.

O primeiro caso de remissão da doença por meio dessa técnica no país ocorreu em 2019, mas o paciente morreu por outra causa dois meses depois do tratamento. “O paciente obteve uma remissão parcial, mas pode ser que, naquele momento, ainda tivesse tempo de responder [totalmente ao tratamento]”, detalha o médico.

Em 2019, a reportagem da Agência Brasil contou a história do aposentado Vamberto Castro, que, aos 62 anos, estava com linfoma em estado grave e sem resposta a tratamentos convencionais. Cerca de 20 dias após o início do tratamento, a resposta de saúde do paciente foi promissora: os exames passaram a mostrar que as células cancerígenas desapareceram. No fim do mesmo ano, no entanto, Vamberto morreu em decorrência de um acidente doméstico, não relacionado à doença.

Em 2022, o governo de São Paulo ampliou a capacidade do programa. Dois centros de saúde, um na capital paulista e um em Ribeirão Preto, têm produzido, desde então, compostos para a terapia celular CAR-T. A capacidade inicial de tratamento será de até 300 pacientes por ano. O programa faz parte de um acordo de cooperação entre o Instituto Butantan, a USP e o Hemocentro de Ribeirão Preto.

Resposta imediata

Até o momento, 14 pacientes foram tratados com o CAR-T Cell com verbas da Fapesp e do CNPq. Todos os pacientes tiveram remissão de pelo menos 60% dos tumores. A recuperação foi na rede SUS. “As respostas que estamos tendo aqui, é claro que em um número pequeno de pacientes, são muito semelhantes às que temos fora do Brasil. Isso é muito importante”, observa Rocha.

Para um desses pacientes, Paulo Peregrino, a resposta foi imediata, conta o professor de hematologia. “Nesse caso, o que impressiona é a resposta imediata de um paciente que tinha muitos tumores. Então, as imagens [pet scan do corpo do paciente] mostram: tudo que é preto [os tumores] desaparecem completamente em um mês. Repetimos recentemente as imagens, e continua tudo em remissão. Quer dizer, ele está livre do tumor neste momento. Porém, para falar de cura, demora alguns anos, porque, mesmo fazendo isso, a doença pode voltar”, enfatiza.

Diante da notícia da remissão completa do câncer, Peregrino se disse surpreso. “Primeiro, não acreditei que estava daquele jeito, não conhecia aquela imagem [pet scan], não sabia que havia chegado naquele ponto e, ainda, depois que chegou aquele ponto [de remissão], depois do Car T Cell”.

Para ele, a disposição de participar do estudo não foi apenas pela possibilidade de cura. “Quando decidi pelo Car T Cell, eu sabia que era um estudo compassivo, que poderia ser usado — e deve ser usado — para que outras pessoas no futuro possam ter um tratamento com mais qualidade de vida. Isso, para mim, era um dos objetivos desde o início. Na hora em que me predisponho a fazer parte do estudo e deixar alguma coisa de conhecimento que possa ajudar os outros no futuro, estou fazendo o bem”, diz o publicitário, que tem 61 anos.

Paulo estava tratando de câncer há 13 anos. Primeiro, foi um câncer de próstata, em 2010, que ele tratou até 2014. Depois, em 2018, descobriu o linfoma não-Hodgkin, lembra o professor. “Passou por seis ciclos de quimioterapia, mas a doença voltou depois de alguns anos, então ele fez transplante de medula autólogo. Porém, no Paulo, a doença voltou após o transplante, aí não havia mais possibilidade terapêutica, e o câncer foi aumentando. Conseguimos infundir a célula T, e ele teve essa resposta maravilhosa, já está de alta.” No domingo (28), Paulo teve saiu hospitalar e se recupera em casa.

O médico diz que foi emocionante ver a resposta do paciente. “É um tratamento desenvolvido no Brasil, relativamente recente, e tivemos experiência com outros casos, mas este realmente impressionou a todos. A equipe ficou surpresa com a resposta desse paciente, a quem não teríamos muito mais para oferecer e que iria para os cuidados paliativos”, admite Rocha.

Reações adversas

A terapia tem se mostrado eficaz, mas, como a maioria dos tratamentos de saúde complexos, apresenta reações adversas. Na ‘guerra’ entre as células T alteradas em laboratório e o câncer, o corpo se inflama com os ‘destroços’ dos cânceres, e o paciente muitas vezes precisa ser monitorado em unidade de terapia intensiva (UTI), explica Rocha.

“O paciente, após a infusão das células, vai ter uma reação, uma inflamação importante destas. Cinquenta por cento dos pacientes que recebem essas células vão ser tratados na UTI, porque têm que ser monitorizados, tomar anti-inflamatórios e corticoides.

Existe ainda a síndrome de neurotoxicidade imunológica, no qual o paciente pode ter problemas neurológicos, como dificuldade de escrever e de andar. “Isso tudo passa com o tempo, mas são reações importantes e adversas.”

De acordo com Rocha, os efeitos colaterais podem inclusive levar pacientes à morte. “Porém, como adquirimos mais experiência em tratar esse tipo de síndrome, têm melhorado muito os resultados da chamada síndrome de liberação de citocinas, que ocorre em processos graves e inflamatórios. Há também a deficiência imune: os pacientes que recebem as células CAR-T durante muito tempo vão receber medicamentos para melhorar a imunidade.”

Expectativas

Segundo Rocha, ainda falta verba para a ciência e a pesquisa para que a terapia seja disponibilizada em grande escala. “Custa muito caro produzir essas células, e faltam ainda os estudos de fases 1 e 2, que vão começar no próximo mês, para demonstrar que funciona, que não tem toxicidade maior para os pacientes e que pode estar no serviço público. Mas é uma etapa que demora ainda alguns anos, por isso, é importante investir em pesquisa.”

O especialista destaca que existe ainda possibilidade de uso da técnica em caso de tumores sólidos. “O grande problema é que as células T não conseguem [se] infiltrar no tumor. Então, uma das possibilidades é encontrar outros tipos de células que possam penetrar o tumor e, para isso, precisamos de verba e apoio para a comunidade científica.”

Anvisa

Em nota, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informa que o procedimento de obtenção do produto à base de células CAR-T, utilizado no paciente Paulo Peregrino, foi notificado em janeiro deste ano e avaliado com prioridade, favorecendo a pesquisa científica e o uso experimental para o tratamento do linfoma.

“A Agência ressalta que essa não é uma terapia de rotina e não se aplica a todo tipo de câncer, e que estudos adicionais precisam ser conduzidos”, diz a nota.

A agência reguladora acrescenta que está empenhada na avaliação de novas terapias avançadas e que recentemente selecionou dois projetos, por meio de um edital de chamamento, com o objetivo de apoiar a aprovação de ensaios clínicos e a produção da promissora terapia no Brasil.

“O Hemocentro de Ribeirão Preto tem conduzido a administração do produto em um contexto experimental, fora da estrutura de um ensaio clínico controlado. Esse recurso é aplicável em circunstâncias onde há risco imediato à vida do paciente ou quando se trata de doenças para as quais não existem alternativas terapêuticas disponíveis no país. O uso experimental deve ser notificado à Agência, conforme previsto em seu regulamento técnico (RDC 505/2022)”, completa a nota.

Projeto piloto

A Anvisa informa que tem um projeto piloto de cooperação técnica regulatória para o desenvolvimento de produtos de terapia avançada (PTAs) de interesse do SUS. O Instituto Butantan e o Hemocentro de Ribeirão Preto foram aprovados pelo edital de chamamento, que tem como objetivo selecionar desenvolvedores nacionais para participar da iniciativa.

O objetivo do projeto é estabelecer um modelo de cooperação regulatória dinâmico e eficaz. “Tal cooperação envolverá a Anvisa, os pesquisadores e desenvolvedores brasileiros e o setor produtivo de saúde nacional. Este esforço colaborativo tem como meta estimular o desenvolvimento de PTAs para uso no SUS, abordando a demanda de um número cada vez maior de pacientes com uma grande variedade de doenças sem alternativas terapêuticas adequadas. Essas doenças incluem distúrbios genéticos raros, doenças autoimunes e oncológicas”, destaca a agência.

O princípio do projeto piloto é buscar estratégias para alcançar elevados padrões de segurança, eficácia e qualidade dos produtos em estudo, para satisfazer as necessidades dos pacientes brasileiros de maneira oportuna, impulsionando o desenvolvimento e a aprovação dessas terapias avançadas de forma ágil, informa a agência.

Apesar de os desenvolvedores já terem iniciado as interações com a agência, os protocolos pré-clínicos e clínicos do produto em questão ainda estão em fase de ajustes, diz a Anvisa. Em março de 2023, após a submissão da documentação inicial para o estudo, a Anvisa pediu mais esclarecimentos sobre requisitos específicos de ensaios pré-clínicos de segurança, questões relacionadas ao ensaio clínico proposto e avaliações de segurança necessárias.

“Deve-se ressaltar também que a documentação relacionada à fabricação do produto e aos respectivos controles está sendo elaborada e ainda não foi submetida à Agência para análise”, acrescenta.

Assim, somente após receber respostas aos questionamentos feitos e a documentação relativa à produção da terapia, a Anvisa poderá se pronunciar sobre a aprovação do ensaio clínico proposto. Vale salientar que o projeto já foi classificado como prioritário para análise pela agência”, conclui a nota.

Foto: Governo do Estado de São Paulo/Ilustração

Da Agência Brasil

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Conselho de Odontologia interdita Centro de Referência Odontológica Morton Mariz, em Natal

Conselho de Odontologia interdita Centro de Referência Odontológica Morton Mariz, em Natal

Local apresentava infiltração, mofo nas paredes e problemas no piso

O Centro de Referência Odontológica Morton Mariz, localizado no bairro da Ribeira, Zona Leste de Natal, foi interditado pela equipe de fiscalização do Conselho Regional de Odontologia do Rio Grande do Norte (CRO-RN). Segundo o CRO, o local apresenta infiltração, mofo nas paredes e problemas no piso e, por isso, não apresenta condições de trabalho para os profissionais.

Durante a visita realizada no dia 24 de março, foram interditados o ambulatório, onde funcionam seis cadeiras odontológicas para atendimentos de urgência e emergência, o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) e o setor de esterilização. Os atendimentos de Urgência e Emergência ficarão suspensos até o dia 9 de abril para a manutenção das salas, de acordo com a diretoria do Morton Mariz.

Diante da interdição, a Secretaria Municipal de Saúde de Natal iniciou uma reforma e manutenção nos espaços onde ficam o CEO e o setor de urgência. A expectativa é de que as obras sejam concluídas em até 30 dias. Caso as irregularidades não sejam sanadas nesse período, o Conselho comunicará ao Ministério Público Estadual (MPE).

Apesar das obras terem iniciado na segunda-feira (27.mar.2023), somente na última sexta-feira (31.mar) a Prefeitura do Natal divulgou uma nota em sua página na internet informando sobre a interdição do espaço e a mudança temporária no atendimento do Centro Morton Mariz.

De acordo com a nota, os serviços de urgência e emergência odontológicas foram direcionados temporariamente para as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) Oeste e Pajuçara, além da Unidade de Saúde Mista de Mãe Luíza. Já os atendimentos do CEO, que incluem serviços de endodontia, periodontia, atendimento para pacientes Portadores de Necessidades Especiais (PNE), estomatologia, radiologia, odontopediatria e cirurgia oral, serão oferecidos no Centro Integrado de Saúde da Universidade Potiguar, por meio de parceria firmada com a SMS.

Foto: Pedro Trindade/InterTV Cabugi

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UBS’s voltam a funcionar de forma gradual em Natal nesta quarta-feira (22)

UBS’s voltam a funcionar de forma gradual em Natal nesta quarta-feira (22)

Policlínicas, CEASI, SAE Natal e PROSUS também reabrirão em horário reduzido

Apesar do Rio Grande do Norte ainda estar registrando ataques, a prefeitura de Natal decidiu retomar os serviços de saúde da capital de forma gradual a partir desta quarta-feira (22.mar.2023). Para garantir a segurança dos funcionários e usuários, o poder executivo municipal montou uma estratégia de proteção.

O Secretário de Saúde, George Antunes, informou que a Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social irá disponibilizar a Guarda Municipal para fazer rondas permanentes em 16 Unidades Básicas de Saúde nos cinco Distritos Sanitários de Natal.

As UBS’s, Policlínicas, CEASI, SAE Natal e PROSUS voltarão a funcionar, inicialmente, das 8h às 14h. Já as áreas administrativas da Secretaria de Saúde de Natal funcionarão em horário normal das 8h às 16h.

O Secretário informou que, diariamente, a Prefeitura avaliará a situação da segurança na capital e, após essas avaliações, decidirá sobre a abertura das demais unidades.

Confira quais Unidades de Saúde abrirão a partir desta quarta-feira (22.mar):

• Norte I: Pajuçara, Nova Natal, Nordelândia.

• Norte II: Potengi, Panatis, Nova Aliança e Policlínica Norte.

• Oeste: Nazaré, UBS Quintas, Bairro Nordeste, Esperança e Policlínica Oeste.

• Sul: Candelária, Pirangi, Nova Descoberta e Policlínica Neópolis.

• Leste: São João, Alecrim, Guarita, Policlínica Zeca Passos, PROSUS, CEASI, Cei Leste II – SAE Natal.

Foto: SMS/Prefeitura de Natal

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Governador de SP sanciona lei e estado terá medicamento à base de cannabis no SUS

Governador de SP sanciona lei e estado terá medicamento à base de cannabis no SUS

Remédios só eram fornecidos pelo governo de SP via decisão judicial

A lei que garante a inclusão dos medicamentos à base da cannabis no Sistema Único de Saúde (SUS) em São Paulo foi sancionada nesta terça-feira (31), com vetos parciais. O projeto foi aprovado em 21 de dezembro na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) com proposição do deputado Caio França (PSB).

Nas redes sociais, o parlamentar disse que esta é uma vitória das famílias “de autistas, pessoas com síndromes raras, Parkinson e outras patologias”. Na segunda-feira (30), o deputado entregou um abaixo-assinado com 40 mil assinaturas, além de notas de apoio, ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. A nova lei tinha que ser sancionada ou vetada até a sexta-feira (3).

Os vetos parciais, segundo o governo, dizem respeito a trechos em desacordo com a Constituição Federal de 1988. O texto será remetido à Alesp para apreciação.

O governo estadual informou que um grupo de trabalho será criado para regulamentar a nova lei. “Os profissionais serão responsáveis pela implementação, atualização e reavaliação da Política Estadual de Medicamentos Formulados à Base de Cannabis”, apontou em nota.

A medida “minimiza os impactos financeiros da judicialização e, sobretudo, garante a segurança dos pacientes, considerando protocolos terapêuticos eficazes e aprovados pelas autoridades de Saúde”.

A importação de produtos medicinais feitos a partir da cannabis foi liberada em 2015 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os medicamentos só eram fornecidos pelo governo do estado mediante decisão judicial.

Foto: Governo do Estado de São Paulo/Ilustração
Da Agência Brasil

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Ministério da Saúde anuncia incorporação do Zolgensma ao SUS

Ministério da Saúde anuncia incorporação do Zolgensma ao SUS

Remédio é usado por crianças que têm atrofia muscular espinhal

O Ministério da Saúde anunciou a incorporação do remédio Zolgensma ao Sistema Único de Saúde (SUS). Ele é usado por crianças com até seis meses de idade. O anúncio ocorre cinco dias após a Comissão Nacional de Incorporação de Novas Tecnologias em Saúde (Conitec) se manifestar favoravelmente à distribuição, pela rede pública, do medicamento.

Utilizado no tratamento de crianças acometidas pela atrofia muscular espinhal (AME) do tipo 1, o remédio – também conhecido pelo nome científico onasemnogeno abeparvoveque – deverá estar disponível na rede pública em até 180 dias – prazo estipulado na portaria que o ministério publicou hoje (7), no Diário Oficial da União.

Segundo o Ministério da Saúde, o período de ajuste é necessário para que o governo possa elaborar um protocolo de orientação sobre o uso do produto, bem como negociar preço de aquisição e prazos de entrega com o laboratório fabricante, a Novartis.

No Twitter, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga destacou que o medicamento deverá ser aplicado exclusivamente em crianças de até seis meses de idade que estejam tratando os efeitos da atrofia muscular espinhal sem o emprego de ventilação invasiva por mais de 16 horas diárias. A prescrição segue o protocolo inicial estabelecido pelo ministério.

Queiroga também anunciou que, conforme estabelece a Lei 14.307, de março deste ano, o medicamento também deverá ser incluído no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar, obrigando os planos de saúde a também cobrirem o tratamento quando prescrito a seus clientes.

Os planos de saúde devem oferecer o tratamento aos seus beneficiários no prazo máximo de até 60 dias, como regulamenta a Lei nº 14.307, de março de 2022, fruto de uma medida provisória editada pelo governo [federal] e sancionada pelo presidente [da República] Jair Bolsonaro”, escreveu Queiroga.

A doença

A AME é uma doença rara, degenerativa, transmitida de pais para filhos e que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores (responsáveis pelos gestos voluntários vitais simples do corpo, como respirar, engolir e se mover).

Varia do tipo 0 (antes do nascimento) ao 4 (segunda ou terceira década de vida), dependendo do grau de comprometimento dos músculos e da idade em que surgem os primeiros sintomas.

Os principais sinais da doença incluem perda do controle e de forças musculares e incapacidade e/ou dificuldade de movimentos e locomoção; de engolir; de manter a cabeça ereta e de respirar.

Segundo o Ministério da Saúde, além da avaliação técnica da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia no SUS, a incorporação do Zolgensma ao SUS foi objeto de uma consulta pública que recebeu sugestões/contribuições de mais de 1,2 mil pessoas.

Além do Zolgensma, outros dois medicamentos que afetam o neurônio motor espinhal já estão incorporados ao SUS: o nusinersena e o risdiplam, ambos de uso contínuo.

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Com informações da Agência Brasil

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Fátima assina ordem de serviço para a reforma e ampliação do Hospital Pediátrico Maria Alice Fernandes

Fátima assina ordem de serviço para a reforma e ampliação do Hospital Pediátrico Maria Alice Fernandes

A governadora Fátima Bezerra assinou, na manhã da terça-feira (16.nov.2021), a ordem de serviço para a reforma e ampliação do Hospital Pediátrico Maria Alice Fernandes (HMAF), na zona norte de Natal. Será feita a ampliação da enfermaria neonatal com cinco leitos, lactário, reforma da classe hospitalar, banheiros das enfermarias, central de abastecimento farmacêutico e almoxarifado.

“Continuamos melhorando a estrutura da saúde pública em nosso Estado. Agora damos continuidade às melhorias no hospital Maria Alice Fernandes que é referência em pediatria”, afirmou a governadora no ato da assinatura quando esteve acompanhada dos secretários de Estado, Cipriano Maia, da Saúde, Gustavo Coelho, da Infraestrutura, adjunta do Gabinete Civil, Socorro Batista, subsecretária do GAC, Laíssa Costa, subsecretário de Gestão da Sesap, Elan Miranda, diretora do Maria Alice, Suyame Furtado e do diretor da MVP Engenharia e Construção, Marcelo Vitor Pereira.

As obras serão realizadas com recursos no valor de R$ 945.894,99 doados pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) no Rio Grande do Norte, proveniente de penalidade aplicada por multa trabalhista a uma empresa privada. O prazo para conclusão das obras é de 180 dias.

O Hospital Pediátrico Maria Alice Fernandes (HMAF) é uma Instituição Pública de Saúde de médio porte vinculada ao Sistema Único de Saúde (SUS). Atende crianças e adolescentes de zero a 14 anos 11 meses 29 dias, que têm acesso à unidade por meio de regulação encaminhadas por outras unidades de saúde.

Dispõe de 36 leitos para atendimento clínico (inclusive leitos de psiquiatria), centro cirúrgico com duas salas e 14 leitos destinados ao atendimento de crianças com patologias cirúrgicas; 6 leitos para dependentes de ventilação mecânica e 10 leitos de unidade de terapia intensiva. Possui ainda pronto socorro com 2 leitos de estabilização e 14 leitos de observação clínica e cirúrgica.

A instituição dispõe também de atendimento ambulatorial para retorno cirúrgico e consultas especializadas em cardiologia, otorrinolaringologia, psiquiatria, fonoaudiologia e gastroenterologia, este último atua em parceria com a equipe de nutricionistas e realiza trabalho direcionado ao programa de Teste de Provocação Oral (TPO).

O Maria Alice Fernandes faz parte da rede de assistência na pandemia do novo coronavírus.

Foto: Divulgação/Elisa Elsie/Governo do RN

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Governo do RN renova termo de cooperação com Hospital da PM

Governo do RN renova termo de cooperação com Hospital da PM

Com a renovação, Hospital da PM seguirá prestando serviço à população geral do Rio Grande do Norte.

Nesta segunda-feira, 08, o governador do estado em exercício, Antenor Roberto, renovou o termo de cooperação entre a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap/RN) e o Comando da Polícia Militar (PM/RN), através da Diretoria de Saúde (DSPM/RN), para que o Hospital da Polícia Militar Coronel Pedro Germano, em Natal, se mantenha integrado à rede do SUS, prestando serviço a toda população do Rio Grande do Norte.

O termo assinado em 2019, no início da atual gestão, teria contrato finalizado no dia 20 deste mês de novembro. A renovação do contrato formaliza essa parceria que deu frutos bastante positivos, garantindo que o hospital esteja a serviço da população, integrado cada vez mais ao SUS no âmbito do estado.

“Nós fizemos um balanço extremamente positivo desses dois anos de convênio. Saímos de uma execução orçamentária de pouco mais de R$ 1 milhão para um faturamento anual de R$ 6 milhões, o que mostra a eficiência da gestão desse recurso por parte do hospital. Isso nos motiva a renovar o convênio, como também a pactuar a ampliação de novos serviços que serão prestados à população. A ideia é tornar esse hospital como referência em cirurgia dentro da rede SUS no Rio Grande do Norte”, afirma o governador em exercício, Antenor Roberto.

Para que se entenda a comemoração da execução orçamentária, basta que se saiba que essa verba, se não for aplicada, retorna. A eficiência na aplicação do recurso é o que garante a parceria com o SUS.

O Hospital da PM hoje atende nas áreas de UTI geral, UTI neonatal, cirurgias geral, vasculares e ortopédicas e atendimento em clínica médica. A unidade tem quase 100 leitos em funcionamento e 07 salas cirúrgicas que já estão sendo parcialmente utilizadas com a retomada do atendimento por causa do arrefecimento da pandemia da Covid-19. Mesmo durante esse período, foram realizadas mais de 350 cirurgias por mês, juntando todas as especialidades.

Em 2019, quando o atual governo assumiu a gestão, o Hospital da PM tinha uma atividade baixa, residual, e hoje tem um potencial de oferta de assistência tanto para os agentes das forças de segurança como para a população em geral – vinculado ao SUS, com atendimento regulado, no processo de cogestão da Sesap/RN com o Hospital da PM.

“Discutimos também a necessidade de revisar o plano operativo para ampliar ainda mais essa oferta, resolvendo problemas de carência de pessoal, que ainda temos, para que o Hospital da Polícia fortaleça essa integração e se constitua no grande hospital cirúrgico do SUS na região metropolitana”, explica o secretário de saúde do estado, Cipriano Maia. “Com isso ganha a população, e ganham as forças de segurança também, porque tem um hospital que hoje é ativo”, conclui o secretário.

O termo de cooperação com o Hospital da PM, em 2019, foi parte do plano da Sesap/RN para suprir o atendimento que era feito pelo Hospital Ruy Pereira e que passou por um processo de desativação, especialmente no que dizia respeito às cirurgias vasculares e ortopédicas.

“Desde o convênio com o governo do estado, a gente saiu de uma produtividade de ter 18 pacientes internados para ter capacidade de atender mais de 100 pacientes internados dentro do Hospital da Polícia”, explica o Coronel José Martins, subdiretor do Hospital da PM.

Com a garantia da renovação do contrato, de agora em diante serão discutidos os termos aditivos para a ampliação dos serviços. Por exemplo, cirurgias urológicas, de otorrinolaringologia e cirurgias reparadoras de queimados. “Temos folga de 20 a 30 leitos para esse tipo de cirurgia que hoje ainda não temos. Vamos programar essa ampliação”, continua Martins.

Também estiveram presentes na reunião Lyane Ramalho, secretária adjunta da Sesap/RN; Coronel Alarico Azevedo, Comandante-Geral da PM-RN; Guilherme Udre, diretor jurídico da Sesap; Jane Maria de Araújo, subprocuradora-geral consultivo da PGE; Sônia Cristina Lins, coordenadora de Atenção à Saúde da Sesap; Laiane Borges, subcoordenadora de Atenção Hospitalar da Sesap; Milena Martins, assessora técnica da Sesap; Coronel Demócrito, subdiretor de Saúde do Hospital da PM; TC Edilma Fernandes, chefe de gabinete do Hospital da PM; TC Susimare Silva, do financeiro; TC Monaci Santos, diretora administrativa do Hospital da PM.

Foto: Divulgação/Sandro Menezes/Assecom Governo do RN

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Justiça bloqueia R$ 1,5 mi do Governo do RN para garantir exames de crianças e adolescentes pelo SUS

Justiça bloqueia R$ 1,5 mi do Governo do RN para garantir exames de crianças e adolescentes pelo SUS

A Justiça bloqueou R$ 1.505.231,61 das contas do governo do Rio Grande do Norte para garantir que o valor possa ser utilizado no fornecimento de exames de tomografias computadorizadas e ressonâncias magnéticas para crianças e adolescentes pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ao longo dos próximos seis meses.

A decisão foi obtida após ação do Ministério Público do RN e busca dar efetividade à sentença homologatória de acordo judicial realizado anteriormente, que foi descumprido após o Estado deixar de fornecer os referidos exames. Com isso, o MPRN moveu uma ação de cumprimento de sentença judicial com o objetivo de que o Estado tome providências e complemente o pagamento das produções de exames já realizados, no valor de R$ 47.231,61, bem como realize o custeio pelos próximos seis meses.

Na nova decisão, a Justiça determinou ainda a realização de uma audiência, a pedido do próprio MP, a ser realizada no dia 24 de novembro, por videoconferência, para definir a distribuição dos exames, já com o valor bloqueado.

Foto: Divulgação

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Quase 170 mil potiguares não retornaram às salas de vacinação para tomar a D2, diz Sesap RN

Quase 170 mil potiguares não retornaram às salas de vacinação para tomar a D2, diz Sesap/RN

No Rio Grande do Norte, 169.504 potiguares estão em atraso na aplicação da segunda dose da vacina contra a Covid-19. É o que aponta a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap). Em comunicado, a Sesap alertou que, diante da circulação da variante delta no estado e obrigatoriedade do passaporte da vacina em eventos de massa, é preciso que a população busque as salas de vacinação para regularizar o esquema vacinal.

Até esta quinta-feira (7), havia 44 casos confirmados de pessoas infectadas pela variante delta no estado. A Sesap reafirmou que a vacina é a forma mais eficaz de prevenir a contaminação e disseminação da doença, além da possibilidade de evitar o desenvolvimento de casos graves e morte.

A completude do esquema vacinal no Rio Grande do Norte também é exigência para acesso a eventos de massa, sociais, recreativos, conferências, convenções, simpósios e afins com público superior a 300 pessoas, equipamentos públicos e privados, estádios, ginásios, eventos desportivos, cinemas, teatros, salas de concertos, museus.

O Decreto Nº 30.940, de 30 de setembro de 2021, estabelece a obrigatoriedade de comprovação do esquema vacinal em conformidade com o calendário de imunização com o objetivo de estimular a adesão da sociedade ao plano nacional de vacinação contra a Covid-19 e garantir um cenário epidemiológico favorável no RN.

Para ter acesso aos eventos, o público deverá apresentar a comprovação através do aplicativo Mais Vacina; certificado de vacinas digital disponível na plataforma do Sistema Único de Saúde (SUS) – Conecta SUS; ou, comprovante/caderneta/cartão de vacinação impresso ou papel timbrado, emitido pelas secretárias de saúde.

De acordo com a plataforma RN Mais Vacina, 76% da população geral do estado já tomou a primeira dose da vacina contra o coronavírus, equivalente a pouco mais 2,425 milhões de potiguares. E, 47% da população já está totalmente vacinada, ou seja, mais 1,5 milhão de pessoas já receberam a segunda dose ou dose única da vacina contra Covid.

O último Boletim Epidemiológico emitido ontem (06) pela Sesap registra 369.273 casos confirmados, 177.464 suspeitos, 738.903 descartados, 259.995 recuperados, 7.346 óbitos pela Covid-19. Nenhum óbito foi registrado nas últimas 24 horas. Na manhã desta quinta-feira (07), a taxa de ocupação de leitos críticos no RN é de 27,6%; Região Metropolitana – 33,3%; Região Oeste – 20,4%; e, Região Seridó – 6,7%.

Foto: Anna Alyne Cunha/Inter TV Cabugi

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Parnamirim UBS de Passagem de Areia II disponibiliza unidade móvel de mamografias partir desta quarta-feira

Parnamirim: UBS de Passagem de Areia II disponibiliza unidade móvel de mamografias partir desta quarta-feira

A partir da próxima quarta-feira (08), mulheres de 40 a 69 anos, residentes de Parnamirim, podem se dirigir para a Unidade Básica de Saúde de Passagem de Areia II, onde serão realizados exames gratuitos de mamografia. O mutirão ocorre das 7h às 16h, e seguirá até o sábado (11).

As mulheres que desejarem fazer o exame, deverão apresentar o encaminhamento médico, comprovante de residência, identidade, CPF e cartão do Sistema Único de Saúde (SUS). Para reforçar o combate à Covid-19, todas as mulheres que precisarem do serviço devem se dirigir ao local obrigatoriamente de máscara e manter o distanciamento de dois metros por pessoa.

A UBS Passagem de Areia II fica localizada na Rua Antônio Moreira, S/N, Passagem de Areia, vizinho ao Ginásio de Esportes do bairro.

Foto: Reprodução/Prefeitura de Parnamirim

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Prefeitura amplia serviços de saúde na Policlínica Oeste, na Cidade da Esperança

Prefeitura amplia serviços de saúde na Policlínica Oeste, na Cidade da Esperança

Procedimentos como ultrassonografias abdominal e transvaginal, punção de mama e tireoide, vasectomia, postectomia, grupo de tabagismo e linha de cuidado e atenção à obesidade passaram a ser ofertadas pela Prefeitura de Natal na Policlínica Oeste, localizada na Cidade da Esperança, a partir desta segunda-feira (23).

De acordo com a prefeitura, as consultas e procedimentos, exceto o grupo de tabagismo, são realizadas via Sisreg, sistema de regulação utilizado pela gestão municipal em toda a rede. De acordo com a prefeitura, o procedimento para realização de consultas e serviços especializados ocorre após marcação nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), onde o paciente passa pelo médico clínico geral e recebe o encaminhamento para realização dos serviços específicos.

A prefeitura afirma que, no caso da vasectomia, basta o paciente demonstrar interesse em consulta realizada em qualquer UBS para ser encaminhado ao médico especialista da Policlínica Oeste. O paciente também terá que passar por equipe multidisciplinar de enfermagem, assistência social e psicologia no local.

As inscrições para o grupo de tabagismo têm início nesta segunda-feira (23), na própria policlínica. Basta que os usuários procurem o setor de serviço social da unidade para realizar a inscrição portando cartão SUS e documentos pessoais. A primeira reunião tem previsão de acontecer em 05 de outubro, e o objetivo é promover encontros para compartilhar experiências e incentivar maneiras de largar o vício em tabaco.

“A ampliação desses serviços significa mais pessoas sendo atendidas em nossa rede. Apesar dos serviços acontecerem na Policlínica Oeste, a gente consegue integrar toda a cidade, fazendo com que fique à disposição de qualquer pessoa que precise daquele procedimento em Natal”, diz o secretário Municipal de Saúde, George Antunes.

Foto: Divulgação/SMS

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Ricardo Valentim

Diretor executivo do LAIS, Ricardo Valentim, é uma das 100 personalidades mais influentes da saúde na década

O diretor executivo do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LAIS/UFRN), Ricardo Valentim, foi premiado nesta sexta-feira (23), como uma das 100 pessoas mais influentes da saúde do Brasil na década. O reconhecimento foi conferido pelo Grupo Mídia, responsável pela organização do prêmio desde 2013.

A menção honrosa foi entregue pelos diretores do Grupo Mídia, Edmilson Jr. Caparelli e Marcelo Caparelli. Para o diretor executivo do LAIS, o prêmio reconhece o trabalho de todas equipe que envolve o laboratório.

“Tenho a honra de compartilhar com cada um dos nossos pesquisadores, dos nossos alunos, dos nossos professores e também com todas as instituições que cooperam com o LAIS/UFRN. Tudo isso tem uma simbologia muito significativa, que nos coloca numa posição de mais responsabilidade no enfrentamento das demandas sociais, por inovação e tecnologia, visando transformar e melhorar a vida da população e a qualidade dos serviços de saúde ofertado”, disse Ricardo Valentim.

Ricardo Valentim ganha prêmio
Foto: Divulgação/LAIS/UFRN

Em reconhecimento ao Prêmio, Valentim recebeu mensagem da diretoria do ComSaude – Comitê da Cadeia Produtiva da Saúde e Biotecnologia, da Federação da Indústria do Estado de São Paulo – FIESP, sendo congratulado pela conquista.

O prêmio é representativo para o Laboratório, que em 2021 completa 10 anos. Neste período, o LAIS tem vem atuado diretamente para a melhoria da qualidade do Sistema Único de Saúde (SUS), seja por meio da qualificação para profissionais da saúde – através de cursos de capacitação disponibilizados gratuitamente no Avasus (Ambiente Virtual de Aprendizagem do Sistema Único de Saúde) – ou da implementação de tecnologias inovadoras que possam melhorar o atendimento aos pacientes que chegam ao serviço público de saúde.

Sobre a premiação “Os 100 mais influentes da Saúde”

Criado em 2013, o prêmio “Os 100 mais influentes da Saúde” terá uma edição especial neste ano, premiando os nomes mais importantes do setor da última década. Para chegar aos ganhadores, o conselho editorial baseou-se em duas fontes de pesquisa: pesquisa aberta pelo site da HCM e pesquisa de mercado.

Quem é Ricardo Valentim?

Ricardo Valentim é doutor em Engenharia Elétrica e de Computação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN); além disso, também é professor adjunto IV da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no Departamento de Engenharia Biomédica e professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e de Computação (PPgEEC/UFRN).

Também atua como professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação, Trabalho e Inovação em Medicina e como professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em Ensino em Saúde.

Foto: Divulgação/LAIS/UFRN

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Olavo de Carvalho

Após passar mal em voo, Olavo de Carvalho tem quadro estável em hospital da USP

Após passar mal durante o voo entre os Estados Unidos e o Brasil, o guru bolsonarista e ex-astrólogo Olavo de Carvalho apresenta quadro estável e está internado no InCor (Instituto do Coração) do Hospital das Clínicas da USP, que também atende pelo Sistema Único de Saúde. De acordo com o boletim entregue à Folha de São Paulo pela diretoria do hospital, o estado de saúde e Olavo de Carvalho é estável e o escritor passará por “avaliação cardiológica”.

Segundo o boletim, o ex-astrólogo está “consciente, comunicativo e com quadro clínico estável”. Olavo teve um mal estar no trajeto entre os Estados Unidos e São Paulo e foi de ambulância para o hospital. O Hospital das Clínicas da USP disse que o próximo boletim médico só será divulgado na próxima segunda-feira, 12 de julho.

Conforme noticiou este site, no dia de ontem, 8, Olavo de Carvalho é um crítico ferrenho do Sistema Único de Saúde e tabagista inveterado, que costuma negar os efeitos nocivos do cigarro à saúde e ironizar os médicos que pedem que os seus pacientes deixem de fumar.

Olavo de Carvalho sobre o SUS 1
Foto: Reprodução/Twitter

Residente nos Estados Unidos há 16 anos, Olavo de Carvalho precisou retornar ao Brasil após ficar internado nos Estados Unidos desde abril para se tratar de problemas respiratórios. Além disso, o escritor também tem a doença de Lyme, conhecida também como a “doença do carrapato”, que causa dores fortíssimas nas articulações e fraqueza nos membros superiores e inferiores. Além disso, pacientes acometidos pela doença de Lyme também podem sofrer com irritações na pele. Os dados foram obtidos pelo Portal Metrópoles. A causa do retorno de Olavo de Carvalho ao Brasil teria sido os altos custos para manter o internamento em solo americano. Os Estados Unidos são conhecidos por possuírem um dos sistemas de saúde mais caros (e injustos) do mundo.

Internação de Olavo é questionada

De acordo com informações da Folha de São Paulo, o grupo de médico questiona o internamento direto de Olavo na unidade especializada. Os profissionais afirmaram que aguardam há meses por um leito para seus pacientes do SUS. A crítica é o fato de Olavo ter conseguido uma vaga no InCor vindo dos Estados Unidos. Ele teria dado entrada na instituição pelo SUS, sem passar pela central de regulação de leitos (Crosp) do Estado.

Questionado, o InCor afirmou que não poderia confirmar se Olavo está internado ou não pelo SUS. Já a assessoria de imprensa do Hospital das Clínicas disse que Olavo deu entrada pela emergência do InCor e que, nesses casos, não precisaria passar pela regulação de leitos.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

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Após infecção urinária grave, Olavo de Carvalho é internado novamente em hospital que atende pelo SUS em São Paulo
Crítico do SUS, Olavo de Carvalho desembarca no Brasil para tratamento na USP

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