Meio ambiente

Governo instala sala de crise para queimadas e seca no país

Governo instala sala de crise para queimadas e seca no país

No primeiro momento, foco será no Pantanal e na Amazônia

O governo federal instalou, nesta sexta-feira (14), uma sala de situação preventiva para tratar sobre a seca e o combate a incêndios no país, especialmente no Pantanal e na Amazônia. De acordo com a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, há um agravamento dos problemas de natureza climática e as consequências chegarão mais cedo este ano, com repercussão ambiental “muito grave”.

“Em função disso, já estamos agindo na lógica da gestão do risco e não apenas do desastre”, disse Marina, após reunião da Comissão Interministerial Permanente de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas, no Palácio do Planalto. “Estamos agindo dentro de um cronograma para que tenhamos uma ação preventiva, por entendermos que o custo de prevenir é sempre menor do que aquele de remediar”, acrescentou.

O Pantanal já vive uma estiagem severa, com escassez hídrica em toda a bacia. Historicamente, a escalada de incêndios acontece em agosto, mas já há, agora, pelo menos, 15 focos identificados.

Segundo o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, o Pantanal nunca teve fogo no primeiro semestre do ano. “No primeiro semestre do ano, o Pantanal sempre esteve embaixo da água. Pela primeira vez a gente está com o Pantanal completamente seco no primeiro semestre […]. A crise está começando agora, o Ibama já contratou mais de 2 mil brigadistas para atuar em todo o Brasil com o foco no Pantanal e na Amazônia e nós vamos fazer aquilo que for necessário”.

Agostinho relatou que o Ibama está combatendo incêndios no entorno de Corumbá [MS], onde a situação é mais grave, na Transpantaneira e a oeste do Rio Paraguai. “São os focos hoje que despertam a maior parte da atenção e esse trabalho está sendo feito junto com os estados”.

A reunião extraordinária da comissão foi coordenada pelo presidente em exercício, Geraldo Alckmin. O órgão é composto por 19 ministérios do governo. Já a sala de situação para seca e queimadas será coordenada pela Casa Civil da Presidência, com coordenação-executiva do Ministério do Meio Ambiente, e participação dos ministérios da Integração e do Desenvolvimento Regional, da Defesa e da Justiça e Segurança Pública.

“É uma sala de situação, com certeza, prolongada e que agrega, no futuro, também o Ministério da Saúde porque, no caso dos incêndios, um dos problemas graves que a gente enfrenta é o problema de saúde, principalmente de pessoas idosas e de crianças”, explicou Marina.

Questões legais

A primeira reunião ocorre na segunda-feira (17), quando os integrantes tratarão questões legais, como processos de simplificação de contratação de equipes de brigadista, equipamentos e aeronaves, bem como a possibilidade de buscar recursos extraordinários.

“No caso do Pantanal, nós temos uma combinação de incêndios provocados pelo homem e incêndios naturais que dificultam muito a ação porque temos áreas de difícil acesso. Por isso a necessidade, inclusive, da mudança de normas para que, se tivermos que pedir apoio a parceiros internacionais, podemos ter essas aeronaves operando em território brasileiro”, explicou Marina.

“Tudo isso são planejamentos preventivos, para que a gente possa fazer frente ao que sabemos, em função da estiagem severa, em função da grande quantidade de matéria orgânica no ponto de combustão, e ao mesmo tempo do Pantanal não ter atingido a cota de cheia e de que na Amazônia os rios também não atingiram a cota de cheia. Vamos precisar ter um planejamento que já vem sendo feito de forma antecipada”, acrescentou.

No caso da Amazônia, o Ministério do Transporte já está a se antecipando com obras de dragagem e abastecimento das comunidades. “É preciso nos anteciparmos ainda mais com suprimentos de combustível, de oxigênio, de alimentos, enquanto os rios ainda não baixaram”, disse.

Marina explicou que, apesar de tratar de Pantanal e Amazônia nesse primeiro momento, a sala de situação será dinâmica. “Nós estamos com cheia no Rio Grande do Sul, mas daqui a pouco teremos seca, nós já temos situações de seca no Nordeste. Então, vai tratar dos vários assuntos, para os vários biomas. O foco no Pantanal e na Amazônia é porque o período de estiagem já está posto, nós já temos ele identificado e é preciso agir dentro de um cronograma para poder fazer frente”, destacou.

A ministra reforçou ainda que há um esforço de agir de forma previdente não apenas do governo federal, mas de governos estaduais, alguns municípios, a sociedade civil e uma parte da iniciativa privada, “que trabalha também em colaboração quando se trata do Pantanal”.

No início do mês, o governo federal e os governos do Pará, Acre, de Mato Grosso do Sul, Roraima, Rondônia e Mato Grosso assinaram um pacto para planejamento e implementação de ações colaborativas para prevenção e combate aos incêndios florestais e destruição de vegetações nativas no Pantanal e Amazônia.

Orçamento

Segundo Marina Silva, as ações emergenciais já estão sendo praticadas desde outubro do ano passado, com operações em campo do Ibama e ICMBio, junto com os governos estaduais. Mas ainda não há razão para decretar situação de emergência.

Nesse primeiro momento, os recursos utilizados para prevenção são do orçamento de cada ministério envolvido na ação, mas o governo já avalia as possibilidades, em caso de necessidade de recursos extraordinários. A ministra enfatizou, entretanto, que o objetivo da prevenção é, justamente, evitar um gasto de recursos mais volumoso.

“Vai ser anunciado no tempo certo, houve um pedido, uma demanda que foi feita e a junta orçamentária está fazendo a sua avaliação. Ontem conversei com o ministro [da Fazenda] Fernando Haddad, já tinha conversado com a ministra [do Planejamento] Simone Tebet, com a ministra Esther [Dweck, da Gestão] e todos eles, junto com a Casa Civil, estão conscientes da celeridade do processo e da viabilização desses recursos”, disse Marina.

A ministra comentou ainda que é preciso que todos os Poderes estejam envolvidos nas ações e que, no caso do Congresso Nacional, há parlamentares “trabalhando para que a gente consiga fazer frente às necessidades reais do país”.

“A gente não pode generalizar o Legislativo. O Congresso Nacional é a casa da sociedade e se tem atitudes de instrumentalização de temas que são altamente complexos, delicados para a sociedade brasileira, para as mulheres brasileiras que precisam ser respeitadas, uma outra parte do congresso não pensa assim”, disse, em referência à tramitação acelerada do Projeto de Lei 1.904/2024, que equipara aborto a homicídio e, em eventual aprovação, pode impedir que meninas vítimas de estupro e que vivem em situações de vulnerabilidade social consigam interromper a gravidez indesejada.

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Inmet emite alerta de chuvas intensas para 27 cidades do RN

Inmet emite alerta de chuvas intensas para 27 cidades do RN

Alerta prevê precipitações de até 100 mm por dia, com alto risco de alagamentos e deslizamentos

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um aviso nesta sexta-feira (14.jun.2024) alertando para a possibilidade de chuvas intensas em diversas cidades do Nordeste, incluindo 27 municípios do Rio Grande do Norte. O alerta indica que as chuvas podem variar entre 30 a 60 mm por hora ou 50 a 100 mm por dia, representando um alto risco de alagamentos, deslizamentos de encostas e transbordamentos de rios, especialmente em áreas urbanas vulneráveis.

A previsão meteorológica chega após um dia de chuvas significativas, com registros superiores a 130 mm na faixa litorânea do estado. Diante dessa situação, as autoridades recomendam que a população evite se expor ao mau tempo e permaneça em locais seguros.

O Inmet destaca a importância de observar sinais de alteração nas encostas e recomenda desligar aparelhos elétricos e o quadro geral de energia como medidas preventivas. Em caso de iminente inundação, é aconselhável proteger pertences com sacos plásticos para minimizar os danos causados pela água.

Para obter informações mais detalhadas e orientações específicas, a população pode entrar em contato com a Defesa Civil pelo telefone 199 e com o Corpo de Bombeiros pelo número 193. As autoridades estão em alerta e prontas para intervir em caso de emergência, buscando garantir a segurança e o bem-estar dos moradores das áreas afetadas.

Municípios em alerta laranja

Arês
Baía Formosa
Brejinho
Canguaretama
Ceará-Mirim
Espírito Santo
Extremoz
Goianinha
Jundiá
Macaíba
Maxaranguape
Montanhas
Monte Alegre
Natal
Nísia Floresta
Nova Cruz
Parnamirim
Pedro Velho
Pureza
Rio do Fogo
São Gonçalo do Amarante
São José de Mipibu
Senador Georgino Avelino
Tibau do Sul
Touros
Várzea
Vila Flor

Municípios em alerta amarelo

Bento Fernandes
Bom Jesus
Brejinho
Caiçara do Norte
Ceará-Mirim
Galinhos
Ielmo Marinho
Jandaíra
Januário Cicco
Japi
Jardim de Angicos
João Câmara
Jundiá
Lagoa d’Anta
Lagoa de Pedras
Lagoa de Velhos
Lagoa Salgada
Macaíba
Maxaranguape
Montanhas
Monte Alegre
Monte das Gameleiras
Nova Cruz
Parazinho
Passa e Fica
Passagem
Pedra Grande
Pedra Preta
Poço Branco
Pureza
Riachuelo
Rio do Fogo
Santa Maria
Santo Antônio
São Bento do Norte
São Gonçalo do Amarante
São José de Mipibu
São José do Campestre
São Miguel do Gostoso
São Paulo do Potengi
São Pedro
Senador Elói de Souza
Serra Caiada
Serra de São Bento
Serrinha
Taipu
Tangará
Touros
Várzea
Vera Cruz

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Inmet emite alerta de chuvas intensas para 36 cidades do RN

Inmet emite alerta de chuvas intensas para 36 cidades do RN

Aviso de perigo potencial é válido até quarta-feira (12) e inclui a capital, Natal

O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) emitiu um alerta de acumulado de chuvas para 36 cidades do Rio Grande do Norte, incluindo Natal. O alerta, de cor amarela (perigo potencial), está vigente até as 10h desta quarta-feira (12.jun.2024) e é o mais baixo na escala de severidade, que inclui também os níveis laranja (perigo) e vermelho (grande perigo).

O alerta amarelo indica a possibilidade de chuvas com intensidade entre 20 a 30 mm por hora ou até 50 mm por dia. Embora o risco de alagamentos e pequenos deslizamentos em áreas de risco seja baixo, o INMET recomenda que a população evite enfrentar o mau tempo, observe alterações em encostas e evite usar aparelhos eletrônicos conectados à tomada durante as tempestades.

Em caso de necessidade, a Defesa Civil (telefone 199) e o Corpo de Bombeiros (telefone 193) devem ser acionados. O INMET continua monitorando a situação e poderá atualizar o alerta conforme necessário.

Confira as cidades que fazem parte do alerta:

  • Arês
  • Baía Formosa
  • Brejinho
  • Canguaretama
  • Ceará-Mirim
  • Espírito Santo
  • Extremoz
  • Goianinha
  • Ielmo Marinho
  • Jundiá
  • Lagoa de Pedras
  • Lagoa Salgada
  • Macaíba
  • Maxaranguape
  • Montanhas
  • Monte Alegre
  • Natal
  • Nísia Floresta
  • Nova Cruz
  • Parnamirim
  • Passagem
  • Pedro Velho
  • Pureza
  • Rio do Fogo
  • Santo Antônio
  • São Gonçalo do Amarante
  • São José de Mipibu
  • São Miguel do Gostoso
  • São Pedro
  • Senador Georgino Avelino
  • Taipu
  • Tibau do Sul
  • Touros
  • Várzea
  • Vera Cruz
  • Vila Flor

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Sobe para 175 o número de mortos no RS após enchentes

Sobe para 175 o número de mortos no RS após enchentes

Dois corpos foram encontrados em Teutônia e Agudo

Mais duas mortes relacionadas às enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul foram registradas nesta segunda-feira (10), informou a Defesa Civil estadual, elevando o número de mortos para 175 no total. Os dois corpos, ainda não identificados, foram encontrados em Teutônia, no Vale do Taquari, e em Agudo, na região central, próximo à Santa Maria. Até então, nenhum dos dois municípios havia confirmado óbitos em decorrência das chuvas. Ainda há 38 pessoas desaparecidas, de acordo com o governo do estado.

Após 40 dias desde o início da catástrofe climática, o Rio Grande do Sul ainda tem 478 municípios afetados e mais de 423,4 mil pessoas desalojadas de suas casas. Outras 18,8 mil seguem em abrigos provisórios. O número de pessoas afetadas pelas enchentes de alguma forma ultrapassa 2,3 milhões, o que dá cerca de 20% da população do estado.

Novas chuvas

Um alerta da Defesa Civil prevê o retorno de chuvas intensas no estado entre os próximos dias 14 e 17 de junho. Segundo as autoridades, os modelos de previsão indicam que os volumes acumulados para o período devem ficar entre 50 milímetros (mm) e 120 mm na região das Missões, Centro e Noroeste. Já em Porto Alegre, região metropolitana, Vales e Serra, os volumes podem variar entre 45mm e 75 mm.

“Ainda permanece a condição de um novo bloqueio atmosférico no Brasil central, que deve fazer com que frentes frias e instabilidades fiquem atuando no sul do país”, diz informe da Defesa Civil emitido no último domingo (9).

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Defesa Civil alerta para novas chuvas no RS nesta semana

Defesa Civil alerta para novas chuvas no RS nesta semana

Está previsto o avanço de frente fria na região

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul divulgou nesse domingo (9) aviso sobre a possibilidade de novas chuvas no estado entre a próxima sexta-feira (14) e a segunda-feira da semana seguinte (17). De acordo com o comunicado, tanto a Defesa Civil quanto a Sala de Situação do estado monitoram o avanço de uma frente fria.

A previsão, de acordo com os modelos da Sala de Situação nesse domingo, é que os volumes acumulados para o período de 14 a 17 sejam de 50 a 120 milímetros (mm) nas regiões das Missões, centro e noroeste gaúchos.

Em Porto Alegre e na região metropolitana, nos Vales e Serra, a previsão é de volume menor: entre 45 e 75 mm.

“Ainda permanece a condição de novo bloqueio atmosférico no Brasil central, que deve fazer com que frentes frias e instabilidades fiquem atuando no sul do país. A Sala de Situação do Estado seguirá monitorando e realizando atualizações das condições hidrometeorológicas para o período”, informa a Defesa Civil.

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Nova vítima das enchentes é encontrada no RS e número de mortes chega a 173

Nova vítima das enchentes é encontrada no RS e número de mortes chega a 173

Corpo encontrado em Roca Sales ainda não foi identificado

Com a localização de uma nova vítima, o número de mortos em decorrência das fortes chuvas no Rio Grande do Sul aumentou para 173, segundo balanço divulgado neste domingo (9) pela Defesa Civil gaúcha. O número de mortos permanecia inalterado desde o último domingo. A nova vítima, encontrada na cidade de Roca Sales, ainda não foi identificada.

De acordo com os dados, o número de desaparecidos caiu para 38. Ao todo, mais de 2,3 milhões de moradores foram afetados, em 475 municípios.

As fortes chuvas que atingiram o estado começaram em 27 de abril, tendo avançado na direção norte por mais de uma semana. O mau tempo deixou um rastro de enxurradas e inundações, com mortes e destruição ao longo de rios como Taquari, Sinos, Caí, Gravataí, Pardo e Jacuí. Um imenso volume d´água depois desembocou no Rio Guaíba, que banha a capital Porto Alegre.

O transbordamento do Guaíba inundou diversos bairros da capital gaúcha, provocando mortes e destruindo os bens de milhares de famílias. A água em seguida continuou em direção à Lagoa dos Patos, provocando alagamentos em cidades como Rio Grande e Pelotas.

A infraestrutura em todo o estado também ficou fortemente comprometida, com dezenas de deslizamentos e pontes arrastadas, o que deixou milhares de famílias ilhadas. Até o momento, foram mais de 77 mil resgates. A rodoviária e o aeroporto da capital gaúcha foram alagados e pararam de operar.

Foto: Lauro Alves/Secom/Governo do RS/Ilustração

Da Agência Brasil

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Natal e mais 28 municípios do RN recebem alerta de chuva intensa

Natal e mais 28 municípios do RN recebem alerta de chuva intensa

Inmet emite alerta de perigo potencial com chuvas de até 50 mm/dia e recomendações de segurança

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de acumulado de chuva para Natal e mais 28 municípios do Rio Grande do Norte. O aviso, de legenda amarela que indica perigo potencial, começou a vigorar nesta sexta-feira (7.jun.2024) e seguirá até às 23h deste sábado (8.jun).

Durante esse período, é esperado um volume de chuva entre 20 a 30 mm/h ou até 50 mm/dia. Embora o risco de alagamentos e pequenos deslizamentos seja baixo, as áreas suscetíveis devem estar atentas às condições climáticas.

O Inmet recomenda à população que evite enfrentar o mau tempo, observe qualquer alteração nas encostas e evite o uso de aparelhos eletrônicos conectados à tomada durante as chuvas. Para mais informações e assistência, os cidadãos podem entrar em contato com a Defesa Civil pelo telefone 199 ou com o Corpo de Bombeiros pelo número 193.

Confira os municípios listados no aviso:

  • Arês
  • Baía Formosa
  • Brejinho
  • Canguaretama
  • Ceará-Mirim
  • Espírito Santo
  • Extremoz
  • Goianinha
  • Jundiá
  • Macaíba
  • Maxaranguape
  • Montanhas
  • Monte Alegre
  • Natal
  • Nísia Floresta
  • Nova Cruz
  • Parnamirim
  • Pedro Velho
  • Pureza
  • Rio do Fogo
  • São Gonçalo do Amarante
  • São José de Mipibu
  • Senador Georgino Avelino
  • Taipu
  • Tibau do Sul
  • Touros
  • Várzea
  • Vera Cruz
  • Vila Flor

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Prefeitura de Senador Georgino Avelino interdita acesso à praia de Malembá para proteção de tartarugas

Prefeitura de Senador Georgino Avelino interdita acesso à praia de Malembá para proteção de tartarugas

Em nota oficial, a prefeitura explicou que a interdição foi recomendada pelo Ministério Público Federal

A Prefeitura de Senador Georgino Avelino, localizada no Litoral Sul do Rio Grande do Norte, interditou temporariamente o acesso à praia de Malembá. A decisão foi comunicada nesta quinta-feira (6.jun.2024) e pegou moradores e trabalhadores locais de surpresa, quando uma cerca foi levantada no local.

Em nota oficial, a prefeitura explicou que a interdição foi recomendada pelo Ministério Público Federal (MPF), devido ao risco de impactos negativos no processo reprodutivo e de desova de tartarugas marinhas. O trânsito de veículos off-road e 4×4 foi identificado como uma ameaça significativa para as tartarugas que utilizam a praia para desovar.

Além de restringir o acesso, a prefeitura também determinou a instalação de placas de aviso em todas as entradas da praia, informando sobre a proibição do trânsito de veículos e o acesso de pessoas. A medida visa garantir a proteção dos ninhos de tartarugas e a preservação do ecossistema local.

A Prefeitura de Senador Georgino Avelino ressaltou que, nos períodos permitidos pelos órgãos de fiscalização ambiental, o trânsito na praia de Malembá será liberado, mas pede a compreensão e colaboração da comunidade para preservar a natureza e o ciclo de vida das tartarugas marinhas.

Foto: Reprodução

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Operação da PRF resgata 57 aves silvestres no RN

Operação da PRF resgata 57 aves silvestres no RN

Entre as aves resgatadas, havia espécies ameaçadas de extinção, como papagaios e periquitos da caatinga

Durante a Operação Ponta do Trecho XI, realizada na Semana Nacional do Meio Ambiente, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) resgatou 57 aves silvestres nos municípios de João Câmara, Macau e Guamaré, no Rio Grande do Norte. A operação focou no combate ao tráfico de aves silvestres, um crime que supera o tráfico de pedras preciosas em termos de valor monetário no Brasil.

A PRF conduziu a operação com base em denúncias e informações recebidas pela sua inteligência, identificando esses municípios como pontos críticos para o tráfico de aves. Durante dois dias de fiscalização ambiental intensiva, 57 aves foram resgatadas e 15 pessoas foram detidas.

O Aquário de Natal forneceu apoio logístico, oferecendo abrigo temporário e cuidados iniciais para as aves resgatadas. Posteriormente, os animais foram encaminhados para o CETAS-PB (Centro de Triagem de Animais Silvestres), localizado em João Pessoa (PB), gerido pelo IBAMA.

Entre as aves resgatadas, havia espécies ameaçadas de extinção, como papagaios e periquitos da caatinga, além de exemplares de galo de campina, sabiá e concriz. Segundo o artigo 29 da Lei 9.605/98, é crime capturar, matar, caçar ou utilizar espécimes da fauna silvestre sem a devida permissão, com pena prevista de detenção e multa.

A Operação Ponta do Trecho XI demonstra o compromisso da PRF em proteger a biodiversidade e combater o tráfico de animais silvestres, contribuindo significativamente para a preservação da fauna brasileira.

Foto: Divulgação/PRF

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RN registra melhor período de chuvas em 12 anos

RN registra melhor período de chuvas em 12 anos

Reservatórios atingem níveis históricos e garantem segurança hídrica para o estado

O Rio Grande do Norte viveu um período chuvoso excepcional em 2024, com o melhor acumulado de água dos últimos 12 anos. Segundo dados do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn) divulgados nesta quarta-feira (5.jun.2024), os reservatórios superficiais do estado encerraram maio com 76,32% da sua capacidade total, o que representa um volume de 3,413 bilhões de metros cúbicos.

O resultado positivo é fruto das chuvas consistentes que caíram entre fevereiro e maio, especialmente no interior do estado.

O monitoramento do Igarn revela que os reservatórios apresentaram um crescimento constante em seu volume durante os meses de março, abril e maio. Esse aumento foi impulsionado pelas chuvas acima da média para o período, que contribuíram significativamente para a recarga dos mananciais.

Os três maiores reservatórios do RN se destacaram nesse cenário positivo. A barragem Umari, localizada em Upanema, atingiu sua capacidade máxima pela segundo ano consecutivo, chegando a 100% no dia 20 de maio. Já a barragem Armando Ribeiro Gonçalves, o maior reservatório do estado, encerrou maio com 82,20% da sua capacidade total, armazenando 1.950.720.887 bilhão de m³. O segundo maior reservatório, Santa Cruz do Apodi, finalizou a quadra chuvosa com 81,48% da sua capacidade, alcançando um volume de 488.996.720 m³.

Além dos três maiores, outros 25 reservatórios monitorados pelo Igarn também atingiram 100% da sua capacidade durante o período chuvoso. Entre eles, destacam-se: Mendubim, Marechal Dutra, Trairi, Campo Grande, Pataxó, Dourado, Apanha Peixe, Riacho da Cruz, Santo Antônio de Caraúbas, Passagem, Beldroega, Malhada Vermelha, Morcego, Encanto, Santa Cruz do Trairi, Currais Novos, Riachão, Curraes, Corredor, Pinga, Tesoura, Dinamarca, Sossego e Francisco Cardoso.

Os altos níveis dos reservatórios garantem a segurança hídrica para o Rio Grande do Norte, assegurando o abastecimento de água para a população, a indústria e a agricultura durante todo o ano, mesmo nos períodos de seca. Esse resultado positivo é fruto da gestão eficiente dos recursos hídricos pelo estado, aliada às condições climáticas favoráveis.

Foto: Felipe Alecrim

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Dia Mundial do Meio Ambiente: Natal Shopping é referência em ações de sustentabilidade que envolvem a comunidade

Dia Mundial do Meio Ambiente: Natal Shopping é referência em ações de sustentabilidade que envolvem a comunidade

Em 2023, mais de 230 toneladas de resíduos tiveram destinação correta no Natal Shopping, e neste ano, já foram 86 toneladas para a reciclagem, de janeiro a abril

Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado nesta quarta-feira (5), o Natal Shopping reforça seu compromisso com a sustentabilidade e as práticas ESG – governança que põe as ações ambientais e sociais como um pilar fundamental de sua atuação. Ao longo dos últimos anos, o empreendimento tem implementado diversas iniciativas que promovem a preservação do meio ambiente com participação ativa da comunidade, e planeja um futuro cada vez mais alinhado com essas atividades.

“Como uma empresa de grande impacto na sociedade natalense, buscamos constantemente novas maneiras de reduzir nosso impacto ambiental e promover ações socioeducativas de forma a não somente inspirar nossos clientes a fazerem parte dessa transformação, mas fornecer os meios para que cada um possa fazer a sua parte”, destaca Felipe Furtado, superintendente do Natal Shopping.

Uma das formas de colocar essa ideia em prática é o Hub da Reciclagem, implementado para que os clientes possam descartar os resíduos produzidos em casa, como papel e papelão, alumínio e plástico, além de lixo eletrônico, pilhas e baterias, cápsulas de café, tampinhas de plástico, lâmpadas e óleo de cozinha usado.

O shopping também conta com o “Reciclômetro”, um painel de LED que exibe em tempo real o volume dos resíduos reaproveitados ou enviados para o descarte correto. “Essa ferramenta não só informa, mas também conscientiza os clientes sobre a importância da reciclagem. E estamos vendo o resultado dessa sinalização com o aumento do volume reciclado com ajuda da comunidade ano após ano”, relata Felipe.

Em 2023, mais de 230 toneladas de resíduos tiveram destinação correta no Natal Shopping, e neste ano, já foram 86 toneladas para a reciclagem, de janeiro a abril.

E os resíduos orgânicos, como as sobras de alimentos deixadas nas bandejas da praça de alimentação, também fazem parte dessa soma. Periodicamente, o material é destinado ao Minhocário de Berg e utilizado na produção de adubo. O produto faz parte de um ciclo e retorna para ser comercializado no shopping, no espaço Sustentabilidade Transforma, ao lado da C&A no piso L2. O valor arrecadado é utilizado em ações socioeducativas, como a compra de sabões ecológicos produzidos pela Associação De Idosos Julieta Barros.

Educação ambiental

Outra atividade de grande impacto é o Naty nas Escolas, onde a elefanta mascote do shopping leva para as crianças de escolas públicas lições de sustentabilidade com uma peça musical. Os pequenos acompanham as aventuras da personagem Naty em uma jornada pelos pontos turísticos da capital potiguar, como o Parque da Dunas, a ponte Newton Navarro e o Forte dos Reis Magos, para conscientizar sobre a necessidade de adotar um consumo mais consciente, desde o ato de economizar água até o descarte do lixo adequadamente.

Desde o início de suas atividades em outubro de 2022, o projeto já alcançou mais de 1.000 crianças. Para receber a programação, os gestores escolares devem entrar em contato com a equipe de marketing do Natal Shopping através do email [email protected].

Central de triagem

E em 2024, o Natal Shopping deu mais um passo em direção a melhorar ainda mais as práticas sustentáveis de seus lojistas. Neste ano, o empreendimento implementou uma central de reciclagem exclusiva para os resíduos sólidos produzidos nas suas operações. Essa inovação garantiu ao empreendimento um aumento de 10% na sua taxa de reciclabilidade desde junho de 2023, quando a média era de 25%, e também beneficiou diretamente a renda de cinco famílias, graças a uma parceria com a associação filantrópica Mãos que Transformam.

Sustentabilidade em todo lugar

Outras iniciativas podem ser vistas pelos clientes pelos corredores do Natal Shopping. O empreendimento realizou a substituição de todas as lâmpadas fluorescentes por modelos de LED; possui clarabóias nos corredores para aproveitar a luz natural durante o dia e todas as torneiras equipadas com arejadores, reduzindo a vazão em 60%.

O sistema de Osmose Reversa é outra tecnologia utilizada, agora para economizar água. Com ela, o shopping consegue aproveitar um volume que seria descartado no tratamento da água do poço que abastece o empreendimento e o utiliza nos mictórios dos banheiros masculinos, sanitários e na irrigação dos jardins.

“Com essas e outras ações, vemos que é possível aliar desenvolvimento econômico com práticas sustentáveis que beneficiam toda a comunidade. Estamos cada vez mais consolidados como um exemplo de responsabilidade ESG na capital potiguar, e vamos seguir focados em engajar e conscientizar nossos clientes sobre como cada pequena ação, quando somada, faz uma grande diferença”, finaliza o superintendente.

Foto: Divulgação

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Grande Natal registra mais de 120mm de chuvas em 24 horas

Grande Natal registra mais de 120mm de chuvas em 24 horas

Defesa Civil aciona equipes e pede cautela à população durante as chuvas

A semana começou com fortes chuvas no Rio Grande do Norte, especialmente nos municípios do Leste Potiguar, concentrando-se na região Metropolitana. Entre as 18h da segunda-feira (3.jun.2024) e as 18h de terça-feira, a zona Sul de Natal registrou 121,2 milímetros (mm) de precipitação, conforme dados da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn).

Somente na madrugada, a capital, Natal, acumulou 64 mm. Apesar da ausência de vítimas, as chuvas intensas ativaram os comitês de monitoramento da Prefeitura e do Governo do Estado.

A previsão climática sugere uma diminuição das chuvas entre quarta e sexta-feira, com retorno esperado para o próximo fim de semana. “A chuva deverá diminuir a partir desta quarta até sexta e no final de semana retorna à faixa litorânea. Podem ocorrer pancadas de chuva no interior que registra período de estiagem”, explicou o meteorologista da Emparn, Gilmar Bristot.

Junho é tradicionalmente um mês chuvoso, com médias superiores a 350 mm, influenciadas pelas condições do oceano Atlântico. Este ano, com a temperatura do oceano acima do normal, espera-se um aumento nas chuvas, que deve persistir nos meses de julho e agosto. As condições dos ventos também contribuem para esse cenário, trazendo mais umidade e instabilidade para o litoral.

Entre as 18h da segunda e as 18h de terça-feira, várias cidades como Vila Flor, Tibau do Sul, Baía Formosa, Parnamirim e São Gonçalo do Amarante registraram índices pluviométricos acima de 100 mm. A Defesa Civil estadual identificou pontos de alagamentos nestas cidades, além de deslizamentos de terra em Senador Georgino Avelino. Na capital, até as 11h45min de terça-feira, 50 famílias foram desalojadas devido ao transbordamento da Lagoa Azul (Lagoa José Sarney), enquanto outras 10 pessoas foram afetadas no conjunto Santarém e uma no bairro Panatis, todas na zona Norte.

Desde o início das chuvas, a Defesa Civil de Natal monitorou as áreas afetadas, com três equipes circulando pelas regiões impactadas para mitigar os estragos. Hallana Souza, diretora do órgão, destacou que os problemas mais graves ocorreram nas lagoas de captação do conjunto Santarém e do loteamento José Sarney. Houve também registros menores nas lagoas do Acaraú, no bairro Potengi, e de Neópolis. A Guarda Municipal disponibilizou 15 viaturas para dar o apoio necessário, enquanto a STTU detectou 21 pontos de alagamentos na cidade, sendo 10 transitáveis e 11 intransitáveis.

A cidade de Natal permanece em alerta laranja emitido pelo INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) e conta com equipes extras nas principais áreas de risco. A Defesa Civil instrui a população a procurar locais seguros para abrigo, evitar a passagem de veículos em áreas alagadas e deslocamentos durante o mau tempo. Em caso de sinais de risco, como fissuras e rachaduras que possam comprometer a segurança das residências, a população deve acionar o CIOSP pelo número 190.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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ReforAMAR planta árvores em 40 escolas de Natal

ReforAMAR planta árvores em 40 escolas de Natal

Iniciativa integra a programação da Semana Municipal do Meio Ambiente e celebra o marco de 20 mil mudas plantadas em Natal

A ReforAMAR vai realizar, nesta sexta-feira (7), o plantio de árvores em 40 escolas públicas municipais de Natal, simultaneamente. O Super Plantio integra a programação da Semana do Meio Ambiente, promovida pela Prefeitura de Natal, com atividades voltadas para a conscientização e o incentivo à preservação ambiental.

Desde 2020, através do Programa Planta Natal, o Município já realizou o plantio de mais de 20 mil mudas de árvores nativas na capital potiguar. Uma força-tarefa que conta com o apoio de escolas, empresas e entidades do Terceiro Setor, como explica a secretária Executiva de Concessões e Parcerias Público-Privadas de Natal, Danielle Mafra.

“Plantar árvores é um ato de gentileza transgeracional, incentivando práticas que beneficiam tanto as gerações presentes quanto futuras. E nós sabemos que organizações como a ReforAMAR têm uma capacidade extraordinária de mobilizar trabalho voluntário e reunir pessoas dispostas a fazer o bem pelo bem”, destaca a gestora.

A Semana do Meio Ambiente de Natal teve início no último sábado (1º) e segue até esta sexta (7) com o tema “Cidades Costeiras Resilientes: Desafios Climáticos”. A programação é coordenada pela Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) e inclui ações educativas, de conscientização ambiental e conservação da natureza.

Para a presidente da ReforAMAR, o tema é atual e urgente. “O que aconteceu recentemente no Rio Grande do Sul evidenciou a necessidade de repensarmos uma série de situações, entre elas a segurança habitacional, o ordenamento urbano e, claro, as emergências climáticas. Tudo isso tem muito a ver com o trabalho da ReforAMAR”, explica a engenheira Fernanda Silmara.

Desde 2018, a instituição reforma casas de famílias em situação de vulnerabilidade social e promove a revitalização de espaços públicos. “Além de contribuir para a melhoria do ambiente das escolas, essa ação certamente terá um impacto positivo na educação das crianças e é uma ótima maneira de estimular o senso de coletividade”, ressalta Fernanda.

O Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado anualmente em 5 de junho, foi estabelecido pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1972 e se tornou um dos momentos mais importantes para mobilização das pessoas e comunidades em ações em prol do meio ambiente. Em 2024, está focado na restauração de terras, desertificação e resiliência à seca.

Bazar da ReforAMAR

Além da preservação dos recursos naturais, a sustentabilidade também envolve o descarte consciente e o reaproveitamento de materiais. Nesse contexto, a ReforAMAR mantém o maior bazar beneficente do Nordeste. Em dois anos de existência, mais de 15 mil produtos, incluindo itens de construção civil, móveis e eletrodomésticos, já foram comercializados.

O Bazar da ReforAMAR funciona todos os dias, com atendimento no WhatsApp, ou presencialmente às sextas e sábados, das 9h às 16h, na Rua Pastor Manoel Leão, 2160, Candelária. Todo o dinheiro arrecadado é destinado às ações e à manutenção da ONG. Mais informações: (84) 98889-2018

Foto: Divulgação

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Gaúchos não conseguem retomar rotina após um mês de calamidade

Gaúchos não conseguem retomar rotina após um mês de calamidade

Água da enchente baixou, mas rastro de destruição ainda é obstáculo

A catástrofe climática no Rio Grande do Sul ainda está longe de terminar para o povo gaúcho, que vive agora os efeitos prolongados da devastação causada pelas enchentes e inundações. No dia em que o decreto que reconheceu a calamidade pública completa um mês, ainda há 37,8 mil pessoas em abrigos e mais de 580 mil fora de casa. Quem conseguiu voltar para casa encontrou um cenário de absoluta destruição e perdas inestimáveis.

A catadora de material reciclável Claudia Rodrigues, 52 anos, que mora na região da Vila Farrapos, zona norte de Porto Alegre, voltou há menos de dois dias para casa. Antes, ela passou quase quatro semanas acampada à beira da rodovia Freeway, que corta a cidade pela zona norte, em uma cena que se tornou comum na região metropolitana. A rua ainda está alagada na altura dos calcanhares, mas dentro de casa a água baixou completamente, revelando um ambiente repleto de lama, ratos mortos, móveis revirados, eletrodomésticos perdidos.

“A dor que eu estou sentindo não tem como explicar, uma mágoa. Olhar para o teu próprio lar e ver um nada. A gente se vê na escuridão. Mas eu creio que vai dar certo e que isso é passageiro, só que até as coisas se ajeitaram é complicado”, desabafa.

Ela só conseguiu voltar para casa porque o terreno tem um desnível e a parte do quarto, que fica acima, não foi alcançada pela água, preservando apenas a cama e o guarda-roupas. Com tanta sujeita e camadas de lama e entulho acumulada, a limpeza deve levar vários dias. Outro problema é o comprometimento da estrutura do imóvel. Claudia notou que as paredes estão com rachaduras e a laje está se soltando. Sem o fogão, destruído pela inundação, ela está dependendo da doação de quentinhas para se alimentar. A energia no bairro só foi religada na manhã deste sábado (1º).

Em Eldorado do Sul, na região metropolitana de Porto Alegre, a autônoma Andressa Pires, 31 anos, mãe solo de três filhos, ainda não conseguiu voltar para casa. Ela vive com os filhos, os irmãos, uma cunhada e os pais em um terreno grande com três casas, no centro da cidade. Eldorado do Sul teve praticamente 100% da área urbana inundada.

“Tá tudo muito úmido em casa, o pátio ainda está sujo e com muita lama para conseguir levar meus pais e as crianças de volta ao lar”, conta. A reportagem da Agência Brasil esteve com Andressa no dia 22 de maio, quando ela estava já no quarto dia de limpeza da casa. Outro problema, segundo ela, é que nem todo o comércio da cidade voltou ao normal, então não há padarias, farmácias nem mercados próximos. Andressa e os familiares fazem parte da estatística das pessoas desalojadas. Eles estão na casa de parentes em Charqueadas, município vizinho.

Vale do Taquari

No Vale do Taquari, que sobreviveu a três enchentes, sendo a do mês passado a pior de todas, o momento ainda é de recuperação do básico. Um dos epicentros da tragédia foi o pequeno município de Muçum, com seus 4,8 mil habitantes. Cerca de 80% da área urbana foi inundada. A prefeitura calcula que vai precisar realocar cerca de 40% dessa área para outros locais seguros contra enchentes e deslizamentos, que também causaram danos e bloqueios de estradas.

“O município de Muçum está no momento ainda de limpeza urbana, de desobstrução de vias e de condições de trafegabilidade, principalmente para o pessoal do interior [zona rural]. A gente destaca que algumas propriedades do interior do município ainda não têm energia elétrica e que o trabalho é intenso para poder devolver essa condição para esses moradores, que é o mínimo que eles podem ter para conseguir restabelecer sua produção. [Aqui] tem muitos produtores de leite que estão, infelizmente, tendo que jogar fora sua produção por falta de condições e também de acesso. E isso tem sido o foco principal do nosso trabalho”, explica o prefeito do município, Mateus Trojan (MDB), em entrevista à Agência Brasil.

Segundo Trojan, a continuidade das chuvas, mesmo após a baixa do Rio Taquari, que chegou a subir mais de 25 metros, acabou prejudicando os esforços de recuperação da infraestrutura.

O Vale do Taquari compreende dezenas de municípios na região central do Rio Grande do Sul, com forte presença da agricultura familiar e uma agroindústria pujante. Um dos desafios é conseguir reter empresas e empregos na região, que começa a sentir os efeitos da devastação. “O processo, agora, é gradativo pela recuperação das empresas, do comércio, do setor primário como um todo. As lavouras foram muito prejudicadas sem os acessos, gerando custos maiores de produção, mas são coisas que também ao longo das semanas a gente vai buscando amenizar os impactos, buscando alternativas de linhas de crédito e de incentivos para que a gente possa reverter essa situação e recuperar todo o nosso setor produtivo”, acrescentou Trojan.

Região Sul

Enquanto a água das inundações no Vale do Taquari e na região metropolitana de Porto Alegre baixaram, na Região Sul do estado os alagamentos ainda persistem. Em Pelotas, por exemplo, cerca de 4 mil moradores da Colônia Z3, uma comunidade de pescadores artesanais às margens da Lagoa dos Patos, estão com as casas inundadas.

“A água estabilizou, não encheu mais, o que é um bom sinal. E começa a baixar. As coisas vão se normalizar, mas vai levar um tempo. Tem muita gente em abrigo, na casa de parentes, cerca de 70% dos moradores desalojados”, estima o presidente do Sindicato dos Pescadores da Colônia Z3, Nilmar Conceição. A preocupação segue sendo uma crise econômica prolongada para o setor pesqueiro de toda a região sul do estado, que abrange municípios como Pelotas, Rio Grande, São José do Norte e São Lourenço, já que a perspectiva dos pescadores artesanais é que a lagoa não renda mais pesca este ano, mesmo após o período do seguro-defeso.

A Lagoa dos Patos recebe as águas que vêm do Lago Guaíba, em Porto Alegre, e de outros afluentes. No último dia 29 de maio, o nível da água estava 2,20 metros, mais baixo do que medições anteriores. Já o canal São Gonçalo, um canal natural de 76 quilômetros (km) que liga a Lagoa dos Patos à Lagoa Mirim, passando pela área urbana de Pelotas, estava com inundação de 2,86 metros, bem abaixo dos 3,13 metros que havia chegado na semana passada, o maior volume da história. O canal é fonte de preocupação porque há um dique de 3 metros protegendo cerca de cinco bairros com mais de 40 mil pessoas.

Serra Gaúcha

Outra região do estado atingida pelas enchentes também tenta se recuperar após um mês da tragédia. Gramado, na Serra Gaúcha, que registrou deslizamentos de terra, bloqueio de estradas e mais de 1 mil desabrigados, retomou a atividade turística. A cidade é o principal destino turístico do Rio Grande do Sul.

“Todos os atrativos reabertos. Muitos hotéis com boa ocupação. Ainda não é o normal, estamos um pouco longe disso, mas é um respiro em meio a isso tudo”, disse à Agência Brasil o secretário de Turismo do município, Ricardo Bertolucci Reginato.

Ações de reconstrução

No dia 17 de maio, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, anunciou a criação do Plano Rio Grande, iniciativa estadual destinada a reparar os danos causados pelas enchentes.

Gauchos nao conseguem retomar rotina apos um mes de calamidade 5

O plano prevê ações em três frentes. A primeira, com ações focadas no curto prazo, prioriza a assistência social; a segunda envolve ações de médio prazo, como empreendimentos habitacionais e obras de infraestrutura; e a terceira prevê ações de longo prazo, como um plano de desenvolvimento econômico mais amplo.

Já o governo federal, entre liberação de recursos, antecipação de benefícios e outras ações destinou até o momento R$ 62,5 bilhões. Entre outras medidas para prestar assistência às famílias, foi criado o Auxílio Reconstrução, que pagará R$ 5,1 mil a cada família em parcela única. Também foi anunciado o adiantamento do Bolsa Família para os beneficiários, a liberação do FGTS para 228,5 mil trabalhadores em 368 municípios, além da restituição antecipada do imposto de renda para 900 mil pessoas.

Foto: Gustavo Mansur e Mauricio Tonetto/Palácio Piratini

Da Agência Brasil

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Baleias encalham novamente em praia do Litoral Norte do RN

Baleias encalham novamente em praia do Litoral Norte do RN

21 cetáceos encalham no litoral do Rio Grande do Norte, levantando preocupações sobre distúrbios neurológicos e doenças nos animais

O litoral de Pititinga, em Rio do Fogo, no Litoral Norte do RN,foi palco de mais um encalhe de baleias-piloto (Globicephala macrorhynchus) neste domingo (2.jun.2024), com 21 animais encontrados desorientados na praia. A situação mobilizou o Projeto Cetáceos da Costa Branca (PCCB-UERN) e o Centro de Estudos e Monitoramento Ambiental (CEMAM), que atuam no resgate e assistência dos cetáceos.

A recente série de encalhes começou no dia 31 de maio, quando três baleias morreram após serem encontradas na mesma praia. Exames realizados revelaram diversas condições debilitantes, incluindo intensa parasitose nas bulas timpânicas, pneumonia, estômagos vazios, refluxo duodenal, isquemia e centros hemorrágicos, indicando uma baixa imunidade geral.

As baleias-piloto são conhecidas por sua natureza social e a tendência de seguirem um líder. Quando um membro do grupo adoece ou se desorienta, é comum que o restante do grupo o siga, resultando em encalhes em massa. O ICMBio/CMA, responsável pelo atendimento a mamíferos aquáticos no Brasil, também está no local prestando suporte.

A comunidade científica está em alerta, procurando medicamentos e tratamentos para auxiliar na recuperação dos animais, enquanto monitoram os sinais de distúrbios neurológicos que podem ter causado o encalhe.

Foto: Reprodução/ PCCB-UERN/CEMAM

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Número de mortes em desastre climático no RS sobe para 171

Número de mortes em desastre climático no RS sobe para 171

Segundo a Defesa Civil, 43 pessoas estão desaparecidas

O número de mortos em decorrência das fortes chuvas, enchentes e enxurradas que atingem o Rio Grande do Sul desde o fim de abril aumentou para 171, de acordo com balanço divulgado neste sábado (1º) pela Defesa Civil gaúcha.

De acordo com os dados, o número de desaparecidos caiu para 43, enquanto o de feridos permanece em 806. Outras 618 mil pessoas seguem desalojadas, com 37.812 em abrigos temporários, mais de um mês desde o início do mau tempo. Ao todo, mais de 2,3 milhões de moradores foram afetados, em 475 municípios.

As fortes chuvas que atingiram o estado começaram em 27 de abril, tendo avançado na direção norte por mais de uma semana. O mau tempo deixou um rastro de enxurradas e inundações, com mortes e destruição ao longo de rios como Taquari, Sinos, Caí, Gravataí, Pardo e Jacuí. Um imenso volume d´água depois desembocou no Rio Guaíba, que banha a capital Porto Alegre.

O transbordamento do Guaíba inundou diversos bairros da capital gaúcha, provocando mortes e destruindo os bens de milhares de famílias. A água em seguida continuou em direção à Lagoa dos Patos, provocando alagamentos em cidades como Rio Grande e Pelotas.

A infraestrutura em todo o estado também ficou fortemente comprometida, com dezenas de deslizamentos e pontes arrastadas, o que deixou milhares de famílias ilhadas. Até o momento, foram mais de 77 mil resgates. A rodoviária e o aeroporto da capital gaúcha foram alagados e pararam de operar.

Neste sábado (1º), o nível do Guaíba ficou abaixo da cota de inundação pela primeira vez em um mês e pessoas em bairros como Humaitá e Vila dos Farrapos retornam para casa pela primeira vez, encontrando muito lixo e lama.

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Defesa Civil emite alerta de risco moderado de deslizamentos e alagamentos no RN

Defesa Civil emite alerta de risco moderado de deslizamentos e alagamentos no RN

Possibilidade de chuvas intensas e acumulados previsíveis aumentam os riscos de desastres naturais no RN e na Paraíba

A Defesa Civil, através do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden/MCTI), emitiu um alerta de risco moderado de deslizamentos e alagamentos para o Rio Grande do Norte e Paraíba. O aviso foi divulgado neste sábado (1º.jun.2024), abrangendo Natal, região metropolitana e demais cidades do Leste Potiguar.

De acordo com o Cemaden, há uma possibilidade significativa de eventos de risco hidrológico, incluindo alagamentos, inundações e enxurradas, especialmente nas mesorregiões Leste Potiguar. As previsões indicam pancadas de chuvas isoladas de intensidade moderada a forte, principalmente durante a madrugada e manhã, o que pode causar enxurradas em áreas inclinadas, inundações rápidas em pequenos córregos e alagamentos urbanos em locais com drenagem inadequada.

Para Natal, o alerta também inclui riscos de movimentos de massa, como deslizamentos, desmoronamentos, rupturas de talude e quedas de barreiras. Esses fenômenos podem ocorrer devido aos acumulados prévios de chuvas, combinados com as novas precipitações previstas. O Cemaden alerta que essas condições são suficientes para desencadear deslizamentos pontuais em encostas urbanas e quedas de barreira ao longo de estradas e rodovias.

As autoridades locais estão em estado de alerta, monitorando as condições meteorológicas e os possíveis impactos nos municípios afetados. A população é aconselhada a ficar atenta às atualizações dos órgãos oficiais e tomar medidas preventivas, como evitar áreas de risco e seguir as orientações das autoridades.

O alerta é um lembrete da importância de estar preparado para eventos naturais extremos e da necessidade de um sistema eficiente de monitoramento e resposta a desastres. A Defesa Civil continua a trabalhar para minimizar os riscos e garantir a segurança da população.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Calor extremo mata 62 pessoas na Índia

Calor extremo mata 62 pessoas na Índia

Temperaturas acima de 45°C marcam eleições gerais; primeiras mortes são registradas

O norte da Índia enfrenta uma onda de calor extremo que resultou na morte de 62 pessoas, incluindo dezenas de funcionários eleitorais, no momento em que o país realiza a fase final das eleições gerais. As fatalidades foram reportadas nos estados de Bihar, Odisha, Uttar Pradesh e Jharkhand, além de uma morte registrada na capital, Nova Delhi, conforme informado pelas autoridades indianas.

O Departamento Meteorológico da Índia (IMD) mantém grande parte do norte do país em alerta para temperaturas elevadas, que ultrapassam os 45 graus Celsius em várias cidades. Contudo, há previsão de que as condições da onda de calor comecem a dissipar-se nos próximos dias, com a chegada da monção no sul e nordeste do país.

As temperaturas extremas têm sido uma característica marcante das eleições gerais indianas, que tiveram início em 19 de abril. Os resultados das eleições são aguardados para terça-feira (4). O primeiro-ministro Narendra Modi, que representa o partido hindu Bharatiya Janata Party (BJP), busca um terceiro mandato consecutivo. Ele enfrenta uma forte aliança de oposição liderada pelo histórico Partido do Congresso.

As eleições gerais na Índia, o país mais populoso do mundo com 1,4 bilhão de habitantes, envolveram cerca de 970 milhões de eleitores na escolha dos 543 membros da câmara baixa do Parlamento. A participação massiva dos eleitores ocorre em um contexto de condições climáticas severas, adicionando um desafio extra à já complexa operação eleitoral.

Foto: Varunshiv/VisualHunt

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Baleias encalham em praia do RN

Baleias encalham em praia do RN

Encalhe de baleias-piloto em Pititinga mobiliza biólogos, veterinários e comunidade local para salvar os animais

Pelo menos 19 baleias-piloto encalharam na praia de Pititinga, localizada no município de Rio do Fogo, no Litoral Norte do Rio Grande do Norte, na manhã desta sexta-feira (31.mai.2024). A situação foi confirmada por Flávio Lima, coordenador do projeto Cetáceos da Costa Branca.

O incidente foi comunicado à instituição por volta das 6h30, por moradores e pescadores da região. Imediatamente, uma equipe composta por cinco biólogos e médicos-veterinários foi enviada ao local para uma avaliação inicial da situação. As baleias-piloto, que na verdade são grandes golfinhos conhecidos popularmente por esse nome, estavam encalhadas na área rasa da praia.

“Trata-se de um encalhe com um nível de complexidade alto, devido à quantidade de animais e ao fato de estarem desorientados. A equipe realizará uma avaliação inicial e, em seguida, enviaremos equipes de suporte”, explicou Flávio Lima. “O objetivo é tentar devolver esses animais ao mar. Caso voltem a encalhar, precisaremos de atendimento médico-veterinário para estabilizá-los e devolvê-los à natureza”, acrescentou.

As baleias-piloto são da espécie de nadadeiras longas, que são golfinhos de grande porte. Exemplos similares incluem as orcas, que, embora sejam popularmente chamadas de baleias, também são uma espécie de golfinho.

De acordo com o coordenador do projeto, ligado à Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), a equipe também contará com o apoio da comunidade local de Pititinga na tentativa de devolver os animais ao mar. Além disso, o projeto está em contato com a equipe de fauna do IBAMA.

O professor explicou que encalhes de grupos como este podem ocorrer devido à desorientação de um ou mais líderes, causada por doenças, por exemplo. Embora sejam comuns em águas profundas, essas baleias-piloto raramente são vistas perto das praias do Rio Grande do Norte.

Foto: Reprodução

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Mais de 626 mil pessoas ainda estão fora de casa no Rio Grande do Sul

Mais de 626 mil pessoas ainda estão fora de casa no Rio Grande do Sul

Um mês após as chuvas, estado conta 169 mortes e 44 desaparecidos

O maior desastre climático do Rio Grande do Sul — que teve a primeira grande chuva em 27 de abril e que começou a se agravar dois dias depois — completou um mês nesta semana. Como saldo desta tragédia, o estado registra 169 mortes, 806 feridos e 44 pessoas desaparecidas até o momento.

De acordo com boletim da Defesa Civil estadual sobre as enchentes, divulgado às 9h desta quinta-feira (30), até agora, mais de 626,7 mil pessoas ainda não conseguiram voltar para as suas residências, sendo que deste total, 45 mil estão morando temporariamente em um dos 645 abrigos emergenciais disponíveis no estado.

Neste período, mais de 2,34 milhões foram afetadas, de alguma forma pelas enchentes, o que equivalente a 21,56% da população total do Rio Grande do Sul, que segundo o Censo de 2022 do IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística] é de 10.882.965 pessoas. Os impactos das inundações causaram danos em 473 dos 497 municípios gaúchos, ou seja, 95,17% do total.

Paralelamente às perdas de vidas e prejuízos materiais, 77.729 vítimas foram resgatadas e 12.527 animais domésticos e silvestres foram retirados das águas e de lugares isolados pelas águas.

Infraestrutura

Mais de 60,8 mil residências e pontos comerciais ainda estão sem energia elétrica no Rio Grande do Sul, de acordo com boletim de infraestrutura, divulgado pelo governo estadual na manhã desta quinta-feira (30). São 24.387 mil clientes da distribuidora Equatorial Energia (CEEE Equatorial) e 36,5 mil da Rio Grande Energia (RGE).

O boletim informa ainda que o abastecimento de água tratada foi normalizado pela Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), assim como os serviços de telefonia e internet. Nenhumas das empresas de telecomunicações que operam no estado relatam problema.

Em relação às rodovias estaduais, os danos causados pelas chuvas provocam alterações no tráfego e, atualmente, há 62 trechos com bloqueios totais e parciais em 34 rodovias, entre estradas, pontes e balsas.

O mapa rodoviário interativo disponibilizado pelo governo do estado permite aos motoristas que precisam se deslocar entre os municípios acompanhar, em tempo real, a situação das rodovias estaduais e federais. O mapa mostra vias que permanecem bloqueadas totalmente ou parcialmente interditadas.

No setor aéreo, o principal terminal do estado, o Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, segue com as operações suspensas por tempo indeterminado, conforme comunicado da concessionária, a Fraport Brasil. Atualmente, 14 aeroportos regionais operam normalmente para dar conta do transporte aéreo de passageiros e cargas. São eles: Capão da Canoa, Carazinho, Erechim, Passo Fundo, Rio Grande, Santo Ângelo, Torres, Canela, Bagé, Pelotas, Uruguaiana, Caxias do Sul, Santa Cruz do Sul e Santa Maria.

Na área da educação, a situação do momento mostras que 1.078 escolas de 250 municípios foram afetadas em menor ou maior grau pelos temporais, deixando 392 mil estudantes prejudicados pela suspensão de aulas ou mudança de local do ensino. Deste total de escolas afetadas, 576 delas foram danificadas. Elas são responsáveis por 218.065 alunos matriculados no ano letivo de 2024. Além disso, outras 42 escolas e instituições de ensino estão utilizadas como abrigos para as pessoas que perderam suas moradias.

Em todo o estado gaúcho, existem 2.338 escolas da educação básica e 86,5% delas (2.023) já retornaram às aulas (86,5%). Das 315 unidades escolares que ainda não voltaram a receber os alunos, 108 estão sem data prevista para voltar à normalidade.

Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini

Da Agência Brasil

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Climatologista aponta risco de mais desastres ambientais no mundo

Climatologista aponta risco de mais desastres ambientais no mundo

Pesquisador considera que é preciso haver conscientização sobre as mudanças climáticas

Chuvas intensas como as que ocorrem no Rio Grande do Sul são eventos extremos com tendência de ser mais frequentes em todo o mundo. Segundo o pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP) e co-presidente do Painel Científico para a Amazônia, Carlos Nobre, é preciso haver conscientização sobre as mudanças climáticas.

“Todo mundo precisa abrir o olho. No mundo inteiro, esses fenômenos extremos estão acontecendo. Em 2021 tivemos recorde de chuvas em uma parte da Europa, e morreram mais de 100 pessoas. Em 2022, houve recorde de chuva no Grande Recife e, em duas horas, em Petrópolis. No ano passado, em fevereiro, tivemos o maior volume de chuva da história do Brasil com 600 milímetros (mm) em 24 horas no litoral norte de São Paulo, na cidade de São Sebastião”, disse o climatologista em entrevista à Agência Brasil.

Carlos Nobre destacou ainda as temperaturas extremas que estão ocorrendo, com o registro de 2023 e parte de 2024 como os anos mais quentes da história em um longo período.

“O Instituto Climático Copernicus mostrou que foram os anos mais quentes em 125 mil anos. Para ver a temperatura a que o planeta Terra chegou no ano passado e neste ano, tem que ir ao último período interglacial, 125 mil anos atrás. Esses fenômenos extremos, quando os oceanos estão muito quentes, marcaram recordes no ano passado e neste ano. Com isso, evapora muita água, e a água é o alimento de chuvas muito intensas em um lugar ou de seca em outro”, explicou.

Seca

De acordo com Nobre, os fenômenos da seca são o outro lado da moeda das mudanças climáticas enfrentadas pelo Rio Grande do Sul.

“As secas de 20, 21 e 22 foram causadas pelo mais longo fenômeno La Niña, que foi muito forte porque as águas do Oceano Pacífico ficaram muito quentes perto da Indonésia e induziram secas mais pronunciadas em boa parte do Sul do Brasil. Com El Niño, ocorre o contrário, com a indução de chuvas muito fortes como as de setembro no ano passado em boa parte do Rio Grande do Sul”, ressaltou.

Segundo o climatologista, o revezamento dos dois tipos de fenômeno vai continuar existindo. “Isso está acontecendo no mundo inteiro. Tivemos no ano passado a seca histórica mais forte no Amazonas e no Cerrado. Os anos de 2023 e 2024 estão batendo todos os recordes de ondas de calor em inúmeras partes do Brasil, o Sudeste, o Centro-Oeste, o Nordeste e partes da Amazônia. Secas, chuvas intensas e ondas de calor estão batendo recordes em todo o mundo.”

Nobre disse que a população tem que se conscientizar de que aquilo que estava previsto para as próximas décadas está ocorrendo agora e que é preciso se adaptar às mudanças climáticas.

“A população tem que entender que esses eventos extremos são quase uma pandemia climática. Dando o exemplo da covid, quando a Organização Mundial da Saúde [OMS] anunciou que era uma pandemia global, praticamente todos os países decretaram o uso de máscara, o chamado lockdown. E todo mundo ficou em casa”, enfatizou.

O climatologista lembrou que a OMS decretou emergência, e todo mundo respondeu. “Agora estamos entrando em uma emergência climática. As populações têm que responder ao que foi na covid. Não tem mais volta. Não vamos mais baixar a temperatura. Com muito esforço global, poderemos, quem sabe, baixar a temperatura no século 22. A conta já está dada”, apontou.

Negacionismo

Para o pesquisador, o combate ao negacionismo, que existe em relação às mudanças climáticas, tem que ser por meio da educação. Ele exemplificou com o Japão, que além de fazer construções mais resilientes, transmite informações desde cedo às crianças sobre como se proteger de terremotos, que são frequentes naquele país.

“O número de mortos em terremotos diminuiu muito por causa do sistema educacional”, disse Carlos Nobre, destacando que “houve melhora na infraestrutura, embora o sistema educacional seja essencial”. Nos Estados Unidos, as crianças também recebem informações sobre como enfrentar tornados, que são também destruidores.

No Rio Grande do Sul, os alertas sobre a ocorrência de chuvas foram feitos dias antes e, por isso, é preciso educar a população para melhor enfrentar situações extremas, acrescentou Nobre.

Apesar de recomendar a saída para locais mais protegidos quando chuvas mais intensas chegarem, o pesquisador destacou que algumas pessoas temem deixar suas casas com receio de saques e invasões. Para esta situação, Nobre sugeriu que órgãos públicos incluam em seu planejamento um esquema de segurança.

“Tem que ter uma ação das polícias para evitar que ladrões e criminosos se aproveitem desses desastres.” De acordo com Nobre, isso já é feito em Campos do Jordão, em São Paulo, onde as chuvas costumam provocar deslizamentos de terra.

Conforme o climatologista, o desmatamento é uma das causas de tais desastres e, no caso do Rio Grande do Sul, contribui para prejudicar o processo de escoamento das águas. Nobre alertou para reflexos também nas encostas, onde há construções irregulares.

“Temos mais de 3 milhões de brasileiros vivendo em áreas de altíssimo risco de deslizamento de encostas. De fato não tem como manter as populações em áreas de risco para a vida. Grande parte é pobre, então tem que haver investimento público”, concluiu.

Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini

Da Agência Brasil

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Inmet emite alerta de chuvas intensas no RN

Inmet emite alerta de chuvas intensas no RN

Natal e outras 68 cidades estão sob risco de chuvas intensas, alagamentos e deslizamentos de encostas

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu, na manhã desta terça-feira (28.mai.2024), dois alertas de chuvas intensas para o Rio Grande do Norte. Um alerta laranja, de perigo, e outro amarelo, de perigo potencial, abrangem 70 cidades do estado, principalmente do litoral e da região Agreste, e valem até às 10h da quarta-feira (29.mai).

O alerta laranja, que indica o maior nível de severidade na escala do Inmet, atinge 14 cidades do Litoral Sul, incluindo a capital Natal. Nestas áreas, a previsão é de acumulado de chuva entre 30 a 60 mm por hora ou até 100 mm por dia.

O Inmet alerta para o risco de:

  • Alagamentos: Áreas com histórico de inundações e drenagem precária devem ter atenção redobrada.
  • Deslizamentos de encostas: Encostas íngremes, especialmente em áreas com histórico de instabilidade, podem apresentar risco de desabamentos.
  • Transbordamentos de rios: Rios com histórico de cheias podem ter seus níveis elevados, afetando áreas ribeirinhas.

Cidades em alerta laranja:

  • Arês
  • Baía Formosa
  • Canguaretama
  • Ceará-Mirim
  • Extremoz
  • Goianinha
  • Macaíba
  • Natal
  • Nísia Floresta
  • Parnamirim
  • São Gonçalo do Amarante
  • São José de Mipibu
  • Senador Georgino Avelino
  • Tibau do Sul
  • Vila Flor

Alerta Amarelo

O alerta amarelo, que indica risco potencial de chuvas intensas, abrange 54 cidades do Litoral Norte e da região Agreste. Nestas áreas, a previsão é de acumulado de chuva entre 20 a 30 mm por hora ou até 50 mm por dia.

O Inmet alerta para o baixo risco de:

  • Alagamentos: Áreas com histórico de inundações e drenagem precária podem ter pontos de alagamentos.
  • Pequenos deslizamentos: Encostas íngremes, especialmente em áreas com histórico de instabilidade, podem apresentar pequenos deslizamentos.

Cidades em alerta amarelo:

  • Areia Branca
  • Arês
  • Bento Fernandes
  • Bom Jesus
  • Brejinho
  • Caiçara do Norte
  • Canguaretama
  • Carnaubais
  • Ceará-Mirim
  • Espírito Santo
  • Extremoz
  • Galinhos
  • Goianinha
  • Grossos
  • Guamaré
  • Ielmo Marinho
  • Jandaíra
  • Januário Cicco
  • João Câmara
  • Jundiá
  • Lagoa de Pedras
  • Lagoa Salgada
  • Macaíba
  • Macau
  • Maxaranguape
  • Montanhas
  • Monte Alegre
  • Mossoró
  • Nova Cruz
  • Parazinho
  • Parnamirim
  • Passagem
  • Pedra Grande
  • Pedro Avelino
  • Pedro Velho
  • Pendências
  • Poço Branco
  • Porto do Mangue
  • Pureza
  • Rio do Fogo
  • Santa Maria
  • Santo Antônio
  • São Bento do Norte
  • São Gonçalo do Amarante
  • São José de Mipibu
  • São Miguel do Gostoso
  • São Pedro
  • Serra do Mel
  • Serrinha
  • Taipu
  • Tibau
  • Touros
  • Várzea
  • Vera Cruz

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Inmet emite alerta de chuvas intensas para 46 cidades do RN

Inmet alerta para possíveis alagamentos e deslizamentos em diversas áreas do estado

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de perigo para 46 cidades do Rio Grande do Norte devido à possibilidade de chuvas intensas nesta quinta-feira (23.mai.2024), válido até às 10h de sexta-feira (24.mai). As precipitações podem variar de 50 a 100 mm ao dia ou 30 a 60 mm por hora, o que eleva o risco de alagamentos, deslizamentos de encostas e transbordamentos de rios.

O comunicado, divulgado às 10h de ontem, recomenda que as pessoas evitem enfrentar o mau tempo e fiquem atentas a alterações em encostas. O Inmet também orienta a desligar aparelhos elétricos e o quadro geral de energia, além de proteger pertences da água com sacos plásticos em caso de inundações.

Para mais informações e orientações, os cidadãos podem entrar em contato com a Defesa Civil pelo telefone 199 ou com o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Deputados estaduais promovem Seminário sobre energias renováveis

Evento discute a regulamentação dos empreendimentos eólicos e seus impactos nas comunidades locais

O Seminário “Energias Renováveis e Justiça Social: Construindo a Legislação do RN” ocorrerá nesta sexta-feira (24) no auditório da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Rio Grande do Norte (FETARN). Promovido pelos mandatos dos Deputados Estaduais Isolda Dantas, Divaneide Basílio e Francisco do PT, o evento visa debater o impacto das energias renováveis nas comunidades a partir da perspectiva de uma transição energética justa.

Atualmente, o Nordeste brasileiro é responsável por 82,3% da energia renovável do país, com o Rio Grande do Norte se destacando na produção de energia eólica. O estado possui 293 parques eólicos em operação e 91 projetos em desenvolvimento, contribuindo com 32% da produção nacional. No entanto, a implementação das energias renováveis na região tem gerado consequências para as comunidades afetadas, principalmente devido à ausência de regulação estatal sobre a atuação das empresas multinacionais, resultando em torres instaladas em locais inadequados, contratos abusivos de arrendamento de terra e falta de contrapartidas significativas para as comunidades.

Pela manhã, o seminário abordará o tema “Política Energética e o Impacto das Renováveis no RN”, discutindo os marcos normativos vigentes e os impactos das legislações nas comunidades locais, com a participação de pesquisadores e líderes dos movimentos sociais. À tarde, a Oficina “Por uma Transição Energética Justa e Popular: Construindo a Legislação do RN” terá como objetivo elaborar uma minuta de Projeto de Lei para regulamentar os empreendimentos eólicos no estado. A oficina contará com a mediação da Deputada Isolda Dantas e a participação da Deputada Rosa Amorim, além de representantes da ONG Nordeste Potência e do Coletivo Cirandas, que apresentarão o documento “Salvaguardas Socioambientais para Energia Renovável”.

O evento é gratuito e aberto ao público, com limite de até 100 vagas. As inscrições podem ser feitas pelo link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScEyDBhRaRXAHjodXkq8RESdFO6ehQ-aicsIhKBLqMzP6YS1A/viewform

Foto: Feijão Almeida/GOVBA/Ilustração

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Defesa Civil alerta para volumes altos de chuva no RS

Defesa Civil alerta para volumes altos de chuva no RS

Inmet também alerta para o avanço de uma nova massa de ar polar

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu na noite de terça-feira (21) um novo alerta para chuvas intensas no estado, com volumes que podem ficar entre 120 mm e 150 mm na metade sul do estado para os próximos dois dias.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) também alerta para o avanço de uma nova massa de ar polar e ainda a formação de um ciclone extratropical no oceano, com a previsão de ventos de até 100 km/h na costa do estado e possível queda de granizo.

As chuvas vão provocar o aumento no nível de rios e arroios, em especial o Canal de São Gonçalo, que banha a cidade de Pelotas e já se encontra em nível acima da cota de inundação. As cidades de São Lourenço do Sul, Pelotas, Arambaré, Rio Grande e São José do Norte estão em estado de alerta.

“Modelos e previsões meteorológicas apontam pico de cheias desta terça (21/5) até quinta-feira (23/5), que virão com a mudança da direção dos ventos aliada a chuvas volumosas”, informa a Defesa Civil.

Além das fortes chuvas, a massa d’água do segundo pico de cheia do Lago Guaíba ainda está em deslocamento para a Laguna dos Patos. “Estamos monitorando o avanço das águas na Lagoa dos Patos e esperamos que o volume do segundo pico do Guaíba passe por Pelotas até quarta-feira [22]”, disse Tamara Beskow, professora de Hidrologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

“A combinação da chegada de bastante água do Guaíba na Lagoa dos Patos [na região de Pelotas e Rio Grande] mais o vento levando essas águas e a quantidade de chuva que pode cair é algo preocupante”, destaca o meteorologista Henrique Repinaldo, do Centro de Pesquisas e Previsões Meteorológicas, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

Nos últimos dias, o recuo das águas do Guaíba tem revelado um cenário de destruição em Porto Alegre, com toneladas de lixo e lama tomando as ruas da capital gaúcha.

Ciclone

De acordo com o Inmet, “o ciclone extratropical que deve se desenvolver no oceano, na altura da costa gaúcha, vai acentuar o contraste térmico entre o vento quente e úmido de norte e o ar frio de sul, intensificando as tempestades e também aumentando os volumes de chuva previstos”.

“Essas instabilidades devem ganhar força no decorrer do dia de hoje [quarta-feira], principalmente amanhã [quinta-feira], quando se forma uma nova frente fria”, prevê Dayse Moraes, meteorologista do Inmet.

Até sexta-feira (24), o mau tempo deve avançar para o norte do estado. “A formação desse ciclone vai ser no oceano e associado a ele a gente tem a frente fria, que é o que vai trazer bastante chuva para o Rio Grande do Sul e vai intensificar os ventos na costa”, complementou.

Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini/Ilustração

Da Agência Brasil

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CPI aprova pedido de indiciamento da Braskem por afundamento em Maceió

CPI aprova pedido de indiciamento da Braskem por afundamento em Maceió

Relatório do senador Rogério Carvalho foi aprovado por unanimidade

A Comissão Parlamentar de Inquérito da Braskem no Senado aprovou nesta terça-feira (21), por unanimidade, o relatório do senador Rogério Carvalho (PT-SE), que pede o indiciamento da mineradora pelo afundamento de cinco bairros de Maceió, o que levou 15 mil famílias a perderem seus lares.

O relatório também pede o indiciamento de 11 pessoas, sendo oito ligadas à Braskem e três ligadas a empresas que prestaram serviços à mineradora. A CPI ainda pede o indiciamento de quatro dessas empresas que trabalharam para a Braskem fornecendo laudos e estudos que, de acordo com a comissão, eram falsos ou enganosos.

“Algumas pessoas inconsequentes em busca do lucro rápido e fácil acreditaram que poderiam escavar a terra de qualquer jeito, sem se importar com a população que morava em cima. Mesmo diante da catástrofe do Rio Grande do Sul, ainda há quem pense que pode agredir o meio ambiente de várias formas sem que isso cause problemas”, enfatizou o relator na sessão desta terça-feira.

Para Rogério Carvalho, a CPI demonstrou que a empresa cometeu o crime de “lavra ambiciosa”, retirando mais sal-gema do que a segurança das minas permitia. Outra conclusão da comissão foi a de que o setor da mineração precisa de um novo modelo de governança.

“Não podemos mais aceitar que as agências reguladoras continuem a conceder e a renovar licenças a partir de dados fornecidos pelas mineradoras sem verificação independente. Precisamos antecipar e evitar novas Maceios, Marianas e Brumadinhos”, alertou Rogério Carvalho, citando também as duas cidades mineiras soterradas por barragens de mineração.

Já o senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL) lembrou que, durante as investigações, a Braskem reconheceu publicamente, pela primeira vez, a culpa pelo afundamento dos bairros em Maceió, mas acrescentou que isso não é suficiente.

“Essas pessoas, em algum momento, poderiam ter parado, poderiam ter observado a legislação do que se refere à segurança, não trabalharam com transparência e tudo isso aqui ficou muito claro. Inclusive, eu faço um apelo também para que a Polícia Federal, que há mais de cinco anos tem um inquérito em andamento, que conclua esse inquérito”, destacou Rodrigo Cunha.

Revisão dos acordos

O relator da CPI lembrou que um dos objetivos da CPI é contribuir para a revisão do acordo de reparação firmado entre a Braskem e os atingidos pelos afundamentos do solo em Maceió. O relatório diz que os acordos foram prejudiciais aos atingidos, com baixos valores de danos morais e a compra das residências pela mineradora que, ao indenizar os moradores, ficou com a propriedade dos imóveis.

“Creio que o Ministério Público deve reabrir e rediscutir os termos desse acordo para ampliar a área que deve gerar o benefício, repensar o isolamento da população da região dos Flexais, que deve repensar a questão da indenização por danos morais. Tem coisas que precisam ser revistas e a gente espera que isso aconteça”, destacou.

O documento de mais de 760 páginas será encaminhado para a Polícia Federal (PF), para a Procuradoria-Geral da República (PGR), além dos ministérios públicos e defensorias públicas federal e estadual para subsidiar as investigações e na possível atuação das instituições no caso.

Braskem

Por meio de nota, a Braskem afirmou que sempre esteve à disposição da CPI colaborando com todas as informações e providências solicitadas pela comissão. “A companhia continua à disposição das autoridades, como sempre esteve”, destacou a mineradora.

Foto: Gésio Passos/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Sobe para 161 número de mortes por chuvas no Rio Grande do Sul

Sobe para 161 número de mortes por chuvas no Rio Grande do Sul

Ainda estão fora de casa 654,1 mil pessoas

O número de mortes confirmadas no Rio Grande do Sul em consequência do maior evento climático já registrado no estado subiu para 161. Seguem desaparecidas 85 pessoas e 806 ficaram feridas. Os dados são do boletim divulgado pela Defesa Civil do estado nesta terça-feira (21).

Ao menos 654,19 mil gaúchos ainda estão fora das residências, sendo 581.633 desalojados – aqueles que tiveram de sair de seus lares e estão acolhidos em casas de familiares, amigos ou conhecidos – e outras 72.561 pessoas estão morando temporariamente em um dos 839 abrigos cadastrados pela Secretaria de Desenvolvimento Social do Rio Grande do Sul.

Mais da metade da população desabrigada é da região metropolitana de Porto Alegre (54,09%). A segunda maior região do estado com desabrigados é o Vale dos Sinos (26,98%).

O número de atingidos pela catástrofe climática também aumentou para 2.339.508, ou 21,49% dos 10,88 milhões de habitantes do estado.

O número de pessoas resgatadas permanece em 82.666. O boletim da Defesa Civil contabiliza ainda o resgate de 12.358 animais silvestres e domésticos com vida, a maioria cães e gatos.

Dos 497 municípios do Rio Grande do Sul, 464 tiveram suas rotinas impactadas pelas fortes chuvas, o equivalente a 93,36% de todas as cidades sul-rio-grandenses.

Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini/Ilustração

Da Agência Brasil

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Rio Grande do Sul pode voltar a ter fortes temporais nesta semana

Rio Grande do Sul pode voltar a ter fortes temporais nesta semana

Diques estão sendo insuficientes para proteger cidades, diz ministro

O ministro extraordinário para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, alertou nesta sexta-feira (17) que o Rio Grande do Sul pode voltar a ser atingido por fortes temporais ao longo desta semana. Segundo ele, nas próximas terça, quarta e quinta-feira, pode chover entre 100 e 150 milímetros (mm), sobretudo na porção noroeste no estado e na região metropolitana de Porto Alegre.

“É muito provável que a gente volte a ter um outro pico de chuvas fortes na semana que vem”, disse Pimenta, durante entrevista coletiva.

O ministro lembrou que, após a cheia de 1941, praticamente todos os municípios da região metropolitana de Porto Alegre são protegidos por um sistema de diques e casas de bomba. “São municípios em que parte da sua área está praticamente no nível do mar, no nível do rio. Sem os diques e sem o muro em Porto Alegre, a probabilidade e a possibilidade de inundação seriam muito grandes.”

“Ao longo do tempo, esses diques e casas de bomba passaram a ser de responsabilidade dos municípios. O que ocorreu nessa enchente? Primeiro, a cota para a qual esses diques foram construídos foi a da enchente de 1941. Como tivemos, em algumas regiões, uma inundação superior a 70% a mais do que em 1941, tivemos algumas situações em que a água passou por cima do dique. Tivemos outras situações em que houve rompimentos de dique e tivemos também uma capacidade de resposta do sistema de bombas que foi insuficiente.”

“Não é nosso objetivo aqui e agora entrar na análise disso. O fato é que foi insuficiente”, destacou. “Essa água entrou por cima do dique ou rompeu os diques e, mesmo com o rio baixando, ela não vai embora porque o dique ficou como proteção contrária. Virou uma piscina. Temos grandes piscinas na região metropolitana, especialmente Canoas, São Leopoldo e Porto Alegre. São as três regiões que temos a maior quantidade de pessoas que não podem voltar para casa e sequer temos condições, enquanto poder público, de saber se essas áreas poderão ou não voltar a ser local de moradia enquanto a água não baixar.”

Para auxiliar na retirada da água empoçada no Rio Grande do Sul – sobretudo na capital Porto Alegre e em municípios da região metropolitana –, o governo federal negocia com os estados de São Paulo, do Ceará e de Alagoas o envio de bombas de água.

São, ao todo, 18 bombas a serem enviadas ao estado gaúcho pela Sabesp, companhia de abastecimento paulista, além de oito bombas do governo cearense e uma bomba utilizada na transposição do Rio São Francisco, em Alagoas. Pelo menos dois equipamentos, segundo o ministro, já chegaram ao Rio Grande do Sul. A expectativa é que outros quatro sejam entregues na tarde desta sexta-feira.

Foto: Mauricio Tonetto/Secom/Governo do Estado do Rio Grande do Sul

Da Agência Brasil

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Baixa do Guaíba revela destruição e prejuízo em Porto Alegre

Baixa do Guaíba revela destruição e prejuízo em Porto Alegre

Enchente inutilizou vários pertences de moradores da capital

Este sábado (18) começou sem chuva e com sol em Porto Alegre. A água das ruas já baixou em boa parte da zona sul da cidade. Foi a senha para quem foi atingido começar a limpeza das casas. No bairro Menino Deus, as calçadas ficaram cheias de móveis, colchões, eletrodomésticos, livros e todo o tipo de objeto que algum dia já teve valor, mas que agora vai para o lixo.

“Eu tinha vários livros em casa e eu esqueci de levantá-los quando saí daqui. Quando eu fui lembrar, já não tinha como entrar”, disse o geólogo Evandro Oliveira. O motorista Joel Vargas não escondeu sua frustração diante dos prejuízos. “Tudo é lixo. Tudo quebrado, tudo demolido. Não se aproveita nada”.

A aposentada Marlene de Souza também lamentou a perda de seus pertences. “Está tudo com gosto, cheiro de esgoto, tudo podre”.

Com a redução no nível da água, um novo exército entra em operação. São centenas de homens e mulheres com uma única missão: retirar das ruas toneladas de lixo e de lama.

Segundo o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), 3.500 pessoas estão envolvidas no trabalho de limpeza e recuperação da cidade. Do dia 6 de maio para cá, somente onde não estava alagado, já foram recolhidas 910 toneladas. Esse número vai aumentar muito conforme as ruas forem secando. Nesta primeira etapa, estão sendo utilizados 300 veículos pesados, incluindo retroescavadeiras, pás carregadeiras e caminhões basculantes. Mas o trabalho principal, como varrição e raspagem das ruas, retirando manualmente a lama que se acumulou, é feito pelos garis.

“Temos 3.500 garis trabalhando em três turnos e um maquinário muito pesado sendo usado na remoção dos resíduos”, explicou o diretor-geral da DMLU.

Limpeza de Porto Alegre envolve 3.500 pessoas, além de maquinário pesado para remover móveis e eletrodomésticos destruídos pela enchente do Guaíba.

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Chuvas intensas causam alagamentos em Natal e Região Metropolitana

Chuvas intensas causam alagamentos em Natal e Região Metropolitana

Trânsito lento e alagamentos prejudicam mobilidade na capital potiguar

As fortes chuvas que atingiram Natal e cidades da região metropolitana na manhã desta sexta-feira (17.mai.2024) resultaram em alagamentos e lentidão no trânsito em diversas vias. A Secretaria de Mobilidade Urbana de Natal (STTU) divulgou uma lista de pontos críticos, detalhando as áreas mais afetadas.

Principais pontos de alagamento

  • Avenida Capitão Mor Gouveia x Avenida Adolfo Gordo: Trânsito transitável.
  • Avenida Solange Nunes, próximo ao posto de combustível: Trânsito transitável.
  • Rua dos Canindés x Rua Presidente Sarmento: Trânsito transitável.
  • Avenida Lima e Silva, entre Avenida Interventor Mário Câmara e Rua dos Caicós: Trânsito parcialmente transitável.
  • Avenida Amintas Barros, entre Avenida Interventor Mário Câmara e Rua dos Caicós: Trânsito parcialmente transitável.
  • Avenida Nevaldo Rocha, próximo à antiga SEMTAS, sentido Zona Norte: Trânsito parcialmente transitável.
  • Avenida Prudente de Morais, próximo ao Corpo de Bombeiros, sentido sul: Trânsito parcialmente transitável.
  • Avenida Prudente de Morais x Avenida Nascimento de Castro: Trânsito parcialmente transitável.
  • Avenida Coronel Estevam x Avenida Alexandrino de Alencar: Trânsito transitável.
  • Avenida Senhor do Bonfim, próximo à Avenida Doutor João Medeiros Filho: Alagamento.
  • Rua Mossoró x Avenida Afonso Pena: Trânsito transitável.
  • Avenida Paulistana, próximo à lagoa de captação: Trânsito transitável.
  • Avenida Romualdo Galvão x Avenida Alexandrino de Alencar: Trânsito transitável.
  • Avenida Itapetinga, próximo à igreja católica: Trânsito transitável.

Além dos alagamentos, um incidente foi registrado na Rua Tuiuti, no bairro Petrópolis. Por volta das 6h, uma árvore caiu, atingindo a fiação elétrica e causando a queda de um poste. Apesar do incidente, o fornecimento de energia não foi interrompido. A Neoenergia Cosern informou que uma equipe foi enviada ao local para substituir o poste danificado.

Impacto na mobilidade e segurança

Os alagamentos e a queda da árvore impactaram significativamente a mobilidade dos moradores e motoristas de Natal e região metropolitana. A STTU recomenda cautela e atenção redobrada ao transitar pelas áreas afetadas. É crucial que os motoristas busquem rotas alternativas para evitar congestionamentos e garantir a segurança no trânsito.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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RN tem previsão de chuvas intensas em todas as regiões durante o final de semana

RN tem previsão de chuvas intensas em todas as regiões durante o final de semana

Sistema de Monitoramento da EMPARN alerta para chuvas acima de 50mm, afetando todo o estado

As previsões meteorológicas para o Rio Grande do Norte indicam um final de semana marcado por fortes chuvas em todas as regiões do estado. Segundo os alertas emitidos pelo Sistema de Monitoramento da Empresa de Pesquisa Agropecuária (EMPARN), espera-se que as chuvas ultrapassem os 50mm na região Leste Potiguar, incluindo a capital Natal.

Essas chuvas são resultado da convergência da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) com o aquecimento das águas superficiais do oceano Atlântico na faixa equatorial. Esse fenômeno eleva a umidade e favorece a formação de nuvens carregadas ao longo do litoral, desencadeando precipitações intensas.

“As análises do sistema de monitoramento da EMPARN indicam a possibilidade de chuvas acompanhadas de trovoadas”, afirmou Gilmar Bristot, chefe da unidade de Meteorologia da EMPARN.

Previsão diária

  • 16/05/24 – Quinta-feira: Céu parcialmente nublado com chuvas nas regiões do Litoral Potiguar, Vale do Açu, Região de Mossoró e Alto Oeste. Demais regiões, céu parcialmente nublado.
  • 17/05/24 – Sexta-feira: Céu parcialmente nublado com chuvas em todas as regiões do estado.
  • 18/05/24 – Sábado: Céu parcialmente nublado com chuvas nas regiões Leste Potiguar e Agreste Potiguar. Nas demais regiões, céu parcialmente nublado.
  • 19/05/24 – Domingo: Céu parcialmente nublado com chuvas em todas as regiões.

Foto: Ana Lúcia Gomes

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Justiça suspende obras irregulares na praia de TourinhosJustiça suspende obras irregulares na praia de Tourinhos

Justiça suspende obras irregulares na praia de Tourinhos

Decisão judicial atende pedido do Ministério Público Federal e determina paralisação imediata das obras e remoção de barraqueiros em São Miguel do Gostoso

A Justiça Federal no Rio Grande do Norte atendeu ao pedido do Ministério Público Federal (MPF) e determinou a suspensão imediata das obras irregulares na Praia de Tourinhos, localizada em São Miguel do Gostoso. A decisão foi divulgada nesta terça-feira (14.mai.2024).

A ação civil pública movida pelo MPF contra o município potiguar e o projeto de urbanização da orla resultou na determinação judicial, que exige a paralisação imediata das obras, a retirada dos barraqueiros que atuam de forma irregular e a fiscalização contínua da praia.

De acordo com o MPF, nos últimos 14 anos, a área da Praia de Tourinhos tem sofrido danos ambientais significativos devido à supressão da vegetação de restinga pelo Município de São Miguel do Gostoso. Em 2010, foram construídos três quiosques abertos no local, causando danos à vegetação de preservação permanente. Além disso, a área é importante para a reprodução de uma espécie de tartarugas marinhas ameaçadas de extinção. Apesar das tentativas extrajudiciais do MPF para resolver a situação, não houve sucesso.

O foco central da ação civil pública é o novo projeto de urbanização da Orla de Tourinhos, proposto pelo município para regularizar as ocupações dos barraqueiros na praia. O MPF destacou que tanto a elaboração quanto a execução do projeto ocorreram sem o licenciamento ambiental adequado pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do estado (Idema) e sem a autorização da Superintendência do Patrimônio da União (SPU), uma vez que a área é de interesse federal.

A decisão do MPF também levou em consideração a situação dos profissionais que trabalham nos quiosques da Praia de Tourinhos. O órgão enfatizou a necessidade de conciliar os interesses da recuperação ambiental com a questão social envolvida, já que a remoção dos quiosques afeta diretamente 12 famílias que dependem da renda gerada por esse trabalho.

A Justiça, ao conceder a medida cautelar, destacou o perigo de danos ambientais decorrentes da demora na resolução do caso. Em sua decisão, afirmou que a construção irregular dos quiosques na orla da Praia de Tourinhos, sem as devidas precauções ambientais, causa sérios danos ao meio ambiente, por estar localizada em uma área de zona costeira. Além disso, ressaltou que a obra em Área de Proteção Permanente, sem licenciamento ambiental adequado, representa uma ameaça constante ao ecossistema frágil da região. Em caso de descumprimento da determinação judicial, o município enfrentará uma multa diária de R$ 5 mil.

A decisão judicial também determinou que a Associação dos Comerciantes Suspiro da Baleia do Município de São Miguel do Gostoso (Abasam) informe aos associados sobre a proibição de ocupação na área da praia sem autorização específica. Além disso, os que estiverem atuando irregularmente devem remover suas barracas até que o município regularize a situação. A construção do projeto, que prevê a instalação de dez quiosques na praia, só poderá continuar mediante autorização da SPU e apresentação de Relatório de Impacto Ambiental (Rima).

Foto: Divulgação

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Rio Grande do Sul confirma 148 mortes pelas chuvas

Rio Grande do Sul confirma 148 mortes pelas chuvas

Dois em cada dez moradores foram afetados pelos temporais

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou mais uma morte decorrente das fortes chuvas que caem no estado, e o número de mortos chega a 148.

De acordo com o boletim atualizado ao meio dia desta terça-feira (14), o estado tem, ainda, 124 pessoas desaparecidas.

O total de desalojados pelas enchentes chega a quase 540 mil (538.545) pessoas. E os efeitos dos temporais já são sentidos por dois em cada dez moradores do Rio Grande do Sul.

O mais recente boletim aponta que 2.124.203 de pessoas são afetadas pelas chuvas, do total de 10,88 milhões de habitantes do estado, conforme apurado no Censo Demográfico 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o que corresponde a 19,47% da população.

Em todo o estado, 89,7% do total de 497 municípios sofrem direta ou indiretamente com as consequências dos eventos climáticos. O número chega a 446 cidades atingidas.

Nesta manhã, os mais de 700 abrigos criados no estado acomodavam 76.884 pessoas que tiveram que abandonar seus imóveis temporariamente ou em definitivo, devido ao comprometimento das estruturas locais ou falta de acesso. O número é ligeiramente inferior ao número de pessoas que estavam em alojamentos nesta segunda-feira (13), conforme o boletim das 18h, divulgado pela Defesa Civil estadual. Naquele momento, eram 77.405 pessoas fora de suas casas.

Resgate

Um efetivo de 27,6 mil agentes das forças de segurança federais, estaduais e municipais e civis voluntários resgataram mais de 76,4 mil vítimas e aproximadamente 11 mil animais domésticos e silvestres. Nessas ações, estão sendo empregadas mais de 4,4 mil viaturas, 41 aeronaves, entre helicópteros e aviões, e 340 embarcações, desde navios da Marinha do Brasil, que levam toneladas de doações às vítimas, a jet skis, pequenos barcos e botes de voluntários empregados em operações de salvamento por água de vítimas das enchentes no estado.

Como pedir socorro

Em caso de necessidade de resgate ou assistência durante as enchentes, o cidadão pode pedir ajuda pelos telefones de emergência, nos municípios atingidos: Brigada Militar: 190; Corpo de Bombeiros: 193; Defesa Civil estadual: 199.

Ao entrar em contato, o Corpo de Bombeiros orienta que sejam repassadas informações que ajudem na localização da ocorrência e servirão para o deslocamento das equipes.

Em um primeiro momento, os dados necessários são a localização – com as coordenadas geográficas, se for possível -, número de pessoas a serem resgatadas e tipo de resgate se por água ou ar.

Além disso, há também a possibilidade de entrar em contato com as prefeituras e defesas civis municipais para obter orientações específicas, como rotas de fuga, abrigos e outros dados para recebimento de assistência pelas autoridades da região.

Foto: Mauricio Tonetto/Secom/Ilustração

Da Agência Brasil

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Canoas lidera ranking de desabrigados

Canoas lidera ranking de desabrigados

Cidade concentra quase 27% do total de desabrigados no estado

A cidade de Canoas (RS), na região metropolitana de Porto Alegre, reúne menos de 3,2% da população do Rio Grande do Sul. Segundo o Censo de 2022, são 347.657 canoenses frente a 10.882.965 gaúchos. Ainda assim, a cidade, a terceira mais populosa do estado, responde por quase 27% do total de pessoas desabrigadas pelas consequências das chuvas que atingem o estado.

A informação está disponível em uma plataforma que o governo do Rio Grande do Sul disponibilizou nesta terça-feira (14), na internet. E dá uma noção do desafio que Canoas e outros municípios atingidos pelos efeitos adversos das recentes chuvas (enchentes, alagamentos, enxurradas, deslizamentos, desmoronamentos etc.) enfrentam.

Produzida pelo Escola de Desenvolvimento Social do Rio Grande do Sul (EdSocial), a ferramenta contém dados atualizados sobre os cerca de 830 abrigos que estão funcionando em 93 cidades gaúchas. Até as 14h30 de hoje, esses espaços já tinham recebido 79.494 desabrigados – 21.294 deles só em Canoas, onde há 80 abrigos em funcionamento.

Cidade mais populosa do estado, com pouco mais de 1,33 milhão de habitantes, a capital, Porto Alegre, contabilizava 14.313 pessoas espalhadas por 167 abrigos, o que representa 18% do total de abrigados de todo o Rio Grande do Sul. Já a segunda cidade mais populosa, Caxias do Sul, que tem 463.501 habitantes e decretou estado de calamidade pública em 2 de maio, contabiliza apenas 42 pessoas desabrigadas.

Em conjunto, a região metropolitana de Porto Alegre responde por 60,67% do total de pessoas em abrigos. A região é composta por 11 municípios: Canoas e Porto Alegre, além de Guaíba; Gravataí; Cachoeirinha; Sapucaia do Sul; Eldorado do Sul; Esteio; Nova Santa Rita; Viamão e Alvorada. Ainda em termos regionais, quase 28% das pessoas afetadas pela tragédia ambiental que tiveram que ir para abrigos estão nos vales dos Sinos (17.403) e do Taquari (4.739). Só na cidade de São Leopoldo, no Vale dos Sinos, ao menos 13.907 chegaram a ser levadas para um dos 93 abrigos em funcionamento, o que corresponde a quase 80% de todos os desabrigados da região.

Segundo a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social (Sedes), a ferramenta será atualizada diariamente, com dados fornecidos pelas prefeituras. De acordo com o secretário adjunto da pasta e coordenador do Observatório Social da EdSocial, Gustavo Saldanha, a plataforma dá mais transparência às informações relativas aos abrigos.

De acordo com o secretário, o monitoramento das instalações vem sendo feito “desde o segundo dia dos eventos climáticos, com o objetivo de identificar a quantidade de municípios que possuem abrigos e [o total] de abrigos, bem como uma noção do número de pessoas que estão nestes abrigos. O objetivo é termos a noção da dimensão e da localização desses espaços”.

Foto: Jürgen Mayrhofer/Governo do Estado do Rio Grande do Sul/Ilustração

Da Agência Brasil

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Mais de um terço da área ocupada por parques eólicos apresenta problemas fundiários

Mais de um terço da área ocupada por parques eólicos apresenta problemas fundiários

Estudo relaciona crescimento de renováveis no Brasil com grilagem de terras; empresas estrangeiras têm alta participação na geração de energia eólica e solar.

Um estudo científico publicado nesta segunda-feira (13.mai.2024) detalha como a expansão rápida da geração de energia eólica e solar, nas últimas duas décadas, favoreceu o avanço irregular de empresas sobre terras, inclusive públicas, para a instalação de usinas no Brasil, em especial no Nordeste. O material também avalia a presença de atores privados estrangeiros no mercado.

Até 2021, mais de um terço dos parques eólicos foi construído em locais sem título de terra, sendo que áreas públicas não-designadas de uso comum respondem por 7% do total ocupado e outras formas de terras públicas, 2%. Além disso, 28% da área registrada até aquele ano baseia-se exclusivamente no Cadastro Ambiental Rural (CAR), instrumento inválido como comprovante de titulação fundiária.

A análise foi feita por pesquisadores da Universidade de Recursos Naturais e Ciências da Vida (Áustria) e da London College (Inglaterra) e publicada na revista “Nature Sustentability”. Ela cruza dados espaciais de parques eólicos e solares, situação fundiária e investimentos realizados entre 2000 e 2021.

Empresas globais, principalmente da Europa, têm dedicado significativos investimentos ao setor energético do Brasil. Embora empresas listadas como nacionais respondam por 89% dos parques eólicos, a maioria opera como subsidiárias de conglomerados internacionais. Empresas com participação estrangeira atuam em 78% do terreno ocupado por parques eólicos. O índice sobe para 96% no caso de usinas de energia solar fotovoltaica.

As dez maiores empresas eólicas constam como brasileiras, mas sete delas são subsidiárias de companhias de fora e somam 68% da área dedicada a esses parques no país. As gigantes Enel (Itália) e Engie (França) detêm juntas 52% da área.

A energia solar fotovoltaica centralizada mostra um nível ainda maior de participação estrangeira: está em 90% da área ocupada pela atividade. Só a Enel está em 30% dessas terras. Muitas dessas empresas, destaca a análise, têm financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) exige a garantia de direito de utilização do espaço para conceder a outorga, que autoriza a instalação e a operação, às empresas. Com isso, há uma corrida pelo arrendamento ou cessão de uso da área onde o parque será instalado.

Esse processo tem prejudicado severamente os pequenos proprietários, que estão sujeitos a contratos abusivos, como demonstrou estudo publicado pelo Inesc em 2023.

“Dado o ritmo de aquisição de terras, há uma correlação direta entre a privatização (da terra) e o desenvolvimento de parques eólicos e solares fotovoltaicos”, escrevem os autores em uma nota que acompanhou a publicação. “Isso é particularmente grave no Nordeste do Brasil, onde as condições geofísicas são ideais para o desenvolvimento de energia renovável, mas a posse da terra é sujeita a uma profunda insegurança e conflito decorrente de inequidades históricas na propriedade da terra, lacunas regulatórias e governança fraca.”

“Grilagem verde”

No Brasil, parques eólicos e usinas solares fotovoltaicas têm se expandido rapidamente desde 2010. Essa expansão foi impulsionada por políticas energéticas voltadas a diversificar a matriz elétrica e reduzir a dependência nacional em hidrelétricas.

Se, por um lado, o objetivo foi alcançado, por outro o avanço se deu com poucos cuidados para evitar impactos, especialmente sobre comunidades e povos tradicionais e campesinos.

“A grilagem verde enfatiza o impacto de agendas ‘verdes’ que legitimam esses negócios de terra, como esforços para mitigar as mudanças climáticas. A modificação da posse da terra no contexto da transição energética leva a uma reestruturação abrangente das regras legais e da autoridade para garantir o acesso e o controle sobre a terra e, como relatado no Brasil, também pode contribuir para a anistia de grilagens ilegais anteriores e, portanto, para formas legitimadas de desapropriação.”

Um documento apoiado pelo projeto Nordeste Potência traz mais de cem recomendações para reduzir os impactos fundiários da expansão das fontes eólica e solar.

“Não é possível que os setores de energia eólica e solar perpetuem práticas irregulares em nome de uma ‘agenda verde’, nem que bancos, Estados e o governo federal compactuem com as inúmeras violências envolvidas na geração de eletricidade”, diz a coordenadora do Nordeste Potência, Cristina Amorim. “Medidas responsáveis devem ser tomadas urgentemente, para que possamos combater as mudanças climáticas e as desigualdades sociais ao mesmo tempo.”

Foto: Joelma Antunes/Coletivo de Assessorias Cirandas

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Tremor de terra durante a madrugada assusta moradores de Caxias do Sul

Tremor de terra durante a madrugada assusta moradores de Caxias do Sul

A região voltou a sofrer com chuvas no último final de semana

Tremores de terra assustaram moradores de alguns bairros do município gaúcho de Caxias do Sul, na madrugada desta segunda-feira (13). Nas redes sociais, alguns internautas contam que sentiram suas residências balançando, enquanto outros relatam ter ouvido um grande barulho.

Em nota divulgada na manhã desta segunda-feira (13), a secretaria municipal do Meio Ambiente informou que os tremores foram registrados em, ao menos, quatro bairros. Segundo a pasta, a situação é consequência da acomodação de camadas rochosas subterrâneas e não oferece riscos adicionais à população.

De acordo com o Observatório de Sismologia da Universidade de Brasília (UNB), foram registrados, nas primeiras horas do dia, três tremores na Serra Gaúcha. O primeiro, de 2,4 graus, à 1h48 em Bento Gonçalves; o segundo, às 2h58, em Caxias do Sul, de 2,3 graus; e o terceiro às 3h03, com a mesma intensidade, em Caxias do Sul.

No último final de semana, partes do município voltaram a ser atingidas por chuvas torrenciais, causando mais deslizamentos de terra e danos na cidade, que teve o estado de calamidade pública decretado no último dia 2. As consequências das chuvas já mataram ao menos nove pessoas na cidade. Uma pessoa está desaparecida.

Um deslizamento de terra registrado esta madrugada voltou a romper uma adutora que já tinha sido atingida em 1º de maio e provisoriamente reparada. Consequentemente, a Estação de Tratamento de Água (ETA) Morro Alegre não está funcionando e o fornecimento de água para 52 bairros foi integral ou parcialmente interrompido.

Foto: Andréia Copini/Prefeitura de Caxias do Sul

Da Agência Brasil

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Número de vítimas das chuvas sobe para 143 no Rio Grande do Sul

Número de vítimas das chuvas sobe para 143 no Rio Grande do Sul

Mais de 76 mil pessoas foram resgatadas com vida

Boletim divulgado às 9h deste domingo (12) pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul revela que subiu para 143 o número de óbitos confirmados nas enchentes recentes que afetaram 446 municípios gaúchos. Estão desaparecidas ainda 125 pessoas. No total, as enchentes afetaram 2.115.704 pessoas. Estão desalojadas 537.380. Há 806 feridos e 81.170 pessoas em abrigos.

O mutirão formado por profissionais e voluntários de todo o país que trabalham no estado resgatou até o momento 76.399 pessoas e 10.555 animais. As equipes somam 27.589 pessoas, com auxílio de 4.398 viaturas, 41 aeronaves e 340 embarcações. A orientação dada à população é que verifique se seus nomes constam na lista de desaparecidos. Em caso positivo, deve-se procurar a Delegacia de Polícia Civil mais próxima para regularização dos dados, com a retirada do nome da lista de desaparecidos.

Alertas

Com o objetivo de aumentar o nível de prevenção, recomenda-se que as pessoas se cadastrem para receber os alertas meteorológicos da Defesa Civil estadual. Para isso, é necessário enviar o Código de Endereçamento Postal (CEP) da localidade por SMS para o número 40199. Em seguida, uma confirmação é enviada, tornando o número disponível para receber as informações sempre que elas forem divulgadas.

De acordo com a Secretaria de Comunicação do governo gaúcho, também é possível efetuar o cadastramento via ‘Whatsapp’, registrando-se pelo telefone (61) 2034-4611 ou no ‘link’. “Em seguida, é preciso interagir com o robô de atendimento enviando um simples “Oi”. Após a primeira interação, o usuário pode compartilhar sua localização atual ou qualquer outra do seu interesse para, dessa forma, receber as mensagens que serão encaminhadas pela Defesa Civil estadual”, informou a Secom.

Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini/Ilustração

Da Agência Brasil

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Amazonas e Pará são os estados com maior ocorrência de raios no país

Amazonas e Pará são os estados com maior ocorrência de raios no país

Volume de descargas elétricas tende a aumentar com mudanças climáticas

Há pouco mais de um mês, um adolescente de 16 anos morreu em uma chácara no município de Aragominas, no Tocantins, após ser atingido por um raio enquanto trabalhava descalço na produção de farinha de mandioca. No mesmo dia, outra vítima de uma descarga atmosférica foi registrada em uma praia de Arraial do Cabo, no litoral do Rio de Janeiro: um jovem de 19 anos perdeu a vida no momento em que recolhia cadeiras e materiais de trabalho.

Na mesma época, o estado de Mato Grosso do Sul foi palco de dois episódios fatais. Um foi no município de Ladário, onde uma mulher de 41 anos foi alvo de uma descarga elétrica enquando pescava nas margens do Rio Paraguai. Já em Água Clara, um homem de 33 anos foi eletrocutado enquanto mexia no celular conectado à tomada durante o mau tempo.

A frequência com que casos desse tipo são noticiados tem relação com as condições meteorológicas do Brasil, que é o país com maior incidência de raios no mundo. E a comunidade científica vem manifestando preocupação com a possibilidade de aumento da média anual de ocorrência de raios em território nacional, como desdobramento das mudanças climáticas em curso.

Segundo dados do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat), vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de 2018 a 2022, a média anual de descargas atmosféricas no país ficou em 590 milhões. Nesse período, Amazonas, Pará, Mato Grosso, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul foram os estados com maior número absoluto de ocorrências de raios.

O ranking consta em cartilha produzida pelo Instituto Tecnológico Vale (ITV), braço da mineradora Vale dedicada ao fomento da pesquisa científica. Intitulado Proteção contra raios: redução de riscos para aumento da segurança, o documento recém-finalizado traz um conjunto de informações que incluem perfil das vítimas, circunstâncias mais comuns das ocorrências, atividades consideradas perigosas, recomendações para prevenir danos e leis e normas brasileiras que tratam do tema. A cartilha será distribuída em comunidades e escolas.

“Produzimos um ranking atualizado. A última vez que isso foi feito tem mais de 15 anos. E esse recorte por estado nunca havia sido feito. Em 2009, foi realizado um levantamento por município”, explica Douglas Ferreira, que figura como autor do documento ao lado da colega Ana Paula dos Santos, ambos cientistas do ITV. Todo o conteúdo foi produzido com base em dados do Elat para o período de 2018 a 2022 e foi revisado pelo pesquisador do Inpe Osmar Pinto Júnior.

Quando se considera o total de ocorrências por quilômetro quadrado, a liderança passa para Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul. “O ranking por área nos permite observar onde há maior concentração, o que faz aumentar a probabilidade de fatalidades”, explica Douglas. O cientista observa que, nesse caso, ficam à frente na lista os estados que têm grandes populações, o que é motivo de preocupação.

Dados do Elat indicam que, todos os anos, os raios provocam cerca de 110 mortes no Brasil e ferimentos em mais de 200 pessoas. A cartilha apresenta o perfil das vítimas das fatalidades no período entre 2018 e 2022. Homens representam 82% e mais da metade eram crianças ou jovens: 24% na faixa etária de 20 a 29 anos e 20% entre 10 e 19 anos.

Na análise das circunstâncias, constatou-se que 26% dos episódios ocorreram durante atividades em área rural e 21% dentro de casa, em situações que envolveram, por exemplo, uso de telefone e de aparelhos conectados à tomada ou proximidade de portas e janelas. Em 9%, a vítima encontrava-se em locais como rios, lagos e mares ou perto de corpos d’água. O recorte por estações mostrou que 43% dos casos ocorreram no verão, 33% na primavera, 16% no outono e 8% no inverno.

Trabalhadores

A cartilha aponta ainda riscos e indica medidas a serem adotadas para proteção de trabalhadores das atividades mais vulneráveis aos impactos dos raios. As medidas estão vinculadas a diferentes setores econômicos, como agricultura, pecuária, mineração, ferrovias, portos, eletricidade e construção civil, muitos dos quais inclusive registram anualmente prejuízos milionários por causa de descargas elétricas.

Conforme o documento, durante as tempestades, ninguém deve ficar exposto ao ar livre. Além disso, a orientação é manter-se afastado de equipamentos ou estruturas que podem atrair descargas atmosféricas. Às empresas, recomenda-se a adoção de procedimentos de segurança rigorosos, o que é fundamental para minimizar riscos. Isso envolve o monitoramento das condições meteorológicas, que possibilita a tomada rápida de decisões em caso de mudança de tempo. A interrupção temporária das atividades ao ar livre e o uso de equipamentos de proteção individual são considerados essenciais para a segurança dos trabalhadores.

Os pesquisadores também destacam a importância do fornecimento de treinamento adequado aos trabalhadores. “Sabemos que há muitos acidentes porque as pessoas tentam se proteger embaixo de uma árvore. E isso não é recomendado”, observa Douglas. São consideradas perigosas as atividades de operação e manutenção de linhas e torres de transmissão e distribuição de energia elétrica e de equipamentos como guindastes, escavadeiras, andaimes e máquinas agrícolas. Trabalhos em telhados e em campos abertos, como é o caso do pastoreio de animais, também são considerados de risco.

Além das atividades profissionais, a cartilha alerta que a recreação e a prática de esportes em terrenos abertos ou áreas costeiras também não são seguras em meio ao mau tempo. Da mesma forma, não se deve permanecer em rios e no mar, pois a água pode propagar a eletricidade. Mesmo dentro de imóveis, é preciso tomar alguns cuidados: manter-se distante das redes elétrica, telefônica e hidráulica e também de portas e janelas metálicas.

Mudanças climáticas

Os raios ocorrem em maior volume em regiões tropicais. Além disso, a umidade do ar elevada, como ocorre na Amazônia, favorece ainda mais a formação da atividade elétrica.

O fenômeno está relacionado à formação de nuvens do tipo cumulonimbus, caracterizadas por um grande desenvolvimento vertical e pela base frequentemente escura e espessa, que são comuns em tempestades com grandes volumes de chuva acompanhados de ventos fortes. A descarga da eletricidade presente nessas nuvens é causada pela atração entre cargas de sinais opostos: positivas e negativas. Assim o raio pode ocorrer apenas entre nuvens ou entre nuvens e solo.

É comum sobreviventes desses episódios relatarem que, momentos antes de serem atingidos, experimentaram sensações como cabelos arrepiados e formigamentos na pele. Isso corre devido ao intenso campo elétrico gerado na região diante da iminência de uma descarga atmosférica.

De acordo com os pesquisadores do ITV, em um cenário de mudanças climáticas com aumento da temperatura do ar e do calor, as tempestades com descargas atmosféricas devem ficar cada vez mais intensas e frequentes. Uma projeção do Inpe, divulgada há dois anos, indica que o Brasil receberá até 100 milhões de descargas elétricas por ano entre 2081 e 2100.

As mudanças climáticas em curso são caracterizadas pelo aumento anormal da temperatura média do planeta e são impulsionadas pela ação humana nas últimas décadas. A comunidade científica vem chamando a atenção para as consequências alarmantes, caso se mantenha o ritmo do aquecimento global. Para mitigar os efeitos, são considerados imprescindíveis a redução da emissão de combustíveis fósseis e o combate ao desmatamento.

Os alertas sobre o aumento da incidência de raios reverberam no meio científico há alguns anos. A pesquisadora Raquel Albrecht, professora do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP), abordou a questão em um programa veiculado em 2022 pela Rádio USP. Ela explica que o volume de descargas elétricas tende a aumentar com a maior ocorrência de tempestades.

“As pesquisas mais recentes indicam uma mudança na frequência de tempestades devido às mudanças climáticas. Se nós aumentamos a média global de temperatura, a atmosfera passa a ter uma capacidade um pouco maior de reter água. Isso faz com que exista um potencial maior de formação de tempestades”, explicou.

Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

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Rio Grande do Sul tem previsão de mais chuva forte no domingo

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Cemaden vê risco alto de alagamentos e deslizamentos

Um bloqueio atmosférico causado por uma frente estacionária vai continuar provocando instabilidade no tempo do Rio Grande do Sul com volumes de 30 a 50 milímetros (mm) de chuva, pelo menos até quarta-feira (15), quando está prevista a entrada de uma massa polar. A informação é do meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Glauco Freitas.

Segundo Freitas, esses volumes em situações anteriores não provocariam esse descontrole, mas agora, com a quantidade de chuva dos últimos dias, qualquer incidência acima de 10 mm traz preocupação e, quando atinge 30 mm, causa transtornos à população.

“Esse sistema deve permanecer, pelo menos, até quarta-feira, provocando chuva. Na quarta-feira teremos a entrada de uma massa de ar polar, abrindo o tempo em grande parte do estado”, disse em entrevista à Agência Brasil.

O meteorologista adiantou que o avanço intenso da massa polar vai provocar queda nas temperaturas, que deve ficar em torno de 0°C em algumas regiões. Na Campanha, a mínima pode ficar perto de 2°C a 3°C e, em Porto Alegre, perto de 10°C. “[Há previsão de] bastante frio nesta região no decorrer da próxima semana”, afirmou, acrescentando que o estado de Santa Catarina também será atingido.

Freitas disse que existe uma expectativa de que a chegada do frio possa reduzir a quantidade de chuva, mas os modelos meteorológicos ainda não apontam essa situação. “A princípio ainda não vai conseguir quebrar o bloqueio [atmosférico que provoca as chuvas]. Há uma expectativa, mas até agora as análises e modelos não mostraram isso.”

Cemaden vê riscos

O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) alertou neste sábado que considera muito alta a possibilidade de novas ocorrências hidrológicas, como alagamentos, em várias regiões do Rio Grande do Sul, devido à previsão de chuva com possibilidade de altos acumulados para domingo, principalmente na porção centro-norte do estado.

O risco aumenta por estar somado à permanência das inundações, aos níveis fluviométricos (dos rios) elevados em vários municípios e ao deslocamento das ondas de cheia, decorrentes dos acumulados de chuva dos últimos dias e das condições de saturação do solo.

O alerta vale para as mesorregiões Noroeste, Centro-Ocidental, Nordeste, Sudeste e Sudoeste Rio-Grandense e Metropolitana de Porto Alegre.

Além disso, o Cemaden considera alta a probabilidade de ocorrência de deslizamentos nas mesorregiões Nordeste e Centro-Oridental do Rio Grande do Sul e na Região Metropolitana de Porto Alegre, principalmente na Serra Gaúcha, também devido à grande quantidade de chuva na última semana e à previsão de mais temporais no decorrer do dia.

Neste cenário, há possibilidade de deslizamentos de terra esparsos, especialmente “quedas de barreira” à margem de estradas e rodovias e reativação dos deslizamentos já registrados.

Domingo e segunda

A meteorologista da Sala de Situação do Estado do Rio Grande do Sul, Cátia Valente, informou por meio de vídeo que as chuvas vão voltar a ser fortes, principalmente, neste domingo (12) e na segunda-feira (13). Hoje, segundo ela, houve registro de chuvas em todas as regiões do estado.

“Os volumes não são tão elevados, mas a nossa preocupação é que as chuvas vão voltar a ficar muito intensas ao longo de todo o domingo. Os volumes podem ser bastante expressivos desde o noroeste gaúcho, passando pelo centro, região dos vales, região metropolitana, serra e litoral norte”, alertou.

Cátia Valente chamou atenção também para a condição de ventos fortes, especialmente, na parte leste do estado. “Muita atenção aos avisos e aos alertas da Defesa Civil do estado, porque novamente podemos ter respostas hidrológicas e, principalmente, podemos ter movimentos de massa, especialmente nas áreas mais elevadas”, destacou a meteorologista.

Foto: Lauro Alves/Secom/Ilustração

Da Agência Brasil

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Número de mortos no Rio Grande do Sul sobe para 136

Número de mortos no Rio Grande do Sul sobe para 136

Até o momento, 444 municípios foram afetados pelos temporais no estado

Boletim divulgado na manhã deste sábado (11) pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul atualiza para 136 o número de mortos em razão das enchentes no estado. Há ainda 756 pessoas feridas enquanto 125 seguem desaparecidas.

Até o momento, 444 municípios foram afetados pelos fortes temporais que atingem o estado desde o fim de abril. Os números mostram 71.398 pessoas em abrigos, 339.928 desalojadas e um total de 1.951.402 pessoas afetadas.

O boletim contabiliza 74.153 pessoas resgatadas e 10.348 animais resgatados. O efetivo que atua neste momento no estado é de 27.589 pessoas, que contam com 4.398 viaturas, 41 aeronaves e 340 embarcações.

Guaíba e Lagoa dos Patos

Ainda de acordo com a Defesa Civil do estado, até as 7h, o nível do Rio Guaíba, na capital Porto Alegre, havia baixado para 4,59 metros (m). Já o nível da Lagoa dos Patos chegou a 2,48 m na tarde de sexta-feira (10), sendo que a cota de inundação no local é de 1,30 m.

Energia elétrica, água e telefonia

De acordo com a CEEE Equatorial, 163.707 pontos no Rio Grande do Sul seguem sem energia elétrica (9,08% do total de clientes atendidos). Já a RGE Sul informou que há 140 mil pontos sem energia elétrica (4,6% do total de clientes).

Há ainda, segundo a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), 208.606 pessoas sem abastecimento de água (7% do total de clientes atendidos).

Em relação à telefonia, a Tim informou que três municípios gaúchos estão sem serviços de telefonia e internet, enquanto a Vivo relata ter 17 cidades sem serviços de telefonia e internet. Já a Claro informou que o serviço foi normalizado em todo o estado.

Escolas estaduais

O boletim cita ainda 1.028 escolas afetadas pelas enchentes – incluindo unidades danificadas, servindo de abrigo, com problemas de transporte e de acesso, entre outros. Há, ao todo, 29 coordenadorias regionais de educação afetadas em 243 municípios, além de 358.064 estudantes impactados pelos temporais.

Rodovias

Atualmente, 78 trechos estão com bloqueios totais e parciais em 52 rodovias estaduais gaúchas, entre estradas, pontes e balsas. As informações são do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem e abrangem rodovias concedidas e também as administradas pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR).

Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini

Da Agência Brasil

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México enfrenta onda de calor recorde

México enfrenta onda de calor recorde

Cidades registram marcas históricas, enquanto crise energética e hídrica se intensificam

O México se encontra sob o aperto de uma onda de calor sem precedentes, com temperaturas quebrando recordes em diversas cidades, incluindo a capital. A situação extrema levou à sobrecarga da rede elétrica, provocando apagões em todo o país, e já causou mortes relacionadas ao calor. Especialistas alertam para os impactos da mudança climática e do El Niño no intensificar das ondas de calor, enquanto a população enfrenta também os efeitos da grave seca que assola o território mexicano.

Dez cidades registraram temperaturas recordes, com destaque para a Cidade do México, onde os termômetros marcaram 34,3°C na quinta-feira (9.mai.2024), superando em um décimo de grau o recorde anterior de apenas um mês antes. Puebla, por sua vez, atingiu 35,2°C, ultrapassando a marca de 1947. Já em Ciudad Victoria, no norte do país, a temperatura chegou a impressionantes 47,4°C, batendo o recorde de 1998.

O calor intenso gerou apagões em diversas regiões, principalmente no norte, e levou à suspensão de aulas no estado de San Luis Potosí, que registrou 50°C nesta semana. O Ministério da Saúde alertou para o aumento das mortes relacionadas ao calor, com sete óbitos registrados entre 17 de março e 4 de maio, número que pode subir com as temperaturas extremas da última semana.

A mudança climática causada pelo homem e o El Niño são apontados como os principais responsáveis pelo aumento das temperaturas e pelas ondas de calor cada vez mais frequentes e intensas. O órgão regulador do sistema elétrico do México emitiu alertas sobre a sobrecarga da rede, enquanto a demanda por energia supera a oferta em algumas áreas.

Câmaras de comércio e especialistas do setor criticam o governo pela falta de investimentos em infraestrutura, como redes de transmissão de energia e geração de energia suficiente para atender à crescente demanda. O presidente Andrés Manuel López Obrador, que deixa o cargo em outubro, defendeu a capacidade de geração do país e classificou os apagões como “excepcionais”.

Foto: Olivier Bruchez/VisualHunt

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Cinco trechos do litoral do RN estão impróprios para banho

Cinco trechos do litoral do RN estão impróprios para banho

Boletim do Programa Água Azul aponta áreas com risco à saúde dos banhistas

Cinco trechos litorâneos do Rio Grande do Norte apresentam condições impróprias para banho, conforme revelado pelo mais recente Boletim de Balneabilidade das praias do programa Água Azul, divulgado nesta sexta-feira (10.mai.2024). As áreas afetadas são:

  • Foz do Rio Pirangi, em Nísia Floresta;
  • Rio Pirangi (Ponte Nova), em Parnamirim;
  • Ponta Negra (Morro do Careca), em Natal;
  • Areia Preta (Praça da Jangada), em Natal;
  • Redinha (Rio Potengi), em Natal.

Foram coletadas e avaliadas 51 amostras de água em 33 pontos distintos ao longo da costa dos municípios de Baía Formosa, Canguaretama, Tibau do Sul, Nísia Floresta, Parnamirim, Natal, Extremoz, Ceará-Mirim, Maxaranguape, Touros, Macau, Areia Branca, Grossos e Tibau. O objetivo é fornecer aos frequentadores das praias informações precisas sobre a qualidade das águas monitoradas.

O Boletim da Balneabilidade baseia-se na análise da presença de coliformes termotolerantes nas águas, seguindo as normas estabelecidas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Sua validade é semanal, fornecendo uma visão atualizada das condições das praias.

O estudo é conduzido em colaboração com o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN).

Foto: ASCOM/IDEMA

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Sobe para 31 número de cidades no Maranhão em situação de emergência

Sobe para 31 número de cidades no Maranhão em situação de emergência

Município de Santa Inês é o único em estado de calamidade pública

Subiu para 31 o número de municípios maranhenses em situação de emergência em razão das chuvas que atingem o estado. Segundo boletim divulgado hoje (10) pela Defesa Civil, 3.940 pessoas foram afetadas pelas chuvas e uma pessoa morreu.

Segundo a Defesa Civil, o município de Santa Inês é o único em estado de calamidade pública até o momento.

As famílias atingidas estão recebendo apoio nos municípios. segundo informou o órão, que trabalha na retirada das pessoas de áreas de risco. O governo do Maranhão tem fornecido refeições por meio da rede de Restaurantes Populares.

A orientação é que, em caso de chuvas intensas, a população mantenha distância segura de trechos afetados ou em que o solo esteja encharcado – que aumenta o risco de desmoronamentos e deslizamentos.

“Em casos de alagamentos, a população deve procurar um lugar seguro e acionar o serviço de emergência pelo 193”, informou o órgão.

Por meio de uma rede social, o governador do Maranhão, Carlos Brandão, disse que não há nenhuma cidade do estado coberta por águas e que as dificuldades deste ano estão abaixo de outras vivenciadas.

“Tranquilizamos a todos e garantimos que o nosso trabalho, em unidade com os municípios, continuará para que possíveis situações extremas sejam contornadas de forma célere”, afirmou.

Foto: Gabriel Correa/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Quase 90% das cidades do RS foram atingidas pelas fortes chuvas

Quase 90% das cidades do RS foram atingidas pelas fortes chuvas

Último boletim da Defesa Civil aponta 441 municípios afetados

As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde a semana passada afetaram quase 90% dos municípios gaúchos. Até o momento, 441 cidades de um total de 497 foram atingidas pelas consequências do evento climático extremo que afetou 1,9 milhão de pessoas, segundo boletim da Defesa Civil divulgado às 18h desta sexta-feira (10).

Até o momento, 340 mil pessoas estão desalojadas. Desse total, 71,4 mil estão em abrigos.

Há a confirmação de 126 mortes e 756 feridos. Há ainda 141 pessoas desaparecidas no estado.

As forças de segurança, com auxílio de voluntários, conseguiram resgatar 70,8 mil pessoas e 9,9 mil animais.

Até o momento, 20 mil homens e mulheres foram mobilizados pelas Forças Armadas para atuar na Operação Taquari 2, como foi batizado o esforço de resgate e contenção dos efeitos das enchentes no estado.

Chuva deve continuar

As autoridades estão em alerta para o agravamento da situação no estado.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê chuvas fortes no Rio Grande do Sul. A expectativa é de que o cenário se prolongue até o domingo (12) com maior intensidade entre o centro-norte e leste do estado, incluindo o litoral norte e o sul de Santa Catarina.

Foto: Mauricio Tonetto/Secom/Ilustração

Da Agência Brasil

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Chuvas no RS causam ao menos 116 mortes e deixam 143 desaparecidos

Chuvas no RS causam ao menos 116 mortes e deixam 143 desaparecidos

Em todo o estado, cerca de 1,9 milhão de pessoas foram atingidas

Ao menos 116 pessoas perderam a vida e outras 143 estão desaparecidas em consequência das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o último dia 26 – com maior intensidade a partir do dia 29.

Desde esta quinta-feira (9), a Defesa Civil estadual está divulgando os nomes de pessoas que morreram, bem como das cujo paradeiro é desconhecido. A lista já tem seis páginas. E não para de crescer.

Entre os nomes, estão os de Artemio Cobalchini, 72 anos, e Ivonete Cobalchini, 62 anos, cuja casa, em Bento Gonçalves, foi destruída pela força das águas. Os corpos de Seu Neco, como Artemio era conhecido, e da esposa, foram encontrados no último dia 3, por parentes e amigos. Uma das filhas do casal, Natália Cobalchini, está entre as 143 pessoas desaparecidas no estado.

A relação, contudo, não é completa, conforme reconhece a própria Defesa Civil estadual, que está a todo momento atualizando a lista com base nas informações que recebe das defesas civis municipais e da Polícia Civil. Ainda assim, não consta na relação de desaparecidos, por exemplo, o nome de Agnes da Silva Vicente.

Segundo a mãe de Agnes, Gabrielli Rodrigues da Silva, 24 anos, o bebê de sete meses caiu na água quando o barco usado para resgatar a família virou. Gabrielli e seus outros três filhos, incluindo a irmã gêmea de Agnes, Ágata, foram socorridos, mas a bebê não – embora, posteriormente, algumas pessoas tenham afirmado que Agnes também foi retirada da água.

Até o meio-dia de hoje (10), a Defesa Civil estadual contabilizava cerca de 1,9 milhão de pessoas de alguma foram afetadas, em 437 cidades, por efeitos adversos das chuvas, como inundações, alagamentos, enxurradas, deslizamentos, desmoronamentos e outros.

Em todo o estado, ao menos 337.346 pessoas desalojadas tiveram que, em algum momento, buscar abrigo nas residências de familiares ou amigos – muitas destas seguem aguardando que o nível das águas baixe para poderem retornar a suas casas. Outras 70.772 pessoas ficaram desabrigadas, ou seja, sem ter para onde ir, precisaram se refugiar em abrigos públicos ou de instituições assistenciais.

Frente a dimensão dos estragos, o governador Eduardo Leite reconheceu que não só o Rio Grande do Sul, mas todo o Brasil, terão que se ajustar a um novo contexto, no qual os eventos climáticos extremos têm se tornado cada vez mais frequentes – segundo especialistas, como consequência das mudanças climáticas e do aquecimento do planeta.

“Já temos uma série de políticas em andamento, mas está muito nítido que precisamos fazer [ações efetivas] em outro grau, em outro patamar”, disse Leite a jornalistas, esta manhã. “[No estado] Já existem estruturas [para lidar com as mudanças climáticas]. O que vamos ter que fazer é transformá-las, dando outra robustez para estas estruturas […] Precisamos passar a um nível excepcional de qualidade técnica, tecnológica e de recursos […] Precisamos ter preparo para conviver com situações excepcionais como esta. Preparo que envolve desde sistemas de proteção e defesa das cidades; realocação de espaços e novas técnicas construtivas resistentes a outro patamar de comportamento do clima; sistema de alertas e de informação à população, para que ela saiba lidar com estas situações [extremas]”, acrescentou Leite.

Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini

Da Agência Brasil

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Defesa Civil do RS confirma 107 mortes devido às chuvas no estado

Defesa Civil do RS confirma 107 mortes devido às chuvas no estado

Prioridade do órgão é resgatar quem permanece ilhado

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou, nesta quinta-feira (9), mais duas mortes em consequência das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o último dia 26. Com isso, sobe para 107 o total de óbitos confirmados. Uma morte ainda está em investigação.

Segundo o boletim mais recente do órgão estadual, divulgado às 9h de hoje, pelo menos 136 pessoas estão desaparecidas, no desastre climático já que afetou 1,47 milhão de pessoas, nos 425 municípios atingidos.

Os dados contabilizam ainda 164.583 pessoas desalojadas, que tiveram de, em algum momento, buscar abrigo nas residências de familiares ou amigos. Muitas destas seguem aguardando que o nível das águas baixe para poder retornar a suas casas.

Outras 67.542 pessoas ficaram desabrigadas, ou seja, sem ter para onde ir, e precisaram se refugiar em abrigos públicos municipais.

Segundo a tenente Sabrina Ribas, da comunicação da Defesa Civil estadual, a prioridade, neste momento, é concluir o resgate de pessoas que permanecem ilhadas em locais de difícil acesso e conseguir fazer com que a ajuda humanitária e os donativos cheguem aos municípios mais atingidos pelas fortes chuvas. Entre os itens mais necessários, estão água mineral, roupas e alimentos.

Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini/Ilustração

Da Agência Brasil

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Reconstruir infraestrutura atingida por chuvas no RS custará R$ 19 bi

Reconstruir infraestrutura atingida por chuvas no RS custará R$ 19 bi

Estimativa inical do governo estadual pode ser superior

Técnicos do governo do Rio Grande do Sul estimam que a restauração da infraestrutura pública atingida pelas consequências das fortes chuvas que atingem o estado desde o último dia 26 custarão ao menos R$ 19 bilhões.

Segundo o governador Eduardo Leite, a estimativa é baseada em “cálculos iniciais”, ou seja, o montante necessário pode ser superior ao anunciado na manhã desta quinta-feira (9).

“São necessários recursos para diversas áreas. Insisto: o efeito das enchentes e a extensão da tragédia são devastadores”, informou Leite, nas redes sociais.

Ainda de acordo com o governador, os cálculos, bem como as ações já delineadas para responder à situação de calamidade pública no estado serão detalhados ainda hoje (9). “Vamos detalhar as ações projetadas que contemplariam as nossas necessidades.”

Tragédia em números

Segundo a Defesa Civil estadual, ao menos 107 pessoas já morreram devido a efeitos adversos das chuvas, como inundações, alagamentos, enxurradas, deslizamentos, desmoronamentos e outros. Cento e trinta e seis pessoas estão desaparecidas. Pouco mais de 1,47 milhão de pessoas foram de alguma forma afetadas, em 425 municípios atingidos.

Em todo o estado, ao menos 164.583 pessoas foram desalojadas, tendo que buscar abrigo nas residências de familiares ou amigos. Muitas delas seguem esperando que o nível das águas baixe para poder retornar a suas casas. Outras 67.542 pessoas ficaram desabrigadas, ou seja, sem ter para onde ir, precisaram se refugiar em abrigos públicos municipais.

Foto: Gustavo Mansur/Secom

Da Agência Brasil

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Chega a 100 o número de mortes confirmadas no Rio Grande do Sul

Chega a 100 o número de mortes confirmadas no Rio Grande do Sul

Chuvas deixam mais de 163 mil desabrigados e 63,7 mil desalojados

Já chega a 100 o número de pessoas mortas em consequência das fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul ao longo da última semana. Segundo a Defesa Civil estadual, quatro óbitos estão sendo investigados para determinar se, de fato, foram causados por efeitos adversos das chuvas, como enxurradas, enchentes, inundações, deslizamentos e desmoronamentos.

De acordo com a Defesa Civil, há ao menos 128 pessoas desaparecidas em todo o estado. O boletim divulgado ao meio-dia desta quarta-feira (8) informa que cerca de 1,45 milhão de pessoas já foram afetados pelas consequências das chuvas em 417 municípios gaúchos.

Conforme o boletim, há 163.720 desalojados – pessoas que tiveram, em algum momento, que buscar abrigo nas residências de familiares ou amigos. Muitas delas esperam o nível das águas baixar para voltar para casa. E 66.761 pessoas ficaram desabrigadas, ou seja, sem ter para onde ir, precisaram se refugiar em abrigos públicos municipais. Ao menos 372 pessoas se feriram.

Meteorologistas preveem que parte do estado deve voltar a ser atingido por chuvas intensas e fortes rajadas de vento a partir de hoje. Segundo o Centro de Hidrografia da Marinha, a faixa litorânea entre as cidades de Chuí, no Rio Grande do Sul, e Laguna, em Santa Catarina, pode ser afetada pela passagem de uma frente fria, com ventos de até 88 quilômetros por hora.

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu um alerta para que pessoas resgatadas de áreas atingidas pelas chuvas não retornem a estes locais. “O solo dessas localidades ainda está instável, com o terreno alagado e perigo de deslizamentos”, disse a tenente Sabrina Ribas, da comunicação da Defesa Civil.

Quanto às chuvas previstas para começar hoje, Sabrina destacou que o alerta continua, especialmente da metade para baixo da Laguna dos Patos. “Em toda situação em que for identificado algum risco para a população, articularemos com o Poder Público municipal para que [as prefeituras] adotem as medidas previstas nos planos de contingências. Às vezes, há uma certa resistência [de parte da população, que não quer sair de casa], mas temos trabalhado para conscientizar as pessoas sobre a necessidade de não se colocarem em situação de risco e ficarem atentas aos alertas.”

Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini

Da Agência Brasil

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Litoral Sul do RN conta com ponto de arrecadação de donativos para vítimas da chuva no Rio Grande do Sul

Litoral Sul do RN conta com ponto de arrecadação de donativos para vítimas da chuva no Rio Grande do Sul

Doações serão arrecadadas até o próximo sábado, 11

Uma corrente de solidariedade abraçou o Brasil em prol de quem teve problemas após as fortes chuvas que assolam o Rio Grande do Sul. E, no Rio Grande do Norte, não é diferente: Várias campanhas foram criadas para a arrecadação de doações para serem destinadas aos gaúchos. Uma dessas campanhas acontece até o próximo sábado, 11, em Parnamirim, região metropolitana de Natal, sendo voltada para a arrecadação das doações feitas pelos moradores das praias do litoral sul.

A campanha é fruto de uma parceria entre a Rádio Mar e Campo e a empresa Lamartine Locações e Serviços, localizadas na praia de Cotovelo. O Lions Clube Natal Reis Magos também apoia a campanha em que suas doações serão destinadas a quem mais precisa, no Rio Grande do Sul.

O que pode ser doado

A organização da campanha pede que sejam priorizadas doações de roupas, cobertores, água mineral, materiais de higiene pessoal, materiais de limpeza e alimentos não perecíveis.

Como entregar a doação

Os donativos devem ser entregues na sede da Lamartine Locações e Serviços, na Avenida Joaquim Patrício, 1970, em frente ao posto de combustíveis Pium. O posto de coleta funcionará nos seguintes horários:

  • Até 10/05/2024: Das 7h às 11h e das 13h às 17h
  • 11/05/2024: Das 7h às 10h

Também é possível entregar os donativos no estúdio da Rádio Mar e Campo, localizado na Avenida Joaquim Patrício, S/N, em frente ao posto de combustíveis Pium.

O recebimento das doações no estúdio ocorrerá durante a exibição dos programas “Forró Mania” (08/05, das 20h às 22h), “Futebol na Mar e Campo” (09/05, 19h15), “Tributo” (09/05, das 20h15 às 22h) e “Bate-Papo com Octavio Lamartine” (11/05, 9h).

A entrega oficial dos donativos arrecadados ocorrerá no dia 11 de maio, data final da campanha, durante a exibição do programa “Bate-Papo com Octavio Lamartine”. O programa começa às 9h, podendo ser acompanhado pelo aplicativo oficial da Rádio Mar e Campo, pelo canal da Rádio Mar e Campo no aplicativo “RádiosNet”, no canal do YouTube (@radiomarecampo) e no site www.radiomarecampo.com.br

Destinação das doações

As doações arrecadadas serão destinadas para a campanha montada pela representação potiguar da LBV (Legião da Boa Vontade), que fará o transporte dos donativos em parceria com a Azul Linhas Aéreas. A entrega oficial contará com a presença, no estúdio da Rádio Mar e Campo, de um representante regional da LBV.

Serviço

  • O quê: Campanha de arrecadação de donativos para vítimas da chuva no RS
  • Quando: De 08 a 11/05/2024
  • Onde: Lamartine Locações e Serviços (Avenida Joaquim Patrício, 1970 – Cotovelo, Parnamirim / RN) e Rádio Mar e Campo (Avenida Joaquim Patrício, S/N – Cotovelo, Parnamirim / RN)
  • Realização: Rádio Mar e Campo, Lions Clube Natal Reis Magos, Lamartine Locações e Serviços
  • Outras informações: (84) 99988-9921

Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini

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Ítalo Ferreira vende pranchas autografadas e arrecada R$ 100 mil para vítimas das enchentes no RS

Ítalo Ferreira vende pranchas autografadas e arrecada R$ 100 mil para vítimas das enchentes no RS

Ação solidária mobiliza o campeão mundial de surfe e a comunidade

O campeão olímpico e mundial de surfe, Ítalo Ferreira, protagonizou uma ação inspiradora na tarde desta terça-feira (7.mai.2024). Através de suas redes sociais, o surfista potiguar anunciou a venda de pranchas autografadas, com o objetivo de arrecadar fundos para ajudar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.

A iniciativa teve um alcance imediato e emocionante. Em apenas uma hora após a publicação, todas as pranchas foram vendidas, totalizando a quantia de R$ 100 mil. O atleta, que acompanhou de perto a mobilização, expressou sua gratidão aos compradores e anunciou que pretende aumentar o valor doado com recursos próprios.

“Desde já eu agradeço. O Lennon pegou várias pranchas também. Eu vendi, acho que dezessete pranchas, e provavelmente eu vou vender um pouco mais para que a gente possa ajudar, e eu também vou colocar mais dinheiro em cima para que a gente alcance o máximo de pessoas possível”, afirmou Ítalo em um vídeo publicado em suas redes sociais.

Mobilização nas redes sociais e mensagem de esperança

A ação de Ítalo Ferreira rapidamente viralizou nas redes sociais, inspirando diversas outras iniciativas de ajuda às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. O gesto do campeão mundial de surfe serve como um exemplo de como a união e a solidariedade podem fazer a diferença em momentos de crise.

Foto: Divulgação

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Rio Grande do Sul registra 95 mortes por conta das chuvas

Rio Grande do Sul registra 95 mortes por conta das chuvas

80% das cidades gaúchas sofreram danos com os temporais; 1,4 milhão de pessoas são afetadas

As tragédias das chuvas no Rio Grande do Sul provocaram 95 mortes até agora, sendo que quatro casos estão em avaliação. O governador Eduardo Leite confirmou que 131 pessoas estão desaparecidas. Pelo menos, 401 cidades foram afetadas, o que representa 80,6% do total de 497 cidades gaúchas.

Em entrevista à imprensa nesta terça-feira (7), o governador classificou a situação de “catástrofe”. Além disso, 48.799 pessoas deixaram suas casas e estão em abrigos.

No entanto, o governo contabiliza um total de 159.036 cidadãos na condição de desalojados. O desastre deixou, até o momento, 1,4 milhão de pessoas afetadas pelo desastre. O Rio Grande do Sul tem 10,8 milhões de habitantes, segundo o censo de 2022 do IBGE.

“O tamanho da crise no Rio Grande do Sul é o que especialmente torna essa situação difícil de tratarmos. Praticamente todo o estado está atingido de alguma forma”, lamentou o governador.

Ele disse que os números estão se elevando a cada dia, mas que os dados podem estar “imprecisos”.

Queda de temperatura

A previsão é de queda das temperaturas a partir da noite de quarta-feira (8) e quinta-feira (9) com estimativa de chuva forte na zona sul do estado.

“Há uma primeira projeção de que, entre sexta-feira e domingo, nós voltemos a ter chuvas muito fortes na metade norte do estado, com incidência nos rios que já se elevaram e que já provocaram todos esses estragos”, disse o governador.

O governador pede que as pessoas ainda não voltem para suas casas, pois há risco de novas enchentes.

Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini

Da Agência Brasil

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Polícia Civil prende homem por tráfico de filhotes de papagaios em Natal

Polícia Civil prende homem por tráfico de filhotes de papagaios em Natal

Prisão ocorreu após investigações da Delegacia Especializada em Proteção ao Meio Ambiente e Assistência ao Turista (DEMAATUR) em Natal

Policiais civis da Delegacia Especializada em Proteção ao Meio Ambiente e Assistência ao Turista (DEMAATUR) prenderam um homem de 32 anos nesta segunda-feira (6.mai.2024), em Natal, por estar vendendo ilegalmente dois filhotes de papagaios através das redes sociais. A prisão ocorreu no bairro Cidade da Esperança, Zona Oeste da cidade.

A captura do suspeito foi resultado de investigações minuciosas da equipe da DEMAATUR, que conseguiu rastrear o indivíduo e localizar o ponto de venda dos animais. O comércio ilegal de papagaios é uma prática preocupante devido à capacidade dessas aves em imitar as pessoas, tornando-as alvo frequente do tráfico de animais. O foco principal dos traficantes são os ovos e os filhotes, o que contribui significativamente para a redução das populações dessas espécies, podendo colocar em risco sua existência no território.

A ação criminosa não apenas afeta diretamente a biodiversidade, mas também resulta na morte de muitas aves durante o processo de captura e transporte. Essa combinação de fatores tem como consequência o envelhecimento das populações de papagaios, o que pode comprometer sua capacidade de reprodução e, eventualmente, levar à extinção da espécie. Além disso, há o risco de proliferação de doenças das aves para humanos, conhecidas como zoonoses.

Diante disso, a Polícia Civil faz um apelo à população para que continue fornecendo informações de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181, contribuindo assim para o combate a crimes ambientais e a proteção da fauna silvestre.

Foto: Divulgação/Polícia Civil

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Número de resgatados no Rio Grande do Sul sobe para 46 mil

Número de resgatados no Rio Grande do Sul sobe para 46 mil

Operação integrada das Forças Armadas com policiais e agentes mobiliza 15 mil militares, 42 aeronaves, 243 embarcações e 2.500 viaturas

A prioridade do trabalho integrado entre Governo Federal, estado e municípios do Rio Grande do Sul segue em torno das ações de resgate e ajuda humanitária a pessoas isoladas, ilhadas e em condição de dificuldade em vários pontos do estado em função das chuvas.

Segundo a totalização desta segunda-feira da Operação Taquari 2, coordenada pelas Forças Armadas, mais de 46 mil pessoas já foram resgatadas a partir de um trabalho que envolve mais de 15 mil militares, policiais e agentes. A logística mobiliza 42 aeronaves, 243 embarcações e 2.500 viaturas e equipamentos de engenharia, e fica dificultada pelo registro de 158 pontos de bloqueio em vias no estado. As Forças Armadas também estão empenhadas na logística de levar por via marítima e fluvial querosene para reabastecer aeronaves e embarcações.

Segundo o balanço divulgado pela Defesa Civil às 16h05 desta segunda, o número de municípios afetados chegou a 380 dos 497 do Rio Grande do Sul. Há 45.237 pessoas em abrigos, 130 mil desalojados e mais de 924 mil pessoas afetadas no estado. O registro oficial indica 85 mortes confirmadas e 310 feridos. Há 134 pessoas desaparecidas e mais de 3,5 mil solicitações de resgate. Mais de 4,3 mil animais foram resgatados.

Cesta de alimentos

Com um investimento de R$ 8,39 milhões, 52 mil cestas de alimentos foram adquiridas e começaram a chegar ao estado nesta segunda-feira. A estimativa da Conab, parceira do MDS nessa iniciativa, é de que até o fim da semana todas sejam distribuídas. As cestas vão suprir cozinhas solidárias, alojamentos e regiões em que forem mais necessárias.

Antecipação de benefícios

O MDS vai investir R$ 807 milhões para antecipar pagamentos a 621 mil integrantes do Bolsa Família, além de liberar o Auxílio Gás e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) a beneficiários no Rio Grande do Sul com antecipação.

Abrigamento

O MDS também separou R$ 10 milhões para o auxílio abrigamento, que pode ser requerido por municípios em situação de calamidade. A cada grupo de 50 pessoas, está previsto um repasse mensal de R$ 20 mil, que pode ter usos diversos, como compra de água, alimentação, cobertores, colchões, aluguel de banheiros químicos e instalação de chuveiros.

Emendas liberadas

O Governo Federal anunciou nesta segunda-feira a liberação imediata de R$ 580 milhões em emendas parlamentares individuais com aplicação direta em 448 municípios do Rio Grande do Sul. Desse total, R$ 538 milhões são para a área de saúde. As demais envolvem áreas como Cidades, Integração e Desenvolvimento Regional, Agricultura e Pecuária, Educação, Justiça e Segurança Pública e Esporte.

Emendas a liberar

O secretário especial de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais, André Ceciliano, ressaltou que há possibilidades de liberação de outros R$ 448 milhões em emendas especiais para o estado, a depender de acordos de bancada para votação no Congresso até a próxima quarta. A ministra Nísia Trindade (Saúde) antecipou que há a expectativa de liberação de outros R$ 83 milhões em emendas de bancada para a Saúde no início desta semana.

Saúde

A ministra Nísia Trindade informou que, além dos 60 profissionais da Força Nacional do SUS que já estão atuando no estado, chegaram mais 23 nesta segunda-feira. Quinze deles integram equipes aeromédicas, duplas de médico e enfermeiro que atuam no atendimento dentro de aeronaves após resgates, numa parceria com a Polícia Rodoviária Federal. A ministra também reforçou que a questão de fornecimento de oxigênio para hospitais da região foi equacionada com a Marinha e que os insumos chegarão em breve apara evitar desabastecimento.

Energia

A sala de situação do Ministério da Minas e Energia indica que, dos 458 mil pontos sem energia em 162 municípios no estado, 450 mil estão nesta condição por motivo de segurança ou impedimento de acesso pelo nível das águas. Mais de 40 mil unidades foram reativadas entre domingo e segunda-feira no Vale do Taquari. Mais de quatro mil pessoas atuam na operação para restabelecer energia e garantir o suprimento de combustível, e foi autorizada a importação de energia vinda do Uruguai, um investimento de R$ 3,2 milhões por dia. O ministério segue também monitorando a condições de nove barreiras da região. Um hospital de campanha do SUS também passou a operar no município de Estrela.

Combustíveis

Medidas emergenciais adotadas pela Agência Nacional de Petróleo autoriza, entre 3 e 31 de maio, cessão de espaço em tancagem entre distribuidores de combustíveis líquidos nos municípios de Canoas e Esteio. Outra medida autoriza por 30 dias a comercialização de etanol anidro fora de especificação no sistema OPASC (oleoduto Paraná-Santa Catarina) e aprovou a flexibilização de mistura obrigatória de biocombustíveis no Estado do Rio Grande do Sul.

Aeroporto

O Aeroporto de Porto Alegre continua fechado para pousos e decolagens, sem previsão de retorno para as atividades usuais, em função do alagamento da região.

Previsão

Informações do Inmet indicam a possibilidade de chuvas volumosas no sul e oeste do Rio Grande do Sul até, pelo menos, a manhã da quarta-feira (8/5). Ao longo desta segunda e terça-feira, áreas do centro e toda a metade norte do Rio Grande do Sul passam por um breve período de tempo quente e seco. São previstas rajadas de vento acima dos 60 km/h preferencialmente na região de Santa Maria e encostas. Fortes áreas de instabilidade devem causar chuvas volumosas e temporais nas áreas mais ao sul do estado gaúcho e toda a área de fronteira com o Uruguai. No extremo sul do estado, os volumes de chuva podem exceder os 100 milímetros (mm) em 24horas, passando dos 150 mm até o início da quarta-feira (8). Nas cercanias da região de Pelotas, Rio Grande, em direção à Campanha e oeste do estado até a área de Alegrete e São Borja, também são previstos temporais, ventos com rajadas acima dos 70 km/h e queda de granizo.

Foto: Marinha do Brasil

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Aeroporto de Porto Alegre permanece fechado por tempo indeterminado

Aeroporto de Porto Alegre permanece fechado por tempo indeterminado

Terminais de quatro cidades gaúchas ainda estão em operação

O Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, permanecerá fechado por tempo indeterminado, com todas as operações suspensas. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (6) pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), por meio de nota. “Não há previsão de retomada. Para a segurança de todos, o terminal de passageiros está fechado.”

“As associadas Abear cancelaram os voos com origem e/ou destino para Porto Alegre e flexibilizaram as regras de remarcação e reembolso. Os passageiros devem entrar em contato com a companhia aérea para remarcação ou reembolso dos bilhetes com origem e/ou destino para a capital gaúcha”, completou o comunicado.

Ainda de acordo com a associação, os aeroportos das cidades gaúchas de Passo Fundo, Caxias do Sul, Pelotas e Santo Ângelo estão operando, mas podem ser impactados pelas condições meteorológicas registradas em todo o estado. O Rio Grande do Sul vem sendo fortemente atingido por temporais ao longo dos últimos dias.

Alerta

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou, na manhã desta segunda-feira, um aviso nível vermelho que indica grande perigo devido às chuvas intensas que atingem, sobretudo, a região sudeste do Rio Grande do Sul. O alerta é válido até as 12h desta terça-feira (7).

De acordo com a previsão, as chuvas podem chegar a 100 milímetros (mm) por dia e os ventos podem alcançar 100 quilômetros por hora (km/h). O Inmet prevê ainda queda de granizo, grande risco de danos em edificações, corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores, alagamentos e transtornos no transporte rodoviário.

Os municípios gaúchos que podem ser mais afetados são: Santa Vitória do Palmar; Rio Grande; Pedras Altas, Jaguarão, Herval, Chuí e Arroio Grande.

Foto: Fraport/Divulgação

Da Agência Brasil

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Sobe para 83 número de mortes no Rio Grande do Sul pelas fortes chuvas

Sobe para 83 número de mortes no Rio Grande do Sul pelas fortes chuvas

Número de desaparecidos chega a 111 pessoas

O número de mortes confirmadas decorrentes das fortes chuvas que caem no Rio Grande do Sul subiu para 83 e outros quatros óbitos estão em investigação para confirmar se há relação com os eventos meteorológicos da última semana.

Os dados constam no boletim da Defesa Civil estadual atualizado às 9h desta segunda-feira (6). No momento, o número de desaparecidos chega a 111 pessoas.

Ao todo, são 345 municípios gaúchos atingidos pelos temporais, com mais de 850,4 mil pessoas afetadas. O estado contabiliza 21.957 pessoas desalojadas. Além disso, o levantamento aponta que 19.368 pessoas estão temporariamente em abrigos e há 276 feridos.

Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini

Da Agência Brasil

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Uruguai envia helicóptero para ajudar nos resgates no RS

Uruguai envia helicóptero para ajudar nos resgates no RS

Em todo o estado foram resgatadas das enchentes quase 18 mil pessoas

O governo do Uruguai disponibilizou um helicóptero e uma equipe para auxiliar nos resgates de pessoas ilhadas pelas chuvas do Rio Grande do Sul (RS). A aeronave da Força Aérea do Uruguai conta com uma equipe de oito pessoas, entre pilotos, copilotos, técnicos e socorristas. A previsão é que o grupo opere nos resgates em Santa Maria (RS) a partir da tarde deste domingo (5).

“O Brasil agradece pela rápida e eficiente resposta do governo do Uruguai nesta #AssistênciaHumanitária crucial para apoiar as comunidades gaúchas afetadas pelas inundações”, informou, em uma rede social, a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

A entidade ligada ao Itamaraty acrescentou que a equipe uruguaia está em Bagé (RS), já abastecida, aguardando melhores condições meteorológicas para seguir para Santa Maria. “A ação é fruto de negociações entre Uruguai e Brasil, sob coordenação das chancelarias dos 2 países”, completou.

Em nota, a Força Aérea do Uruguai informou que respondeu “de maneira imediata ao pedido de colaboração internacional realizado pelo Brasil para fazer frente as catastróficas inundações”.

Resgates

O número de resgatados em meio a alagamentos chegou a 17,9 mil, segundo boletim divulgado pelo governo do estado às 22h de sábado (4). Só na serra gaúcha, 431 pessoas foram resgatadas, sendo 145 por helicóptero.

Uma força tarefa formada por 3,3 mil servidores, entre bombeiros, policiais civis e militares e membros das Forças Armadas, estão atuando no resgates, com equipes do governo federal e de outras nove unidades da federação, como Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro.

De acordo com o governo do Rio Grande do Sul, a frota para resgates é formada por 1,4 mil veículos, entre aeronaves, viaturas e embarcações. De acordo com o governo federal, há 29 helicópteros das Forças Armadas mobilizados para as operações, além de quatro aeronaves.

Já o número de pessoas mortas pelas fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul chegou a 66, de acordo com o último boletim da Defesa Civil divulgado às 9h deste domingo. Outros seis óbitos ainda estão em investigação e outras 155 pessoas estão feridas. Há ainda 101 desaparecidos.

O número de mortes superou a última catástrofe ambiental do estado em setembro de 2023, quando 54 pessoas perderam a vida. As autoridades afirmam que este é o pior desastre climático da história gaúcha.

As chuvas também obrigaram 95,7 mil pessoas a abandonarem suas casas, entre 80,5 mil desalojados e 15,1 mil desabrigados. Ao todo, as chuvas já afetaram 707,1 mil pessoas no estado. Dos 497 municípios gaúchos, 332 foram afetados pelas fortes chuvas, o que representa 66% do total.

O governo gaúcho pede ajuda para a população. Os itens mais necessários são colchões, roupa de cama, roupa de banho, cobertores, água potável, ração animal e cestas básicas, preferencialmente fechadas, para facilitar o transporte.

Foto: Ricardo Stuckert / PR

Da Agência Brasil

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Defesa Civil prevê risco de mais alagamentos no Rio Grande do Sul

Defesa Civil prevê risco de mais alagamentos no Rio Grande do Sul

Até agora, são 78 pessoas mortas pelas fortes chuvas

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul (RS) divulgou novo aviso, às 10h05 deste domingo (5), alertando para mais chuvas e ventos “pontualmente fortes” no norte e nordeste do estado e na região metropolitana de Porto Alegre, com risco de descargas elétricas, granizo e novos alagamentos. O aviso é válido até as 14 horas de hoje.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) também divulgou aviso na manhã de hoje alertando para chuvas intensas na maior parte do estado, com grau de severidade de “perigo potencial”, que é o menor grau da escala de risco, que pode ser ainda de “perigo” e de “grande perigo”. A previsão do Inmet é válida até as 23h59 de hoje.

“Chuva entre 20 e 30 milímetros (mm/h) ou até 50 mm/dia, ventos intensos (40-60 km/h). Baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas”, informou o Inmet.

Na noite desse sábado (4), a Defesa Civil já havia alertado para risco de mais cheia do rio Guaíba, com mapa sinalizando, em vermelho, as áreas que podem ficar alagadas. De acordo com o órgão, “quem mora em áreas mais baixas deve buscar abrigo em locais seguros, longe da zona vermelha do mapa”.

A Defesa Civil recomenda que as pessoas acessem esse link para verificar se estão em área de risco e acrescenta que “não esperem a água chegar, saiam de casa com antecedência e indo para um local seguro. Proteja você e sua família”.

Mortos

Até agora, são 78 as pessoas mortas pelas fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, de acordo com o último boletim da Defesa Civil divulgado às 9h deste domingo (5). Outros seis óbitos ainda estão em investigação e outras 155 pessoas encontram-se feridas. Há ainda 101 desaparecidos.

O número de mortos superou a última catástrofe ambiental do estado, em setembro de 2023, quando 54 pessoas perderam a vida. Autoridades afirmam que essa é o pior desastre climático da história do Rio Grande do Sul.

As chuvas também obrigaram 95,7 mil pessoas a abandonar suas casas, entre 80,5 mil desalojados e 15,1 mil desabrigados. Ao todo, as chuvas já afetaram 707,1 mil pessoas no estado. Dos 497 municípios gaúchos, 332 foram afetados pelas fortes chuvas, o que representa 66% do total.

Neste momento, os itens mais necessários para as vítimas do mau tempo são colchões novos ou em bom estado, roupa de cama, roupa de banho, cobertores, água potável, ração animal e cestas básicas, preferencialmente fechadas para facilitar o transporte.

Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini

Da Agência Brasil

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Chuvas acima da média marcam abril de 2024 no RN

Chuvas acima da média marcam abril de 2024 no RN

Análise detalhada revela impactos das precipitações e expectativas para o próximo mês

As chuvas no mês de abril de 2024 surpreenderam em todas as regiões do Rio Grande do Norte, superando significativamente as médias esperadas. Segundo dados do Sistema de Monitoramento da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), os acumulados observados ultrapassaram em 17,7% as expectativas, totalizando 194 mm de volume acumulado, enquanto a média esperada era de 164,8 mm.

O Agreste Potiguar se destaca como a região mais chuvosa, com volumes 36,6% acima da média, seguido pelo Leste Potiguar com 25,7%.

De acordo com Gilmar Bristot, chefe da unidade de Meteorologia da Emparn, a atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCTI) foi determinante para as chuvas, associada ao aquecimento do oceano Atlântico, com temperaturas entre 1ºC e 2°C acima da média. Esse fenômeno aumentou a umidade e favoreceu a formação de nuvens de chuva.

Os municípios mais afetados foram Campo Redondo, no Agreste Potiguar, com 332,6 mm, e Martins, no Oeste Potiguar, com 345,5 mm. No Leste Potiguar, destacam-se Nísia Floresta, com 255,2 mm, e São Miguel do Gostoso, com 241,8 mm. Em Natal, a capital do estado, foram registrados 284,8 mm de chuva.

Balanço de janeiro a abril de 2024

No período de janeiro a abril de 2024, o Rio Grande do Norte acumulou 643,8 mm de chuvas, superando em 34,7% o volume esperado para o período, que era de 477,8 mm. O Oeste Potiguar foi a região mais impactada, com 709,7 mm, seguido pelas regiões Central Potiguar, com 658,1 mm, Leste Potiguar, com 650 mm, e Agreste Potiguar, com 557,2 mm.

Previsão de maio

Para o mês de maio, a previsão indica a continuidade das chuvas em todo o território potiguar. Os volumes mínimos esperados são: 108,7 mm para o estado como um todo, 171,1 mm para o Leste Potiguar, 101,4 mm para o Oeste Potiguar, 91 mm para o Agreste Potiguar e 71,5 mm para o Central Potiguar. Segundo Bristot, a tendência é de manutenção desse padrão chuvoso no território potiguar.

Chuvas no mês de abril de 2024

  • RN- 194mm
  • Agreste-181,6mm
  • Leste- 246,1 mm
  • Oeste- 194mm
  • Central- 154,2mm

Previsão da semana

Segunda-feira (06/05) – Céu parcialmente nublado com chuvas no Leste potiguar. Nas demais regiões, céu parcialmente nublado a claro.

Terça-feira (07/05) – Céu parcialmente nublado a claro em todas as regiões.

Quarta-feira (08/05) – Céu parcialmente nublado com chuvas no Leste potiguar. Nas demais regiões, céu parcialmente nublado a claro.

Quinta-feira (09/05) – Céu parcialmente nublado com chuvas na região de Mossoró. Nas demais regiões, céu parcialmente nublado a claro.

Sexta-feira (10/05)- Céu parcialmente nublado a claro em todas as regiões.

Sábado (11/05) – Céu parcialmente nublado com chuvas na região de Mossoró e Vale do Açu. Nas demais regiões, céu parcialmente nublado a claro.

Domingo (12/05) – Céu parcialmente nublado a claro em todas as regiões.

*Esses dados podem mudar diariamente.

Foto: Carmem Felix – Assecom/RN

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Governo do RN anuncia envio de equipes para ajudar nas buscas e salvamentos no Rio Grande do Sul

Governo do RN anuncia envio de equipes para ajudar nas buscas e salvamentos no Rio Grande do Sul

Estados do Nordeste disponibilizaram profissionais e equipamentos especializados para os serviços de salvamento e buscas

A governadora Fátima Bezerra autorizou o envio de equipes e equipamentos para ajudar nos esforços de busca e salvamento em resposta aos desastres causados pelos temporais no Rio Grande do Sul.. A Defesa Civil gaúcha já confirmou 75 mortes, conforme boletim divulgado neste domingo (5.mai.2024).

No sábado (4.mai), Fátima Bezerra, atual presidenta do Consórcio Nordeste, contatou o Ministro da Defesa do Brasil, José Múcio Monteiro, solicitando apoio da Força Aérea Brasileira (FAB) para a logística de envio de efetivo e equipamentos dos estados do Nordeste ao Rio Grande do Sul.

“Na condição de presidenta do Consórcio Nordeste, estamos enviando bombeiros e equipamentos para ajudar nossos irmãos gaúchos, porque se a lição é amor ao próximo, união e solidariedade”, disse a governadora do Rio Grande do Norte.

O pedido foi feito em nome do Consórcio Nordeste, que mobilizou uma ação na última sexta-feira (3.mai) para prestar auxílio ao estado sulista. Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe uniram-se para enviar equipes de Bombeiros Militares, mergulhadores, guarda-vidas e especialistas em salvamento em escombros.

Além dos profissionais, foram enviadas viaturas, embarcações infláveis, equipamentos de mergulho, binômios certificados em restos mortais, entre outros recursos, para reforçar os esforços de resgate.

A governadora comunicou ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, sobre as providências em andamento e destacou a prontidão dos Comandantes dos Bombeiros em todo o Nordeste para prestar ajuda. A expectativa é de que a assistência dos estados nordestinos seja enviada a partir desta segunda-feira (6.mai).

A situação no Rio Grande do Sul continua preocupante, com 75 mortes confirmadas, 103 pessoas desaparecidas e 155 feridas, de acordo com o boletim da Defesa Civil. Além disso, mais de 107 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas, buscando refúgio diante das circunstâncias adversas.

Confira abaixo a contribuição de cada estado nordestino:

Alagoas:
12 Bombeiros Militares
01 Binômio

Bahia:
22 Bombeiros Militares
01 Médico
01 Enfermeira
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)

Ceará:
02 Viaturas tipo AS
01 Embarcação inflável
01 Embarcação de alumínio
02 Equipes de salvamento
02 Binômios certificados em restos mortais
01 Viatura do CBCães

Maranhão:
12 Bombeiros Militares
02 Viaturas pick-up
01 Van
01 Embarcação inflável
Equipamentos de mergulho
03 Binômios
01 Moto aquática
Monóculo termal, lanternas e roupas de neoprene

Paraíba:
02 Viaturas tipo ABS
02 Embarcações infláveis
02 Equipes de salvamento
02 Binômios certificados em restos mortais
02 Viaturas de canil

Pernambuco:
02 Viaturas tipo ABS
02 Botes infláveis de salvamento
08 Bombeiros Militares
01 Viatura com Cães
02 Binômios

Piauí:
10 Bombeiros Militares
02 Pick-ups
02 Barcos (caso necessário)

Rio Grande do Norte:
06 Bombeiros Militares especialistas em operações com embarcações
02 Pickups
02 Embarcações completas

Sergipe:
02 Viaturas Tipo Pick-Up
02 Botes Infláveis
01 Equipe de Salvamento
02 Binômios

Foto: Assessoria CBM/RN

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Quase 850 mil pessoas foram afetadas por chuvas no Rio Grande do Sul

Quase 850 mil pessoas foram afetadas por chuvas no Rio Grande do Sul

Total de mortes no estado sobe para 78

Quase 850 mil pessoas (844.673) foram impactadas até o momento pelas chuvas fortes que atingem o Rio Grande do Sul desde a semana passada. O boletim mais recente da Defesa Civil – divulgado às 18h deste domingo (5) – indica que há 78 mortes confirmadas e pelo menos mais quatro em investigação. O número de feridos é de 175 e há 105 desaparecidos.

Por causa do mau tempo, 134.331 pessoas tiveram de abandonar as casas em que vivem, sendo que 115.844 estão desalojadas e outras 18.487 vivem em abrigos. Dos 497 municípios gaúchos, 341 foram afetados por alguma ocorrência relacionada às chuvas.

A última catástrofe ambiental no Rio Grande do Sul foi em setembro de 2023, quando 54 pessoas morreram depois da passagem de um ciclone extratropical.

Agora, o total de mortes está bem acima do anterior e é considerado por autoridades como o pior desastre climático da história gaúcha.

Serviços de infraestrutura

No boletim mais recente, também há informações sobre os serviços de infraestrutura estaduais, reunidos pelas Secretarias do Meio Ambiente e Infraestrutura, de Logística e Transportes e da Educação.

Pelo menos 261 mil pontos do estado estão sem energia elétrica (27% do total de clientes) e mais de 854 mil estão sem abastecimento de água (27% do total).

As chuvas provocam danos e alterações no tráfego nas rodovias. São 110 trechos em 61 rodovias com bloqueios totais e parciais, entre estradas e pontes. As informações são do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer). Segundo a Secretaria de Logística e Transportes (Selt), há um trabalho em curso para desobstruir as estradas o mais rápido possível.

Também foram divulgados dados em relação às escolas afetadas pelas enchentes, o que inclui as que foram danificadas, servindo de abrigo, com problemas de transporte e de acesso, entre outras questões. Nessa situação, há 733 escolas em 229 municípios, com 247.228 estudantes impactados.

Alerta

A Defesa Civil informa que – para aumentar o nível de prevenção – as pessoas podem fazer um cadastro e receber alertas meteorológicos do órgão. Basta enviar o CEP da localidade por SMS para o número 40199. Uma confirmação vai ser enviada e o número ficará disponível para receber as informações.

Também é possível se cadastrar pelo Whatsapp: número (61) 2034-4611. Um robô de atendimento fará a interação e o usuário poderá compartilhar a localização atual ou qualquer outra de interesse para receber as mensagens da Defesa Civil.

Foto: Ricardo Stuckert / PR

Da Agência Brasil

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RS contabiliza meio milhão de pessoas afetadas pelas chuvas

RS contabiliza meio milhão de pessoas afetadas pelas chuvas

Dos 497 municípios, pelo menos 317 sofrem consequências dos temporais

As fortes chuvas que atingem o estado do Rio Grande do Sul já afetaram 510.585 pessoas, segundo balanço divulgado pela Defesa Civil do estado, às 18h, deste sábado. Dos 497 municípios, pelo menos 317 já sofreram alguma consequência dos temporais que atingem a região desde o início da semana.

A Defesa Civil confirma a morte de 55 pessoas e informa que ainda há sete em investigação. Neste sábado, a Defesa Civil passou a divulgar as mortes confirmadas em decorrência dos temporais e as em investigação para determinação da causa. Os municípios com mais óbitos são Gramado (6) e Santa Maria (6).

Até o momento, há 107 feridos e 74 cidadãos desaparecidos.

Em todo o estado, há 69 mil desalojados em 13 mil pessoas em abrigos.

Pelo menos 418,2 mil pontos estão sem energia elétrica. Há ainda 1 milhão de domicílios sem abastecimento de água (34% do total), segundo a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan).

Os municípios também estão com dificuldade de acesso a telefonia e dados móveis. De acordo com as operadoras, 90 cidades estão sem serviços da TIM, 43 sem os serviços da Vivo e 53 municípios não conseguem acesso pela Claro.

Foto: Lauro Alves/Secom

Da Agência Brasil

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Saiba o que doar para vítimas no RS

Saiba o que doar para vítimas no RS

Defesa Civil estadual redefine lista de itens necessários

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul ampliou a lista de itens que podem ser doados para as vítimas das chuvas no estado.

O que doar

Neste momento, os itens mais necessários são colchões novos ou em bom estado, roupa de cama, roupa de banho, cobertores, água potável, ração animal e cestas básicas, preferencialmente fechadas para facilitar o transporte.

A Defesa Civil informou que não está recebendo agora doações de calçados e roupas, medicamentos, móveis e utensílios domésticos, pois os depósitos já têm grande volume desses materiais.

As doações podem ser levadas para Central Logística, localizada na Avenida Joaquim Porto Villanova, 101, Jardim Carvalho, em Porto Alegre. Em outros estados, os doadores devem procurar locais que estão recebendo materiais em suas cidades.

Refeições prontas

Em todos os municípios afetados, os interessados podem contribuir com refeições prontas, desde que armazenadas em marmitas. Elas serão destinadas à população em situação de vulnerabilidade, a voluntários e a agentes públicos.

Porém, a orientação é entrar previamente em contato com a Defesa Civil do município para evitar que os alimentos perecíveis estraguem e haja, assim, desperdício de comida.

As empresas, organizações da sociedade civil e grupos de serviço que desejarem enviar doações deverão contatar previamente pelo telefone (51)3120-4255 para acertar a logística de entrega do material.

Doações em dinheiro

Desde quinta-feira (2), a conta SOS Rio Grande do Sul, do banco Banrisul, foi restabelecida pelo governo do Rio Grande do Sul para receber doações em dinheiro.

A chave Pix é o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) número 92.958.800/0001-38.

O governo estadual informa que os recursos serão integralmente revertidos para o apoio humanitário às vítimas das enchentes e para a reconstrução da infraestrutura das cidades.

Dados do Pix

Nome da conta: SOS Rio Grande do Sul

Chave Pix: CNPJ: 92.958.800/0001-38

Voluntários da saúde

O banco de voluntários de profissionais da saúde, coordenado pela Secretaria Estadual de Saúde, recebeu a inscrição de 7 mil profissionais. Entre os inscritos estão médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, entre outros.

Ao preencher o formulário, os dados dos voluntários são disponibilizados para a gestão dos municípios e instituições de saúde. Caso haja necessidade de substituição ou ampliação da força de trabalho, os profissionais poderão atuar em hospitais, unidades de pronto atendimento e demais serviços de saúde, conforme distribuição feita secretaria de saúde.

Os voluntários precisam ter disponibilidade de carga horária e interesse em atuar no auxílio aos municípios afetados. O presente cadastro não garante o chamamento do profissional, como também não gera vínculo empregatício com o estado.

Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratin

Da Agência Brasil

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Correios recebem doações para vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul

Correios recebem doações para vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul

Agências de SP, PR e de parte do RS transportarão itens gratuitamente

As agências dos Correios nos estados de São Paulo e do Paraná, além de parte das unidades do Rio Grande do Sul, receberão, a partir desta segunda-feira (6), doações para as vítimas das fortes chuvas que caem no estado gaúcho e provocaram mortes, deixaram pessoas desabrigadas, feridas e desaparecidas, além de diversos prejuízos e estragos nas infraestruturas locais. A estatal transportará gratuitamente os donativos, sem nenhum custo aos doadores.

De acordo com Defesa Civil estadual, instituição parceira dos Correios nesta ação, no momento, são necessárias doações de alimentos não perecíveis da cesta básica, produtos de higiene pessoal, material de higiene seco e itens de vestuário. Os Correios irão doar objetos de refugo que estavam sob sua guarda – encomendas que passaram por todas as tentativas de entrega aos destinatários, não foram procurados por eles, nem pelos remetentes e já ultrapassaram o prazo de 90 dias para reclamação previsto no Código de Defesa do Consumidor. Neste caso, os desabrigados dos municípios gaúchos receberão itens de vestuário e utensílios domésticos.

Na cidade de Santa Maria, os Correios disponibilizaram caminhões e empregados para auxiliar a Defesa Civil do Rio Grande do Sul.

O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, afirma que a iniciativa cumpre a obrigação da empresa pública de contribuir para enfrentar a situação de crise no Rio Grande do Sul. “Estamos colocando nossa estrutura logística a serviço da população, atuando de todas as formas que a Defesa Civil Nacional e do estado solicitarem”.

Agências gaúchas

No Rio Grande do Sul, os donativos podem ser entregues nas agências centrais de 39 municípios: São Borja, Santo Ângelo, Santa Rosa, Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Campo Bom, Sapiranga, Parobe, Taquara, Montenegro, Pelotas, Rio Grande, Camaqua, Bagé, Jaguarão, São Lourenço do Sul, Anta Gorda, Arvorezinha, Butia, Cachoeira do Sul, Charqueadas, Estrela, Foutoura Xavier, Guaporé, Ilopolis, Mato Leitão, Nova Brescia, Pântano Grande, Rio Pardo, Salto do Jacuí, Santa Cruz do Sul, Sobradinho, Teotoania, Taquari, Venancio Aires e Vera Cruz.

Até sexta-feira (3), do total de 400 agências dos Correios no estado, 86 estavam inoperantes por conta de alagamentos provocados pelas fortes chuvas. Uma equipe multidisciplinar tem trabalhado para a normalizar os serviços nas unidades afetadas.

Os clientes podem buscar informações sobre o funcionamento por meio da Central de Atendimento, pelo telefone 0800 725 0100, de segunda à sexta, de 8h as 20h e aos sábados de 8h às 14h.

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Inmet emite alerta de chuvas intensas no em 32 cidades do litoral do RN

Inmet emite alerta de chuvas intensas em 32 cidades do litoral do RN

A intensidade das chuvas e dos ventos pode acarretar em diversos impactos, incluindo baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um aviso de perigo potencial devido à previsão de chuvas intensas em 32 cidades do litoral potiguar. O alerta, válido a partir da manhã deste sábado (4.abr.2024) até às 10h deste domingo (5.abr), destaca a região do Litoral Norte como a mais afetada, com previsão de chuvas que variam entre 20 e 30 milímetros por hora, podendo chegar a 50 milímetros por dia. Além das chuvas, ventos intensos, com velocidades entre 40 e 60 km por hora, também são esperados.

Segundo o Inmet, a intensidade das chuvas e dos ventos pode acarretar em diversos impactos, incluindo baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas. Em caso de rajadas de vento, a população é orientada a evitar se abrigar debaixo de árvores devido ao risco de queda e descargas elétricas. Outras medidas recomendadas incluem não estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda, além de evitar o uso de aparelhos eletrônicos ligados à tomada.

O aviso emitido pelo Inmet, na cor amarela, representa o primeiro nível na escala de avisos meteorológicos do instituto, que vai até a cor vermelha para casos de grande perigo.

Confira a lista das cidades sob aviso

  • Alto do Rodrigues
  • Areia Branca
  • Baraúna
  • Caiçara do Norte
  • Carnaubais
  • Ceará-Mirim
  • Extremoz
  • Galinhos
  • Grossos
  • Guamaré
  • Jandaíra
  • Jardim de Angicos
  • João Câmara
  • Lajes
  • Macau
  • Maxaranguape
  • Mossoró
  • Parazinho
  • Pedra Grande
  • Pedra Preta
  • Pedro Avelino
  • Pendências
  • Poço Branco
  • Porto do Mangue
  • Pureza
  • Rio do Fogo
  • São Bento do Norte
  • São Miguel do Gostoso
  • Serra do Mel
  • Taipu
  • Tibau
  • Touros

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Rio Grande do Sul contabiliza 56 mortes devido a fortes chuvas

Rio Grande do Sul contabiliza 56 mortes devido a fortes chuvas

Evento climático extremo atinge o estado desde início da semana

O Rio Grande do Sul já registra 56 mortes devido às fortes chuvas que atingem o estado desde o início da semana. De acordo com boletim da Defesa Civil, 281 municípios foram afetados deixando 8.296 pessoas em abrigos e 24.666 cidadãos desalojados. O número de desaparecidos chega a 67. Há ainda 74 feridos.

Ainda segundo a Defesa Civil estadual, ao menos 350 mil pontos residenciais e comerciais seguem sem energia elétrica: 296 mil pontos são atendidos pela RGE Sul e 54 mil pontos pela CEEE Equatorial.

As consequências das chuvas também seguem afetando os serviços de telecomunicações em todo o estado, dificultando inclusive os trabalhos de resgate. Clientes da operadora TIM de 63 cidades estão sem acesso à telefonia e internet. Usuários da Vivo de 46 municípios também não conseguem acessar os serviços. Já a Claro enfrenta problemas em 19 localidades.

Para tentar minimizar os problemas de conectividade, no meio da semana, as três operadoras liberaram o roaming entre si. Com isso, os clientes de qualquer uma das três podem acessar, temporariamente, a rede das outras duas companhias, conforme a disponibilidade do sinal.

Resgates

As chuvas que atingem o estado também provocam danos e alterações no tráfego nas rodovias estaduais gaúchas. Até a noite desta sexta-feira (3), ao menos 128 trechos de 68 rodovias estavam total ou parcialmente bloqueados, incluindo estradas e pontes.

Com rodovias bloqueadas e extensas áreas alagadas, muitas comunidades se encontram isoladas e as equipes de socorro enfrentam dificuldades para resgatá-las. Ontem (3), o coordenador da Defesa Civil de Eldorado do Sul, na região metropolitana de Porto Alegre, estendeu o pedido de ajuda a voluntários que possuam embarcações a motor.

“Estamos em um momento de muita dificuldade para socorrer as pessoas que ainda estão ilhadas em várias partes da cidade”, explicou João Ferreira. “Venho pedir ajuda; [fazer] um pedido de socorro para Eldorado do Sul. Por favor, precisamos de barcos a motor; de botes a motor; de ajuda. Para que possamos retirar as pessoas que estão ilhadas, que estão em cima dos telhados. Precisamos da ajuda daqueles que tiverem condições de vir a Eldorado nos ajudar”, acrescentou o coordenador da Defesa Civil municipal.

Hoje (4), foi a vez da prefeitura de Canoas usar as redes sociais para fazer o mesmo pedido. “A Defesa Civil [municipal] precisa de doações de barcos e voluntários aptos a operá-los. Muitos moradores necessitam com urgência dos resgates”, informou o Executivo local, que também pediu contribuições via PIX (chave, e-mail: [email protected]) para as vítimas das enchentes. “Todo o valor arrecadado será usado para fornecer abrigo, alimentos, roupas e outros itens essenciais para as famílias afetadas por esta tragédia”, garantiu.

Evento climático extremo

A chuva não deve dar trégua neste sábado (4). O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou novo alerta de perigo de chuvas intensas para o Rio Grande do Sul e a região sul de Santa Catarina.

De acordo com o órgão, há riscos de alagamentos, descargas elétricas, quedas de galhos de árvores e cortes de energia elétrica. Cerca de 600 municípios podem ser afetados, entre eles, a região metropolitana de Porto Alegre. Em Santa Catarina, devem ser afetadas a Grande Florianópolis, o Vale do Itajaí e as regiões oeste e sul do estado.

Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini

Da Agência Brasil

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Santa Catarina segue com chuva e previsão de enchente e ventos fortes

Santa Catarina segue com chuva e previsão de enchente e ventos fortes

Um homem morreu na sexta-feira em decorrência dos temporais

As más condições do tempo em Santa Catarina prosseguem ao longo deste fim de semana. No final da manhã deste sábado (4), a Defesa Civil emitiu alerta meteorológico para o risco alto de enxurradas, raios, rajadas de vento e deslizamentos nas regiões Oeste e Extremo Oeste do estado.

Segundo o boletim mais recente, persistem ao menos até domingo (5) as condições atmosféricas para o desenvolvimento de temporais isolados com raios, rajadas de vento, chuva pontualmente intensa e eventual queda de granizo.

O maior risco é para as regiões próximas à divisa com o Rio Grande do Sul, estado em que já foram confirmadas 57 mortes e 74 pessoas feridas. O número de desaparecidos é de 67. Há ocorrências registradas em 300 municípios gaúchos.

Na sexta-feira (4), o governo catarinense confirmou uma morte em decorrência dos temporais. Um homem de 61 anos foi encontrado sem vida pelos bombeiros em um carro capotado durante um alagamento na cidade de Ipira. Pelo menos 193 pessoas estão desalojadas, 46 desabrigadas e há registro de uma pessoa ferida, em Caçador.

Em Capinzal (SC), uma cratera se abriu na área urbana da cidade e engoliu uma casa por inteiro. No mesmo município, ao menos 12 crianças foram resgatadas de um ônibus escolar que ficou ilhado em meio à enxurrada.

Ainda na tarde de sexta-feira, a Defesa Civil confirmou a ocorrência de um tornado entre os municípios de Passos Maia e Ponte Serrada, na quinta-feira (2). O fenômeno, caracterizado pela formação de uma espécie de funil de vento, chegou a arrancar árvores pela raiz. A ocorrência do fenômeno foi confirmada pelos meteorologistas por meio de imagens de radar.

Chuvas de intensas a moderadas ainda podem ocorrer na manhã de domingo (5), em especial no sul de Santa Catarina, informa a Defesa Civil. “Em todas as áreas de divisa com o estado gaúcho, há condições para o desenvolvimento de temporais isolados, com raios, rajadas de vento, chuva pontualmente intensa e eventual queda de granizo”, alertou o órgão.

Foto: CBMSC

Da Agência Brasil

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Estados do Nordeste anunciam envio de equipes e materiais para o RS

Estados do Nordeste anunciam envio de equipes e materiais para o RS

RS registra 56 mortes devido às fortes chuvas

O Consórcio Nordeste, grupo formado pelos nove estados da região, anunciou o envio de recursos humanos e equipamentos para auxiliar os esforços de busca, socorro e o atendimento à população atingida pelas tempestades no Rio Grande do Sul.

Segundo o consórcio, cada estado disponibilizou recursos, incluindo dezenas de bombeiros militares, binômios (dupla formada por bombeiro e cão farejador), embarcações, viaturas e enfermeiros.

Estão sendo enviados também Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como luvas, roupas técnicas, cordas e outros.

O Rio Grande do Sul já registra 56 mortes devido às fortes chuvas que atingem o estado desde o início da semana. De acordo com boletim da Defesa Civil, 281 municípios foram afetados deixando 8.296 pessoas em abrigos e 24.666 cidadãos desalojados. O número de desaparecidos chega a 67. Há ainda 74 feridos.

Os trabalhos de resgate têm sido dificultados por cortes de energia elétrica e de telecomunicações. Diversas comunidades do interior do estado encontram-se isoladas por alagamentos e ocorrências nas estradas. Até a noite desta sexta-feira (3), ao menos 128 trechos de 68 rodovias estavam total ou parcialmente bloqueados, incluindo estradas e pontes.

“Os nove governos do Nordeste deixam seus efetivos à disposição do Governo do Rio Grande do Sul para que juntos possamos combater os efeitos deste desastre natural que atinge nossos irmãos gaúchos”, disse o consórcio em nota.

De acordo com as previsões, o mau tempo não deve dar trégua ao longo do fim de semana. Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou novo alerta de perigo de chuvas intensas para o Rio Grande do Sul e a região sul de Santa Catarina.

Foto: Concresul/Divulgação

Da Agência Brasil

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Aeroporto de Porto Alegre suspende voos por tempo indeterminado

Aeroporto de Porto Alegre suspende voos por tempo indeterminado

Objetivo é garantir segurança de funcionários e passageiros

A concessionária que administra o aeroporto de Porto Alegre informou, há pouco, que os pousos e decolagens foram suspensos por tempo indeterminado.

Em nota, a Fraport informou que a medida, que começou a valer às 20h, foi tomada para garantir a segurança de funcionários e passageiros diante do estado de calamidade provocado pelas fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul.

A concessionária também pediu que os passageiros entrem em contato com as companhias aéreas para obter mais informações sobre seus voos.

Até o momento, o Rio Grande do Sul já registrou 39 mortes em decorrência das chuvas que atingem o estado desde o início da semana. Segundo a Defesa Civil, 68 pessoas estão desaparecidas.

Mais de 8 mil pessoas já foram resgatadas pelas forças integradas de segurança e 24 mil estão desalojadas. Até agora, o governo contabiliza 265 municípios afetados, do total de 497 em todo o estado.

Voos

A Latam informou que os voos com destino a Porto Alegre e da capital gaúcha para outras localidades estão cancelados até o meio-dia deste sábado (4). Os voos entre Caxias do Sul (RS) e Passo Fundo (RS) seguem mantidos, mas podem sofrer impactos em função das chuvas. Para os passageiros com voo marcado para domingo (5), a empresa está oferecendo remarcação sem multa ou cobrança de nova tarifa.

A Azul cancelou pousos de decolagens até o meio-dia do próximo domingo (5). A empresa também informou que os passageiros que tiveram voos cancelados receberão mais informações por meio do aplicativo da Azul, WhatsApp, e-mail e pelo site da companhia. Clientes com passagens marcadas para os próximos dias poderão remarcar os voos ou solicitar cancelamento em troca de crédito para viagens futuras.

A Gol cancelou todos as chegadas e partidas até as 23h59 de domingo. A empresa também aceitará remarcações de voos sem taxas adicionais. O valor ficará na forma de crédito para futuros voos. A modalidade vale para chegadas e partidas dos aeroportos de Porto Alegre, Caxias do Sul, Passo Fundo, Pelotas, Santo Ângelo e Chapecó (SC).

Foto: Gilvan Rocha/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Supremo julgará marco temporal em sessão presencial

Supremo julgará marco temporal em sessão presencial

Data da análise do caso ainda não foi definida

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai decidir em sessão presencial do plenário a validade da decisão do ministro Gilmar Mendes que determinou a instauração de processo de conciliação e suspendeu as ações envolvendo o marco temporal para demarcação de terras indígenas.

Nesta sexta-feira (3), os ministros iniciaram a votação no plenário virtual para decidir se a liminar do ministro será referendada. No entanto, a votação foi suspensa por um pedido de destaque do ministro presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, medida que leva o caso para julgamento presencial. A data da análise do caso ainda não foi definida.

Gilmar Mendes é relator das ações protocoladas pelo PL, o PP e o Republicanos para manter a validade do projeto de lei que reconheceu o marco e de processos nos quais entidades que representam os indígenas e partidos governistas contestam a constitucionalidade da tese.

No entendimento do ministro, questões de grande relevância devem ser debatidas antes da decisão final da Corte.

“Qualquer resposta advinda dos métodos tradicionais não porá fim à disputa político-jurídica subjacente, merecendo outro enfoque: o da pacificação dos conflitos, na tentativa de superar as dificuldades de comunicação e entendimentos em prol da construção da solução por meio de um debate construído sob premissas colaborativas e propositivas voltadas a resolver os impasses institucionais e jurídicos advindos da Lei 14.701/2023”, justificou Gilmar Mendes.

Pela tese do marco temporal, os indígenas somente têm direito às terras que estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.

Em dezembro do ano passado, o Congresso Nacional derrubou o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto de lei que validou o marco. Em setembro, antes da decisão dos parlamentares, o Supremo decidiu contra o marco. A decisão da Corte foi levada em conta pela equipe jurídica do Palácio do Planalto para justificar o veto presidencial.

Na semana passada, indígenas que participaram do Acampamento Terra Livre (ATL) defenderam o julgamento presencial do caso.

Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF

Da Agência Brasil

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Receita Federal doará roupas apreendidas a vítimas de enchentes no RS

Receita Federal doará roupas apreendidas a vítimas de enchentes no RS

Anúncio foi feito por ministro da Fazenda, Fernando Haddad

As vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul receberão roupas, cobertores e outras mercadorias apreendidas pela Receita Federal, anunciou nesta noite de sexta-feira (3) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Por meio das redes sociais, o ministro informou que as mercadorias chegarão ao estado nos próximos dias.

“Nos próximos dias, dezenas de toneladas de roupas, cobertores e outras mercadorias apreendidas pela Receita Federal chegarão ao RS [Rio Grande do Sul] e serão distribuídas com o apoio de caminhões e helicópteros. Meus sentimentos às famílias das vítimas”, postou o ministro na rede social X (antigo Twitter).

Essa é a terceira vez em um mês que a Receita Federal doa roupas a vítimas de eventos climáticos. Em 4 de abril, o órgão doou 12 toneladas em peças femininas (vestidos, casacos, calças, saias e shorts) às vítimas da chuva no Espírito Santo. As mercadorias estavam avaliadas em R$ 540 mil.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Governo adia Concurso Unificado no país por causa de chuvas no RS

Governo adia Concurso Unificado no país por causa de chuvas no RS

Não há nova data, diz ministra da Gestão

O governo federal decidiu nesta sexta-feira (3) adiar em todo o país a aplicação das provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) por causa das fortes chuvas no Rio Grande do Sul. O certame, o maior a ser realizado no Brasil, estava marcado para domingo (5).

O anúncio oficial do adiamento foi feito pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta.

“A conclusão que tivemos hoje é que é impossível fazer a prova no Rio Grande do Sul. O nosso objetivo, desde o início, é garantir o acesso de todos os candidatos”, disse a ministra. “A solução mais segura para todos os candidatos de todo o país é o adiamento da prova”, acrescentou.

Mais cedo, o ministro Paulo Pimenta havia informado que o governo avaliava um possível adiamento das provas no Rio Grande do Sul. No estado, são 86 mil candidatos inscritos para fazerem a prova em dez cidades gaúchas.

O CPNU é o concurso com o maior número de candidatos já realizado no país. Em todo o Brasil, serão 3.665 locais de aplicação e 75.730 salas. Ao todo, 2,144 milhões de candidatos inscritos no processo seletivo disputarão 6.640 vagas oferecidas por 21 órgãos públicos federais.

Enchentes

Boletim da Defesa Civil estadual divulgado na manhã desta sexta-feira contabiliza 31 mortes em decorrência das chuvas em todo o estado. Há ainda 74 pessoas desaparecidas e 56 feridos. Até o momento, 235 municípios foram afetados pelos temporais, totalizando 351.639 pessoas afetadas. Dessas, 17.087 estão desalojadas e 7.165, em abrigos. Os números, de acordo com o governador Eduardo Leite, devem subir ao longo dos próximos dias.

Foto: Nguyen Dang Hoang Nhu/Unsplash

Da Agência Brasil

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Mortes no Rio Grande do Sul por causa das chuvas já chegam a 39

Mortes no Rio Grande do Sul por causa das chuvas já chegam a 39

Mais de 8 mil pessoas já foram resgatadas

O Rio Grande do Sul já registra 39 mortes em decorrência das chuvas que atingem o estado desde o início da semana. Segundo a Defesa Civil, 68 pessoas estão desaparecidas.

Mais de 8 mil pessoas já foram resgatadas pelas forças integradas de segurança e 24 mil estão desalojadas. Até agora, o governo contabiliza 265 municípios afetados, do total de 497 em todo o estado.

Ao atualizar os números na tarde desta sexta-feira (3), o governador Eduardo Leite disse que a situação ainda é crítica especialmente nas regiões central, vales e serra. Ele também fez um alerta para os moradores de Porto Alegre e região metropolitana, que podem ser atingidos nas próximas horas por causa da cheia do Lago Guaíba.

“Todos os sistemas de proteção estão sendo postos à prova por conta de um volume muito grande e persistente de água. Uma eventual ruptura pode causar uma onda, arrastando pessoas, ferindo, machucando e até colocando em risco a vida das pessoas”, alerta Leite.

Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini

Da Agência Brasil

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Chuvas no Rio Grande do Sul deixam 31 mortos e 74 desaparecidos

Chuvas no Rio Grande do Sul deixam 31 mortos e 74 desaparecidos

Segundo a PRF, 39 rodovias estão totalmente bloqueadas no estado

O boletim divulgado pela Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul atualizado na manhã desta sexta-feira (3) confirmou 31 pessoas mortas, 56 feridas e 74 desaparecidas em todo o estado, por causa das fortes chuvas que atingem a região desde a última terça-feira 30. Há ainda 7.165 pessoas em abrigos e outras 17.087 desalojadas, em 235 municípios atingidos.

A Polícia Rodoviária Federal também informou que até o momento, há 53 trechos de rodovias federais no estado com bloqueios, sendo 39 totais e 14 parciais. Alguns foram interditados por quedas de barreiras, desmoronamentos, erosão e acúmulo de água e outros foram realizados de forma preventiva por apresentarem rachadura na pista ou ponte coberta pelas águas dos rios.

Forças Armadas

O Ministério da Defesa determinou, nesta sexta-feira (3), o estabelecimento de um comando operacional das Forças Armadas para atuar em apoio logístico às ações de proteção e Defesa Civil dos municípios gaúchos afetados pelas chuvas intensas. Foram estabelecidas diretrizes semelhantes às estabelecidas na região em setembro de 2023.

De acordo com portaria publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União, os militares deverão ativar Comando Operacional Conjunto Taquari 2 que deverá ser instruído pelo chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, o general Richard Nunes. Desde a última quarta-feira, 626 militares já haviam sido deslocados à região para atuarem no apoio às vítimas.

Também foram mobilizadas 45 viaturas, 12 embarcações e oito aeronaves, além de equipamentos de engenharia para transporte de material e pessoal. Um hospital de campanha está sendo montado no município de Lajeado com estrutura de enfermaria, 40 leitos, dois consultórios de atendimento médico e um de triagem.

As diretrizes para o comando operacional foram estabelecidas após o reconhecimento do estado de calamidade pública em todo o estado Rio Grande do Sul pela Defesa Civil Nacional.

Foto: Mauricio Tonetto / Secom

Da Agência Brasil

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Barragem Armando Ribeiro Gonçalves atinge 80% da capacidade

Barragem Armando Ribeiro Gonçalves atinge 80% da capacidade

Reservatórios no RN atingem níveis históricos após chuvas intensas

A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, o maior reservatório de água do Rio Grande do Norte, atingiu a marca de 80% da sua capacidade total, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (2.mai.2024) pelo Instituto de Gestão das Águas (Igarn) do estado. O aumento significativo no volume de água armazenada é resultado da combinação de chuvas acima da média e do transbordamento de outros reservatórios, como o Gargalheiras.

No momento, a barragem acumula 1.907.257.611 m³ de água, o que representa 80,37% da sua capacidade total de 2.373.066.000 m³. Em meados de fevereiro, o volume era de 1.230,56 bilhão de m³, equivalentes a 51,86% da capacidade total.

O aumento expressivo no volume de água se deve principalmente às chuvas acima da média registradas no estado nos últimos meses, além do transbordamento de outros reservatórios, como o Gargalheiras. As águas do Gargalheiras correm em direção à barragem Armando Ribeiro Gonçalves, contribuindo para o aumento do seu volume.

A última vez que a barragem Armando Ribeiro Gonçalves sangrou foi em 2011. Desde 2012, o volume de água não havia chegado a um patamar tão alto quanto o atual.

O reservatório Armando Ribeiro Gonçalves é fundamental para o abastecimento humano de cerca de 500 mil pessoas em diversas cidades do estado. Além disso, a barragem também irriga áreas agrícolas na região do Baixo Açu, impulsionando o desenvolvimento econômico local.

Construída em 1980 e inaugurada em 20 de maio de 1983, a barragem Armando Ribeiro Gonçalves está localizada na bacia hidrográfica do rio Piranhas-Açu e abrange os municípios de Itajá, São Rafael e Jucurutu.

O objetivo principal da construção da barragem foi o suprimento de água para o Projeto de Irrigação do Baixo Açu, visando impulsionar o desenvolvimento agrícola e econômico da região.

Situação dos demais reservatórios

No geral, as reservas hídricas superficiais do Rio Grande do Norte estão em um bom nível. A somatória dos volumes das barragens e açudes monitorados pelo Igarn chega a 3.409.233.773 m³, o que representa 75,38% da capacidade total de 4.438.663.499 m³.

Outros reservatórios

Outros reservatórios do estado também estão se beneficiando das chuvas intensas. Considerando todas as reservas hídricas superficiais do RN, o volume total acumulado chega a 75,38% da capacidade total, destacando o aumento significativo na disponibilidade de água. A barragem Santa Cruz do Apodi, o segundo maior manancial do estado, e a barragem Umari, em Upanema, também registraram aumentos consideráveis em seus volumes, contribuindo para a segurança hídrica da região.

Foto: Divulgação/IGARN

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Governador do Rio Grande do Sul alerta para "maior desastre da história" do estado

Governador do Rio Grande do Sul alerta para “maior desastre da história” do estado

Eduardo Leite pede ajuda e que população deixe áreas de risco

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou nesta quarta-feira (1º) que a destruição das chuvas que atingem o estado já prenunciam o “maior desastre da história” gaúcha em termos de prejuízo material. Segundo Leite, a situação é “pior” do que a registrada no ano passado, quando as inundações causaram mais de 50 mortes e grandes danos materiais.

“Infelizmente, este será o maior desastre que nosso estado já enfrentou. Infelizmente, será maior do que o que assistimos no ano passado”, declarou o governador durante a coletiva de imprensa concedida no início da noite, em Porto Alegre.

Segundo balanço da Defesa Civil estadual, os temporais já causaram dez óbitos e deixaram ao menos 11 pessoas feridas. Ao menos 21 pessoas estão desaparecidas. Cerca de 19,1 mil pessoas foram afetadas em todo o estado. Destas, 3.416 tiveram que deixar suas casas e buscar abrigo na casa de parentes, amigos ou em hospedagens. Outras 1.072 que não tinham para onde ir estão alojadas em abrigos públicos. Até o momento, 114 prefeituras já reportaram ao governo estadual que foram de alguma forma afetadas por alagamentos, transbordamento de rios, deslizamentos ou outras consequências da situação.

“Estamos vivendo um momento muito crítico no estado”, disse Leite antes de empregar termos como “guerra” e “caos” para classificar a situação. De acordo com o governador, deslizamentos de terras estão ocorrendo em boa parte do estado e barragens estão sendo monitoradas, embora, até o momento, não haja nenhuma evidência de risco de rompimento destas estruturas.

Áreas de risco

“Estamos tendo muita dificuldade de atuação nos resgates. Por isso, precisamos que a população se coloque o máximo possível em condições de segurança. As pessoas às vezes acham que a água não vai chegar nas suas casas, mas estamos alertando que [principalmente] onde ela já chegou no passado, deve voltar a chegar desta vez”, enfatizou o governador ao pedir que as pessoas deixem as áreas de risco e estejam atentas à possibilidade de deslizamentos e de transbordamento de rios.

Durante a coletiva, o governador apresentou uma relação preliminar das cidades que, até esta tarde, corriam risco de serem afetadas por enchentes: Agudo, Alegrete, Arroio do Meio., Bom Princípio, Bom Retiro do Sul, Cachoeira do Sul, Campo Bom, Candelária, Canudos do Vale, Cerro Branco, Colinas, Cruzeiro do Sul, Encantado, Estrela, Faxinal do Soturno, Feliz, Forquetinha, General Câmara, Harmonia, Igrejinha, Ivorá, Jaguari, Lajeado, Marques de Souza, Montenegro, Muçum, Nova Palma, Novo Cabrais, Novo Hamburgo, Paraíso do Sul.

“Pedimos às pessoas [que vivem em áreas de risco ou que identifiquem algum risco] se protejam deixando suas residências e indo para locais seguros, não expostos ao risco [de cheia] dos rios, e tomando cuidado com encostas que, por conta do encharcamento [do solo], tendem a sofrer deslizamentos”, alertou o governador.

Leite relatou a conversa de hoje com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que deve visitar o estado nesta quinta-feira (2). “Mais do que o apoio do governo federal e das Forças Armadas, pedi a efetiva participação e a liderança daqueles que têm treinamento para uma situação de caos e de guerra como a que estamos enfrentando no estado. [Estes] são problemas que exigem especial capacitação, treinamento e equipamentos para fazer os salvamentos. Por isso, tenho apelado ao governo federal para termos não só o apoio – que está sim sendo oferecido – mas também a liderança e coordenação efetiva deste processo, pois eu não tenho ascendência sobre as Forças Armadas para dar a articulação e organização necessárias”, mencionou Leite.

Segundo o Ministério da Defesa, desde ontem (30), 335 militares da Aeronáutica, Exército e Marinha estão mobilizados para apoiar a população gaúcha. Doze embarcações, cinco helicópteros e 43 viaturas, além de equipamentos para transporte de material e pessoal estão sendo empregados. Unidades da federação, como São Paulo e Santa Catarina, também ofereceram ajuda ao governo do Rio Grande do Sul.

Nas redes sociais, Lula divulgou a conversa com o governador, quando citou a ida ao estado e que oito helicópteros das Forças Armadas estão prontos para apoiar ações de resgate de famílias ilhadas, porém não conseguem decolar em razão do tempo no estado.

Concurso Unificado

Leite antecipou que pedirá ao governo federal alguma solução para evitar prejuízos aos gaúchos inscritos no Concurso Público Nacional Unificado, que será realizado no próximo domingo (5).

“Vamos recomendar ao governo federal que, de alguma forma, seja contornada esta situação. O concurso ficou completamente inviabilizado nestes próximos dias para a população gaúcha. Vamos solicitar que seja encaminhada algum tipo de solução para o Concurso Nacional Unificado, mas não tenho condições de avaliar qual, neste momento. O que tenho é a confiança de que haverá de ser dado algum tipo de solução para o governo federal para não punir a população gaúcha que vai ter restrições neste momento”.

O ministério, organizado do certame, informou nesta quarta-feira (1º) que está monitorando a situação no Rio Grande do Sul para a aplicação das provas e “qualquer alteração logística necessária nas cidades atingidas por chuvas será anunciada”.

Foto: Lauro Alves/Secom/Governo do Estado do Rio Grande do Sul

Da Agência Brasil

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Chuvas acima da média reduzem a seca no RN

Chuvas acima da média reduzem a seca no RN

Levantamento do Monitor de Secas aponta apenas 8 municípios afetados pela seca fraca em março de 2024

As chuvas acima da média no ano de 2023 e nos primeiros meses de 2024 proporcionaram um alento significativo para o Rio Grande do Norte, revertendo o cenário de seca que afetava grande parte do estado. De acordo com o mais recente levantamento do Monitor de Secas, coordenado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), apenas 8 dos 167 municípios do RN estão classificados na categoria de seca fraca, em março de 2024.

Melhoria nos indicadores de precipitação

A significativa redução da área afetada pela seca é resultado da intensificação das chuvas. Em 2023, o volume de precipitação registrado no estado ficou 9,2% acima da média esperada. Já nos primeiros dois meses de 2024, janeiro e fevereiro apresentaram acumulados de chuva 29,4% e 48,1% superiores à média, respectivamente.

“Analisando o mês de março em anos anteriores, observou-se que pela primeira vez em seis anos, o Rio Grande do Norte está praticamente sem seca graças à melhoria nos indicadores de precipitação, o que resultou no recuo da seca fraca em praticamente todo o estado”, comenta Josemir Neves, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), responsável pela coordenação da validação do monitor no estado.

Os únicos municípios que ainda enfrentam seca no RN são:

  • Paraná
  • Major Sales
  • Luís Gomes
  • Riacho de Santana
  • Coronel João Pessoa
  • Venha-Ver
  • São Miguel

Todas as cidades listadas estão localizadas na região do Alto Oeste Potiguar, próxima às divisas do estado com o Ceará e a Paraíba.

Abastecimento de água garantido

O Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte (Igarn) monitora 63 reservatórios em todo o RN, dos quais 22 estão com capacidade máxima. Um dos destaques é a barragem Marechal Dutra (Gargalheiras), que atingiu sua capacidade máxima após 13 anos. A sangria do reservatório, juntamente com o açude Dourado, também com 100% de sua capacidade, assegura o abastecimento de Currais Novos e Acari pelos próximos quatro anos.

Previsões para os próximos meses

Segundo a Emparn, as previsões indicam uma seca branda para os próximos meses, considerando as condições climáticas atuais. Análises das equipes de meteorologia sugerem que o planeta está passando por uma transição climática, com o enfraquecimento gradual do fenômeno El Niño e a possibilidade do La Niña, caracterizado pelo resfriamento das águas superficiais do Oceano Pacífico. Essa mudança tende a aumentar o volume de chuvas no território potiguar.

“Estamos acompanhando mês a mês os modelos meteorológicos de monitoramento e participando de reuniões com representantes de órgãos de todo Brasil para acompanhar a evolução”, comenta o chefe da unidade de Meteorologia da Emparn, Gilmar Bristot.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Governador do RS pede apoio federal após nova onda de temporais

Governador do RS pede apoio federal após nova onda de temporais

Eduardo Leite e Lula conversam sobre envio de forças de resgate

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu nesta terça-feira (30) envio de ajuda do governo federal para o Rio Grande do Sul, que vive uma nova onda de chuvas e ocorrência de enchentes.

Em postagem nas redes sociais, Lula disse que falou com o governador por telefone e determinou aos ministérios da Integração e Desenvolvimento Regional, da Defesa e da Comunicação Social que atuem no estado. “[O] governo federal irá se somar aos esforços do governo estadual e prefeituras para atravessarmos e superarmos mais esse momento difícil, reflexos das mudanças climáticas que afetam o planeta”, escreveu.

Em uma série de postagens, também nas redes sociais, o governador Eduardo Leite fez um apelo pelo envio de ajuda, principalmente apoio aéreo. “Precisamos resgatar já centenas de pessoas em dezenas de municípios que estão em situação de emergência pelas chuvas intensas já ocorridas e que vão continuar nos próximos dias”, escreveu Leite. “Falei agora por telefone com o presidente Lula, que assegurou o apoio do governo federal. Tenho certeza [de] que poderemos contar com essa união de esforços para o resgate da população afetada, que é a nossa prioridade absoluta neste momento”, postou em seguida.

Os temporais que castigam o Rio Grande do Sul desde ontem (29) já causaram estragos em mais de 70 municípios. Autoridades já reportaram a morte de cinco pessoas e algumas dezenas estão feridas ou desaparecidas. O estado vem sofrendo com ciclos cada vez mais recorrentes de intempéries climáticas.

No segundo semestre do ano passado, enchentes provocadas por fortes chuvas fizeram transbordar o Rio Taquari, em uma das piores cheias em décadas e deixaram um rastro de destruição, perdas materiais e cerca de 50 mortes.

Foto: Mauricio Tonetto / Secom

Da Agência Brasil

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Inmet emite alerta amarelo para chuvas intensas em 117 cidades do RN

Inmet emite alerta amarelo para chuvas intensas em 117 cidades do RN

O aviso indica perigo potencial de chuvas intensas, abrangendo também Natal e sua Região Metropolitana

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta para 117 municípios do Rio Grande do Norte, válido até às 10 horas deste domingo (28.abr.2024). O aviso, de cor amarela, indica perigo potencial de chuvas intensas, abrangendo também Natal e sua Região Metropolitana.

De acordo com o Inmet, as localidades potiguares estão suscetíveis a precipitações entre 20 e 30 milímetros por hora, podendo alcançar até 50 milímetros ao longo do dia. Além disso, ventos de alta intensidade, com velocidades de até 60 km/h, são esperados. O Instituto alerta para um baixo risco de cortes no fornecimento de energia elétrica, quedas de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.

Em vista disso, o Inmet recomenda medidas preventivas à população. Em caso de rajadas de vento, é aconselhável não buscar abrigo debaixo de árvores, devido ao leve risco de queda e de descargas elétricas. Também é sugerido evitar estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda, além de evitar o uso de aparelhos eletrônicos ligados à tomada.

Saiba quais são os municípios em alerta

  • Acari
  • Assú
  • Afonso Bezerra
  • Alto do Rodrigues
  • Angicos
  • Apodi
  • Areia Branca
  • Arez
  • Campo Grande
  • Baía Formosa
  • Baraúna
  • Barcelona
  • Bento Fernandes
  • Bodó
  • Bom Jesus
  • Brejinho
  • Caiçara do Norte
  • Caiçara do Rio do Vento
  • Campo Redondo
  • Canguaretama
  • Caraúbas
  • Carnaubais
  • Ceará-Mirim
  • Cerro Corá
  • Coronel Ezequiel
  • Cruzeta
  • Currais Novos
  • Espírito Santo
  • Extremoz
  • Felipe Guerra
  • Fernando Pedroza
  • Florânia
  • Galinhos
  • Goianinha
  • Governador Dix-Sept Rosado
  • Grossos
  • Guamaré
  • Ielmo Marinho
  • Ipanguaçu
  • Itajá
  • Itaú
  • Jaçanã
  • Jandaíra
  • Janduís
  • Boa Saúde
  • Japi
  • Jardim de Angicos
  • João Câmara
  • Jucurutu
  • Jundiá
  • Lagoa d’Anta
  • Lagoa de Pedras
  • Lagoa de Velhos
  • Lagoa Nova
  • Lagoa Salgada
  • Lajes
  • Lajes Pintadas
  • Macaíba
  • Macau
  • Maxaranguape
  • Montanhas
  • Monte Alegre
  • Monte das Gameleiras
  • Mossoró
  • Natal
  • Nísia Floresta
  • Nova Cruz
  • Paraú
  • Parazinho
  • Parnamirim
  • Passa e Fica
  • Passagem
  • Pedra Grande
  • Pedra Preta
  • Pedro Avelino
  • Pedro Velho
  • Pendências
  • Poço Branco
  • Porto do Mangue
  • Pureza
  • Riachuelo
  • Rio do Fogo
  • Ruy Barbosa
  • Santa Cruz
  • Santa Maria
  • Santana do Matos
  • Santo Antônio
  • São Bento do Norte
  • São Bento do Trairi
  • São Gonçalo do Amarante
  • São José de Mipibu
  • São José do Campestre
  • São Miguel do Gostoso
  • São Paulo do Potengi
  • São Pedro
  • São Rafael
  • São Tomé
  • São Vicente
  • Senador Elói de Souza
  • Senador Georgino Avelino
  • Serra Caiada
  • Serra de São Bento
  • Serra do Mel
  • Serrinha
  • Severiano Melo
  • Sítio Novo
  • Taipu
  • Tangará
  • Tenente Laurentino Cruz
  • Tibau
  • Tibau do Sul
  • Touros
  • Triunfo Potiguar
  • Upanema
  • Várzea
  • Vera Cruz
  • Vila Flor

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Previsão para próximo trimestre é de chuvas acima da média no RN

Previsão para próximo trimestre é de chuvas acima da média no RN

Especialistas da EMPARN analisam tendências climáticas e destacam impacto das temperaturas oceânicas no RN

A previsão climática para os próximos meses (maio, junho e julho) aponta para um cenário de chuvas acima da média no Rio Grande do Norte, especialmente ao longo do seu litoral. Esse prognóstico é resultado da análise conduzida pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), em conjunto com especialistas de meteorologia da região nordestina, durante uma reunião realizada no último dia 25.

Contrariando as expectativas inicialmente anunciadas para os meses de março e abril, as chuvas no estado superaram as médias históricas, desafiando previsões estabelecidas em outubro de 2023. Esse fenômeno inesperado ocorreu em meio à presença do El Niño, que, globalmente, tem sido associado a condições de seca no Nordeste.

No entanto, segundo Gilmar Bristot, chefe da unidade de Meteorologia da EMPARN, há indícios de enfraquecimento do El Niño e uma possível transição para o padrão oposto, conhecido como La Niña, que favorece a ocorrência de chuvas na região. Esse cenário é corroborado pelo aumento das temperaturas superficiais do oceano Atlântico, que têm atingido marcas históricas, oscilando entre 29°C e 30°C.

Desde novembro de 2023, o Rio Grande do Norte tem registrado chuvas regulares, com volumes acima da média em diversas áreas, incluindo o Seridó Oriental, normalmente menos chuvoso. Com base nos modelos meteorológicos atuais, a previsão é de um trimestre mais úmido, o que demanda acompanhamento constante para orientar as ações governamentais.

Chuvas e Monitoramento

O Sistema de Monitoramento da EMPARN registrou chuvas em todas as regiões do estado na sexta-feira (26.abr.2024), com maiores acumulados no Leste Potiguar, onde se encontra a região metropolitana de Natal. Destacam-se os volumes em Natal (36,2 mm), São Gonçalo do Amarante (26,8 mm), Ceará Mirim (22,2 mm) e Parnamirim (14,4 mm) nas últimas 6 horas.

Para o fim de semana, a previsão é de continuidade das chuvas em todo o estado, devido à atuação da Zona de Convergência Intertropical, associada ao sistema ondulatório de leste, que favorece a circulação de ventos do oceano em direção ao território.

Chuva mínima esperada – maio, junho e julho 2024

  • Estado: 283,6mm
  • Leste: 559,7mm
  • Agreste 266,4mm
  • Oeste 175,2mm
  • Central 133,1mm

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Inmet emite alerta de chuvas intensas para 63 municípios do RN

Inmet emite alerta de chuvas intensas para 63 municípios do RN

Chuvas, ventos fortes e riscos de alagamentos e descargas elétricas marcam o fim de semana em grande parte do RN

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de perigo potencial por chuvas intensas em 63 municípios do Rio Grande do Norte. O aviso amarelo, válido da manhã desta sexta-feira (26.abr.2024) até às 10h de sábado (27.abr), prevê precipitações de 20 a 30 milímetros por hora, podendo chegar a 50 milímetros por dia. Além disso, rajadas de vento de até 60 km/h também estão no radar.

De acordo com o Inmet, o cenário climático pode trazer consigo diversos transtornos à população, como queda de galhos de árvores, alagamentos e até mesmo o corte de energia elétrica. Em razão dos ventos fortes, o órgão orienta que as pessoas evitem abrigo sob árvores, devido ao risco de quedas e descargas elétricas.

Outras medidas de segurança recomendadas pelo Inmet incluem:

Não estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda;
Evitar usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada durante as chuvas e rajadas de vento;
Manter-se atento às orientações das autoridades locais.

Saiba os municípios com alerta amarelo do Inmet

  • Afonso Bezerra
  • Alto do Rodrigues
  • Areia Branca
  • Arês
  • Baía Formosa
  • Baraúna
  • Bento Fernandes
  • Bom Jesus
  • Brejinho
  • Caiçara do Norte
  • Canguaretama
  • Carnaubais
  • Ceará-Mirim
  • Espírito Santo
  • Extremoz
  • Galinhos
  • Goianinha
  • Grossos
  • Guamaré
  • Ielmo Marinho
  • Jandaíra
  • Jardim de Angicos
  • João Câmara
  • Jundiá
  • Lagoa de Pedras
  • Lagoa Salgada
  • Macaíba
  • Macau
  • Maxaranguape
  • Montanhas
  • Monte Alegre
  • Mossoró
  • Natal
  • Nísia Floresta
  • Nova Cruz
  • Parazinho
  • Parnamirim
  • Passagem
  • Pedra Grande
  • Pedra Preta
  • Pedro Avelino
  • Pedro Velho
  • Pendências
  • Poço Branco
  • Porto do Mangue
  • Pureza
  • Rio do Fogo
  • Santa Maria
  • Santo Antônio
  • São Bento do Norte
  • São Gonçalo do Amarante
  • São José de Mipibu
  • São Miguel do Gostoso
  • São Pedro
  • Senador Georgino Avelino
  • Serra do Mel
  • Taipu
  • Tibau
  • Tibau do Sul
  • Touros
  • Várzea
  • Vera Cruz
  • Vila Flor

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Reservatórios do RN atingem 74% da capacidade total

Reservatórios do RN atingem 74% da capacidade total

Monitoramento revela aumento significativo nos principais reservatórios potiguares

O mais recente Relatório dos Volumes dos Principais Reservatórios do Rio Grande do Norte, divulgado pelo Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), traz excelentes notícias para o estado. As reservas hídricas superficiais atingiram a marca de 3,37 bilhões de metros cúbicos, representando 74,47% da capacidade total do estado, que é estimada em 4,52 bilhões de metros cúbicos.

Entre os destaques deste relatório, está a barragem Santa Cruz do Apodi, que alcançou um volume de 480,37 milhões de metros cúbicos, correspondendo a impressionantes 80,10% de sua capacidade total de 599,71 milhões de metros cúbicos. Outro destaque é o açude Corredor, localizado em Antônio Martins, que atingiu sua capacidade máxima, com 4,64 milhões de metros cúbicos.

A barragem Umari, em Upanema, também merece destaque, pois está próxima de sangrar, acumulando 288,29 milhões de metros cúbicos, o que corresponde a 98,45% de sua capacidade total de 292,81 milhões de metros cúbicos. Enquanto isso, o reservatório Armando Ribeiro Gonçalves, o maior do RN, conta com 1,87 bilhão de metros cúbicos, representando 78,77% de sua capacidade total de 2,37 bilhões de metros cúbicos.

Além desses, diversos outros reservatórios já ultrapassam a marca dos 90% de sua capacidade, sinalizando um cenário muito positivo para o abastecimento hídrico do estado.

Foto: Cássio Morais

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Chuvas em Natal causam alagamentos e interdição na BR-101

Chuvas em Natal causam alagamentos e interdição na BR-101

Secretaria de Mobilidade Urbana e PRF alertam para pontos de alagamento e interrupção parcial da rodovia devido às chuvas intensas

As intensas chuvas que caem sobre Natal desde a madrugada desta sexta-feira (26.abr.2024) têm gerado transtornos em diversas áreas da cidade e na BR-101. De acordo com a Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU), pontos de alagamento foram registrados em várias localidades da capital potiguar, tornando algumas vias intransitáveis.

Entre os pontos mais afetados, destacam-se a rua José Gonçalves, por trás da UNP, a rua Ângelo Varela e a avenida Solange Nunes, próxima ao posto de combustível em Nova Cidade. Além disso, a avenida Hermes da Fonseca apresenta alagamento parcialmente transitável, próximo à AABB.

Enquanto isso, na BR-101, no km 94, a rodovia também enfrenta problemas devido às chuvas. Desde as 09h15 do dia 26 de abril de 2024, a via foi parcialmente interditada devido ao acúmulo de água sobre a pista. O fluxo no sentido decrescente ficou prejudicado, com a pista marginal chegando a ficar totalmente bloqueada e a pista principal parcialmente interrompida.

Segundo a PRF, no entando, o trecho foi parcialmente liberado após o recuo do acúmulo de água por volta das 10h30.

Como resultado, há um congestionamento de aproximadamente 2 km nesse sentido da rodovia. Para lidar com a situação, equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) estão presentes no local, prestando atendimento e controlando o tráfego para minimizar os impactos causados pelas chuvas.

Foto: Divulgação/PRF

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Inmet prevê chuvas intensas para todos os municípios do RN

Inmet prevê chuvas intensas para todos os municípios do RN

Órgão emite aviso amarelo para 167 cidades do estado. Há baixo risco de alagamentos, quedas de galhos e descargas elétricas

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta amarelo de chuvas intensas para todas as 167 cidades do Rio Grande do Norte. O aviso, válido até as 10h de terça-feira (23.abr.2024), prevê precipitações entre 20 e 30 mm/h, podendo chegar a 50 mm por dia. Ventos de 40 a 60 km/h também estão previstos.

De acordo com o Inmet, o risco de alagamentos, quedas de galhos de árvores, corte de energia elétrica e descargas elétricas é baixo. No entanto, o órgão recomenda que a população tome medidas de precaução, como:

  • Evitar abrigo sob árvores durante as chuvas e rajadas de vento;
  • Não estacionar veículos perto de torres de transmissão e placas de propaganda;
  • Desligar aparelhos eletrônicos da tomada;
  • Em caso de necessidade, acionar a Defesa Civil (199) ou o Corpo de Bombeiros (193).

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Inmet prevê chuvas intensas e ventos fortes em 130 cidades do RN

Inmet prevê chuvas intensas e ventos fortes em 130 cidades do RN

Região Leste concentra maior volume, com Rio do Fogo registrando 69mm

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de nível laranja para chuvas intensas em 130 cidades do Rio Grande do Norte. O aviso, válido até as 10h de domingo (21), prevê precipitações de 30 a 60 milímetros por hora ou 50 a 100 milímetros por dia, acompanhadas de rajadas de vento entre 60 e 100 km/h.

De acordo com o Inmet, esse tipo de alerta indica risco de alagamentos, quedas de galhos de árvores, corte de energia elétrica e descargas elétricas.

Recomendações em caso de chuva forte e vento:

  • Evite abrigo sob árvores.
  • Não estacione veículos perto de torres de energia e placas de propaganda.
  • Desligue aparelhos eletrônicos e o quadro geral de energia, se possível.
  • Em caso de necessidade, acione a Defesa Civil (199) ou o Corpo de Bombeiros (193).

Lista das cidades em alerta:

  • Acari
  • Assú
  • Afonso Bezerra
  • Alto do Rodrigues
  • Angicos
  • Apodi
  • Areia Branca
  • Arez
  • Augusto Severo
  • Baía Formosa
  • Baraúna
  • Barcelona
  • Bento Fernandes
  • Bodó
  • Bom Jesus
  • Brejinho
  • Caiçara do Norte
  • Caiçara do Rio do Vento
  • Caicó
  • Campo Redondo
  • Canguaretama
  • Caraúbas
  • Carnaúba dos Dantas
  • Carnaubais
  • Ceará-Mirim
  • Cerro Corá
  • Coronel Ezequiel
  • Cruzeta
  • Currais Novos
  • Equador
  • Espírito Santo
  • Extremoz
  • Felipe Guerra
  • Fernando Pedroza
  • Florânia
  • Galinhos
  • Goianinha
  • Governador Dix-Sept Rosado
  • Grossos
  • Guamaré
  • Ielmo Marinho
  • Ipanguaçu
  • Itajá
  • Itaú
  • Jaçanã
  • Jandaíra
  • Janduís
  • Januário Cicco
  • Japi
  • Jardim de Angicos
  • Jardim de Piranhas
  • Jardim do Seridó
  • João Câmara
  • Jucurutu
  • Jundiá
  • Lagoa d’Anta
  • Lagoa de Pedras
  • Lagoa de Velhos
  • Lagoa Nova
  • Lagoa Salgada
  • Lajes
  • Lajes Pintadas
  • Macaíba
  • Macau
  • Maxaranguape
  • Messias Targino
  • Montanhas
  • Monte Alegre
  • Monte das Gameleiras
  • Mossoró
  • Natal
  • Nísia Floresta
  • Nova Cruz
  • Olho d’Água do Borges
  • Ouro Branco
  • Paraú
  • Parazinho
  • Parelhas
  • Parnamirim
  • Passa e Fica
  • Passagem
  • Patu
  • Pedra Grande
  • Pedra Preta
  • Pedro Avelino
  • Pedro Velho
  • Pendências
  • Poço Branco
  • Porto do Mangue
  • Pureza
  • Riachuelo
  • Rio do Fogo
  • Ruy Barbosa
  • Santa Cruz
  • Santa Maria
  • Santana do Matos
  • Santana do Seridó
  • Santo Antônio
  • São Bento do Norte
  • São Bento do Trairí
  • São Fernando
  • São Gonçalo do Amarante
  • São José de Mipibu
  • São José do Campestre
  • São José do Seridó
  • São Miguel do Gostoso
  • São Paulo do Potengi
  • São Pedro
  • São Rafael
  • São Tomé
  • São Vicente
  • Senador Elói de Souza
  • Senador Georgino Avelino
  • Serra Caiada
  • Serra de São Bento
  • Serra do Mel
  • Serrinha
  • Severiano Melo
  • Sítio Novo
  • Taipu
  • Tangará
  • Tenente Laurentino Cruz
  • Tibau
  • Tibau do Sul
  • Touros
  • Triunfo Potiguar
  • Upanema
  • Várzea
  • Vera Cruz
  • Vila Flor

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Barragem Armando Ribeiro Gonçalves ultrapassa 75% da capacidade de armazenamento

Barragem Armando Ribeiro Gonçalves ultrapassa 75% da capacidade de armazenamento

Volume dos principais reservatórios do estado está próximo da capacidade máxima, segundo dados atualizados

As chuvas que banharam o Rio Grande do Norte nos últimos meses continuam impactando positivamente os níveis das barragens do estado. A Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, a maior do estado, atingiu 75,82% de sua capacidade total, acumulando mais de 1,799 bilhão de metros cúbicos de água.

Já a Barragem de Umari, terceiro maior reservatório, está a apenas 35 centímetros de sangrar, com 96,39% de sua capacidade total, o que equivale a 282,25 milhões de metros cúbicos de água armazenados.

Armando Ribeiro Gonçalves rumo à sangria

O volume de água na Barragem Armando Ribeiro Gonçalves aumentou consideravelmente em abril, com um acréscimo de cerca de 238 milhões de metros cúbicos. De acordo com o Sistema de Acompanhamento de Reservatórios (SAR), a última vez que a barragem sangrou foi em 2011. Se as chuvas continuarem, a sangria pode acontecer em breve, o que representaria um grande benefício para o abastecimento de água na região do Vale do Açu.

Umari à beira do sangramento

A Barragem de Umari também está em um nível bastante elevado, com a sangria se tornando cada vez mais próxima. Segundo o Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), a última sangria do reservatório ocorreu em 9 de abril de 2023. O aumento no nível da barragem é um importante indicador da boa situação hídrica do estado, o que garante segurança no abastecimento de água para a população e para as atividades agrícolas.

Foto: ASCOM/IGARN

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Chuvas fortes causam alagamentos e queda de árvore em Pipa

Chuvas fortes causam alagamentos e queda de árvore em Pipa

Correntes tomam conta de ruas e árvore cai em cima de moto

As fortes chuvas que caíram na terça-feira (16.abr.2024) no litoral sul do Rio Grande do Norte provocaram alagamentos e a queda de uma árvore em Pipa, no município de Tibau do Sul.

Um vídeo registrado por um morador mostra uma correnteza na ladeira do Largo de São Sebastião, um ponto conhecido em Pipa. Segundo a prefeitura de Tibau do Sul, um muro da ladeira foi sinalizado com alerta de perigo devido ao risco de queda. Em nota, o município informou que as situações de alagamento em Pipa “já foram todas normalizadas”.

Queda de árvore

A outra ocorrência registrada na cidade foi a queda de uma árvore em cima de uma moto na Rua da Mata. A árvore foi retirada do local pelos próprios moradores. Ninguém ficou ferido no acidente, mas a rua precisou ser interditada.

Chuvas acima da média

Segundo o Sistema de Monitoramento da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), o RN recebeu até a segunda-feira (15.abr), cerca de 70% da média da chuva esperada para o mês de abril. A média foi de 99,5 milímetros – e o esperado é 146,8 mm.

Previsão de continuidade das chuvas

“Estamos no segundo mês da quadra chuvosa e a previsão é de continuidade das chuvas até o final de mês ficando dentro ou um pouco acima da média esperada”, declarou o chefe da unidade de Meteorologia da Emparn, Gilmar Bristot.

Foto: Reprodução

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Inmet emite alerta de chuvas intensas para 137 municípios do RN

Inmet emite alerta de chuvas intensas para 137 municípios do RN

Alerta de chuvas intensas com risco de alagamentos e ventos fortes é válido até quarta-feira (17)

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de perigo potencial devido às chuvas intensas em 137 municípios do Rio Grande do Norte. A previsão, válida a partir da manhã desta terça-feira (16.abr.2024) até às 10h de quarta-feira (17.abr), destaca a possibilidade de impactos significativos na região.

De acordo com o alerta amarelo emitido pelo Inmet, são esperadas chuvas com volume entre 20 e 30 milímetros por hora, podendo atingir até 50 milímetros por dia, acompanhadas de ventos intensos, alcançando até 60 km por hora.

Além disso, o órgão alerta para possíveis consequências desse cenário climático, como baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.

Diante das rajadas de vento previstas, o Inmet orienta a população a evitar se abrigar debaixo de árvores, devido ao risco leve de queda e descargas elétricas. Recomenda-se também evitar estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda, além de desligar aparelhos eletrônicos ligados à tomada.

Confira os municípios com alerta amarelo do Inmet

  • Assu
  • Afonso Bezerra
  • Água Nova
  • Alexandria
  • Almino Afonso
  • Alto do Rodrigues
  • Angicos
  • Antônio Martins
  • Apodi
  • Areia Branca
  • Arês
  • Augusto Severo
  • Baía Formosa
  • Baraúna
  • Barcelona
  • Bento Fernandes
  • Bodó
  • Bom Jesus
  • Brejinho
  • Caiçara do Norte
  • Caiçara do Rio do Vento
  • Canguaretama
  • Caraúbas
  • Carnaubais
  • Ceará-Mirim
  • Cerro Corá
  • Coronel João Pessoa
  • Doutor Severiano
  • Encanto
  • Espírito Santo
  • Extremoz
  • Felipe Guerra
  • Fernando Pedroza
  • Francisco Dantas
  • Frutuoso Gomes
  • Galinhos
  • Goianinha
  • Governador Dix-Sept Rosado
  • Grossos
  • Guamaré
  • Ielmo Marinho
  • Ipanguaçu
  • Itajá
  • Itaú
  • Jandaíra
  • Janduís
  • Januário Cicco
  • Jardim de Angicos
  • Jardim de Piranhas
  • João Câmara
  • João Dias
  • José da Penha
  • Jucurutu
  • Jundiá
  • Lagoa d’Anta
  • Lagoa de Pedras
  • Lagoa de Velhos
  • Lagoa Salgada
  • Lajes
  • Lucrécia
  • Luís Gomes
  • Macaíba
  • Macau
  • Major Sales
  • Marcelino Vieira
  • Martins
  • Maxaranguape
  • Messias Targino
  • Montanhas
  • Monte Alegre
  • Mossoró
  • Natal
  • Nísia Floresta
  • Nova Cruz
  • Olho d’Água do Borges
  • Paraná
  • Paraú
  • Parazinho
  • Parnamirim
  • Passagem
  • Patu
  • Pau dos Ferros
  • Pedra Grande
  • Pedra Preta
  • Pedro Avelino
  • Pedro Velho
  • Pendências
  • Pilões
  • Poço Branco
  • Portalegre
  • Porto do Mangue
  • Pureza
  • Rafael Fernandes
  • Rafael Godeiro
  • Riacho da Cruz
  • Riacho de Santana
  • Riachuelo
  • Rio do Fogo
  • Rodolfo Fernandes
  • Ruy Barbosa
  • Santa Maria
  • Santana do Matos
  • Santo Antônio
  • São Bento do Norte
  • São Francisco do Oeste
  • São Gonçalo do Amarante
  • São José de Mipibu
  • São José do Campestre
  • São Miguel
  • São Miguel do Gostoso
  • São Paulo do Potengi
  • São Pedro
  • São Rafael
  • São Tomé
  • Senador Elói de Souza
  • Senador Georgino Avelino
  • Serra Caiada
  • Serra do Mel
  • Serrinha
  • Serrinha dos Pintos
  • Severiano Melo
  • Sítio Novo
  • Taboleiro Grande
  • Taipu
  • Tangará
  • Tenente Ananias
  • Tibau
  • Tibau do Sul
  • Touros
  • Triunfo Potiguar
  • Umarizal
  • Upanema
  • Várzea
  • Venha-Ver
  • Vera Cruz
  • Viçosa
  • Vila Flor

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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RN antecipa vacinação contra Febre Aftosa

RN antecipa vacinação contra Febre Aftosa

Campanha visa atingir mais de 90% do rebanho e marca passo decisivo para status sanitário

O Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte (IDIARN) anunciou a antecipação da vacinação contra a Febre Aftosa para todos os bovinos e bubalinos do estado, com início hoje (15.abr.2024). Esta ação representa a última etapa antes da liberação do Ministério de Agricultura e Pecuária, que poderá conferir ao RN o status de área livre da Febre Aftosa sem vacinação. A meta é imunizar mais de 90% do rebanho até o encerramento da campanha, no dia 30 de abril.

A Febre Aftosa, doença altamente contagiosa causada por um vírus, é uma ameaça tanto para animais quanto para seres humanos. O Rio Grande do Norte não registra casos da infecção há mais de duas décadas, sendo reconhecido como um estado “livre da Febre Aftosa com vacinação”. Em uma reunião recente com o Ministério de Agricultura e Pecuária, ficou acordado que a partir de 2025, a vacinação não será mais obrigatória no estado, desde que a campanha de 2024 alcance a meta estabelecida de vacinar mais de 90% dos animais.

“Este é um momento de grande importância para todos nós. Há anos almejamos a liberação da vacinação contra a Aftosa, e agora isso está mais próximo do que nunca. Estamos concentrando nossos esforços em uma ampla mobilização com produtores, revendas e profissionais da agropecuária em todo o estado para iniciar a imunização dos rebanhos ainda esta semana e alcançar nossa meta até o final do mês”, afirma Renato Dias, Diretor de Defesa e Inspeção Sanitária Animal do IDIARN.

O status de “Livre da Febre Aftosa sem Vacinação” coloca o Rio Grande do Norte em um patamar de destaque na produção de bovinos e bubalinos, abrindo portas para a exportação e o crescimento econômico do estado, o que se traduz em mais emprego e renda para a população.

Foto: Divulgação

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PF investiga desmatamento em área de proteção ambiental no interior do RN

PF investiga desmatamento em área de proteção ambiental no interior do RN

Investigação revela derrubada de mangabeiras na Área de Proteção Ambiental Piquiri-Uma, afetando comunidade indígena Catu

A Polícia Federal (PF) indiciou na última quinta-feira (11.abr.2024) dois empresários investigados por promover desmatamento ilegal no município de Espírito Santo/RN, na Área de Proteção Ambiental Piquiri-Uma, inserida no bioma Mata Atlântica.

O desmatamento, realizado para fins de plantio de cana-de-açúcar, causou danos ambientais significativos, incluindo a derrubada de mangabeiras na área de coleta de mangaba utilizada pelos indígenas da etnia Catu, que se encontram em processo de regularização perante a FUNAI.

As investigações revelaram que o desmatamento foi realizado utilizando tratores de esteira e outras máquinas pesadas. Em janeiro deste ano, o IDEMA já havia autuado o empresário mandante e notificado o executor do desmatamento, proprietário dos equipamentos utilizados na ação ilegal.

A Polícia Federal seguirá com a investigação, ouvindo outros envolvidos nos crimes ambientais. Após a conclusão do inquérito policial, os autos serão enviados ao Ministério Público Federal para ajuizamento de processo criminal contra os responsáveis pelo desmatamento.

Foto: Divulgação/PF

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Idema reforça proteção do Morro do Careca com nova cerca e placas informativas

Idema reforça proteção do Morro do Careca com nova cerca e placas informativas

Medidas visam proteger cartão-postal de Natal

O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) concluiu na última sexta-feira (12.abr.2024) a instalação de uma nova cerca de proteção e placas informativas no Morro do Careca, um dos principais cartões-postais de Natal e do Rio Grande do Norte. A ação visa orientar o público e evitar a subida de banhistas e turistas à duna, prática que contribui para a erosão do local.

A subida ao Morro do Careca é proibida desde 1997, devido aos riscos de deslizamentos e à importância da preservação ambiental da área. No entanto, segundo vendedores da praia, a antiga cerca de proteção estava danificada há cerca de um ano, o que facilitava o acesso indevido à duna.

“Temos plena consciência da relevância ambiental, cênica, paisagística e econômica do Morro do Careca para o nosso Estado. Por isso, pedimos encarecidamente à população que preserve, respeite e admire esse patrimônio que pertence a todos nós”, reforçou o diretor-geral do Idema, Werner Farkatt.

Além da ação humana, a erosão do Morro do Careca também é intensificada pelo avanço do mar na praia de Ponta Negra. Para combater esse problema, a Prefeitura de Natal trabalha em um projeto de engorda da praia, cuja licitação foi concluída na última semana.

Foto: Reprodução

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Inmet emite dois alertas de chuvas intensas para municípios do RN

Inmet emite dois alertas de chuvas intensas para municípios do RN

Há risco de alagamentos, quedas de energia e descargas elétricas nas áreas afetadas segundo o instituto

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu, nesta sexta-feira (12.abr.2024) dois alertas de chuvas intensas para o Rio Grande do Norte, um deles de cor laranja, indicando o maior grau de severidade. O aviso laranja contempla 18 cidades do Estado, onde podem ocorrer chuvas de até 100 mm/dia e ventos fortes de 60 a 100 km/h. A vigência desses alertas estende-se até as 10 horas deste sábado (13.abr).

Nestas áreas, há risco de alagamentos, quedas de galhos de árvores, corte de energia elétrica e descargas elétricas. O Inmet pede atenção especial durante as rajadas de vento, recomendando que as pessoas evitem se abrigar debaixo de árvores, não estacionem veículos perto de torres de transmissão e placas de propaganda, e desliguem aparelhos elétricos e o quadro geral de energia, se possível.

Além do alerta laranja, o Inmet emitiu aviso amarelo para a maior parte das cidades do Rio Grande do Norte. Nessas regiões, as chuvas podem variar entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, com ventos de 40 a 60 km/h. O risco de alagamentos, quedas de galhos e descargas elétricas também é presente, porém com menor probabilidade.

Em qualquer situação de risco, a população deve buscar informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Cidades com alerta laranja

  • Água Nova
  • Alexandria
  • Antônio Martins
  • Coronel João Pessoa
  • Doutor Severiano
  • Encanto
  • José da Penha
  • Luís Gomes
  • Major Sales
  • Marcelino Vieira
  • Paraná
  • Pau dos Ferros
  • Pilões
  • Rafael Fernandes
  • Riacho de Santana
  • São Miguel
  • Tenente Ananias
  • Venha-Ver

Cidades com alerta amarelo

  • Acari
  • Açu
  • Afonso Bezerra
  • Alexandria
  • Almino Afonso
  • Alto do Rodrigues
  • Angicos
  • Antônio Martins
  • Apodi
  • Areia Branca
  • Augusto Severo
  • Baraúna
  • Barcelona
  • Bento Fernandes
  • Bodó
  • Bom Jesus
  • Brejinho
  • Caiçara do Norte
  • Caiçara do Rio do Vento
  • Caicó
  • Campo Redondo
  • Caraúbas
  • Carnaúba dos Dantas
  • Carnaubais
  • Ceará-Mirim
  • Cerro Corá
  • Coronel Ezequiel
  • Cruzeta
  • Currais Novos
  • Encanto
  • Equador
  • Extremoz
  • Felipe Guerra
  • Fernando Pedroza
  • Florânia
  • Francisco Dantas
  • Frutuoso Gomes
  • Galinhos
  • Governador Dix-Sept Rosado
  • Grossos
  • Guamaré
  • Ielmo Marinho
  • Ipanguaçu
  • Ipueira
  • Itajá
  • Itaú
  • Jaçanã
  • Jandaíra
  • Janduís
  • Januário Cicco
  • Japi
  • Jardim de Angicos
  • Jardim de Piranhas
  • Jardim do Seridó
  • João Câmara
  • João Dias
  • Jucurutu
  • Lagoa d’Anta
  • Lagoa de Pedras
  • Lagoa de Velhos
  • Lagoa Nova
  • Lagoa Salgada
  • Lajes
  • Lajes Pintadas
  • Lucrécia
  • Macaíba
  • Macau
  • Marcelino Vieira
  • Martins
  • Maxaranguape
  • Messias Targino
  • Monte Alegre
  • Monte das Gameleiras
  • Mossoró
  • Natal
  • Nísia Floresta
  • Olho d’Água do Borges
  • Ouro Branco
  • Paraú
  • Parazinho
  • Parelhas
  • Parnamirim
  • Patu
  • Pau dos Ferros
  • Pedra Grande
  • Pedra Preta
  • Pedro Avelino
  • Pendências
  • Pilões
  • Poço Branco
  • Portalegre
  • Porto do Mangue
  • Pureza
  • Rafael Fernandes
  • Rafael Godeiro
  • Riacho da Cruz
  • Riachuelo
  • Rio do Fogo
  • Rodolfo Fernandes
  • Ruy Barbosa
  • Santa Cruz
  • Santa Maria
  • Santana do Matos
  • Santana do Seridó
  • Santo Antônio
  • São Bento do Norte
  • São Bento do Trairí
  • São Fernando
  • São Francisco do Oeste
  • São Gonçalo do Amarante
  • São João do Sabugi
  • São José de Mipibu
  • São José do Campestre
  • São José do Seridó
  • São Miguel do Gostoso
  • São Paulo do Potengi
  • São Pedro
  • São Rafael
  • São Tomé
  • São Vicente
  • Senador Elói de Souza
  • Serra Caiada
  • Serra do Mel
  • Serra Negra do Norte
  • Serrinha
  • Serrinha dos Pintos
  • Severiano Melo
  • Sítio Novo
  • Taboleiro Grande
  • Taipu
  • Tangará
  • Tenente Laurentino Cruz
  • Tibau
  • Timbaúba dos Batistas
  • Touros
  • Triunfo Potiguar
  • Umarizal
  • Upanema
  • Vera Cruz
  • Viçosa

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Março é o 10° mês consecutivo de recorde de calor global

Março é o 10° mês consecutivo de recorde de calor global

El Niño contribui para temperaturas elevadas, mas mudanças climáticas são a principal causa

O planeta Terra bateu, em março de 2024, o décimo mês consecutivo de recorde de calor global, de acordo com o programa europeu de observação da Terra Copernicus. As temperaturas do ar e dos oceanos também atingiram o nível máximo histórico neste mês.

Março teve uma média de 14,14° Celsius (°C), ultrapassando o recorde anterior de 2016 em um décimo de grau. Foi também 1,68°C mais quente do que no final do século 19, antes da intensificação da queima de combustíveis fósseis.

Desde junho de 2023, o planeta tem batido recordes de calor todos os meses, com contribuição do El Niño, que aquece a zona central do Pacífico e altera os padrões climáticos globais.

Com a desaceleração do El Niño, as margens de superação das temperaturas médias globais devem diminuir.

No entanto, os cientistas do clima atribuem a maior parte dos recordes de calor às mudanças climáticas provocadas pelo homem, devido às emissões de gases de efeito estufa como o dióxido de carbono e o metano.

Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

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Sangria do Gargalheiras atrai multidão em Acari

Sangria do Gargalheiras atrai multidão em Acari

Carreata com imagem sacra e shows marcam o fim de semana festivo

Milhares de pessoas se aglomeraram em Acari, no Seridó potiguar, neste fim de semana para presenciar a sangria do açude Gargalheiras. O “véu de noiva” formado pela água que transborda da barragem atraiu visitantes de toda a região, causando congestionamentos na via principal da cidade e na estrada que dá acesso ao local.

No domingo (7.abr.2024), uma carreata com a imagem peregrina de Nossa Senhora da Guia levou os fiéis em procissão até a barragem, onde foi celebrada uma missa em ação de graças. A expectativa da prefeitura é que o número de visitantes no domingo tenha superado os 6 mil registrados no sábado (6.abr).

Para garantir a segurança dos visitantes, a Polícia Rodoviária Estadual modificou o trânsito na região. Apenas veículos autorizados podem acessar o trecho da estrada que fica mais próximo à barragem. Veículos de passeio só podem estacionar no campo de futebol, a 500 metros do paredão. A prefeitura recomenda que os moradores da região evitem usar veículos para visitar o Gargalheiras.

Foto: Reprodução

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Sangria do Gargalheiras garante água no Seridó por 4 anos

Sangria do Gargalheiras garante água no Seridó por 4 anos

Açude atinge 100% da capacidade após recarga histórica em apenas 42 dias

O açude Marechal Dutra, em Acari, conhecido como Gargalheiras, transbordou pela 30ª vez em seus 65 anos de história na noite de quarta-feira (3.abr.2024), após uma recarga histórica de apenas 42 dias. A sangria, que não acontecia há 13 anos, emocionou moradores do Seridó e turistas que se reuniram para presenciar o espetáculo da água jorrando pela “parede” do açude.

Com a capacidade máxima de 44,4 milhões de metros cúbicos atingida, a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) garante o abastecimento de água para Acari e Currais Novos pelos próximos quatro anos, mesmo sem novas recargas.

Recarga histórica e sangria emocionam

Antes da sangria oficial, pequenos “falsos alarmes” causados por ondulações e embarcações no reservatório animaram as redes sociais. Em fevereiro, o risco de escassez de água era iminente, com Gargalheiras e Dourado juntos armazenando menos de 1 milhão de metros cúbicos. A situação levou o governo do Estado a adiantar a construção da Adutora Seridó para garantir o abastecimento da população.

Chuvas acima da média

As chuvas no primeiro trimestre de 2024 foram 45,2% acima da média no Rio Grande do Norte, com destaque para as regiões do Agreste e Central Potiguar. O Gargalheiras, que desde janeiro de 2023 é patrimônio cultural do estado, recebeu um volume significativo de água, proporcionando a sangria.

Previsão de chuvas dentro da normalidade

As análises indicam um enfraquecimento do El Niño, o que favoreceu a atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) e as chuvas no Nordeste. A previsão para o próximo trimestre é de chuvas dentro da normalidade, com acumulado mínimo de 370,2mm.

Foto: Fábio Mariz

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Açude Gargalheiras em Acari entra em sangria após 13 anos

Açude Gargalheiras em Acari entra em sangria após 13 anos

Comunidade celebra momento histórico e se prepara para festa após longo período de estiagem

Após 40 dias de uma recuperação histórica, o Açude Gargalheiras, em Acari, Rio Grande do Norte, sangrou na noite de quarta-feira (3.abr.2024), às 23h19, emocionando os sertanejos que aguardavam ansiosamente este momento. A última vez que o açude havia transbordado foi em maio de 2011.

A sangria, ainda tímida, proporcionou um espetáculo de luzes e sons, com fogos de artifício, orações e muita alegria. Centenas de pessoas se reuniram às margens do açude para celebrar a volta da água, fundamental para a vida no semiárido.

A “Festa do Gargalheiras”, organizada pela Prefeitura de Acari, vai celebrar este momento especial neste domingo (7), com shows musicais e diversas atrações.

O “véu de noiva”, a queda d’água da parede de mais de 20 metros, ainda não aconteceu, mas a expectativa é grande. A sangria do Gargalheiras é um símbolo de esperança para o Sertão, que enfrenta uma longa estiagem.

Em apenas 40 dias, o açude saiu de 1% para a sangria. Em 22 de fevereiro, o volume era de 1,63%. As chuvas recentes e a sangria do Açude Dourado, em Currais Novos, impulsionaram a recuperação do Gargalheiras.

O açude, que serviu de cenário para o filme “Bacurau”, é patrimônio histórico, geográfico, paisagístico, ambiental e turístico do Rio Grande do Norte.

A sangria do Gargalheiras é um marco histórico e um símbolo da força do povo sertanejo, que nunca perde a esperança.

Veja a evolução do volume do açude nos últimos dias:

  • 22/02: 1,37%
  • 29/02: 4,91%
  • 01/03: 4,98%
  • 13/03: 9,73%
  • 14/03: 15,4%
  • 15/03: 24,7%
  • 18/03: 31,5%
  • 28/03: 36,9%
  • 31/03: 52,2%
  • 01/04: 75,0%
  • 02/04: 100%
  • 03/04: Transbordo

Foto: Hugo Andrade/Inter TV Cabugi

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Açude Gargalheiras está prestes a sangrar

Açude Gargalheiras está prestes a sangrar

Expectativa da população cresce com reservatório atingindo 97,33% da capacidade

O açude Marechal Dutra, conhecido como Gargalheiras, localizado na cidade de Acari, no Seridó potiguar, está a apenas 27 centímetros de sangrar. Na manhã desta quarta-feira (3.abr.2024), o reservatório atingiu 97,33% da sua capacidade total, com 43.239.426 m³ de água armazenados.

A última sangria do Gargalheiras ocorreu em 2011, o que gera grande expectativa na população local. O número de visitas ao reservatório tem aumentado nos últimos dias, com pessoas madrugando no local na esperança de presenciar o transbordamento.

Festa celebra o momento histórico

Para celebrar este momento histórico, a Prefeitura de Acari organizou a “Festa do Gargalheiras”, que será realizada no próximo domingo (7.abr). O evento contará com shows de Bruno Martins, Giannini Alencar e Giulian Monte.

Nível do açude sobe rapidamente

Na segunda-feira (1º.abr), o nível do reservatório ainda estava a 80,37% da capacidade, com 1,14m faltando para sangrar. No entanto, em apenas 9 horas, entre a noite de segunda e a manhã de terça, o Gargalheiras recebeu águas dos rios e subiu 25 centímetros.

Foto: Diógenes Vinicius

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Ipanguaçu declara estado de calamidade após chuvas intensas

Ipanguaçu declara estado de calamidade após chuvas intensas

Mais de 2,7 mil pessoas estão em comunidades ilhadas e 20 famílias deixaram suas casas

A Prefeitura de Ipanguaçu, localizada no Oeste potiguar, emitiu um decreto de estado de calamidade pública em áreas afetadas por chuvas torrenciais, desde o último fim de semana, com validade de 90 dias.

De acordo com as autoridades municipais, as chuvas intensas provocaram o transbordamento de açudes, alagamento de residências, perdas materiais para os moradores e danos à infraestrutura, incluindo crateras, quedas de árvores e redes de drenagem comprometidas. Nesta terça-feira (2.abr.2024), a cidade não registrou precipitação.

Quase 700 famílias, totalizando mais de 2,7 mil pessoas, encontram-se em comunidades isoladas, conforme relato do município. As equipes dos bombeiros e da Defesa Civil estão empenhadas no transporte e assistência aos moradores.

O coronel Marcos Carvalho, coordenador da Defesa Civil estadual, expressou sua preocupação com a situação, destacando a propensão da topografia local a tais eventos. A movimentação da água do açude de Pataxó e do rio que corta a cidade danificou algumas passagens, deixando parte da população encurralada em uma das margens do rio.

Ipanguaçu conta com pelo menos 13 comunidades rurais isoladas. Embora a maioria das famílias esteja em áreas seguras, enfrentam dificuldades de locomoção e acesso ao centro da cidade.

A ponte sobre o Rio Açu, vital para a ligação entre a cidade e Assu, cedeu devido ao aumento do nível do rio, provocado pelo sangramento do açude Mendubim. Os residentes das áreas rurais agora dependem de barcos para se deslocarem entre as comunidades.

Mais de 20 famílias abandonaram suas casas devido ao risco de inundação, sendo que a maioria buscou refúgio nas residências de parentes, enquanto oito encontraram abrigo em uma escola municipal.

O decreto municipal indica que as enchentes afetaram amplamente a zona rural, exceto algumas comunidades específicas, assim como a área urbana, com exceção do bairro centro. O objetivo é facilitar a alocação de recursos e a implementação de medidas de assistência às comunidades rurais e urbanas afetadas pelas chuvas.

Além disso, o decreto estabelece a criação de um comitê de crise para monitorar a situação, permite a convocação de voluntários e, entre outras medidas emergenciais, autoriza a dispensa de licitação para aquisição de bens necessários às atividades de resposta ao desastre.

Foto: Cedida

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Açude Gargalheiras atinge 89% da capacidade e está a 60 cm de sangrar

Açude Gargalheiras atinge 89% da capacidade e está a 60 cm de sangrar

Reservatório atinge marca de 89% de sua capacidade, próximo da sangria após longo período de estiagem

O açude Gargalheiras, em Acari, no Seridó potiguar, atingiu 89% da sua capacidade na manhã desta terça-feira (2.abr.2024), faltando apenas 60 centímetros para sangrar. A última vez que o reservatório sangrou foi em 2011.

De acordo com a última atualização do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), o açude, que possui capacidade para armazenar 44 milhões de metros cúbicos, atingiu 39.929.675 m³.

No final de março, o Gargalheiras estava com 35% da sua capacidade. Em janeiro, o nível do açude era de apenas 1,1%. No início de abril do ano passado, o reservatório estava com 4,07% da sua capacidade total.

Na segunda-feira (1º), o nível do reservatório chegou a 80,37%, faltando 1,14 metros para sangrar. Nas últimas 9 horas, o Gargalheiras recebeu águas dos rios e aumentou 25 centímetros.

Foto: Marcos Moreira

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Espírito Santo tem 20 mil desalojados e 20 mortes por causa da chuva

Espírito Santo tem 20 mil desalojados e 20 mortes por causa da chuva

Temporais devem se intensificar nesta quinta-feira (28)

As fortes chuvas deixaram 20 mil pessoas fora de casa no Espírito Santo desde o fim de semana. De acordo com o último boletim da Defesa Civil do Estado, foram registradas 20 mortes.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu, no último domingo (24), situação de emergência em 13 municípios. Foram registradas inundações e ruas alagadas, com prejuízos para casas e comércios. Em seis cidades, as pessoas tiveram que sair das residências.

O município mais afetado é Mimoso do Sul. Na cidade, são 10 mil desalojados, 100 desabrigados, 18 mortos e uma pessoa desaparecida.

Os moradores publicaram nas redes sociais vídeos que mostram as ruas alagadas. Num deles, é possível ver a área no entorno do prédio da prefeitura tomada pelas águas, com carros e um trator quase totalmente cobertos. “É uma coisa fora do normal”, diz uma moradora.

De acordo com levantamento do governo capixaba, vão ser necessários R$ 743 milhões para reconstrução de casas, ruas e rodovias.

A previsão do tempo, conforme a Defesa Civil, indica que a chuva pode se intensificar no sudeste e no sul do Estado nesta quinta-feira (28).

Foto: Max Wender / Casa Militar ES

Da Agência Brasil

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Aumenta número de mortos em consequência das chuvas no Espírito Santo

Aumenta número de mortos em consequência das chuvas no Espírito Santo

Sete pessoas ainda permanecem desaparecidas

Subiu para 20 o número de mortes no Espírito Santo, após as fortes chuvas que atingiram o sul do estado no fim de semana. Segundo a última atualização do boletim da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social, sete pessoas ainda estão desaparecidas.

Desse total, 18 aconteceram no município de Mimoso do Sul, onde uma casa de atendimento à pessoa com deficiência foi invadida pelas águas do Rio Muqui do Sul e vitimou cinco pessoas. Outras duas foram confirmadas na cidade de Apiacá.

A Defesa Civil baixou para moderado o nível de alerta para fortes chuvas nesta terça-feira (26) e também não descartou os riscos de deslizamentos de encostas nas áreas urbanas e quedas de barreira às margens de rodovias, em 21 municípios do sul do estado.

Os municípios mais afetados pelo temporal desde a última sexta-feira (22), são Apiacá, Mimoso do Sul, Vargem Alta Muniz Freire e Bom Jesus do Norte, onde a Defesa Civil contabilizou 7.296 pessoas desalojadas e outras 408 desabrigadas.

Os municípios de Alfredo Chaves, Apiacá, Atílio Vivacqua, Bom Jesus do Norte, Vargem Alta, Mimoso do Sul, Ibitirama, Muqui, Muniz Freire, Guaçuí, Jerônimo Monteiro, Rio Novo do Sul e São José do Calçado tiveram o reconhecimento sumário da situação de emergência pela Defesa Civil Nacional, para que pudessem solicitar recursos destinados a ações de assistência humanitária.

Ao todo, 30 municípios receberam algum tipo de socorro às vítimas como água potável, cestas básicas, kit de higiene pessoal ou material de construção para recomposição de estrutura pública.

Rodovias

Algumas rodovias continuam com trechos interditados em decorrência de deslizamentos, como a BR-482 entre os quilômetros 35 e 42, entre os municípios de Alegre a Guaçuí. As rodovias estaduais ES-393, ES-379 e ES-181 operam parcialmente com portos de interdição e a ES-297 foi totalmente interditada entre o quilômetro 45 e o quilômetro 4 da BR-101, sem previsão de liberação.

Foto: Max Wender/Casa Militar ES

Da Agência Brasil

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Policial militar joga homem de ponte em São Paulo 262 vagas na saúde: SESAP-RN abre inscrições RN: 13° salário depende de verba federal Empate técnico na corrida presidencial 2026 Brava Energia participa do Mossoró Oil & Gas Energy Prefeitura divulga programação de shows do Natal em Natal 2024 Governo do RN inicia pagamento de novembro Ônibus do ABC Futebol Clube é penhorado Casas Bahia abre vagas para PCD no Nordeste São João em Natal: Edição 2024 será mais modesta, diz prefeito Pesquisa Prefeitura de Natal 2024: Carlos Eduardo lidera levantamento do Instituto Seta MPRN recomenda que governo do RN não aumente salários nem faça concursos para evitar colapso fiscal
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