Covid-19

As últimas informações sobre a Covid-19 no Brasil e no Mundo

Casos de rinovírus e covid-19 crescem no país

Casos de rinovírus e covid-19 crescem no país

Crianças e adolescentes são os mais afetados pelo rinovírus

As internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) aumentaram em Goiás, Bahia, Paraíba, Sergipe e São Paulo. Em Goiás, a principal causa é a covid-19 entre a população idosa. Nos demais estados, a maior ocorrência é de rinovírus entre crianças e adolescentes de 2 até 14 anos de idade. Os dados estão no Boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (22) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Em relação às capitais, sete apresentam crescimento nos casos de SRAG: Aracaju, Brasília, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Salvador e São Paulo. A análise é referente à Semana Epidemiológica 33, do período de 11 a 17 de agosto.

Nos dados nacionais, os casos de SRAG oscilaram na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e há indícios de aumento na de curto prazo (últimas três semanas). As ocorrências de SRAG por vírus sincicial respiratório (VSR) e influenza A mantêm tendência de queda na maior parte do país. Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, os casos positivos tiveram prevalência de 22,6% por VSR; 19,4% por Sars-CoV-2 (covid-19); 16,3% por influenza A; e 1,8% por influenza B.

Sobre o aumento dos casos de covid-19, a pesquisadora Tatiana Portela, do Programa de Processamento de Computação Científica da Fiocruz (Procc/Fiocruz) e do Boletim InfoGripe, reforça a importância da vacinação em dia para todas as pessoas dos grupos de risco.

“Apesar dos casos de influenza A estarem diminuindo em todo o país, geralmente agora é a época em que a influenza B começa a aumentar. Por isso, é importante também que todos estejam em dia com a vacinação contra a influenza”, recomenda a pesquisadora.

No ano epidemiológico 2024, foram notificados 115.152 casos de SRAG. Desse total, 55.912 (48,6%) tiveram resultado laboratorial positivo, 45.477 (39,5%) negativo, e ao menos 7.499 (6,5%) aguardam resultado. Dos casos positivos, 43,1% são VSR; 19,1% são influenza A; 7,7% são Sars-CoV-2 (covid-19); e 5% são influenza B.

Nas últimas oito semanas epidemiológicas, a incidência e mortalidade semanal média mantêm o cenário de maior impacto nos extremos das faixas etárias. Entre as crianças até 2 anos de idade, a incidência e mortalidade de SRAG são causadas em maior parte pelo VSR e do rinovírus. Entre os maiores de 65 anos de idade, a incidência e a mortalidade de SRAG por covid-19 já se aproxima da incidência e mortalidade por influenza A.

Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília

Da Agência Brasil

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Polícia Federal deflagra segunda fase de operação contra o Consórcio Nordeste

Polícia Federal deflagra segunda fase de operação contra o Consórcio Nordeste

Ação visa investigar crimes licitatórios, desvio de recursos públicos e lavagem de capitais.

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (1°.ago.2024), a segunda fase da Operação Cianose, com o objetivo de recuperar valores desviados na aquisição de respiradores pelo Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste).

Agentes da Polícia Federal cumprem 34 mandados de busca e apreensão e medidas judiciais de sequestro de bens, expedidos pela Justiça Federal da Bahia, nos estados da Bahia, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. Os crimes investigados incluem delitos licitatórios, desvio de recursos públicos, lavagem de capitais e organização criminosa.

O caso dos respiradores ganhou notoriedade na época em que o atual ministro da Casa Civil, Rui Costa, era governador da Bahia e presidente do Consórcio Nordeste. Atualmente, a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, preside o consórcio.

A Operação Cianose investiga a contratação da empresa Hempcare pelo Consórcio Nordeste para o fornecimento de ventiladores pulmonares, conhecidos como “respiradores”, durante o pico inicial da pandemia de Covid-19 no Brasil. A primeira fase da operação teve como alvo o ex-secretário do governo da Bahia, Bruno Dauster.

Foto: Polícia Federal

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Natal inicia aplicação da nova vacina contra covid-19 para subvariante Ômicron

Natal inicia aplicação da nova vacina contra covid-19 para subvariante Ômicron

Vacinação está disponível para crianças menores de cinco anos e grupos prioritários em diversos pontos da cidade

Natal iniciou, nesta quarta-feira (5.mai.2024), a aplicação da nova vacina contra a covid-19, desenvolvida para combater a subvariante XBB.1.5 da variante ômicron. A campanha de vacinação abrange crianças menores de cinco anos e diversos grupos prioritários, com atendimento em várias unidades de saúde da cidade.

Os locais de vacinação incluem as Unidades Básicas de Saúde (UBS), que funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 15h. Além disso, pontos extras foram instalados nos shoppings Midway Mall e Partage Norte, operando de segunda a sexta das 13h às 20h, e aos sábados das 15h às 20h.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a vacina monovalente XBB é a versão mais atualizada para combater as variantes do vírus, apresentando uma estrutura similar às vacinas bivalentes. O esquema vacinal para crianças varia de acordo com o histórico de vacinação prévio, com doses ajustadas para maximizar a proteção.

Grupos prioritários, como trabalhadores de saúde, gestantes, idosos acima de 60 anos, entre outros, também estão inclusos na campanha. Aqueles já vacinados com a dose bivalente devem seguir um calendário de reforço específico.

Foto: Tony Oliveira/ Agência Brasília/Ilustração

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AstraZeneca admite à Justiça possíveis efeitos colaterais mortais da vacina contra a covid-19

AstraZeneca admite à Justiça possíveis efeitos colaterais mortais da vacina contra a covid-19

A empresa enfrenta ação coletiva e pode pagar indenizações milionárias a famílias afetadas

Pela primeira vez, a AstraZeneca admitiu à Justiça que sua vacina contra a covid-19 pode causar efeitos colaterais mortais. A farmacêutica enfrenta uma ação coletiva movida por dezenas de famílias que alegam que a vacina causou danos à saúde ou até mesmo a morte de alguns pacientes.

Os advogados das famílias acreditam que algumas indenizações podem chegar a £ 20 milhões (R$ 128 milhões). Embora conteste as alegações, a AstraZeneca, com sede em Cambridge, Reino Unido, reconheceu em documento legal que a vacina pode, em casos raros, causar Síndrome de Trombose com Trombocitopenia (TTS), condição que leva à formação de coágulos e redução de plaquetas no sangue.

A admissão da reação adversa coloca a AstraZeneca em posição de possivelmente indenizar os casos, conforme divulgado pelo The Telegraph. A notícia surgiu pouco após a empresa informar uma receita de £ 10 bilhões (R$ 641 bilhões) no primeiro trimestre de 2024, um aumento de 19%.

Cerca de 50 milhões de doses da vacina AstraZeneca foram distribuídas no Reino Unido, com dados oficiais indicando que mais de 80 britânicos morreram por complicações de coágulos possivelmente ligados à vacina, segundo a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde do Reino Unido. Com as autoridades de saúde não encomendando mais doses, a vacina foi praticamente retirada no Reino Unido.

A AstraZeneca afirma que sua vacina salvou cerca de 6 milhões de vidas globalmente durante a pandemia de covid-19.

Foto: Myke Sena/MS/Ilustração

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Estudo estima 17 mil mortes por tratamento de covid-19 com cloroquina

Estudo estima 17 mil mortes por tratamento de covid-19 com cloroquina

Uso do remédio pode ter aumentado em 11% mortes de internados

O uso, sem previsão na bula (off label), de hidroxicloroquina para tratar pacientes hospitalizados com covid-19 na primeira onda da pandemia pode estar relacionado a cerca de 17 mil mortes em seis países: Bélgica, França, Itália, Espanha, Estados Unidos e Turquia. A maior parte das mortes estimadas, cerca de 7,5 mil, foi nos Estados Unidos.

A estimativa foi feita por pesquisadores da França e do Canadá em um estudo que reúne dados coletados com diferentes metodologias, e teve as conclusões publicadas com ressalvas neste ano no periódico científico Biomedicine & Pharmacotherapy.

Os cientistas estimaram ainda que o uso do medicamento pode ser associado a um aumento de 11% na taxa de mortalidade de pacientes hospitalizados.

Limitações

Os autores afirmam que, apesar das limitações do estudo e de suas imprecisões, ele ilustra o perigo de, no manejo de futuras emergências, mudar a recomendação de um medicamento com base em evidências fracas. O número de mortes estimado, de 16.990, pode estar tanto sub como superestimado, mas certamente seria muito maior se houvesse dados disponíveis para mais países, ponderam.

“Esse estudo ilustra as limitações de extrapolar tratamentos de condições crônicas para condições agudas sem dados precisos, e a necessidade de produzir rapidamente evidência de alto nível em testes clínicos randomizados para doenças emergentes”, diz o artigo.

Originalmente, a hidroxicloroquina é indicada para o tratamento de doenças como malária, lúpus e artrite, mas, durante a pandemia de covid-19, seu uso foi defendido por autoridades políticas, como ex-presidente Jair Bolsonaro, mesmo depois de evidências científicas mostrarem ineficácia e riscos.

Já nos primeiros meses da pandemia, a Organização Mundial da Saúde suspendeu os testes para tratamento da covid-19 com a hidroxicloroquina, para preservar a segurança dos pacientes e por reconhecer sua ineficácia.

O estudo publicado neste ano pelos pesquisadores franceses e canadenses reforça que o uso prolongado do medicamento aumenta o risco de problemas cardiovasculares. Os pesquisadores ainda citam um estudo de colegas brasileiros que relaciona a hidroxicloroquina a efeitos colaterais no coração e no fígado.

Foto: Valdo Leão/Semcom/Ilustração/Arquivo

Da Agência Brasil

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Casos de Covid-19 no RN aumentam 360% em novembro

Casos de Covid-19 no RN aumentam 360% em novembro

Mesmo sem registro de mortes, autoridades sanitárias recomendam cuidados

O número de casos conhecidos de Covid-19 no Rio Grande do Norte aumentou 360% em novembro, em comparação com o mês anterior. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), em outubro foram registrados 105 casos, e em novembro o número subiu para 484.

O aumento foi observado em todas as regiões do estado, com destaque para Natal, que registrou 294 casos em novembro, ante 56 em outubro.

Ainda não há registro de mortes por Covid-19 em novembro.

A situação preocupa as autoridades sanitárias, que recomendam o uso de máscara em ambientes fechados e a vacinação de todas as pessoas elegíveis.

Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília

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Vacinas contra covid-19 são encontradas no lixo de UBS em Natal

Vacinas contra covid-19 são encontradas no lixo de UBS em Natal

Secretaria Municipal de Saúde investiga descarte equivocado

Vacinas contra Covid-19 foram encontradas no lixo de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do Conjunto Soledade, no bairro Potengi, na Zona Norte de Natal. O caso ocorreu na sexta-feira (22.set.2023).

De acordo com denúncia feita ao Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde-RN), os frascos de vacinas haviam sido descartados por engano, pois a data de vencimento real era 2 de outubro, e não 21 de setembro, como inicialmente acreditavam.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) Natal informou que iniciou um processo de sindicância para investigar o ocorrido. A SMS também afirmou que as vacinas que foram encontradas no lixo não foram utilizadas.

Foto: Divulgação

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Ministério da Saúde confirma caso da variante EG.5 no Brasil

Ministério da Saúde confirma caso da variante EG.5 no Brasil

Paciente é mulher com esquema vacinal completo

O Ministério da Saúde informou nesta sexta-feira (18) que foi notificado um caso da variante EG.5 do coronavírus SARS-CoV-2 no estado de São Paulo. A paciente, uma mulher de 71 anos, apresentou os primeiros sintomas em 30 de julho e já está curada, de acordo com o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs).

Ela teve febre, tosse, fadiga e dor de cabeça e fez a coleta do exame em 8 de agosto. Segundo o ministério, a paciente estava com o esquema vacinal completo.

A pasta destacou que a recomendação da vacinação como principal medida de combate à covid-19 se torna cada vez mais importante, com atualização das doses de reforço para prevenção da doença. Para pessoas do grupo de risco, é importante o uso de máscaras em situações de maior exposição.

“Desde o fim da emergência, decretado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em maio deste ano, ainda se mantém a recomendação para que os grupos de maior risco de agravamento pela doença continuem a seguir as medidas de prevenção e controle não farmacológicas, incluindo o uso de máscaras em locais fechados, mal ventilados ou aglomerações, além do isolamento de pacientes infectados com o vírus SARS-CoV-2. A recomendação também vale para pessoas com sintomas gripais”, explicou o Ministério da Saúde.

Acrescentou que está em contato permanente com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e com a Organização Mundial da Saúde para avaliar o cenário internacional e as novas subvariantes.

Para evitar o agravamento da doença, está disponível em toda a rede do Sistema Único de Saúde (SUS), gratuitamente, o antiviral nirmatrelvir/ritonavir para ser utilizado no tratamento da infecção pelo vírus logo que os sintomas apareçam e se houver confirmação de teste positivo.

Aumento de casos

A OMS informou, na última segunda-feira (14) que foram registrados cerca de 1,5 milhão de novos casos de covid-19 em todo o mundo, entre 10 de julho e 6 de agosto, um aumento de 80% em relação ao período anterior. As mortes, por outro lado, tiveram uma queda de 57%.

O aumento tem relação com a nova variante, que até então tinha sido confirmada em 51 países. Essa variante apresenta maior capacidade de transmissão e escape imune, o que pode fazer com que passe a dominar o cenário epidemiológico global. Apesar dessas características, a OMS classificou a EG.5 apenas como variante de interesse e de baixo risco para a saúde pública em nível global, porque ela não trouxe mudanças no padrão de gravidade de doença (hospitalização e óbitos).

Os dados mostram que, enquanto diversos países registraram queda de novos casos e de óbitos por covid-19, o leste da Ásia e a Oceania anotaram aumento de novas infecções em meio a uma redução nos óbitos.

Apesar da confirmação da nova variante no Brasil, o Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), informou hoje (17) que o cenário no Brasil é de estabilização ou queda dos casos de síndrome respiratória aguda grave causados pela covid-19.

O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, recomenda que os estados devem manter os fluxos de coleta e envio de amostras para que a vigilância genômica sobre o SARS-COV-2 possa ocorrer em todo o território nacional.

“A situação atual ainda é de certa tranquilidade, mas isso não muda o fato de que a população deve estar em dia com a vacinação para covid. Os dados continuam mostrando que a vacina oferece uma proteção muito boa, especialmente para as formas graves da enfermidade”, explica Gomes.

Foto: Walterson Rosa/MS

Da Agência Brasil

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Tarcísio propõe cancelar multas por desrespeito a normas na pandemia em São Paulo

Tarcísio propõe cancelar multas por desrespeito a normas na pandemia em São Paulo

Projeto de Lei foi enviado para a Assembleia Legislativa

O governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, enviou à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) um projeto de lei (PL) que cancela as multas de quem desrespeitou as normas sanitárias estaduais durante a pandemia de covid-19 – como a obrigatoriedade de usar máscara ou a proibição de realizar festas com aglomeração de pessoas. O PL 1245 de 2023 foi publicado hoje (16) no diário oficial da Alesp.

Na exposição de motivos do projeto, o governo paulista diz que a manutenção das penalidades aplicadas em decorrência de obrigações impostas para a prevenção e enfrentamento da pandemia de covid-19 “não mais condiz com o fim dos estados emergenciais de saúde pública” e irá sobrecarregar a administração “com o gerenciamento de processos administrativos e de cobranças de multas sem finalidade arrecadatória”.

“Além de gerar um alto custo de processamento de milhares de débitos (a maioria de pequeno valor), a manutenção da cobrança das multas, quando já superamos a fase mais crítica da doença, também não contribui para o desenvolvimento social e econômico do Estado”, diz o texto.

De acordo com dados do governo, foram feitas 10.790 autuações sanitárias por descumprimento das normas de combate à covid-19, que totalizam valor de R$ 72,1 milhões.

Bolsonaro se beneficiaria
Uma das pessoas que poderá ser beneficiada pelo cancelamento das multas é o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro. Durante a pandemia, Bolsonaro foi multado pelo governo de São Paulo em diversas ocasiões por não ter utilizado máscara em visitas que fez a algumas cidades paulistas.

O ex-presidente recebeu pelo menos sete multas por descumprir normas sanitárias em São Paulo. A primeira delas foi aplicada após ele ter participado de uma manifestação na capital paulista, no dia 12 de junho de 2021. No dia 25 de junho, uma nova multa foi aplicada por não ter usado máscara em um evento em Sorocaba. A terceira multa foi lavrada no dia 31 de julho, em Presidente Prudente.

Também foram aplicadas três multas por visitas a três cidades na região do Vale do Ribeira, em agosto de 2021: Iporanga, Ribeira e Eldorado. Já a sétima multa foi registrada após ele participar de um ato do dia 7 de setembro de 2021, na Avenida Paulista.

Em 14 de junho de 2023, a Justiça de São Paulo determinou o bloqueio de mais de R$ 400 mil das contas do ex-presidente da República pelo não pagamento de multas durante a pandemia do novo coronavírus.

Foto: Fernando Nascimento / Governo do Estado de São Paulo / Ilustração

Da Agência Brasil

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Casos de covid-19 aumentam 80% no mundo

Casos de covid-19 aumentam 80% no mundo

Total de novos casos ficou em 1,5 milhão e de óbitos, em 2,5 mil

Cerca de 1,5 milhão de novos casos de covid-19 foram registrados em todo o mundo entre 10 de julho e 6 de agosto – um aumento de 80% em relação ao período anterior. Durante os mesmos 28 dias, o vírus causou ainda 2,5 mil mortes – uma queda de 57% em relação ao período anterior. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os números mostram que, enquanto diversos países registraram queda de novos casos e de óbitos provocados pela doença, a região do Pacífico Ocidental identificou aumento de novas infecções em meio a uma redução nos óbitos. Desde o dia 6 de agosto, mais de 769 milhões de casos foram reportados globalmente, além de cerca de 6,9 milhões de mortes.

“Atualmente, os casos relatados não representam com precisão as taxas de infecção devido à redução de testes e relatórios globalmente. Durante esse período de 28 dias, 44% (103 de 234) dos países relataram pelo menos um caso à OMS – uma proporção que vem diminuindo desde meados de 2022”, destacou a entidade em comunicado.

Foto: Myke Sena/MS/Ilustração

Da Agência Brasil

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Invasão em UBS de Natal resulta na perda de mais de 600 doses de vacinas

Invasão em UBS de Natal resulta na perda de mais de 600 doses de vacinas

Em consequência, o atendimento ao público na UBS foi suspenso no dia de hoje (19)

A Unidade Básica de Saúde da África, localizada na Redinha, Zona Norte de Natal, foi alvo de criminosos no domingo (18.jun.2023). Durante a invasão, a energia foi cortada, resultando na perda de mais de 600 doses de vacinas. Em consequência, o atendimento ao público na UBS foi suspenso no dia de hoje (19.jun).

De acordo com representantes da unidade, a invasão foi descoberta pelo segurança noturno ao chegar para o turno, por volta das 17h50. Ele notou que uma janela estava arrombada e constatou que a UBS havia sido invadida. A Guarda Municipal foi acionada para investigar o ocorrido.

A queda de energia pode ter sido ocasionada pelos criminosos ao puxarem o fio de cobre do aparelho de ar condicionado. Um eletricista foi chamado e confirmou que o acionamento do sistema de segurança provocou a queda de energia.

Mais de 600 doses de vacinas foram perdidas, incluindo 160 doses contra a influenza e 108 doses bivalentes contra a covid-18. Os criminosos, no entanto, não roubaram nenhum item da UBS. Diante da situação, as autoridades suspenderam temporariamente o atendimento ao público na unidade afetada.

Foto: Emerson Medeiros/Inter TV Cabugi

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Arraiá da Vacinação no RN busca aumentar cobertura vacinal contra influenza

Arraiá da Vacinação no RN busca aumentar cobertura vacinal contra influenza

Campanha acontece de 19 a 30 de junho em todos os municípios para aumentar a cobertura vacinal e incentivar a prevenção

A Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap-RN) está realizando a campanha Arraiá da Vacinação, com o objetivo de alertar a população sobre a importância da vacinação contra os vírus respiratórios. A campanha ocorrerá de 19 a 30 de junho e também abordará ações de higiene, como lavagem das mãos e medidas de biossegurança.

Para aumentar a cobertura vacinal da população, especialmente contra a influenza, os hospitais da rede estadual de saúde estão incentivando a vacinação. Até o momento, apenas 40% da população recebeu a dose no RN, totalizando 350.844 pessoas. A meta é vacinar 90% da população. As doses estão disponíveis em todos os postos de saúde para pessoas a partir de seis meses de idade.

Segundo a Sesap-RN, aumentar a cobertura vacinal é fundamental para reduzir a demanda nos hospitais pediátricos, que estão enfrentando superlotação em todo o país. O aumento de internações por vírus respiratórios têm gerado longas filas de espera por leitos clínicos e de UTI pediátrica. A campanha Arraiá da Vacinação reforça a importância da imunização, prevenção e diagnóstico precoce para reduzir casos graves.

A secretaria também emitiu uma Nota Técnica com dados das infecções e recomendações à população e aos profissionais de saúde.

Formas de prevenção:

  • Lavar frequentemente as mãos com bastante água e sabão ou desinfetá-las com produtos à base de álcool;
  • Evitar o contato com pessoas doentes;
  • Não levar as mãos aos olhos, boca ou nariz depois de ter tocado em objetos de uso coletivo;
  • Utilizar lenço descartável para limpar o nariz;
  • Cobrir sempre o nariz ao tossir e espirrar com um lenço descartável (nunca com as mãos);
  • Se estiver doente, utilize máscara!
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos e garrafas;

Foto: Myke Sena/MS

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Anvisa deixa de exigir teste de covid-19 para entrada no país

Anvisa deixa de exigir teste de covid-19 para entrada no país

Fim de emergência internacional motivou decisão

Os brasileiros ou estrangeiros que entram no Brasil não precisam mais apresentar comprovante de vacinação ou teste negativo de covid-19. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) revogou as duas portarias editadas durante a pandemia com medidas sanitárias para o ingresso de estrangeiros no país.

Segundo a Anvisa, o fim das exigências foi motivado pela decisão da Organização Mundial de Saúde (OMS) de decretar o fim do estado de Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional, que vigorava desde março de 2020.

A agência repassou as orientações às companhias aéreas, postos de fronteira e operadores de portos e aeroportos em instrução técnica publicada em 23 de maio.

“Esse cenário [fim do estado internacional de emergência] possibilitou a determinação de que a covid-19 é agora um problema de saúde estabelecido e contínuo (…) Desta forma, o Brasil deixa de exigir de viajantes de procedência internacional a comprovação vacinação contra a covid-19 ou apresentação de resultado negativo de teste, bem como da implementação pelos administradores de terminais de passageiros e operadores de meios de transporte de medidas de prevenção e mitigação [redução] da doença”, informou a nota técnica.

Normas mantidas

Apesar de revogar as exigências de testes ou de certificados de vacinação, a Anvisa informou, na nota técnica, que manteve as recomendações para medidas não farmacológicas de prevenção (como uso de máscaras), e as normas de notificação e de respostas a casos suspeitos e confirmados.

Os pontos de entrada no Brasil, informou a nota técnica, devem continuar a ter planos de contingências atualizados para enfrentamento de futuras emergências sanitárias internacionais. Também deverão ser mantidas as medidas para garantir a vigilância e o atendimento dos casos suspeitos e confirmados de covid.

A Anvisa também manteve a obrigação de administradores de terminais de passageiros e de meios de transporte comunicarem à agência reguladora eventos de saúde pública durante viagens. O isolamento de passageiros com sintomas compatíveis com covid-19 ou com contaminação confirmada está mantido.

Revogações

Nos últimos meses, a Anvisa tem revogado uma série de normas relativas à pandemia. Em março, ela derrubou a obrigatoriedade de máscaras em aeroportos e aviões, que passou a ser apenas recomendada.

No mês passado, a agência reguladora revogou as restrições sanitárias para navios de cruzeiros. Em 2022, as regras de embarque haviam sido flexibilizadas.

Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília/Ilustração

Da Agência Brasil

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Juiz condena defensores de kit covid a pagar R$ 55 mi em indenização

Juiz condena defensores de kit covid a pagar R$ 55 mi em indenização

Magistrado citou ineficácia dos medicamentos no tratamento contra a doença

O juiz Gabriel Menna Barreto von Gehlen, da 5ª Vara Federal Cível do Rio Grande do Sul (JFRS), condenou uma associação de médicos e duas empresas do ramo da saúde a pagarem um total de R$ 55 milhões em indenização por terem publicado em jornais um texto em defesa do kit covid, conjunto de medicamentos que supostamente serviriam como tratamento precoce para covid-19.

Os condenados foram o Grupo José Alves (GJA Participações), a Vitamedic Farmacêutica, fabricante de medicamentos do kit covid, e a Associação Dignidade Médica de Pernambuco, que assina um texto chamado Manifesto pela Vida, publicado em jornais de grande circulação em fevereiro de 2021, durante a pandemia de covid-19.

No texto, a associação defende a prescrição de um coquetel de remédios – entre eles, a ivermectina, cloroquina, hidroxicloroquina – como meio de prevenir a contaminação por covid-19, numa espécie de tratamento precoce, que evitaria o desenvolvimento da doença.

Durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, contudo, o diretor da Vitamedic assumiu em depoimento que foi a empresa, e não a associação, que custeou a publicação do manifesto em jornais de grande circulação, no valor de R$ 717 mil.

O relatório final da CPI também constatou que o faturamento da farmacêutica, fabricante de ivermectina, passou de aproximadamente R$ 16 milhões em 2019 para mais de R$ 474 milhões em 2020 e R$ 265 milhões de janeiro a maio de 2021.

Teor da decisão

Para além da ineficácia de tais medicamentos no tratamento contra covid-19, depois comprovada por estudos científicos, e da ameaça à saúde pública de quem defendeu o kit covid, o juiz concluiu que houve no caso propaganda velada e irregular de medicamentos, em violação às regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Citando o relatório final da CPI da Pandemia, o magistrado escreveu que “a publicidade promovida pela associação ré – em conluio com fabricante de ivermectina – incidiu em grave ilicitude sanitária”. Em outro trecho, o juiz afirmou que, “configurada a interposição de pessoas ilícita, fica evidenciado que o ‘manifesto pela vida’ foi mecanismo ilícito de propaganda de laboratório fabricante de medicamento, servindo a ré do triste papel de laranja para fins escusos e violadores de valor fundamental, a proteção da saúde pública”.

Ele justificou o valor da indenização por danos morais coletivos afirmando que “o bem tutelado é o mais fundamental da Constituição, porque [é] pressuposto para o gozo de todos os demais: a vida e a saúde”. O magistrado acrescentou que “a só e pura publicidade ilícita de medicamentos, pelos riscos do seu uso irracional, já representa abalo na saúde pública e sua essencialidade impõe a devida reparação”.

À época dos fatos, a Anvisa insistiu que o Manifesto pela Vida não feria as regras da agência que disciplinam a propaganda de medicamentos. Por esse motivo, o Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul (MPF-RS) pedia também que a agência fosse condenada a publicar um alerta à população sobre os riscos do kit covid. O juiz, contudo, negou o pedido, considerando que a situação sanitária mudou e que tal retratação resultaria apenas em nova propaganda dos medicamentos.

Ao final, ele multou a Vitamedic e o Grupo José Alves, dono da farmacêutica, em R$ 45 milhões, e a Associação Dignidade Médica de Pernambuco em R$ 10 milhões. Cabe recurso à segunda instância da Justiça Federal.

Outro lado

Em sua defesa, a Vitamedic alegou que o patrocínio para a publicação do manifesto não se tratou de propaganda irregular de medicamento, uma vez que a própria Anvisa havia concluído isso. Somente a agência teria competência para analisar a regularidade ou não do texto, defendeu a empresa.

A associação, por sua vez, sustentou no processo que “defende o ‘tratamento precoce’ por ser absoluta convicção, dos profissionais que a compõe, que o referido tratamento minimiza a replicação viral e melhora a imunomodulação, trazendo benefícios concretos à saúde e recuperação dos pacientes. Não há nenhum interesse comercial, econômico ou político, nem tem em seus quadros nenhum expert financiado pela indústria farmacêutica.”

Foto: Myke Sena/MS

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Câmara aprova criação do dia em memória de vítimas de covid-19

Câmara aprova criação do dia em memória de vítimas de covid-19

Data será celebrada em 12 de março de cada ano

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (10) projeto de lei que cria o Dia Nacional em Memória das Vítimas da Covid-19. A data será celebrada em 12 de março de cada ano. A proposta segue para análise do Senado.

Segundo o autor do projeto, deputado Pedro Uczai (PT-SC), a data escolhida é uma homenagem à primeira vítima fatal do novo coronavírus no Brasil, Rosana Aparecida Urbano, falecida em 12 de março de 2020, no Hospital Municipal Dr. Carmino Cariccio, na zona Leste de São Paulo.

O parlamentar lembrou que a vítima foi internada na véspera e na sequência de sua morte, em menos de 50 dias, faleceram também sua mãe, seu pai, uma irmã e um irmão.

“A pandemia se transformou em uma inominável tragédia atravessada pela morte, pelo desamparo e pelo luto, um fenômeno social que impactou de forma direta e indelével a vida de milhões de brasileiros e brasileiras”, afirmou o autor, que lembrou haver ainda um projeto de lei do Senado propondo a construção de um memorial às vítimas.

Covid-19

Após mais de três anos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou na última sexta-feira (5) que a covid-19 não configura mais emergência em saúde pública de importância internacional. De acordo com a entidade, o vírus se classifica agora como “problema de saúde estabelecido e contínuo”.

Dados da entidade indicam que 765,2 milhões de casos de covid-19 foram confirmados no planeta até o momento, além de quase 7 milhões de mortes registradas. Apenas no Brasil, mais de 700 mil pessoas perderam a vida para a doença. Ainda de acordo com a OMS, 13,3 bilhões de doses de vacinas contra a doença foram administradas em todo o mundo.

Foto Joel Rodrigues / Agência Brasília

Da Agência Brasil

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Ministra da Saúde pede intensificação na vacinação contra covid-19

Ministra da Saúde pede intensificação na vacinação contra covid-19

Nísia Trindade fez pronunciamento em cadeia de rádio e TV

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou neste domingo (7) que infecções pelo vírus Sars-COV 2, responsável pela covid-19, vão continuar ocorrendo e que o momento é de fortalecimento dos sistemas de vigilância, diagnóstico, assistência e vacinação.

Segundo ela, o vírus ainda sofrerá mutações e, por isso, os cuidados devem ser mantidos.

“É hora de intensificar a vacinação. As hospitalizações e óbitos pela covid-19 ocorrem principalmente em indivíduos que não tomaram as doses de vacina recomendadas”, destacou a ministra em cadeia de rádio e televisão.

“Por esta razão, o Ministério da Saúde, ao lado de estados e municípios, realiza desde fevereiro um movimento nacional pela vacinação de reforço para covid- 19. Esta é a forma mais eficaz e segura de proteger nossa população. Precisamos estar unidos pela saúde, em defesa da vida”, acrescentou.

Na última sexta-feira (5), a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou o fim da emergência de saúde pública de importância internacional. “Depois de termos passado por um período tão doloroso, nosso país recebe essa notícia com esperança”, afirmou Nísia.

“O momento é de transição do modo de emergência para enfrentamento continuado como parte da prevenção e controle de doenças infecciosas.”

Durante o pronunciamento, a ministra lembrou que o Brasil perdeu 700 mil vidas durante o surto sanitário.

“Outro teria sido o resultado se o governo anterior, durante toda a pandemia, respeitasse as recomendações da ciência. Se fossem seguidas e cumpridas as obrigações de governante de proteger a população do país. Não podemos esquecer. Precisamos preservar esta memória para construir um futuro digno”, reforçou.

Ela agradeceu os cientistas e os laboratórios que desenvolveram os imunizantes e fez uma referência especial aos trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Apesar do negacionismo, dos ataques à ciência e da política de descaso, muitas vidas foram salvas devido ao SUS e ao esforço sem limites dos trabalhadores e das trabalhadoras da saúde”, destacou a ministra.

“A eles, agradeço em meu nome e em nome do presidente Lula, que tem se dedicado desde o primeiro dia de nosso governo à política do cuidado e ao fortalecimento do SUS”, reforçou Nísia.

Foto: Antônio Cruz/ Agência Brasil

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OMS declara fim da emergência em saúde por covid-19

OMS declara fim da emergência em saúde por covid-19

Vírus agora é “problema de saúde estabelecido e contínuo”

Após mais de três anos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta sexta-feira (5) que a covid-19 não configura mais emergência em saúde pública de importância internacional. De acordo com a entidade, o vírus se classifica agora como “problema de saúde estabelecido e contínuo”.

Desde março de 2020, o Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional da OMS se reunia periodicamente para analisar o cenário global provocado pela doença.

Durante a última sessão deliberativa, iniciada ontem (4), membros do comitê destacaram a tendência decrescente de mortes por covid-19, o declínio nas hospitalizações e nas internações em unidades de terapia intensiva (UTI) causadas pelo vírus e os altos níveis de imunidade da população.

“Ontem, o comitê de emergência contra a covid-19 se reuniu pela 15ª vez e recomendou a mim que declarasse o fim da emergência em saúde pública de importância internacional. Aceitei a recomendação. Com grande esperança, declaro o fim da covid-19 como emergência sanitária global”, anunciou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

“Entretanto, isso não significa que a covid-19 chegou ao fim enquanto ameaça global de saúde. na semana passada, a covid-19 clamava uma vida a cada três minutos – e essas são apenas as mortes das quais nós temos conhecimento”, completou o diretor-geral.

Dados da entidade indicam que 765,2 milhões de casos de covid-19 foram confirmados no planeta até o momento, além de quase 7 milhões de mortes registradas. Ainda de acordo com a OMS, 13,3 bilhões de doses de vacinas contra a doença foram administradas em todo o mundo.

Foto: Valdo Leão/Semcom/Fotos Públicas/Arquivo/Ilustração

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Michelle afirma ser a única a ter sido vacinada em sua casa

Michelle afirma ser a única a ter sido vacinada em sua casa

A operação também resultou na prisão do tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro

A esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Michelle Bolsonaro, afirmou em suas redes sociais que apenas o celular do marido foi apreendido durante a Operação Venire, realizada nesta quarta-feira (3.abr.2023) pela Polícia Federal (PF) em sua residência. Michelle ainda declarou que apenas ela foi vacinada contra a Covid-19 na casa.

“Hoje a PF fez uma busca e apreensão na nossa casa, não sabemos o motivo e nem nosso advogado não teve acesso aos outros. Apenas o celular do meu marido foi apreendido. Ficamos sabendo, pela imprensa, que o motivo seria ‘falsificação de cartão de vacina’ do meu marido e de nossa filha Laura. Na minha casa, apenas EU fui vacinada”, escreveu Michelle.

A ação faz parte de uma investigação sobre possível fraude nos cartões de vacinação de Bolsonaro, familiares e colaboradores próximos para burlar as regras sanitárias que exigiam a imunização para viagens aos Estados Unidos. A operação também resultou na prisão do tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e outras quatro pessoas ligadas ao ex-presidente.

Bolsonaro não foi alvo de mandado de prisão, mas deverá prestar depoimento.

Foto: Carolina Antunes/PR/Ilustração/Arquivo

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Cresce número de crianças internadas por vírus respiratório

Cresce número de crianças internadas por vírus respiratório

Covid-19 infecta adultos que não seguiram calendário de vacinação

O Boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta terça-feira (4), aponta que aumentou muito em 15 estados o número de crianças internadas por vírus respiratório.

O crescimento de internações de adultos por covid-19, segundo o boletim, é observado em 10 estados e atinge com risco muito maior àqueles que estão em atraso com o calendário de vacinação ou que sequer foram imunizados com a primeira dose da vacina.

A análise consta dos dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) e refere-se à Semana Epidemiológica (SE) 12, de 19 a 25 de março.

O estudo aponta que em oito estados – Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio e Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo – e no Distrito Federal constata-se o crescimento de covid-19 em todas as faixas etárias. Já no Amapá, Espirito Santo, Maranhão, Sergipe e no Tocantins, o aumento é de internações por vírus respiratório, e está concentrado basicamente nas crianças.

O pesquisador e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, recomenda que se a criança estiver com sintoma de infecção respiratória, o ideal é não mandá-la para a escola ou creche. “Dessa forma podemos tentar frear a disseminação do vírus respiratório em crianças”, alerta.

Até hoje, o país registra um percentual muito elevado de crianças que não foram vacinadas contra a covid-19.

O pesquisador lembra aos pais ou responsáveis que por mais que a covid-19 atinja com maior intensidade os adultos, os pequenos não vacinados também correm um risco importante de contrair a doença. “A melhor forma de proteção é tomar a vacina e usar boas máscaras, especialmente quem está com sinal de infecção respiratória ou quem vive com alguém que faz pate do grupo de risco”, esclareceu Gomes.

Casos

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos com resultado positivo para vírus respiratórios foi de 46,2% para Sars-Cov-2 (covid-19); 3,3% para Influenza A; 3,7% para Influenza B e 36,2% para vírus respiratório.

Entre os óbitos, a presença do vírus foi de 82,7% para covid-19; 4,6% para Influenza A; 3,6% para Influenza B e 6,1% para vírus respiratório.

Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Da Agência Brasil

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Pessoas com comorbidades já estão aptas a receber a vacina bivalente contra a covid-19 em Natal

Pessoas com comorbidades já estão aptas a receber a vacina bivalente contra a covid-19 em Natal

Para receber a vacina, é necessário ter concluído o esquema básico com as duas primeiras doses

A Secretaria Municipal de Saúde de Natal anunciou a ampliação do público apto a receber a vacinação contra a Covid-19 com o imunizante bivalente Pfizer. Agora, pessoas com comorbidades a partir de 12 anos de idade também estão incluídas. Para receber a vacina, é necessário ter concluído o esquema básico com as duas primeiras doses há pelo menos quatro meses. 

Os pontos de vacinação seguem sendo nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 15h. Além disso, também é possível se vacinar nos pontos extras do Midway Mall, Via Direta e Partage Norte Shopping, de segunda a sábado, das 14h às 20h.

Para se vacinar, é necessário apresentar a autodeclaração de comorbidade ou já possuir cadastro no sistema. 

Além das pessoas com comorbidades, outras fases já foram contempladas com a vacinação: idosos a partir de 60 anos, pessoas de instituições de longa permanência (ILPs), residência inclusiva (RI), trabalhadores destas instituições, imunossuprimidos a partir de 12 anos, comunidades ribeirinhas, quilombolas e indígenas, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente, população privada de liberdade a partir de 18 anos, funcionários do sistema prisional e adolescentes cumprindo medidas socioeducativas (menores de 18 anos). 

A Secretaria Municipal de Saúde esclarece que todas essas pessoas ainda podem ser vacinadas. Confira a lista de doenças que garantem o direito à vacinação bivalente:

  • Diabetes mellitus;
  • Pneumopatias crônicas graves;
  • Hipertensão Arterial Resistente (HAR);
  • Hipertensão arterial estágio 3;
  • Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo;
  • Insuficiência cardíaca (IC);
  • Cor-pulmonal e Hipertensão pulmonar;
  • Cardiopatia hipertensiva;
  • Síndromes coronarianas;
  • Valvopatias;
  • Miocardiopatias e Pericardiopatias;
  • Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas;
  • Arritmias cardíacas;
  • Cardiopatias congênita no adulto;
  • Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados;
  • Doenças neurológicas crônicas e distrofias musculares;
  • Doença renal crônica;
  • Hemoglobinopatias e disfunções esplênicas graves;
  • Obesidade mórbida;
  • Síndrome de Down e outras Síndromes genéticas;
  • Doença hepática crônica.

Foto: Joana Lima/Prefeitura de Natal

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Secretaria de Saúde anuncia vacinação bivalente para todos os grupos prioritários no RN

Secretaria de Saúde anuncia vacinação bivalente para todos os grupos prioritários no RN

O anúncio foi feito pela Sesap-RN nesta sexta-feira (25)

A Campanha de Vacinação Bivalente contra a Covid-19 no Rio Grande do Norte está aberta para todos os grupos prioritários, de acordo com a nova recomendação do Ministério da Saúde (MS). O anúncio foi feito pela Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap-RN) nesta sexta-feira (25.mar.2023).

Inicialmente, o Ministério havia recomendado a aplicação das vacinas por etapas nos grupos prioritários, com o objetivo de facilitar a operacionalização da vacinação. No entanto, o MS mudou essa orientação diante da entrega oportuna dos imunobiológicos pelos fornecedores, e da capacidade operacional de distribuição dessas doses aos estados.

A partir de agora, aqueles que pertencem a qualquer grupo prioritário podem procurar a unidade de saúde mais próxima, para receber o reforço da vacina bivalente e garantir sua proteção contra a covid-19”, disse a coordenadora do Programa de Imunização do RN, Laiane Graziela.

Quem pode se vacinar

Os grupos prioritários definidos pelo Ministério para a vacinação bivalente são:
• Idosos de 60 anos ou mais de idade;
• Pessoas vivendo em instituições de longa permanência a partir de 12 anos (ILP e RI) e seus trabalhadores;
• Pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos de idade;
• Indígenas, ribeirinhos e quilombolas (a partir de 12 anos de idade);
• Gestantes e puérperas;
• Trabalhadores da saúde;
• Pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos de idade);
• População Privada de Liberdade e Adolescentes em Medidas Socioeducativas; e,
• Funcionários do Sistema de Privação de Liberdade.

Esquema vacinal

Todas as vacinas contra a covid-19 oferecidas pelo Sistema Único de Saúde são comprovadamente seguras e protegem contra formas graves da doença. A vacina bivalente conta com cepas atualizadas contra o coronavírus, incluindo a proteção contra a variante Ômicron.

Para receber o imunizante bivalente, a pessoa precisa ter concluído, pelo menos, o esquema primário da vacinação contra covid-19, composto pelas duas primeiras doses. O intervalo mínimo para ser vacinado com a bivalente é de 4 meses após a última dose monovalente recebida.

Pessoas não vacinadas ou que receberam apenas uma dose da vacina devem iniciar ou completar o esquema primário com duas doses da vacina monovalente. Em seguida, a dose de reforço bivalente Pfizer deverá ser administrada com intervalo de 4 meses da última dose do esquema primário. Já as pessoas que completaram o esquema primário ou já receberam uma ou duas doses e reforço estão aptas a receber a dose de reforço bivalente, respeitando também o intervalo de 4 meses da última dose recebida.

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

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Anvisa atesta segurança de doses da vacina bivalente contra a Covid-19

Anvisa atesta segurança de doses da vacina bivalente contra a Covid-19

Segundo o órgão, os imunizantes podem ser utilizados por 18 meses após a data de fabricação dos produtos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu uma nota nesta sexta-feira (17.mar.2023) atestando que as vacinas bivalentes BA.1 e BA.4/BA.5 contra a Covid-19, produzidas pela empresa Pfizer, estão dentro do prazo de validade e podem ser utilizadas com segurança. Segundo a nota, os imunizantes podem ser utilizados por 18 meses após a data de fabricação dos produtos.

Anteriormente, essas vacinas eram aprovadas para uso em até 12 meses, mas passaram por um rigoroso processo de avaliação técnica da Agência de estudos de estabilidade antes de serem autorizadas a ampliar o prazo de validade.

De acordo com a Anvisa, a avaliação dos dados dos estudos demonstrou que não houve alteração nas especificações de qualidade das vacinas no período adicional ao prazo anteriormente autorizado. O órgão destacou que a ampliação do prazo de validade é permitida mediante medidas de comunicação e rastreabilidade dos lotes adotadas pela Pfizer. Os cuidados de conservação não sofreram alterações.

As vacinas bivalentes da Pfizer oferecem proteção contra a variante original do vírus causador da Covid-19 e contra as cepas que surgiram posteriormente, incluindo a variante de preocupação Ômicron. Essas vacinas foram autorizadas para uso como dose de reforço na população a partir de 12 anos.

A Anvisa ressaltou que a imunização continua sendo essencial no combate à Covid-19, especialmente na prevenção de casos graves e mortes.

Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

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Anvisa suspende autorização de uso emergencial de medicamento para tratamento da Covid-19

Remédio apresentou queda na ação contra as variantes do novo Coronavírus

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu suspender temporariamente a autorização de uso emergencial do medicamento Evusheld (Tixagevimabe + Cilgavimabe) para tratamento da Covid-19. O remédio é indicado para prevenção, pré-exposição e tratamento de casos leves a moderados da doença, além de pacientes com alto risco de progressão e agravamento.

De acordo com a Anvisa, a decisão foi tomada com base na queda significativa da atividade do medicamento contra as variantes de preocupação do novo coronavírus em circulação no país, segundo dados apresentados pela empresa. Atualmente, a variante Ômicron e suas subvariantes predominam no Brasil, apresentando prevalência de 77% para a BQ.1 e de 15% para a BA.5.

A diretoria colegiada da Anvisa decidiu, por unanimidade, suspender temporariamente a autorização de uso emergencial do medicamento até que sejam apresentados dados que comprovem sua eficácia contra as variantes do SARS-CoV-2 em circulação no país.

Caso existam lotes do medicamento em território brasileiro, a empresa detentora da autorização deve comunicar aos profissionais de saúde a ineficácia do produto contra as variantes em circulação do SARS-Cov-2. O remédio só deve ser utilizado em pacientes infectados por alguma variante do vírus que seja suscetível ao medicamento.

Foto: Marcelo Carmargo/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Natal inicia segunda fase da vacinação com imunizante bivalente Pfizer

Natal inicia segunda fase da vacinação com imunizante bivalente Pfizer

Pessoas a partir de 60 anos poderão tomar a dose do imunizante bivalente a partir de segunda (6)

A Secretaria Municipal de Saúde de Natal inicia nesta segunda-feira (6) a segunda fase da vacinação contra Covid-19, ampliando o público com o reforço do imunizante Pfizer bivalente. A segunda fase contempla as pessoas a partir de 60 anos, seguindo as prioridades do Ministério da Saúde (MS). As outras fases prioritárias serão divulgadas posteriormente.

Para tomar a vacina o usuário precisa ter concluído no mínimo o esquema básico D1 e D2, podendo ser a partir de 12 anos de idade. Poderá ser aplicada quatro meses após a última dose recebida.

A SMS Natal esclarece que as pessoas contempladas na 1ª fase também podem ser vacinadas. São idosos a partir de 70 anos; pessoas de Instituições de Longa Permanência (ILPs); Residência Inclusiva (RI); trabalhadores destas instituições; imunossuprimidos a partir de 12 anos e população de comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.

Bivalente

A vacina bivalente da Pfizer, foi produzida em cima de duas variantes da Ômicron, da última grande onda que teve no Brasil, e que até hoje, são as responsáveis pelo maior número de casos.

De acordo com o secretário municipal de saúde, George Antunes, o reforço com a vacina bivalente da Pfizer tem o propósito de expandir a resposta imune específica à variante Ômicron e melhorar a proteção da população. “A vacina bivalente é ainda mais potente e também representa proteção. Queremos alcançar o maior número possível de pessoas”, declarou George Antunes.

Locais

Os locais para a vacinação continuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), de segunda-feira a sexta-feira, no horário das 8h às 12 e de 13h às 15h. Os pontos extras do Midway Mall, Via Direta e Partage Norte Shopping funcionam de segunda-feira a sábado, no horário das 14h às 20h. Já o Parque das Dunas funciona de segunda a sábado das 9h às 16h, somente neste mês de março.

As pessoas que receberem a dose de reforço da vacina bivalente terão seu esquema vacinal encerrado. Assim como, os idosos e imunossuprimidos que já receberam a terceira dose de reforço (D5), também terão seus esquemas encerrados após a dose de reforço com Pfizer bivalente.

Para as pessoas fora do grupo de prioridade permanecerá a vacinação já utilizada para reforços da Oxford e Pfizer monovalente. Para todos os reforços, o intervalo permanece o mesmo de quatro meses da última dose.

Foto: SMS

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COVID-19: Sesap abre campanha de vacinação bivalente no RN

COVID-19: Sesap abre campanha de vacinação bivalente no RN

Ação inaugural foi coordenada por São Gonçalo do Amarante em comunidade indígena

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) deu início nesta segunda-feira (27) à nova fase da campanha de vacinação contra a Covid-19, com a aplicação das vacinas bivalentes. O ato foi realizado na comunidade indígena de Lagoa do Tapará, em São Gonçalo do Amarante, em parceria com a prefeitura municipal.

A data marca uma retomada nacional, articulada pelo Ministério da Saúde, para a ampliação da cobertura vacinal em todo o Brasil. “É importante celebrar este dia como a retomada de movimento nacional de vacinação, que infelizmente sofreu com a falta de apoio e negação da ciência nos últimos anos. Quando o programa nacional de imunização completa 50 anos vamos voltar a esse movimento de proteção da vida das pessoas, com a participação do Governo Federal, estados, municípios e toda a sociedade brasileira”, afirmou o secretário de Estado da Saúde Pública, Cipriano Maia.

Seguindo o protocolo do Ministério da Saúde de grupos prioritários, a primeira pessoa vacinada foi a indígena Francisca Bezerra, cacica da aldeia de Lagoa do Tapará. A ação reuniu ainda indígenas da comunidade de Ladeira Grande, também de São Gonçalo do Amarante. “Grande maioria de nossa população é a favor da vacina. Então vamos trabalhar cada vez mais para ampliar a cobertura. Vacinar é um ato de amor e de responsabilidade de todos”, destacou Eraldo Paiva, prefeito de São Gonçalo do Amarante.

A Sesap distribuiu aos municípios potiguares mais de 30 mil doses da vacina bivalente, que protege contra novas cepas da Covid-19. Nessa primeira etapa, a prioridade é para idosos, comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas, imunossuprimidos e outros grupos vulneráveis.

Foto: Paulo Nascimento (Governo do RN)
Com informações do Governo do RN

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Campanha de vacinação bivalente contra a covid-19 começará no próximo dia 27

Campanha de vacinação bivalente contra a covid-19 começará no próximo dia 27

O imunizante utilizado será o da Pfizer, único aprovado pela Anvisa

Para fortalecer o combate à covid-19, o Rio Grande do Norte iniciará a vacinação bivalente no próximo dia 27. O imunizante utilizado será o da Pfizer, único aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A vacina conta com cepas atualizadas contra o coronavírus, incluindo a proteção contra a variante Ômicron.

O estado recebeu 132.400 doses do imunizante e até o momento distribuiu 31.506. A meta é atingir a cobertura vacinal de 90% da população-alvo, estimada em 869.059 pessoas.

Fases da vacinação e grupos prioritários

Seguindo a recomendação do Ministério da Saúde, inicialmente a campanha contemplará pessoas com 70 anos ou mais, pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILPI) a partir de 12 anos, abrigados e os trabalhadores dessas instituições, imunocomprometidos, comunidades indígenas e quilombolas.

Em sua segunda fase, a campanha imunizará pessoas de 60 a 69 anos de idade. Na terceira, gestantes em qualquer idade gestacional e puérperas (até 45 dias após o parto) de 12 anos ou mais. A quarta fase é direcionada a trabalhadores de saúde e a quinta contemplará pessoas com deficiência permanente a partir de 12 anos, população privada de liberdade a partir de 18 anos, adolescentes cumprindo medidas socioeducativas (menores de 18 anos), bem como funcionários do sistema de privação de liberdade.

Esquema vacinal

Para receber o imunizante bivalente, a pessoa precisa ter concluído, pelo menos, o esquema primário da vacinação contra covid-19, composto pelas duas primeiras doses ou dose única das vacinas monovalentes. O intervalo mínimo para ser vacinado com a bivalente é de 4 meses após a última dose monovalente recebida.

Pessoas não vacinadas ou que receberam apenas uma dose da vacina devem iniciar ou completar o esquema primário com duas doses da vacina monovalente. Em seguida, a dose de reforço bivalente Pfizer deverá ser administrada com intervalo de 4 meses da última dose do esquema primário. Já as pessoas que completaram o esquema primário ou já receberam uma ou duas doses e reforço estão aptas a receber a dose de reforço bivalente, respeitando também o intervalo de 4 meses da última dose recebida.

Coadministração de vacinas e contraindicações

As vacinas contra covid-19 poderão ser administradas de maneira simultânea com as demais vacinas ou em qualquer intervalo na população de 6 meses de idade ou mais.

As únicas contraindicações à vacina da covid-19 são hipersensibilidade ao seu princípio ativo ou a qualquer excipiente nela contido, bem como para as pessoas que já tiveram reações anafiláticas comprovadas a uma dose anterior da vacina.

Foto: Divulgação

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Brasil não registra nenhuma morte por covid-19 em 24 horas

Brasil não registra nenhuma morte por covid-19 em 24 horas

Desde o início da pandemia, foram 697.674 óbitos

Dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), divulgados no início da noite de domingo (12), mostram que pela primeira vez, em 24 horas, o Brasil não registra mortes causadas pela covid-19.

Segundo o Conass, no período de 24 horas foram registrados 298 novos casos de covid-19. A média móvel dos últimos 7 dias foi de 45 óbitos e 9.126 novos casos diários da doença.

Desde o início da pandemia, em março de 2020, foram registrados 36.932.830 casos da doença, com 697.674 óbitos. As taxas de incidência e de mortalidade, referentes a casa 100 mil habitantes, são de 17.575 casos de covid-19 e 332 óbitos.

Vacinação

No início do mês, o Ministério da Saúde divulgou o cronograma para 2023 do Programa Nacional de Vacinação, inclusive da covid-19. As ações começam em 27 de fevereiro, com a aplicação de doses de reforço bivalentes contra a doença na população com maior risco de desenvolver formas graves da covid-19, como idosos acima de 60 anos de idade e pessoas com deficiência.

Também está previsto para abril intensificar a campanha de vacinação contra a influenza, antes da chegada do inverno, quando as temperaturas mais baixas levam ao aumento nos casos de doenças respiratórias. Já em maio, deve ocorrer uma ação de multivacinação contra a poliomielite e o sarampo nas escolas.

As etapas, de acordo com o ministério, foram organizadas de acordo com os estoques de doses existentes, as novas encomendas realizadas pela pasta e os compromissos de entregas assumidos pelos fabricantes de vacinas.

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Da Agência Brasil

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RN recebeu 32.400 doses da vacina bivalente contra a Covid-19

RN recebeu 32.400 doses da vacina bivalente contra a Covid-19

Vacinação começa a partir de 27 de fevereiro e será inicialmente destinada a idosos com mais de 70 anos e pessoas com imunossupressão

O Rio Grande do Norte recebeu na tarde desta quarta-feira (8) um total de 32.400 doses da vacina bivalente contra a Covid-19. De acordo com as orientações do Ministério da Saúde, a aplicação das vacinas deve iniciar somente em 27 de fevereiro e serão destinadas na primeira fase para pessoas acima de 70 anos, imunocomprometidos, comunidade indígenas, ribeirinhas e quilombolas.

As formulações bivalentes da vacina BNT162b2 (PfizerBioNTech) COVID-19 foram autorizadas de forma temporária e emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), em 22 de novembro de 2022. Os imunizantes foram elaborados para oferecer uma proteção extra contra a variante ômicron e suas subvariantes.

Cada frasco tem 6 doses e já vêm prontas para uso e são indicadas para pessoas a partir de 12 anos de idade. Para a dose de reforço com a vacina bivalente, é necessário ter tomado pelo menos duas primeiras doses da vacina monovalente, com intervalo de quatro meses. É importante lembrar que as vacinas monovalentes continuam sendo eficazes contra casos graves, óbitos e hospitalizações.

Pessoas que não fazem parte do grupo prioritário para as doses de reforço de vacinas bivalentes e que não iniciaram a vacinação ou que estão com o esquema de duas doses monovalente incompleto, deverão completar o esquema vacinal já preconizado com as vacinas COVID-19 monovalentes.

Público-alvo

A aplicação das vacinas será dividida em fases, sendo a primeira para as pessoas acima de 70 anos, imunocomprometidos, comunidade indígenas, ribeirinhas e quilombolas; a fase 2 para as pessoas entre 60 e 69 anos; fase 3 para gestantes e puérperas e fase 4 para profissionais de saúde.

Foto: ARquivo/Divulgação Assecom

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Pesquisa revela que covid-19 pode permanecer por longo tempo

Pesquisa revela que covid-19 pode permanecer por longo tempo

Sintomas podem persistir por pelo menos três meses após a fase aguda

Uma pesquisa realizada com brasileiros revela que quase 60% das pessoas que contraíram covid-19 desenvolveram a doença por longo tempo, com sintomas que permaneceram pelo menos por três meses após a fase aguda. Realizado pela Rede de Pesquisa Solidária em Políticas Públicas e Sociedade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o estudo usou um questionário online destinado a pessoas que tinham contraído a doença. Para a análise, foram considerados 1.230 participantes que apresentaram diagnóstico de covid-19 confirmado por teste PCR.

Deste total, 720 pessoas mantiveram sintomas por três meses, ou mais, e 496 disseram que não estavam totalmente recuperados no momento da pesquisa. Os efeitos prolongados da doença foram mais frequentes entre os não vacinados. Além disso, mais de 80% das pessoas com covid-19 longa demandaram serviços de saúde por causa da persistência dos sintomas.

Fadiga, ansiedade, perda de memória e queda de cabelo foram alguns dos principais sintomas apontados. Foram citados mais de 50 sintomas persistentes, agrupados em dez categorias: cardiovasculares/coagulação, dermatológicos, endócrino-metabólicos, gastrointestinais, músculoesqueléticos, renais, respiratórios, neurológicos e de saúde mental, além de sintomas gerais, como dor e tontura.

Os resultados do estudo foram publicados em janeiro. Entre os pesquisadores que assinam a nota técnica, estão Claudio Maierovitch, Vaneide Pedi, Erica Tatiane da Silva e Mariana Verotti, da Fiocruz Brasília, além de Rafael Moreira e Marcos Pedrosa, da Fiocruz Pernambuco. A publicação analisa os sintomas da covid-19 longa no Brasil e o acesso ao diagnóstico e ao tratamento.

A falta de dados inviabiliza o desenho de estratégias para alertar a população sobre os riscos de desenvolver esta forma de covid-19 e de serviços de assistência para atender às pessoas que sofrem de sequelas prolongadas”, diz a equipe técnica responsável pela pesquisa.

O objetivo do estudo foi justamente contribuir para o preenchimento das lacunas desses dados. Protocolos de monitoramento de pacientes com sequelas persistentes, investimentos em atividades de reabilitação com abordagem multidisciplinar e atenção especial à covid-19 longa nas populações mais socialmente vulnerabilizadas estão entre as recomendações do documento.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), de 10% a 20% dos pacientes considerados livres do Sars-CoV-2 e da doença aguda podem apresentar covid-19 longa, isto é, entre 2,8 milhões e 5,6 milhões de brasileiros poderão precisar de cuidados de saúde por sofrer desta forma da doença. Tal condição refere-se a uma variedade de sintomas que permanecem ou até aparecem pela primeira vez até três meses após a infecção por Sars-Cov-2, sintomas que não podem ser explicados por outros motivos e que trazem prejuízos à saúde e à qualidade de vida.

Embora o mecanismo exato que leva à covid-19 longa ainda seja desconhecido, acredita-se que a doença esteja associada ao processo inflamatório causado pelo vírus, que começa no pulmão e se espalha para outros órgãos e tecidos. Apesar de mais frequentemente observada em idosos, mulheres e pacientes graves na fase aguda, a covid longa pode se manifestar em qualquer pessoa.

O tratamento varia conforme os sintomas apresentados, e o desfecho depende de fatores como a gravidade desses sintomas, a existência de outras doenças crônicas e o acesso ao cuidado e à reabilitação. “Estudo recente sugere que as vacinas e, principalmente, as doses de reforço, podem amenizar o quadro ou diminuir as chances de desenvolver a covid-19 longa”, destaca a nota técnica, reforçando que a população deve ser informada sobre a importância de evitar infecções sucessivas e sobre os riscos de desenvolver sequelas.

Foto: Acacio Pinheiro/Agência Brasília
Da Agência Brasil

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Consórcio de veículos da imprensa para divulgação de dados sobre a covid-19 chega ao fim

Consórcio de veículos da imprensa para divulgação de dados sobre a covid-19 chega ao fim

Segundo publicação do Estadão, o fim do consórcio não significa que a pandemia de covid-19 acabou

Chegou ao fim neste domingo (29.jan.2023) o consórcio de veículos de imprensa que divulgava dados sobre a pandemia da covid-19 no Brasil. A associação era formada pelo g1, O Globo, Extra, Estadão, Folha e UOL, e foi criada em junho de 2020, quando o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) demorava a realizar a divulgação de dados com os boletins sobre a doença.

Na publicação feita pelo Estadão, o veículo afirmou que o fim do consórcio não significa que a pandemia de covid-19 acabou. “A divulgação dos casos e mortes, continuará a ser feita por cada órgão de imprensa. Contudo, não há mais necessidade de apuração diária dos dados em conjunto pelos veículos que participaram do projeto“, diz trecho da publicação.

Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

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Estudo revela que covid-19 causou mais mortes em gestantes e puérperas

Estudo revela que covid-19 causou mais mortes em gestantes e puérperas

Dados usados são de óbitos pela doença registrados em 2020 e 2021

A pandemia de covid-19 provocou mais mortes em gestantes e puérperas do que na população em geral, revela o Estudo do Observatório Covid-19 Fiocruz. O levantamento, publicado na revista cientifica BMC Pregnancy and Childbirth, estimou o elevado número de mortes maternas causadas direta e indiretamente pela covid-19 no Brasil no ano de 2020.

Segundo o estudo, em 2020, houve um excesso de óbitos maternos de 40%, quando comparado aos anos anteriores. Mesmo considerando a expectativa de aumento das mortes em geral em decorrência da pandemia de covid-19, ainda assim, houve um excesso de 14%.

As chances de uma moradora da zona rural morrer foi 61% maior; mulheres negras tiveram 44% mais chances de falecer e aquelas internadas fora do município de residência, 28% mais do que o grupo controle. Ao longo de 2020, o país registrou 549 mortes maternas por covid-19, principalmente em gestantes no segundo e terceiro trimestre.

A pesquisa identificou que as chances de hospitalização de gestantes com diagnóstico de covid-19 foram 337% maiores. Para as internações em UTI (unidades de terapia intensiva], as chances foram 73% maiores e o uso de suporte ventilatório invasivo 64% maior que os pacientes em geral com covid-19 que morreram em 2020.

O estudo usou dados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) para óbitos por covid-19 nos anos de 2020 e 2021, e comparou com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade no ano de 2020 (quando já havia pandemia) e nos cinco anos anteriores, para estimar o número esperado de mortes maternas no país.

Na avaliação do pesquisador Raphael Guimarães, o atraso na imunização contra o vírus pode ter provocado o aumento de mortes entre mulheres grávidas. Para ele, o estudo mostrou que a morte materna é marcada pelas iniquidades sociais, que têm relação estreita com a oferta de serviços de qualidade.

A rede de serviços parece ter sido mais protetiva às gestantes e puérperas, garantindo internações mais imediatas e direcionamento para terapias intensiva e invasiva. Contudo, o atraso do início da vacinação entre as grávidas e puérperas pode ter sido decisiva na maior penalização destas mulheres. Destacamos ainda que o excesso de óbitos teve a covid-19 não apenas como causa direta, mas aumentou o número de mortes de mulheres que não conseguem acesso ao pré-natal e condições adequadas de realização do seu parto no país”, disse o principal investigador do estudo.

Foto: Rodrigo Nunes – ASCOM/MS/Ilustração/Arquivo
Da Agência Brasil

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Prefeitura de Natal divulga locais de referência para a vacinação infantil contra a covid-19

Prefeitura de Natal divulga locais de referência para a vacinação infantil contra a covid-19

UBS são referência para cada tipo de vacina segundo a faixa etária

A prefeitura de Natal, por meio de Secretaria de Saúde de Natal (SMS Natal), divulgou, nesta sexta-feira (20.jan.2023) os locais de referências da vacinação contra a covid-19 para bebês (Pfizer Baby – 6 meses a 4 anos), crianças (Coronavac – 3 anos ), crianças (Pfizer pediátrica – 5 a 11 anos). Segundo a pasta, as unidades de saúde de referência temporária e pontos extras estão distribuídos nos cinco Distritos Sanitários.

Segundo a SMS Natal, as UBSs funcionam de segunda a sexta, no período da manhã e tarde com intervalo para almoço, no horário das 8h às 16h. Já os pontos extras (Shopping Midway Mall, Via Direta e Partage Norte Shopping) funcionam para o público infantil somente aos sábados, no horário das 14h às 20h.

As vacinas contra a covid-19 para o público infantil estão disponíveis em locais de referência e dias específicos para um melhor aproveitamento dos imunizantes e evitar desperdício de doses. Natal dispõe de salas de vacina em diversos lugares para o público infantil. Procure uma unidade de saúde ou ponto extra neste caso aos sábados, mais próximo de sua residência, para se vacinar e fique protegido contra a covid-19”, afirmou a secretária adjunta/SMS, Rayanne Araújo.

Locais de vacinação nas Unidades de Saúde de referência da Covid-19 para o Pfizer Baby de segunda a sexta-feira:

Segunda-feira
Ponta Negra, Felipe Camarão II e Vale Dourado.

Terça-feira
Candelária, Bairro Nordeste e Pajuçara.

Quarta-feira
Ponta Negra, Alecrim, Felipe Camarão II e Nordelândia.

Quinta-feira
Candelária, São João e Bairro Nordeste.

Sexta-feira
Soledade II.

Locais de vacinação contra a Covid-19 para o público infantil (Coronavac – a partir de 3 anos), (Pfizer pediátrica – 5 a 11 anos) de segunda-feira a sexta-feira:

Segunda-feira
Nova Descoberta, Cidade Satélite, Ponta Negra, Felipe Camarão II, Nazaré, UBS Quintas, Nova Natal, José Sarney, Pedra do Sino, Vale Dourado e Bela Vista.

Terça-feira
Jiqui, Candelária, Lagoa Seca, Rocas, Passo da Pátria, KM 06, USF Quintas, Pajuçara, Redinha, Nova Aliança e Panatis.

Quarta-feira
Pirangi, Pitimbu, Ponta Negra, Alecrim, Felipe Camarão II, Felipe Camarão III, Cidade Nova, Bom Pastor, UBS Quintas, Nordelândia, Parque das Dunas, Potengi, Planície das Mangueiras e Igapó.

Quinta-feira
Planalto, Nova Descoberta, Candelária, Brasília Teimosa, Unidade Mista (UM) Felipe Camarão, Monte Líbano, Esperança, Bairro Nordeste, Gramoré, Pompéia, Santarém e Jardim Progresso.

Sexta-feira
Rosângela Lima, Ronaldo Machado, São João, UM Mãe Luiza, Aparecida, Nova Cidade, Novo Horizonte, África, Soledade II e Parque dos Coqueiros.

Foto: Alex Régis/Secom

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Ministério da Saúde recomenda dose de reforço contra a covid-19 para crianças a partir de 5 anos

Ministério da Saúde recomenda dose de reforço contra a covid-19 para crianças a partir de 5 anos

Intervalo entre a segunda dose e o reforço deverá ser a partir de quatro meses

O Ministério da Saúde anunciou a recomendação da aplicação de dose de reforço da vacina covid-19 para todas as crianças entre 5 e 11 anos. Segundo a pasta, a orientação, que considera todos os estudos científicos que apontam um aumento da proteção com a dose complementar, foi publicada nesta quarta-feira (4.jan.2023) em uma Nota Técnica.

De acordo com o ministério, o intervalo entre a segunda dose e o reforço deverá ser a partir de quatro meses. A imunização complementar, para as crianças que tomaram a primeira e a segunda dose da Pfizer ou da Coronavac, deve ser feita com a vacina pediátrica da Pfizer.

Segundo a pasta, para a análise da recomendação de dose de reforço para esse público, entre outros critérios, foi observado o aumento dos níveis de anticorpos depois da aplicação da dose complementar. No estudo clínico, as crianças avaliadas apresentaram aumento de seis vezes no número de anticorpos após a dose de reforço.

Em outra sub análise, o reforço da vacina da Pfizer se mostrou eficaz contra a variante Ômicron, com aumento de 36 vezes na produção de anticorpos nessa faixa etária.

Esses resultados, segundo o ministério, mostram a importância de completar o ciclo vacinal contra a Covid-19, para garantir que os imunizantes atinjam a eficácia completa e protejam contra casos graves e mortes pela doença. Ainda de acordo com a pasta, mesmo quem perdeu o prazo recomendado, deve procurar um posto de vacinação.

O ministério também recomenda a administração simultânea de vacinas Covid-19 com os outros imunizantes do calendário vacinal para proteger as crianças contra outras doenças.

Foto: Myke Sena/MS

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Quase 69 milhões de brasileiros estão com a dose de reforço contra a covid-19 atrasada

Quase 69 milhões de brasileiros estão com a dose de reforço da covid-19 atrasadas

Dados mostram que 30 milhões não receberam segunda dose de reforço

Cerca de 69 milhões de brasileiros ainda não receberam a dose de reforço da vacina contra a covid-19. A Rede Nacional de Dados em Saúde mostra ainda que mais de 30 milhões de pessoas não receberam a segunda dose do reforço, enquanto 19 milhões de pessoas não buscaram sequer a segunda dose do esquema vacinal primário.

Esta semana, a recém-empossada ministra da Saúde, Nísia Trindade, lembrou que a pandemia não acabou e reforçou a importância de se completar o esquema vacinal contra a doença.

A pandemia mostrou a nossa vulnerabilidade. O rei está nu. Precisamos afirmar, sem nenhuma tergiversação, e superar essa condição”, disse, ao destacar que o país responde por 11% das mortes por covid-19 no mundo, apesar de representar 2,7% da população global.

Segundo a pasta, estudos científicos revelam que a proteção vacinal desenvolvida contra a covid-19 é mais alta nos primeiros meses, mas pode apresentar redução. Com a dose de reforço, a proteção contra o vírus volta a ficar elevada. Por isso, a proteção adicional é considerada indispensável.

Neste cenário, o Ministério da Saúde ressalta que é fundamental buscar uma unidade de saúde mais próxima para atualizar a caderneta de vacinação contra a covid-19 e outras doenças.”

Cobertura vacinal

Até o momento, 163 milhões de pessoas tomaram a segunda dose ou a dose única da vacina contra a covid-19, o que representa 79% da população. Quanto à primeira dose de reforço, 102,5 milhões foram aplicadas. Já a segunda dose de reforço – ou dose adicional – soma 45,2 milhões de aplicações.

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Da Agência Brasil

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Hackers divulgam suposto comprovante de vacina de Bolsonaro contra a covid-19

Hackers divulgam suposto comprovante de vacina de Bolsonaro contra a covid-19

Ex-presidente afirma para apoiadores que não se imunizou contra a doença

O coletivo de hackers Anonymous divulgou no Twitter, na noite desta segunda-feira (2), uma foto de um cartão de vacinação digital atribuído ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). De acordo com a página, o ex-presidente teria se vacinado no dia 19 de julho de 2021 na UBS Parque Peruche, na zona norte de São Paulo, com uma dose da vacina Janssen, contra a covid-19.

Na foto divulgada, aparece uma tela de computador com a página do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) aberta. A imagem mostra o CPF, o número do cartão do Sistema Único de Saúde (SUS), nome da mãe e nome completo de Bolsonaro, além da confirmação de que ele teria se vacinado no dia 19 de julho de 2021 com dose única do imunizante citado.

Procurada, a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo disse que não consta registro de atendimento a Bolsonaro na UBS Parque Peruche no dia apontado.

Sigilo

As especulações sobre o ex-presidente ter se vacinado ou não repercutem nas redes sociais pois seu cartão de vacinação foi colocado sob sigilo. Mesmo dizendo que o documento estava liberado “para quem quiser olhar”, a Secretaria-Geral da Presidência da República negou os pedidos solicitados via Lei de Acesso à Informação (LAI).

Foto: Marcos Corrêa/PR
Do Novo Notícias

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Covid-19 deixou mais de 40 mil crianças e adolescentes órfãos de mãe no Brasil

Covid-19 deixou mais de 40 mil crianças e adolescentes órfãos de mãe no Brasil

Estudo foi publicado por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz

As mortes causadas pela pandemia de covid-19 deixaram 40.830 crianças e adolescentes órfãos de mãe no Brasil, segundo estudo publicado por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Para os autores da pesquisa, divulgada nesta segunda-feira (26) pela Fiocruz, houve atraso na adoção de medidas necessárias para o controle da doença, e isso provocou grande número de mortes evitáveis.

Os resultados obtidos pelos pesquisadores podem ser consultados em artigo publicado em inglês, em 19 de dezembro. As fontes de dados utilizadas foram o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), em 2020 e 2021, e o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) entre 2003 e 2020.

Coordenador do Observatório de Saúde na Infância, iniciativa da Fiocruz com a Faculdade de Medicina de Petrópolis do Centro Arthur de Sá Earp Neto (Unifase), Cristiano Boccolini alerta que essas crianças e adolescentes necessitam, com urgência, da adoção de políticas públicas intersetoriais de proteção.

Considerando a crise sanitária e econômica instalada no país, com a volta da fome, o aumento da insegurança alimentar, o crescimento do desemprego, a intensificação da precarização do trabalho e a crescente fila para o ingresso nos programas sociais, é urgente a mobilização da sociedade para proteção da infância, com atenção prioritária a este grupo de 40.830 crianças e adolescentes que perderam suas mães em decorrência da covid-19 nos dois primeiros anos da pandemia“, afirma o pesquisador, que é um dos autores da pesquisa.

A morte de um dos pais, e em particular da mãe, está ligada a desfechos adversos ao longo da vida e tem graves consequências para o bem-estar da família, acrescenta a pesquisadora do Laboratório de Informação e Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), Celia Landmann Szwarcwald.

As crianças órfãs são mais vulneráveis a problemas emocionais e comportamentais, o que exige programas de intervenção para atenuar as consequências psicológicas da orfandade.”

O dado sobre órfãos é uma parte da análise dos pesquisadores sobre a mortalidade causada pela pandemia de covid-19 em toda a população. Outro ponto destacado pelo estudo é que a covid-19 foi responsável por mais que um terço de todas as mortes de mulheres relacionadas a complicações no parto.

Os pesquisadores calculam que, em 2020 e 2021, a covid-19 foi responsável por quase um quinto (19%) de todas as mortes registradas no Brasil. Durante o pico da pandemia, em março de 2021, o país chegou a contabilizar quase 4 mil óbitos pela doença por dia, número que supera a média diária de mortes por todas as causas em 2019, que foi de 3,7 mil.

Desigualdades

O estudo indica ainda que a mortalidade entre analfabetos chegou a ser de 38,8 mortes a cada 10 mil pessoas, enquanto a média da população brasileira foi de 14,8 mortes para cada 10 mil pessoas.

Para estimar o impacto da escolaridade na mortalidade por covid-19, os pesquisadores utilizaram dados de óbitos pela doença e a distribuição da população brasileira por nível de escolaridade da Pesquisa Nacional de Saúde. Os resultados mostram que entre adultos analfabetos a mortalidade por covid-19 foi três vezes maior que entre aqueles que concluíram o ensino superior.

A pesquisadora da Fiocruz Wanessa da Silva de Almeida lembra que a escolaridade e outras características socioeconômicas afetam o prognóstico da covid-19 e outras doenças. “A desigualdade socioeconômica acarreta iniquidades no acesso aos serviços de saúde e, consequentemente, dificuldades no diagnóstico oportuno e no tratamento dos casos.”

Os autores do estudo destacam que o maior peso da mortalidade nos indivíduos de menor escolaridade reflete o impacto desigual da epidemia nas famílias brasileiras socialmente desfavorecidas, sendo ainda maior entre as crianças e adolescentes que se tornaram órfãs e perderam um dos provedores do sustento da família.

Foto: Erasmo Salomão/MS/Ilustração/Arquivo
Com informações da Agência Brasil

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Prefeitura de Natal recebe ambulâncias do Ministério da Saúde e lança programa de caderneta vacinal

Prefeitura de Natal recebe ambulâncias do Ministério da Saúde e lança programa de caderneta vacinal

Ambulâncias são destinadas ao atendimento de pacientes de alto risco em emergência

A Prefeitura de Natal recebeu sete ambulâncias para o SAMU Natal, doadas pelo Ministério da Saúde. A entrega das chaves ocorreu nesta quinta-feira (15.dez.2022), no estacionamento do Shopping Via Direta, e contou com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Durante o evento, também foi lançado o programa de Atualização da Caderneta Vacinal com o objetivo de manter em dia as vacinas da infância.

Além do ministro da Saúde, também participaram da solenidade o prefeito do Natal, Álvaro Dias, o secretário Municipal de Saúde de Natal, George Antunes, o coordenador geral do SAMU Natal, Cláudio Augusto de Macêdo, entre outras autoridades.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS Natal), os novos veículos são do tipo D, Ambulância de Suporte Avançado, que são destinados ao atendimento e transporte de pacientes de alto risco em emergências pré-hospitalares e/ou de transporte inter-hospitalar que necessitam de cuidados médicos intensivos. As ambulâncias contam com os equipamentos médicos necessários para esta função.

O Ministério da Saúde, por meio do Governo Federal, contempla nossa instituição com sete ambulâncias, assistindo com maior segurança e qualidade aos munícipes de nossa capital potiguar, onde cada minuto faz a diferença na vida da população”, afirmou o secretário municipal de saúde, George Antunes.

Caderneta Vacinal

Durante o evento, também ocorreu o lançamento do Programa de Atualização da Caderneta Vacinal, na sala de vacina do município. O objetivo é convocar pais e responsáveis para a atualização da Caderneta de Vacinação de crianças e adolescentes. Com a ação, espera-se avançar na ampliação da cobertura vacinal, mantendo o país livre da Poliomielite e protegendo a população de doenças imunopreveníveis.

Segundo a prefeitura, a SMS Natal disponibiliza na sala de vacina do Via Direta, as vacinas contra a Poliomielite VIP e VOP; Meningocócica ACWY e C (meningite); Covid -19; Influenza; HPV; Tríplice Viral; Febre Amarela; Varicela e Pentavalente, que estarão disponíveis para a população alvo.

Foto: Thiago Martins/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Natal inicia aplicação da quinta dose da vacina contra a covid-19 para idosos a partir de 60 anos

Natal inicia aplicação da quinta dose da vacina contra a covid-19 para idosos a partir de 60 anos

Prefeitura anunciou início da vacinação nesta sexta-feira (9)

Os idosos a partir de 60 anos que moram em Natal já podem se vacinar com a quinta dose contra a covid-19. O anúncio foi feito pela Prefeitura da capital. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS Natal), a aplicação da terceira dose de reforço (D5) contra a covid-19 nos idosos a partir de 60 anos está disponível em todos os pontos extras e nas unidades básicas de saúde desde que haja intervalo de quatro meses da dose anterior (D4).

A vacinação teve início nesta sexta-feira (9.dez.2022). O município estima que 55 mil idosos estejam aptos para receber o imunizante, quantitativo desse público-alvo que recebeu a D4 há quatro meses. A população pode buscar ainda seis unidades de saúde, em horário estendido, durante os dias úteis da semana: Pajuçara, Nova Natal, São João e Felipe Camarão II (esta última terça, quarta e quinta) até 19h; Nova Descoberta e Vale Dourado até 18h.

A SMS Natal alerta que nesta sexta-feira (9), em decorrência da participação da seleção brasileira na Copa do Mundo, o horário de expediente será alterado, seguindo o Decreto nº 12.682, de 22 de novembro de 2022. As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) funcionam das 07h às 10h; já os pontos extras de vacinação da Feirinha da Árvore de Mirassol, dos Shoppings Midway Mall, Via Direta e Partage Norte Shopping funcionarão das 16h às 20h.

Foto: Alex Régis/Secom

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Síndromes respiratórias graves aumentam no RN e em mais 22 estados

Síndromes respiratórias graves aumentam no RN e em mais 22 estados

Três em cada quatro casos estão associados à covid-19

As síndromes respiratórias agudas graves (SRAG) apresentam tendência de crescimento em 23 unidades da federação, alerta o Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Entre os casos virais dessas hospitalizações, três em cada quatro estão associados à covid-19.

O boletim divulgado hoje atualiza o cenário nacional, com dados referentes à semana de 27 de novembro a 3 de dezembro, e aponta que o crescimento da SRAG se destaca na população adulta e, principalmente, entre os maiores de 60 anos. Os estados com alta nas internações nas últimas seis semanas são de todas as regiões do país, mas as quatro exceções, onde há estabilidade na tendência da SRAG, são todas da Região Norte: Acre, Amapá Amazonas e Pará.

Já os estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, que estão entre os que foram afetados primeiro pela onda atual de infecções, apresentam um cenário de diminuição do ritmo de crescimento e formação de um patamar estável.

A covid-19 foi responsável por 76,7% dos casos de SRAG do país nas últimas quatro semana, segundo avaliação que considerada apenas os casos em que foram detectados vírus respiratórios. Na análise dos óbitos por SRAG, a prevalência da covid-19 chega a 94%.

A tendência de alta no início do mês de dezembro faz com que o coordenador do Infogripe, Marcelo Gomes, chame a atenção para as medidas de prevenção, especialmente porque o período de festas de fim de ano aumenta a exposição ao coronavírus.

Além da vacinação em dia, incluindo as doses de reforço, Gomes pede que a população use máscaras de proteção seguras, como as PFF2, em ambientes de maior exposição.

Foto: Myke Sena/MS
Com informações da Agência Brasil

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Sesap-RN distribui vacinas para terceira dose de reforço contra covid-19 em idosos do RN

Sesap-RN distribui vacinas para terceira dose de reforço contra covid-19 em idosos do RN

Ação pactuada junto aos municípios prevê utilização de 59 mil doses

A Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) e as gestões municipais pactuaram nesta quarta-feira (7) a ampliação da campanha de vacinação contra a Covid-19 no Rio Grande do Norte. Serão distribuídas 59.100 doses da vacina Pfizer para aplicação da terceira dose de reforço para idosos acima de 60 anos. A vacinação deve começar a partir da próxima sexta-feira (9).

A decisão foi tomada pela Sesap e pelos municípios na terça-feira (6) a partir do atual cenário epidemiológico da Covid-19 no estado, a possível sazonalidade da doença e outros fatores.

Em nota técnica, a Sesap orienta que os municípios devem retirar as doses nas Unidades Regionais de Saúde Pública – e os municípios da Região Metropolitana de Natal na sede da Unicat – a partir desta quinta-feira (8) para que iniciem a vacinação a partir da sexta-feira, dia 9. No documento constam outros detalhes, bem como o quantitativo de doses para cada município.

Foto: Myke Sena/MS

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RN registra mais de mil casos de covid-19 em 24h; índice volta a ocorrer após 5 meses

RN registra mais de mil casos de covid-19 em 24h; índice volta a ocorrer após cinco meses

Desde 5 de julho deste ano o estado não registrava mil casos da doença em um dia

O Rio Grande do Norte registrou 1.051 novos casos de covid nas últimas 24h, segundo o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) nesta quarta-feira (7). Desde 5 de julho deste ano, há cinco meses, o estado não registrava mil casos da doença em um dia.

Atualmente o RN tem 2.218 casos suspeitos. Nas últimas 24h, um óbito foi registrado no município de Assú.

O aumento dos casos está sendo refletida também na rede de saúde pública potiguar. De 57 leitos críticos destinados a pacientes com a doença, apenas dez estão disponíveis. Leitos clínicos, de 58, apenas 12 estão disponíveis.

Quanto à vacinação, 95% da população está vacinada com a primeira dose (D1); 87% com a segunda dose (D2); 55% de vacinados com a primeira dose de reforço (D3) e apenas 23% com a segunda (D4).

Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado/Ilustração
Com informações do Novo Notícias

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Mortes cresceram quase 17% no Brasil em 2021 com a covid-19

Mortes cresceram quase 17% no Brasil em 2021 com a covid-19

É o que revela pesquisa Síntese de Indicadores Sociais

O número de mortes no Brasil saltou 16,9% com a pandemia de covid-19 em 2021. O percentual foi maior que em 2020, quando houve um aumento de 15,3%. Nos dez anos antes da pandemia, a alta média anual de óbitos no Brasil foi de 1,1%.

Somente em 2021, mais de 420 mil brasileiros morreram em decorrência da doença, o dobro de 2020. Os dados fazem parte da Síntese de Indicadores Sociais (SIS): uma análise das condições de vida da população brasileira 2022, divulgada hoje (2), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2020 e 2021, o Brasil teve 22,3 milhões de casos de covid-19 e mais de 600 mil óbitos causados pela doença. Foram 7,7 milhões de casos e aproximadamente 200 mil mortes em 2020 e 14,6 milhões de casos e 420 mil mortes em 2021.

Segundo a publicação, a análise da mortalidade causada pela pandemia mostrou expansão de 102,3% nos óbitos entre 2020 e 2021. A maioria das mortes ocorreu entre homens, alcançando 57,2% em 2020 e 55,5% em 2021. No segundo ano da pandemia houve uma alta de 105,2% nos óbitos entre as mulheres.

Cor da pele

Os grupos mais acometidos em 2020 pela covid, de acordo com a SIS, foram homens pretos ou pardos (27,5%) e os homens brancos (27,2%), seguidos das mulheres brancas (21,5%) e mulheres pretas ou pardas (19,6%). Em 2021, essa distribuição foi alterada: homens brancos foram maioria (30,8%), seguidos das mulheres brancas (25,3%), homens pretos ou pardos (22,8%) e mulheres pretas ou pardas (17,8%).

Os dados mostram, ainda, os impactos da vacinação. A incidência da covid começou a diminuir a partir de meados de junho de 2021, quando a vacinação com a primeira dose atingiu 30,4% da população. A taxa de incidência apresentou tendência a queda, registrando 240,3 por 100 mil. Esse nível de vacinação também contribuiu para desacelerar a trajetória da taxa de mortalidade.

Em termos regionais, a publicação mostra que houve diferenças tanto em termos de cobertura populacional das políticas municipais, quanto em termos de número de casos, internações e óbitos relacionados à covid. Na região Sudeste, por exemplo, 90,7% da população, viviam em municípios onde o número de leitos foi ampliado para atender à demanda por internação por covid. Já na região Nordeste, esse percentual cai para 81,6%.

Menos leitos

De acordo com a SIS, o número de leitos de internação no Sistema Único de Saúde (SUS) por mil habitantes caiu de 2010 a 2021, passando de 1,73 leito SUS (Sistema Único de Saúde) em 2010 para 1,47 em 2021. O menor valor foi observado em 2019: 1,42 leito. Já a taxa de leitos não-SUS por mil beneficiários de planos de saúde era de 8,93 em 2010 e foi para 4,86 leitos em 2021. “Cabe avaliar como se comportaram indicadores vinculados ao tamanho da população, pois a disponibilidade de infraestrutura e equipamentos pode estar aquém do crescimento populacional”, diz a Síntese.

A SIS reúne indicadores que ajudam em um conhecimento amplo da realidade social do Brasil. A publicação utiliza dados de estudos do IBGE, como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) e a Pesquisa de Informações Básicas Municipais, além de dados de fontes externas como o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), e informações de organismos internacionais como a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Foto: Arquivo/Tomaz Silva/Agência Brasil
Com informações da Agência Brasil

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IBGE aponta que após dois anos de pandemia, um em cada quatro jovens não estuda

IBGE aponta que após dois anos de pandemia, um em cada quatro jovens não estuda

Nível de ocupação no Brasil subiu de 51% em 2020 para 52,1% em 2021

Após dois anos de pandemia, em 2021, um em cada quatro jovens brasileiros de 15 a 29 anos, o equivalente a 25,8%, não estudava, nem estava ocupado. Mais da metade – 62,5% – é mulher. Os dados fazem parte da Síntese de Indicadores Sociais (SIS): uma análise das condições de vida da população brasileira 2022, divulgada hoje (2), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a publicação, por conta da falta de experiência, os jovens são os que enfrentam maior dificuldade tanto para ingressar quanto para permanecer no mercado de trabalho. Eles representam o grupo mais vulnerável aos períodos de crise econômica, especialmente os menos qualificados.

Em 2021, dos 12,7 milhões de jovens de 15 a 29 anos que não estudavam nem estavam ocupados no Brasil, as mulheres de cor ou raça preta ou parda representavam 5,3 milhões desses jovens (41,9%), enquanto as brancas formavam menos da metade desse montante: 2,6 milhões (20,5%), totalizando 7,9 milhões de mulheres ou 62,5% dos jovens que não estudavam nem estavam ocupados. Entre os 4,7 milhões de jovens restantes nessa situação, três milhões eram homens pretos ou pardos (24,3%), conforme classificação do IBGE, e 1,6 milhão de brancos (12,5%).

A pesquisa indicou que a pandemia não alterou a composição desse indicador por raça ou sexo. A SIS mostra que distintos papéis de gênero na sociedade influenciam a razão pela qual os jovens e as jovens se encontram na situação de não estudar nem estar ocupado. Os homens tendem a estar nessa situação mais frequentemente como desocupados, ou seja, em busca de ocupação e disponíveis para trabalhar, já as mulheres como fora da força de trabalho.

Crianças

Diversos fatores são responsáveis pelas mulheres que não estudavam nem estavam ocupadas estarem em maior proporção fora da força de trabalho, entre eles, destaca-se responsabilidades com o cuidado de crianças, conforme a publicação. Por sua vez, problemas de saúde e outros motivos prevalecem entre os homens que não estudavam nem estavam ocupados fora da força de trabalho.

As mulheres, em sua maioria, estavam fora da força de trabalho. Elas não eram desocupadas, elas não estavam procurando emprego e disponíveis para trabalhar como é o caso da maioria dos homens”, afirmou a pesquisadora do IBGE Betina Fresneda.

Essa situação é ratificada com a investigação dos motivos pelos quais as mulheres estão nessa situação e, como o principal motivo, figuram cuidados e afazeres domésticos, assim como em outros países que investigam esses motivos”, acrescentou.

Esse índice reduziu em 2021 em relação a 2020, quando 28% dos jovens não estavam estudando, nem trabalhando. Em 2020, entre os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil foi o terceiro maior percentual de jovens adultos que não estudavam nem estavam ocupados, ficando atrás apenas da África do Sul e da Colômbia.

Nível de ocupação

Consideradas todas as faixas etárias a partir dos 14 anos, o nível de ocupação no Brasil subiu de 51% em 2020 para 52,1% em 2021, mas ainda está bem abaixo de 2019, 56,4%. São considerados nesse indicador tanto aqueles que possuem um vínculo empregatício, quanto os empregados sem carteira e os trabalhadores por conta própria.

O estudo mostra, ainda, que, em 2021, aumentou a diferença de ocupação entre homens e mulheres. Mesmo situados em patamar mais baixo, o nível e a ocupação das mulheres foram mais reduzidos em 2020 e cresceram menos em 2021, ampliando a distância entre os sexos.

Em 2019, antes da pandemia, 66,8% dos homens e 46,7% das mulheres com mais de 14 anos estavam ocupados. Em 2021, o nível de ocupação dos homens caiu 3,7 pontos percentuais (pp) para 63,1%, enquanto o nível de ocupação das mulheres recuou 4,8 pp para 41,9%.

Em relação a raça, a população ocupada preta ou parda é 19% superior à população branca. No entanto, há diferenciação significativa em relação ao vínculo empregatício – a informalidade é maior entre pessoas pretas e pardas – e a remuneração.

Em 2021, o aumento das ocupações informais foi de 1,6 pp para as pessoas de cor ou raça preta ou parda e 0,9 pp para pessoas de cor ou raça branca. Em relação ao rendimento, a diferença total é de 69,4% entre pretos e pardos e brancos.

A SIS reúne indicadores que ajudam em um conhecimento amplo da realidade social do Brasil. A publicação utiliza dados de pesquisas do IBGE como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) e a Pesquisa de Informações Básicas Municipais, além de dados de fontes externas como o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), e informações de organismos internacionais como a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Foto: Elisa Elsie/Ilustração
Com informações da Agência Brasil

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RN registra quase mil casos de covid-19 em um dia e procura por vacinação aumenta em 300% no estado

RN registra quase mil casos de covid-19 em um dia e procura por vacinação aumenta em 300% no estado

Crescimento foi sobretudo na segunda quinzena de novembro. Números de casos tem aumentado nos últimos dias em comparação com média anterior

O Rio Grande do Norte registrou 997 casos confirmados de covid-19 nas últimas 24 horas. O dado foi publicado no boletim epidemiológico da doença nesta sexta-feira (2) pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).

Nos dias anteriores, os números também foram altos no estado. Na quinta, foram confirmados 816 casos e na quarta, 901.

Houve um aumento principalmente no comparativo com os meses anteriores. Para se ter ideia, no último boletim de outubro, no dia 31 daquele mês, apenas um caso foi registrado. No último dia de setembro foram 16.

O boletim indicou ainda que uma morte aconteceu pela doença nas últimas 24 horas, no município de Água Nova. O estado chegou a 8,5 mil mortes pela doença desde o início da pandemia, em março de 2020.

Neste ultimo mês de novembro, a Secretaria de Saúde informou também que houve um aumento de 300% na procura pelas vacinas contra a Covid. A busca foi registrada pela plataforma RN+ Vacina, que monitora a imunização em tempo real no estado.

Segundo a plataforma, de 2 a 30 de novembro foram registradas a aplicação de 84.880 doses de vacina contra a Covid, sendo 18.071 na primeira quinzena e 66.809 na segunda quinzena, o que representa um aumento de 369,7% na média.

Vacinação maior na Região Metropolitana

A coordenadora de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), Kelly Lima, explica que o aumento foi registrado principalmente na Região Metropolitana.

Ela diz, no entanto, que em todos os municípios foi observado aumento da procura pela terceira e quarta dose, que já está liberada para todas as pessoas acima de 18 anos.

A Sesap comemora o número de doses aplicadas nos últimos dias contra a Covid no RN, o que pode ser consequência de algumas estratégias de vacinação fora das unidades de saúde, facilitando o acesso da população“, disse.

Taxa de imunizados

O RN está atualmente com 85% da população em geral vacinada com as duas doses (D1 e D2) ou dose única, o que se considera como esquema completo.

Em relação às faixas etárias, os maiores de 60 anos estão 100% com esquema completo, sendo que para este público estão disponíveis duas doses de reforço, além da terceira dose de reforço para os maiores de 80 anos.

A faixa etária de 18 a 59 anos tem 85% do público-alvo com a campanha de vacinação completa e devem ir aos postos para receber duas doses de reforço. Entre os adolescentes de 12 a 17 anos, 73% estão com o esquema completo, porém apenas 13% foram receber o reforço disponível.

Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde
Com informações do G1 RN

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Sesap distribui aos municípios do RN primeira remessa de medicamento contra a Covid-19

Sesap distribui aos municípios do RN primeira remessa de medicamento contra a Covid-19

Paxlovid teve seu uso emergencial aprovado pela Anvisa em março deste ano

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), através da Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat), distribuiu às oito Regionais de Saúde do Rio Grande do Norte o medicamento Paxlovid, indicado para o tratamento da Covid-19 e aprovado para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em março deste ano.

O estado recebeu do Ministério da Saúde um total de 22.500 comprimidos, que poderão ser utilizados para 750 tratamentos em adultos que não requerem oxigênio suplementar, mas que apresentam risco aumentado de progressão para Covid-19 grave. O medicamento deve ser administrado após resultados positivos de teste viral direto de SARS-CoV-2, e no prazo máximo de 5 dias após o início dos sintomas.

O Ministério da Saúde em conjunto com diversos representantes da sociedade médica produziu o “Guia para uso do antiviral nirmatrelvir/ritonavir em pacientes com covid-19, não hospitalizados e de alto risco”. O documento trata sobre diferentes temas referentes ao uso deste antiviral como: pré-requisitos, definição de caso, diagnóstico, posologia, critérios para utilização, comorbidades, limitações de uso, precauções, contraindicações, interações medicamentosas,reações adversas, entre outros.

Para os critérios de distribuição aos estados foram considerados pelo Ministério da Saúde: taxa populacional (IBGE); casos confirmados de Covid-19 a partir dos 18 anos; casos confirmados de Covid-19 acima de 65 anos; e casos confirmados de Covid-19 em pacientes imunossuprimidos no período de 01 a 30 de setembro de 2022.

Foto: Divulgação/Sesap

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Pesquisa identifica duas novas linhagens do coronavírus no Brasil

Pesquisa identifica duas novas linhagens do coronavírus no Brasil

As pessoas contaminadas pelas novas linhagens apresentavam sintomas leves de covid-19

O Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) informou hoje (28) que pesquisadores da faculdade confirmaram a presença das linhagens BQ 1.1.17 e BQ 1.18 da subvariante BQ.1 do coronavírus no Brasil. Segundo o centro universitário, os pacientes contaminados vivem em Santo André e São Caetano do Sul, na Grande São Paulo.

Desde setembro de 2021 o centro universitário vem auxiliando os órgão de vigilância no monitoramento da covid-19. Os casos das linhagens que ainda não haviam sido detectadas no Brasil foram identificados em um lote com nove amostras. A maior parte era de pessoas infectadas com a variante BA.5, sendo que três eram da subvariante BQ.1.

As pessoas contaminadas pelas novas linhagens apresentavam sintomas leves de covid-19. Não há informações de que as novas linhagens sejam mais transmissíveis ou gerem efeitos mais graves do que as predominantes atualmente.

Foto: Reprodução (NIAID / Via Agência Brasil)
Com informações da Agência Brasil

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Comitê Científico do Consórcio Nordeste recomenda retorno de medidas restritivas contra a covid-19

Comitê Científico do Consórcio Nordeste recomenda retorno de medidas restritivas contra a covid-19

Avaliações do grupo de cientistas aponta que o Rio Grande do Norte está adentrando uma zona de “alto risco crítico” em decorrência do aumento do número de casos da doença

O Comitê Científico de Combate ao Coronavírus do Consórcio Nordeste, montado para acompanhar e auxiliar os estados da região no combate à Covid-19, recomendou, neste sábado (26), a renovação das medidas restritivas contra a doença, e reforçou o alerta apontando que a pandemia ainda não acabou, mesmo que, recentemente, autoridades sanitárias tenham indicado que o fim dela estaria próximo.

O estado de alerta se dá em decorrência do aumento de casos observados nos últimos dias, depois que novas variantes da cepa conhecida como ômicron foram identificadas no Brasil, sendo algumas delas originárias do nosso país.

Considerando a situação atual e avaliando as condições da pandemia em cada um dos estados do Nordeste, o Comitê Científico do Consórcio Nordeste está recomendando aos governantes estaduais e municipais uma série de medidas.

  1. Renovar medidas legais que obriguem o uso de máscaras de boa qualidade em ambientes fechados ou com aglomerações, tais como transporte público, academias de ginástica, restaurantes, cinemas, teatros, escolas e universidades;
  2. Fazer campanhas amplas e massivas sobre a importância da vacinação e retomar os programas de busca ativa de pessoas que não tomaram as doses de vacina destinadas, incluindo todas as crianças de 6 meses a 5 anos, não apenas aquelas com comorbidades;
  3. Utilizar as vacinas disponíveis para aplicar a 5a dose em pessoas idosas e exigir que o governo federal adquira vacinas atualizadas existentes no mercado para novas variantes;
  4. Aumentar a oferta de testes no SUS para a população, seguido de rastreamento e isolamento dos casos identificados;
  5. Providenciar condições de manutenção dos indivíduos e de suas famílias nos casos de isolamento;
  6. Garantir acesso a medicamentos eficazes, como o Paxlovid e o Baricitinibe, para tratamento de Covid-19 e com indicações específicas;
  7. Divulgar sistematicamente os dados de infectados e óbitos para que a população possa saber a real situação da pandemia no país e a possibilidade do aumento de casos nos estados do Nordeste.

Para a edição do Boletim 26, documento que recomenda as novas medidas, o grupo de cientistas do Consórcio Nordeste avaliaram a situação no Rio Grande do Norte, enfatizando que na última quarta-feira (23), foram registrados 568 novos casos de covid-19 no estado, além de apontar que a média integrada de casos em sete dias já chega a 193 casos diários. O aumento desses números, observado também em outros estados do país, está tensionando o serviço público de saúde em vários lugares, o que justifica as recomendações.

O documento aponta ainda que, de acordo com os números obtidos no RN, o estado está entrando em um patamar considerado de “alto risco crítico”.

Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília/Ilustração
Com informações do Novo Notícias

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IMT-UFRN detecta duas novas variantes da covid-19 em Natal e Parnamirim

IMT-UFRN detecta duas novas variantes da covid-19 em Natal e Parnamirim

Os sequenciamentos e análises dos dados foram realizados pelos pesquisadores Francisco Freire Neto e Diego Gomes Teixeira

O Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) detectou duas novas variantes, em sequenciamento de amostras positivas para SARS-CoV-2, referentes ao período de 21 de outubro a 17 de novembro de 2022, provenientes dos municípios de Natal e Parnamirim. Nesse sentido, em virtude do aumento recente de casos de covid-19, a diretora do IMT-UFRN, Selma Jerônimo, reforça a importância de manter o calendário vacinal em dia, utilizar máscaras em locais fechados, além das demais medidas de biossegurança, como a higiene frequente das mãos.

O serviço de vigilância genômica realizado pelo IMT-UFRN, em parceria com o Instituto Butantã e o Getúlio Sales Diagnósticos, realizou o sequenciamento de 32 amostras positivas para SARS-CoV-2. Desse total, mais da metade são novos tipos de SARS-CoV-2, sendo 16 da nova variante BQ.1 e duas amostras da nova cepa BN.1.5, além de outras 14 amostras da BA.5, que já circulava desde maio de 2022. “Há um indicativo de que as novas variantes são mais transmissíveis, se observarmos a quantidade de novas variantes nas amostras analisadas e o aumento recente da quantidade de pessoas com covid-19”, considera Selma Jerônimo.

Os sequenciamentos e análises dos dados foram realizados pelos pesquisadores Francisco Freire Neto e Diego Gomes Teixeira, que detectaram a primeira amostra positiva para a nova variante BQ.1 em 8 de novembro.

Foto: Anastácia Vaz
Com informações da Ascom-Reitoria

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Máscaras em aviões e aeroportos voltam a ser obrigatórias a partir de hoje

Máscaras em aviões e aeroportos voltam a ser obrigatórias a partir de hoje

Medida foi aprovada pela Anvisa devido ao aumento de casos de covid-19

A partir de hoje (25), o uso de máscaras de proteção facial volta a ser obrigatório em aviões, aeroportos, meios de transporte e outros estabelecimentos localizados na área dos terminais. A decisão foi tomada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no início desta semana, visando a reduzir o risco de contágio de covid-19, diante do aumento expressivo de casos da doença nas últimas semanas.

Conforme decisão da Anvisa de 13 de maio deste ano, permanece mantida a possibilidade dos serviços de bordo em voos nacionais. Dessa forma, será permitido remover a máscara para hidratação e alimentação no interior das aeronaves, bem como nas praças de alimentação ou áreas destinadas exclusivamente à realização de refeições nos terminais e demais ambientes dos aeroportos.

De acordo com a resolução aprovada pela Diretoria Colegiada da Anvisa, as máscaras devem ser utilizadas ajustadas ao rosto, cobrindo o nariz, queixo e boca, minimizando espaços que permitam a entrada ou saída do ar e de gotículas respiratórias.

A norma proíbe a utilização de máscaras de acrílico ou de plástico; máscaras dotadas de válvulas de expiração, incluindo as N95 e PFF2; lenços, bandanas de pano ou qualquer outro material que não seja caracterizado como máscara de proteção de uso profissional ou de uso não profissional; protetor facial (face shield) isoladamente; máscaras de proteção de uso não profissional confeccionadas com apenas uma camada ou que não observem os requisitos mínimos de fabricação, previstos na norma ABNT PR 1002.

A obrigação do uso de máscaras será dispensada no caso de pessoas com transtorno do espectro autista, com deficiência intelectual, com deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado de máscara de proteção facial, bem como no caso de crianças com menos de 3 anos.

Por fim, a norma aprovada prevê que, nos veículos de deslocamento para embarque ou desembarque em área remota, viajantes e motoristas mantenham o uso obrigatório e adequado das máscaras faciais.

Cenário epidemiológico

Para subsidiar a decisão, a Anvisa realizou reunião com especialistas sobre o cenário epidemiológico atual da covid-19 no Brasil. Participaram representantes da Sociedade Brasileira de Infectologia, Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, Fundação Oswaldo Cruz e Associação Brasileira de Saúde Coletiva, além dos epidemiologistas Carla Domingues e Wanderson Oliveira.

Os participantes da reunião ressaltaram que os dados epidemiológicos demandam o retorno de medidas não farmacológicas de proteção, como o uso de máscaras, principalmente no transporte público, aeroportos e ambientes fechados/confinados”, explicou a agência na ocasião.

A entidade destacou que o uso das máscaras estava previsto como recomendação desde agosto deste ano, principalmente para pessoas com sintomas gripais e para o público mais vulnerável, como imunocomprometidos, gestantes e idosos.

Além dos dados epidemiológicos atuais, o comportamento com características de sazonalidade da pandemia também foi considerado pela Anvisa. “Nos últimos anos, observou-se no Brasil o aumento da transmissão do vírus no período de novembro a janeiro, quadro que pode ser agravado pelo maior fluxo esperado de viajantes, que se deslocam pelos aeroportos para as férias escolares e festas de fim de ano”, acrescentou a agência.

A Anvisa lembrou que atua, mais uma vez, dentro de suas competências legais e “adaptando as regras atuais de forma proporcional ao risco para a saúde da população”. “A agência continuará atenta, avaliando e acompanhando os dados epidemiológicos, a fim de que as medidas possam ser revisitadas sempre que necessário, visando ao cumprimento de sua missão na proteção da saúde das pessoas”.

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Com informações da Agência Brasil

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Casos graves de covid-19 crescem em todo Brasil

Casos graves de covid-19 crescem em todo Brasil

Expansão é maior no Rio de Janeiro, em São Paulo e na Paraíba

O boletim semanal Infogripe – divulgado hoje (23), no Rio de Janeiro, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) – revela um aumento de casos de covid-19 entre os registros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A situação é observada em todas as regiões do país.

A SRAG é uma complicação respiratória que demanda hospitalização e está associada muitas vezes ao agravamento de alguma infecção viral. O paciente pode apresentar desconforto respiratório e queda no nível de saturação de oxigênio, entre outros sintomas.

Os dados atualizados apontam que – nas últimas quatro semanas epidemiológicas – a covid-19 estava relacionada a 61,8% dos casos de SRAG com resultado positivo para alguma infecção viral. O vírus sincicial respiratório (VSR) representou 16,3% e a influenza A, 6,2%. No entanto, quando se observa apenas os quadros de SRAG que evoluíram a óbito, 93,3% estão associados à covid-19.

Expansão
O levantamento traz, ainda, uma análise para as próximas três semanas (curto prazo) e para as próximas seis semanas (longo prazo). Em 15 das 27 unidades federativas, o cenário aponta para aumento na tendência de longo prazo. “No Rio de Janeiro, São Paulo e Paraíba, esse crescimento se destaca e é mais acentuado até o momento”, alertou a Fiocruz.

Ao todo, já foram registrados no país 267.226 casos de SRAG em 2022. Pesquisadores da Fiocruz recomendam a retomada do uso de máscaras adequadas em situações de maior exposição, como transporte público, locais fechados ou mal ventilados, aglomerações e nas unidades de saúde. Além disso, lembram que a vacinação em dia é fundamental para diminuir o risco de agravamento da covid-19.

O Boletim Infogripe leva em conta as notificações de SRAG registradas no Sivep-gripe, sistema de informação mantido pelo Ministério de Saúde e alimentado por estados e municípios. A nova edição, disponibilizada na íntegra no portal da Fiocruz, se baseia em dados inseridos até a última segunda-feira (21).

Foto: Rovena Rosa (Agência Brasil)
Com informações da Agência Brasil

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Anvisa determina volta do uso de máscaras em aviões e aeroportos

Anvisa determina volta do uso de máscaras em aviões e aeroportos

Obrigatoriedade decorre do aumento de casos de covid-19

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a volta da obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção facial em aviões e aeroportos. A medida visa reduzir o risco de contágio de covid-19, considerando o aumento expressivo de casos da doença nas últimas semanas.

A resolução, aprovada pela diretoria colegiada do órgão, entra em vigor na sexta-feira (25).

Para subsidiar a decisão, a Anvisa realizou reunião com especialistas sobre o cenário epidemiológico da doença no Brasil. Participaram representantes da Sociedade Brasileira de Infectologia, Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, Fundação Oswaldo Cruz e Associação Brasileira de Saúde Coletiva, além dos epidemiologistas Carla Domingues e Wanderson Oliveira.

Os participantes da reunião ressaltaram que os dados epidemiológicos demandam o retorno de medidas não farmacológicas de proteção, como o uso de máscaras, principalmente no transporte público, aeroportos e ambientes fechados/confinados”, explicou a Anvisa, em comunicado.

Acrescentou que o uso de máscaras estava previsto como recomendação desde agosto último, principalmente para pessoas com sintomas gripais e para o público mais vulnerável, como imunocomprometidos, gestantes e idosos.

Além dos dados epidemiológicos atuais, o comportamento com características de sazonalidade da pandemia também foi considerado pela Anvisa.

Nos últimos anos, observou-se no Brasil o aumento da transmissão do vírus nos meses de novembro a janeiro, quadro que pode ser ainda agravado com o esperado maior fluxo de viajantes que se deslocam pelos aeroportos para as férias escolares e festas de final de ano”, justificou a agência.

A Anvisa informou, ainda, que atua, mais uma vez, dentro de suas competências legais e “adaptando as regras atuais de forma proporcional ao risco para a saúde da população”.

A agência continuará atenta, avaliando e acompanhando os dados epidemiológicos, a fim de que as medidas possam ser revisitadas sempre que necessário, visando o cumprimento de sua missão na proteção da saúde das pessoas”, completou.

Novas regras

A partir do dia 25 de novembro será obrigatório o uso de máscaras faciais dentro dos terminais aeroportuários, meios de transporte e outros estabelecimentos localizados na área dos aeroportos.

A norma proíbe a utilização de: máscaras de acrílico ou de plástico; máscaras dotadas de válvulas de expiração, incluindo as N95 e PFF2; lenços, bandanas de pano ou qualquer outro material que não seja caracterizado como máscara de proteção de uso profissional ou de uso não profissional; protetor facial (face shield) isoladamente; máscaras de proteção de uso não profissional confeccionadas com apenas uma camada ou que não observem os requisitos mínimos de fabricação, previstos na norma ABNT PR 1002.

Segundo a resolução, as máscaras devem ser ajustadas ao rosto, cobrindo o nariz, queixo e boca, minimizando espaços que permitam a entrada ou saída do ar e de gotículas respiratórias.

A obrigação do uso de máscaras será dispensada no caso de pessoas com transtorno do espectro autista, com deficiência intelectual, com deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado de máscara de proteção facial, bem como no caso de crianças com menos de três anos.

Conforme decisão da Anvisa de 13 de maio deste ano, permanece mantida a possibilidade de serviços de bordo em voos nacionais. Dessa forma, será permitido remover a máscara para hidratação e alimentação no interior das aeronaves, bem como nas praças de alimentação ou áreas destinadas exclusivamente à realização de refeições dos terminais e demais ambientes dos aeroportos.

Por fim, a norma aprovada prevê que, nos veículos utilizados para deslocamento de viajantes para embarque ou desembarque em área remota, viajantes e motoristas mantenham o uso obrigatório e adequado das máscaras faciais.

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Com informações da Agência Brasil

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Anvisa aprova venda de remédio para tratar covid-19

Anvisa aprova venda de remédio para tratar covid-19

Medicamento é de uso adulto, com venda sob prescrição médica

A venda do Paxlovid (nirmatrelvir + ritonavir), utilizado no tratamento da Covid-19, para farmácias e hospitais particulares do país foi aprovada, hoje (21), em Brasília, por unanimidade, pela diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa).

A decisão “levou em consideração a venda do medicamento ao mercado privado em outros países com autoridades internacionais de referência, como Estados Unidos e Canadá. A medida também considerou o cenário epidemiológico atual, com a circulação das novas subvariantes da Ômicron e o aumento de casos da doença no país”, informou a Anvisa, em nota.

A agência autoriza o fornecimento do medicamento para o mercado privado, com a rotulagem e bula em português de Portugal e em espanhol. A agência também aprovou a ampliação da validade do medicamento de 12 meses para 18 meses.

A venda em farmácias deve ser feita sob prescrição médica, com dispensa e orientação pelo farmacêutico ao paciente sobre o uso correto do medicamento. A autorização da Anvisa prevê ainda que o fabricante deve manter e priorizar o abastecimento para o programa do Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo a diretora relatora, Meiruze Freitas, a venda no mercado privado irá aumentar a facilidade de acesso ao tratamento da Covid-19, visto que o remédio deve ser tomado dentro de cinco dias após o início dos sintomas da doença.

O diagnóstico precoce e o tratamento ambulatorial, quando necessários, são importantes para evitar a progressão da doença para casos graves”, afirmou a diretora. Ela reiterou que o tratamento não substitui a vacinação, que “continua sendo a melhor estratégia para evitar a Covid-19, as hospitalizações e os óbitos”, acrescentou Meiruze.  

Sobre o remédio

O Paxlovid, usado no tratamento da Covid-19, teve seu uso emergencial aprovado no Brasil em 30 de março deste ano. Composto por comprimidos de nirmatrelvir e ritonavir embalados e administrados juntos, o medicamento é indicado para o tratamento da doença em adultos que não requerem oxigênio suplementar e que apresentam risco aumentado de progressão para Covid-19 grave. O medicamento é de uso adulto, com venda sob prescrição médica.

Como usar

O Paxlovid é composto por comprimidos de nirmatrelvir e ritonavir embalados juntos, que também devem ser administrados juntos. A posologia recomendada é de 300 mg de nirmatrelvir (dois comprimidos de 150 mg) com 100 mg de ritonavir (um comprimido de 100 mg), todos tomados juntos por via oral, duas vezes ao dia, durante cinco dias. O medicamento deve ser administrado, assim que possível, após o resultado positivo do teste diagnóstico para o Sars-CoV-2 e avaliação médica, e no prazo de cinco dias após o início dos sintomas.

Orientação

O medicamento deve ser dispensado exclusivamente pelo farmacêutico, que deve informar ao usuário que o remédio é de uso individual e exclusivo ao paciente que passou por avaliação médica e que recebeu a prescrição.

Portanto, o Paxlovid não deve ser usado por pessoas sem a devida avaliação médica. Cumpre ao farmacêutico também proceder as demais orientações quanto à posologia, ao modo de uso e interações, ou seja, informações quanto ao uso correto do medicamento.

Restrições

Segundo a Anvisa, o Paxlovid não está autorizado para tratamento de pacientes que requerem hospitalização devido a manifestações graves ou críticas da Covid-19. Também não está autorizado para profilaxia pré ou pós-exposição para prevenção da infecção pelo novo coronavírus.  O remédio não está autorizado para uso por mais de cinco dias.

Além disso, como não há dados do uso do Paxlovid em mulheres grávidas, recomenda-se que seja evitada a gravidez durante o tratamento com o medicamento e, como medida preventiva, até sete dias após o término do tratamento. O Paxlovid não é recomendado para pacientes com insuficiência renal grave ou com falha renal, uma vez que a dose para essa população ainda não foi estabelecida.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Com informações da Agência Brasil

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Covid-19 aumenta no RN e em mais 11 estados, aponta boletim da Fiocruz

Covid-19 aumenta no RN e em mais 11 estados, aponta boletim da Fiocruz

Boletim aponta crescimento de casos positivos da doença entre adultos

O Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta sexta-feira (18), reforça o crescimento dos casos de covid-19, que já corresponde a 47% dos resultados positivos para vírus respiratórios nas últimas quatro semanas.

Em nível nacional, o aumento moderado de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) na tendência de longo prazo está presente em 12 de 27 estados: Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. Referente à Semana Epidemiológica (SE) 45, período de 6 a 12 de novembro, a análise tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 14 de novembro.

Os dados indicam crescimento dos casos positivos para Sars-CoV-2 (covid-19), especialmente na população adulta. Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os registros com resultado positivo para vírus respiratórios foi de 10,3% para influenza A; 0,3% para influenza B; 24,2% para vírus sincicial respiratório (VSR); e 47% Sars-CoV-2. Entre os óbitos, a presença dos mesmos vírus entre os positivos foi de 4,1% para influenza A; 0,0% para influenza B; 1,4% para VSR; e 83,6% Sars-CoV-2.

O pesquisador da Fiocruz Marcelo Gomes destaca a importância da combinação de vacinação e uso de máscaras como ações de proteção. Ele orienta a população a verificar quantas doses já foram recomendadas para seu perfil, levando em conta a faixa etária e as condições de saúde, para que o novo ciclo seja enfrentado com o maior nível de proteção possível.

A vacina é muito importante para diminuir o risco de agravamento, mas seu papel é um pouco menor na transmissão. Por isso, é fundamental que se volte a usar boas máscaras em situações específicas, ou seja, em transporte público, locais fechados e situações com muita gente em um espaço relativamente pequeno. É vacina no braço e máscara no rosto”, disse o coordenador do InfoGripe.

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Com informações da Agência Brasil

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Comitê Científico emite recomendações para evitar nova onda de covid-19 no RN

Comitê Científico emite recomendações para evitar nova onda de covid-19 no RN

Sugestões são fruto da reunião que aconteceu na segunda-feira (14) com os membros do Comitê Cientifico

A equipe da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e o Comitê de Especialistas discutiram novas recomendações diante da apresentação das tendências e estratégias de controle da Covid-19 e do período sazonal da circulação de vírus respiratórios. A reunião ocorreu nesta segunda-feira (14.nov.2022), às 19h30 de forma remota.

Devido à identificação de uma nova variante no país (BQ.1), do aumento de casos em alguns estados e focando na prevenção de aumento de casos no Rio Grande do Norte, as recomendações sugerem atenção para a vacinação em todas as idades, isolamento em casos positivos ou sintomáticos, ampliação da capacidade de vigilância genômica no estado, ampliação de horários e pontos de vacinação, para melhor acesso da população, destacar a importância da Testagem e notificação através da plataforma Notifica RN, entre outras.

“Precisamos fazer este alerta para que caso exista aumento do número de casos no estado e internações, possamos estar preparados e principalmente precaver a população para que cada um faça a sua parte, principalmente com atenção às suas doses da vacinação contra a Covid-19”, disse Lyane Ramalho Secretaria adjunta da Sesap e membro do Comitê Cientifico.

O RN hoje está com a taxa de ocupação de leitos em 37%, sem fila de espera e com casos diários entre 4 a 15 confirmados, sem óbitos. Quanto à vacinação, a porcentagem preocupa o Comitê. São 95% da população vacinada com a primeira dose (D1), 87% com a segunda dose (D2). 55% de vacinados com a primeira dose de reforço (D3) e apenas 21% com a segunda dose de reforço (D4). “Precisamos clamar a população para que vão aos postos de saúde. Só assim conseguiremos atravessar este vírus com maior controle e menos óbitos”, reflete Lyane Ramalho.

Confira as recomendações:

Fazem-se necessárias medidas para que o cenário epidemiológico não evolua para um quadro de piora:

1) Iniciar a vacinação da D5 para idosos, em conjunto com a vacinação já disponível para pessoas imunocomprometidas, e a D4 entre aqueles que não vacinaram;

2) Implementar canal de ouvidoria junto à Imunização da SUVIGE/CVS/SESAP para receber denúncias sobre a vacinação e salas de vacina;

3) Ampliar o horário de vacinação e pontos de vacinação;

4) Ampliar a capacidade de vigilância genômica no RN;

5) Fazer tratativas com o Ministério da Saúde, em conjunto com o CONASS, para aquisição de vacinas de nova geração;

6) Retomar o uso de máscaras faciais, como recomendação, de forma não obrigatória, em situações de ambientes fechados;

7) Estimular que os profissionais de saúde e farmácias procedam à notificação dos casos;

8) Os estabelecimentos de ensino da educação básica devem estimular pais e responsáveis a vacinar suas crianças e adolescentes e contribuir como local de vacinação de seus educandos, sobretudo com a retomada das atividades escolares das redes estadual e municipal;

9) Realizar busca ativa da população que está atrasada em relação à segunda, terceira e quarta doses, ou que ainda não foi vacinada;

10) Promover e estimular que as gestões municipais e os profissionais de saúde solicitem a testagem ampliada de todos os sintomáticos e testagem populacional estratificada, com a notificação dos casos;

11) A Atenção Primária à Saúde dos municípios, em conjunto com os NUREVEs das URSAPs, devem proceder ao monitoramento e acompanhamento dos casos ainda ativos, promovendo o isolamento social;

12) Reforçar a comunicação acerca de que todo paciente sintomático respiratório deve realizar o distanciamento social e usar a máscara.

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil/Ilustração

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Mais de 69 milhões não tomaram 1ª dose de reforço da vacina contra a covid-19

Mais de 69 milhões não tomaram 1ª dose de reforço da vacina contra a covid-19

Reforço aumenta em mais de cinco vezes a proteção para casos graves

Mais de 69 milhões de brasileiros ainda não voltaram aos postos para receber a primeira dose de reforço da vacina contra covid-19, segundo dados do Programa Nacional de Imunizações (PNI). De acordo com Ministério da Saúde, 32,8 milhões de pessoas poderiam ter recebido a segunda dose de reforço contra a doença, mas ainda não se vacinaram. Os imunizantes estão disponíveis em mais de 38 mil postos de vacinação em todo o país. 

Segundo a pasta, estudos mostram que a estratégia de reforçar o calendário vacinal contra o novo coronavírus aumenta em mais de cinco vezes a proteção contra casos graves e óbitos pela covid-19.

Doses de reforço

A primeira dose de reforço é recomendada para pessoas com mais de 12 anos de idade e deve ser aplicada quatro meses depois da segunda dose ou dose única. No momento, a segunda dose de reforço é recomendada para a população acima de 40 anos de idade e trabalhadores da saúde, independentemente da idade.

Imunizantes

As vacinas recomendadas para as doses de reforço são dos fabricantes Pfizer, AstraZeneca ou Janssen, que podem ser utilizadas para pessoas com 18 anos de idade ou mais. Para os adolescentes entre 12 e 17 anos, preferencialmente deve ser utilizada a vacina Pfizer. Caso não esteja disponível, pode ser utilizada a vacina CoronaVac na dose de reforço.

Para quem começou o esquema vacinal com a dose única da Janssen, a recomendação é diferente das demais, com três reforços para pessoas com idade igual ou maior que 40 anos e dois reforços para pessoas de 18 a 39 anos.

O primeiro reforço é aplicado dois meses após o início do ciclo; e os outros devem obedecer ao intervalo de quatro meses. A orientação é que também sejam utilizadas as vacinas AstraZeneca, Pfizer ou a própria Janssen para as doses de reforço.

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Com informações da Agência Brasil

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Estudo revela que distanciamento social em 2020 salvou 6,8 mil vidas em Natal

Estudo revela que distanciamento social em 2020 salvou 6,8 mil vidas em Natal

Números são de pesquisa sobre distanciamento social publicada hoje (14) e realizada pelo IMD/UFRN e universidade escocesa.

Um estudo inédito promovido por pesquisadores do Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) e da Universidade Heriot-Watt, na Escócia, revelou que até 6,8 mil vidas de natalenses foram salvas graças às medidas de prevenção seguidas durante a primeira onda de Covid-19. A pesquisa foi publicada nesta sexta-feira (14) no periódico internacional PLoS Global Public Health.

Fruto de uma parceria internacional que envolveu 16 pesquisadores de diferentes áreas, o estudo analisou os decretos emitidos no início do ano de 2020 e fez uso de um modelo computacional para simular o nível de mortalidade da doença caso esses mecanismos do governo não tivessem sido seguidos pela população de Natal.

O resultado aponta que medidas como fechamento de instituições de ensino e de comércios e redução do transporte público, apesar de desafiadoras, foram responsáveis pelo salvamento de um número sete vezes maior do que o quantitativo de mortes por Covid-19 registrados naquele ano – 1.073 ao todo, conforme apurou a Secretaria de Estado de Saúde Pública do RN (Sesap/RN).

Segundo o professor César Rennó-Costa, do Núcleo de Bioinformática do IMD e líder da equipe de pesquisadores, o trabalho teve como objetivo “dar uma resposta à sociedade sobre o enorme esforço econômico e social aos quais a população foi submetida. De maneira geral, nosso diagnóstico é que a atuação das instituições públicas naquele momento tão crítico foi positiva e, graças a isso, muitas vidas foram salvas”.

Modelo computacional

Publicada na forma de artigo científico em revista de alcance mundial, a pesquisa foi conduzida por meio de simulações de alta complexidade, feitas por um modelo computacional capaz de prever, por meio de dados demográficos reais, o número de óbitos em decorrência da não adesão a medidas preventivas de distanciamento social.

Para isso, o sistema fez uso de uma extensa base de dados públicos sobre a cidade de Natal, fornecidos por órgãos da Prefeitura do Natal, Governo do Estado, Governo Federal e pela imprensa.

Estudamos diferentes cadeias de transmissão em ambientes como escolas e transportes públicos. A partir daí, criamos um modelo computacional complexo capaz de incorporar todos esses dados e, assim, simular cenários diversos. O resultado é bastante positivo, pois, olhando para trás, todo o esforço nos ajudou a evitar um quadro absolutamente catastrófico”, avalia Rennó-Costa.

A ferramenta computacional desenvolvida pelos pesquisadores também é capaz de avaliar o número de óbitos por contextos específicos. Na UFRN, por exemplo, caso a instituição não tivesse sido fechada para atividades presenciais, teriam sido ocasionados, segundo o sistema, cerca de 44 óbitos.

A professora do Departamento de Demografia e Ciências Atuariais da UFRN Luciana Lima avalia que a gestão da crise sanitária não dependeu apenas do monitoramento de dados epidemiológicos, mas também de informações sociodemográficas e dos índices de adesão da população aos decretos de distanciamento social.

Sistemas de informações resilientes, de boa qualidade e de cobertura abrangente, também salvam vidas”, enfatiza ela.

Medidas preventivas

Diferentes medidas preventivas contra Covid-19 foram avaliadas pelo estudo e, segundo o pesquisador Paulo Lopes, primeiro autor do trabalho e aluno de doutorado do Programa de Pós-graduação em Bioinformática (PPgBioinfo) do IMD, a que mais gerou impacto positivo foi o fechamento das instituições de ensino – cerca de 5 mil vidas poupadas.

O fechamento do comércio e de instituições religiosas também salvaram muitas vidas e, caso tivesse sido mais efetivas, poderiam ter salvado ainda mais”, avalia Lopes. O pesquisador também aponta que o fechamento dos transportes públicos provavelmente não teve o impacto esperado.

Além das medidas em si, a pesquisa também avaliou se os decretos foram ou não aplicados em momentos oportunos. “Nossas simulações indicam que os decretos foram levemente precipitados, mas não há dúvida sobre a importância deles haverem sido promulgados”, comenta Leandro de Almeida, pesquisador do Departamento de Física da UFRN que também participou da pesquisa.

Outro ponto avaliado no estudo foi o índice de adesão dos natalenses aos decretos de prevenção epidemiológica emitidos pelas autoridades. Segundo a docente Luciana Lima, apesar de não ter alcançado um alto nível de anuência – conforme apontam os indicadores da pesquisa –, “foi importante pelo menos uma parcela da população ter aderido, o que já conseguiu gerar resultados significativos”.

Colaboração internacional

Toda a pesquisa é fruto de uma colaboração internacional firmada entre as instituições de ensino no ano de 2020. O estudo foi financiado pela Heriot-Watt e envolveu pesquisadores de diferentes áreas, como Engenharia de Software, Modelagem de Rede Complexas, Computação, Bioinformática, Demografia e Física.

Além de César Rennó-Costa, outros docentes também ajudaram na condução da pesquisa sobre o distanciamento social, como Patrícia Vargas e Michael Lones, ambos da Heriot-Watt, e Renan Moioli (IMD/UFRN), professor que já conduziu outros trabalhos junto à instituição escocesa.

Para a execução do software de modelagem, também foi necessária a utilização de mecanismos de alta capacidade computacional – a qual foi promovida pelo Núcleo de Processamento de Alto Desempenho (NPAD) da UFRN e pelo Laboratório de Aprendizagem Robótica (LAR), da UERN.

A criação da ferramenta foi conduzida pela equipe de pesquisadores escoceses e, em nível local, pelo professor Wilfredo Blanco, do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Estadual do RN (UERN).

Segundo o docente, o sistema de simulações pode ser aplicado em contextos diferentes do da capital potiguar. “Embora os resultados representam um caso de estudo aplicado para a cidade de Natal, o sistema computacional foi modelado genericamente, justamente para facilitar sua configuração e poder replicá-lo em outras cidades”, explica Blanco.

Com informações do IMD/UFRN
Foto: Valdo Leão/Semcom/Ilustração

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Anvisa aprova vacinação de crianças de 6 meses a 4 anos com imunizante da Pfizer

Covid-19: Anvisa aprova vacinação de crianças de 6 meses a 4 anos com imunizante da Pfizer

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, na noite dessa sexta-feira (16.set.2022), a ampliação de uso da vacina da Pfizer para imunizar crianças de 6 meses a 4 anos de idade contra a covid-19. A aprovação permite o início do uso da vacina no Brasil para esta faixa etária. A partir de agora, cabe ao Ministério da Saúde a decisão sobre a incorporação da vacina no plano de imunização, com o estabelecimento do calendário para as faixas etárias específicas.

Segundo a Anvisa, a avaliação teve início em 1º de agosto e contou com análise criteriosa da área técnica com a celeridade solicitada. Para vacina registradas, a decisão da ampliação de indicação de uso ou faixa etária é da área técnica. Somente produtos em uso emergencial precisam de deliberação das diretorias.

Para a avaliação da ampliação da faixa etária dessa vacina, a agência contou com a consulta e o acompanhamento de um grupo de especialistas de sociedades médicas, que teve acesso aos dados dos estudos e resultados apresentados pelo laboratório.

“O olhar de especialistas externos foi um cuidado adicional adotado pela Anvisa para que o uso da vacina por crianças de 6 meses a 4 anos fosse aprovado dentro dos mais rigorosos critérios, considerando, para isso, o conhecimento de profissionais médicos que atuam no dia a dia com crianças e imunização”, ressaltou a Anvisa.

Na lista de especialistas que participaram da avaliaram a ampliação do uso da vacina estão a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI), além da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). A vacina da Pfizer está registrada no Brasil desde o dia 23 de fevereiro de 2021. Em 16 de dezembro de 2021, a Anvisa já havia autorizado a indicação da vacina para a faixa etária de 5 a 11 anos.

Diferenças

A vacina para crianças entre 6 meses e 4 anos de idade tem dosagem e composição diferentes daquelas utilizadas para as faixas etárias previamente aprovadas. A formulação da vacina autorizada hoje deverá ser aplicada em três doses de 0,2 ml (equivalente a 3 microgramas).

As duas doses iniciais devem ser administradas com três semanas de intervalo, seguidas por uma terceira dose administrada pelo menos oito semanas após a segunda dose. A tampa do frasco da vacina virá na cor vinho, para facilitar a identificação pelas equipes de vacinação e, também, pelos pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para serem vacinadas.

O uso de diferentes cores de tampa é uma estratégia para evitar erros de administração, já que o produto requer diferentes dosagens para diferentes faixas etárias.

“A vacina tem 12 meses de validade, quando armazenada a temperatura entre -90 °C e -60 °C. Uma vez retirado do congelamento, o frasco fechado pode ser armazenado em geladeira entre 2 °C e 8 °C durante um período único de 10 semanas, não excedendo a data de validade original”, explicou a Anvisa em nota.

Foto: Ilustração/Suane Melo/Unicef

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Boletim Infogripe, da Fiocruz, aponta cenário favorável sobre a covid-19

Boletim Infogripe da Fiocruz aponta cenário favorável sobre a covid-19

O boletim Infogripe, divulgado semanalmente pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), indica redução no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nas tendências de longo e curto prazo. Segundo o prognóstico, o Brasil pode alcançar um patamar inferior ao observado no mês de abril de 2022, até então o mais baixo desde o início da pandemia de covid-19.

A SRAG é uma complicação associada muitas vezes ao agravamento de alguma infecção viral. O paciente pode apresentar desconforto respiratório e queda no nível de saturação de oxigênio, entre outros sintomas. O número de ocorrências aumentou nos últimos anos em decorrência da disseminação da covid-19.

Apesar do cenário positivo, os pesquisadores da Fiocruz observam que um final de ano tranquilo ainda é incerto, já que as viradas de 2020 para 2021 e de 2021 para 2022 foram marcadas por uma alta dos casos. Segundo o coordenador responsável pelo boletim Infogripe, Marcelo Gomes, a ciência ainda está aprendendo sobre a covid-19 e a doença não mostrou até o momento um padrão claro de sazonalidade. Ele defende o monitoramento constante para a adoção das medidas necessárias caso se observe novamente um aumento relevante das ocorrências.

O novo boletim reúne dados da semana epidemiológica que vai do dia 4 ao dia 10 de setembro. Ele traz indicativos para as próximas três semanas (curto prazo) e para as próximas seis semanas (longo prazo). O levantamento leva em conta notificações registradas no Sivep-gripe, sistema de informação mantido pelo Ministério de Saúde e alimentado por estados e municípios.

Apenas quatro das 27 unidades da Federação – Amapá, Ceará, Espírito Santo e Roraima – apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo. Nas demais, observa-se cenário de queda ou estabilidade.

Em 2020, a disseminação da covid-19 chegou a responder por 97% dos casos de SRAG com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Esse percentual atualmente é menor: em 2022, 79,3% das ocorrências estão associadas à doença. No entanto, no recorte daqueles casos que evoluíram a óbito ao longo desse ano, 93,2% ainda estão relacionados com a covid-19.

Considerando todo o ano de 2022, foram notificados 234.823 casos de SRAG. Desse total, 114.401 apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório.

Crianças e adolescentes

A nova edição do Infogripe também traz apontamentos sobre o crescimento de casos de SRAG em crianças e adolescentes iniciado na virada de julho para agosto. Segundo os pesquisadores, dados laboratoriais sugerem que a situação não está associada com a covid-19 e sim com o efeito de outros vírus respiratórios comuns ao ambiente escolar, possivelmente por conta da retomada das aulas após o período de férias.

O boletim Infogripe indica que a curva de crescimento já dá sinais de interrupção ou reversão para queda em diversos estados do país.

Foto: Itamar Crispim/Boletim Infogripe/FioCruz

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Maioria dos ministros do STF mantém suspensão de piso da Enfermagem

Maioria dos ministros do STF mantém suspensão de piso da Enfermagem

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou nesta quinta-feira (15.set.2022) para manter a decisão do ministro Luís Roberto Barroso que suspendeu o piso da Enfermagem. O julgamento virtual continua para a tomada dos demais votos.

Os ministros julgaram no plenário virtual a decisão individual do relator, ministro Luís Roberto Barroso. O entendimento de Barroso foi seguido pelos ministros Ricardo Lewandowski, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Luiz Fux.

Já os ministro André Mendonça, Nunes Marques, Edson Fachin e Rosa Weber divergiram e votaram para derrubar a suspensão.

No dia 4 de setembro, Barroso atendeu pedido de liminar feito pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde) e concedeu prazo de 60 dias para que os envolvidos na questão possam encontrar soluções para garantir o pagamento.

Após a decisão, caso foi levado à referendo dos demais ministros da Corte no plenário virtual, modalidade de votação na qual os votos são inseridos em um sistema eletrônico e não há deliberação presencial.

Sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, a Lei 14.434/2022 instituiu o piso salarial nacional para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras. Para enfermeiros, o piso previsto é de R$ 4.750. Para técnicos, o valor corresponde a 70% do piso, enquanto auxiliares e parteiras terão direito a 50%.

Na semana passada, Barroso afirmou que a decisão foi tomada porque é preciso uma fonte de recursos para viabilizar o pagamento do piso salarial. O ministro disse que é favor do piso salarial da enfermagem, mas aceitou a suspensão diante do risco de descumprimento imediato da lei.

Segundo o ministro, hospitais particulares estavam realizando demissões por antecipação. Além disso, obras sociais, santas casas e prefeituras relataram que não têm recursos para fazer o pagamento do piso.

Foto: Ilustração/Sesap RN

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Natal inicia aplicação da 5ª dose contra a covid-19 em imunossuprimidos

Natal inicia aplicação da 5ª dose contra a covid-19 em imunossuprimidos

A Prefeitura de Natal iniciou ontem (20.ago.2022) a aplicação da 3ª dose de reforço (D5) contra a covid-19 para imunossuprimidos com 18 anos e mais. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS/Natal), para tomar a 5ª dose da vacina, é necessário ter 4 meses de intervalo da 2ª dose de reforço (D4).

A SMS/Natal explicou que a recomendação é preconizada pelo Ministério da Saúde, que destinou doses do imunobiológico de Pfizer para esse público. A vacinação, no entanto, também poderá ser feita com Oxford ou Janssen. O imunizante estará disponível em todos os pontos extras a partir deste sábado (20.ago.2022) e nas unidades básicas de saúde a partir da segunda-feira (22.ago.2022).

Segundo a prefeitura, mais informações sobre a aplicação da 5ª dose estão disponíveis em vacina.natal.rn.gov.br.

São considerados imunussuprimidos: pessoas com imunodeficiência primária grave; quimioterapia para câncer; transplantadas de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras; pessoas vivendo com HIV/Aids; usuários de corticóides em doses > 20mg/dia de prednisona, ou equivalente, por > 14 dias; uso de drogas modificadoras da resposta imune; pacientes com hemodiálise; e pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas (reumatológicas, auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias.

Foto: Alex Régis/ Secom

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Anvisa libera aplicação da CoronaVac em crianças de 3 a 5 anos

Anvisa libera aplicação da CoronaVac em crianças de 3 a 5 anos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu nesta quarta-feira (13.ju.2022) autorizar a aplicação emergencial da vacina CoronaVac em crianças de 3 a 5 anos de idade. O imunizante é produzido pelo Instituto Butantan.

Durante reunião da diretoria colegiada, em Brasília, por unanimidade, a agência seguiu recomendação das áreas técnicas e autorizou a imunização com duas doses da vacina, no intervalo de 28 dias. A aprovação vale somente para crianças que não são imunocomprometidas. A vacina é contra a covid-19.

Não há prazo para o início da utilização do imunizante no plano nacional de vacinação. A decisão caberá ao Ministério da Saúde.

Para a diretora Meiruze Souza Freitas, da Anvisa, relatora do pedido, a CoronaVac está aprovada em 56 países pela Organização Mundial da Saúde (OMS), teve cerca de um bilhão de doses aplicadas e tem contribuído para reduzir mortes e hospitalizações.

“Vacinar crianças de 3 a 5 anos contra a covid-19 pode ajudar a evitar que elas fiquem gravemente doentes se contraírem o novo coronavírus”, explicou. A faixa etária entre 5 e 11 anos começou a ser vacinada em janeiro. Nesse caso, são aplicados os imunizantes da Pfizer (versão pediátrica) e a CoronaVac.

Estudos

A decisão foi baseada em diversos estudos nacionais e internacionais sobre a eficácia da vacina em crianças. As pesquisas foram realizadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Instituto Butantan, além de entidades internacionais. Também foram levados em conta pareceres de sociedades médicas e das áreas de farmacovigilância e de avaliação de produtos biológicos da Anvisa.

Um dos estudos clínicos, feito no Chile, mostrou efetividade de 55% da CoronaVac contra a hospitalização de crianças que testam positivo para a covid-19. Além disso, as crianças que participaram dos estudos clínicos apresentaram maior número de anticorpos e menos reações à vacina em relação aos adultos.

No Brasil, outros dados revelaram que as reações graves após a imunização foram consideradas raras e raríssimas. A conclusão foi obtida após análise de 103 milhões de doses aplicadas no país.

Com informações da Agência Brasil
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

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Casos de síndrome respiratória aguda grave aumentam em quase todo o Brasil

Casos de síndrome respiratória aguda grave aumentam em quase todo o Brasil

O Boletim Infogripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostra que os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) seguem aumentando na maior parte do país. O crescimento se deu principalmente pelo aumento de casos de covid-19, que correspondem a 77,6% daqueles com o resultado positivo para vírus respiratórios no último mês. Embora a maior parte dos casos seja entre adultos, entre crianças de até 4 anos de idade foi registrado um predomínio de covid entre os testes positivos para vírus respiratórios.

A análise é referente ao período de 3 a 9 de julho. O crescimento foi apontado na tendência de longo prazo, ou seja, considerando as últimas seis semanas. O boletim mostra ainda que o aumento foi observado em 23 estados. Apenas o Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo apresentam sinal de estabilidade ou queda nesse período.

Segundo a Fiocruz, nos estados das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste observa-se uma desaceleração no ritmo de crescimento. Nas regiões Norte e Nordeste, no entanto, há sinais de manutenção de crescimento ainda em ritmo elevado. Para a instituição, esse cenário pode estar associado ao fato de que a metade sul do país iniciou esse processo de crescimento mais cedo, ainda em abril. Na metade norte, esse movimento começou a partir de final de maio e início de junho.

O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, ressalta que no Paraná e no Rio Grande do Sul observam-se indícios de retomada do crescimento em crianças, contrastando com o sinal de platô nos adultos, indicando que o cenário ainda é instável e exige cautela.

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, período de 12 de junho a 9 de julho, a prevalência entre os casos de síndrome respiratória aguda grave com o resultado positivo para vírus respiratórios da população em geral foi de 2,4% para influenza A, 0,1% para influenza B, 7,6% para vírus sincicial respiratório (VSR) e 77,6% para Sars-CoV-2 (covid-19).

Entre as mortes, de acordo com a Fiocruz, a presença desses mesmos vírus entre os positivos foi de 1% para influenza A, 0,1% para influenza B, 1,4% para VSR e 94,5% para covid-19.

O boletim mostra ainda que embora a população adulta concentre a maior parte dos casos de covid-19, entre crianças até 4 anos de idade, a covid já representa a maior porcentagem dos casos de SRAG. Os dados das últimas quatro semanas mostram que, entre as crianças, 43% dos casos com resultado laboratorial positivo para vírus respiratório foram de covid-19. Em seguida, estão os casos de VSR, que representam 33% dos testes positivos.

Com informações da Agência Brasil
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

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Esposa de Stênio Garcia retira marido à força de entrevista por causa da covid-19

Esposa de Stênio Garcia retira marido à força de entrevista por causa da covid-19

A esposa de Stênio Garcia retirou o marido à força de uma entrevista ao vivo. Nas imagens, é possível ver que Garcia ficou visivelmente constrangido e chegou a gritar por “socorro”. Ao falar ao vivo com a equipe de reportagem do programa “A Tarde É Sua”, comandado por Sonia Abrão, na da RedeTV!, a esposa de Stênio Garcia interveio e tirou o artista à força do local.

Sem pedir licença ao repórter, Saade brigou com o marido por ele não estar usando de máscara de proteção contra o coronavírus, e afirma que o ator poderia pegar covid-19. Ela afirmou que quer continuar evitar que Garcia seja infectado, já que até o momento ele ainda não contraiu a doença.

“Não pode pegar coronavírus, você não pegou até agora”, disse Saade, enquanto o retirada de frente à câmera. “Socorro”, gritou Garcia. “Não, desculpa”, disse a esposa do ator. A discussão entre os dois prosseguiu.

Foto: Reprodução

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Natal aplicou mais de 1.200 vacinas em pontos itinerantes montados pela Prefeitura no São João

Natal aplicou mais de 1.200 vacinas em pontos itinerantes montados pela Prefeitura no São João

A Prefeitura do Natal imunizou 1.244 pessoas nos pontos itinerantes montados durante o período junino em Mirassol, na Feirinha da Árvore; e em Lagoa Nova, no São João de Natal. Essa estratégia visa ampliar ainda mais a cobertura vacinal na cidade, uma vez que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS/Natal) leva equipes de vacinadores, além dos pontos itinerantes extras, em eventos que acontecem na capital. Todos os locais atendem com oferta de imunizantes contra a Covid-19, Influenza e Sarampo.

De 17 a 21 de junho, Feirinha da Árvore de Mirassol – edição São João, aplicou 619 doses de vacinas na população. Deste total, 13 foram de Sarampo (Tríplice Viral), 291 de Influenza e 315 contra a covid-19. Já no São João de Natal, na Arena das Dunas, de 22 a 26 de junho, o total foi de 625 aplicações. Deste quantitativo, 330 imunizantes foram aplicados contra a Influenza e 295 contra a Covid-19.

O município aplica atualmente as vacinas contra a Covid-19 para qualquer pessoa a partir dos cinco anos. A segunda dose é aplicada no tempo recomendado de acordo com o fabricante. Para o primeiro reforço (D3) é necessário aguardar quatro meses da aplicação da segunda dose. A segunda dose de reforço (D4) é disponibilizada para qualquer pessoa a partir dos 40 anos, profissionais da saúde ou imunossuprimidos a partir dos 12 anos, sempre com o mesmo intervalo de quatro meses da aplicação anterior.

A vacina contra o sarampo é disponibilizada para crianças dos seis meses a menores de cinco anos; já a Influenza está disponível para qualquer pessoa a partir dos seis meses de idade. Para mais informações basta verificar a plataforma Vacina Natal: https://vacina.natal.rn.gov.br.

Foto: Joana Lima / Secom

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Pesquisadores identificam método capaz de ajudar na previsão da gravidade da covid-19

Pesquisadores identificam método capaz de ajudar na previsão da gravidade da covid-19

Pesquisadores do Instituto de Química de São Carlos (IQSC), da Universidade de São Paulo, identificaram um método com potencial para prever a gravidade da covid-19 nos pacientes, a partir da análise do plasma sanguíneo. O sistema pode servir como ferramenta de triagem no atendimento dos infectados e ser utilizado a fim de evitar a evolução da doença. O estudo foi publicado na revista científica Journal of Proteome Research.

De acordo com a pesquisa, os pacientes infectados pela doença tiveram variações na concentração de seis substâncias encontradas no sangue, chamadas de metabólitos, sendo elas glicerol, acetato, 3-aminoisobutirato, formato, glucuronato e lactato. As análises revelaram que, quanto maior o desequilíbrio na quantidade dessas substâncias no início da infecção, mais graves eram os quadros de saúde que os pacientes desenvolviam.

Plasma

Foram analisadas amostras de plasma sanguíneo de 110 pacientes com sintomas gripais que passaram, em 2020, pelo Hospital da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), sendo que 57 deles não estavam infectados por covid-19 e os outros 53 eram casos positivos recentes da doença.

Os pesquisadores observaram que, dos infectados, dez pacientes apresentaram complicações e chegaram a ser internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com registro de duas mortes. Esse grupo com quadro de maior gravidade apresentou, no início da infecção por covid-19, variações mais acentuadas na concentração dos metabólitos citados.

Os resultados do estudo podem contribuir, conforme apontou o IQSC, para o desenvolvimento de um novo protocolo clínico que ajudaria médicos e hospitais a identificarem, já nos primeiros dias de sintomas, pacientes que possam desenvolver a forma grave da doença, permitindo que intervenham para evitar a evolução da doença.

Ainda segundo o IQSC, para validar a técnica, os pesquisadores planejam ampliar o número de amostras de plasma sanguíneo avaliadas e incluir novos grupos, como os vacinados que contraíram a covid-19, nos próximos passos do estudo. Além disso, eles pretendem incluir informações sobre gênero e idade nas estatísticas.

Com informações da Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

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Covid-19 cresce e responde por 71,2% dos casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave, aponta Fiocruz

Covid-19 cresce e responde por 71,2% dos casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave, aponta Fiocruz

Os casos de covid-19 continuam crescendo no país, desde meados de abril, e já respondem por 71,2% das ocorrências de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Os dados são do Boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep/Gripe) até o dia 13 de junho.

A análise aponta que a curva nacional de contágio pelo vírus Sars-CoV-2 mantém sinal de crescimento e que a predominância da doença ocorre na população adulta e em crianças e jovens a partir dos cinco anos de idade. Na faixa de zero a quatro anos, verifica-se o predomínio do vírus sincicial respiratório (VSR), seguido de Sars-CoV-2, rinovírus e metapneumovírus.

Segundo o boletim divulgado ontem (21.jun.2022), nas quatro últimas semanas epidemiológicas analisadas, 3,5% dos casos de SRAG com comprovação laboratorial deram positivo para influenza A, 0,3% para influenza B, 12,7% para vírus sincicial respiratório e 71,2% para Sars-CoV-2. Entre os óbitos, 2,6% foram por influenza A, 0% para influenza B, 2,3% para vírus sincicial respiratório (VSR) e 91,9% para Sars-CoV-2.

Os dados apontam que este ano foram registrados 27.302 óbitos de SRAG, sendo que, entre os que tiveram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 3,6% foram por influenza A, 0,1% influenza B, 0,7% de vírus sincicial respiratório (VSR) e 96,4% de Sars-CoV-2.

Estados

Entre as 27 unidades da federação, 17 estão com indícios de crescimento na tendência de SRAG de longo prazo, que inclui as últimas seis semanas analisadas: Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo. As outras dez estão com sinal de estabilidade ou queda.

A Fiocruz frisa que, embora não se destaque no dado nacional, o vírus da gripe Influenza A mantém sinal de crescimento em diversas faixas etárias no estado do Rio Grande do Sul.

Nas capitais, 19 apontam para sinal de crescimento da SRAG na tendência de longo prazo: Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), Plano Piloto e arredores em Brasília (DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Natal (RN) Porto Alegre (RS), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA), São Paulo (SP), Teresina (PI) e Vitória (ES).

Apenas Palmas encontra-se em uma macrorregião de saúde em nível pré-epidêmico e São Luiz em nível epidêmico de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Das outras capitais, 19 estão em nível alto (Aracaju, Belém, Boa Vista, Campo Grande, Cuiabá, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Macapá, Maceió, Manaus, Natal, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, Teresina e Vitória), seis em nível muito alto (Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Rio Branco e São Paulo) e nenhuma em nível extremamente alto.

Com informações da Agência Brasil
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

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Governadores do Nordeste criticam redução de ICMS e defendem ações contra a covid-19

Governadores do Nordeste criticam redução de ICMS e defendem ações contra a covid-19

A redução das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o aumento dos casos de covid-19 foram as principais preocupações dos governadores do Nordeste na reunião do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste, realizada nesta quinta-feira (16.jun.2022) no Hotel Barreira Roxa, em Natal.

Pela estimativa dos governadores, a mudança no ICMS conforme o Projeto de Lei Complementar 18/2022 aprovado no Congresso, vai provocar perda de arrecadação de R$ 17,2 bilhões nos nove estados da região. No Rio Grande do Norte essa perda será R$ 1,2 bilhão, com prejuízos para a Saúde, Educação e municípios e impacta também os programas de combate à pobreza. O ICMS é a principal fonte de financiamento das políticas públicas nos Estados.

“Os governadores do Nordeste, reunidos em Natal, por ocasião da realização da 1ª Feira Nordestina de Agricultura Familiar e Economia Solidária, denunciam o grave risco ao arranjo federativo brasileiro e à consecução das políticas públicas por parte dos governos estaduais gerado pela proposta do PLC 18/2022 que fixa a alíquota de ICMS sobre combustíveis, telecomunicações, energia em 17%”, diz um trecho da “Carta de Natal”, divulgada ao final do encontro.

“Em nosso entendimento, a questão do ICMS é um processo que precisa ser discutido com os Estados, mas infelizmente não aconteceu. Isso fere direitos básicos da Federação, vai provocar perdas financeiras enormes e não resolve o problema do aumento de preço dos combustíveis”, disse o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, presidente do Consórcio Nordeste. “A verdadeira causa da explosão de preços dos combustíveis é a política da Petrobras indexada ao dólar. O presidente da República deveria ter a coragem e a determinação de fazer a mudança na raiz do problema”, reforçou a governadora Fátima Bezerra.

Assessorados pela presidenta da Fiocruz, Nísia Trindade, e por Sérgio Rezende, coordenador do Comitê Científico de Combate ao Covid-19, os governadores reforçaram a importância da vacinação, do uso de máscaras e demais medidas de redução da propagação do vírus. “É necessário ampliar a convocação e reforçar a busca ativa para que as pessoas que ainda não completaram o esquema vacinal o façam o quanto antes”, defendeu Fátima, ao cobrar do governo federal o lançamento de uma campanha de vacinação.

Os governadores do Nordeste também demonstraram preocupação com o aumento da miséria, que colocou o Brasil novamente no Mapa da Fome e apontaram a Agricultura Familiar como uma das alternativas para levar comida à mesa dos brasileiros. “Temos de ter políticas públicas que cheguem na ponta e discussões como a que estão sendo feitas hoje nesta reunião (do Consórcio) no Rio Grande do Norte são importantes para isso”, enfatizou Paulo Câmara.

Participam da reunião os governadores Fátima Bezerra (RN), Paulo Câmara (PE), João Azevedo (PB), Regina Sousa (PI), Paulo Velten (interino- Maranhão) e Eliane Aquino (vice-Sergipe); Antenor Roberto, (vice-governador do RN) e os senadores Jean-Paul Prates (RN) e Humberto Costa (PE); Carlos Gabas, secretário executivo do Consórcio Nordeste; Décio Padilha, presidente do Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz); Sérgio Rezende, coordenador do Comitê Científico.

Foto: Elisa Elsie

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Instituto de Medicina Tropical da UFRN detecta duas novas variantes Ômicron da covid-19

Instituto de Medicina Tropical da UFRN detecta duas novas variantes Ômicron da covid-19

O Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) detectou duas novas variantes Ômicron da covid-19 coletadas, em maio, de pessoas em Natal. A pesquisa foi feita com participação do Laboratório Getúlio Sales Diagnóstico e o Instituto Butantan.

O estudo sequenciou e analisou amostras coletadas pelas unidades de saúde da prefeitura de Natal e pelo IMT, detectando a circulação das novas variantes Ômicron (BA.5-like) e Ômicron (BA.4-like). De acordo com a diretora do IMT, Selma Jerônimo, as novas variantes indicam ser mais transmissíveis, em razão do aumento no número de pessoas infectadas com covid-19 nas últimas semanas.

A diretora ressaltou a importância da vacina contra a covid-19, para evitar a forma grave da doença, bem como orientou sobre o uso de máscaras em locais fechados, além das demais medidas de biossegurança, como a higiene frequente das mãos.

Com informações da Agência Brasil
Foto: hospitalclinic/VisualHunt

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RN tem aumento de 106% nas internações por covid-19 em 11 dias

RN tem aumento de 106% nas internações por covid-19 em 11 dias

O Rio Grande do Norte registrou um aumento de 106% nas internações por covid-19 nos leitos clínicos e críticos nas redes pública e privada de saúde em 11 dias. De acordo com os dados publicados nos boletins epidemiológicos da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap-RN).

No dia 3 de junho, o estado tinha 44 internações por covid-19. Já em 13 de junho, o número subiu para 91. Em relação exclusivamente aos leitos críticos tanto da rede pública, quanto do setor privado, o aumento foi de 117% no mesmo período – subindo de 23 para 50.

Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília/Ilustração

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'Aumento de casos de covid-19 no RN provém de população em atraso', afirma Ricardo Valentim

‘Aumento de casos de covid-19 no RN provém de população em atraso’, afirma Ricardo Valentim

O aumento de casos de covid-19 registrado nos últimos dias ocorre, principalmente, na população que mais tem alguma dose da vacina em atraso. A afirmação é do professor Ricardo Valentim, do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais/UFRN) e foi dada em entrevista ao Bom Dia RN desta terça-feira (14.jun.2022).

Segundo o pesquisador, a maior incidência de caso atualmente é na faixa de idade entre 18 e 50 anos – a que mais possui doses atrasadas. “A grande recomendação é tomar a vacina. Hoje esse aumento de casos é principalmente na população de 18 a 50 anos, a população que está com suas doses atrasadas”, diz.

“A população precisa se imunizar, principalmente a população dessa faixa etária, considerada economicamente ativa”, conclui. Ricardo Valentim reforça que aproximadamente 700 mil pessoas estão com alguma dose do imunizante em atraso em todo o estado.

De acordo com o pesquisador, o RN deveria ter alcançado a marca de 70% de sua população com a 3ª dose da vacina (dose de reforço), o que não ocorreu. “O Brasil vive uma estagnação em relação a imunização. Pelas projeções, o RN no mês de maio deveria ter alcançado a marca de 70% de sua população com a 3ª dose. Justamente por não ter alcançado essa marca, estamos vendo o aumento de casos”, afirma.

Situação não é crítica

Apesar do aumento no número de casos diários, a situação ainda não é crítica. Segundo o professor, apesar do Rio Grande do Norte registrar um maior número de confirmações de covid-19 nos últimos dias, é um quantitativo bem inferior ao início do ano, com a variante Ômicron, e no ano passado, com a Delta.

“Para dizer que não é crítico, a gente observa pelo número de pacientes internados. Hoje temos 15. Quando a Ômicron chegou, tivemos 120 pacientes internados e antes, com a Gama, tivemos mais de 400 pacientes. Estamos muito longe do cenário visto em janeiro e mais longe ainda do que vimos na Gama [no início de 2021]”, explica Valentim.

O laboratório, que monitora os números da Covid-19 desde o início da pandemia, projeta redução do número de casos em até 30 dias. “A nossa previsão é que daqui a 20, ou no máximo 30 dias, é que haja uma redução do número de casos, o que deverá reduzir ainda mais a questão de pacientes internados”, reforçou.

Foto: hospitalclinic/VisualHunt

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Fiocruz identifica subvariantes mais transmissíveis da Ômicron

Fiocruz identifica subvariantes mais transmissíveis da Ômicron

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificou, por análise genômica, a substituição da linhagem BA.1 da covid-19 pela linhagem BA.2 nas amostras analisadas entre 20 de maio e 2 de junho. Ambas são subvariantes da Ômicron. Além disso, a Fiocruz identificou, no período, o aumento na detecção entre os meses de maio e junho das linhagens BA.4, BA.5 e BA.2.12.1, que têm características genômicas que podem levar a uma maior transmissibilidade viral.

Os dados são computados semanalmente na Rede de Plataformas Tecnológicas com a obtenção de dados da Plataforma EpiCoV da Global Initiative on Sharing All Influenza Data (Gisaid), uma plataforma internacional para compartilhamento de dados genômicos dos vírus de influenza e Sars-CoV-2.

A atualização da Rede Genômica Fiocruz mostra a caracterização genômica de sete casos confirmados por RT-PCR de coinfecção pelos vírus Sars-CoV-2 e influenza e ainda 69 casos de reinfecção, 48 dos quais associados à reinfecção pela Ômicron.

A variante BA.1 foi a responsável pelo surto da covid no país ocorrido entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022. A BA.2 têm ganhado espaço não apenas no Brasil como em outros países. As cepas BA.4 e BA.5 parecem se espalhar ainda mais rápido do que as mutações anteriores da Ômicron.

A Rede Genômica Fiocruz já produziu e enviou para as vigilâncias e laboratórios estaduais um total de 709 relatórios sobre subvariantes, que continham 45.657 genomas. O trabalho é feito pelo Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), no Rio de Janeiro, e os laboratórios integrantes da Rede Genômica Fiocruz em outros sete estados: Amazonas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Piauí, Paraná e Pernambuco. Esses oito centros de monitoramento atendem aos 26 estados e ao Distrito Federal.

Até o momento, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu dez variantes de monitoramento prioritário, classificadas em quatro categorias: variantes de preocupação (VOC), variantes de interesse (VOI), variantes sob monitoramento (VUM) e linhagens de variantes de preocupação sob monitoramento (VOC-LUM). Estão em circulação apenas as VOCs Ômicron e Delta.

Com informações da Agência Brasil
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

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Decreto da prefeitura de Natal recomenda uso de máscaras em ambientes fechados

Decreto da prefeitura de Natal recomenda uso de máscaras em ambientes fechados

A prefeitura de Natal voltou a recomendar o uso de máscaras em ambientes fechados na capital potiguar. A orientação foi publicada em um decreto na última sexta-feira (10.jun.2022), no Diário Oficial do Município. Segundo a gestão municipal, a recomendação se deve ao aumento no registro de casos de covid-19 e de outras doenças respiratórias.

De acordo com a prefeitura, dois fatores foram levados em consideração para a nova recomendação do uso de máscaras em ambientes fechados. O primeiro foi a alta dos casos na capital. Além disso, a Secretaria de Saúde registrou um aumento da ocupação de leitos da rede hospitalar.

Além do uso de proteção em local fechado, o Decreto nº 12.533 recomenda o retorno dos protocolos sanitários de prevenção não farmacológica quanto à covid-19 e síndromes respiratórias, em especial a higienização frequente das mãos e o distanciamento social.

O Decreto também exige que, de modo imediato, haja a conclusão do esquema vacinal contra a covid-19, assim como as campanhas de imunização disponibilizadas através do poder público. Segundo dados do portal RN + Vacina, Natal está com cerca de 84% da população vacinada, mas ainda existem cerca de 67 mil pessoas que estão com a cobertura vacinal em atraso.

Foto: Reprodução/Magnus Nascimento

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Número de casos de covid-19 no RN cresce 338% em 10 dias

Número de casos de covid-19 no RN cresce 338% em 10 dias

O aumento no número de casos de covid-19 no RN fez com que o Governo emitir portaria sugerindo a utilização de máscaras em locais fechados.

O Rio Grande do Norte registrou, nas últimas 24 horas, 421 casos confirmados de covid-19. O número casos de covid-19 no RN é o maior após a onda da ômicron. Dez dias atrás, o número registrado em 24 horas foi de 96 casos. O aumento é de 338%.

O crescimento nos casos registrados de covid-19 motivaram o Governo do Estado a emitir portaria sugerindo a utilização de máscaras em locais fechados, incluindo escolas, e que a população retome os cuidados com higienização das mãos. Apesar da medida não ser obrigatória, ela foi acompanhada por outros órgãos no Rio Grande do Norte, como o Tribunal de Justiça e a Assembleia Legislativa.

Apesar do aumento nos casos confirmados, não houve aumento no número de hospitalizações ou óbitos. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde Pública, nenhuma morte foi registrada nas últimas 24 horas. Já sobre as internações, o Rio Grande do Norte teve 9 pedidos para leitos em unidades de saúde públicas. Ao todo, o Rio Grande do Norte tem 19 pacientes internados em leitos críticos da rede SUS.

Ainda segundo dados da Sesap, nos últimos 30 dias, o Rio Grande do Norte teve cinco mortes em decorrência da covid-19, com 29 internações nas em 17 unidades de saúde voltadas ao atendimento de pacientes acometidos pela doença na rede pública.

Alerta

A média móvel semanal de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) cresceu 39,5% entre a primeira e a última semana de maio, segundo o boletim InfoGripe divulgado nesta quinta-feira (9.jun.2022) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Entre os dias 29 de maio e 4 de junho, foram registrados no País 7,7 mil casos da síndrome.

A Fiocruz informa ainda que, se for considerada apenas a população adulta, com 18 anos ou mais, a estimativa é que esse crescimento tenha sido de 88,7%. Entre as crianças, os casos se mantêm estáveis em patamar considerado alto e continuam mais associados ao vírus sincicial respiratório (VSR).

O estudo mostra que a covid-19 está retomando espaço entre os casos de síndrome respiratória na população em geral. Na última semana de abril, o vírus respondia por 41,2% das síndromes respiratórias graves com teste positivo para algum vírus. Já na última semana de maio, o percentual chegou a 69%. Se forem considerados apenas os óbitos por SRAG viral, 92,22% foram causados pelo SARS-CoV-2 na última semana pesquisada.

O boletim aponta que, nas últimas seis semanas, há tendência de crescimento da síndrome em 24 das 27 unidades da federação. As exceções são Tocantins, Ceará e Pernambuco. Os pesquisadores acrescentam que, no Rio Grande do Sul, tem se observado aumento também nos casos positivos para Influenza (gripe) em diversas faixas etárias.

Vacinas e máscaras

O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, alerta que o momento é de retomar medidas preventivas contra o coronavírus e pede que a população não deixe de tomar as doses de reforço disponíveis para suas faixas etárias.

“É fundamental que a população retome certas medidas simples e eficazes, como o uso de máscaras, especialmente no transporte público, seja ele coletivo ou individual – tais como ônibus, trem, metrô, barcas, táxis e aplicativos. E quem ainda não tomou a dose de reforço da vacina da covid, é preciso tomar. A vacinação é simplesmente fundamental”, disse.

“Ela é fundamental em todo o País porque esse cenário, que hoje é particular no Rio Grande do Sul, pode acabar refletindo nos demais estados nas próximas semanas”.

Com informações da Tribuna do Norte
Foto: Senado Federal/VisualHunt.com

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Saiba onde fazer teste de covid-19 na rede pública de Natal

Saiba onde fazer o teste de covid-19 em Natal; SMS não exige requisição médica

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, não é necesário ter uma requisição médica para realizar os testes; saiba onde fazer o teste de covid-19 em Natal.

A Secretaria Municipal de Saúde de Natal divulgou uma lista de unidades básicas de saúde que contam com testes rápidos para covid-19 nas quatro zonas administrativas da capital potiguar. De acordo com a SMS, não é necesário ter uma requisição médica para realizar os testes.

A secretaria ressaltou que os locais não são centros de testagens, mas unidades referenciadas para atendimento a síndromes respiratórias. Saiba onde fazer o teste em Natal:

TESTE 1

Onde fazer teste de covid-19 em Natal (RT-PCR)

TESTE 2

Com informações do G1 RN
Foto: Senado Federal

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Estudante morre por complicações da covid-19 em Natal; Anny Celly de Oliveira tinha 25 anos

Estudante morre por complicações da covid-19 em Natal; Anny Celly de Oliveira tinha 25 anos

A estudante de fisioterapia Anny Celly de Oliveira, de 25 anos, morreu por complicações da covid-19 na madrugada de terça-feira (7.jun.2022), em Natal. O pai dela, o sargento da PM Neriwelton Alexandre, de 45 anos, também foi vítima da doença em dezembro de 2020.

Anny nasceu em Caicó, mas atualmente morava em Natal com a avó, segundo familiares. Há pouco mais de um mês, ela começou a apresentar sintomas da doença, realizou um teste que deu positivo para a covid-19. A jovem foi medicada e voltou para casa, mas alguns dias depois teve uma piora no quadro e retornou ao hospital.

Ela ficou 29 dias internada e 15 dias intubada no Hospital Antônio Prudente, na capital potiguar. Na madrugada de terça ela não resistiu e morreu. Anny havia tomado duas doses da vacina contra a covid-19.

Sequelas no pulmão

Segundo a família, os médicos informaram que ela estava curada da Covid, mas a doença deixou sequelas graves no pulmão da estudante. Eles cogitaram a possibilidade da utilização do ECMO, equipamento que funciona como uma espécie de pulmão artificial, e até de um transplante, mas ela não resistiu.

O pai de Anny era policial militar e morreu com a doença em dezembro de 2020. Ele morava e atuava na corporação em Mossoró. O velório de Anny Celly de Oliveira acontece na casa da avó paterna, em Caicó e o sepultamento será no cemitério Campo Jorge, zona norte da cidade, às 17h desta quarta-feira (8.jun.2022).

Com informações do G1 RN
Foto: Arquivo da família

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Rio Grande do Norte teve aumento de 619% na média móvel de casos de covid-19 nos últimos 15 dias

Rio Grande do Norte teve aumento de 619% na média móvel de casos de covid-19 nos últimos 15 dias

O RIo Grande do Norte teve um aumento de 619% na média móvel de casos de covid-19 registrados nos últimos 15 dias. Em 22 de maio, a média daquela semana foi de 42,4 casos no estado. Já ontem (5.jun.2022), essa média móvel subiu para 302,5. Os dados podem ser extraídos dos boletins epidemiológicos diários divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap/RN).

Os casos registrados são os somados nos dados gerais dos boletins e que não constavam nos dias anteriores – eles podem ter sido confirmados no dia ou não. O dia recente com maior número de casos foi em 30 de maio, com 928 casos. Entre 2 e 4 de junho, o RN marcou também mais de 200 casos por dia: 270, 259 e 223.

Neste domingo, foram 70 novos casos registrados no boletim, sendo 48 deles confirmados nas últimas 24 horas, segundo a Sesap. Como base de comparação, em maio, além do dia 30, com mais de 900 casos, apenas o dia 24, com 254 novos casos, ultrapassou a barreira dos 200 casos de covid-19 por dia.

Ocupação

Três hospitais públicos e um hospital público infantil estão com os leitos de UTI para Covid com 100% de ocupação. São eles: Giselda Trigueiro e Hospital dos Pescadores, em Natal, e o Rafael Fernandes, em Mossoró, além do Hospital Infantil Maria Alice Fernandes.

Os dados são da plataforma Regula RN e foram consultados ontem, às 13h30. A ocupação de leitos no estado está em 39%, de acordo com a plataforma, sendo a Região Oeste, com 50% a que mais preocupa. A Região Metropolitana está com 38%.

Atualmente, o estado tem 18 leitos disponíves para Covid e 15 ocupados, além de 17 bloqueados (por falta de insumo ou profissionais). Outros 5 estão ocupados por pacientes não-Covid. No auge da pandemia, o estado chegou a ter mais de 400 leitos de UTI e com lotação de 100%.

Foto: Reprodução/Aloísio Maurício/Fotoarena/Estadão Conteúdo

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Procurador Geral do Estado vai entregar petição que originou bloqueio dos valores dos respiradores a Kelps Lima

Procurador Geral do Estado vai entregar pessoalmente a Kelps Lima petição que originou bloqueio dos valores dos respiradores

O procurador-Geral do Estado, Luiz Antônio Marinho, vai a Assembleia Legislativa nesta sexta-feira (3.jun.2022) com um único objetivo: entregar, pessoalmente, ao deputado estadual Kelps Lima uma cópia da petição inicial da ação em que o Governo do RN pede o ressarcimento total do valor gasto para a compra dos respiradores que nunca chegaram – foi graças a essa petição que a gestão Fátima Bezerra conseguiu recuperar 73% dos valores, R$ 3,6 milhões dos R$ 4,9 mi, pagos à empresa contratada pelo Consórcio Nordeste.

Em contato com o Blog Daniela Freire, Marinho confirmou a informação.

Ele explicou que Kelps já havia solicitado administrativamente à PGE a cópia desse documento, mas como a ação tramita sob sigilo decretado pela justiça ele não conseguiu ter acesso à petição. Vendo o deputado ameaçar convocá-lo e cobrar, insistentemente, através da imprensa, para que apresentasse o documento que não podia ser compartilhado, Luiz Antônio Marinho resolveu ingressar com um requerimento solicitando ao juiz da Ação Civil Pública que trata da questão dos respiradores a autorização para compartilhar com o deputado Kelps Lima a cópia da petição inicial.

E o juiz deferiu o pedido na tarde desta quinta-feira.

“Tenho sido muito cobrado pelo deputado Kelps, mas eu não poderia fazer a entrega da petição sem autorização judicial, sob pena de violação de sigilo”, disse o procurador. “Agora, providenciaremos a remessa da petição inicial ao deputado, que deverá manter o sigilo das informações, conforme determinado pelo juiz Cícero Macedo”, ressaltou o procurador geral. “Com a autorização do juiz, faremos a entrega ao deputado Kelps amanhã (3 de junho)”, garantiu.

Com a atitude, o procurador Geral do Estado esvaziará, mais uma vez, o discurso de Kelps e o obrigará a cancelar o pedido de convocação de Luiz Antônio Marinho, já protocolado por ele na Comissão de Finanças e Fiscalização da Assembleia Legislativa.

Presidente de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou por quatro meses, no segundo semestre de 2021, pelo menos 12 contratos envolvendo recursos investidos no combate à pandemia de coronavírus no Rio Grande do Norte, o deputado Kelps Lima viu o seu trunfo eleitoral desaparecer quando a PGE divulgou o valor do que está sendo ressarcido ao Estado do dinheiro dos respiradores.

Com informações do Novo Notícias
Foto: Divulgação

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Adolescentes entre 12 e 17 anos já podem tomar a terceira dose da vacina contra a covid-19 em Natal; confira os locais

Adolescentes entre 12 e 17 anos já podem tomar a terceira dose da vacina contra a covid-19 em Natal; confira os locais

O público com idade de 12 a 17 anos já pode comparecer a um dos pontos de vacinação desde o sábado (28.mai.2022), acompanhado dos pais ou responsáveis, para receber a terceira dose (D3) da vacinação contra covid-19. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o intervalo para receber a D3, deve ser de quatro meses, entre a D2 e a D3.

Todos os pontos de vacinação para o público de adolescentes entre 12 e 17 anos estão disponíveis no site https://vacina.natal.rn.gov.br/.

Foto: Reprodução/Magnus Nascimento

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Sesap promove Dia D de Mobilização para o Combate às Arboviroses no RN

Sesap promove Dia D de Mobilização para o Combate às Arboviroses no RN

Blitz educativa para conscientizar a população, força-tarefa e mutirão de limpeza, busca ativa durante as visitas compartilhadas dos agentes de saúde, inspeção em prédios públicos e privados abandonados ou fechados e borrifação com UBV Portátil para eliminação dos focos de dengue, são algumas das ações do Dia D de Combate às Arboviroses no RN, que acontece nesta sexta-feira (27.mai.2022).

A ação é promovida pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) em parceria com as secretarias municipais de saúde e vigilâncias dos 167 municípios do RN. A ação de abertura acontece às 8h, no Colégio Estadual Atheneu, com a mobilização estudantil de gincana e apresentação de materiais de prevenção às arboviroses no RN.

“Precisamos que toda a população esteja envolvida neste combate às arboviroses. Registramos um aumento em todo o território tanto no número de casos como em internações e precisamos olhar para nossos quintais, cuidar de nossos ambientes para que possamos atravessar esse momento com eficácia e segurança”, disse Kelly Lima, coordenadora de Vigilância em Saúde da Sesap.

O Dia D, faz parte das ações de combate embasadas pelo decreto Nº 31.526, que declarou situação de emergência em todo o território do Estado do Rio Grande do Norte, desde o último dia 19 de maio em razão da epidemia de arboviroses, provocada por desastre natural biológico, Nível II – Desastre de Média Intensidade.

Em nota divulgada nesta quarta-feira (25.mai.2022), a Secretaria de Estado de Saúde Pública orienta a ampla mobilização dos 167 municípios do Estado do Rio Grande do Norte, em ações de combate às Arboviroses, devido ao aumento de casos da doença e de internações.

Foto: José Cruz/Agência Brasil/Ilustração

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Governo do RN dispensa a obrigatoriedade de comprovação do esquema vacinal

Governo do RN dispensa a obrigatoriedade de comprovação do esquema vacinal

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte publicou nesta quinta-feira (26.mai.2022), o Decreto nº 31.541, de 25 de maio de 2022, que dispensa a obrigatoriedade de comprovação do esquema vacinal em equipamentos públicos e privados destinados ao público em geral, como estádios, ginásios e eventos esportivos com público, cinemas, teatros, salas de concertos e museus.

A decisão leva em consideração a adesão da sociedade potiguar ao plano nacional de vacinação contra a covid-19. Segundo o monitoramento de vacinação do RN + Vacina, desenvolvido pelo Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN) em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), 84% da população do Estado encontra-se totalmente vacinada.

Para a dispensa da comprovação do esquema vacinal, o Decreto considera que o combate à pandemia e a adoção de medidas de prevenção são questões que devem ser enfrentadas por toda a sociedade, e que o esforço para a superação da crise é de responsabilidade conjunta de governos, de empresas e de cidadãos.

Permanece obrigatória a comprovação do esquema vacinal como condição para acesso aos eventos de massa, sociais, recreativos, conferências convenções, simpósios e afins, realizados em locais fechados, com participação simultânea superior a 2.000 pessoas.

O Governo do Estado reforça a importância de que todo cidadão complete o esquema vacinal contra covid-19. O mais recente relatório gerado pelo portal RN + Vacina, com dados até o início da tarde da segunda-feira (23.mai.2022), aponta que o Rio Grande do Norte tem um total de 767.796 pessoas com a terceira dose da vacina contra a covid-19 em atraso, ou seja, já passaram do período de quatro meses recomendado após a segunda dose.

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) reforça que a imunização vem se mostrando a forma mais eficaz de controle da pandemia, evitando os casos graves e internações pela doença.

Foto: Reprodução/Elisa Elsie

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Anvisa aprova ampliação do uso do remdesivir em casos de covid-19

Anvisa aprova ampliação do uso do remdesivir em casos de covid-19

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nova indicação do medicamento Veklury, cuja substância ativa é o remdesivir, para o tratamento da covid-19. A medida foi aprovada no dia 23 e divulgada no site da instituição. O remédio poderá ser usado em pacientes adultos que “não necessitem de administração suplementar de oxigênio e que apresentem risco aumentado de progredir para caso grave” da doença.

“O remdesivir é um antiviral injetável produzido no formato de pó para diluição, em frascos de 100 mg. A substância impede a replicação do vírus no organismo, diminuindo o processo de infecção”, diz a nota da Anvisa. Segundo a agência, a empresa Gilead Sciences Farmacêutica do Brasil apresentou dados clínicos que demonstraram a eficácia e a segurança do medicamento para esta finalidade.

Antes, o remdesivir tinha indicação terapêutica no Brasil para tratamento de covid-19 apenas em pacientes adultos e adolescentes com pneumonia que precisam de oxigênio. Com a nova indicação, o uso da medicação deve ser iniciado assim que possível após o diagnóstico e dentro de sete dias do aparecimento dos sintomas.

O tratamento tem o tempo total de três dias. A recomendação da Anvisa é que seja administrada, por infusão intravenosa, uma dose única de 200 mg de remdesivir no primeiro dia. Nos dias seguintes, a administração de uma dose diária de 100 mg, com o mesmo procedimento.

A Anvisa recomenda ainda que sejam seguidas as mesmas condições de segurança para uso do medicamento em ambiente ambulatorial, como a realização de testes laboratoriais hepáticos e renais em todos os pacientes antes do início do tratamento.

Com informações da Agência Brasil
Foto: Divulgação

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Natal inicia aplicação da 5ª contra a covid-19 em imunossuprimidos

Potiguares entre 18 e 39 anos lideram as faixas etárias com o maior atraso da D3, com percentual de quase 60%

O mais recente relatório gerado pela plataforma do RN + Vacina, com dados até o início da tarde da segunda-feira (23.mai.2022), aponta que o Rio Grande do Norte tem um total de 767.796 pessoas com atraso da D3 contra a covid-19, ou seja, já passaram do período de quatro meses recomendado após a segunda dose.

A faixa etária com maior atraso da D3 vai dos 18 a 29 anos, com 251.234 atrasados, seguido dos 30 a 39 anos, com 191.815 atrasados. Já o número dos que ainda não tomaram a segunda dose está em 257.837 em todo do RN, sendo as crianças de 05 a 11 anos com maior atraso – 61.351 e os jovens com 18 a 29 anos – 60.304 atrasados.

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) reforça que a imunização vem se mostrando a forma mais eficaz de controle da pandemia, evitando os casos graves e internações pela doença. Após 39 dias seguidos sem registros de óbitos, na segunda-feira (23.mai.2022), foram registrados dois óbitos nos municípios de Apodi e Mossoró. Em um dos casos o paciente não tinha registro de vacinação contra a Covid e, no outro, o paciente de 84 anos com comorbidades tinha registro de duas doses da vacina.

Foto: Ilustração/Joana Lima/Secom/SMS Natal

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Internações por dengue na rede pública do RN superaram as ocupações por infarto e AVC em maio

Internações por dengue na rede pública do RN superam as ocupações por infarto e AVC em maio

Desde o dia 1º de maio, o Rio Grande do Norte registra solicitações de leitos e internações por dengue diariamente.

Com 145 solicitações de internação registradas entre o dia 1º de maio e a última segunda-feira (23), a dengue superou doenças como infarto no miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC) e se tornou a segunda maior causa de ocupação de leitos na rede pública de saúde do Rio Grande do Norte.

Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde Pública. Somente a pneumonia causou mais solicitações de internação no período de 23 dias. Em 36 casos, os pacientes com dengue tiveram febre hemorrágica. Desde o dia 1º, o Rio Grande do Norte registra solicitações de leitos e internações por dengue diariamente. O maior volume ocorreu em 10 de maio – quando foram solicitados leitos para 13 pacientes

Aumento de casos

Segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Sesap nesta terça-feira (24), até o dia 14 de maio, o estado registrou 14.860 casos prováveis de dengue, 4.563 casos prováveis de chikungunya e 1.008 casos prováveis de infecção pelo zika vírus em 2022.

A comparação com o ano anterior demonstra o crescimento do número de casos. Em 2021, considerando o mesmo período, o estado registrou pouco mais de 900 casos de dengue, 1.738 casos prováveis de chikungunya e menos de 100 casos de zika.

O aumento de casos gerou lotação de unidades de saúde de Natal.

Foto: Reprodução/EPTV

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Minha Escola Nota 10: Sesap e SEEC lançam programa para ampliar cobertura vacinal nas escolas

Minha Escola Nota 10: Sesap e SEEC lançam programa para ampliar cobertura vacinal nas escolas

Com o objetivo de incentivar a vacinação e ampliar a cobertura vacinal de crianças e adolescentes no Rio Grande do Norte, o governo do estado lançou nesta terça-feira (24.mai.2022) o projeto Minha Escola Nota 10. A ação pretende levar, entre maio e julho, atividades de conscientização sobre a importância das imunizações e promover a vacinação no âmbito escolar.

O Minha Escola Nota 10 é uma  parceria entre as secretarias estaduais de saúde pública (Sesap/RN) e educação (SEEC). O secretário de saúde do RN, Cipriano Maia, destacou a importância do projeto. “Precisamos avançar nessa vacinação dos menores de idade e essa ação é primordial na nossa estratégia. As escolas estão em todas as comunidades do estado, próximas as famílias, por isso são o foco desse trabalho”.

Entre as vacinas do calendário infantil em idade escolar estão os reforços da DTP (difteria, tétano e coqueluche) e poliomielite, tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba), influenza, febre amarela, HPV, hepatite e Covid-19.  A cada ano as coberturas vacinais vem caindo em todo o Brasil, o que acaba aumentando o risco de surtos e da introdução de doenças até então erradicadas, como o sarampo. 

De acordo com o Programa Estadual de Imunizações da Sesap, entre os principais problemas para a baixa cobertura vacinal estão a falsa sensação de segurança, dificuldades no acesso aos serviços de saúde (horário, fichas, filas), fake news e medo de reação adversa. 

“As escolas tem essa condição de melhorar o acesso das crianças a esse benefício de proteção, onde os pais estão sobrecarregados e não tem condições de levar os filhos até a vacinação, que é acima de tudo uma proteção coletiva”, comentou a promotora de Justiça Rosane Pessoa Moreno.

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

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Rio Grande do Norte tem mais de 760 mil pessoas com a dose de reforço contra a covid-19 em atraso

Rio Grande do Norte tem mais de 760 mil pessoas com a dose de reforço contra a covid-19 em atraso

No Rio Grande do Norte, 767.796 pessoas estão em atraso para o recebimento da dose de reforço (D3) contra a covid-19. É o que revela o relatório da plataforma RN+Vacina, com dados atualizados das 13h34 dessa segunda-feira (23). A Secretaria Estadual da Saúde Pública (Sesap) reforça a importância da vacinação e pede que os cidadãos cumpram o esquema vacinal em dia.

Nos dados divulgados, a maior parcela do público que está com a dose de reforço em atraso é a de jovens entre 18 e 29 anos, com 251.234 deles enquadrados nessa situação. Na sequência, vêm as pessoas de 30 a 39 anos, com 191.815 atrasados. O estado passou 39 dias sem registro de mortes pela doença, num cenário de queda nos números relacionados ao coronavírus.

A melhora na situação epidemiológica está ligada à vacinação, segundo a Sesap. A pasta reforça, porém, que a população deve se atentar quanto as doses em atraso. “A Sesap, mais uma vez, faz esse apelo para que as pessoas busquem os postos de saúde. Já está mais do que comprovado o quanto a vacina é eficaz e tem nos tirado desse estado de pandemia”, afirmou a coordenadora de vigilância epidemiológica da Sesap, Diana Rêgo.

A segunda dose (D2) também tem atrasados na casa das centenas de milhares. São 257.837 cidadãos que já deveriam ter tomado a D2 e ainda não o fizeram. A faixa etária com maior atraso nesse caso é a de crianças de cinco a 11 anos, com 61.351, seguida da de jovens entre 18 e 29 anos, com 60.304 atrasados.

Dias sem mortes

O Rio Grande do Norte encerrou, nessa segunda-feira (23.mai.2022), uma sequência de 39 dias sem notificação de óbitos confirmados para a covid-19. Os óbitos foram registrados em Angicos e Mossoró. Uma vítima era um adulto que não havia tomado nenhuma dose de vacina contra a doença e a outra, um idoso que havia tomado duas doses e tinha muitas comorbidades, segundo a Sesap.

Foto: Reprodução/Adriano Abreu

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Rio Grande do Norte não registra mortes por covid-19 há 30 dias

Rio Grande do Norte não registra mortes por covid-19 há 30 dias

O Rio Grande do Norte não registra mortes por covid-19 há 30 dias, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado neste sábado (14.mai.2022) pela Secretaria de Estado e Saúde Pública (Sesap). Segundo a pasta, o quadro se dá principalmente por conta do avanço da vacinação em todas as faixas etárias. No grupo acima dos 60 anos, por exemplo, a cobertura vacinal atingiu toda a população estimada com as duas doses e está em 90% para a dose de reforço.

Neste sábado, a plataforma Regula RN apontou que dos 67 leitos de UTI reservados para pacientes acometidos pela covid-19, onze estão ocupados. Já dos 88 leitos clínicos disponíveis, cinco estão com pacientes internados. Ao longo da pandemia, o Rio Grande do Norte chegou a abrir 840 leitos de UTI e clínicos nos momentos mais críticos.

“Com o avanço da vacinação conseguimos uma melhora gradativa, tanto na transmissão como nos casos de internação, sendo a maioria dos internados ainda sem seu esquema vacinal completo. Reforçamos a importância da vacina em todos os públicos para continuarmos num cenário confortável e esperançoso”, afirma o secretário de Estado da Saúde Pública, Cipriano Maia. 

Atualmente o RN conta com 2.959.606 pessoas vacinadas com a primeira dose, o que representa 93% da população. Com a segunda dose são 2.669.722, totalizando 84%. Com a terceira dose são 1.535.563, 48% da população. Ao todo, 7.253.122 doses foram aplicadas em todos os municípios 

Desde o início da pandemia, o Rio Grande do Norte registrou 504.270 casos confirmados e 8.196 mortes por covid-19. 

Foto: Reprodução/Agência Brasil

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Serviço de bordo em voos está de volta, mas Anvisa mantém a obrigatoriedade das máscaras

Serviço de bordo em voos está de volta, mas Anvisa mantém a obrigatoriedade das máscaras

A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou ontem (12.mai.2022) a flexibilização das medidas sanitárias em aeroportos e aeronaves, com a liberação do retorno do serviço de bordo. De acordo com o órgão, as atualizações foram feitas após a decretação do fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência da covid-19.

De acordo com as novas normas, está permitida a volta do serviço de bordo, a retirada da máscara para alimentação e o retorno da capacidade máxima de passageiros no transporte para embarque e desembarque pela área remota.

A obrigatoriedade do uso de máscaras dentro do avião e nas áreas restritas dos aeroportos continua mantida, além do desembarque realizado por fileiras e os procedimentos de limpeza e desinfecção de ambientes e superfícies. O distanciamento físico continua recomendado sempre que possível.

Foto: Ilustração/Azul

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Sesap aplica 1.849 doses da vacina contra a covid-19 na população em situação de rua do RN

Sesap aplica 1.849 doses da vacina contra a covid-19 na população em situação de rua do RN

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) realizou um mutirão para imunizar pessoas em situação de rua por todo o Rio Grande do Norte. Foram aplicadas 1.849 doses de imunizante para covid-19, sendo 751 em Natal, 295 em Mossoró e 157, em Parnamirim, municípios onde mais pessoas foram vacinadas. Os dados foram obtidos nesta quarta-feira (11.mai.2022), por meio da plataforma RN + Vacina.

De acordo com a Sesap/RN, a ação foi realizada em parceria com os municípios. Por se tratar de pessoas sem residência fixa, foi necessário um trabalho de busca ativa para garantir a conclusão do esquema vacinal daqueles que tomaram somente a primeira dose.

Segundo a coordenadora de Vigilância em Saúde da Sesap, Kelly Lima, os resultados alcançados com o mutirão foram muito positivos. Além disso, destacou a coordenadora, tem sido percebido o aumento do número de pessoas em situação de rua após a pandemia da covid-19.

“A ideia é pensarmos uma política que garanta acesso à saúde para além dos imunizantes, de forma contínua, de modo a garantir respostas efetivas aos problemas de saúde a esta população tão vulnerável no nosso Estado”, afirmou.

Foto: Reprodução/Jéssica Cavalcante/Sesap

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MPF emite parecer e reconhece a autonomia da UFRN para exigir o passaporte vacinal

MPF emite parecer e reconhece a autonomia da UFRN para exigir o passaporte vacinal

O Ministério Público Federal (MPF) emitiu um parecer considerando que a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) tem o direito de cobrar a apresentação do passaporte vacinal – comprovando o esquema vacinal completo contra a covid-19 – para que professores e estudantes tenham acesso às suas instalações físicas.

Apesar do parecer do MPF, a UFRN deixou de cobrar o passaporte em abril, após uma liminar expedida por um desembargador do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, em Recife. A UFRN recorreu. Dentro de uma ação aberta na Justiça Federal do Rio Grande do Norte por um aluno e sua mãe, contra o reitor da instituição, o procurador da República Ronaldo Chaves afirmou que a medida adotada pela UFRN está prevista em lei federal e em portaria do conselho administrativo da universidade.

Além disso, apontou que a cobrança do passaporte vacinal tem fundamento na autonomia universitária e em posicionamento do Supremo Tribunal Federal (STF), que reconhece o direito de as universidades determinarem regras para acesso.

Liminar

Os autores do mandado de segurança alegaram que a norma representaria um ato abusivo ou ilegal, praticado pelo reitor, já que desde 28 de março, quando voltaram as aulas presenciais, o estudante estaria impedido de comparecer à universidade. A liminar com o pedido para a dispensa do passaporte vacinal, contudo, já foi negada.

“A exigência de apresentação do comprovante vacinal para acesso aos prédios da UFRN, embora represente pequena limitação ao direito de ir e vir, encontra guarida no direito à saúde e sua disciplina constitucional, bem como nos mencionados princípios da prevenção e da precaução, já que a medida foi adotada para impedir ou obstar a propagação da covid-19, protegendo a todos que frequentam os prédios da instituição”, apontou a decisão judicial.

Para o representante do MPF, o posicionamento deve se manter no julgamento de mérito. O parecer reforça que a segurança e eficácia das vacinas atualmente aplicadas no combate à covid-19 no Brasil já foram atestadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, órgão responsável pela autorização emergencial e registro definitivo desses imunizantes.

O procurador ainda destacou que já tramita na Justiça Federal do Rio Grande do Norte uma ação popular com pedido semelhante ao do mandado de segurança e que também teve a liminar negada.

Foto: Reprodução/Breno Esaki/Secretaria de Saúde

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Ministério da Saúde aponta que não houve mortes de crianças e adolescentes por efeitos adversos da vacina contra a covid-19

Ministério da Saúde aponta que não houve mortes de crianças e adolescentes por efeitos adversos da vacina contra a covid-19

O último boletim epidemiológico sobre covid-19 do Ministério da Saúde, publicado no dia 26 de abril, informou que nenhuma criança ou adolescente (de 5 a 18 anos) morreu por efeitos adversos da vacina. O ministério investigou 38 óbitos notificados por governos estaduais e municipais.

Em junho de 2021, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a primeira vacina para adolescentes a partir dos 12 anos. Já a vacina para os mais novos, de 5 e 11 anos, foi aprovada em dezembro, mas a aplicação começou apenas em 2022.

O relatório, divulgado inicialmente pelo UOL nesta manhã, aponta que foram registrados 3.463 casos de efeitos adversos pós-vacinação (EAPV) na faixa etária de 5 a menores de 18 anos. Destes, 3.044 (87,9%) foram eventos adversos não graves (EANG) e 419 (12,1%) foram eventos adversos graves (EAG) – 38 (1,1%) casos resultando em morte.

Dos 38 casos, 36 estão relacionados à vacina da Pfizer e dois estão ligados à CoronaVac. A idade média foi de 13 anos, com mesma proporção entre os sexos. O intervalo de tempo entre vacinação e evento adverso foi de 30 dias. Quatro casos ocorreram após 30 dias, “evidenciando uma relação temporal inconsistente de acordo com a classificação de EAPV”, disse o ministério.

Após a investigação dos casos, os 38 óbitos notificados foram avaliados e classificados como:

Reações coincidentes ou inconsistentes: 23
Inclassificáveis devido à necessidade de informações: 13
Dados conflitantes em relação à causalidade: 2

No mesmo boletim, o Ministério da Saúde reforça que as vacinas são seguras e apresentam excelente perfil de risco benefício “já tendo gerado um impacto extremamente positivo na saúde da população brasileira, com a redução expressiva dos casos, internações e óbitos pela doença”.

Com informações do Portal G1
Foto: Reprodução/Sandro Araújo/Agência Saúde do DF

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Ubaldo e Herberth recebem presidente da Unimed para explicar fim da assistência para crianças com autismo

Ubaldo e Herberth recebem presidente da Unimed Natal para explicar fim da assistência para crianças com autismo

O deputado estadual Ubaldo Fernandes e o vereador Herberth Sena receberam, na ultima quarta-feira (13.abr.2022), o presidente da Unimed Natal, Fernando Pinto, e o superintendente de Mercado da empresa, Rafael Flores, que deram explicações sobre as recentes medidas que geraram uma série de protestos e críticas na opinião pública.

A reunião ocorreu após os parlamentares terem se pronunciado, em Sessões Plenárias na Câmara Municipal de Natal e Assembleia Legislativa, defendendo a continuidade de tratamentos Denver e ABA para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), que realizam essas terapias em domicílio e no âmbito escolar.

“Após ouvir atentamente todas as informações sobre as razões que desencadearam as medidas, reforçamos nossas posturas de representantes públicos em defesa da população potiguar, que espera de nós a defesa de seus interesses. Sugerimos aos representantes do plano de saúde que busquem negociar com os pais das crianças com TEA, assim como clínicas conveniadas e Assistentes Terapêuticos (AT), de modo a chegarmos à melhor solução para todos os envolvidos, principalmente os usuários”, destacam os parlamentares nas redes sociais.

Ubaldo e Herberth reafirmam, diante de todos os movimentos sociais e familiares de crianças com TEA que, mesmo com a garantia de que o serviço não sofrerá descontinuidade, passando a ser ofertado em rede própria e conveniada, que sejam observados todos os casos em que há reconhecidamente necessidade de continuidade de tratamento domiciliar, para que essas crianças possam ter o devido desenvolvimento. “Nossos mandatos continuarão nesta luta em defesa do melhor tratamento para as crianças com TEA de Natal e do RN”, destacam o deputado e o vereador.

Foto: Divulgação

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RN chega a 7 milhões de vacinas aplicadas contra a covid-19

RN chega a 7 milhões de vacinas aplicadas contra a covid-19

O Rio Grande do Norte alcançou ontem (18.abr.20222) a marca de 7 milhões de vacinas aplicadas contra a covid-19 na população. O feito é fruto da parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap/RN), que coordena o processo de distribuição das doses e as estratégias da campanha, e os municípios potiguares, que operam o processo na ponta, com a responsabilidade de aplicar os imunizantes.

A marca chega no momento em que a pandemia da Covid-19 arrefece no estado, com os menores índices de contaminação pelo coronavírus, de internações em leitos de UTI e clínicos e de óbitos pela doença, reforçando a necessidade de toda a população elegível tomar todas as doses dentro do prazo.

“Alcançar as 7 milhões de vacinas aplicadas nos braços dos potiguares é um momento muito importante para nós que estamos nesse esforço desde o início. O crédito desse sucesso é todo dos profissionais de cada sala de vacina do estado, que vem mostrando o tamanho da importância do SUS e a eficácia da vacina”, destacou a coordenadora de Vigilância em Saúde da Sesap, Kelly Lima.

Até o momento, na totalidade do público-alvo da campanha de imunização contra a covid-19 já foram vacinadas com ao menos uma dose 93% das pessoas, tendo 83% recebido as duas e 46% com a dose de reforço. Entre os adultos, que são os que podem tomar as três doses, esses patamares chegam respectivamente a 92%, 87% e 55%.

Já entre os adolescentes, a cobertura encontra-se em 88% para a 1ª dose e 70% para os totalmente vacinados. Para as crianças de 5 a 11 anos, os percentuais estão em 59% na dose inicial e 25% para a 2ª dose.

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

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Marcelo Queiroga detalha motivos para decretar o fim da emergência sanitária no Brasil

Marcelo Queiroga detalha motivos para decretar o fim da emergência sanitária no Brasil

Queiroga garantiu que haverá um período de transição e que, mesmo com o fim da emergência sanitária, “nenhuma política de saúde será interrompida”.

Um dia depois de anunciar em pronunciamento oficial em rádio e TV que o Ministério da Saúde vai declarar o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) relacionada à covid-19 no Brasil, o ministro Marcelo Queiroga detalhou nesta segunda-feira (18.abr.2022) a decisão da pasta.

“A Covid não acabou e não vai acabar, e nós precisamos conviver com essa doença e com esse vírus. Felizmente, parece que o vírus tem perdido a força, tem perdido a letalidade, e cada dia nós vislumbramos um período pós-pandêmico mais próximo de todo mundo”, disse o ministro em entrevista coletiva.

O ministro garantiu que haverá um período de transição, e que mesmo com o fim da emergência sanitária “nenhuma política de saúde será interrompida”.

Queiroga disse que nos próximos dias uma portaria com os argumentos que fundamentam o fim da emergência sanitária será publicada no Diário Oficial da União. Um deles é a queda expressiva dos casos e dos óbitos provocados pela covid-19 nos últimos 15 dias.

O ministro destacou a ampla cobertura vacinal da população, com mais de 70% com o esquema vacinal completo com duas doses e mais de 77 milhões de pessoas – 39% da população – já receberam a dose de reforço contra o coronavírus.

Outro aspecto considerado para o fim da emergência sanitária no Brasil é a capacidade do Sistema Único de Saúde (SUS) de atender não só os casos de covid-19, mas também as doenças prevalentes que, segundo o ministro, “foram negligenciadas durante os períodos de picos da covid”. Na lista de justificativas do ministro da Saúde há ainda a capacidade de vigilância epidemiológica e genômica brasileiras.

Impacto

Na prática, a decisão flexibiliza um conjunto de medidas não farmacológicas, como uso de máscaras, tomadas desde o início da pandemia para a prevenção da covid-19. A partir da publicação da portaria, também serão alterados critérios que facilitam a compra de insumos médicos sem licitação.

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, lembrou que normas editadas durante a pandemia tiveram sua validade vinculada à duração da Espin. “Todas as flexibilizações de contratação, agilidade para fazer compra de vacina, não decorrem de poderes especificamente da Espin, mas de leis editadas que tiveram posteriormente sua validade vinculada à vigência da Espin”, disse.

O número dois da Saúde acrescentou que a declaração do fim da emergência sanitária no Brasil tem dois pilares. A transição para adaptação de normas e leis à nova realidade, e a continuidade do monitoramento da situação epidemiológica, em conjunto com entes da federação.

CoronaVac

Durante a coletiva autoridades do Ministério da Saúde esclareceram que a pasta já pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que mantenha por até 365 dias a autorização de uso emergencial de insumos usados no enfrentamento à covid, como a vacina CoronaVac.

Histórico

O estado de emergência foi decretado pelo governo federal em fevereiro de 2020, antes da confirmação do primeiro caso de covid-19 no país. A portaria diminuiu a burocracia para enfrentar a doença e permitiu, entre outras coisas, que a Secretaria de Vigilância em Saúde fizesse a contratação temporária de profissionais para a atuar na linha de frente de combate à covid-19, aquisição de bens e contratação de serviços.

Com informações da Agência Brasil
Foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Operação Contágios: Polícia Federal investiga grupo suspeito de fraudar auxílio emergencial

Operação Contágios: Polícia Federal investiga grupo suspeito de fraudar auxílio emergencial

A Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Contágios e cumpriu, nesta terça-feira (12.abr.2022), mandados de busca e apreensão contra suspeitos de integrar uma organização criminosa que recebeu ilegalmente R$ 6 milhões em benefícios do auxílio emergencial. O recebimento dos valores, pagos pelo governo a parte da população em razão da pandemia de covid-19, foi conseguido por meio de fraudes.

A Operação Contágios também cumpre determinação judicial de sequestro dos bens dos investigados pela 6ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

A ação é parte da Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (Eiafae), da qual participam a PF, o Ministério Público Federal (MPF), a Receita Federal, o Tribunal de Contas da União (TCU), a Caixa, a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério da Cidadania.

Segundo a PF, os objetivos da Estratégia são identificar fraudes massivas, desarticular organizações criminosas e recuperar aos cofres públicos os valores pagos indevidamente.

Com informações da Agência Brasil
Foto: Divulgação/Polícia Federal

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Liminar da Justiça determina que UFRN deixe de exigir passaporte vacinal

Liminar da Justiça determina que UFRN deixe de exigir passaporte vacinal

Uma liminar do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) determinou que a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) não obrigue a apresentação do passaporte vacinal. O pedido foi concedido pelo desembargador Paulo Roberto de Oliveira Lima, que acatou o pedido do advogado André Santana.

Com a decisão, a universidade deixará de exigir a apresentação do comprovante de vacinação tanto para a circulação de pessoas quanto para a matrícula através da Internet.

Na decisão, o desembargador considerou que “a matéria já foi resolvido em sede de Suprema Corte que deixou assentado somente ser possível a exigência de passaporte sanitário através de lei formal que, no caso, inexiste”. Na decisão, o magistrado considerou ainda que “ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei, daí que a exigência combatida é de ilegalidade manifesta”, afirma.

O advogado requerente, André Santana, havia acionado a Justiça Federal no Rio Grande do Norte pedindo a suspensão da obrigatoriedade do passaporte vacinal na UFRN. O documento é obrigatoriedade do passaporte vacinal. Inicialmente, o juiz Janilson Bezerra de Siqueira negou o pedido. Após a derrota, o advogado acionou o TRF-5, buscando reverter a decisão.

“Essa decisão representa a autonomia da magistratura, o respeito pela dignidade da pessoa humana e pela constituição do país, engrandece a representação popular e da advocacia como atividade essencial para realizar a justiça”, afirmou Santana.

Foto: Divulgação

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Ministro da Saúde anuncia a doação de 86,7 milhões de doses de vacina contra a covid-19

Ministro da Saúde anuncia a doação de 86,7 milhões de doses de vacina contra a covid-19

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou por meio de sua conta na plataforma Twitter que o Brasil irá contribuir com a doação de 86,7 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 para o consórcio Covax da Gavi.

O consórcio Covax da Gavi reúne países e fabricantes de imunizantes com o objetivo de facilitar a doação de vacinas para crianças contra doenças diversas.

Com informações da Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Professor da UFRN sai de sala após aluno não usar máscara

Professor da UFRN se recusa a dar aula e sai de sala após aluno não usar máscara

O professor da UFRN, Daniel Dantas Lemos, não aceitou o comportamento do aluno e o pediu que se retirasse da sala de aula.

Um professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) se recusou a dar aula após aluno não estar usando máscara em sala de aula. A confusão aconteceu na noite dessa quinta-feira (7.abr.2022) durante uma aula no Departamento de Comunicação Social (Decom).

De acordo com informações dos alunos que estavam presentes, o aluno Marcelo Nascimento não estava usando máscara. O docente da disciplina, Daniel Dantas Lemos, não aceitou esse comportamento e pediu para Marcelo colocar o utensílio. Por conta do episódio, uma discussão aconteceu entre Marcelo e Daniel Dantas Lemos. Logo em seguida, a segurança do Campus foi acionada pelo professor da UFRN.

Desde o dia 06 de abril, o Governo do Estado, por meio do decreto Nº 31.360, tornou flexível o uso da máscara em locais abertos e fechados. Em entrevista concedida à reportagem da Tribuna do Norte no final de março, o reitor Daniel Diniz Melo falou que a UFRN tem autonomia, reconhecida pelo STF, para criar os próprios protocolos.

“O Supremo Tribunal Federal (STF) já reconheceu que as Universidades Federais têm autonomia para exigir seus protocolos e suas exigências. No protocolo atual, nós temos a exigência do passaporte vacinal e do uso de máscaras principalmente como medidas a serem adotados por toda a comunidade”.

Com informações da Tribuna do Norte
Foto: Reprodução

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Governo do Estado flexibiliza uso de máscaras no RN

Governo do Estado flexibiliza uso de máscaras no RN

O Governo do Rio Grande do Norte irá publicar novo decreto que flexibilizará o uso de máscaras no RN, tanto em espaços abertos quanto em fechados, conforme recomendação do Comitê Científico de Especialistas da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) que discutiu, na noite da terça-feira (5.abr.2022), o quadro epidemiológico e assistencial, que aponta para um baixo patamar de casos, óbitos e internações no estado.

Previsto para ser publicado em edição extra do Diário Oficial do RN (DOE-RN) desta quarta-feira (6.abr.2022), o novo documento irá suspender o decreto que estaria em vigor até o dia 8 de abril para colocar em vigência as novas medidas, que devem incluir ainda a orientação do uso contínuo de máscara para todas as pessoas que estejam com sintomas gripais e grupos mais vulneráveis à Covid-19, como idosos e imunossuprimidos.

“A ciência sempre vai pautar nossas decisões no que diz respeito à pandemia. Então, continuaremos avançando com a vacinação, quem ainda não tomou as doses recomendadas, complete o seu esquema vacinal!”, lembrou a governadora Fátima Bezerra.

O Comitê discutiu também questões como a manutenção do reforço à campanha de vacinação contra a Covid-19, vigilância de casos e outros pontos. As recomendações completas sobre o fim da exigência do uso de máscaras no RN estão previstas para sem publicadas amanhã.

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil/Ilustração

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Rio Grande do Norte tem mais de 70% dos leitos para a covid-19 disponíveis

Rio Grande do Norte tem mais de 70% dos leitos para a covid-19 disponíveis

O Rio Grande do Norte possui apenas seis pacientes internados em leitos para a covid-19, o que representa 6,74% de ocupação. Os dados são do portal Regula RN, sistema utilizado na administração dos leitos públicos no estado. O índice é o menor desde 8 de maio de 2020.

Nesta terça-feira (5.abr.2022), 63 leitos para a covid-19 estão disponíveis – o que representa 70,79%. Há ainda 18 pacientes não covid-19 ocupando leitos, que representa 20,22%, e dois leitos críticos bloqueados, sendo 2,25%.

Em relação a leitos clínicos, o estado possui 77 disponíveis – ou 71,96%. Entre o número de leitos ocupados, são 10 – o que representa 9,35%. Ocupados não covid-19 são nove, ou 8,41%, além de 11 bloqueados, o que equivale a 10,28%.

Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília/Ilustração

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Anvisa aprova registro definitivo da vacina da Janssen

Anvisa aprova registro definitivo da vacina da Janssen

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro definitivo da vacina da Janssen contra a covid-19. A vacina, que já estava aprovada para uso emergencial desde 31 de março de 2021, recebeu nesta terça-feira (5.abr.2022) o registro definitivo.

A Janssen é a última das vacinas aplicadas no Brasil a receber o registro definitivo. Pfizer/BioNTech, AstraZeneca/Oxford e CoronaVac já têm seus registros definitivos aprovados pela Anvisa. A vacina da Janssen, que é de dose única, pode ser aplicada tanto como primeira dose, como dose de reforço.

Responsável pela Gerência-Geral de Medicamentos e Insumos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes explica que o registro representa o padrão ouro de avaliação de um medicamento.

“É a consolidação da análise dos melhores dados disponíveis e de forma completa, com informações mais robustas dos estudos de qualidade, eficácia e segurança, bem como do plano de mitigação dos riscos e da adoção das medidas de monitoramento. Com o registro, a população recebe um atestado de que o produto passou por exigências comparáveis às das melhores agências reguladoras do mundo”, afirma o especialista.

O imunizante da Janssen é indicado para pessoas com 18 anos de idade ou mais e é aplicado em dose única de 0,5 mililitro (ml). Uma dose de reforço de 0,5 ml pode ser administrada pelo menos dois meses após a primeira dose.

Com informações da Agência Brasil
Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF

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