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Instituto Emílio Ribas recruta voluntários para teste de vacina contra chikungunya

Instituto Emílio Ribas recruta voluntários para teste de vacina contra chikungunya

Voluntários devem ser adolescentes de 12 a 17 anos de idade

O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na capital paulista, esta recrutando voluntários adolescentes, de 12 a 17 anos de idade, para participar dos testes da primeira vacina contra a chikungunya. O imunizante já se provou seguro e eficiente em pesquisa realizada nos Estados Unidos com 4.115 adultos, e agora está em fase final de aprovação no órgão regulador norte-americano.

No Brasil, o estudo, encabeçado pelo Instituto Butantan, está recrutando 750 adolescentes em dez centros de pesquisa. No estado de São Paulo, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas é o responsável pelos testes, que já começaram a ser feitos em uma parcela dos adolescentes participantes, no início do ano.

A vacina é segura, e é uma dose única. Ela é muito importante porque ela combate uma doença que pode ter manifestações sistêmicas, como febre, muita dor no corpo, dor nas juntas, e casos mais graves, no caso de encefalite e até óbito. A vacina se mostrou segura nos adultos e, até o momento, nos adolescentes vacinados no Brasil, tem se mostrado segura”, disse a infectologista e pesquisadora do Instituto de Infectologia Emílio Ribas Ana Paula Veiga, coordenadora principal dos testes em São Paulo.

Nós temos bastante experiência, fizemos parte do estudo da vacina CoronaVac, junto ao Butantan, tivemos vários voluntários, então é uma equipe bastante experiente em relação à pesquisa clínica, que vai dar suporte para o voluntário e para sua família”, disse a infectologista.

Para fazer parte da pesquisa, o interessado deverá fazer o cadastro no formulário do instituto ou entrar em contato com o Centro de Pesquisa pelo número 11 9 1026 6996 (Whatsapp) ou 11 3896 1302 (telefone). Outras informações sobre a vacina estão disponíveis no site do estudo do Butatnan.

Para participar dos testes é obrigatória a autorização dos pais ou responsáveis. Na primeira visita presencial, tanto o adolescente quanto os acompanhantes adultos terão que assinar um termo de consentimento. O documento traz todas as regras do estudo. Nesta primeira etapa, também são feitas consultas médicas e exames laboratoriais para se constatar que o voluntário está apto a participar do estudo.

Instituto Emilio Ribas recruta voluntarios para teste de vacina contra chikungunya

Nas etapas seguintes, o voluntário receberá a dose da vacina, que pode ser de imunizante ou de placebo. O jovem, então, passará a ser monitorado pela equipe multidisciplinar da Unidade de Pesquisa especialmente por meio de visitas presenciais à unidade e por conversas pelo whatsapp. Um médico do estudo estará disponível 24 horas por dia, por telefone, para tirar dúvidas ou apoiar com atendimentos de qualquer eventual emergência. Caso o participante apresente algum evento adverso, ele poderá receber atendimento no Emílio Ribas.

Atualmente, não há vacinas disponíveis contra a chikungunya. A doença é causada por vírus transmitido por mosquitos, como Aedes aegypti, o mesmo que causa a dengue.

Fotos: NIAID / Divulgação/ Emílio Ribas

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Maternidades públicas do RN enfrentam superlotação e falta de médicos

Maternidades públicas do RN enfrentam superlotação e falta de médicos

Unidades das redes municipal, estadual e federal enfrentam alta demanda. Na capital, secretaria de Saúde alega falta de médicos para fechar escalas

A rede de maternidades públicas do Rio Grande do Norte voltou a enfrentar problemas como superlotação. No Hospital Santa Catarina, os leitos estão todos ocupados, nesta sexta-feira (11) – um reflexo da superlotação também na Maternidade Januário Cicco, da UFRN. Na rede pública municipal de Natal, faltam médicos para completar a escala.

Uma amiga do funcionário público Carlos Antônio Nunes está internada no Hospital Santa Catarina desde a quinta-feira (11), após dar a uma luz a uma menina em um parto cesariano.

Porém, antes do procedimento, ela precisou sair de Canguaretama e passou pela Maternidade Januário Cicco, em Natal, onde não foi atendida por não ter vaga disponível.

Não teve vaga. Graças a Deus ela foi encaminhada para a maternidade do Santa Catarina e ela foi atendida, nasceu a bebê“, disse Carlos.

A maternidade onde a amiga de Carlos teve bebê é a única da rede estadual que atende pacientes de alta complexidade. No hospital e maternidade Santa Catarina, são 40 leitos de enfermaria, 12 leitos pré-parto e um centro cirúrgico exclusivo para partos cesarianos, além de 20 leitos de UTI neonatal. Todos esses estão ocupados e três recém-nascidos esperavam o leito de UTI nesta sexta (11).

Apesar da ocupação, a direção da unidade diz conseguir atender à demanda regular. O problema é quando a rede materno infantil está sobrecarregada e acontece o chamado desvio de fluxo de uma maternidade para outra.

Superlota o atendimento, o atendimento não fica humanizado como se espera, por causa da demanda, e traz um peso imenso ao nosso profissional que passa a dobrar sua demanda nos serviços. Traz até prejuízo, humanamente falando, para os profissionais médicos“, afirma Carlos Leão, diretor geral do Hospital Santa Catarina.

Outro problema enfrentado pela maternidade é a carência de médicos especialistas. De acordo com a administração da maternidade, no centro obstétrico atendem três ou dois médicos, quando o ideal seriam quatro. A situação mais difícil é na UTI neonatal com apenas dois médicos por plantão, responsáveis por 20 leitos de UTI neonatal.

O problema da falta de profissionais é enfrentado por outra maternidade, também na Zona Norte da capital potiguar, a Maternidade Leide Morais. A Secretaria de Saúde de Natal, gestora da unidade, diz enfrentar dificuldades para fechamento de escalas de obstetrícia com a empresa prestadora de serviço.

O secretário de Saúde de Natal, George Antunes, nega a ausência dos profissionais seja por atraso de pagamentos, denunciada pelo sindicado dos médicos.

A diferença do que nós pagamos enquanto prefeitura, ou governo do estado, ou qualquer outra secretaria, é indiscutível. Pela cooperativa eles recebem no mínimo três vezes mais do que recebem pelo estado ou município“, diz.

Outra unidade materno-infantil que enfrenta dificuldades em Natal é a Maternidade Januário Cicco, ligada à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Desde outubro, todos os dias, a maternidade funciona com a capacidade máxima, segundo a direção, que chegou a solicitar algumas vezes ao sistema de regulação para não enviar mais pacientes por causa da superlotação.

É caótica a situação materno-infantil do Rio Grande do Norte. A gente tem visto muito outras linhas de cuidado evoluírem e a nossa não evolui“, afirma Maria da Guia Medeiros, gerente de atenção à saúde da maternidade.

Foto: Geraldo Jerônimo/Inter TV Cabugi
Com informações do G1 RN

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Mais de 69 milhões não tomaram 1ª dose de reforço da vacina contra a covid-19

Mais de 69 milhões não tomaram 1ª dose de reforço da vacina contra a covid-19

Reforço aumenta em mais de cinco vezes a proteção para casos graves

Mais de 69 milhões de brasileiros ainda não voltaram aos postos para receber a primeira dose de reforço da vacina contra covid-19, segundo dados do Programa Nacional de Imunizações (PNI). De acordo com Ministério da Saúde, 32,8 milhões de pessoas poderiam ter recebido a segunda dose de reforço contra a doença, mas ainda não se vacinaram. Os imunizantes estão disponíveis em mais de 38 mil postos de vacinação em todo o país. 

Segundo a pasta, estudos mostram que a estratégia de reforçar o calendário vacinal contra o novo coronavírus aumenta em mais de cinco vezes a proteção contra casos graves e óbitos pela covid-19.

Doses de reforço

A primeira dose de reforço é recomendada para pessoas com mais de 12 anos de idade e deve ser aplicada quatro meses depois da segunda dose ou dose única. No momento, a segunda dose de reforço é recomendada para a população acima de 40 anos de idade e trabalhadores da saúde, independentemente da idade.

Imunizantes

As vacinas recomendadas para as doses de reforço são dos fabricantes Pfizer, AstraZeneca ou Janssen, que podem ser utilizadas para pessoas com 18 anos de idade ou mais. Para os adolescentes entre 12 e 17 anos, preferencialmente deve ser utilizada a vacina Pfizer. Caso não esteja disponível, pode ser utilizada a vacina CoronaVac na dose de reforço.

Para quem começou o esquema vacinal com a dose única da Janssen, a recomendação é diferente das demais, com três reforços para pessoas com idade igual ou maior que 40 anos e dois reforços para pessoas de 18 a 39 anos.

O primeiro reforço é aplicado dois meses após o início do ciclo; e os outros devem obedecer ao intervalo de quatro meses. A orientação é que também sejam utilizadas as vacinas AstraZeneca, Pfizer ou a própria Janssen para as doses de reforço.

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Com informações da Agência Brasil

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Ministério da Saúde lança programa para levar água potável a indígenas

Ministério da Saúde lança programa para levar água potável a indígenas

Mais da metade das aldeias do país não têm água de qualidade garantida

O Brasil tem mais de 400 mil indígenas sem acesso à água potável e 55% das aldeias do país não têm água de qualidade garantida. Por isso, o Ministério da Saúde lançou ontem (10) o Programa Nacional de Acesso à Água Potável em Terras Indígenas.

O plano prevê metas para alcançar, em até 20 anos, acesso universal a água tratada nas aldeias de todo país.

No programa estão previstas a construção de novos sistemas de coleta e tratamento de água ou reforma e ampliação de sistemas já existentes.

O ministro Marcelo Queiroga afirmou que o principal objetivo é oferecer aos indígenas acesso à água de qualidade e controlar doenças que causam diarreia, especialmente entre as crianças indígenas. “Esse programa é uma política pública que foi planejada com critérios técnicos e foi construída com a comunidade indígena”, disse.

Foto: Marcelo Camargo (Agência Brasil)
Com informações da Agência Brasil

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Após anúncio de suspensão das cirurgias, UFRN e Ebserh discutem orçamento do Huol

Após anúncio de suspensão das cirurgias, UFRN e Ebserh discutem orçamento do Huol

Presidente da Ebserh se comprometeu a envidar esforços no sentido de assegurar os recursos de custeio necessários

O reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), José Daniel Diniz Melo, e o presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Oswaldo de Jesus Ferreira, se reuniram nesta quinta-feira, 10 de novembro, na sede da Ebserh em Brasília-DF, para discutir a situação orçamentária do Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol).

Diante das dificuldades orçamentárias, a direção do Huol chegou a publicar, no dia 7 de novembro, resolução do Colegiado Executivo do Hospital, que adequava a estrutura assistencial do hospital, com a redução dos atendimentos. O documento foi suspenso após reunião na Reitoria da UFRN, enquanto a unidade hospitalar aguardava novas deliberações para resolver a situação.

Na reunião com a Presidência da Ebserh, o reitor Daniel Diniz apresentou a necessidade de suplementação do orçamento de custeio deste ano para assegurar os atendimentos, ressaltando os impactos na saúde pública e nas atividades acadêmicas. O presidente Ferreira comprometeu-se a envidar esforços no sentido de assegurar os recursos de custeio necessários, destacando o papel dos hospitais universitários para a formação de pessoas no campo da saúde pública.

Foto: Moraes Neto/UFRN

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Roberto Justus afirma que está com câncer de bexiga e vai passar por quimioterapia preventiva

Roberto Justus afirma que está com câncer de bexiga e vai passar por quimioterapia preventiva

A doença foi descoberta durante um exame de rotina

O apresentador e empresário Roberto Justus afirmou ter um câncer na bexiga. A confirmação foi feita pelo próprio apresentador, por meio de um vídeo no Instagram, publicado na noite do domingo (7.nov.2022). Ele afirmou que vai passar por sessões de quimioterapia preventiva. Segundo Justus, a doença foi descoberta durante um exame de rotina. Ele afirmou que foi submetido a uma cirurgia para a retirada de um cisto.

Durante um check-up que faço rigorosamente em dia, todos os anos, eu descobri um divertículo em cima da bexiga, pra quem quer entender melhor, talvez um cisto, que tinha uma coisa sólida dentro“, relatou. Ele também afirmou que foi aconselhado pelo médico a fazer a cirurgia para descobrir se o cisto era maligno. “Operamos, abrimos e descobrimos que era mesmo, então eu tinha um câncer de bexiga invasivo, só que foi tirado a tempo“, disse.

Justus disse ainda que vai passar por um tratamento preventivo e garantiu que não se importa com os possíveis efeitos colaterais, como a queda de cabelo. Segundo ele, a prioridade é a busca da saúde.

Foto: Reprodução/Instagram

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Fátima Bezerra pede à bancada federal emendas para estradas e novo hospital

Fátima Bezerra pede à bancada federal emendas para estradas e novo hospital

Reivindicação foi feita pela Governadora em reunião com deputados e senadores

A governadora Fátima Bezerra apresentou nesta sexta-feira (04), as propostas do Governo do RN para serem incluídas no Orçamento Geral da União 2023. Em reunião do Centro de Convenções de Natal, Fátima solicitou aos deputados federais e senadores a inclusão de emendas coletivas prioritariamente para investimentos em saúde e estradas.

Na área da saúde, a governadora enfatizou a importância da construção de um novo hospital de traumas para atender a região metropolitana de Natal. “O Hospital Walfredo Gurgel foi construído em 1971, quando a população do Estado era de pouco mais de um milhão de habitantes. Hoje temos 3,3 milhões e precisamos urgentemente de um novo hospital, maior e mais moderno, para atender nossa população. O novo hospital terá 300 leitos e representará investimento no valor de R$ 300 milhões”.

Diante da grande necessidade também de reconstrução e ampliação da malha viária do Estado, Fátima apresentou estudos elaborados pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (SIN) que preveem aplicação de R$ 1,150 bilhão na recuperação, conservação e abertura de novos trechos rodoviários. “Ao assumir a gestão em 2019 encontramos a malha viária destruída. Fizemos muitos serviços de recuperação e tapa buracos, mas é preciso fazer muito mais, restaurar, corrigir trajetos, alargar e abrir novos trechos para que o Estado seja beneficiado com melhor infraestrutura de mobilidade, o que terá reflexos positivos na encomia, no turismo e na segurança”, argumentou Fátima Bezerra.

A reunião da bancada federal foi conduzida pelo deputado Benes Leocádio, coordenador da bancada, e contou com a presença dos senadores Zenaide Maia e Stevenson Valentim, representante do senador Jean Paul Prates, deputados Natália Bonavides e Beto Rosado, representantes dos deputados General Girão, Carla Dickson e Rafael Motta.

A governadora esteve acompanhada dos secretários Aldemir Freire (Planejamento), Gustavo Rosado (Infraestrutura), Carlos Eduardo Xavier (Tributação), Francisco Araújo (Segurança), Daniel Cabral (Comunicação), adjunta do Gabinete Civil, Socorro Batista.

Foto: Elisa Elsie (Governo do RN)
Com informações do Governo do RN

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Brasil deve vacinar 161 milhões de bovinos contra a aftosa

Brasil deve vacinar 161 milhões de bovinos contra a febre aftosa

Segunda etapa da campanha nacional contra a febre aftosa começa nesta terça-feira (1.nov.2022), de acordo com o Mapa.

Começa hoje (1º.nov.2022) e vai até o próximo dia 30 a segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Febre Aftosa 2022. Ao todo, cerca de 161 milhões de bovinos e bubalinos devem ser imunizados. Em dez estados – Alagoas, Amazonas, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Roraima e Rio Grande do Norte – a imunização ocorrerá em animais de até 24 meses, conforme o calendário nacional de vacinação.

Cronograma

Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), para as 11 unidades da Federação que compõem o Bloco IV do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância da Febre Aftosa (PE-PNEFA) – Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Sergipe, São Paulo, Tocantins e o Distrito Federal -, a vacinação em novembro será para bovinos e bubalinos de todas as idades. O bloco totaliza 141 milhões de animais a serem vacinados.

A inversão das estratégias de vacinação em alguns estados, observou o ministério, foi adotada em abril com objetivo de adequar a demanda de vacinas contra febre aftosa ao cronograma previsto de produção da indústria e, assim, garantir a oferta de vacinas para manter índices satisfatórios e a imunidade do rebanho.

Os imunizantes devem ser adquiridos nas revendas autorizadas e mantidos entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento da utilização – incluindo o transporte e a aplicação, já na fazenda. Devem ser usadas agulhas novas para aplicação da dose de 2 ml na tábua do pescoço de cada animal, preferindo as horas mais frescas do dia, para fazer a contenção adequada dos animais e a aplicação da vacina.

“Além da vacinação, o produtor deve fazer a comprovação no órgão executor de defesa sanitária animal de seu estado. A declaração da vacina pode ser entregue de forma online ou, quando não for possível, presencialmente nos postos designados pelo serviço veterinário estadual nos prazos estipulados”, orientou o ministério. Ainda segundo a pasta, em caso de dúvidas, a sugestão é para que procurem o órgão executor de defesa sanitária animal do estado.

Retirada da vacinação

Após a etapa de novembro, sete unidades da Federação do Bloco IV do PE-PNEFA – Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Tocantins – vão suspender a vacinação. Ao todo, serão aproximadamente 114 milhões de bovinos e bubalinos que deixarão de ser vacinados, o que corresponde a quase 50% do rebanho total do país. A ação faz parte da evolução do projeto de ampliação de zonas livres de aftosa sem vacinação no país, previstas no programa.

De acordo com o ministério, nesse momento de evolução sanitária da doença, não haverá restrição na movimentação de animais e de produtos entre os estados do Bloco IV, que terão a vacinação suspensa a partir de 2022, e os demais estados que ainda praticam a imunização.

“O Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura aguarda a evolução nos demais estados, a fim de compor o pleito brasileiro para o reconhecimento internacional de zona livre sem vacinação na Organização Mundial da Saúde Animal”, afirmou em nota.

Zona Livre

Atualmente, no Brasil, somente os estados de Santa Catarina, do Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, de Rondônia e partes do Amazonas e de Mato Grosso têm a certificação internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação.

Foto: Arquivo (Agência Brasil)
Fonte: Agência Brasil

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Família de São Miguel (RN) pede doações para custear tratamento de filha com câncer agressivo; Letícia Maria Neves foi diagnosticada com Linfoma de Burkitt

Família de São Miguel (RN) pede doações para custear tratamento de filha com câncer agressivo; Letícia Maria Neves foi diagnosticada com Linfoma de Burkitt

A família da menina Letícia Maria Neves, natural de São Miguel, no interior do Rio Grande do Norte, está realizando uma campanha de financiamento coletivo para tratar a filha de um câncer denominado Linfoma de Burkitt, um linfoma não Hodgkin agressivo de células B que ocorre em crianças e adultos. O tratamento da menina, que tem 12 anos, custa cerca de R$ 2,5 milhões e será feito parcialmente nos Estados Unidos.

Família de São Miguel (RN) pede doações para  custear tratamento de filha com câncer agressivo; Letícia Maria Neves foi diagnosticada com Linfoma de Burkitt

No intuito de arrecadar o valor, a família potiguar abriu uma campanha online para financiar o tratamento, conhecido formalmente como Cart T Cell. De acordo com a mãe de Letícia Maria Neves, Luana Neves, a utilização desse tratamento se faz necessária uma vez que a menina já passou por oito ciclos quimioterápicos, os quais não auxiliaram na regressão da enfermidade. “Ela fica períodos em hospital e períodos em casa. Esse é o período mais crítico dela”, explicou Luana.

Confira abaixo o apelo da família de Letícia

Oi, sou a Letícia, há fui 10 meses fui diagnosticada um câncer agressivo, um Linfoma de Burkitt de alto grau. Desde então estive em tratamento quimioterápico, sendo transferida há 2 meses para Curitiba pra dar continuidade ao tratamento e posterior transplante de medula óssea (TMO), mas o mesmo não pôde ser feito porque não houve regressão da doença pra isso, o que é necessário pro TMO.

Essa semana foi proposto com urgência um novo tratamento que pode ser a chave pra minha cura, o Cart T Cell. Recentemente foi aprovado no Brasil mas já é feito fora do país. Nesse caso, minhas células doentes vão ser colhidas e levadas para os EUA pra voltarem saudáveis e serem reinjetadas em mim. O custo desse tratamento é de 400.000 dólares (cerca de 2,5 milhões de reais).

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O nosso plano de saúde negou o tratamento e, por ser caráter de urgência, não podemos mais esperar burocracias jurídicas. Precisamos agir agora! Apesar do alto custo, se conseguirmos chegar ao maior número de pessoas, e cada um fizer uma pequena contribuição, podemos reestabelecer minha saúde integralmente. Conto com vocês! Me ajudem a vencer o câncer! Para honra e glória do Senhor Jesus! Amém!

Como doar para Letícia Maria Neves?

As doações podem ser realizadas pelo site Vakinha, por meio do link:

https://www.vakinha.com.br/3231653

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Ou diretamente pelo Pix da irmã da menina, por meio do número:

(85) 9.9748-7807

Qualquer ajuda é bem-vinda!

Foto: Divulgação

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CFM suspende resolução sobre prescrição da Cannabis medicinal

CFM suspende resolução sobre prescrição da Cannabis medicinal

Decisão ocorre após mobilização de entidades e pacientes pela revogação da resolução que impedia a prescrição da Cannabis medicinal.

O plenário do Conselho Federal de Medicina (CFM) decidiu sustar temporariamente os efeitos da Resolução 2.324/2022, que estabelecia regras para a prescrição de Cannabis medicinal para uma série de tratamentos, principalmente da substância canabidiol. A decisão foi tomada na manhã de ontem (24.out.2022) em reunião plenária extraordinária e publicada hoje (25.out.2022) no Diário Oficial da União (DOU).

Com a nova resolução, ficam suspensos os efeitos da norma publicada no último dia 14 e a decisão pela indicação do uso do canabidiol volta a ser de responsabilidade do médico, de acordo com regras já estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Também nesta segunda-feira, o CFM abriu uma consulta pública para receber contribuições sobre a prescrição da Cannabis e sobre o tema em geral. Os interessados têm 60 dias, até 23 de dezembro, para apresentar suas sugestões por meio de uma plataforma eletrônica. As informações vão servir de subsídio e serão tratadas sob os critérios de sigilo e anonimato, segundo o conselho.

Entenda

A norma agora suspensa foi publicada no último dia 14, restringindo a prescrição do canabidiol apenas para o tratamento de epilepsia refratária em crianças e adolescentes com síndrome de Dravet e Lennox-Gastaut ou complexo de esclerose tuberosa. Para os demais tipos de epilepsia, a substância não poderia mais ser prescrita.

Dessa forma, pessoas adultas e doenças como depressão, ansiedade, dores crônicas, Alzheimer e Parkinson não estavam cobertas pela resolução. A medida também proibia médicos de darem palestras e cursos fora do ambiente científico sobre o uso do canabidiol e de outros produtos derivados da Cannabis, bem como de fazer divulgação publicitária das substâncias.

De acordo com dados da própria Anvisa, estima-se que mais de 100 mil pacientes façam algum tipo de tratamento usando a chamada Cannabis mediinal. Além disso, mais de 66 mil medicamentos à base da planta foram importados em 2021. Atualmente, cerca de 50 países já regulamentaram o uso medicinal e industrial da Cannabis e do Cânhamo.

Legalidade

Na última segunda-feira (17.out.2022), o Ministério Público Federal (MPF) instaurou procedimento preparatório para apurar a legalidade da primeira resolução do CFM. Como primeiras providências, o MPF requisitou à Anvisa documentos que mostrem as evidências científicas que sustentam as atuais autorizações para uso medicinal da Cannabis no Brasil.

O procurador da República requisitou ao CFM documentos que demonstrem evidências científicas que sustentam a resolução de 14 de outubro. Também foi requisitado ao Ministério da Saúde informações sobre as repercussões administrativas, financeiras e técnicas no Sistema Único de Saúde (SUS) das resoluções da Anvisa e do CFM. O prazo para as respostas é de 15 dias.

Na última sexta-feira (21.out.2022), pacientes e representantes de associações de cultivo protestaram na sede do CFM pedindo a revogação do texto.


Foto: Conselho Federal de Medicina (CFM)

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Pacientes protestam no CFM contra resolução que limita canabidiol

Pacientes protestam no CFM contra resolução que limita canabidiol

Pacientes que se tratam com a substância de entregaram manifesto com artigos e estudos sobre o uso do canabidiol (CBD).

Representantes de entidades e pacientes que fazem uso medicinal de produtos derivados da Cannabis protestaram nesta sexta-feira (21.out.2022), em frente à sede do Conselho Federal de Medicina (CFM), contra a resolução da entidade que limita a prescrição do canabidiol (CBD) a dois tipos de epilepsia e esclerose tuberosa.

Durante o ato, eles entregaram um manifesto com artigos e estudos já publicados em revistas científicas sobre o uso da Cannabis medicinal e se reuniram com o presidente em exercício do conselho, Jeancarlo Cavalcante.

Thais Saraiva, uma das organizadoras do ato, destacou que a reunião foi um espaço para apresentar ao CFM os resultados positivos do uso da Cannabis. “Esperamos que essa resolução seja revogada”, disse, destacando que ocorreram manifestações semelhantes em São Paulo, Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro.

Para os manifestantes, além de tentar inibir a autonomia médica, o CFM se restringe a estudos ultrapassados para a edição da nova norma e ignora mais de 10 mil pesquisas científicas produzidas sobre a Cannabis para fins médicos entre 2018 e 2022.

Segundo eles, a medida também coloca em risco o tratamento de mais de 100 mil pacientes que têm autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para importar o remédio ou comprar as formulações já disponíveis nas farmácias, também aprovadas pela Anvisa.

No último dia 14, o CFM publicou uma nova norma com regras para a prescrição de medicamentos à base do canabidiol. Segundo a Resolução CFM 2.324/2022, o medicamento pode ser prescrito apenas para o tratamento de epilepsia refratária em crianças e adolescentes com síndrome de Dravet e Lennox-Gastaut ou complexo de esclerose tuberosa. Para os demais tipos de epilepsia, a substância não poderá mais ser prescrita.

Dessa forma, pessoas adultas e a possibilidade de tratamento para outras doenças, como depressão, ansiedade, dores crônicas, Alzheimer e Parkinson, não estão cobertos pela resolução, bem como o uso do tetrahidrocanabinol (THC), outro derivado da planta. A medida também proíbe médicos de ministrarem palestras e cursos sobre uso do canabidiol ou produtos derivados de Cannabis fora do ambiente científico, bem como fazer sua divulgação publicitária.

Legalidade da norma que proíbe a prescrição do canabidiol

Na segunda-feira (17.out.2022), o Ministério Público Federal (MPF) instaurou procedimento preparatório para apurar a legalidade da resolução do CFM e se há compatibilidade com o direito social à saúde, nos termos da Constituição Federal, e outros regulamentos oficiais, como os da própria Anvisa que, em 2019, autorizou a fabricação e a importação de produtos com Cannabis para fins medicinais.

Em meio às reações, a entidade médica decidiu na quinta-feira (20.out.2022) abrir consulta pública à população sobre o assunto, o que ocorrerá de 24 de outubro a 23 de dezembro deste ano.

Em nota, o CFM defendeu o conteúdo da resolução e destacou que é prudente aguardar o avanço de estudos em andamento sobre o uso da Cannabis medicinal, “cujos resultados vão ampliar – ou não – a percepção de eficácia e segurança do canabidiol, evitando expor a população a situações de risco”.

Foto: Divulgação/Anvisa
Da Agência Brasil

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Jogos da Advocacia Potiguar reforçam o Outubro Rosa

Jogos da Advocacia Potiguar reforçam o Outubro Rosa

Jogos da Advocacia Potiguar faz parte das comemorações dos 90 anos da OAB/RN e partida de futebol feminino vai alertar para prevenção do câncer de mama.

Dentro da programação dos 90 anos da OAB/RN, que será celebrado neste sábado (22.out.2022), a Caixa de Assistência dos Advogados do Rio Grande do Norte (CAARN) realiza a edição comemorativa dos I Jogos da Advocacia Potiguar (JAP), evento que vai reunir mais de 200 advogados e advogadas. Serão seis modalidades participantes no torneio e uma especificamente vai dar um show de bola por um motivo especial.

Na manhã deste sábado, vão entrar em campo, de uniforme em homenagem à campanha Outubro Rosa, os times femininos de Natal e Mossoró. “Estamos sempre inovando, pensando em formas de manter o advogado na ativa, cuidando de sua saúde mental e física. E no JAP a ideia é promover uma confraternização do esporte, fazendo com que a advocacia se movimente. E o futebol feminino não poderia ficar de fora, inclusive, este é um mês importante para a mulher. Por isso, a partida vai ser em forma comemorativa, lembrando a importância tanto da mamografia quanto do autoexame. Vamos unir não apenas o esporte mas também toda a classe em prol da saúde da mulher”, enfatiza a diretora adjunta da Caarn, Hortência Melo, que também é integrante do bate-bola feminino.

Novata nos Jogos da Advocacia Potiguar, a advogada natalense Raynara Cortez está orgulhosa em participar do time. “Falo em nome de todas nós, atletas do futebol feminino do Erre Ene F.C, primeiramente, para enaltecer a satisfação que é ser mulher e ocupar esse espaço no futebol. E nesse mês de outubro, mês importante para a mulher, participar de projetos que ainda estão sendo conquistados por nós é uma gratidão é um prazer imenso. Estamos todas preparadas e ansiosas para esse grande jogo entre o Erre Ene x Mossoró, vamos em busca da vitória, mas, acima de tudo, que seja um jogo de paz, e que fortaleça esse ego feminino de fazer parte do futebol, porque também é o nosso lugar e a nossa vida”, vibra a atacante do time.

A lateral do time feminino da OAB Mossoró, Heloise Andrade, está na expectativa para o grande momento. “Estou muito animada para o nosso jogo no sábado! O futebol feminino é inspirador, mais uma causa na qual, dentre tantas outras, precisamos cravar nossa marca e espaço. Sempre faço questão de mencionar, engrandecer e, claro, participar de eventos que somam no quesito representatividade e este é um deles. A temática do Outubro Rosa enobrece ainda mais a experiência, é uma honra enorme fazer parte desse projeto”, festeja a advogada.

Jogos da Advocacia Potiguar reforcam o Outubro Rosa 2

Bate-bola Feminino nos Jogos da Advocacia Potiguar

O Bate-Bola da Advocacia é um projeto esportivo para promover momentos de confraternização entre as mulheres advogadas. Em Natal, o time nomeado de “Erre Ene F.C” conta com 11 atletas que se reúnem todas as quartas das 20h30 às 21h30, no Paris Saint-Germain Academy Brasil para treinar e se divertir entre amigas. A CAARN também estendeu o projeto para a subseção de Mossoró, onde os treinos ocorrem todas as segundas, das 18h30 às 19h30, no Complexo Maracanã.

A equipe já participou de outras competições e, em maio, jogou representando a OAB/RN no Campeonato Alifa 2022 Norte-Nordeste, ocorrido na capital potiguar, em que se classificou para a etapa nacional em Recife, que vai acontecer de 9 a 15 de novembro.

Para participar, as atletas precisam estar em situação regular na Ordem Potiguar e pagar uma taxa simbólica.

Outubro Rosa

Ainda neste mês de outubro, as advogadas acima de 40 anos poderão realizar seu exame de mamografia gratuitamente por meio de inscrição nas redes sociais da CAARN. A ação tem como objetivo alertar para o cuidado com a saúde como prevenção ao câncer de mama.

“Os estudos nacionais e internacionais comprovam que a identificação precoce de um câncer de mama possibilita chance de cura de até 95%. Por isso, além da prevenção a respeito dos fatores de risco, os médicos batem com insistência na tecla da importância do rastreamento por meio da realização de mamografias periódicas. Esse exame é importantíssimo para o cuidado com a saúde da mulher”, pontua a tesoureira e diretora de saúde da CAARN, Valderice Nóbrega.

Para o presidente da Caixa de Assistência, Ricardo Lucena, este mês tem sua relevância na agenda da advocacia potiguar. “Vimos de uma sequência de eventos importantes, como tivemos em agosto as festividades do Mês da Advocacia e em setembro a campanha do Setembro Amarelo, agora dentro da programação que a CAARN preparou para comemorar os 90 anos da nossa Ordem não podia faltar o Outubro Rosa, seja no Jogos da Advocacia Potiguar ou na realização dos exames de mamografia, sempre iremos priorizar esse cuidado”, reforça Lucena.

Fotos: Divulgação

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Natal é a cidade que menos vacinou contra a pólio no RN

Natal é a cidade que menos vacinou contra a pólio no RN

Segundo o relatório, os municípios que mais vacinaram contra a pólio no RN, inclusive ultrapassando a meta, foram Severiano Melo, José da Penha e Água Nova.

Natal é a cidade com menor cobertura de vacinação contra a poliomielite entre todos os 167 municípios do Rio Grande do Norte de acordo com um relatório divulgado pelo RN+ Vacina, plataforma do governo do RN que monitora em tempo real as campanhas de imunização no estado, nesta terça-feira (18.out.2022).

Segundo o ranking, a capital potiguar vacinou 35,6% do público-alvo da campanha, que são crianças de até cinco anos de idade. Seguido da capital, o município de São Gonçalo do Amarante, na Região Metropolitana de Natal, tem o segundo pior rendimento, tendo vacinado 44% do público-alvo.

Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS Natal) apelou que “mais uma vez apela para que os pais levem as crianças para se vacinar”. Segundo a pasta, a campanha de vacinação contra pólio foi prorrogada. A SMS Natal também informou que tem disponibilizado a vacina em pontos extras que funcionam também em horários não comerciais.

Os pontos extras de vacinação em Natal são o Via Direta, que funciona das 9h às 21h; o Midway Mall, que funciona das 10h às 17h; o Partage Norte Shopping, que funciona das 14h às 20h; e o Ginásio Nélio Dias, com funcionamento das 9h às 16h (segunda a sexta) e 9h às 14h (sábado). Nos locais, segundo a SMS Natal, também estão sendo disponibilizadas as vacinas tríplice viral e contra a varicela nesses pontos.

Municípios que mais vacinaram contra a pólio no RN

Segundo o relatório do RN+ Vacina, os municípios que mais vacinaram contra a pólio no estado, inclusive ultrapassando a meta, foram Severiano Melo (165,4% do público-alvo), José da Penha (124,3%) e Água Nova (122,2%). Completam os dez primeiros colocados na lista os municípios de Barcelona (107%), Jundiá (106%), Monte das Gameleiras (106%), Fernando Pedroza (104%), Caiçara do Rio do Vento (104%), São Bento do Norte (103%), Santana do Seridó (103%).

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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RN tem 102 casos de varíola dos macacos em 14 municípios

RN tem 102 casos de varíola dos macacos em 14 municípios

O Rio Grande do Norte tem atualmente 102 casos confirmados da varíola dos macacos em 14 municípios. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap). Segundo a pasta, Natal concentra a maioria dos casos, com 64 pessoas diagnosticadas com a doença. Em seguida aparecem os municípios de Parnamirim, com 16 e Extremoz, com 4.

Até o momento, não há registro de mortes por varíola dos macacos no estado. No Brasil, pelo menos seis mortes já foram registradas.

Ainda de acordo com a Sesap, dos 102 casos confirmados no RN, 84 são homens e 18, mulheres. A faixa etária entre 30 e 39 anos registra o maior número de casos: 35. Outros 28 pacientes têm entre 20 e 29 anos. Seis casos foram registrados em crianças de 0 a 11 anos de idade.

Foto: Reprodução/Internet

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MPF abre investigação sobre norma do CFM para o canabidiol

MPF abre investigação sobre norma do CFM para o canabidiol

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou procedimento preparatório, nesta segunda-feira (17.out.2022), para apurar a legalidade de uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que estabeleceu novas regras para a prescrição de medicamentos à base do canabidiol, um derivado da Cannabis, a planta da maconha.

O documento da entidade médica, publicado na semana passada, autoriza o uso do canabidiol apenas para o tratamento de epilepsias da criança e do adolescente refratárias (que não respondem) às terapias convencionais na Síndrome de Dravet e Lennox-Gastaut e no Complexo de Esclerose Tuberosa.

De acordo com o procurador da República Ailton Benedito de Souza, responsável pelo procedimento, a investigação vai apurar se há compatibilidade entre a resolução do CFM com o direito social à saúde, nos termos da Constituição Federal, e outros regulamentos oficiais, como os da própria Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que em 2019 autorizou a fabricação e a importação de produtos com Cannabis para fins medicinais.

Como primeiras providências, o MPF requisitou à Anvisa documentos que mostrem as evidências científicas que sustentam as atuais autorizações para uso medicinal da Cannabis no Brasil. O procurador da República também requisitou ao CFM documentos que demonstrem as evidências científicas que sustentam a nova resolução da entidade. Também foi requisitado ao Ministério da Saúde informações sobre as repercussões administrativas, financeiras e técnicas no Sistema Único de Saúde (SUS) das resoluções da Anvisa e do CFM. O prazo para as respostas é de 15 dias.

De acordo com dados da própria Anvisa, estima-se que mais de 100 mil pacientes façam algum tipo de tratamento usando Cannabis. Além disso, mais de 66 mil medicamentos à base de Cannabis foram importados em 2021. Cerca de 50 países já regulamentaram o uso medicinal e industrial da Cannabis e do Cânhamo.

A medida do CFM tem validade de 3 anos e é a primeira orientação do órgão desde 2014. A resolução proíbe os médicos de prescreverem Cannabis in natura para uso medicinal, bem como quaisquer outros derivados que não o canabidiol. Fica vedada a prescrição de canabidiol para indicação terapêutica diversa da prevista na resolução, com exceção de estudos clínicos previamente autorizados pelo sistema formado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa e Conselhos de Ética em Pesquisa (CEP/Conep). Também fica proibido ao médico ministrar palestras e cursos sobre uso do canabidiol, ou produtos derivados da Cannabis, fora do ambiente científico, bem como fazer sua divulgação publicitária. Médicos que não observarem as determinações da resolução estarão sujeitos a responder processos no CFM que, no limite, podem levar à cassação do registro e o direito de exercer a profissão no país.

Ainda de acordo com o CFM, a nova resolução foi elaborada após revisões científicas sobre as aplicações terapêuticas e a segurança do uso do canabidiol. “O trabalho considerou publicações feitas de dezembro de 2020 a agosto de 2022. Também foram colhidas mais de 300 contribuições por meio de consulta pública aberta para médicos de todo o país”, argumentou a entidade.

Reação

Na próxima sexta-feira (21.out.2022), pacientes que usam a Cannabis medicinal farão um protesto silencioso na sede do CFM contra a resolução. Segundo a Associação Pan-Americana de Medicina Canabinoide, as supostas evidências científicas listadas pelo CFM na norma se restringiram a estudos publicados há mais de 8 anos e não atualizou os achados da academia mais recentes, citando a PubMed, uma das maiores bases de dados da biomedicina do mundo.

“Atualmente, há quase 30 mil pesquisas sobre o uso medicinal da Cannabis só na PubMed, sem mencionar outras bases de dados científicos. No site é possível verificar que entre 2018 e 2022, foram produzidos cerca de 10 mil artigos científicos sobre o uso medicinal da Cannabis. Mas ao que tudo indica, as pesquisas que embasam a regulamentação da Cannabis em mais de 50 países ainda são desconhecidas pelos conselheiros do CFM”, diz a nota de pacientes e representantes de entidades da sociedade civil.

Foto: José Cruz/Agência Brasil
Da Agência Brasil

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Estudo revela que distanciamento social em 2020 salvou 6,8 mil vidas em Natal

Estudo revela que distanciamento social em 2020 salvou 6,8 mil vidas em Natal

Números são de pesquisa sobre distanciamento social publicada hoje (14) e realizada pelo IMD/UFRN e universidade escocesa.

Um estudo inédito promovido por pesquisadores do Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) e da Universidade Heriot-Watt, na Escócia, revelou que até 6,8 mil vidas de natalenses foram salvas graças às medidas de prevenção seguidas durante a primeira onda de Covid-19. A pesquisa foi publicada nesta sexta-feira (14) no periódico internacional PLoS Global Public Health.

Fruto de uma parceria internacional que envolveu 16 pesquisadores de diferentes áreas, o estudo analisou os decretos emitidos no início do ano de 2020 e fez uso de um modelo computacional para simular o nível de mortalidade da doença caso esses mecanismos do governo não tivessem sido seguidos pela população de Natal.

O resultado aponta que medidas como fechamento de instituições de ensino e de comércios e redução do transporte público, apesar de desafiadoras, foram responsáveis pelo salvamento de um número sete vezes maior do que o quantitativo de mortes por Covid-19 registrados naquele ano – 1.073 ao todo, conforme apurou a Secretaria de Estado de Saúde Pública do RN (Sesap/RN).

Segundo o professor César Rennó-Costa, do Núcleo de Bioinformática do IMD e líder da equipe de pesquisadores, o trabalho teve como objetivo “dar uma resposta à sociedade sobre o enorme esforço econômico e social aos quais a população foi submetida. De maneira geral, nosso diagnóstico é que a atuação das instituições públicas naquele momento tão crítico foi positiva e, graças a isso, muitas vidas foram salvas”.

Modelo computacional

Publicada na forma de artigo científico em revista de alcance mundial, a pesquisa foi conduzida por meio de simulações de alta complexidade, feitas por um modelo computacional capaz de prever, por meio de dados demográficos reais, o número de óbitos em decorrência da não adesão a medidas preventivas de distanciamento social.

Para isso, o sistema fez uso de uma extensa base de dados públicos sobre a cidade de Natal, fornecidos por órgãos da Prefeitura do Natal, Governo do Estado, Governo Federal e pela imprensa.

Estudamos diferentes cadeias de transmissão em ambientes como escolas e transportes públicos. A partir daí, criamos um modelo computacional complexo capaz de incorporar todos esses dados e, assim, simular cenários diversos. O resultado é bastante positivo, pois, olhando para trás, todo o esforço nos ajudou a evitar um quadro absolutamente catastrófico”, avalia Rennó-Costa.

A ferramenta computacional desenvolvida pelos pesquisadores também é capaz de avaliar o número de óbitos por contextos específicos. Na UFRN, por exemplo, caso a instituição não tivesse sido fechada para atividades presenciais, teriam sido ocasionados, segundo o sistema, cerca de 44 óbitos.

A professora do Departamento de Demografia e Ciências Atuariais da UFRN Luciana Lima avalia que a gestão da crise sanitária não dependeu apenas do monitoramento de dados epidemiológicos, mas também de informações sociodemográficas e dos índices de adesão da população aos decretos de distanciamento social.

Sistemas de informações resilientes, de boa qualidade e de cobertura abrangente, também salvam vidas”, enfatiza ela.

Medidas preventivas

Diferentes medidas preventivas contra Covid-19 foram avaliadas pelo estudo e, segundo o pesquisador Paulo Lopes, primeiro autor do trabalho e aluno de doutorado do Programa de Pós-graduação em Bioinformática (PPgBioinfo) do IMD, a que mais gerou impacto positivo foi o fechamento das instituições de ensino – cerca de 5 mil vidas poupadas.

O fechamento do comércio e de instituições religiosas também salvaram muitas vidas e, caso tivesse sido mais efetivas, poderiam ter salvado ainda mais”, avalia Lopes. O pesquisador também aponta que o fechamento dos transportes públicos provavelmente não teve o impacto esperado.

Além das medidas em si, a pesquisa também avaliou se os decretos foram ou não aplicados em momentos oportunos. “Nossas simulações indicam que os decretos foram levemente precipitados, mas não há dúvida sobre a importância deles haverem sido promulgados”, comenta Leandro de Almeida, pesquisador do Departamento de Física da UFRN que também participou da pesquisa.

Outro ponto avaliado no estudo foi o índice de adesão dos natalenses aos decretos de prevenção epidemiológica emitidos pelas autoridades. Segundo a docente Luciana Lima, apesar de não ter alcançado um alto nível de anuência – conforme apontam os indicadores da pesquisa –, “foi importante pelo menos uma parcela da população ter aderido, o que já conseguiu gerar resultados significativos”.

Colaboração internacional

Toda a pesquisa é fruto de uma colaboração internacional firmada entre as instituições de ensino no ano de 2020. O estudo foi financiado pela Heriot-Watt e envolveu pesquisadores de diferentes áreas, como Engenharia de Software, Modelagem de Rede Complexas, Computação, Bioinformática, Demografia e Física.

Além de César Rennó-Costa, outros docentes também ajudaram na condução da pesquisa sobre o distanciamento social, como Patrícia Vargas e Michael Lones, ambos da Heriot-Watt, e Renan Moioli (IMD/UFRN), professor que já conduziu outros trabalhos junto à instituição escocesa.

Para a execução do software de modelagem, também foi necessária a utilização de mecanismos de alta capacidade computacional – a qual foi promovida pelo Núcleo de Processamento de Alto Desempenho (NPAD) da UFRN e pelo Laboratório de Aprendizagem Robótica (LAR), da UERN.

A criação da ferramenta foi conduzida pela equipe de pesquisadores escoceses e, em nível local, pelo professor Wilfredo Blanco, do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Estadual do RN (UERN).

Segundo o docente, o sistema de simulações pode ser aplicado em contextos diferentes do da capital potiguar. “Embora os resultados representam um caso de estudo aplicado para a cidade de Natal, o sistema computacional foi modelado genericamente, justamente para facilitar sua configuração e poder replicá-lo em outras cidades”, explica Blanco.

Com informações do IMD/UFRN
Foto: Valdo Leão/Semcom/Ilustração

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Brasil recebe o primeiro lote da vacina contra a varíola dos macacos

Brasil recebe o primeiro lote da vacina contra a varíola dos macacos

Já está no Brasil o primeiro lote importado da vacina contra a varíola dos macacos, doença que é mais conhecida como Monkeypox. Segundo o Ministério da Saúde, a remessa de 9,8 mil doses desembarcou nesta terça-feira (4.out.2022) no Aeroporto de Guarulhos (SP).

Cerca de 50 mil doses já foram compradas via fundo rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Os próximos lotes estão previstos para serem entregues até o fim de 2022.

De acordo com o ministério, os imunizantes serão utilizados para a realização de estudos, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). “É importante ressaltar que as vacinas são seguras e atualmente são utilizadas contra a varíola humana ou varíola comum. Por isso, o estudo pretende gerar evidências sobre efetividade, imunogenicidade e segurança da vacina contra a varíola dos macacos e, assim, orientar a decisão dos gestores”, informou a pasta.

A coordenação da pesquisa ficará a cargo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com o apoio da OMS e financiamento do ministério. O estudo foi discutido pela pasta, em conjunto com a Opas, pesquisadores e especialistas da área.

“O objetivo é avaliar a efetividade da vacina Jynneos/MVA-BN contra a varíola dos macacos na população brasileira, ou seja, se a vacina reduz a incidência da doença e a progressão à doença grave. A população-alvo do estudo será formada por pessoas mais afetadas e com maior risco para a doença”, detalhou o ministério ao informar que inicialmente os grupos a serem vacinados serão de pessoas que tiveram contato prolongado com doentes diagnosticados ou em tratamento com antirretroviral para HIV.

Ainda segundo o ministério, em breve serão divulgados quais centros de pesquisa serão incluídos “considerando as cidades com elevados números de casos confirmados da doença e a infraestrutura disponível para a condução do estudo”.

Com informações da Agência Brasil
Foto: Agência Brasília/Visualhunt/Ilustração

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Grupo Bonitas oferece suporte essencial para pacientes de câncer de mama durante o Outubro Rosa

Grupo Bonitas oferece suporte essencial para pacientes de câncer de mama durante o Outubro Rosa

Em Natal, Grupo Bonitas resgata autoestima e proporciona troca de experiências entre mulheres que lutam contra contra a doença.

O escritor moçambicano Mia Couto diz que “ninguém tem ombro para suportar sozinho o peso de existir”. E no enfrentamento do câncer de mama, muitas mulheres descobrem que poder compartilhar suas experiências com outras na mesma situação ajuda a lidar com as várias emoções que acompanham o recebimento do diagnóstico e os processos de tratamento da doença.

A docente do curso de Psicologia da Estácio, Ingrid Lavor, explica que entre o diagnóstico e as intervenções terapêuticas, podem acontecer episódios de estresse, depressão ou ansiedade relacionados com as mudanças de rotina, dores e sintomas físicos do tratamento, que afetam os relacionamentos e impactam no trabalho, sono e alimentação.

A cada ano do triênio 2020-2022, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que ocorram 66.280 novos casos de câncer de mama no país, e em muitos deles, a depender do tratamento, lidar com as mudanças na imagem corporal também atinge a autoestima das pacientes que perdem seus cabelos ou passam pela mastectomia, que é a retirada cirúrgica de toda a mama.

Diante dessa jornada, a troca de vivências e informações possibilita que seja gerado um espaço de ajuda mútua no enfrentamento dessa enfermidade com suas questões emocionais e práticas do dia-a-dia. “Ao estar em grupo, também se possibilita que todas as temáticas atravessadoras ao adoecimento sejam discutidas e os sentidos ampliados a partir do olhar e da perspectiva do outro. Grupos de apoio se somam a uma rede de fatores e estratégias de enfrentamento que possibilitam caminhos para o paciente oncológico”, ressalta a professora.

Grupo Bonitas

Em Natal, um dos grupos que realizam ações com a intenção de proporcionar oportunidades para as pacientes oncológicas interagirem e minimizarem suas angústias é o Grupo Bonitas, criado em 2015 pela bacharel em Direito Adilza Holanda.

Ela conta que estava acompanhando a cunhada na sala de quimioterapia e percebeu que as mulheres ali presentes tinham em comum a queda na autoestima e muitas dúvidas entre si, então sugeriu que fizessem um grupo no WhatsApp. Com o tempo e com a criação de vínculos, surgiu o desejo de encontros presenciais, até mesmo para acompanhar mais de perto a evolução do tratamento das integrantes do grupo.

“Nós acolhemos e tentamos fazer o resgate da autoestima da mulher que recebe esse diagnóstico e às vezes não sabe qual o próximo passo. Muitas acreditam que o câncer é uma uma sentença de morte, mas não é. Então, trazemos essa mulher para perto, orientamos, damos esclarecimentos. E, principalmente, formamos essa rede de apoio que se assemelha a um grande abraço solidário entre todas que estão lutando contra o câncer”, finaliza Adilza.

Exposição e conscientização no Outubro Rosa

Para convidar a comunidade a apoiar a luta dessas pacientes e colaborar com a sua autoestima, o Grupo Bonitas realiza a 5ª exposição Mulheres e Suas Histórias de Superação até o dia 20 de outubro no Natal Shopping (Piso L2 – em frente à Camicado). A iniciativa aproveita a campanha Outubro Rosa, de conscientização sobre o câncer de mama, para dar destaque à importância do diagnóstico precoce e informar a população dos diferentes tipos de tratamento.

Durante o mês, várias iniciativas são realizadas, mas o mais importante é a disseminação de informações corretas a respeito da saúde e dos sinais que o corpo demonstra.

As principais alterações e sinais suspeitos de câncer de mama são caroço (nódulo), geralmente fixo, indolor e endurecido; pele com aspecto de casca de laranja; alterações nos mamilos; mama com tons avermelhados; saída espontânea de líquido de um dos mamilos e pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo das axilas. Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia, a indicação é que seja realizada a mamografia de forma anual para mulheres a partir dos 40 anos de idade.

Foto: Divulgação

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Senado aprova liberação de fundos para financiar o piso da enfermagem

Senado aprova liberação de fundos para financiar o piso da enfermagem

O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (4.out.2022) o projeto de lei que prorroga a liberação de recursos dos fundos estaduais e municipais de saúde e assistência social (PLP 44/2022). Segundo o relator, senador Marcelo Castro (MDB-PI), a medida é uma alternativa para financiar o piso da enfermagem. O texto segue para a Câmara dos Deputados.

O projeto atualiza duas leis que autorizaram a transposição de saldos financeiros ociosos dos fundos. Desse modo, as verbas podem ser usadas dentro das áreas de saúde e assistência para finalidades diferentes das originais. O objetivo das leis era disponibilizar recursos adicionais para o combate à covid-19 nos estados e municípios. A autorização, válida até o final de 2021, fica prorrogada para o final de 2023.

Castro destacou que a aprovação do projeto é a primeira solução apresentada pelo Senado para destravar o piso da enfermagem, que foi suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O argumento do ministro Roberto Barroso, autor da decisão, foi que a criação do piso sem uma fonte de recursos garantida levaria a demissões no setor e colocaria em risco a prestação de serviços de saúde.

Castro afirma que a liberação dos recursos dos fundos é uma “injeção na veia” para os entes da federação, ao mesmo tempo que não traz impacto fiscal.

São recursos que já estão nos estados e municípios, e nós vamos apenas permitir que eles possam ter outra destinação, diferente daquela para a qual foram transferidas pelo governo federal, para que os entes subnacionais possam ter um reforço de caixa para fazer face a esse aumento de despesa que nós reconhecemos“.

O senador estima que a prorrogação das transposições financeiras disponibilizaria imediatamente R$ 4 bilhões para os estados e municípios. Ele ressaltou que a medida é apenas temporária, para permitir que os entes se planejem para assumirem o pagamento do piso com recursos próprios no futuro. Também lembrou que o Congresso ainda precisa deliberar sobre saídas para ajudar o cumprimento do piso no setor privado e nos hospitais filantrópicos e santas casas.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, parabenizou Marcelo Castro pela relatoria e lembrou que o colega também é o relator-geral do Orçamento da União para 2023 e nessa posição poderá dar outras contribuições para solucionar a questão do piso da enfermagem. Pacheco também destacou que o projeto de lei tem o apoio da Confederação Nacional dos Municípios.

Vossa Excelência renova o compromisso do Senado com o piso nacional da enfermagem. Isso nasceu no Congresso Nacional, transformou-se em lei, que foi sancionada pelo presidente da República, e evidentemente nós queremos ver a lei cumprida. Essa suspensão temporária por ordem do STF é tão somente para que busquemos a solução da fonte de custeio, que é exatamente o que fazemos aqui hoje“.

Foto: Reprodução/SindSaúde RN
Da Agência Senado

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Morre Éder Jofre, ex-pugilista e campeão mundial de boxe; ex-atleta tinha pneumonia

Morre Éder Jofre, ex-pugilista e campeão mundial de boxe; ex-atleta tinha pneumonia

O ex-pugilista Éder Jofre morreu na madrugada deste domingo (2.out.2022), aos 86 anos. O ex-atleta faleceu em Embu das Artes, município da Grande São Paulo. De acordo com parentes, Jofre estava internado desde março numa clínica da cidade por causa de pneumonia e morreu em razão de complicações da doença. O ex-pugilista também sofria de encefalopatia traumática crônica.

Jofre era considerado o maior boxeador peso galo brasileiro de todos os tempos, tendo sido campeão mundial da categoria de 1960 a 1965. Em 1973 conquistou o título mundial como peso pena, uma categoria acima do peso galo. Ele também foi o primeiro brasileiro a deter um cinturão de relevo mundial no boxe.

Em 2021, Jofre, que também era conhecido também como o “Galo de Ouro“, entrou para o Hall da Fama do Boxe da Costa Oeste dos Estados Unidos.

Éder Jofre nasceu em 26 de março de 1936 em Embu das Artes, numa família de boxeadores, e conviveu com o esporte desde criança. Entrou pela primeira vez em um ringue aos quatros anos, para treinar com o tio, Ricardo Zumbano. Iniciou sua carreira no São Paulo Futebol Clube como boxeador, tendo como técnico o próprio pai, Kid Jofre.

O filme “10 segundos para vencer”, estreado em 2018, mostra a trajetória de Éder Jofre. O ex-pugilista deixa um legado de conquistas em campeonatos regionais, brasileiros e mundiais.

Foto: Reprodução/ Facebook

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Ministério da Saúde lança campanha de doação de órgãos e tecidos

Ministério da Saúde lança campanha de doação de órgãos e tecidos

O Ministério da Saúde lançou na última terça-feira (27.set.2022) a campanha nacional de doação de órgãos e tecidos. O tema da campanha é Amor para Superar, Amor para Recomeçar e o objetivo do ministério é incentivar a discussão do tema dentro das famílias. A lei brasileira determina que a família deve autorizar a doação de órgãos e, por isso, é importante que a vontade do doador seja conhecida pelos parentes.

“O Brasil tem suas particularidades. Os familiares precisam reiterar, concordar [com a doação], mesmo que haja a decisão dos próprios indivíduos, mas isso apenas reforça a grandeza das famílias brasileiras e o quanto o programa de doação de órgãos e tecidos precisa ser enaltecido todos os dias”, disse o ministro da Saúde substituto, Bruno Dalcomo. Em sua fala, ele destacou que o país tem o título de maior programa público de transplantes do mundo.

No ano passado, o foco da campanha de doação de órgãos e tecidos era estimular a conversa com a família para, através do diálogo e conscientização, aumentar o número de doações e incentivar o gesto. Agora, o ministério mira na importância do conhecimento dos familiares sobre a vontade do indivíduo em doar órgãos e também sensibilizar os familiares para autorizarem a doação. É deles a palavra final.

A campanha de doação de órgãos e tecidos será veiculada em TV, rádio, mídia exterior em lugares de grande circulação de pessoas, em portais online, além de redes sociais. Atualmente, mais de 59 mil pessoas estão na fila esperando por um órgão. Esse dado contabiliza também as pessoas que esperam por uma córnea. Só em 2022, em média, mais de 45% das famílias não concordaram com a doação.

O Brasil é o segundo país do mundo que mais realiza transplantes, que é garantido a toda a população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2021, foram feitos cerca de 23,5 mil procedimentos, desse total, cerca de 4,8 mil foram transplantes de rim, 2 mil de fígado, 334 de coração e 84 de pulmão. O país tem 633 hospitais de transplantes autorizados.

Foto: Divulgação/Ministério da Saúde

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Paciente em surto psicótico agride e cospe no rosto de enfermeiros na UPA da Cidade da Esperança, em Natal

Paciente em surto psicótico agride e cospe no rosto de enfermeiros na UPA da Cidade da Esperança, em Natal

Profissionais de enfermagem foram agredidos por um paciente psiquiátrico em Natal no último final de semana. Segundo denúncia divulgada pelo Sindsaúde/RN nesta terça-feira (27.set.2022), o homem deu entrada na UPA da Cidade da Esperança acompanhado pelo Samu, juntamente com policiais, e estava muito agitado, ofendendo todos em volta, principalmente mulheres.

“Em uma das tentativas de seda-lo, o homem, que já havia deferido uma série de ameaças a toda equipe de enfermagem, cuspiu no rosto de um dos profissionais presentes, deixando-o muito abalado e assustado”, apontou o Sindicato. O profissional afetado chegou a ser afastado de suas atividades para se acalmar. Durante a agitação do paciente, a equipe acabou encontrando uma faca escondida entre seus pertences. Um servidor do Samu chegou a cortar o dedo na tentativa de retirar a faca do local.

A denúncia ainda aponta que as agressões de pacientes psiquiátricos já são algo corriqueiro na UPA da Cidade da Esperança. “Isso é reflexo do fluxograma da rede de urgência de Natal e, infelizmente, os profissionais da UPA da Cidade da Esperança estão sendo vítimas. Já denunciamos mais de uma vez, mas a direção não intervém, a coordenação alega que não pode fazer nada porque são ordens vindas de cima e, nós da enfermagem, ficamos a mercê da insegurança e violência”, lamenta.

Em nota, a Prefeitura do Natal alegou que o problema é reflexo do fechamento da porta do Hospital João Machado. Confira:

A Secretaria de Saúde de Natal esclarece que com o fechamento da porta do Hospital João Machado os pacientes em quadro de surto psiquiátrico passaram a ser atendidos nas UPAs e só após o avaliação médica é que é definido se o paciente vai ou não acessar uma leito psiquiátrico (regulação).

Com a definição desse fluxo, coube a SMS Natal realizar várias e constantes capacitações com os profissionais de saúde para que eles estejam preparados a lidar com esses pacientes tendo em vista a necessidade de acolhimento deles nas unidades. Nas capacitações sempre é colocado que estes pacientes são doentes e precisam de cuidado, pois em sua maioria chegam em estado de surto.

Foto: Divulgação SMS/Natal

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Conheça a importância de vacina contra a raiva

Conheça a importância de vacina contra a raiva

Assim como outras doenças que foram erradicadas e dependem de altas coberturas vacinais para continuar longe dos brasileiros, entre elas a paralisia infantil, a raiva humana é enfermidade causada por vírus e controlada pela imunização, mas que requer vigilância constante para não voltar ao ambiente urbano.

Na próxima quarta-feira (28.set.2022), é celebrado o Dia Mundial de Combate à Raiva Humana e, para marcar a data, pesquisadores destacam os principais pontos para se proteger dessa doença, que quase sempre leva à morte.

Criado em 1973, o Programa Nacional de Profilaxia da Raiva (PNPR) motivou a vacinação contra a doença a cães e gatos de todo o país. O programa levou cerca de 30 anos para conseguir fazer com que a raiva deixasse de circular entre animais das cidades, reduzindo o número de mortes. Segundo o Ministério da Saúde, a raiva humana registrou 240 casos de 1986 a 1990, enquanto; de 2010 a 2022, houve 45 notificações.

Antes de a vacinação ter sucesso, era comum relacionar a raiva a animais domésticos. Cães babando ou com comportamento agressivo fazem parte do imaginário popular como os grandes transmissores da doença. A própria cadela mais famosa da literatura brasileira, Baleia, é sacrificada na obra Vidas Secas, de Graciliano Ramos, por suspeita de raiva.

Com a vacina isso mudou, explica o presidente da Comissão Nacional de Saúde Pública Veterinária do Conselho Federal de Medicina Veterinária, Nélio Batista. “O ciclo silvestre da doença, envolvendo morcegos, primatas não humanos, raposas, entre outros animais, passou a ocupar lugar de destaque no cenário epidemiológico, que antes era do cão”.

Apesar disso, somente a vacinação mantém os animais domésticos protegidos da doença. O veterinário explica que em áreas próximas a matas ou rurais, é comum que cachorros tenham contato com cães do mato ou raposas, e que gatos sejam atacados por morcegos. Toda vez que animais silvestres contaminados brigam ou atacam animais domésticos sem a vacina, a doença ganha nova chance de chegar às áreas urbanas.

“Precisamos resgatar o conhecimento, a divulgação e a sensibilização da população e a participação dessa população em continuar vacinando cães e gatos. Porque, se há o vírus silvestre, há o risco de contaminar cães e gatos e reintroduzir a raiva urbana no Brasil, o que seria um desastre para todos nós”, afirma.

“São cenários a que temos que estar atentos, porque foi uma conquista árdua, mas, para voltarmos à estaca zero, é apenas questão de 12 meses, 24 meses, para recrudescer um problema já vencido”.

O veterinário destaca que o equilíbrio ambiental é essencial para que a raiva e outras doenças transmitidas por animais silvestres permaneçam sob controle, já que três em cada quatro doenças emergentes no mundo atualmente passam de animais para humanos.

“Quando se degrada uma área ambiental, uma cadeia animal é afetada, e quando ela é afetada, uma determinada população diminui e outra população animal prospera intensamente. Tudo faz parte de um ciclo”, explica. “É nesse momento que os patógenos que estão latentes no ambiente silvestre tomam força, passam a infectar outras espécies e a causar doenças novas e doenças que estavam contidas apenas nesse ambiente”.

Transmissão e sintomas

O Ministério da Saúde explica que a raiva é transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente por meio da mordedura, podendo passar também por meio de arranhões ou lambidas desses animais em mucosas ou feridas.

O período de incubação varia entre as espécies, mas nos seres humanos a média é de 45 dias após a contaminação, podendo ser mais curto em crianças. Alguns fatores reduzem a incubação, como a carga viral inoculada e a facilidade de o vírus chegar ao cérebro a partir do local do ferimento.

Após a incubação, o paciente passa por um período de dois a dez dias com mal-estar geral, pequeno aumento de temperatura, anorexia, dor de cabeça, náuseas, dor de garganta, entorpecimento, irritabilidade, inquietude e sensação de angústia.

Depois disso, a doença passa para um quadro mais grave, causando ansiedade e hiperexcitabilidade crescentes, febre, delírios, espasmos musculares generalizados e convulsões. Esses espasmos evoluem para um quadro de paralisia, levando a alterações cardiorrespiratórias, retenção urinária e prisão de ventre grave. Esse agravamento pode durar até sete dias, e o quadro terminal é antecedido por um período de alucinações, até que o paciente entre em coma e morra .

Doença letal

Ainda que seja uma velha conhecida da ciência, a raiva raramente tem cura, e mesmo os tratamentos mais atuais dificilmente têm sucesso. Quando a profilaxia antirrábica não ocorre em tempo oportuno e a doença se instala, o protocolo de tratamento da raiva humana inclui a indução de coma profundo, o uso de antivirais e outros medicamentos específicos, mas a letalidade permanece de quase 100%. Em toda a série histórica da doença no país, somente duas pessoas sobreviveram.

“A raiva ainda é a doença mais temida do planeta, pelo seu desenlace quase sempre fatal. Os casos de cura são raros”, alerta Nélio Batista.

De janeiro até o início de agosto de 2022, foram confirmados cinco casos de raiva humana no Brasil, e todos terminaram em morte. Quatro deles foram em uma aldeia indígena no município de Bertópolis/MG (sendo dois adolescentes de 12 anos e duas crianças de 4 e 5 anos), e um no Distrito Federal/DF (adolescente entre 15 e 19 anos). Os casos em Minas Gerais foram transmitidos por morcego, e o caso do DF, por um gato.

O veterinário alerta que, além de vacinar os animais, é importante observar comportamentos estranhos que podem ser fruto de doenças neurológicas em animais domésticos.

“Os sinais da raiva não mudaram. O animal muda de comportamento, e o dono sabe melhor do que ninguém o comportamento do seu animal. Ele procura locais escuros, tem latido diferente do normal, dilatação pupilar muito clara e uma tendência a atacar objetos, pessoas e, inclusive, seu próprio dono”, explica Nélio Batista, que recomenda que os donos desses animais devem buscar centros de controle de zoonoses.

No caso de animais silvestres, fica mais difícil perceber esses sinais, mas o veterinário alerta que mordidas ou arranhadas de morcegos, micos, saguis, cães do mato e raposas do mato sempre devem ser tratados com seriedade. “Se for atacado por um animal silvestre, é soro e vacina imediatamente”, diz o pesquisador, que acrescenta que morcegos voando durante o dia ou caídos no chão têm grande probabilidade de estar contaminados.

Vacina eficaz

Se, por um lado, a raiva é praticamente incurável quando se instala no organismo, por outro, o protocolo pós-exposição é eficaz, gratuito e seguro. O epidemiologista José Geraldo, professor emérito da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, explica que a vacina antirrábica contém o vírus morto e é capaz de salvar a vida de uma pessoa contaminada se ela buscar uma unidade de saúde nos primeiros dias depois do ferimento.

“A vacina da raiva no passado apresentava eventos adversos que não existem mais com esse produto nova. A gente lamenta muito quando ocorre algum caso de raiva humana, porque se você for atendido em um prazo adequado, a doença é plenamente prevenível”.

Em 2018, um surto deixou dez mortos na cidade de Melgaço, no Pará, sendo nove menores de idade que não foram submetidos à profilaxia antirrábica. O epidemiologista explica que, após uma mordida ou arranhadura, deve-se lavar imediatamente o ferimento com água corrente e abundante, retirando quaisquer resíduos que possam ter sido deixados pelo animal.

“Imediatamente, deve-se procurar a unidade de saúde, porque, dependendo do local da agressão e do tipo de animal que fez a agressão, existe um protocolo diferente”, afirma o médico. “Quanto mais rápido a vacina e o soro forem feitos, mais eficazes serão”.

A gravidade da contaminação por raiva responde a alguns fatores, como o risco de contaminação do animal, que é maior em morcegos, animais silvestres e outros com sintomas; ferimentos no rosto, pescoço, mãos e pés, onde há mais conexões nervosas; profundidade da dilaceração e quantidade de mordidas e arranhões. Quanto mais agravantes, maior é a chance de o protocolo incluir também o soro antirrábico, que já contém anticorpos prontos para a defesa do organismo no curto prazo, enquanto a vacina estimulará o sistema imunológico nos dias seguintes.

A procura por uma unidade de saúde é importante para que o médico avalie o ferimento e decida que ações adotar, segundo Nota Técnica do Ministério da Saúde. No caso de cães e gatos que não têm sintomas e podem ser observados pelos próximos dez dias, o protocolo prevê o acompanhamento do animal e a adoção da vacina somente se ele apresentar sintomas, morrer ou desaparecer.

Em alguns casos, o risco de exposição faz com que a vacina seja usada antes mesmo de qualquer ferimento ocorrer. É a chamada profilaxia pré-exposição, prevista no Brasil para profissionais como médicos veterinários, biólogos, profissionais de laboratório de virologia e anatomopatologia para raiva, estudantes de veterinária, zootecnia, biologia, agronomia, agrotécnica e áreas afins.

“Para esses profissionais de mais risco, o ideal é vacinar durante a formação, porque os veterinários já lidam com os animais durante o curso. O ideal é que seja feita a vacinação durante a faculdade”, diz o epidemiologista.

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

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Governo do RN emite nota mostrando que Ministério da Saúde alegou excesso de equipamentos e não enviou recursos para o RN

Governo do RN emite nota mostrando que Ministério da Saúde alegou excesso de equipamentos e não enviou recursos para o RN

Por meio de nota divulgada nesta quinta-feira (22.set.2022), o Governo do RN desmentiu afirmações do coordenador da bancada federal do estado sobre os recursos de emenda parlamentar disponíveis à aquisição de tomógrafos para a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). O deputado federal, que tenta a reeleição, falou em reportagem a um jornal local que o Executivo Estadual teria deixado de utilizar R$ 6 milhões de recursos disponíveis para a compra de tomógrafos.

De acordo com a nota divulgada pelo Governo do RN, “os recursos foram destinados à aquisição de equipamentos/tomógrafos em unidades com assistência para pacientes suspeitos e/ou com covid-19 e inclusos no Plano de Contingência Estadual para enfrentamento ao Coronavírus”. Porém, cinco meses após protocolada a destinação dos recursos, o Ministério da Saúde sugeriu adequações, orientando que a secretaria de Saúde do estado fizesse a substituição dos tomógrafos “por falta de parâmetros assistenciais, pois a Região Metropolitana já conta com 18 equipamentos de tomografia disponíveis ao SUS”.

Governo do RN emite nota mostrando que Ministério da Saúde alegou excesso de equipamentos e não enviou recursos para o RN
Foto: Divulgação/Governo do RN

“No entendimento do Ministério da Saúde, através desse parecer, havia tomógrafos suficientes na Região Metropolitana para atender às demandas de exames via SUS. É preciso considerar que o recurso, da ordem de R$ 6 milhões, conforme assinalou o próprio coordenador da bancada federal, Benes Leocádio, deveria ser usado na compra desses equipamentos para três hospitais específicos, e dois deles estavam exatamente na Região Metropolitana. Mas, cinco meses depois, o Ministério pede substituição por entender que há equipamentos suficientes nessa região”, diz a nota do Governo.

O Executivo estadual disse ainda que o deputado Benes, na condição de coordenador bancada federal do RN, foi informado sobre o problema e a necessidade de readequação do projeto, conforme orientação do Ministério quase cinco meses após iniciado o processo, e que ele próprio visitou o Ministério da Saúde com o propósito de colaborar com a aprovação da proposta.

Confira a nota na íntegra:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

O Governo do RN presta esclarecimento à sociedade, com transparência e responsabilidade, sobre reportagem do jornal Tribuna do Norte, que em manchete responsabiliza o governo por não utilizar recursos de emenda parlamentar disponíveis à aquisição de tomógrafos. O veículo de comunicação, tal qual o coordenador da bancada federal do Rio Grande do Norte, que serviu de fonte há poucos dias do pleito eleitoral, conhecem a verdade.

Apesar de conhecerem a realidade e as razões pelas quais a Sesap não conseguiu concluir os processos em tempo para utilização dos recursos, optaram pela omissão das informações prestadas. Os recursos foram destinados à aquisição de equipamentos/tomógrafos em unidades com assistência para pacientes suspeitos e/ou com covid-19 e inclusos no Plano de Contingência Estadual para enfrentamento ao Coronavírus. A verdade é que somente em 28 de dezembro de 2021, quase cinco meses após o líder da bancada protocolar a destinação dos recursos, o Ministério da Saúde sugere adequações, orientando a Sesap a “Substituir os tomógrafos por falta de parâmetros assistencias pois a Região Metropolitana já conta com 18 equipamentos de tomografia disponíveis ao SUS”.

No entendimento tardio do Ministério da Saúde, através desse parecer, havia tomógrafos suficientes na Região Metropolitana para atender às demandas de exames via SUS. É preciso considerar que o recurso, da ordem de R$ 6 milhões, conforme assinalou o próprio coordenador da bancada federal, deveria ser usado na compra desses equipamentos para três hospitais específicos, e dois deles estavam exatamente na Região Metropolitana. Mas, cinco meses depois, o Ministério pede substituição por entender que há equipamentos suficientes nessa região.

Cabe destacar que o jornal e o parlamentar candidato à reeleição não apresentaram com a devida transparência, o fato de a própria Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) ter comunicado, antecipadamente ao coordenador da bancada federal do RN, sobre impossibilidade de efetuar o cadastro do Hospital Regional Deoclécio Marques de Lucena (localizado na Grande Natal), “tendo em vista que este possui assistência voltada aos pacientes da linha de cuidado da traumato-ortopedia, e os recursos disponibilizados eram específicos à aquisição dos tomógrafos destinados a unidades com assistência para pacientes suspeitos e/ou com covid-19 e inclusos no Plano de Contingência Estadual para enfrentamento ao Coronavírus.

De maneira célere, a Sesap efetuou o cadastro da Proposta SISProFAF nº 14031.9550001/21-005 em meados de agosto de 2021 — menos de um mês após a bancada disponibilizar os recursos —, sendo inseridos tomógrafos para os Hospitais Nelson Inácio dos Santos (Assu), José Pedro Bezerra (Santa Catarina, em Natal) e Hospital Dr. João Machado (Natal).

Mas, a área técnica do Ministério da Saúde só emitiu o primeiro parecer técnico em 7 de dezembro de 2021, que diligenciou a proposta solicitando a “exclusão” do Hospital Dr. João Machado. A Sesap prestou os esclarecimentos necessários com a complementação das informações e justificou toda funcionalidade, os serviços prestados naquela unidade hospitalar e as vidas salvas durante o período da pandemia.

Mais uma vez, houve morosidade por parte do Ministério na emissão do parecer técnico, sendo realizado apenas no dia 27 de dezembro de 2021. Nesta ocasião, o MS alegou que o número de tomógrafos para a região “ultrapassaria o número de equipamentos de tomografia disponíveis ao SUS”. O coordenador da bancada federal foi novamente informado sobre o problema e a necessidade de readequação do projeto, conforme orientação do Ministério quase cinco meses após iniciado o processo. O deputado chegou a visitar o Ministério com intuito de colaborar com a aprovação da proposta, e a Sesap elaborou novas justificativas, e somente em 30 de dezembro recebe resposta com solicitação de novas diligências.

Portanto, não resta dúvidas que a morosidade do Ministério da Saúde comprometeu e prejudicou a sociedade ao impedir a conclusão de todos os trâmites necessários à compra dos equipamentos. O coordenador da bancada federal e o jornal Tribuna do Norte conhecem a verdade, devidamente exposta pela Sesap ao atender demanda da redação, mas optaram por distorcer os fatos. Perde a sociedade, especialmente, que espera dos seus representantes a transparência, e do veículo de comunicação a imparcialidade e fidelidade aos fatos.

Foto: Imagen Municipiodecbba/Flickr / Divulgação/Governo do RN

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Setembro Verde: como as empresas privadas podem colaborar com a inclusão de pessoas com deficiência

Setembro Verde: como as empresas privadas podem colaborar com a inclusão de pessoas com deficiência

Segundo pesquisa do IBGE divulgada em 2021, apenas uma em cada quatro pessoas com deficiência possuía ocupação profissional formal ou informal em 2019.

Em um país com 17,3 milhões de pessoas com deficiência física ou mental, o potiguar Miguel Leobaldo faz parte da pequena parcela dos que têm ocupação profissional. Aos 34 anos, ele trabalha como atendente de secretaria na Estácio. O cargo é ocupado por ele desde 2016, quando se tornou colaborador da faculdade por meio de uma seleção voltada para pessoas com deficiência (PCD).

O rapaz teve meningite na adolescência e ficou com sequelas da doença que comprometem em parte a sua locomoção, mas em nada afetam a realização do seu trabalho com excelência. “Eu trabalho com a parte financeira, documentação para estágio, declarações e solicitações, e também com atendimento ao público na renovação de matrícula e na negociação”, explica.

Comemorado neste mês, o Setembro Verde conscientiza a população sobre os direitos das pessoas com deficiência para a garantia de sua cidadania plena, inclusive no mercado de trabalho. Antes de fazer parte da equipe da instituição de ensino, Miguel trabalhou desde os 18 anos em lojas de departamento – primeiro como auxiliar de estoque e depois como conferente de mercadorias, por três anos. Também foi operador de caixa em outra loja e passou seis anos em uma empresa de telecomunicações.

Com um currículo vasto, ele opina que o que falta para o mercado de trabalho se tornar mais receptivo às pessoas com deficiências físicas e mentais é ir além do que é obrigatório. Segundo a Lei nº 8.213/91, também conhecida como Lei das Cotas, é determinado que pessoas com deficiência ocupem de 2% a 5% do quadro de companhias com 100 colaboradores ou mais, de acordo com o número de empregados na empresa.

As empresas precisam passar a contratar os PcDs não apenas para fechar a cota e a porcentagem necessária para cumprir a lei, que é o que ainda acontece. Muitas vezes, não há uma empatia para o acolhimento da pessoa no ambiente de trabalho. É necessário um cuidado para garantir a acessibilidade e que ela se sinta parte da organização”, pontua Miguel.

Segundo Clécio Franco, gestor da Estácio em Natal, contribuir para uma sociedade mais inclusiva e igualitária é um compromisso da instituição de ensino. “Na Estácio, entendemos que a deficiência não invalida a pessoa para o trabalho ou o aprendizado, então aproveitamos as habilidades de cada indivíduo e o direcionamos para a vaga adequada, de forma a valorizar e acolher de forma empática cada um. É com essa visão que temos implementado vagas voltadas para esse público”, declara.

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde – Ciclos de Vida, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2021, a estimativa é que apenas uma em cada quatro pessoas com deficiência (25,4%) em idade apta ao trabalho tinha ocupação formal ou informal em 2019. Entre pessoas sem deficiência, o índice subia para 60,4%, o que mostra a discrepância entre os grupos.

A coordenadora dos cursos de Administração e Gestão da Estácio, Gabriella Saldanha, destaca que as empresas precisam enxergar que ter uma deficiência não é fator excludente de competência. “Uma boa parcela dessa população é extremamente preparada para estar no mercado de trabalho, e precisa apenas de uma chance para demonstrar toda sua potencialidade”, afirma.

Especialista em Recursos Humanos, Gabriella lembra que a inclusão de pessoas com deficiência no quadro de colaboradores deve ser realizada na essência, “ofertando um ambiente laboral condizente com o perfil do trabalhador junto a uma equipe de trabalho que esteja preparada para recebê-lo, caso contrário teremos uma situação de segregação e não de inclusão”, orienta.

O professor do curso de Direito da Estácio, Higor Kalliano, ressalta ainda que “constitui modo de inclusão da pessoa com deficiência no trabalho a colocação competitiva, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, nos termos da legislação trabalhista e previdenciária, na qual devem ser atendidas as regras de acessibilidade, o fornecimento de recursos de tecnologia assistiva e a adaptação razoável no ambiente de trabalho”, completa.

Foto: Divulgação

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Profissionais de Enfermagem do RN fazem paralisação de 24h em defesa do piso nacional

Profissionais de Enfermagem do RN fazem paralisação de 24h em defesa do piso nacional

Cerca de 2.000 profissionais de Enfermagem do RN paralisaram suas atividades nesta quarta-feira (21.set.2022) e estão reunidos na Praça 7 de setembro, em frente à Assembleia Legislativa do RN, em Natal. A categoria exige a implementação da Lei do Piso Nacional.

“Hoje o nosso expediente é na rua. Estão dizendo que a nossa categoria vai falir o país, mas isso é uma mentira. Tem dinheiro para tudo: pra rachadinha, pra orçamento secreto, pra roubalheira, pra iniciativa privada… Por que não para a enfermagem? Por que não para a categoria que é a espinha da saúde desse país? Se hoje a enfermagem estivesse 100% paralisada, nenhum serviço de saúde estaria funcionando”, disse a técnica de Enfermagem Érica Galvão.

A Lei 14.434 foi aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada em agosto deste ano.

Neste mês, no entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu por 60 dias a aplicação da lei, que prevê o piso de R$ 4.750 para enfermeiros, R$ 3.325 para técnicos de enfermagem e R$ 2.375 para auxiliares de enfermagem e parteiras. O prazo foi estipulado para que entes públicos e privados da área da saúde esclareçam o impacto financeiro, os riscos para a empregabilidade no setor e eventual redução na qualidade dos serviços.

O relator do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), anunciou a votação do PLP 44/2022 como primeiro passo para garantir o pagamento do piso salarial dos profissionais de Enfermagem do RN e do Brasil. De acordo com ele, a proposta será votada pelo Senado antes das eleições.

Foto: Sindsaúde/RN

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Sobrecarga de atendimentos faz com que Walfredo Gurgel suspenda cirurgias eletivas

Sobrecarga de atendimentos faz com que Walfredo Gurgel suspenda cirurgias eletivas

Maior unidade de saúde da rede pública do Rio Grande do Norte, o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel interrompeu “parcialmente” os serviços de cirurgias eletivas desde a segunda-feira (19.set.2022), em Natal. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesap), o motivo é a sobrecarga na capacidade de atendimento gerada por demandas de pacientes vindos do interior do estado, bem como pela ocorrência de acidentes com múltiplas vítimas no fim de semana.

“As equipes do Walfredo Gurgel seguem trabalhando para a liberação das salas cirúrgicas e de pós-operatório para retomada plena das cirurgias o mais breve possível”, informou a Sesap, por meio de nota à imprensa. Ainda segundo a Sesap, o hospital realiza, em média 1,2 mil cirurgias eletivas por mês, somando todas as modalidades. A pasta não informou, no entanto, o percentual de suspensão das cirurgias.

O hospital enfrenta, ao longo de setembro, uma sobrecarga de pacientes nos corredores, que levou o estado a realizar uma força tarefa para distribuição de pacientes para outras unidades de saúde.

Foto: Reprodução/Douglas Lemos/G1

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Setembro amarelo: escolas abordam valorização à vida em salas de aula em Natal

Setembro amarelo: escolas abordam valorização à vida em salas de aula em Natal

O mês de setembro traz consigo uma temática bastante pertinente, relativa à valorização à vida, em alusão à campanha do Setembro Amarelo.

O período da adolescência é marcado por várias transformações físicas, comportamentais e biológicas. Tais mudanças, alinhadas à pressão social pela popularidade, pela sensação de pertencimento e por um bom desempenho escolar podem gerar uma série de gatilhos emocionais que atrapalham o desenvolvimento do jovem, podendo implicar em crises de ansiedade ou depressão.

Nessa perspectiva, o mês de setembro traz consigo uma temática bastante pertinente, relativa à valorização à vida, em alusão à campanha do Setembro Amarelo. No Rio Grande do Norte, o tema tem sido tratado em sala de aula. Segundo a psicóloga Patrícia Peixoto, conversar sobre os cuidados com a saúde mental e entender os próprios sentimentos são de suma importância para viver de forma saudável.

De acordo com Patrícia Peixoto, o ambiente escolar é o local perfeito para quebrar tabus e conversar sobre a saúde mental. Ela, que é psicóloga no Complexo Educacional Contemporâneo, afirma que trabalhar as emoções e falar sobre os sentimentos fazem toda a diferença para o desenvolvimento socioemocional dos jovens.

“Uma palavra de conforto, um abraço, um gesto de atenção podem mudar tudo. Por isso é que desenvolvemos constantemente ações integrativas, que são intensificadas durante todo o mês de setembro, visando justamente conscientizar os alunos, responsáveis e a comunidade escolar em geral sobre questões de empatia com o próximo, pois essa sensibilidade pode transformar uma vida”, explica a psicóloga Patrícia Peixoto.

Ao longo da programação pensada para o Setembro Amarelo, serão desenvolvidas rodas de conversas que desafiam o aluno a falar sobre suas emoções e, principalmente, estimular a formação de uma rede de apoio entre a escola, os alunos e os familiares, usando o diálogo e a compreensão como ferramenta para superar desafios.

Essas iniciativas fazem parte de um projeto posto em prática pelo Contemporâneo há alguns anos, denominado Imagine, que tem acompanhado a evolução da abordagem do tema em sala de aula. A ideia é desenvolver as competências globais de cada um, oportunizando aos alunos um espaço de trocas, construção e desenvolvimento de habilidades socioemocionais.

O foco nessa abordagem, como esclarece Patrícia, deve estar na percepção de si, no protagonismo, no autoconhecimento e, principalmente, no fortalecimento emocional, pontos importantes que podem ser trabalhados pela escola e que fazem toda a diferença no enfrentamento de dúvidas e desafios.

Foto: Divulgação

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Vacina contra a varíola dos macacos deve chegar ao Brasil ainda em setembro, diz ministro da Saúde

Vacina contra a varíola dos macacos deve chegar ao Brasil ainda em setembro, diz ministro da Saúde

O primeiro lote da vacina contra a varíola dos macacos deve chegar ainda este mês ao Brasil, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em entrevista ao programa Brasil Em Pauta, da TV Brasil. A negociação, feita com o laboratório dinamarquês Bavarian Nordic, conta com a intermediação da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

Nessa primeira leva, devem estar disponíveis 50 mil imunizantes, os mesmos utilizados para o combate da varíola. De acordo com o ministro, as vacinas não são para toda a população, e sim para grupos específicos. “Não há recomendação, no momento, para a vacinação em massa”, esclareceu Queiroga.

Entre os grupos específicos que receberão as doses da vacina contra a varíola dos macacos estão profissionais de saúde que lidam diretamente com amostras de infectados e pessoas que tiveram contato com portadores do vírus. “Estudos já mostram que uma dose dessa pode ser fracionada em cinco doses. Então nós podemos beneficiar um número maior de pessoas. A princípio são aqueles que têm contato com o material contaminado”, disse Queiroga.

O ministro da Saúde também reforçou as diferenças entre a varíola dos macacos e a covid-19. Segundo Queiroga, além da letalidade, o vírus da covid-19 apresentou inúmeras mutações no decorrer da pandemia, o que não se observa com a varíola dos macacos, que foi mapeada pela primeira vez na África, em 1976.

Queiroga reforçou ainda que os índices de contágio da varíola dos macacos estão em queda no mundo e em estabilidade no Brasil. “No mundo inteiro o surto tem diminuído, a velocidade de progressão dos casos é menor e nós estamos numa fase de platô com queda. Então esperamos que esse surto seja controlado”, defendeu Queiroga.

Além da importação emergencial de doses de vacina contra a varíola dos macacos, o Ministério da Saúde também recebeu autorização emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para importar o antiviral Tecovirimat, que deve ser utilizado em situações graves e específicas. “O uso é diante de situações onde não temos mais alternativas para esses pacientes”, salientou o ministro da Saúde.

Vacina nacional

O Ministério da Saúde também trabalha com o desenvolvimento de um imunizante nacional para enfrentar a doença. A expectativa é que a vacina esteja operacional no segundo semestre do ano que vem. Mas para isso, segundo o ministro Queiroga, o cenário epidemiológico tem de indicar a necessidade de ampliação do público alvo da vacinação.

“É algo que está trabalhado, em pesquisas. Já recebemos a Universidade Federal de Minas Gerais, que nós chamamos de semente, que depois gera a produção do IFA, e a Fundação Oswaldo Cruz, através de Biomanguinhos, tem capacidade de fazer escala. Mas isso é se houver uma indicação de vacinação para um grupo maior de pessoas”.

A varíola dos macacos tem sinais e sintomas que se caracterizam por lesões e erupções de pele, febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.

Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

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Anvisa aprova vacinação de crianças de 6 meses a 4 anos com imunizante da Pfizer

Covid-19: Anvisa aprova vacinação de crianças de 6 meses a 4 anos com imunizante da Pfizer

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, na noite dessa sexta-feira (16.set.2022), a ampliação de uso da vacina da Pfizer para imunizar crianças de 6 meses a 4 anos de idade contra a covid-19. A aprovação permite o início do uso da vacina no Brasil para esta faixa etária. A partir de agora, cabe ao Ministério da Saúde a decisão sobre a incorporação da vacina no plano de imunização, com o estabelecimento do calendário para as faixas etárias específicas.

Segundo a Anvisa, a avaliação teve início em 1º de agosto e contou com análise criteriosa da área técnica com a celeridade solicitada. Para vacina registradas, a decisão da ampliação de indicação de uso ou faixa etária é da área técnica. Somente produtos em uso emergencial precisam de deliberação das diretorias.

Para a avaliação da ampliação da faixa etária dessa vacina, a agência contou com a consulta e o acompanhamento de um grupo de especialistas de sociedades médicas, que teve acesso aos dados dos estudos e resultados apresentados pelo laboratório.

“O olhar de especialistas externos foi um cuidado adicional adotado pela Anvisa para que o uso da vacina por crianças de 6 meses a 4 anos fosse aprovado dentro dos mais rigorosos critérios, considerando, para isso, o conhecimento de profissionais médicos que atuam no dia a dia com crianças e imunização”, ressaltou a Anvisa.

Na lista de especialistas que participaram da avaliaram a ampliação do uso da vacina estão a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI), além da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). A vacina da Pfizer está registrada no Brasil desde o dia 23 de fevereiro de 2021. Em 16 de dezembro de 2021, a Anvisa já havia autorizado a indicação da vacina para a faixa etária de 5 a 11 anos.

Diferenças

A vacina para crianças entre 6 meses e 4 anos de idade tem dosagem e composição diferentes daquelas utilizadas para as faixas etárias previamente aprovadas. A formulação da vacina autorizada hoje deverá ser aplicada em três doses de 0,2 ml (equivalente a 3 microgramas).

As duas doses iniciais devem ser administradas com três semanas de intervalo, seguidas por uma terceira dose administrada pelo menos oito semanas após a segunda dose. A tampa do frasco da vacina virá na cor vinho, para facilitar a identificação pelas equipes de vacinação e, também, pelos pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para serem vacinadas.

O uso de diferentes cores de tampa é uma estratégia para evitar erros de administração, já que o produto requer diferentes dosagens para diferentes faixas etárias.

“A vacina tem 12 meses de validade, quando armazenada a temperatura entre -90 °C e -60 °C. Uma vez retirado do congelamento, o frasco fechado pode ser armazenado em geladeira entre 2 °C e 8 °C durante um período único de 10 semanas, não excedendo a data de validade original”, explicou a Anvisa em nota.

Foto: Ilustração/Suane Melo/Unicef

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Peniténciaria Estadual de Parnamirim confirma primeiro caso de varíola dos macacos em presídios do RN

Peniténciaria Estadual de Parnamirim confirma primeiro caso de varíola dos macacos em presídios do RN

Primeiro caso confirmado da varíola dos macacos em presídios do RN é de um homem, que já foi medicado e passa bem.

A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) do Rio Grande do Norte confirmou o primeiro caso de varíola dos macacos em presídios potiguares. O estado tem 60 casos confirmados da doença no estado, segundo a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap).

O detento com a doença que está isolado na Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP). Outros cinco detentos que dividiam cela com ele foram isolados por precaução, mas não apresentam sintomas. Segundo a Seap, o exame confirmou o caso teve resultado publicado nesta quinta-feira (15.set.2022). O homem está recebendo tratamento médico e passa bem, segundo a pasta.

O último boletim da Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte, divulgado nesta sexta-feira (16.set.2022), aponta que o estado chegou a 60 casos confirmados. Os pacientes são 45 homens e 15 mulheres. O estado ainda tem 65 casos suspeitos da doença. Outros 124 foram descartados.

Foto: Reprodução/Ricardo Araújo/G1

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RN terá Dia D de vacinação contra a poliomielite neste sábado (17)

RN terá Dia D de vacinação contra a poliomielite neste sábado (17)

Vacinação contra a poliomielite no RN ocorrerá porque cobertura está abaixo dos 50% em mais de 100 municípios potiguares.

O Rio Grande do Norte tem apresentado baixos índices de vacinação contra a poliomielite, por isso a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) convocou todos os municípios potiguares para a realização do Dia D de imunização neste sábado (17.set.2022).

A Coordenação Estadual de Imunizações alerta que os baixos índices de vacinação contra a poliomielite podem levar ao risco de reintrodução do poliovírus servagem (PVS), além do surgimento do poliovírus derivado vacinal.

Uma Nota Informativa foi enviada pela Sesap aos 167 municípios do RN com a orientação de que realizem ações para intensificar a vacinação contra a poliomielite. A meta é vacinar 95% do público-alvo, que é de crianças entre 1 e 5 anos. Para isso, a Secretaria vem elaborando uma série de instrumentos técnicos com algumas estratégias que podem ser efetivadas pelos municípios na perspectiva de mudar esse cenário de baixas coberturas vacinais no estado.

“É importante reafirmamos que as vacinas salvaram mais vidas do que qualquer outra inovação médica da história, e que nós precisamos intensificar as ações de vacinação na rede de atenção primária e efetivar um grande pacto coletivo, envolvendo secretarias de estado, a população e o controle social, para que possamos reverter esse cenário que é bastante preocupante”, disse a coordenadora de vigilância em saúde da Sesap, Kelly Lima.

A poliomielite é uma doença infectocontagiosa viral aguda, que pode levar a paralisia flácida, de início súbito, atingindo geralmente os membros inferiores. Desde o início do século XX o programa nacional de imunização e as ações de vigilância tem conseguido interromper a transmissão da poliomielite. Porém, o abandono na vacinação de rotina tem sido preocupante, por representar o risco a que está submetida a pessoa não vacinada, pela possível falha no processo de imunização em razão de esquema vacinal incompleto.

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

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Casos de varíola dos macacos no RN aumentam 46% em apenas 24h

Casos de varíola dos macacos no RN aumentam 46% em apenas 24h

Os dados sobre a varíola dos macacos no RN são dos boletins epidemiológicos da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap).

O número de casos de varíola dos macacos passou de 41 para 60 da quarta (14.set.2022) para a quinta-feira (15.set.2022) no Rio Grande do Norte. Do total de pessoas infectadas, 45 são homens e 15 são mulheres. Além disso, a doença, que estava concentrada em cidades da Grande Natal e em Mossoró, se espalhou para outras seis cidades do interior do estado.

Atualmente, Natal tem 32 casos confirmados; Parnamirim, 13; São Gonçalo do Amarante, 3; Extremoz, 3; Mossoró, 3; e Doutor Severiano, Equador, Espírito Santo, Goianinha, Jandaíra e Parelhas possuem um caso cada.

Os dados sobre a varíola dos macacos no RN são dos boletins epidemiológicos da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), que informou, em nota divulgada nesta sexta (16.set.2022), que “segue trabalhando em cooperação com os municípios do Rio Grande do Norte em ações de mitigação e contenção dos casos de Monkeypox no estado”.

A Sesap ainda informou que, em decorrência do aumento de casos de varíola dos macacos no RN confirmados e da expansão da doença para cidades de menor porte, “a equipe técnica da Secretaria está atualizando o Plano de Contingência Estadual, orientando também que as secretarias municipais construam seus planos de ação com base no documento estadual”.

No Brasil, 6.649 casos foram confirmados até o momento. O estado mais crítico é São Paulo, com 3.468 infectados.

Foto: Ilustração/Adriano Abreu/TN

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Boletim Infogripe, da Fiocruz, aponta cenário favorável sobre a covid-19

Boletim Infogripe da Fiocruz aponta cenário favorável sobre a covid-19

O boletim Infogripe, divulgado semanalmente pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), indica redução no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nas tendências de longo e curto prazo. Segundo o prognóstico, o Brasil pode alcançar um patamar inferior ao observado no mês de abril de 2022, até então o mais baixo desde o início da pandemia de covid-19.

A SRAG é uma complicação associada muitas vezes ao agravamento de alguma infecção viral. O paciente pode apresentar desconforto respiratório e queda no nível de saturação de oxigênio, entre outros sintomas. O número de ocorrências aumentou nos últimos anos em decorrência da disseminação da covid-19.

Apesar do cenário positivo, os pesquisadores da Fiocruz observam que um final de ano tranquilo ainda é incerto, já que as viradas de 2020 para 2021 e de 2021 para 2022 foram marcadas por uma alta dos casos. Segundo o coordenador responsável pelo boletim Infogripe, Marcelo Gomes, a ciência ainda está aprendendo sobre a covid-19 e a doença não mostrou até o momento um padrão claro de sazonalidade. Ele defende o monitoramento constante para a adoção das medidas necessárias caso se observe novamente um aumento relevante das ocorrências.

O novo boletim reúne dados da semana epidemiológica que vai do dia 4 ao dia 10 de setembro. Ele traz indicativos para as próximas três semanas (curto prazo) e para as próximas seis semanas (longo prazo). O levantamento leva em conta notificações registradas no Sivep-gripe, sistema de informação mantido pelo Ministério de Saúde e alimentado por estados e municípios.

Apenas quatro das 27 unidades da Federação – Amapá, Ceará, Espírito Santo e Roraima – apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo. Nas demais, observa-se cenário de queda ou estabilidade.

Em 2020, a disseminação da covid-19 chegou a responder por 97% dos casos de SRAG com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Esse percentual atualmente é menor: em 2022, 79,3% das ocorrências estão associadas à doença. No entanto, no recorte daqueles casos que evoluíram a óbito ao longo desse ano, 93,2% ainda estão relacionados com a covid-19.

Considerando todo o ano de 2022, foram notificados 234.823 casos de SRAG. Desse total, 114.401 apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório.

Crianças e adolescentes

A nova edição do Infogripe também traz apontamentos sobre o crescimento de casos de SRAG em crianças e adolescentes iniciado na virada de julho para agosto. Segundo os pesquisadores, dados laboratoriais sugerem que a situação não está associada com a covid-19 e sim com o efeito de outros vírus respiratórios comuns ao ambiente escolar, possivelmente por conta da retomada das aulas após o período de férias.

O boletim Infogripe indica que a curva de crescimento já dá sinais de interrupção ou reversão para queda em diversos estados do país.

Foto: Itamar Crispim/Boletim Infogripe/FioCruz

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Maioria dos ministros do STF mantém suspensão de piso da Enfermagem

Maioria dos ministros do STF mantém suspensão de piso da Enfermagem

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou nesta quinta-feira (15.set.2022) para manter a decisão do ministro Luís Roberto Barroso que suspendeu o piso da Enfermagem. O julgamento virtual continua para a tomada dos demais votos.

Os ministros julgaram no plenário virtual a decisão individual do relator, ministro Luís Roberto Barroso. O entendimento de Barroso foi seguido pelos ministros Ricardo Lewandowski, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Luiz Fux.

Já os ministro André Mendonça, Nunes Marques, Edson Fachin e Rosa Weber divergiram e votaram para derrubar a suspensão.

No dia 4 de setembro, Barroso atendeu pedido de liminar feito pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde) e concedeu prazo de 60 dias para que os envolvidos na questão possam encontrar soluções para garantir o pagamento.

Após a decisão, caso foi levado à referendo dos demais ministros da Corte no plenário virtual, modalidade de votação na qual os votos são inseridos em um sistema eletrônico e não há deliberação presencial.

Sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, a Lei 14.434/2022 instituiu o piso salarial nacional para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras. Para enfermeiros, o piso previsto é de R$ 4.750. Para técnicos, o valor corresponde a 70% do piso, enquanto auxiliares e parteiras terão direito a 50%.

Na semana passada, Barroso afirmou que a decisão foi tomada porque é preciso uma fonte de recursos para viabilizar o pagamento do piso salarial. O ministro disse que é favor do piso salarial da enfermagem, mas aceitou a suspensão diante do risco de descumprimento imediato da lei.

Segundo o ministro, hospitais particulares estavam realizando demissões por antecipação. Além disso, obras sociais, santas casas e prefeituras relataram que não têm recursos para fazer o pagamento do piso.

Foto: Ilustração/Sesap RN

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STF tem cinco votos para manter suspensão do piso da Enfermagem

STF tem cinco votos para manter suspensão do piso da Enfermagem

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou o placar de 5 votos a 3 para manter a decisão do ministro Luís Roberto Barroso que determinou a suspensão do piso da Enfermagem. O julgamento virtual continua para a tomada dos demais votos.

No dia 4 de setembro, o ministro atendeu ao pedido de liminar feito pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde) e concedeu prazo de 60 dias para que os envolvidos na questão possam encontrar soluções para garantir o pagamento.

Após a decisão, caso foi levado à referendo dos demais ministros da Corte no plenário virtual, modalidade de votação na qual os votos são inseridos em um sistema eletrônico e não há deliberação presencial. O julgamento foi iniciado na sexta-feira (9.set.2022) e está previsto para acabar na sexta-feira (16.set.2022).

Até às 21h desta segunda-feira (12.set.2022), além de Barroso, os ministros Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli votaram para manter a suspensão do piso da Enfermagem. Os ministros Nunes Marques, André Mendonça e Edson Fachin foram a favor da derrubada da liminar.

Faltam os votos da presidente do STF, Rosa Weber, e os ministros Luiz Fux e Gilmar Mendes.

Sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, a Lei 14.434/2022 instituiu o piso salarial nacional para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras. Para enfermeiros, o piso previsto é de R$ 4.750. Para técnicos, o valor corresponde a 70% do piso, enquanto auxiliares e parteiras terão direito a 50%.

Na semana passada, Barroso afirmou que a decisão foi tomada que é preciso uma fonte de recursos para viabilizar o pagamento do piso salarial. O ministro disse que é favor do tema, mas aceitou a suspensão do piso da Enfermagem diante do risco de descumprimento imediato da lei.

Entre as possibilidades de financiamento do piso estão a correção dos valores da tabela do SUS, a desoneração da folha de pagamento do setor da saúde e compensação da dívidas dos estados com a União.

Foto: José Cruz/Agência Brasil

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Dia D de Vacinação Antirrábica em Natal ocorre neste sábado, 10 de setembro

Dia D de Vacinação Antirrábica em Natal ocorre neste sábado, 10 de setembro

O Centro de Controle de Zoonoses espera vacinar 80% da população de 110.552 animais na campanha de Vacinação Antirrábica em Natal.

Uma força-tarefa está sendo montada para vacinar cães e gatos da capital potiguar neste sábado (10.set.2022). O Dia D de Vacinação Antirrábica em Natal, promovido pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS/Natal), contará com mais de 90 pontos de vacinação, funcionando das 08h às 13h em todas as zonas administrativas da capital. Segundo a SMS/Natal, poderão ser vacinados cachorros e felinos sadios, a partir dos três meses de idade, desde que não tenham tomado a vacina em 2022. A abertura do Dia D acontece na UBS Candelária, Zona Sul.

O Centro de Controle de Zoonoses espera vacinar 80% da população de 110.552 animais na campanha de Vacinação Antirrábica em Natal neste ano. Até o momento, 31,97% da meta (35.341) já foi alcançada através de ações porta a porta e postos volantes em ações da SMS/Natal. Neste sábado o imunizante antirrábico estará disponível em unidades básicas de saúde (UBS), escolas públicas e pontos parceiros – confira a lista abaixo.

“É muito importante contar com a adesão da população nessa vacinação para diminuir os riscos de contágio e disseminação do vírus rábico em animais domésticos. Isso contribui para a proteção e segurança das famílias. Para mais informações, basta que as pessoas entrem em contato através dos telefones 3232-8235 e 3232-8237”, comenta Jan Pierre, Chefe do Centro de Controle de Zoonoses de Natal.

Pontos de Vacinação Antirrábica em Natal

Distrito Norte II:

UBS Bela Vista – Rua Recreio, 2, Igapó
USF Igapó – Rua Santiago, S/N, Igapó
UBS Panatis – Rua Brito Milton Servita Brito, 994, Panatis, Potengi
Dantas Rações – Av. Paulistana, 2122, Potengi
Nordestão Santa Catarina – Av. Dr. João Medeiros Filho, 1835, Potengi
UBS Potengi – Av. Itapetinga, 2, Santarém, Potengi
UBS Soledade II – Rua Serra Negra, S/N, Soledade II, Potengi
USF Santarém – Av. Rio Doce, 12, Santarém, Potengi
UBS Pedra do Sino – Rua Pedra do Sino, 1029, Potengi
Clínica Veterinária MJ Rações – Av. Itapetinga, 721, Potengi
UBS Vale Dourado – Rua Irmã Vitória, Vale Dourado, NSA
Miranda Rações – Av. Santarém, 338, Vale Dourado, NSA
Multi Pet Shop – Av. dos Expedicionários, 285 A, Parque dos Coqueiros, NSA
Loja Cortez – Av. Pedro Álvares Cabral, 606, Parque dos Coqueiros, NSA
Nuppynho Pet Shop – Rua dos Eucaliptos, 20 C, Vale Dourado, NSA
Paulo Rações – Av. Boa Sorte, 1205, NSA
Mel Rações – Av. Boa Sorte, 776, NSA
E. E. Antônio Fagundes – Av. das Fronteiras, 2295, NSA
E. M. José de Andrade Frazão – Av. Boa Sorte, 1834, NSA
Anexo da UBS Vale Dourado – Rua Artesão Dary Miranda, 2296, NSA
Branca Rações – Rua Abmael Florêncio Bernardo, 1597, NSA
UBS Jardim Progresso – Rua Antônia Santana, S/N, NSA

Distrito Norte I:

Norte Ração – Rua Vale do Sol, 48 B, Pajuçara
E. M. Nossa Senhora dos Navegantes – Rua dos Cruzeiros, 664, Redinha
Mar & Sol Rações – Rua Ulisses Guimarães, 304, Redinha
Ponto Certo da Ração – Av. Dr. João Medeiros Filho, 5151, Pajuçara
MF Rações – Rua Norte Brasil, 142, Pajuçara
UBS Parque das Dunas – Av. Mar do Sul, S/N, Parque das Dunas, Pajuçara
Pet Shop Canário Rações – Av. Mar Mediterrâneo, 872, Parque das Dunas, Pajuçara
E. M. Zuleide Fernandes – Av. Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, 859, Pajuçara
Pet Shop 4 Patas – Av. Moema Tinôco da Cunha Lima, 3025, Novo Horizonte, Pajuçara
E. M. Profª Tânia Almeida – Rua Tenente de Souza, 353, Novo Horizonte, Pajuçara
CMEI Santa Mônica – Rua Visconde de Ouro Preto, 222, Pajuçara
UBS Gramoré – Av. Guaratinguetá, S/N, Gramoré, Lagoa Azul
UBS Nova Natal – Rua do Pastoril, S/N, Nova Natal, Lagoa Azul
UBS Sarney – Rua dos Lírios, 232, Lagoa Azul
E. M. Amadeu Araújo – Rua dos Coroas, S/N, Nova Natal, Lagoa Azul
Igreja Católica do Nova Jerusalém – Rua Apóstolo Simão, 101, Nova Jerusalém, Lagoa Azul
UBS Nordelândia – Rua José de França da Silva, S/N, Lagoa Azul
UBS Pajuçara – Rua Maracaí, S/N, Pajuçara

Distrito Leste:

UBS Lagoa Seca – Rua Padre Antônio, S/N, Lagoa Seca
Centro de Saúde Reprodutiva – Rua Fonseca e Silva, 1129, Alecrim
UBS Passo da Pátria – Travessa Ocidental de Baixo, 27, Cidade Alta
E. M. João XXIII – Rua dos Pajeús, S/N, Alecrim
Mercado Público das Rocas – Travessa São Pedro, S/N, Rocas
UBS Brasília Teimosa – Rua Miramar, S/N, Santos Reis
Mercado Público de Petrópolis – Av. Hermes da Fonseca, S/N, Petrópolis
UBS São João – Av. Romualdo Galvão, 98, Tirol
Unidade Mista de Mãe Luiza – 10ª Travessa João XXIII, 822, Mãe Luiza
UBS Aparecida – Trav. Guanabara, 195, Mãe Luiza
UBS Rocas – Rua Francisco Bicalho, S/N, Rocas

Distrito Oeste:

Unidade Mista de Felipe Camarão – Rua Tamarineira, 252, Felipe Camarão
E. M. Djalma Maranhão – Rua Santa Maria Madalena, 1, Felipe Camarão
USF KM 6 – Av. Capitão-Mor Gouveia, S/N, Felipe Camarão
USF Monte Líbano – Rua Matuzalém, S/N, Bom Pastor
USF Guarapes – Rua Lagoa Seca, 74, Guarapes
CMEI Arnaldo A. Azevedo – Rua Ana Paula Barbosa, S/N, Leningrado, Guarapes
USF Felipe Camarão III – Rua Itamar Maciel, 320, Felipe Camarão
USF Bairro Nordeste – Rua Alto Bela Vista, S/N, Bairro Nordeste
USF Quintas – Travessa Luiz Sampaio, 712, Quintas
USF Quintas – Rua dos Paiatis, 1854, Quintas
USF Bom Pastor – Rua Augusto Calheiros, 1, Bom Pastor
E. E. Jean Mermoz – Rua Barão de Mauá – S/N, Bom Pastor
E. E. Prof. Luiz Soares – Av. Cel. Estevam, S/N, Dix-Sept Rosado
USF Nova Cidade – Rua Francisco de Assis, S/N, Nova Cidade
Policlínica Oeste – Av. Pernambuco, 214, Cidade da Esperança
Clube de Mães – Rua Bom Jesus, S/N, Cidade da Esperança
USF Nazaré – Rua Rubens Marins, 744, N. S. Nazaré
USF Cidade Nova – Rua Laranjal, S/N, Cidade Nova

Distrito Sul:

UBS Ponta Negra – Rua José de Medeiros, S/N, Ponta Negra
Associação de Moradores de Ponta Negra (AMPA) – Rua Praia de Itamaracá, S/N, Ponta Negra
E. M. Josefa Botelho – Rua Manoel Congo, 318, Ponta Negra
UNP Roberto Freire – Av. Engenheiro Roberto Freire, 2184, Capim Macio
Nordestão Cidade Jardim – Rua Leôncio Etelvino de Medeiros, 2877, Capim Macio
Centro Comunitário de Potilândia – Rua da Esmeralda, 466, Potilândia Lagoa Nova
Policlínica Sul – Rua Rio Jucui, 96, Neópolis
UBS Pirangi – Av. São Miguel dos Caribes, S/N, Neópolis
UBS Jiqui – Rua dos Palmares, 11, Neópolis
Conselho Comunitário Vilma Maia – Av. São Miguel dos Caribes, 3026, Neópolis
E. E. Stela Wanderley – Av. das Alagoas, S/N, Neópolis
UBS Pitimbu – Rua Piracambu, S/N, Pitimbu
Superbox – Rua dos Pintassilgos, S/N, Pitimbu
UBS Ronaldo Machado – Rua Desportista Arthur Veiga, 145, Planalto
UBS Rosângela Lima – Rua Santa Beatriz, 11, Planalto
UBS Nova Descoberta – Rua Xavier da Silveira, S/N, Nova Descoberta
E. M. Ulisses de Góis – Rua Padre Raimundo Brasil, S/N, Nova Descoberta
Nordestão – Av. Senador Salgado Filho, 1656, Lagoa Nova
E. E. Nestor Lima – Rua São José, S/N, Lagoa Nova
UBS Candelária – Rua Barão de Açu, S/N, Candelária
E. E. Walfredo Gurgel – Rua Bento Gonçalves, S/N, Candelária
Instituto de Educação Superior Presidente Kennedy – Rua Jaguarari, 2100, Lagoa Nova
UBS Cidade Satélite – Rua das Carnaúbas, S/N, Pitimbu

Foto: Prefeitura de Itapevi/Ilustração

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Natal terá Dia 'D' de vacinação contra a Pólio no próximo sábado (3)

Natal terá Dia ‘D’ de vacinação contra a Pólio no próximo sábado (3)

O próximo sábado (3.set.2022) será o Dia D de vacinação contra a Pólio em Natal. A ação, realizada pela prefeitura, através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS/Natal), visa intensificar a aplicação da vacina contra Pólio na capital em crianças de 01 ano a menores de 05 anos.

Segundo a SMS/Natal, a vacina contra a Pólio estará disponível em todas as unidades básicas de saúde das 8h às 12h, no Parque Ecológico de Capim Macio (Rua Missionário Joel Carlson com Rua Ismael Pereira da Silva) e ainda nos pontos extras. É necessário que pais ou responsáveis compareçam com cartão de vacina e documento com foto.

Durante a semana o imunizante poderá ser encontrado em todas as salas de vacina das unidades básicas de saúde (UBS), de segunda a sexta-feira; bem como nos pontos extras do município, de segunda a sábado.

A secretaria também informou que o imunobiológico será trabalhado dentro do projeto ‘Vacinando com Natal’, uma iniciativa permanente do Núcleo de Agravos Imunopreveníveis (NAI) do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) de Natal, que visa intensificar uma vacina de rotina todos os meses. A aplicação dessa vacina, porém, será intensificada durante o mês de setembro.

Sobre a Pólio

A Poliomielite (paralisia infantil) é uma doença contagiosa aguda causada por vírus que pode infectar crianças e adultos e em casos graves pode acarretar paralisia nos membros inferiores. A vacinação é a única forma de prevenção. Todas as crianças menores de cinco anos devem ser vacinadas. Como resultado da intensificação da vacinação, no Brasil não há circulação de poliovírus selvagem (da poliomielite) desde 1990.

Serviço

Dia D de vacinação contra a Pólio – 03 de setembro (sábado)
Abertura do dia D contra a Pólio – Parque Ecológico de Capim Macio: 08h às 12h
Unidades básicas de saúde: 08h às 12h
Via Direta: 09h às 21h
Nélio Dias: 09h às 14h
Midway Mall: 10h às 17h
Partage Norte Shopping: 14h às 20h

Foto: Joana Lima / Secom

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Hemonorte convoca doadores para aumentar estoque de sangue

Hemonorte convoca doadores para aumentar estoque de sangue

Com estoque de sangue em baixa, o Hemocentro do RN (Hemonorte) convoca doadores e a população em geral para abraçar essa causa de amor ao próximo. No momento, a unidade conta com apenas 400 bolsas de sangue.

O nível crítico de estoque causa impactos, inclusive, na realização de procedimentos eletivos no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel. “Hoje o Walfredo Gurgel se encontra com um baixo estoque de sangue e, dessa forma, teremos que diminuir a quantidade de cirurgias eletivas realizadas. Assim, solicitamos a toda a população do estado, principalmente da Região Metropolitana, que esteja apta a doar sangue a se dirigir ao Hemonorte, para fazer esse gesto de solidariedade”, destacou a secretária adjunta de saúde do Estado, Lyane Ramalho.

Requisitos para a doação

Para ser doador, é preciso ter entre 16 e 69 anos, (menores de 18 anos só podem doar com a autorização dos pais ou responsável legal), pesar mais de 50 quilos, estar com boa saúde, estar bem alimentado e portar documento oficial de identidade com foto. Os interessados em doar sangue devem se dirigir à sede do Hemonorte, localizado na Avenida Alexandrino de Alencar, 1800, Tirol ou no Partage Norte Shopping.

Foto: Ilustração/Agora RN

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Sesap volta atrás e afirma que epidemia de dengue se mantém no RN

Sesap volta atrás e afirma que epidemia de dengue se mantém no RN

Após apontar, na última terça-feira (23.ago.2022), que o número de casos de dengue e chikungunya diminuíram no Rio Grande do Norte, fazendo com que o estado pudesse anunciar o fim da epidemia de dengue no estado, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap/RN) voltou atrás, nesta quarta-feira (24.ago.2022), e afirmou que o quadro epidemiológico das doenças segue inspirando cuidado e se mantendo o cenário da epidemia.

A pasta destacou que, de acordo com avaliações recentes, o Estado considera que mesmo com uma redução do número de casos, ainda há a necessidade de se manter os cuidados em nível alto e a epidemia de dengue não acabou. A secretaria ressaltou ainda que mantém ações em conjunto com os municípios, e renovou o apelo à população para a vigilância em potenciais locais de acúmulo de água para que não venham a tornarem-se criadouros do Aedes Aegypti.

Confira a nota na íntegra:

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) esclarece que o quadro epidemiológico das arboviroses no Rio Grande do Norte segue inspirando cuidados, mantendo-se o cenário de epidemia.

De acordo com avaliações recentes, o Estado considera que mesmo com uma redução do número de casos, ainda há a necessidade de se manter os cuidados em nível alto. Por exemplo, esta semana, a região Leste sofreu chuvas intensas e a Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn) indica que novas precipitações devem ocorrer até meados de setembro, o que pode contribuir para novos criadouros de mosquito.

A Sesap reforça que mantém ações, em conjunto com os municípios, e renova o apelo à população para a vigilância em potenciais locais de acúmulo de água para que não venham a tornarem-se criadouros do Aedes Aegypti.

Foto: Agência Brasília/VisualHunt

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Ministério da Saúde pede à Anvisa liberação de vacina contra a varíola dos macacos

Ministério da Saúde pede à Anvisa liberação de vacina contra a varíola dos macacos

O Ministério da Saúde protocolou junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na noite da última terça-feira (23.ago.2022), o pedido de análise da vacina contra a varíola dos macacos, com a dispensa de registro.

“Na avaliação, a Agência irá considerar as diretrizes regulatórias estabelecidas na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 747, de 19 de agosto de 2022, e o fato de a Vacina Vírus Ankara Modificado, vacina jynneos, do fabricante Bavarian Nordic, ter sido avaliada por autoridades reguladoras estrangeiras equivalentes à Anvisa (AREE)”, informou a Anvisa.

A Agência acrescentou que, nessa análise, confirmará se as características essenciais da vacina contra a varíola dos macacos são as mesmas aprovadas pela AREE, tais como: fabricante, concentração, forma farmacêutica, indicações, contraindicações, posologia, população-alvo, via de administração e modo de uso, entre outras informações.

O processo de avaliação passará pela Comissão Técnica da Emergência Monkeypox, criada pela Anvisa e a decisão final será deliberada pela Diretoria Colegiada da Agência.

Foto: Tony Oliveira/ Agência Brasília

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Entidades apontam risco de hospitais demitirem após aprovação do piso da Enfermagem

Entidades apontam risco de hospitais demitirem após aprovação do piso da Enfermagem

Novo piso da Enfermagem diz que nenhum enfermeiro pode receber menos que R$ 4.750, seja ele da iniciativa privada ou do serviço público.

Uma consulta feita com 2.511 estabelecimentos brasileiros de saúde indica que a criação dos pisos salariais nacionais para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras pode resultar no fechamento de 20 mil leitos hospitalares em todo o país e em até 83 mil demissões.

A lei que define os valores mínimos que serão pagos aos profissionais entrou em vigor no último dia 5. O texto aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, estabelece que, de acordo com o novo piso da Enfermagem, nenhum enfermeiro pode receber menos que R$ 4.750, independentemente de trabalhar na iniciativa privada ou no serviço público federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal.

Para técnicos de enfermagem, o ganho não pode ser inferior a 70% deste valor, ou seja, a R$ 3.325. Já os auxiliares e as parteiras não podem receber menos que a metade do piso pago aos enfermeiros, ou seja, menos que R$ 2.375. União, estados, Distrito Federal e os municípios têm até o fim do atual exercício financeiro para ajustar as remunerações e os respectivos planos de carreira de seus profissionais. Já para trabalhadores celetistas, os pisos já estão em vigor.

Os responsáveis pela pesquisa sustentam que a adequação ao piso da Enfermagem elevará as despesas das instituições com as folhas de pagamento na média, em 60%. Razão pela qual 77% das instituições consultadas responderam que, para pagar os valores estipulados na Lei 14.434, terão que reduzir o número de enfermeiros contratados.

Além disso, 65% dos entrevistados afirmaram que também terão que demitir pessoal de outras áreas. Além disso, 59% preveem o cancelamento de investimentos e 51% acreditam que terão que reduzir o número de leitos hospitalares.

“Os impactos são imediatos. A folha de pagamento está aí. Esse levantamento é só uma amostra do que será desencadeado pelo Brasil”, afirmou, em nota, o presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), Mirocles Véras, destacando que os estabelecimentos filantrópicos que atendem a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e que, segundo ele, há tempos “sofrem com o subfinanciamento” público, sentirão ainda mais os reflexos do aumento dos custos.

“A redução na assistência à população será certa, bem como redução dos postos de trabalho em todas as categorias, especialmente na enfermagem. Todos os investimentos, melhorias em infraestrutura serão cancelados, sem previsão de luz no fim do túnel”, acrescentou Véras.

Valorização

Membro do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Daniel Menezes de Sousa rebateu as conclusões das entidades responsáveis pela pesquisa. “Defendemos que é preciso melhorar o financiamento à saúde pública e nos solidarizamos com o setor filantrópico, cuja importância é vital. Ocorre que os problemas de financiamento deste segmento não vêm de hoje, não sendo correto atribuir à valorização dos trabalhadores a possibilidade de serviços virem a ser inviabilizados”, ponderou Sousa, afirmando à Agência Brasil que cabe ao Congresso Nacional e ao Poder Executivo “ajustar a conta”.

“A aprovação do projeto que desonera a folha de pagamento do setor seria muito importante. Já o estabelecimento do piso da Enfermagem vai qualificar o trabalho. Muitos profissionais hoje forçados a fazer jornadas duplas ou triplas para sobreviver poderão inclusive abrir mão de um destes trabalhos, dando vez a outros profissionais que não encontram vagas”, comentou Sousa.

Além da CMB, participaram da organização da pesquisa outras quatro grandes entidades do setor hospitalar brasileiro: Confederação Nacional de Saúde – CNSaúde; Federação Brasileira de Hospitais – FBH; Associação Nacional de Hospitais Privados – Anahp e Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica – Abramed.

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

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Ministério da Saúde lança campanha nacional de prevenção à varíola dos macacos

Ministério da Saúde lança campanha nacional de prevenção à varíola dos macacos

Com o conceito Varíola dos Macacos: Fique Bem com a Informação Certa, o Ministério da Saúde lançou, nesta segunda-feira (22.ago.2022), em Brasília, a Campanha de Prevenção à Varíola dos Macacos. A ideia é conscientizar a população sobre a transmissão, contágio, sintomas e prevenção, além de dar orientações sobre o que fazer em casos suspeitos de varíola dos macacos.

Números

Em todo o mundo, foram registrados mais de 41,5 mil casos da doença. No Brasil, conforme a última atualização do Ministério da Saúde, de 21 de agosto, há 3.788 casos confirmados. A Campanha Nacional de Prevenção à Varíola dos Macacos adverte que a principal forma de prevenção é evitar contato com pessoas infectadas ou objetos contaminados como, por exemplo, copos, talheres, lençóis e toalhas.

Outro ponto destacado pelas autoridades de saúde é que a fase de incubação do vírus pode ser de cinco a 21 dias. Nesse período é possível haver transmissão. Entre os casos registrados, o contágio ocorre, especialmente pelo contato físico pele a pele com lesões ou fluidos corporais. Em pessoas infectadas, febre, erupções cutâneas, inchaço dos gânglios (ínguas), dor no corpo, exaustão e calafrios são os sintomas mais comuns.

Tratamento

Durante o lançamento da Campanha de Prevenção à Varíola dos Macacos, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, destacou que o fato de não existir um tratamento específico para a doença não quer dizer que ela não tenha tratamento. Segundo Queiroga, sintomas como dor podem ser amenizados com medidas específicas.

O ministro da Saúde fez questão de falar sobre a diferença da varíola dos macacos para a covid-19. “A letalidade dessa doença é baixa. O vírus é diferente. O vírus da covid-19 é o vírus de RNA. Portanto é o vírus que sofre mutações com maior frequência ao passo que o vírus de DNA [da varíola dos macacos] tem um potencial menor de ter mutações, o que engana até as vacinas que são desenvolvidas com tecnologias sofisticadas”, explicou.

Vacinas

O Ministério da Saúde iniciou no mês passado as tratativas com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e a OMS para a compra de 50 mil doses da vacina contra a doença. “É necessário que haja um contrato a ser firmado pelo Ministério da Saúde com a Opas, para deixar isso bem claro, para que tenhamos uma previsão de entrega dessas vacinas. A previsão era de que se entregasse no fim do mês de agosto. A Socorro [Gross, representante da Opas] me informou que seria no começo de setembro. Seriam duas remessas, são três agora. Há uma carência desse insumo a nível mundial”, justificou Queiroga.

Na última sexta-feira (19.ago.2022), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a importação excepcional de remédios e vacinas que anda não têm registro no Brasil. A previsão é de que a primeira, de três remessas, chegue no início de setembro. Sobre esses imunizantes, Marcelo Queiroga explicou que como a imunização completa requer duas doses, elas serão suficientes para vacinar 25 mil pessoas. Os primeiros a receber a vacina serão profissionais da saúde que atuam diretamente com o vírus.

Antiviral

Assim como ocorre com as vacinas, como não há no Brasil nenhum representante do antiviral no país, o Ministério da Saúde também solicitou à Opas a compra de 10 doses do tecovirimat para tratamentos imediatos, e outras 50 unidades para casos graves. A pasta negocia ainda o transporte de mais 12 unidades doadas pelo laboratório produtor, e a compra de mais 504 doses.

Foto: José Cruz/Agência Brasil

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Natal inicia aplicação da 5ª dose contra a covid-19 em imunossuprimidos

Natal inicia aplicação da 5ª dose contra a covid-19 em imunossuprimidos

A Prefeitura de Natal iniciou ontem (20.ago.2022) a aplicação da 3ª dose de reforço (D5) contra a covid-19 para imunossuprimidos com 18 anos e mais. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS/Natal), para tomar a 5ª dose da vacina, é necessário ter 4 meses de intervalo da 2ª dose de reforço (D4).

A SMS/Natal explicou que a recomendação é preconizada pelo Ministério da Saúde, que destinou doses do imunobiológico de Pfizer para esse público. A vacinação, no entanto, também poderá ser feita com Oxford ou Janssen. O imunizante estará disponível em todos os pontos extras a partir deste sábado (20.ago.2022) e nas unidades básicas de saúde a partir da segunda-feira (22.ago.2022).

Segundo a prefeitura, mais informações sobre a aplicação da 5ª dose estão disponíveis em vacina.natal.rn.gov.br.

São considerados imunussuprimidos: pessoas com imunodeficiência primária grave; quimioterapia para câncer; transplantadas de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras; pessoas vivendo com HIV/Aids; usuários de corticóides em doses > 20mg/dia de prednisona, ou equivalente, por > 14 dias; uso de drogas modificadoras da resposta imune; pacientes com hemodiálise; e pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas (reumatológicas, auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias.

Foto: Alex Régis/ Secom

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Anvisa dispensa registro de vacinas para a varíola dos macacos

Anvisa dispensa registro de vacinas para a varíola dos macacos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, por unanimidade, na última sexta-feira (19.ago.2022), a dispensa de registro para importação de medicamentos e vacinas destinados à prevenção ou ao tratamento da varíola dos macacos. Na prática, a resolução simplificará a análise documental e facilitará o acesso da população brasileira aos medicamentos ou vacinas para tratamento ou prevenção da doença, diante da situação de emergência de saúde pública de importância internacional declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo decisão, a norma, que terá caráter excepcional e temporário, permitirá que o Ministério da Saúde solicite à agência a dispensa de registro de medicamentos e vacinas que já tenham sido aprovados para prevenção ou tratamento da varíola dos macacos por autoridades internacionais especificadas na respectiva resolução.

“É importante deixar claro que a Anvisa está exercendo seu papel de agência reguladora. A dispensa de registro é um ato regulatório. E esse ato não significa a aprovação tácita do que vier. Diante de mais um desafio, estamos utilizando uma ferramenta que faz parte do exercício pleno de nossa função”, disse o diretor presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil registra até o momento 3.450 casos confirmados de varíola dos macacos. Os estados de São Paulo (2.279), Rio de Janeiro (403), Minas Gerais (159) e o Distrito Federal (141) lideram o ranking de casos no país.

Condições

A agência ressalta que as condições do medicamento ou da vacina, em caso de importação, devem ser as mesmas aprovadas e publicizadas pelas respectivas autoridades reguladoras. “O medicamento ou vacina deve ter todos os locais de fabricação, incluindo linhas e formas farmacêuticas, aprovados por autoridades reguladoras integrantes do Esquema de Cooperação em Inspeção Farmacêutica (PIC/S)”, destacou a agência.

A norma prevê também um rito simplificado semelhante ao modelo já adotado para as importações por meio do Covax Facility, a aliança internacional formada para acelerar o desenvolvimento, a produção e a distribuição de vacinas contra a covid-19. O pedido de dispensa de registro será avaliado, com prioridade, pelas áreas técnicas da Anvisa e a decisão deverá ocorrer em até 7 dias úteis.

Os grupos vulneráveis e prioritários para uso do medicamento ou vacina ficarão a critério do Ministério da Saúde. A pasta também fará o monitoramento dos medicamentos ou vacinas importados e gerenciará as orientações para notificações de eventos adversos e queixas técnicas e as orientações aos serviços de saúde.

Outra atribuição do Ministério da Saúde será assegurar que os medicamentos ou vacinas atendam às condições aprovadas pela autoridade sanitária internacional, garantindo que as vacinas somente sejam utilizadas após a liberação pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS).

A diretora relatora da matéria, Meiruze Freitas, ressaltou que a Anvisa acompanhará as discussões sobre farmacovigilância e os estudos de efetividade junto à OMS e às autoridades reguladoras internacionais.

Referências internacionais

Pela decisão de hoje serão consideradas as aprovações de medicamentos ou vacinas emitidas pelas seguintes autoridades internacionais:

Organização Mundial da Saúde (OMS)
Agência Europeia de Medicamentos (EMA)
Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA/EUA)
Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde do Reino Unido (MHRA /UK)
Agência de Produtos Farmacêuticos e Equipamentos Médicos/Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-estar do Japão (PMDA/MHLW/JP)
Agência Reguladora do Canadá (Health Canada)

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agencia Brasil

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Sesap confirma 10 casos da varíola dos macacos no RN

Sesap confirma 10 casos da varíola dos macacos no RN

Já são 45 casos suspeitos e 10 confirmados da varíola dos macacos no RN. A informação foi ratificada pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) no mais recente boletim epidemiológico, divulgado pela pasta nesta segunda-feira (15.ago.2022). A pasta afirmou que está em vigilância em relação ao aumento de casos da varíola dos macacos no RN.

De acordo com a Sesap, entre as confirmações, um caso corresponde a um indivíduo entre 21 e 30 anos; 4 são de pessoas entre 31 e 40 anos; outros 4 de pessoas entre 41 e 50 anos; e 1 caso de um indivíduo de 51 a 60 anos.

Já dos 10 casos confirmados, seis correspondem a notificações em Natal, três em Parnamirim e um em Mossoró. A capital potiguar possui, ainda, um caso provável para a doença. Até agora, 15 casos que eram considerados suspeitos foram descartados.

Foto: NIAID

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Calendário de vacinação contra a varíola dos macacos deve sair nesta semana

Calendário de vacinação contra a varíola dos macacos deve sair nesta semana

O Ministério da Saúde (MS) deverá saber nesta semana quando terá as primeiras vacinas disponíveis contra a varíola dos macacos. Segundo a representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) no Brasil, Socorro Gross, a fase de tratativas com o laboratório produtor da vacina terminaram, mas falta uma posição do laboratório sobre o calendário de entrega e início da vacinação contra a varíola dos macacos.

“Esperamos ter o calendário de vacinação contra a varíola dos macacos nesta semana”, disse ela. “Não temos como apresentar um calendário [de entrega de vacina] neste momento. Sabemos que uma parte das vacinas vai chegar em breve. Esperamos que o fornecedor nos especifique quando nós poderemos transportar a vacina para o Brasil”, disse ela, em coletiva de imprensa, no Ministério da Saúde.

A aquisição dessas vacinas deve ser feita através da Opas, uma vez que o laboratório responsável por elas fica na Dinamarca e não tem representante no Brasil. Assim, o laboratório não pode solicitar o registro do imunizante junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e caso o país queira comprá-lo, a OPAS deve intermediar a transação.

Socorro Gross estava acompanhada do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e de secretários da pasta. Queiroga esclareceu que as 50 mil doses solicitadas pelo Brasil, caso cheguem, irão para profissionais de saúde que lidam com materiais contaminados.

“Se essas 50 mil doses chegarem aqui no ministério amanhã, não terão o condão de mudar a história natural da situação epidemiológica em relação à varíola dos macacos. Essas vacinas, quando vierem, serão para vacinar um público muito específico”.

Queiroga também não considera, até o momento, declarar Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) por causa da doença. Segundo ele, a área técnica do ministério não se manifestou nesse sentido.

Além disso, de acordo com Queiroga, mecanismos de vigilância em saúde já foram reforçados; pedidos de registros de testes rápidos já foram feitos junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); e outras providências podem ser tomadas fora do âmbito da Espin, caso seja necessário.

Até o momento, Estados Unidos e Austrália já declararam emergência em seus territórios.

Dados

Na coletiva de imprensa, o Ministério da Saúde também divulgou dados atualizados sobre a doença. No mundo inteiro foram registrados 35.621 casos em 92 países.

Os países com mais casos são Estados Unidos (11,1 mil), Espanha (5,7 mil), Alemanha (3,1 mil), Reino Unido (3 mil), Brasil (2,8 mil), França (2,6 mil), Canadá (1 mil), Holanda (1 mil), Portugal (770) e Peru (654).

Até o momento, 13 mortes foram registradas, em oito países. São eles: Nigéria (4), República Centro-Africana (2), Espanha (2), Gana (1), Brasil (1), Equador (1), Índia (1) e Peru (1).

No Brasil, foram confirmados até o momento 2.893 casos. Além disso, existem 3.555 casos suspeitos de varíola dos macacos, com uma morte.

Entre os contaminados, 95% são homens e a maioria está na faixa dos 30 anos de idade. Apesar de ser uma doença que acomete, em sua maioria, homens que fazem sexo com homens, o ministro faz um alerta para não se estigmatizar a doença a esse grupo específico ou mesmo discriminá-lo.

“Essas referências feitas aqui a homens que fazem sexo com homens é uma constatação tão somente epidemiológica. Não podemos incorrer nos erros do passado. Nós já sabemos o que aconteceu na década de 80 com HIV/Aids. Não é para discriminar as pessoas, é para protegê-las”.

Queiroga também afirmou que apesar do nome, a doença não é transmitida pelos macacos e fez um apelo para a não agressão desses animais, por medo da doença.

“A varíola dos macacos é uma zoonose e o roedor é a provável origem da zoonose. Não é o macaco. O macaco é tão vítima da doença quanto nós, que também somos primatas. Portanto, não saiam por aí matando os macacos achando que vão resolver o problema da varíola dos macacos”.

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

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Entidades criticam preconceito contra homossexuais no caso da varíola dos macacos

Entidades criticam preconceito contra homossexuais no caso da varíola dos macacos

A contaminação pela varíola dos macacos vem se espalhando pelo mundo e trazendo um problema já observado historicamente, quando surgiram os primeiros casos de HIV. Chamada na década de 80 por diversos nomes pejorativos relacionados à homossexualidade, a Aids carregou por anos o preconceito contra homossexuais.

No último dia 1º, um editorial publicado na Revista Brasileira de Enfermagem alerta para a repetição desse risco, pois o olhar discriminatório ao paciente contaminado com a varíola dos macacos pode prejudicar o tratamento, protelando o seu diagnóstico e até mesmo a procura por cuidados com a saúde.

“O fato de relacionar a orientação sexual com o vírus Monkeypox não faz qualquer sentido, já que existem opções de comunicação que se podem mostrar igualmente efetivas, como, por exemplo, focar na prática de relações sexuais entre indivíduos infectados, sem categorizar sexualidades ou práticas em específicos, assumindo uma posição globalizada das ações sanitárias e de controle epidemiológico”, diz o texto.

A própria agência das Nações Unidas para a Aids mostrou preocupação com o fato de a mídia ter reforçado o preconceito contra homossexuais e estereótipos racistas na divulgação de informações em torno da varíola dos macacos.

Doença

A monkeypox, como é conhecida internacionalmente, não é uma infecção sexualmente transmissível, embora possa se espalhar pelo contato íntimo durante as relações sexuais, quando existe erupção cutânea ativa. A infecção é transmitida a partir das feridas, fluidos corporais e gotículas de uma pessoa doente. Isso pode ocorrer mediante contato próximo e prolongado sem proteção respiratória, contato com objetos contaminados ou contato com a pele.

Foi o que ocorreu com o professor de inglês Peter Branch, de 48 anos. Ele e seu companheiro moram na capital paulista e foram infectados pela doença. O britânico, que vive no Brasil há mais de 9 anos, queixa-se do preconceito envolvendo a enfermidade.

“Fomos infectados indo a um bar heterossexual. Acho que o mais grave é que homens e mulheres heterossexuais não estão prestando atenção aos sintomas e, portanto, infectando os outros também”, disse. “O que incomoda é que as pessoas pensam que isso é só na comunidade gay”, completou.

Ele conta que apresentou febre, dor de cabeça, cansaço, e que as lesões surgiram depois. Ele recebeu atendimento no Instituto de Infectologia Emílio Ribas. “As manchas doeram um pouco, o chato foi o isolamento, não poder brincar com meus cachorros”. Peter já se sente bem e acompanha a recuperação de seu companheiro.

Com informações da Agência Brasil
Foto: NIAID

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Bolsonaro sanciona piso para a Enfermagem sem reajuste automático

Bolsonaro sanciona piso para a Enfermagem sem reajuste automático

O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quinta-feira (4.ago.2022), em cerimônia no Palácio do Planalto, o projeto de lei (PL) 2564/20, que institui o piso salarial nacional para enfermeiros, técnicos de Enfermagem, auxiliares de Enfermagem e parteiras.

No caso dos primeiros, o piso passará a ser de R$ 4.750. Para técnicos, o valor deve ser correspondente a 70% dessa marca, enquanto auxiliares e parteiras terão direito a 50%. O texto foi aprovado pelo Congresso Nacional no mês passado. A instituição do patamar salarial era uma luta histórica da categoria, que representa cerca de 2,6 milhões de trabalhadores.

“Hoje é um dia muito importante, não só para a enfermagem brasileira, mas para a saúde pública do Brasil. Não há saúde pública sem a nossa enfermagem”, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Segundo ele, por razões de constitucionalidade, o presidente vetou um dos artigos do PL, que determinava um reajuste anual do novo piso com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), um dos indicadores de inflação.

De acordo com a presidente do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Betânia Maria Pereira dos Santos, mais de 80% da categoria recebe valores inferiores ao novo piso, que agora é lei. “Existe uma precariedade infinita com relação a salários da enfermagem. Agora, pela lei, vamos ter um piso, é o mínimo”, afirmou, após a cerimônia.

Para viabilizar a aprovação do piso nacional da enfermagem, o Congresso Nacional promulgou uma emenda constitucional para dar segurança jurídica ao projeto, inserindo o tema na Constituição Federal. Depois disso, o projeto de lei que efetivamente estabelece os novos valores foi aprovado com chancela da ampla maioria de lideranças e bancadas partidárias.

Com informações da Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

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Secretaria de Saúde de Natal pode enfrentar desabastecimento de soro

Secretaria de Saúde de Natal pode enfrentar desabastecimento de soro fisiológico

Natal vive um “problema seríssimo” de falta de insumos na rede pública de saúde, segundo o titular da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), George Antunes. Em entrevista à TRIBUNA DO NORTE, Antunes disse que a maior preocupação do município é a de desabastecimento de soro fisiológico, item essencial para realização de diversos procedimentos. O chefe da pasta diz que o Município tem encontrado dificuldade para comprar o insumo no mercado e cobra ações efetivas do Ministério da Saúde para solucionar o problema.

“O mais preocupante hoje é o soro fisiológico. Então, esse é o mais grave, é o mais preocupante, isso precisa ter uma ação. Isso tem que estar na mesa do Presidente da República, já virou uma questão nacional, isso foge a alçada, ao poder de comando, ao limite da nossa competência de secretários ou até de ministros, isso é um fato que tem que ser colocado na pauta, então mais preocupante e hoje de todos é o soro fisiológico.”, disse George Antunes.

O soro fisiológico é uma solução básica, que pode ser utilizada para infusões na veia ou em casos de pacientes com baixos níveis de líquidos ou sal no organismo. Além disso, o soro fisiológico pode ser usado para fazer limpeza de feridas, lavar os olhos ou para fazer nebulizações. A lavagem de queimaduras ou feridas com soro fisiológico é um dos procedimentos mais recorrentes na rede pública, já que é uma solução não tóxica para a pele e não danifica os tecidos em cicatrização.

O secretário George Antunes ressaltou que há risco de desabastecimento de soro na capital, mas não deu mais detalhes. A reportagem da TN questionou a Secretaria de Saúde de Natal sobre os estoques da capital, as unidades mais afetadas e se há previsão de reposição, mas não houve resposta até o fechamento desta edição. Antunes pontuou que, diferentemente de outros medicamentos e insumos, a rede não consegue fazer substituição do soro fisiológico.

“Nós não temos um substituto para o soro. Para qualquer outro medicamento nós temos um substituto, mas para o soro você não tem. O contraste [iodado] é importante para alguns exames, obviamente, mas são situações que podem ser intercambiadas, não precisa necessariamente você depender 100% do contraste. Dipirona, você tem como resolver de outra forma ou determinado antibiótico, um determinado ansiolítico, você tem como fazer essa troca, essa permuta, mas o soro não tem não outro”, completa.

Na semana passada, a TN revelou que exames de imagem, como ressonâncias e tomografias computadorizadas, foram paralisados no Rio Grande do Norte por falta do contraste iodado, substância necessária para este tipo de procedimento. O próprio Ministério da Saúde reconheceu o problema, que é nacional, mas, segundo o secretário de Saúde estadual, Cipriano Maia, ainda não apresentou alternativas para o problema.

Em relação ao soro na rede estadual, a Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) diz que os estoques estão “confortáveis” e que não há “risco de desabastecimento nas unidades hospitalares da rede Sesap”. A secretaria informou ainda que tenta novas aquisições do insumo. Mesmo assim, Cipriano Maia considera preocupante a situação de Natal e de outras regiões do País.

“São cerca de 120 itens entre medicamentos e insumos críticos, que vai do fio de sutura ao soro fisiológico, que tá com a ameaça desabastecimento. Já imaginou? Soro fisiológico por problema nas embalagens, porque não tem embalagem, em função da crise internacional, das cadeias logísticas, tanto da pandemia quanto da guerra. Então, isso é um problema nacional que precisa ser visto, não é uma coisa que cada estado vai se virar sozinho”, comenta.

De acordo com a presidente do Cosems, Maria Eliza Garcia, o desabastecimento de soro é motivado pela alta procura e a falta de matéria-prima no mercado. Garcia diz que os gestores em saúde estão enfrentando dificuldades para comprar o produto porque existe uma falta de embalagem para envasar a solução.

“O soro nos preocupa por causa da falta de matéria-prima dos frascos, que vem da China e estava tendo esse problema e ainda está. Realmente há deficiência no estoque de soro fisiológico e glicosado”, diz.

Com informações da Tribuna do Norte
Foto: Elpídio Júnior

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Sesap/RN alerta sobre casos de raiva humana no Brasil

Sesap/RN alerta sobre casos de raiva humana no Brasil

Os casos de raiva humana no Brasil no ano de 2022 somam 5, sendo 4 ocorrências em Minas Gerais e 1 ocorrência no Distrito Federal, de acordo com o Ministério da Saúde. Todos os casos de Minas Gerais tratam-se de crianças, entre 4 e 12 anos de idade, de uma comunidade indígena, da etnia Maxakali, com relatos de agressão e/ou contato com morcegos.

Já o caso do Distrito Federal tratou-se de um jovem de 18 anos, com histórico de acidente com gato filhote doméstico. Dos 5 casos, 3 possuem sequenciamento genético AgV3, proveniente de morcego. No Rio Grande do Norte, o último caso documentado de raiva humana foi datado em 2010, com ocorrência no município de Frutuoso Gomes, localizado no Oeste Potiguar, sendo o morcego o animal transmissor envolvido.

Quanto aos casos de raiva animal, até julho de 2022, 25 animais positivaram, dentre eles um cão, três bovinos, um equino, uma raposa e 19 morcegos. Os municípios envolvidos foram: Mossoró, Natal, Santo Antônio, Lajes Pintadas, Caicó, Jucurutu e Parnamirim. Dos 19 morcegos positivos, 15 foram do município de Natal, 2 do município de Santo Antônio, 1 do município de Caicó e 1 do município de Parnamirim.

Exposição ao vírus e vacinação contra a raiva humana no Brasil

Em situações de exposição ao vírus, ocorrida pela mordedura, lambedura de mucosas ou arranhadura provocada por animais potencialmente transmissores da raiva, o ferimento deve ser lavado com água corrente e sabão e o quanto antes procurar assistência em UPA para avaliação médica.

Se necessário, o paciente será encaminhado para uma das unidades de referência do Estado. O profissional de saúde irá definir a profilaxia mais adequada para cada caso, que pode incluir a observação de cães e gatos domiciliados por 10 dias e/ou aplicação de vacinas e/ou de soro antirrábico.

A vacinação não tem contraindicação, devendo ser iniciada o mais breve possível. Deve-se garantir o completo esquema de vacinação preconizado para uma efetiva proteção. As vacinas humana e animal são gratuitas. A profilaxia humana contra a raiva deve ser iniciada, quando indicada, o mais precocemente possível.

Os imunobiológicos para prevenção da raiva são fornecidos pelo Ministério da Saúde e nos dois últimos meses os quantitativos enviados para os estados foram inferiores ao necessário, devido uma limitação na produção farmacêutica. Assim, alertamos para que a população evite situações de risco, especialmente envolvendo animais silvestres (saguis, raposas, morcegos, dentre outros) e cães e gatos desconhecidos (de rua), como fazer carinho, alimentar ou aproximar-se de animais com filhotes.

As Unidades de Referência para profilaxia da raiva humana são

Natal: Hospital Giselda Trigueiro – HGT (adulto)
Natal: Hospital Maria Alice Fernandes- HMAF (infantil até 14 anos)
Mossoró: Hospital Regional Dr. Tarcísio Maia
Caicó: Hospital Regional do Seridó Telecila Freitas Fontes
Pau dos Ferros: Hospital Cleodon Carlos de Andrade

Foto: Chico Atanásio/Prefeitura de Olinda/VisualHunt/Ilustração

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Câmara dos Deputados aprova PL que obriga planos de saúde a ampliar rol de procedimentos

Câmara dos Deputados aprova PL que obriga planos de saúde a ampliar rol de procedimentos

A matéria tem como objetivo dar continuidade ao rol de procedimentos que poderiam ser excluídos da cobertura dos planos de saúde.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (3.ago.2022) um projeto de lei (PL) que estabelece hipóteses de cobertura de exames ou tratamentos de saúde que não estão incluídos no rol de procedimentos e eventos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A proposta segue para análise do Senado.

A matéria tem como objetivo dar continuidade a tratamentos que poderiam ser excluídos da cobertura dos planos de saúde. Com o texto aprovado, as operadoras deverão autorizar os planos de saúde a cobrirem tratamento ou procedimento prescrito por médico ou dentista que não estejam no rol da ANS, desde que um dos seguintes critérios esteja presente:

  • existir comprovação da eficácia, à luz das ciências da saúde, baseada em evidências científicas e plano terapêutico;
  • existir recomendações pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS;
  • existir recomendação de, no mínimo, um órgão de avaliação de tecnologias em saúde que tenha renome internacional, desde que sejam aprovadas também para seus similares nacionais.

STJ

A matéria foi aprovada após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que desobrigou as operadoras a cobrir procedimentos médicos que não estão previstos na lista da ANS. Pela decisão, a Corte entendeu que o rol de procedimentos definidos pela agência é taxativo, ou seja, os usuários não têm direito a exames e tratamentos que estão fora da lista.

A lista de procedimentos e tratamentos obrigatórios da ANS foi criada em 1998 para estabelecer um mínimo de cobertura que não poderia ser negada pelos planos de saúde. O rol vem sendo atualizado desde então para incorporar novas tecnologias e avanços.

Desde então, é comum que usuários de plano de saúde busquem na Justiça o direito de as operadoras pagarem por procedimentos ou tratamentos que ainda não estejam previstos no rol da ANS.

O rol de procedimentos da ANS lista 3.368 serviços em saúde, incluindo consultas, exames, terapias e cirurgias, além de medicamentos e órteses/próteses vinculados a esses procedimentos. Esses serviços médicos devem ser obrigatoriamente ofertados de acordo com o plano de saúde.

Discussão

O relator, deputado Hiran Gonçalves (PP-RR), argumentou que o médico tem o direito de orientar a sua conduta clínica a partir das suas convicções técnicas e éticas sobre o impacto positivo de suas decisões na saúde do paciente. O parlamentar citou ainda levantamento da Associação Médica Brasileira (AMB) sobre a interferência de planos de saúde na atividade médica, no qual 53% dos entrevistados relataram interferências das empresas de convênios médicos nos tratamentos propostos aos pacientes.

“Há poucos anos, num julgamento que também se referia à Saúde Suplementar, a nobre ministra Carmen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, afirmou: ‘saúde não é mercadoria; vida não é negócio; dignidade não é lucro’. Essa sábia e sensível julgadora evidenciou, em poucas palavras, que a proteção ao direito à saúde do consumidor deve se sobrepor a quaisquer interesses menos nobres”, disse o deputado.

Contrário à medida, o deputado Tiago Mitraud (Novo-MG) afirmou que a mudança vai prejudicar a competição e aumentar os preços dos planos de saúde. “Vai ficar muito mais caro e complexo ter plano de saúde, e os pequenos vão quebrar. Já as grandes farmacêuticas agora podem induzir médicos a receitar tratamentos experimentais sem aprovação pela Anvisa”, alertou.

Com informações da Agência Câmara
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

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Sesap/RN registra caso suspeito de varíola dos macacos em São Gonçalo do Amarante

Secretaria de Saúde registra caso suspeito de varíola dos macacos em São Gonçalo do Amarante

A Secretaria de Saúde de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, confirmou nesta terça-feira (2.ago.2022) que registrou um caso suspeito da varíola dos macacos. A suspeita partiu após a entrada de um paciente de 37 anos, com sintomas semelhantes aos da doença, no pronto-socorro do Hospital Belarmina Monte, na segunda-feira (1º.ago.2022). No mesmo dia, ele foi transferido para o Hospital Giselda Trigueiro, em Natal.

O paciente tinha febre, dor no corpo e lesões na pele, segundo o secretário municipal de Saúde de São Gonçalo do Amarante, Jalmir Simões. Ainda de acordo com o secretário, o paciente já está em casa, isolado. O homem ainda afirmou às autoridades em saúde que teve contato com pessoas que estiveram em outros países recentemente.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), o Rio Grande do Norte já teve 21 notificações de casos suspeitos para a doença, até a segunda-feira (1º.ago.2022) – desse total, dois casos foram confirmados e cinco seguem em investigação. A Sesap também lançou notas informativa a municípios, à população em geral e para o segmento de hotéis e motéis do estado, a respeito de ações para prevenção à doença.

A Organização Mundial da Saúde declarou a varíola dos macacos como emergência de saúde pública de interesse internacional. A doença, endêmica em regiões da África, já atingiu 20.637 pessoas em 77 países. O Brasil registrou a primeira morte provocada pela doença no dia 29 de julho. Este foi o primeiro caso de óbito registrado fora do continente africano.

Com informações do G1 RN
Foto: Julianne Barreto/Inter TV Cabugi

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Ministério da Saúde orienta grávidas sobre como se prevenir da varíola dos macacos

Ministério da Saúde orienta grávidas sobre como se prevenir da varíola dos macacos

O Ministério da Saúde emitiu uma nota técnica na qual recomenda o uso de máscaras para mulheres grávidas, lactantes e com bebês recém-nascidos para prevenção contra a varíola dos macacos. O documento, publicado pela pasta na noite de segunda-feira (1º.ago.2022), orienta que esse grupo deve usar preservativos em qualquer tipo de contato sexual – principal meio de transmissão da doença.

“Considerando o rápido aumento do número de casos de MPX [monkeypox] no Brasil e no mundo, associado à transmissão por contato direto e, eventualmente, por via aérea, recomenda-se que as gestantes, puérperas e lactantes: mantenham uso de máscaras, principalmente em ambientes com indivíduos potencialmente contaminados com o vírus; usem preservativo em todos os tipos de relações sexuais (oral, vaginal, anal) uma vez que a transmissão pelo contato íntimo tem sido a mais frequente”, ressalta o documento.

As recomendações da pasta alertam que o quadro clínico de gestantes tem características similares ao de outras pessoas. Entretanto, nesse grupo, a gravidade da doença pode ser maior. Além das grávidas, crianças com menos de 8 anos e imunossuprimidos integram o grupo de risco para a varíola dos macacos. Por isso, segundo o documento, os laboratórios devem priorizar o diagnóstico dessas pessoas, “visto que complicações oculares, encefalite e óbito são mais frequentes”.

Segundo a nota técnica, gestantes, puérperas e lactantes devem se manter afastadas de pessoas que apresentem febre e lesões cutâneas. Em casos de sintomas suspeitos, elas devem procurar ajuda médica. Para pacientes sintomáticos, a recomendação é manter isolamento por 21 dias e monitorar os sinais da doença. Caso persistam, a orientação é repetir o teste.

Nos casos de grávidas com quadro moderado ou grave de varíola dos macacos, o Ministério da Saúde recomenda que elas sejam hospitalizadas, “levando em consideração maior risco”.

Doença

A varíola dos macacos é uma doença causada pela infecção com o vírus Monkeypox, que causa sintomas semelhantes aos da varíola. Ela começa com febre, dor de cabeça, dores musculares, exaustão e inchaço dos linfonodos.

Uma erupção geralmente se desenvolve de 1 a 3 dias após o início da febre, aparecendo pela primeira vez no rosto e se espalhando para outras partes do corpo, incluindo mãos e pés. Em alguns casos, pode ser fatal, embora seja tipicamente mais suave do que a varíola. A doença é transmitida para pessoas por vários animais selvagens, como roedores e primatas, mas também pode ser transmitida entre pessoas após contato direto ou indireto.

Com informações da Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

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Ministro da Saúde garante antiviral Tecovirimat para tratar varíola dos macacos no Brasil

Ministro da Saúde garante antiviral Tecovirimat para tratar varíola dos macacos no Brasil

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou nesta segunda-feira (1º.ago.2022), pelo Twitter, que o Brasil receberá, por intermédio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o antiviral Tecovirimat para “reforçar o enfrentamento ao surto” de varíola dos macacos.

“Serão contemplados casos mais graves em um primeiro momento”, adiantou. O antiviral Tecovirimat tem sido oferecido como opção de “uso compassivo [autorização de uso de medicamento novo por agência reguladora, ainda sem registro definitivo]” nos Estados Unidos. Entretanto, ainda não há dados que demonstrem a eficácia do antiviral para o tratamento da varíola dos macacos.

Números

Segundo dados do Ministério da Saúde, até o último domingo (31.jul.2022), 1.342 casos de varíola dos macacos foram registrados no país. Na última sexta (29.jul.2022) a pasta confirmou a primeira morte pela doença no Brasil. A vítima era um homem, de 41 anos. Ele estava internado em Belo Horizonte (MG) e tinha comorbidades que podem ter prejudicado o quadro clínico. O Ministério da Saúde investiga as circunstâncias da morte.

Sintomas

A varíola dos macacos é uma doença causada pela infecção com o vírus Monkeypox, que causa sintomas semelhantes aos da varíola. Ela começa com febre, dor de cabeça, dores musculares, exaustão e inchaço dos linfonodos. Uma erupção geralmente se desenvolve de um a três dias após o início da febre, aparecendo pela primeira vez no rosto e se espalhando para outras partes do corpo, incluindo mãos e pés.

Em alguns casos, pode ser fatal, embora seja tipicamente mais suave do que a varíola. A doença é transmitida para pessoas por vários animais selvagens, como roedores e primatas, mas também pode ser transmitida entre pessoas após contato direto ou indireto.

Com informações da Agência Brasil
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

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Agosto dourado obstetra esclarece beneficios fisicos e mentais da amamentacao para a mulher

Agosto dourado: obstetra esclarece benefícios físicos e mentais da amamentação para a mulher

Durante o mês de agosto, a campanha Agosto Dourado desenvolve ações voltadas ao incentivo à amamentação

Quando se fala do aleitamento materno, é comum serem listadas as diversas vantagens oferecidas aos bebês. Mas o ato de amamentar também favorece a saúde da mulher em termos físicos e mentais – e esta informação precisa ser disseminada. Pensando nisto, a Aliança Mundial para Ação de Aleitamento Materno (WABA, sigla em inglês), celebra a 31ª Semana Mundial de Aleitamento Materno em 2022, que ocorre entre 1º e 7 de agosto, com o lema: “Fortalecer a amamentação: educando e apoiando”. A semana introduz a campanha Agosto Dourado, que dedica o mês à conscientização da importância do contato entre mãe e filho.

Sobre a influência direta no corpo da mulher, Kátia Cristina, médica ginecologista-obstetra, explica que a amamentação imediata após o nascimento estimula o útero a voltar ao tamanho normal, além disso, o sangramento pós-parto é diminuído — com isso, reduz a chance da mãe ter anemia. “Também é provado que ao longo da amamentação as mulheres que o fazem por mais tempo tem menor tendência a ter câncer de ovário e/ou de mama”, acrescenta a médica, membro da comissão de Pré-natal, Abortamento, Parto, Puerpério e Aleitamento da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do RN (Sogorn).

Junto a estes fatores, até mesmo o sono e a redução das medidas são beneficiados. “A amamentação ajuda na perda de peso, pois faz com que a mulher consuma uma média de 800 a 900 calorias por dia”, afirma. E, normalmente, as mães que amamentam tem um sono de melhor qualidade, mesmo levantando várias vezes para amamentar, conseguem uma maior liberação de serotonina — o chamado hormônio da felicidade”, esclarece.

Acerca dos cuidados que se deve ter para um aleitamento seguro e mais tranquilo, Kátia salienta que o acompanhamento adequado e as informações necessárias desde o pré-natal ajudam no processo do enfrentamento às dificuldades do aleitamento materno. “Só há vantagens na amamentação e as dificuldades podem ser resolvidas e até evitadas com a ajuda do obstetra e pediatra. Na primeira consulta, costumo orientar quanto à preparação das mamas, como tomar banho de sol e não hidratar os mamilos com cremes para não desenvolver nenhuma fissura, são algumas precauções que devem ser tomadas”, afirma a obstetra.

Leite materno é mais nutritivo para o bebê

Amamentar exige desafios, mas o leite materno é um alimento natural, de baixo custo, acessível, além de estimular a cognição do bebê e deve acontecer sob livre demanda,ou seja, quando a criança sente fome. Thais Araújo, professora do curso de Nutrição da Estácio, destaca que a alimentação da mãe influencia diretamente na nutrição do leite que produz e, consequentemente, na saúde do bebê.

“Por isso, desde a gestação, a mãe deve procurar ajuda de um profissional para a escolha de uma dieta rica em alimentos que vão contribuir para sua nutrição e ajudar inclusive no desenvolvimento cognitivo do bebê. Frutas, verduras, peixes, ovos, algas, oleaginosas e nutrientes considerados essenciais como vitamina D, magnésio, inositol, colina, ácido fólico, vitaminas do complexo B precisam se ajustados para o binômio mãe/bebê”, explica a nutricionista.

Foto: Divulgação

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Anvisa pede para que infectados pela varíola dos macacos não doem sangue até 21 dias após o início dos sintomas

Anvisa pede para que infectados pela varíola dos macacos não doem sangue até 21 dias após o início dos sintomas

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou ontem (20.jul.2022) um alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a triagem de doadores de sangue em meio aos casos de varíola dos macacos (Monkeypox). Embora não haja confirmação científica sobre a transmissão da doença por meio de sangue, tecidos, células e órgãos, algumas medidas foram recomendadas de forma preventiva.

Quem foi infectado não deve doar sangue até o desaparecimento dos sintomas e de lesões na pele. O prazo mínimo da restrição é de 21 dias após o início dos sintomas. Pessoas que tiveram contato com infectados não devem doar sangue até 21 dias após o contato. A precaução também vale para contato com assintomáticos, pessoas que não apresentaram sintomas de febre e lesões na pele.

Doença

A varíola dos macacos é uma doença causada por vírus e transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode se dar por meio de um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo infectado.

Não há tratamento específico, mas, de forma geral, os quadros clínicos são leves e requerem cuidado e observação das lesões. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade.

Com informações da Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Rio Grande do Norte registrou 5 crimes sexuais dentro de unidades de saúde desde janeiro

Rio Grande do Norte registrou 5 crimes sexuais dentro de unidades de saúde desde janeiro

O Rio Grande do Norte registrou cinco crimes sexuais dentro de unidades de saúde desde janeiro de 2022. Os dados oficiais são da Polícia Civil do estado. Dois casos foram de estupro. Um deles, contra uma vítima menor de idade, em um hospital.

A Polícia Civil também registrou três casos de importunação sexual que ocorreram em ambiente hospitalar. Outro caso de estupro registrado pela corporação não teve o tipo de unidade de saúde especificado. A polícia não divulga informações sobre as pessoas envolvidas e diz que as investigações dos crimes correm em segredo de Justiça.

“Nesse ano, por exemplo, existe um um caso de investigação de possível estupro, mas existe toda uma investigação sigilosa e a gente não pode dizer quem são os envolvidos, se é profissional de saúde ou não”, explicou a coordenadora das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher, Paoulla Maués.

“Nesse caso de crimes contra a dignidade sexual, que mexe muito com a vítima, a gente mantém extremo sigilo pelo fato de preservar realmente a intimidade dela”, reforçou. Ao todo, o estado teve 312 casos de estupro, entre janeiro e junho, e 213 casos de estupros de vulneráveis no mesmo período.

‘Não é um crime corriqueiro’, explica delegada

A delegada Paoulla Maués, coordenadora das DEAMs, explicou que os crimes sexuais dentro de unidades de saúde não são crimes que ocorrem com frequência.

“Não é um crime corriqueiro. Ocorrer crime contra a dignidade sexual em ambiente de hospitais, de clínica, não é corriqueiro. A gente não tem grandes registros disso. Esse ano a gente teve um possível caso de estupro, que não foi confirmado, está ainda em investigação. Então não é algo comum”, explicou.

Em 2021, ocorreram 11 crimes sexuais nas unidades de saúde do estado. Ao longo do ano não foram registrados casos de estupro, mas houve três denúncias de assédio sexual e oito de importunação sexual. Enquanto os três casos de assédio ocorreram em hospitais, as importunações foram registradas em ambientes diversos, como clínicas médicas (3), hospitais (3), consultório dentário (1) e outro em uma unidade de saúde não especificada.

A coordenadora das DEAMs avalia que esse tipo de crime não aumentou ao longo dos anos, mas acredita que há uma subnotificação no que diz respeito ao registro.

“Nesse caso, há uma subnotificação. Até porque a natureza do crime sexual, independente de onde tenha sido praticado, já ocorre bastante essa subnotificação. A vítima precisa ter uma garantia de proteção, ela precisa ter uma confiabilidade, fora isso a divulgação desse fato é muito danoso para a vítima. Então, como abala demais o psicológico, a intimidade da vítima, é mais difícil chegar até um registro de uma denúncia. Então há uma subnotificação. Isso é fato”, explicou.

Como denunciar

Quando a vítima sofrer um crime de importunação sexual, é possível realizar a denúncia pela internet, na própria Delegacia Virtual da Mulher. Já em casos de estupro, é necessário procurar uma das Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher (DEAM) do Rio Grande do Norte.

“A gente faz o o protocolo de atendimento, faz o encaminhamento para perícia técnica e vai coletar todas as demais provas, sejam testemunhais, sejam periciais, para poder subsidiar a denúncia que é feita pelo Ministério Público”, explicou a coordenadora das DEAMs, Paoulla Maués.

A delegada explica que Polícia Civil também tem uma parceria com uma universidade para o acompanhamento e acolhimento da mulher que denunciar o crime. “A Polícia Civil não fica limitada só à repressão qualificada, mas ela também se preocupa com o psicológico da vítima”, explica.

Caso seja do interesse da vítima, ela é encaminhada para um atendimento multidisciplinar. “Eles têm ginecologista, psicólogo, psiquiatra, tudo parra fazer o acompanhamento, caso ela queira”. “A função maior da polícia nesses casos de dignidade sexual é o acolhimento, a proteção, e depois a repressão”.

Com informações do G1 RN
Foto: Agência Brasília/Visualhunt/Ilustração

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Anvisa libera aplicação da CoronaVac em crianças de 3 a 5 anos

Anvisa libera aplicação da CoronaVac em crianças de 3 a 5 anos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu nesta quarta-feira (13.ju.2022) autorizar a aplicação emergencial da vacina CoronaVac em crianças de 3 a 5 anos de idade. O imunizante é produzido pelo Instituto Butantan.

Durante reunião da diretoria colegiada, em Brasília, por unanimidade, a agência seguiu recomendação das áreas técnicas e autorizou a imunização com duas doses da vacina, no intervalo de 28 dias. A aprovação vale somente para crianças que não são imunocomprometidas. A vacina é contra a covid-19.

Não há prazo para o início da utilização do imunizante no plano nacional de vacinação. A decisão caberá ao Ministério da Saúde.

Para a diretora Meiruze Souza Freitas, da Anvisa, relatora do pedido, a CoronaVac está aprovada em 56 países pela Organização Mundial da Saúde (OMS), teve cerca de um bilhão de doses aplicadas e tem contribuído para reduzir mortes e hospitalizações.

“Vacinar crianças de 3 a 5 anos contra a covid-19 pode ajudar a evitar que elas fiquem gravemente doentes se contraírem o novo coronavírus”, explicou. A faixa etária entre 5 e 11 anos começou a ser vacinada em janeiro. Nesse caso, são aplicados os imunizantes da Pfizer (versão pediátrica) e a CoronaVac.

Estudos

A decisão foi baseada em diversos estudos nacionais e internacionais sobre a eficácia da vacina em crianças. As pesquisas foram realizadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Instituto Butantan, além de entidades internacionais. Também foram levados em conta pareceres de sociedades médicas e das áreas de farmacovigilância e de avaliação de produtos biológicos da Anvisa.

Um dos estudos clínicos, feito no Chile, mostrou efetividade de 55% da CoronaVac contra a hospitalização de crianças que testam positivo para a covid-19. Além disso, as crianças que participaram dos estudos clínicos apresentaram maior número de anticorpos e menos reações à vacina em relação aos adultos.

No Brasil, outros dados revelaram que as reações graves após a imunização foram consideradas raras e raríssimas. A conclusão foi obtida após análise de 103 milhões de doses aplicadas no país.

Com informações da Agência Brasil
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

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Casos de síndrome respiratória aguda grave aumentam em quase todo o Brasil

Casos de síndrome respiratória aguda grave aumentam em quase todo o Brasil

O Boletim Infogripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostra que os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) seguem aumentando na maior parte do país. O crescimento se deu principalmente pelo aumento de casos de covid-19, que correspondem a 77,6% daqueles com o resultado positivo para vírus respiratórios no último mês. Embora a maior parte dos casos seja entre adultos, entre crianças de até 4 anos de idade foi registrado um predomínio de covid entre os testes positivos para vírus respiratórios.

A análise é referente ao período de 3 a 9 de julho. O crescimento foi apontado na tendência de longo prazo, ou seja, considerando as últimas seis semanas. O boletim mostra ainda que o aumento foi observado em 23 estados. Apenas o Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo apresentam sinal de estabilidade ou queda nesse período.

Segundo a Fiocruz, nos estados das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste observa-se uma desaceleração no ritmo de crescimento. Nas regiões Norte e Nordeste, no entanto, há sinais de manutenção de crescimento ainda em ritmo elevado. Para a instituição, esse cenário pode estar associado ao fato de que a metade sul do país iniciou esse processo de crescimento mais cedo, ainda em abril. Na metade norte, esse movimento começou a partir de final de maio e início de junho.

O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, ressalta que no Paraná e no Rio Grande do Sul observam-se indícios de retomada do crescimento em crianças, contrastando com o sinal de platô nos adultos, indicando que o cenário ainda é instável e exige cautela.

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, período de 12 de junho a 9 de julho, a prevalência entre os casos de síndrome respiratória aguda grave com o resultado positivo para vírus respiratórios da população em geral foi de 2,4% para influenza A, 0,1% para influenza B, 7,6% para vírus sincicial respiratório (VSR) e 77,6% para Sars-CoV-2 (covid-19).

Entre as mortes, de acordo com a Fiocruz, a presença desses mesmos vírus entre os positivos foi de 1% para influenza A, 0,1% para influenza B, 1,4% para VSR e 94,5% para covid-19.

O boletim mostra ainda que embora a população adulta concentre a maior parte dos casos de covid-19, entre crianças até 4 anos de idade, a covid já representa a maior porcentagem dos casos de SRAG. Os dados das últimas quatro semanas mostram que, entre as crianças, 43% dos casos com resultado laboratorial positivo para vírus respiratório foram de covid-19. Em seguida, estão os casos de VSR, que representam 33% dos testes positivos.

Com informações da Agência Brasil
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

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Esposa de Stênio Garcia retira marido à força de entrevista por causa da covid-19

Esposa de Stênio Garcia retira marido à força de entrevista por causa da covid-19

A esposa de Stênio Garcia retirou o marido à força de uma entrevista ao vivo. Nas imagens, é possível ver que Garcia ficou visivelmente constrangido e chegou a gritar por “socorro”. Ao falar ao vivo com a equipe de reportagem do programa “A Tarde É Sua”, comandado por Sonia Abrão, na da RedeTV!, a esposa de Stênio Garcia interveio e tirou o artista à força do local.

Sem pedir licença ao repórter, Saade brigou com o marido por ele não estar usando de máscara de proteção contra o coronavírus, e afirma que o ator poderia pegar covid-19. Ela afirmou que quer continuar evitar que Garcia seja infectado, já que até o momento ele ainda não contraiu a doença.

“Não pode pegar coronavírus, você não pegou até agora”, disse Saade, enquanto o retirada de frente à câmera. “Socorro”, gritou Garcia. “Não, desculpa”, disse a esposa do ator. A discussão entre os dois prosseguiu.

Foto: Reprodução

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Casos de varíola dos macacos no Brasil já passam dos 200

Casos de varíola dos macacos no Brasil já passam dos 200

O Brasil já tem 219 casos confirmados de varíola dos macacos. O total de casos foi contabilizado pela Agência Brasil, com base em informações divulgadas pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro.O Ministério da Saúde registra 218 casos confirmados da doença, enquanto a Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro informa que registrou mais um caso de varíola dos macacos no estado.

Segundo o ministério, São Paulo tem o maior número de casos de varíola dos macacos: 158. Em seguida, aparece o Rio de Janeiro que, de acordo com a Secretaria de Saúde do estado, soma 34 confirmações da doença. A pasta informa que os outros casos foram registrados nos estados de Minas Gerais (14), Paraná (três), Rio Grande do Sul (três), Ceará (dois), Rio Grande do Norte (dois), Goiás (dois) e Distrito Federal (um).

Com informações da Agência Brasil
Foto: CYNTHIA S. GOLDSMITH

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Natal aplicou mais de 1.200 vacinas em pontos itinerantes montados pela Prefeitura no São João

Natal aplicou mais de 1.200 vacinas em pontos itinerantes montados pela Prefeitura no São João

A Prefeitura do Natal imunizou 1.244 pessoas nos pontos itinerantes montados durante o período junino em Mirassol, na Feirinha da Árvore; e em Lagoa Nova, no São João de Natal. Essa estratégia visa ampliar ainda mais a cobertura vacinal na cidade, uma vez que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS/Natal) leva equipes de vacinadores, além dos pontos itinerantes extras, em eventos que acontecem na capital. Todos os locais atendem com oferta de imunizantes contra a Covid-19, Influenza e Sarampo.

De 17 a 21 de junho, Feirinha da Árvore de Mirassol – edição São João, aplicou 619 doses de vacinas na população. Deste total, 13 foram de Sarampo (Tríplice Viral), 291 de Influenza e 315 contra a covid-19. Já no São João de Natal, na Arena das Dunas, de 22 a 26 de junho, o total foi de 625 aplicações. Deste quantitativo, 330 imunizantes foram aplicados contra a Influenza e 295 contra a Covid-19.

O município aplica atualmente as vacinas contra a Covid-19 para qualquer pessoa a partir dos cinco anos. A segunda dose é aplicada no tempo recomendado de acordo com o fabricante. Para o primeiro reforço (D3) é necessário aguardar quatro meses da aplicação da segunda dose. A segunda dose de reforço (D4) é disponibilizada para qualquer pessoa a partir dos 40 anos, profissionais da saúde ou imunossuprimidos a partir dos 12 anos, sempre com o mesmo intervalo de quatro meses da aplicação anterior.

A vacina contra o sarampo é disponibilizada para crianças dos seis meses a menores de cinco anos; já a Influenza está disponível para qualquer pessoa a partir dos seis meses de idade. Para mais informações basta verificar a plataforma Vacina Natal: https://vacina.natal.rn.gov.br.

Foto: Joana Lima / Secom

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Brasil já tem 37 casos confirmados de varíola dos macacos

Brasil já tem 37 casos confirmados de varíola dos macacos

O número de casos de varíola dos macacos (monkeypox) no Brasil chega a 37, segundo informações do Ministério da Saúde e da Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro. A secretaria confirmou ontem o sexto caso no estado. Agora, são cinco ocorrências na capital e uma na cidade de Maricá, no Grande Rio.

Já Minas Gerais confirmou o seu primeiro caso, um homem com 33 anos, que esteve na Europa no período entre 11 e 26 deste mês. Segundo a Secretaria de Saúde mineira, trata-se de um caso importado. “O paciente está estável, em isolamento domiciliar. Os contactantes estão sendo monitorados e, até o momento, não houve identificação de caso secundário”, informa a nota.

Segundo o Ministério da Saúde, São Paulo tem 28 casos confirmados. Somando-se os dois registros do Rio Grande do Sul e os do Rio e de Minas, o Brasil chega a 37 casos.

Com informações da Agência Brasil
Foto: Agência Brasília/Visualhunt

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Pesquisadores identificam método capaz de ajudar na previsão da gravidade da covid-19

Pesquisadores identificam método capaz de ajudar na previsão da gravidade da covid-19

Pesquisadores do Instituto de Química de São Carlos (IQSC), da Universidade de São Paulo, identificaram um método com potencial para prever a gravidade da covid-19 nos pacientes, a partir da análise do plasma sanguíneo. O sistema pode servir como ferramenta de triagem no atendimento dos infectados e ser utilizado a fim de evitar a evolução da doença. O estudo foi publicado na revista científica Journal of Proteome Research.

De acordo com a pesquisa, os pacientes infectados pela doença tiveram variações na concentração de seis substâncias encontradas no sangue, chamadas de metabólitos, sendo elas glicerol, acetato, 3-aminoisobutirato, formato, glucuronato e lactato. As análises revelaram que, quanto maior o desequilíbrio na quantidade dessas substâncias no início da infecção, mais graves eram os quadros de saúde que os pacientes desenvolviam.

Plasma

Foram analisadas amostras de plasma sanguíneo de 110 pacientes com sintomas gripais que passaram, em 2020, pelo Hospital da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), sendo que 57 deles não estavam infectados por covid-19 e os outros 53 eram casos positivos recentes da doença.

Os pesquisadores observaram que, dos infectados, dez pacientes apresentaram complicações e chegaram a ser internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com registro de duas mortes. Esse grupo com quadro de maior gravidade apresentou, no início da infecção por covid-19, variações mais acentuadas na concentração dos metabólitos citados.

Os resultados do estudo podem contribuir, conforme apontou o IQSC, para o desenvolvimento de um novo protocolo clínico que ajudaria médicos e hospitais a identificarem, já nos primeiros dias de sintomas, pacientes que possam desenvolver a forma grave da doença, permitindo que intervenham para evitar a evolução da doença.

Ainda segundo o IQSC, para validar a técnica, os pesquisadores planejam ampliar o número de amostras de plasma sanguíneo avaliadas e incluir novos grupos, como os vacinados que contraíram a covid-19, nos próximos passos do estudo. Além disso, eles pretendem incluir informações sobre gênero e idade nas estatísticas.

Com informações da Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

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Covid-19 cresce e responde por 71,2% dos casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave, aponta Fiocruz

Covid-19 cresce e responde por 71,2% dos casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave, aponta Fiocruz

Os casos de covid-19 continuam crescendo no país, desde meados de abril, e já respondem por 71,2% das ocorrências de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Os dados são do Boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep/Gripe) até o dia 13 de junho.

A análise aponta que a curva nacional de contágio pelo vírus Sars-CoV-2 mantém sinal de crescimento e que a predominância da doença ocorre na população adulta e em crianças e jovens a partir dos cinco anos de idade. Na faixa de zero a quatro anos, verifica-se o predomínio do vírus sincicial respiratório (VSR), seguido de Sars-CoV-2, rinovírus e metapneumovírus.

Segundo o boletim divulgado ontem (21.jun.2022), nas quatro últimas semanas epidemiológicas analisadas, 3,5% dos casos de SRAG com comprovação laboratorial deram positivo para influenza A, 0,3% para influenza B, 12,7% para vírus sincicial respiratório e 71,2% para Sars-CoV-2. Entre os óbitos, 2,6% foram por influenza A, 0% para influenza B, 2,3% para vírus sincicial respiratório (VSR) e 91,9% para Sars-CoV-2.

Os dados apontam que este ano foram registrados 27.302 óbitos de SRAG, sendo que, entre os que tiveram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 3,6% foram por influenza A, 0,1% influenza B, 0,7% de vírus sincicial respiratório (VSR) e 96,4% de Sars-CoV-2.

Estados

Entre as 27 unidades da federação, 17 estão com indícios de crescimento na tendência de SRAG de longo prazo, que inclui as últimas seis semanas analisadas: Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo. As outras dez estão com sinal de estabilidade ou queda.

A Fiocruz frisa que, embora não se destaque no dado nacional, o vírus da gripe Influenza A mantém sinal de crescimento em diversas faixas etárias no estado do Rio Grande do Sul.

Nas capitais, 19 apontam para sinal de crescimento da SRAG na tendência de longo prazo: Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), Plano Piloto e arredores em Brasília (DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Natal (RN) Porto Alegre (RS), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA), São Paulo (SP), Teresina (PI) e Vitória (ES).

Apenas Palmas encontra-se em uma macrorregião de saúde em nível pré-epidêmico e São Luiz em nível epidêmico de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Das outras capitais, 19 estão em nível alto (Aracaju, Belém, Boa Vista, Campo Grande, Cuiabá, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Macapá, Maceió, Manaus, Natal, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, Teresina e Vitória), seis em nível muito alto (Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Rio Branco e São Paulo) e nenhuma em nível extremamente alto.

Com informações da Agência Brasil
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

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Brasil já tem 37 casos confirmados de varíola dos macacos

Primeiro infectado com a varíola dos macacos recebe alta em São Paulo

O paciente que foi o primeiro caso da varíola dos macacos no país teve alta na manhã desta segunda-feira (20.jun.2022), informou hoje a Secretaria de Estado da Saúde (SES) de São Paulo. Ele estava internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, contaminado pelo vírus hMPXV (Human Monkeypox Virus, na sigla em inglês), teve boa evolução do quadro clínico, está em bom estado de saúde e não necessita mais de cuidados médicos.

O caso se refere a um homem de 41 anos, com histórico de viagem para Portugal e Espanha. Ele estava internado desde o dia 6 de junho. Por recomendação médica, segue agora em isolamento domiciliar por mais 14 dias. A secretaria informou que, no momento, não há mais nenhum paciente internado com a doença na unidade. Quatro casos foram confirmados em São Paulo, com históricos de viagem para a Europa. Todos estão em isolamento domiciliar, sendo monitorados pelas vigilâncias municipais e estadual.

Com informações da Agência Brasil
Foto: Dado Ruvic

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Governadores do Nordeste criticam redução de ICMS e defendem ações contra a covid-19

Governadores do Nordeste criticam redução de ICMS e defendem ações contra a covid-19

A redução das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o aumento dos casos de covid-19 foram as principais preocupações dos governadores do Nordeste na reunião do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste, realizada nesta quinta-feira (16.jun.2022) no Hotel Barreira Roxa, em Natal.

Pela estimativa dos governadores, a mudança no ICMS conforme o Projeto de Lei Complementar 18/2022 aprovado no Congresso, vai provocar perda de arrecadação de R$ 17,2 bilhões nos nove estados da região. No Rio Grande do Norte essa perda será R$ 1,2 bilhão, com prejuízos para a Saúde, Educação e municípios e impacta também os programas de combate à pobreza. O ICMS é a principal fonte de financiamento das políticas públicas nos Estados.

“Os governadores do Nordeste, reunidos em Natal, por ocasião da realização da 1ª Feira Nordestina de Agricultura Familiar e Economia Solidária, denunciam o grave risco ao arranjo federativo brasileiro e à consecução das políticas públicas por parte dos governos estaduais gerado pela proposta do PLC 18/2022 que fixa a alíquota de ICMS sobre combustíveis, telecomunicações, energia em 17%”, diz um trecho da “Carta de Natal”, divulgada ao final do encontro.

“Em nosso entendimento, a questão do ICMS é um processo que precisa ser discutido com os Estados, mas infelizmente não aconteceu. Isso fere direitos básicos da Federação, vai provocar perdas financeiras enormes e não resolve o problema do aumento de preço dos combustíveis”, disse o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, presidente do Consórcio Nordeste. “A verdadeira causa da explosão de preços dos combustíveis é a política da Petrobras indexada ao dólar. O presidente da República deveria ter a coragem e a determinação de fazer a mudança na raiz do problema”, reforçou a governadora Fátima Bezerra.

Assessorados pela presidenta da Fiocruz, Nísia Trindade, e por Sérgio Rezende, coordenador do Comitê Científico de Combate ao Covid-19, os governadores reforçaram a importância da vacinação, do uso de máscaras e demais medidas de redução da propagação do vírus. “É necessário ampliar a convocação e reforçar a busca ativa para que as pessoas que ainda não completaram o esquema vacinal o façam o quanto antes”, defendeu Fátima, ao cobrar do governo federal o lançamento de uma campanha de vacinação.

Os governadores do Nordeste também demonstraram preocupação com o aumento da miséria, que colocou o Brasil novamente no Mapa da Fome e apontaram a Agricultura Familiar como uma das alternativas para levar comida à mesa dos brasileiros. “Temos de ter políticas públicas que cheguem na ponta e discussões como a que estão sendo feitas hoje nesta reunião (do Consórcio) no Rio Grande do Norte são importantes para isso”, enfatizou Paulo Câmara.

Participam da reunião os governadores Fátima Bezerra (RN), Paulo Câmara (PE), João Azevedo (PB), Regina Sousa (PI), Paulo Velten (interino- Maranhão) e Eliane Aquino (vice-Sergipe); Antenor Roberto, (vice-governador do RN) e os senadores Jean-Paul Prates (RN) e Humberto Costa (PE); Carlos Gabas, secretário executivo do Consórcio Nordeste; Décio Padilha, presidente do Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz); Sérgio Rezende, coordenador do Comitê Científico.

Foto: Elisa Elsie

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Ministério da Saúde confirma mais um caso de varíola dos macacos no Brasil

Ministério da Saúde confirma mais um caso de varíola dos macacos no Brasil

O Ministério da Saúde informou nesta quinta-feira (16.jun.2022) que mais um caso de varíola dos macacos (Monkeypox) foi notificado no país. De acordo com a pasta, o caso foi confirmado em São Paulo, após exame realizado pelo Instituto Adolfo Lutz. Trata-se de um paciente de 28 anos, morador de Indaiatuba (SP), com histórico de viagem para a Europa.

Ele está em isolamento e apresenta estado clínico estável, sem complicações. O caso é monitorado pelas secretarias de saúde municipal e estadual. Até o momento, o Brasil tem seis casos confirmados, sendo quatro em São Paulo, um no Rio Grande do Sul e um no Rio de Janeiro. Treze casos suspeitos estão sendo investigados.

A varíola dos macacos é uma doença causada por vírus e transmitida pelo contato próximo/íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, este contato pode se dar por meio de um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente.

Não há tratamento específico, mas, de forma geral, os quadros clínicos são leves e requerem cuidado e observação das lesões. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade.

Com informações da Agência Brasil
Foto: Walterson Rosa/Ministério da Saúde/Ilustração/Fotos Públicas

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Instituto de Medicina Tropical da UFRN detecta duas novas variantes Ômicron da covid-19

Instituto de Medicina Tropical da UFRN detecta duas novas variantes Ômicron da covid-19

O Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) detectou duas novas variantes Ômicron da covid-19 coletadas, em maio, de pessoas em Natal. A pesquisa foi feita com participação do Laboratório Getúlio Sales Diagnóstico e o Instituto Butantan.

O estudo sequenciou e analisou amostras coletadas pelas unidades de saúde da prefeitura de Natal e pelo IMT, detectando a circulação das novas variantes Ômicron (BA.5-like) e Ômicron (BA.4-like). De acordo com a diretora do IMT, Selma Jerônimo, as novas variantes indicam ser mais transmissíveis, em razão do aumento no número de pessoas infectadas com covid-19 nas últimas semanas.

A diretora ressaltou a importância da vacina contra a covid-19, para evitar a forma grave da doença, bem como orientou sobre o uso de máscaras em locais fechados, além das demais medidas de biossegurança, como a higiene frequente das mãos.

Com informações da Agência Brasil
Foto: hospitalclinic/VisualHunt

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RN tem aumento de 106% nas internações por covid-19 em 11 dias

RN tem aumento de 106% nas internações por covid-19 em 11 dias

O Rio Grande do Norte registrou um aumento de 106% nas internações por covid-19 nos leitos clínicos e críticos nas redes pública e privada de saúde em 11 dias. De acordo com os dados publicados nos boletins epidemiológicos da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap-RN).

No dia 3 de junho, o estado tinha 44 internações por covid-19. Já em 13 de junho, o número subiu para 91. Em relação exclusivamente aos leitos críticos tanto da rede pública, quanto do setor privado, o aumento foi de 117% no mesmo período – subindo de 23 para 50.

Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília/Ilustração

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'Aumento de casos de covid-19 no RN provém de população em atraso', afirma Ricardo Valentim

‘Aumento de casos de covid-19 no RN provém de população em atraso’, afirma Ricardo Valentim

O aumento de casos de covid-19 registrado nos últimos dias ocorre, principalmente, na população que mais tem alguma dose da vacina em atraso. A afirmação é do professor Ricardo Valentim, do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais/UFRN) e foi dada em entrevista ao Bom Dia RN desta terça-feira (14.jun.2022).

Segundo o pesquisador, a maior incidência de caso atualmente é na faixa de idade entre 18 e 50 anos – a que mais possui doses atrasadas. “A grande recomendação é tomar a vacina. Hoje esse aumento de casos é principalmente na população de 18 a 50 anos, a população que está com suas doses atrasadas”, diz.

“A população precisa se imunizar, principalmente a população dessa faixa etária, considerada economicamente ativa”, conclui. Ricardo Valentim reforça que aproximadamente 700 mil pessoas estão com alguma dose do imunizante em atraso em todo o estado.

De acordo com o pesquisador, o RN deveria ter alcançado a marca de 70% de sua população com a 3ª dose da vacina (dose de reforço), o que não ocorreu. “O Brasil vive uma estagnação em relação a imunização. Pelas projeções, o RN no mês de maio deveria ter alcançado a marca de 70% de sua população com a 3ª dose. Justamente por não ter alcançado essa marca, estamos vendo o aumento de casos”, afirma.

Situação não é crítica

Apesar do aumento no número de casos diários, a situação ainda não é crítica. Segundo o professor, apesar do Rio Grande do Norte registrar um maior número de confirmações de covid-19 nos últimos dias, é um quantitativo bem inferior ao início do ano, com a variante Ômicron, e no ano passado, com a Delta.

“Para dizer que não é crítico, a gente observa pelo número de pacientes internados. Hoje temos 15. Quando a Ômicron chegou, tivemos 120 pacientes internados e antes, com a Gama, tivemos mais de 400 pacientes. Estamos muito longe do cenário visto em janeiro e mais longe ainda do que vimos na Gama [no início de 2021]”, explica Valentim.

O laboratório, que monitora os números da Covid-19 desde o início da pandemia, projeta redução do número de casos em até 30 dias. “A nossa previsão é que daqui a 20, ou no máximo 30 dias, é que haja uma redução do número de casos, o que deverá reduzir ainda mais a questão de pacientes internados”, reforçou.

Foto: hospitalclinic/VisualHunt

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Cirurgias eletivas do HUOL estão suspensas devido a atraso no recebimento de insumos hospitalares

Cirurgias eletivas do HUOL estão suspensas devido a atraso no recebimento de insumos hospitalares

As internações para cirurgias eletivas no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), em Natal, foram suspensas na última segunda-feira (13.jun.2022) por pelo menos 15 dias. De acordo com o hospital, a suspensão ocorre em razão do atraso no abastecimento comunicado por fornecedor, então foi preciso racionalizar material médico hospitalar.

Por meio de nota, o HUOL afirmou que a medida visa prevenir risco de impacto nas cirurgias de urgência e de alta complexidade. Segundo o hospital, a medida atinge cirurgias ambulatoriais, de menor complexidade, com reprogramação planejada das agendas. Os procedimentos de urgência e alta complexidade seguem ocorrendo normalmente.

Confira a nota na íntegra:

O Huol suspendeu algumas cirurgias eletivas, para racionalizar material médico hospitalar, em razão de atraso no abastecimento comunicado por fornecedor, o que demanda redução no ritmo atual de procedimentos, pois alguns itens inseridos na dificuldade de abastecimento, como vestimentas hospitalares, são essenciais. A medida visa prevenir risco de impacto nas cirurgias de urgência e de alta complexidade.

O atraso de um fornecedor e o fracasso de uma licitação são as razões de impacto no serviço, que tem previsão de mitigação a partir do dia 22 de junho. Reiteramos que a medida atinge cirurgias ambulatoriais, de menor complexidade, com reprogramação planejada das agendas e realização normal dos procedimentos de urgência e alta complexidade.

A governança do Huol, como é habitual, monitora e reavalia continuamente a situação.

Foto: Ascom/HUOL

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Fiocruz identifica subvariantes mais transmissíveis da Ômicron

Fiocruz identifica subvariantes mais transmissíveis da Ômicron

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificou, por análise genômica, a substituição da linhagem BA.1 da covid-19 pela linhagem BA.2 nas amostras analisadas entre 20 de maio e 2 de junho. Ambas são subvariantes da Ômicron. Além disso, a Fiocruz identificou, no período, o aumento na detecção entre os meses de maio e junho das linhagens BA.4, BA.5 e BA.2.12.1, que têm características genômicas que podem levar a uma maior transmissibilidade viral.

Os dados são computados semanalmente na Rede de Plataformas Tecnológicas com a obtenção de dados da Plataforma EpiCoV da Global Initiative on Sharing All Influenza Data (Gisaid), uma plataforma internacional para compartilhamento de dados genômicos dos vírus de influenza e Sars-CoV-2.

A atualização da Rede Genômica Fiocruz mostra a caracterização genômica de sete casos confirmados por RT-PCR de coinfecção pelos vírus Sars-CoV-2 e influenza e ainda 69 casos de reinfecção, 48 dos quais associados à reinfecção pela Ômicron.

A variante BA.1 foi a responsável pelo surto da covid no país ocorrido entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022. A BA.2 têm ganhado espaço não apenas no Brasil como em outros países. As cepas BA.4 e BA.5 parecem se espalhar ainda mais rápido do que as mutações anteriores da Ômicron.

A Rede Genômica Fiocruz já produziu e enviou para as vigilâncias e laboratórios estaduais um total de 709 relatórios sobre subvariantes, que continham 45.657 genomas. O trabalho é feito pelo Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), no Rio de Janeiro, e os laboratórios integrantes da Rede Genômica Fiocruz em outros sete estados: Amazonas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Piauí, Paraná e Pernambuco. Esses oito centros de monitoramento atendem aos 26 estados e ao Distrito Federal.

Até o momento, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu dez variantes de monitoramento prioritário, classificadas em quatro categorias: variantes de preocupação (VOC), variantes de interesse (VOI), variantes sob monitoramento (VUM) e linhagens de variantes de preocupação sob monitoramento (VOC-LUM). Estão em circulação apenas as VOCs Ômicron e Delta.

Com informações da Agência Brasil
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

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Ministério da Saúde lança iniciativas para saúde mental através do SUS Linha Vida e Linhas de Cuidado

Ministério da Saúde lança iniciativas para saúde mental através do SUS: Linha Vida e Linhas de Cuidado

O Ministério da Saúde lançou nesta segunda-feira (13.jun.2022) iniciativas voltadas para o cuidado da saúde mental dos brasileiros pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Entre elas, estão a Linha Vida (196), teleconsultas para o enfrentamento dos impactos causados pela pandemia da covid-19 e as Linhas de Cuidado para organizar o atendimento de pacientes com ansiedade e depressão. Ao todo, serão destinados mais de R$ 45 milhões às ações.

A Linha Vida, que atenderá pelo número 196, acolherá pessoas e fará o direcionamento, buscando a prevenção do suicídio e da automutilação. O projeto-piloto começará pelo Distrito Federal, por um sistema de atendimento multicanal. O serviço vai funcionar 24 horas por dia, todos os dias da semana.

Já o Projeto Teleconsulta (telepsiquiatria e teleterapia) irá apoiar as pessoas que estão lidando com os impactos na saúde mental causados pela pandemia da covid-19. Feito em parceria com a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), o objetivo é ampliar a assistência de pessoas com transtorno mental leve, por meio de recursos de telemedicina. Serão disponibilizados, mensalmente, de forma online, 12 mil teleconsultas de psicólogos e 6 mil teleconsultas de psiquiatras. Os serviços serão agendados pelas equipes das Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Os atendimentos serão realizados por meio de plataforma virtual que disponibilizará o prontuário eletrônico para o registro dos atendimentos e um programa para a análise dos dados produzidos. O ambiente será integrado a uma central de agendamento para marcação das consultas e haverá um chat para autogestão do cuidado e para acompanhamento digital da saúde mental do usuário. As equipes receberão treinamento e login de acesso ao portal, de acordo com os critérios definidos pelas Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde.

Pós-pandemia

A pasta lançou também a Estratégia Nacional de Fortalecimento dos Cuidados à Ansiedade e Depressão (Transtornos do Humor) pós-pandemia. Ela funcionará a partir do repasse de recurso federal às Equipes Multiprofissionais de Atenção Especializada em Saúde Mental para assistência às crianças e adolescentes com transtorno de ansiedade e depressão. As equipes poderão estar vinculadas aos ambulatórios, policlínicas, ou unidades hospitalares pré-existentes, assim como em unidades ambulatoriais novas.

Em outra iniciativa estão as linhas de cuidado à pessoa com depressão e à pessoa com ansiedade. Segundo o ministério, a ideia é orientar os serviços de saúde para centrar o cuidado no paciente e em suas necessidades, demonstrar fluxos assistenciais com planejamentos terapêuticos seguros e estabelecer o “percurso assistencial” ideal das pessoas nos diferentes níveis de atenção do SUS.

Crianças e adolescentes

Os impactos da pandemia relacionados à saúde mental de crianças e jovens também estão sendo monitorados. De acordo com Ministério da Saúde, uma revisão recente de 29 pesquisas concluiu que os sintomas de ansiedade e depressão entre crianças e adolescentes dobraram após o início da pandemia.

Antes da crise sanitária, os levantamentos sugeriam que sintomas depressivos eram comuns a 12,9% desse grupo. Já durante a crise do coronavírus, essa taxa cresceu para 25,2%. Os sinais ansiosos, por sua vez, aumentaram de 11,6% para 20,5%, e o índice mantém tendências de alta.

Com informações da Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Decreto da prefeitura de Natal recomenda uso de máscaras em ambientes fechados

Decreto da prefeitura de Natal recomenda uso de máscaras em ambientes fechados

A prefeitura de Natal voltou a recomendar o uso de máscaras em ambientes fechados na capital potiguar. A orientação foi publicada em um decreto na última sexta-feira (10.jun.2022), no Diário Oficial do Município. Segundo a gestão municipal, a recomendação se deve ao aumento no registro de casos de covid-19 e de outras doenças respiratórias.

De acordo com a prefeitura, dois fatores foram levados em consideração para a nova recomendação do uso de máscaras em ambientes fechados. O primeiro foi a alta dos casos na capital. Além disso, a Secretaria de Saúde registrou um aumento da ocupação de leitos da rede hospitalar.

Além do uso de proteção em local fechado, o Decreto nº 12.533 recomenda o retorno dos protocolos sanitários de prevenção não farmacológica quanto à covid-19 e síndromes respiratórias, em especial a higienização frequente das mãos e o distanciamento social.

O Decreto também exige que, de modo imediato, haja a conclusão do esquema vacinal contra a covid-19, assim como as campanhas de imunização disponibilizadas através do poder público. Segundo dados do portal RN + Vacina, Natal está com cerca de 84% da população vacinada, mas ainda existem cerca de 67 mil pessoas que estão com a cobertura vacinal em atraso.

Foto: Reprodução/Magnus Nascimento

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Parceria entre Prefeitura e LAIS moderniza sistema de informação da saúde em Natal

Parceria entre Prefeitura e LAIS moderniza sistema de informação da saúde em Natal

O prefeito Álvaro Dias se reuniu na tarde desta quinta-feira (9.jun.2022) com pesquisadores do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde/LAIS, para agradecer a transferência de um conjunto de equipamentos que serão utilizados pela Secretaria de Saúde de Natal, para dar celeridade no diagnóstico e tratamento de inúmeras doenças, incluindo a sífilis, doença infecciosa transmitida por contato sexual.

Entre os equipamentos estão: microfone omnidirecional, caixa acústica, sistema para webconferência, TV de 65 polegadas, condicionador de energia, switch POE 24 portas, rack de parede, telefone e 20 computadores SSD com monitor.

Esses equipamentos recebidos servirão para organizar a Sala de Situação – Salus, local onde a informação é analisada sistematicamente por uma equipe técnica, para destacar a situação de saúde da população. Os dados serão monitorados em tempo real.

O prefeito Álvaro Dias agradeceu o apoio que tem recebido e reafirmou o compromisso de colaborar com o Laboratório. “Essa parceria entre Prefeitura e LAIS tem sido importante para o monitoramento da saúde da nossa população. Aqui nós temos profissionais que contribuem muito para o enfrentamento e erradicação da problemática da sífilis na capital potiguar. E não é só isso. O LAIS contribui com ações efetivas para destacar Natal como a primeira capital do país livre da transmissão da sífilis congênita, quando a doença é transmitida da mãe com sífilis não tratada ou tratada de forma não adequada para criança durante a gestação”, disse.

Ricardo Valentim, Coordenador do LAIS, contou que o sistema Salus é uma solução de saúde digital para monitoramento inteligente de agravos na atenção básica e vigilância epidemiológica do cidadão e profissionais de saúde.

Foto: Joana Lima

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Número de casos de covid-19 no RN cresce 338% em 10 dias

Número de casos de covid-19 no RN cresce 338% em 10 dias

O aumento no número de casos de covid-19 no RN fez com que o Governo emitir portaria sugerindo a utilização de máscaras em locais fechados.

O Rio Grande do Norte registrou, nas últimas 24 horas, 421 casos confirmados de covid-19. O número casos de covid-19 no RN é o maior após a onda da ômicron. Dez dias atrás, o número registrado em 24 horas foi de 96 casos. O aumento é de 338%.

O crescimento nos casos registrados de covid-19 motivaram o Governo do Estado a emitir portaria sugerindo a utilização de máscaras em locais fechados, incluindo escolas, e que a população retome os cuidados com higienização das mãos. Apesar da medida não ser obrigatória, ela foi acompanhada por outros órgãos no Rio Grande do Norte, como o Tribunal de Justiça e a Assembleia Legislativa.

Apesar do aumento nos casos confirmados, não houve aumento no número de hospitalizações ou óbitos. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde Pública, nenhuma morte foi registrada nas últimas 24 horas. Já sobre as internações, o Rio Grande do Norte teve 9 pedidos para leitos em unidades de saúde públicas. Ao todo, o Rio Grande do Norte tem 19 pacientes internados em leitos críticos da rede SUS.

Ainda segundo dados da Sesap, nos últimos 30 dias, o Rio Grande do Norte teve cinco mortes em decorrência da covid-19, com 29 internações nas em 17 unidades de saúde voltadas ao atendimento de pacientes acometidos pela doença na rede pública.

Alerta

A média móvel semanal de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) cresceu 39,5% entre a primeira e a última semana de maio, segundo o boletim InfoGripe divulgado nesta quinta-feira (9.jun.2022) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Entre os dias 29 de maio e 4 de junho, foram registrados no País 7,7 mil casos da síndrome.

A Fiocruz informa ainda que, se for considerada apenas a população adulta, com 18 anos ou mais, a estimativa é que esse crescimento tenha sido de 88,7%. Entre as crianças, os casos se mantêm estáveis em patamar considerado alto e continuam mais associados ao vírus sincicial respiratório (VSR).

O estudo mostra que a covid-19 está retomando espaço entre os casos de síndrome respiratória na população em geral. Na última semana de abril, o vírus respondia por 41,2% das síndromes respiratórias graves com teste positivo para algum vírus. Já na última semana de maio, o percentual chegou a 69%. Se forem considerados apenas os óbitos por SRAG viral, 92,22% foram causados pelo SARS-CoV-2 na última semana pesquisada.

O boletim aponta que, nas últimas seis semanas, há tendência de crescimento da síndrome em 24 das 27 unidades da federação. As exceções são Tocantins, Ceará e Pernambuco. Os pesquisadores acrescentam que, no Rio Grande do Sul, tem se observado aumento também nos casos positivos para Influenza (gripe) em diversas faixas etárias.

Vacinas e máscaras

O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, alerta que o momento é de retomar medidas preventivas contra o coronavírus e pede que a população não deixe de tomar as doses de reforço disponíveis para suas faixas etárias.

“É fundamental que a população retome certas medidas simples e eficazes, como o uso de máscaras, especialmente no transporte público, seja ele coletivo ou individual – tais como ônibus, trem, metrô, barcas, táxis e aplicativos. E quem ainda não tomou a dose de reforço da vacina da covid, é preciso tomar. A vacinação é simplesmente fundamental”, disse.

“Ela é fundamental em todo o País porque esse cenário, que hoje é particular no Rio Grande do Sul, pode acabar refletindo nos demais estados nas próximas semanas”.

Com informações da Tribuna do Norte
Foto: Senado Federal/VisualHunt.com

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SMS Natal promove dia D contra o sarampo neste domingo (12)

SMS Natal promove dia D contra o sarampo neste domingo (12)

Neste domingo (12.jun.2022), das 9h às 17h, a Secretaria Municipal de Saúde de Natal vai promover o Dia D contra o sarampo para crianças de seis meses a menores de cinco anos. Os pontos de vacinação no Dia D contra o sarampo serão o Via Direta e o Nélio Dias e terá programação voltada para o público infantil incluindo artistas circenses e surpresas.

De acordo com as últimas campanhas de vacinação, apenas 65% das crianças estão vacinadas, quando o ideal é que 95% das crianças desta faixa etária estejam imunizadas contra o vírus que está circulando no país.

“O sarampo é um vírus altamente contagioso, e temos quatro casos na capital que estão em investigação para saber se temos ou não pessoas contaminadas, por isso, peço aos pais que levem suas crianças para se vacinarem”, explica o secretário de Saúde de Natal, George Antunes.

Para receber o imunizante é necessário que os pais levem o cartão de vacina da criança.

Foto: Reprodução/Joana Lima/Secom

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Anvisa publica nota técnica orientando hospitais sobre casos da varíola dos macacos no Brasil

Anvisa publica nota técnica orientando hospitais sobre casos da varíola dos macacos no Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou a Nota Técnica 03/2022 para orientar hospitais, clínicas e demais serviços de saúde sobre os procedimentos que devem ser feitos nos casos envolvendo varíola dos macacos no Brasil.

Para o controle de infecções, a agência recomenda que seja mantida uma distância mínima de 1 metro entre os leitos dos pacientes, acomodação em quarto privativo e bem ventilado, isolamento dos infectados até o desaparecimento das crostas das lesões e instalação de barreiras físicas em áreas de triagem de casos suspeitos.

É recomendado aos profissionais de saúde o uso de equipamentos de proteção individual, como máscaras, óculos de proteção ou protetor facial. A Anvisa informa ainda que não existem saneantes específicos para limpeza de superfícies contaminadas. Dessa forma, devem ser utilizados produtos aprovados pelo órgão para higienização.

Mais cedo, as secretarias Estadual e Municipal da Saúde de São Paulo confirmaram o primeiro caso de varíola dos macacos no Brasil.

A varíola dos macacos é uma doença causada por vírus e transmitida pelo contato próximo/íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, este contato pode se dar por meio de um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente.

Não há tratamento específico, mas, de forma geral, os quadros clínicos são leves e requerem cuidado e observação das lesões. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade.

Com informações da Agência Brasil
Foto: Reprodução

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Casal acredita estar sendo 'rastreado por chip implantado' em dente de mulher e destrói clínica odontológica em Minas Gerais

Casal acredita estar sendo ‘rastreado por chip implantado’ em dente de mulher e destrói clínica odontológica em Minas Gerais

Com uma criança de colo e outras duas pequenas acompanhando, um casal de Minas Gerais foi gravado destruindo a recepção de uma clínica ortodôntica de Belo Horizonte. As câmeras de segurança do local flagraram o momento em que eles, ao ouvirem que o dentista que procuravam estaria em horário de almoço, quebram monitores, telefones e até mesmo a televisão pendurada no local, causando um prejuízo estimado em R$ 7 mil, na tarde da quarta-feira (8.jun.2022).

A razão da revolta já foi registrada em ocorrência policial desde janeiro: eles acreditam que um chip rastreador foi implantado na boca da mulher.

Em conversa com o UOL, uma responsável pela clínica, que não quis se identificar, explicou que o consultório atendeu a mulher em 2019 para fazer um procedimento de prótese. Anos depois, no começo de 2022, eles voltaram ao local afirmando que tinha “um corpo estranho” na boca dela.

“A todo momento, os dois estavam exaltados. Ele chegou a mostrar uma foto de arma no celular para um dos dentistas que estava avaliando. Eles gritavam ‘quero que arranque esse dente, quero que tire esse corpo estranho, tem um corpo estranho'”, contou a profissional.

Dias após o ocorrido e com a insistência da dupla, a clínica concordou em fazer a extração do dente da mulher se ela assinasse um termo de responsabilidade, já que nenhum dos especialistas do local encontrou qualquer problema na prótese. O procedimento foi feito com a presença do marido dela na sala. Segundo a clínica, o homem filmou toda a ação do dentista.

“Ela fez a extração, continuou carregando o filho no braço, tomou sol, não seguiu nada do pós-operatório e dias depois retornou com o rosto inchado. Eles já chegaram fazendo uma baderna na clínica. Levaram os filhos de novo. Neste dia, a gente registrou um boletim de ocorrência. Eles chamaram a polícia, a gente também chamou a polícia e foi quando o policial militar relatou para a gente que ele falou que a clínica tinha colocado uma escuta na região da extração [do dente]”, completou.

Funcionária da clínica que pediu para não ser identificada

No boletim de ocorrência do mês de janeiro, ao qual o UOL teve acesso, é possível confirmar o depoimento da cliente da clínica à polícia sobre sua suspeita de que teria um mecanismo implantado. “A senhora alega que ela e seu companheiro têm a certeza de que foi colocado na boca dela uma escuta ou um rastreador. Ela alega que está sendo perseguida e que todo o áudio do seu WhatsApp está sendo vazado”, diz trecho do documento.

A dupla teria feito uma série de ligações para a clínica com ameaças e não voltou a entrar em contato com os funcionários da empresa por meses, até o ocorrido da tarde de ontem.

“Ele chegou na clínica, perguntou onde estava o dono da clínica, procurou o administrativo e estava todo mundo em horário de almoço, então, na hora que a recepcionista falou com ele que o dentista não estava aqui, a senhorita falou alguma coisa com ele e começou a quebrar tudo”, contou a funcionária.

Nas imagens de câmeras de segurança, é possível ver que o homem começa a quebrar os monitores e teclados da recepção da clínica. A mulher, com uma criança no braço, levanta e também joga alguns objetos no chão. “Em momento nenhum eles falaram de sentir dor. As crianças pediam para eles pararem, estavam pedindo ajuda, assustadas, e a situação continuava acontecendo”, contou.

O vídeo da câmera de segurança também mostra que uma das crianças chora enquanto outra grita para o casal parar. O homem corre até a TV, pregada na parede, chuta e dá socos no equipamento. Em poucos segundos, os dois vão até o elevador para ir embora. Alguns funcionários tentam impedir a saída do casal, mas eles fogem.

Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, um inquérito foi aberto para apurar os fatos e a investigação ficará a cargo da 2ª Delegacia de Polícia Civil, no centro da capital mineira. A polícia não informou se os suspeitos foram encontrados após a fuga. O UOL ainda não conseguiu verificar se o casal tem defesa constituída e, por isso, não conseguiu posicionamento de seus representantes legais. O espaço segue aberto para manifestação e será atualizado tão logo haja um posicionamento.

Com informações do UOL Notícias
Foto: Reprodução/YouTube

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Saiba onde fazer teste de covid-19 na rede pública de Natal

Saiba onde fazer o teste de covid-19 em Natal; SMS não exige requisição médica

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, não é necesário ter uma requisição médica para realizar os testes; saiba onde fazer o teste de covid-19 em Natal.

A Secretaria Municipal de Saúde de Natal divulgou uma lista de unidades básicas de saúde que contam com testes rápidos para covid-19 nas quatro zonas administrativas da capital potiguar. De acordo com a SMS, não é necesário ter uma requisição médica para realizar os testes.

A secretaria ressaltou que os locais não são centros de testagens, mas unidades referenciadas para atendimento a síndromes respiratórias. Saiba onde fazer o teste em Natal:

TESTE 1

Onde fazer teste de covid-19 em Natal (RT-PCR)

TESTE 2

Com informações do G1 RN
Foto: Senado Federal

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Estudante morre por complicações da covid-19 em Natal; Anny Celly de Oliveira tinha 25 anos

Estudante morre por complicações da covid-19 em Natal; Anny Celly de Oliveira tinha 25 anos

A estudante de fisioterapia Anny Celly de Oliveira, de 25 anos, morreu por complicações da covid-19 na madrugada de terça-feira (7.jun.2022), em Natal. O pai dela, o sargento da PM Neriwelton Alexandre, de 45 anos, também foi vítima da doença em dezembro de 2020.

Anny nasceu em Caicó, mas atualmente morava em Natal com a avó, segundo familiares. Há pouco mais de um mês, ela começou a apresentar sintomas da doença, realizou um teste que deu positivo para a covid-19. A jovem foi medicada e voltou para casa, mas alguns dias depois teve uma piora no quadro e retornou ao hospital.

Ela ficou 29 dias internada e 15 dias intubada no Hospital Antônio Prudente, na capital potiguar. Na madrugada de terça ela não resistiu e morreu. Anny havia tomado duas doses da vacina contra a covid-19.

Sequelas no pulmão

Segundo a família, os médicos informaram que ela estava curada da Covid, mas a doença deixou sequelas graves no pulmão da estudante. Eles cogitaram a possibilidade da utilização do ECMO, equipamento que funciona como uma espécie de pulmão artificial, e até de um transplante, mas ela não resistiu.

O pai de Anny era policial militar e morreu com a doença em dezembro de 2020. Ele morava e atuava na corporação em Mossoró. O velório de Anny Celly de Oliveira acontece na casa da avó paterna, em Caicó e o sepultamento será no cemitério Campo Jorge, zona norte da cidade, às 17h desta quarta-feira (8.jun.2022).

Com informações do G1 RN
Foto: Arquivo da família

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Pacientes retornam a hospital no Rio após incêndio ser controlado

Pacientes retornam a hospital no Rio após incêndio ser controlado

Hospital no Rio de Janeiro teve um princípio de incêndio que forçou os pacientes a deixarem o local até o fogo ser controlado.

Pacientes retirados em macas e cadeiras de rodas de um hospital no Rio, por conta de um princípio de incêndio que começou às 9h10 de ontem (8.jun.2022), começaram a ser levados de volta para a unidade de saúde ainda no fim da manhã. O hospital São Lucas ainda não divulgou o número de pacientes precisaram ser movimentados de seus leitos ou transferidos para outros locais por causa do fogo, que foi controlado pelo Corpo de Bombeiros por volta de 10h.

Segundo nota divulgada pelo São Lucas no fim da manhã, não houve vítimas, e as causas e os impactos do princípio de incêndio estão sendo investigados e novas informações serão divulgadas.

Durante o incidente, pacientes internados chegaram a ser levados para portarias de prédios vizinhos e para uma escola particular que fica na Rua Pompeu Loureiro, onde o trânsito foi fechado, e houve intenso movimento de ambulâncias para os casos que precisaram de transferência. Parentes de internados e pacientes que estavam sendo atendidos aguardavam por informações nos arredores do hospital, assim como profissionais de setores que foram evacuados.

O aposentado Isaías Pedro da Rosa, de 61 anos, foi ao hospital porque exames apontaram que seu corpo está rejeitando o fígado e o rim transplantados há nove meses. Ele conta que tinha acabado de vestir o roupão do hospital para fazer um eletrocardiograma e ser internado no centro de terapia intensiva (CTI) quando uma enfermeira entrou na sala em que ele estava e anunciou que o local estava sendo evacuado por causa do incêndio.

“Foi o tempo de eu botar de novo a minha roupa e descer, e estou aguardando”, disse ele, sentado em uma cadeira do hospital levada para a calçada da Travessa Frederico Pamplona, onde fica o São Lucas.

A empresária Eliana Garcia Duarte, de 65 anos, tinha dormido no hospital acompanhando sua mãe, de 94 anos, internada após ter sofrido um acidente vascular cerebral. A filha estava no quarto dela esperando para conversar com uma médica quando ouviu a movimentação nos corredores. “Quando cheguei na porta, um menino falou ‘evacuem’, e vi todo mundo correndo. Eu falei: ‘minha mãe, minha mãe’, e comecei a chorar”. Eliana conta, que, apesar do susto, está tudo bem, pois sua mãe foi levada para uma área aberta perto do restaurante do hospital e, no início da tarde, já havia voltado para o quarto em que estava internada.

Em meio à movimentação de profissionais e parentes de pacientes, vizinhos do hospital se solidarizaram e ofereceram ajuda da forma que podiam. Foi o caso do advogado Carlos Guerra, de 60 anos, que distribuía água e biscoitos para quem estava aguardando informações. “A gente mora ao lado, e lembrei daquela cena do [Hospital] Badin, que foi horrivel. Fiquei apavorado. A gente já vem de uma pandemia”, afirmou, emocionado.

Com informações da Agência Brasil
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

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Ministério da Saúde monitora três casos suspeitos de varíola dos macacos no Brasil

Brasil tem oito casos suspeitos da varíola dos macacos

Dos nove casos suspeitos de varíola dos macacos (monkeypox) no Brasil, um já foi descartado, no Ceará. Entre os demais casos suspeitos, cinco são do sexo masculino e três do feminino. Há dois casos sob monitoramento em hospitais, conforme informado pela Sala de Situação da Monkeypox, do Ministério da Saúde.

A Sala de Situação tem por objetivo divulgar orientações para resposta a casos dessa doença no Brasil, bem como direcionar as ações de vigilância quanto à definição de caso, processo de notificação, fluxo laboratorial e investigação epidemiológica no país.

Patrícia Carvalho, integrante do comando da sala, disse hoje (8), durante uma webinar promovida pelo ministério, que, entre os oito casos suspeitos, dois encontram-se em Santa Catarina, nos municípios de Blumenau e Dionísio Cerqueira. Outros dois estão sob acompanhamento em Rondônia. “Trata-se de um casal de Rio Crespo (RO)”, disse.

Há, ainda, um caso suspeito em São Paulo (capital); um em Pacatuba (CE); um em Porto Alegre; e um em Corumbá. Segundo Patrícia, o caso suspeito em Corumbá “é de um boliviano, que encontra-se internado e está sendo acompanhado no Brasil”. “Dos casos suspeitos, três têm históricos de viagem para fora do Brasil”, acrescentou ela referindo-se a pessoas que vieram de Portugal, Argentina e Bolívia.

A representante da Secretaria de Vigilância de Saúde, Janaína Sallas, detalhou que, dos oito casos em situação suspeita, cinco têm até 28 anos de idade. Os cinco do sexo masculino tem idades entre 15 e 51 anos; e os do sexo feminino, idades entre 25 e 27 anos.

Até o momento, segundo as autoridades brasileiras, existe aumento de casos confirmados em pelo menos 31 países. O número está em 1.077 casos, sendo a maior parte em países onde a doença é endêmica, localizados no continente africano.

“Essa doença é um evento incomum e inesperado em áreas não endêmicas. Trata-se de um agente com alto potencial de transmissão por contato através de gotículas, principalmente por fluidos corporais, e existe a necessidade de assegurar a assistência – o que inclui tratamento, capacidade laboratorial, equipamentos de proteção, e descontaminação”, disse Janaína Sallas.

Patrícia Carvalho destacou, também, a importância de se notificar, o quanto antes, casos suspeitos que apresentem sinais e sintomas como febre, erupção cutânea e adenomegalia (espécie de íngua). Como a transmissão pode ser por fluidos corporais, gotículas ou materiais contaminados, ela sugere, como medida de prevenção, o uso de máscaras e a lavagem de mãos.

Europa

O representando da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Wildo Navegantes, falou sobre o cenário epidemiológico internacional, em especial sobre os casos de varíola dos macacos registrados em europeus que adquiriram a doença sem terem ido aos países endêmicos.

“Ao que tudo indica, o surto teve início em meados de abril. Há alguns casos de transmissões relacionadas a atividades sexuais. Em boa parte, envolvendo relações sexuais fortuitas e com multiparceiros”, disse.

Conforme os especialistas, a vacina contra a varíola humana apresenta bons resultados contra essa versão, que costuma estar mais presente em macacos e roedores. “Infelizmente, um estudo feito no Reino Unido mostrou que apenas 14% das pessoas da comunidade tomariam a vacina, caso tivessem acesso a ela”, disse.

“Mas o mais incrível é que apenas 69% dos contatos pertencentes a um grupo de trabalhadores da saúde disseram que, se tivessem a vacina disponível para tomar, aceitariam tomar. Acreditamos que um dado como esse envolvendo profissionais da saúde, 100% deveria aderir”, lamentou o representante da Opas.

Histórico

A varíola dos macacos foi descoberta pela primeira vez em 1958, quando dois surtos de uma doença semelhante à varíola ocorreram em colônias de macacos mantidos para pesquisa. O primeiro caso humano dessa variante foi registrado em 1970 no Congo. Posteriormente, foi relatada em humanos em outros países da África Central e Ocidental.

A varíola dos macacos ressurgiu na Nigéria em 2017, após mais de 40 anos sem casos relatados. Desde então, houve mais de 450 casos relatados no país africano. Entre 2018 e 2021, foram relatados sete casos de varíola dos macacos no Reino Unido, principalmente em pessoas com histórico de viagens para países endêmicos.

Com informações da Agência Brasil
Foto: NIAID/Ilustração/Fotos Públicas

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STJ determina que plano de saúde não é obrigado a pagar procedimento fora da lista da ANS

STJ determina que plano de saúde não é obrigado a pagar procedimento fora da lista da ANS

O ministro Luis Felipe Salomão defendeu que os pacientes não seja contemplados com procedimentos fora da lista da ANS.

Por seis votos a três, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu nesta quarta-feira (8.jun.2022) que a lista de procedimentos de cobertura obrigatória para os planos de saúde, regidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), é “taxativa”, ou seja, que obriga a cobertura somente dos itens da lista.

Apesar da decisão do tribunal não ser vinculante, pode consolidar uma nova jurisprudência sobre o tema e servir para os tribunais inferiores.

O julgamento havia sido suspenso em fevereiro, após o ministro Villas Boas Cueva pedir mais tempo para análise. Na sessão desta quarta, o ministro afirmou que o rol é em regra “taxativo”. “A operadora não é obrigada a arcar com tratamentos fora da lista da ANS se já há outro procedimento eficaz já incorporado”, disse.

Em fevereiro, a ministra Nancy Andrighi defendeu a tese que “o rol de procedimentos e eventos em saúde da ANS tem natureza exemplificativa”, ou seja, pode ser ampliado para cobertura de mais tratamentos e procedimentos quando necessário.

Os ministros começaram a analisar a matéria em setembro do ano passado, quando o relator, ministro Luis Felipe Salomão, defendeu que o rol da ANS deveria ser taxativo, ou seja, quando os pacientes só deveriam ser submetidos a procedimentos com respaldo científico, ou seja, não sejam contemplados por procedimentos fora da lista da ANS. Dessa maneira, o intuito seria preservar o equilíbrio econômico do mercado de planos de saúde.

Veja como votou cada ministro:

Luis Felipe Salomão (relator) – taxativo

Villas Bôas Cueva – taxativa

Nancy Andrighi – exemplificativa

Raul Araujo – taxativa, com exceções

Paulo Sanseverino – exemplificativa

Isabel Gallotti – taxativa

Marco Buzzi – taxativa

Marco Aurélio Belizze – taxativo

Moura Ribeiro – exemplificativo

O que dizem os especialistas

A deputada federal Flávia Morais (PDT-GO), que presidiu, mais cedo neste mês, audiência pública para o debate na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara, mencionou “uma preocupação muito grande de perdermos essa flexibilização que existe hoje através do rol exemplificativo”.

Em sua avaliação, o rol exemplificativo permite um atendimento mais humanizado e até individualizado conforme as necessidades dos pacientes da saúde suplementar, como pessoas com paralisia, câncer, doença rara ou transtorno do espectro autista.

“São pacientes, no geral, que precisam muito de algum tipo de atendimento que, muitas vezes, no rol taxativo não vão ter, vai ser negado a esses grupos, que são grupos sensíveis, e precisam ter essa cobertura. Não tem outra forma. Eles não têm como pagar e a única forma serão os planos de saúde”, disse Morais.

O representante da Comissão de Defesa Profissional da Associação Médica Brasileira (AMB), Florisval Meinão, afirmou que, atualmente, avalia que o rol é tido como taxativo, embora as pessoas recorram à Justiça para “fazer valer seus direitos”. Com um rol considerado taxativo, os pacientes têm mais dificuldades em vencer processos judiciários para acesso a medicamentos e tratamentos, segundo ele.

Meinão reiterou que os médicos têm o compromisso de sempre oferecer aos pacientes os melhores tratamentos científicos disponíveis e, por vezes, se confrontam com dificuldades pela grande quantidade de procedimentos fora da lista da ANS.

A deputada Flávia Morais concordou com Meinão sobre o fato de um rol taxativo deixar mais difícil para pacientes tentarem acesso a medicamentos e procedimentos por meio da Justiça. Ela afirmou que, se judicializar uma divergência já é difícil hoje em dia, a depender da decisão do STJ, poderá ficar mais impeditivo.

“O que a gente vê aqui é uma lógica totalmente cruel e perversa, porque estamos colocando o lucro dos planos de saúde acima da vida das pessoas. Isso é muito grave”, declarou Morais.

Representante do Instituto Rizo Movement – que ajuda famílias de crianças com paralisia cerebral –, o médico Francisco Alencar afirmou já ser comum se deparar com questionamentos relativos a procedimentos fundamentados no rol da ANS, especialmente na área de reabilitação.

“Às vezes, o rol de procedimentos, apesar de ser, de certa forma, bem-feito, quando é interpretado pela fonte pagadora, é como se fosse somente para situações curativas. Desde quando a gente consegue curar alguém [no caso de paralisia cerebral]?” Alencar disse que, por várias vezes, terapias definidas como padrão a determinados pacientes acabam sendo cobertas somente a partir de demanda judicial, o que pode postergar tratamentos.

Quando são aceitos, falou, há situações em que são autorizados períodos demasiados curtos de terapia que acabam tendo pouco efeito prático. Por isso, a seu ver, com base em sua vivência, argumentou, o rol deve ser exemplificativo. “O rol garante a prevenção, o diagnóstico, o tratamento, a recuperação e a reabilitação” das enfermidades previstas na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde [CID], destacou.

O representante do Instituto Rizo Movement também criticou que novas terapias demoram a ser incluídas no rol pela ANS. Na comissão foi transmitido um vídeo com depoimentos de famílias com crianças com paralisia cerebral. Uma das depoentes disse que o difícil não é ser mãe de uma criança com deficiência, mas se tornar “invisível” à sociedade.

Advogada da Comissão Especial de Saúde da OAB do Rio Grande do Sul, Noemi de Freitas afirmou que uma confirmação no entendimento do rol para meramente taxativo pode deixar de fora a cobertura de medidas como fornecimento de medicamentos de alto custo, cardiopatias graves, videolaparoscopia, hidroterapia e equoterapia, citou.

Em seguida, Freitas alegou que a lei dos planos de saúde deixa claro que o rol funciona como uma listagem de procedimentos básicos com exceções previstas. Ou seja, o rol deve ser tratado como um norteador, uma referência básica, não como um fim em si mesmo.

A presidente da Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Goiás, Tatiana Takeda, lamentou que a sociedade tenha que discutir a classificação do rol da ANS, e não a qualidade prestada por certas operadoras de planos de saúde.

“A gente tem que ter em mente que essa legislação que as agências reguladoras fazem não podem se sobrepor aos princípios constitucionais. A gente está falando de direito humano. Como não falar de direito humano sem citar a dignidade da pessoa humana? Esse princípio estampado logo no artigo 1º da nossa Constituição”, defendeu.

Também participou da audiência da comissão na Câmara a vice-presidente do projeto social Angelina Luz, do Rio Grande do Sul, Vanessa Regina Sicchieri Ziotti, que pontuou ser autista e mãe de trigêmeos autistas.

Ela afirmou não existirem provas de que as operadoras de planos de saúde estão prestes a falir de acordo com autos na Justiça até o momento. A seu ver, ações no sentido de limitar as coberturas dos planos “ferem de morte a Constituição Federal” ao contrariarem o princípio do não retrocesso social e os direitos das pessoas com deficiência, disse.

De forma que não costuma ser usual, a direção da comissão permitiu que pessoas presentes à reunião pudessem falar por alguns minutos. A maioria dos depoimentos foi dada por mães de crianças com deficiências. Elas pediram ajuda aos ministros do STJ e do Congresso para garantir uma cobertura mais ampla pelos planos de saúde.

Com informações da CNN Brasil
Foto: Pixabay/Ilustração

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Rio Grande do Norte teve aumento de 619% na média móvel de casos de covid-19 nos últimos 15 dias

Rio Grande do Norte teve aumento de 619% na média móvel de casos de covid-19 nos últimos 15 dias

O RIo Grande do Norte teve um aumento de 619% na média móvel de casos de covid-19 registrados nos últimos 15 dias. Em 22 de maio, a média daquela semana foi de 42,4 casos no estado. Já ontem (5.jun.2022), essa média móvel subiu para 302,5. Os dados podem ser extraídos dos boletins epidemiológicos diários divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap/RN).

Os casos registrados são os somados nos dados gerais dos boletins e que não constavam nos dias anteriores – eles podem ter sido confirmados no dia ou não. O dia recente com maior número de casos foi em 30 de maio, com 928 casos. Entre 2 e 4 de junho, o RN marcou também mais de 200 casos por dia: 270, 259 e 223.

Neste domingo, foram 70 novos casos registrados no boletim, sendo 48 deles confirmados nas últimas 24 horas, segundo a Sesap. Como base de comparação, em maio, além do dia 30, com mais de 900 casos, apenas o dia 24, com 254 novos casos, ultrapassou a barreira dos 200 casos de covid-19 por dia.

Ocupação

Três hospitais públicos e um hospital público infantil estão com os leitos de UTI para Covid com 100% de ocupação. São eles: Giselda Trigueiro e Hospital dos Pescadores, em Natal, e o Rafael Fernandes, em Mossoró, além do Hospital Infantil Maria Alice Fernandes.

Os dados são da plataforma Regula RN e foram consultados ontem, às 13h30. A ocupação de leitos no estado está em 39%, de acordo com a plataforma, sendo a Região Oeste, com 50% a que mais preocupa. A Região Metropolitana está com 38%.

Atualmente, o estado tem 18 leitos disponíves para Covid e 15 ocupados, além de 17 bloqueados (por falta de insumo ou profissionais). Outros 5 estão ocupados por pacientes não-Covid. No auge da pandemia, o estado chegou a ter mais de 400 leitos de UTI e com lotação de 100%.

Foto: Reprodução/Aloísio Maurício/Fotoarena/Estadão Conteúdo

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Procurador Geral do Estado vai entregar petição que originou bloqueio dos valores dos respiradores a Kelps Lima

Procurador Geral do Estado vai entregar pessoalmente a Kelps Lima petição que originou bloqueio dos valores dos respiradores

O procurador-Geral do Estado, Luiz Antônio Marinho, vai a Assembleia Legislativa nesta sexta-feira (3.jun.2022) com um único objetivo: entregar, pessoalmente, ao deputado estadual Kelps Lima uma cópia da petição inicial da ação em que o Governo do RN pede o ressarcimento total do valor gasto para a compra dos respiradores que nunca chegaram – foi graças a essa petição que a gestão Fátima Bezerra conseguiu recuperar 73% dos valores, R$ 3,6 milhões dos R$ 4,9 mi, pagos à empresa contratada pelo Consórcio Nordeste.

Em contato com o Blog Daniela Freire, Marinho confirmou a informação.

Ele explicou que Kelps já havia solicitado administrativamente à PGE a cópia desse documento, mas como a ação tramita sob sigilo decretado pela justiça ele não conseguiu ter acesso à petição. Vendo o deputado ameaçar convocá-lo e cobrar, insistentemente, através da imprensa, para que apresentasse o documento que não podia ser compartilhado, Luiz Antônio Marinho resolveu ingressar com um requerimento solicitando ao juiz da Ação Civil Pública que trata da questão dos respiradores a autorização para compartilhar com o deputado Kelps Lima a cópia da petição inicial.

E o juiz deferiu o pedido na tarde desta quinta-feira.

“Tenho sido muito cobrado pelo deputado Kelps, mas eu não poderia fazer a entrega da petição sem autorização judicial, sob pena de violação de sigilo”, disse o procurador. “Agora, providenciaremos a remessa da petição inicial ao deputado, que deverá manter o sigilo das informações, conforme determinado pelo juiz Cícero Macedo”, ressaltou o procurador geral. “Com a autorização do juiz, faremos a entrega ao deputado Kelps amanhã (3 de junho)”, garantiu.

Com a atitude, o procurador Geral do Estado esvaziará, mais uma vez, o discurso de Kelps e o obrigará a cancelar o pedido de convocação de Luiz Antônio Marinho, já protocolado por ele na Comissão de Finanças e Fiscalização da Assembleia Legislativa.

Presidente de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou por quatro meses, no segundo semestre de 2021, pelo menos 12 contratos envolvendo recursos investidos no combate à pandemia de coronavírus no Rio Grande do Norte, o deputado Kelps Lima viu o seu trunfo eleitoral desaparecer quando a PGE divulgou o valor do que está sendo ressarcido ao Estado do dinheiro dos respiradores.

Com informações do Novo Notícias
Foto: Divulgação

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Hospital Rio Grande fecha urgência pela quarta vez em uma semana por alta demanda de atendimento

Hospital Rio Grande fecha urgência pela quarta vez em uma semana por alta demanda de atendimento

O hospital Rio Grande, na Zona Leste de Natal, fechou nesta quinta-feira (2.jun.2022) o pronto-socorro pela quarta vez em uma semana por conta da alta demanda de atendimentos. De acordo com a direção do hospital, a maioria dos casos é de viroses e arboviroses.

O atendimento fio suspenso entre 12h e 18h nesta quinta. Quem chegava à urgência, não conseguia ser atendido. A justificativa do hospital é a limitação física do pronto-socorro e a alta ocupação.

“Cheguei aqui era 14h mais ou menos. Quando eu cheguei, a recepcionista falou que estava suspenso o atendimento. Segundo ela, foi uma grande demanda. E que é natural isso acontecer quando tem muitas pessoas. Suspende por um período até normalizar e aí volta a ativa novamente”, relatou a representante comercial Francisca Aline do Nascimento.

Quem também sofreu com o problema foi a servidora pública Carlúcia Brunet, que passou a tarde circulando buscando atendimento em hospitais privados e unidades públicas de saúde para uma familiar de mais de 80 anos de idade.

A paciente está com dificuldades de locomoção e debilitada com problemas respiratórios. “A gente já foi numa UPA, já foi no Paulo Gurgel [outro hospital privado]. Ela tem plano de saúde. Já foi em outros. E a gente retornando aqui no Rio Grande”, lamentou.

Segundo a direção do Hospital Rio Grande, a suspensão é temporária. Nesse período, o atendimento fica concentrado para os pacientes estão dentro do pronto-socorro e que chegaram mais cedo. Quem chega durante a suspensão temporária é orientado a procurar outros hospitais particulares.

Em outros hospitais, também há mais tempo de espera por atendimento. No pronto-socorro da Casa de Saúde São Lucas, por exemplo, a direção confirma que a procura está alta, acima do normal, mas o pronto-socorro segue recebendo pacientes, e mantém o atendimento.

Com informações do G1 RN
Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi

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Em Natal, prefeitura amplia idade para vacinação contra a gripe

Em Natal, prefeitura amplia idade para vacinação contra a gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS Natal) informou que a partir desta sexta-feira (3.mai.2022) dará continuidade à imunização contra a gripe (Influenza) de forma antecipada, gradual e decrescente por idade, ampliando para o público na faixa etária a partir de 55 anos.

Segundo a pasta, o público deve procurar um dos pontos de vacinação e receber o imunizante contra a gripe, sendo necessária a apresentação do cartão de vacina e documento com foto.

“Escalonamos as faixas etárias com intuito de evitar aglomerações nos pontos de vacinação, mas estamos garantindo que até o final da primeira quinzena de junho todo o público seja contemplado. É muito importante todos se vacinarem”, afirma George Antunes, secretário de saúde de Natal.

A secretaria esclarece que a estratégia de vacinação contra a gripe é importante para imunização de maior parcela da população, evitando a disseminação do vírus Influenza no município de Natal e o consequente aumento da procura pelos serviços de saúde.

A SMS reforça a importância da imunização para os públicos contemplados, conforme calendário abaixo.

Confira o calendário:

03.06 – 55 anos +
04.06 – 50 anos +
06.06 – 45 anos +
07.06 – 40 anos +
08.06 – 35 anos +
09.06 – 30 anos +
10.06 – 25 anos +
11.06 – 20 anos +
13.06 – 15 anos +
14.06 – 10 anos +
15.06 – 05 anos +

Foto: Alex Régis/ Secom

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Ministério da Saúde monitora três casos suspeitos de varíola dos macacos no Brasil

Ministério da Saúde monitora três casos suspeitos de varíola dos macacos no Brasil

O Ministério da Saúde informou na terça-feira (31.mai.2022) que monitora três casos suspeitos de varíola dos macacos no Brasil. As notificações ocorreram em Santa Catarina, no Ceará e Rio Grande do Sul. O ministério destacou que, até o momento, não há casos confirmados da variola dos macacos no Brasil.

No Ceará, segundo a Secretaria de Saúde estadual, o caso suspeito é de um residente de Fortaleza. De acordo com o órgão, estão em andamento medidas de isolamento domiciliar e coleta de material para exames.

No Rio Grande do Sul, a Secretaria de Saúde passou, desde ontem (30.mai.2022), a considerar como suspeito um caso que estava em monitoramento desde sexta-feira (27.mai.2022). Trata-se de um homem, de Portugal, que está em viagem a Porto Alegre. Ele procurou atendimento médico no último dia 19 e, novamente, no dia 23. O paciente disse desconhecer contato com pessoas contaminadas em Portugal.

Em Santa Catarina, o caso suspeito é de uma mulher, de 27 anos, moradora da cidade de Dionísio Cerqueira, no Oeste do estado. A paciente, que apresentou sintomas no último dia 24, aguarda o resultado dos exames laboratoriais. A varíola dos macacos se assemelha à varíola humana – erradicada em 1980. A doença ocorre principalmente na África Central e Ocidental. Os casos costumam aparecer nas proximidade de florestas tropicais onde há animais que carregam o vírus.

Entre 2018 e 2021, sete casos de varíola dos macacos foram relatados no Reino Unido, principalmente em pessoas com histórico de viagens para países endêmicos. Mas em 2022, nove casos já foram confirmados, seis deles sem relação com viagens, até o último dia 18, segundo a Agência de Segurança em Saúde do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês). Outros países, como Portugal e Espanha, já confirmaram casos da doença.

Sintomas

Os sintomas iniciais da varíola dos macacos incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados (íngua), calafrios e exaustão. Lesões na pele se desenvolvem primeiramente no rosto e depois se espalham para outras partes do corpo, incluindo os genitais. As lesões na pele parecem as da catapora até formarem uma crosta, que depois cai.

De acordo com o Instituto Butantan, a varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato com gotículas exaladas por alguém infectado (humano ou animal), pelo contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis. O período de incubação da varíola dos macacos é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias. Por isso, pessoas infectadas precisam ficar isoladas e em observação por 21 dias.

Com informações da Agência Brasil
Foto: NIAID/Ilustração/Fotos Públicas

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Anvisa publica nota técnica orientando hospitais sobre casos da varíola dos macacos no Brasil

Entenda o que é a varíola dos macacos e como se proteger da doença

O trauma naturalmente causado por uma pandemia acaba por deixar muitas pessoas preocupadas quando veem, logo em seguida, alertas sobre o surgimento de uma doença em locais onde antes ela não era detectada. É o que ocorreu após notícias de que humanos se contaminaram com a chamada varíola dos macacos, doença que é endêmica em países africanos.

Mas sua disseminação para países não endêmicos, como na Europa e nos Estados Unidos, causou apreensão. Até agora, existem mais de 200 casos confirmados ou suspeitos em cerca de 20 países onde o vírus não circulava anteriormente.

Diante dessa situação, a Agência Brasil consultou fontes e especialistas para elucidarem eventuais dúvidas sobre o que é a varíola dos macacos, bem como sobre sintomas, riscos, formas de contágio e sobre o histórico dessa doença que recentemente tem causado tanta preocupação nas pessoas.

Entenda o que é a varíola dos macacos  e como se proteger da doença

Médico infectologista do Hospital Universitário de Brasúlia (UnB), André Bon trata de tranquilizar os mais preocupados. “De maneira pouco frequente essa doença é grave. A maior gravidade foi observada em casos de surtos na África, onde a população tinha um percentual de pacientes desnutridos e uma população com HIV descontrolado bastante importante”, explica o especialista.

Segundo ele, no início dos anos 2000 houve um surto da doença nos Estados Unidos. “O número de óbitos foi zero, mostrando que, talvez, com uma assistência adequada, identificação precoce e manejo adequado em uma população saudável, não tenhamos grandes repercussões em termos de gravidade”.

O grupo que corre maior risco são as crianças. Quando a contaminação abrange grávidas, o risco de complicações é maior, podendo chegar a varíola congênita ou até mesmo à morte do bebê.

Uma publicação do Instituto Butantan ajuda a esclarecer e detalhar o que vem a ser a varíola dos macacos. De acordo com o material, a varíola dos macacos é uma “zoonose silvestre” que, apesar de em geral ocorrer em florestas africanas, teve também relatos de ocorrência na Europa, nos Estados Unidos, no Canadá, na Austrália e, mais recentemente, na Argentina.

O que é a varíola dos macacos?

A varíola dos macacos foi descoberta pela primeira vez em 1958, quando dois surtos de uma doença semelhante à varíola ocorreram em colônias de macacos mantidos para pesquisa. O primeiro caso humano dessa variante foi registrado em 1970 no Congo. Posteriormente, foi relatada em humanos em outros países da África Central e Ocidental.

“A varíola dos macacos ressurgiu na Nigéria em 2017, após mais de 40 anos sem casos relatados. Desde então, houve mais de 450 casos relatados no país africano e, pelo menos, oito casos exportados internacionalmente”, complementa a publicação recentemente divulgada pelo instituto.

Segundo o instituto, entre 2018 e 2021 foram relatados sete casos de varíola dos macacos no Reino Unido, principalmente em pessoas com histórico de viagens para países endêmicos. “Mas somente este ano, nove casos já foram confirmados, seis deles sem relação com viagens”.

Casos recentes

Portugal confirmou mais de 20 casos, enquanto a Espanha relatou pelo menos 30. Há também pelo menos um caso confirmado nos Estados Unidos, no Canadá, na Alemanha, na Bélgica, na França e na Austrália, segundo a imprensa e os governos locais, conforme informado pelo Butantan.

“Neste possível surto de 2022, o primeiro caso foi identificado na Inglaterra em um homem que desenvolveu lesões na pele em 5 de maio, foi internado em um hospital de Londres, depois transferido para um centro especializado em doenças infecciosas até a varíola dos macacos ser confirmada em 12 de maio. Outro caso havia desenvolvido as mesmas lesões na pele em 30 de abril, e a doença foi confirmada em 13 de maio”, informou o Butantan.

Mais quatro casos foram confirmados pelo governo britânico no dia 15 de maio, e, no dia 18, mais dois casos foram informados – nenhum deles envolvendo alguém que tivesse viajado ou tido contado com pessoas que viajaram, o que indica possível transmissão comunitária da doença.

Dois tipos da varíola dos macacos

De acordo com o instituto, esse tipo de varíola é causada por um vírus que infecta macacos, mas que incidentalmente pode contaminar humanos. “Existem dois tipos de vírus da varíola dos macacos: o da África Ocidental e o da Bacia do Congo (África Central). Embora a infecção pelo vírus da varíola dos macacos na África Ocidental às vezes leve a doenças graves em alguns indivíduos, a doença geralmente é autolimitada (que não exige tratamento)”, explica o instituto.

André Bon descreve essa varíola como uma “doença febril” aguda, que ocorre de forma parecida à da varíola humana. “O paciente pode ter febre, dor no corpo e, dias depois, apresentar manchas, pápulas [pequenas lesões sólidas que aparecem na pele] que evoluem para vesículas [bolha contendo líquido no interior] ate formar pústulas [bolinhas com pus] e crostas [formação a partir de líquido seroso, pus ou sangue seco]”.

De acordo com o Butantan, é comum também dor de cabeça, nos músculos e nas costas. As lesões na pele se desenvolvem inicialmente no rosto para, depois, se espalhar para outras partes do corpo, inclusive genitais. “Parecem as lesões da catapora ou da sífilis, até formarem uma crosta, que depois cai”, detalha. Casos mais leves podem passar despercebidos e representar um risco de transmissão de pessoa para pessoa.

Como a varíola dos macacos se transmite e como se prevenir da doença?

No geral, a varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato com gotículas exaladas por alguém infectado (humano ou animal) ou pelo contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis, informa o Butantan. Uma medida para evitar a exposição ao vírus é a higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel.

O médico infectologista do HUB diz que a principal forma de prevenção dessa doença – enquanto ainda apresenta “poucos casos no mundo” e está “sem necessidade de alarde” – tem como protagonistas autoridades de saúde. “Elas precisam estar em alerta para a identificação de casos, isolamento desses casos e para o rastreamento dos contatos”, disse.

“Obviamente a utilização de máscaras, como temos feitos por causa da covid-19 por ser doença de transição respiratória por gotículas e evitar contato com lesões infectadas é o mais importante nesse contexto”, enfatiza Bon ao explicar que a varíola dos macacos é menos transmissível do que a versão comum.

O Butantan ressalta que residentes e viajantes de países endêmicos devem evitar o contato com animais doentes (vivos ou mortos) que possam abrigar o vírus da varíola dos macacos (roedores, marsupiais e primatas). Devem também “abster-se de comer ou manusear caça selvagem”.

O período de incubação da varíola dos macacos costuma ser de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, conforme relato do Butantan. Por isso pessoas infectadas precisam ficar isoladas e em observação por 21 dias.

Vacinas

André Bon explica que as vacinas contra varíola comum protegem também contra a varíola dos macacos. Ele, no entanto, destaca que não há vacinas disponíveis no mercado neste momento.

“Há apenas cepas guardadas para se for necessário voltarem a ser reproduzidas. Vale lembrar que a forma como a vacina da varíola era feita antigamente não é mais utilizada no mundo. Era uma metodologia um pouco mais antiga e atrasada. Hoje temos formas mais tecnológicas e seguras de se fazer a vacina, caso venha a ser necessário”, disse o médico infectologista.

Bon descarta a imediata necessidade de vacina no atual momento, uma vez que não há número de casos que justifiquem pressa. “O importante agora é fazer a observação de casos suspeitos”, disse. O Butantan confirma que a vacinação contra a varíola comum tem se mostrado bastante eficiente contra a varíola dos macacos.

“Embora uma vacina (MVA-BN) e um tratamento específico (tecovirimat) tenham sido aprovados para a varíola, em 2019 e 2022, respectivamente, essas contramedidas ainda não estão amplamente disponíveis”.

“Populações em todo o mundo com idade inferior a 40 ou 50 anos não tomam mais a vacina, cuja proteção era oferecida por programas anteriores de vacinação contra a varíola, porque estas campanhas foram descontinuadas”, informou o instituto.

Com informações da Agência Brasil
Foto 1: CYNTHIA S. GOLDSMITH
Foto 2: CDC/BRIAN W.J. MAHY

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Adolescentes entre 12 e 17 anos já podem tomar a terceira dose da vacina contra a covid-19 em Natal; confira os locais

Adolescentes entre 12 e 17 anos já podem tomar a terceira dose da vacina contra a covid-19 em Natal; confira os locais

O público com idade de 12 a 17 anos já pode comparecer a um dos pontos de vacinação desde o sábado (28.mai.2022), acompanhado dos pais ou responsáveis, para receber a terceira dose (D3) da vacinação contra covid-19. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o intervalo para receber a D3, deve ser de quatro meses, entre a D2 e a D3.

Todos os pontos de vacinação para o público de adolescentes entre 12 e 17 anos estão disponíveis no site https://vacina.natal.rn.gov.br/.

Foto: Reprodução/Magnus Nascimento

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UBS em Mossoró é alvo de assalto pela segunda vez em 10 dias

UBS em Mossoró é alvo de assalto pela segunda vez em 10 dias

UBS em Mossoró, localizada no bairro Abolição II, foi assaltada pela segunda vez em exatamente dez dias; homem foi preso.

A UBS do bairro Abolição II, em Mossoró, foi alvo da ação de criminosos pela segunda vez em 10 dias. Na manhã desta quinta-feira (26), um homem armado invadiu a unidade de saúde e anunciou o assalto. Alguns pacientes e servidores conseguiram se trancar nas salas da UBS em Mossoró. Outras pessoas não tiveram saída e uma delas teve a moto roubada pelo suspeito.

Dois guardas municipais foram enviados ao local após o incidente. O homem fugiu na moto em direção ao bairro Abolição 5, onde assaltou um mercadinho, levando alguns celulares e dinheiro. A Polícia Militar fez diligências pela região e prendeu o suspeito no bairro Parque das Rosas.

Com ele, o Grupo Tático Operacional (GTO) apreendeu um revólver calibre 32, R$ 288 em dinheiro e a moto que havia sido levada no assalto. No último dia 16, um homem armado se fingiu de paciente na UBS do bairro Abolição II e assaltou servidoras e estudantes.

Com informações do Portal G1 RN
Foto: Isaiana Santos/Inter TV Costa Branca

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Frota de carros fumacê é ampliada para combater epidemia de dengue no RN

Frota de carros fumacê é ampliada para combater epidemia de dengue no RN

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) aumentou a frota de carros fumacê disponíveis aos municípios potiguares. O Rio Grande do Norte conta agora com sete carros para operações de Ultra Baixo Volume (UBV) em combate às arboviroses nas regiões do estado, com expectativa de incluir mais um carro nos próximos dias, totalizando oito veículos, o dobro do quantitativo anterior.

Algumas cidades já foram atendidas e a Sesap está avaliando as próximas operações de acordo com as solicitações e com a situação epidemiológica de cada município. As operações já foram realizadas em Parelhas, Santo Antônio, Várzea, Passa e Fica, Guamaré, Jardim do Seridó, Montanhas, Serrinha, Brejinho, Lagoa D’anta, alguns bairros de Macaíba, Poço Branco, Ielmo Marinho, Lajes Pintadas, Florânia, Sítio Novo, Boa Saúde, Serra de São Bento, Riachuelo e Caraúbas. Está em andamento a operação em João Câmara, Natal (no bairro das Quintas e Alecrim) e Parnamirim (na Maria Lacerda).

A responsável técnica pelo Programa Estadual de Controle da Dengue, Silvia Dinara, ressalta que a operação dos carros fumacê é importante para interromper a transmissão, pois elimina o mosquito adulto, mas deve ser adotada como última medida. “As ações de combate e controle de criadouros devem permanecer concomitantemente e precisam se intensificar nesse momento para que não haja nova proliferação”, explica.

A Sesap reforça os cuidados necessários para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor das arboviroses, como manter os quintais livres de possíveis criadouros do mosquito; esfregar com bucha as vasilhas ou reservatórios de água de seus animais; não colocar lixo em terrenos baldios; manter caixas d´água sempre tampadas e cuidar de qualquer local que possa acumular água parada.

Foto: Reprodução/Rodrigo Sena

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Abandonada, fonte luminosa em Ponta Negra acumula água parada em plena epidemia de dengue

Abandonada, fonte luminosa em Ponta Negra acumula água parada em plena epidemia de dengue

Fonte luminosa em Ponta Negra acumula água parada em plena epidemia de dengue declarada por governo do RN e prefeitura de Natal.

A capital potiguar, assim como o restante do Rio Grande do Norte, vive dias de aumento dos casos de arboviroses. De acordo com o mais recente boletim da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), até 14 de maio, o estado havia registrado 14.860 casos prováveis de dengue.

Tanto o Governo do Estado quanto a Prefeitura do Natal decretaram emergência por conta do aumento no número de casos da doença, e ambas as gestões buscam implementar ações de combate ao mosquito transmissor, o Aedes aegypti.

No entanto, a população da Zona Sul de Natal enfrenta há anos problemas com um equipamento público, que podem se transformar em prejuízos para a saúde dos moradores da região, agravando ainda mais a crise sanitária atual. Abandonada, a fonte luminosa em Ponta Negra, no viaduto do 4º Centenário, acumula água parada em plena epidemia de dengue.

Denúncias enviadas ao Agora RN apontam, primeiramente, que a fonte luminosa nunca funcionou de fato, apenas no período de inauguração. O equipamento deveria ter sido entregue pela gestão municipal em 2014, mas precisou passar por readequações do projeto arquitetônico em 2015. O que deveria ser um projeto de resgate das áreas de convivência da cidade, virou dor de cabeça para a população.

A fonte fica na entrada da capital potiguar, próximo ao letreiro Natal 400 Anos. A reportagem procurou a Prefeitura do Natal, através da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur), que conduziu a obra. “A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos informa que tem realizado periodicamente a limpeza do canteiro do viaduto de Ponta Negra onde está inserida uma fonte luminosa. A presença de água no local deve-se às constantes chuvas que têm caído em toda cidade. O Departamento de Operações da Semsur já tem programado uma limpeza no local nos próximos dias, bem como já solicitou à Secretaria Municipal de Saúde uma ação preventiva dos agentes de saúde na referida área”, diz a nota oficial da pasta.

Com informações do Agora RN
Foto: Reprodução/Ney Douglas

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Sesap promove Dia D de Mobilização para o Combate às Arboviroses no RN

Sesap promove Dia D de Mobilização para o Combate às Arboviroses no RN

Blitz educativa para conscientizar a população, força-tarefa e mutirão de limpeza, busca ativa durante as visitas compartilhadas dos agentes de saúde, inspeção em prédios públicos e privados abandonados ou fechados e borrifação com UBV Portátil para eliminação dos focos de dengue, são algumas das ações do Dia D de Combate às Arboviroses no RN, que acontece nesta sexta-feira (27.mai.2022).

A ação é promovida pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) em parceria com as secretarias municipais de saúde e vigilâncias dos 167 municípios do RN. A ação de abertura acontece às 8h, no Colégio Estadual Atheneu, com a mobilização estudantil de gincana e apresentação de materiais de prevenção às arboviroses no RN.

“Precisamos que toda a população esteja envolvida neste combate às arboviroses. Registramos um aumento em todo o território tanto no número de casos como em internações e precisamos olhar para nossos quintais, cuidar de nossos ambientes para que possamos atravessar esse momento com eficácia e segurança”, disse Kelly Lima, coordenadora de Vigilância em Saúde da Sesap.

O Dia D, faz parte das ações de combate embasadas pelo decreto Nº 31.526, que declarou situação de emergência em todo o território do Estado do Rio Grande do Norte, desde o último dia 19 de maio em razão da epidemia de arboviroses, provocada por desastre natural biológico, Nível II – Desastre de Média Intensidade.

Em nota divulgada nesta quarta-feira (25.mai.2022), a Secretaria de Estado de Saúde Pública orienta a ampla mobilização dos 167 municípios do Estado do Rio Grande do Norte, em ações de combate às Arboviroses, devido ao aumento de casos da doença e de internações.

Foto: José Cruz/Agência Brasil/Ilustração

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Governo do RN dispensa a obrigatoriedade de comprovação do esquema vacinal

Governo do RN dispensa a obrigatoriedade de comprovação do esquema vacinal

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte publicou nesta quinta-feira (26.mai.2022), o Decreto nº 31.541, de 25 de maio de 2022, que dispensa a obrigatoriedade de comprovação do esquema vacinal em equipamentos públicos e privados destinados ao público em geral, como estádios, ginásios e eventos esportivos com público, cinemas, teatros, salas de concertos e museus.

A decisão leva em consideração a adesão da sociedade potiguar ao plano nacional de vacinação contra a covid-19. Segundo o monitoramento de vacinação do RN + Vacina, desenvolvido pelo Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN) em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), 84% da população do Estado encontra-se totalmente vacinada.

Para a dispensa da comprovação do esquema vacinal, o Decreto considera que o combate à pandemia e a adoção de medidas de prevenção são questões que devem ser enfrentadas por toda a sociedade, e que o esforço para a superação da crise é de responsabilidade conjunta de governos, de empresas e de cidadãos.

Permanece obrigatória a comprovação do esquema vacinal como condição para acesso aos eventos de massa, sociais, recreativos, conferências convenções, simpósios e afins, realizados em locais fechados, com participação simultânea superior a 2.000 pessoas.

O Governo do Estado reforça a importância de que todo cidadão complete o esquema vacinal contra covid-19. O mais recente relatório gerado pelo portal RN + Vacina, com dados até o início da tarde da segunda-feira (23.mai.2022), aponta que o Rio Grande do Norte tem um total de 767.796 pessoas com a terceira dose da vacina contra a covid-19 em atraso, ou seja, já passaram do período de quatro meses recomendado após a segunda dose.

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) reforça que a imunização vem se mostrando a forma mais eficaz de controle da pandemia, evitando os casos graves e internações pela doença.

Foto: Reprodução/Elisa Elsie

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Anvisa aprova ampliação do uso do remdesivir em casos de covid-19

Anvisa aprova ampliação do uso do remdesivir em casos de covid-19

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nova indicação do medicamento Veklury, cuja substância ativa é o remdesivir, para o tratamento da covid-19. A medida foi aprovada no dia 23 e divulgada no site da instituição. O remédio poderá ser usado em pacientes adultos que “não necessitem de administração suplementar de oxigênio e que apresentem risco aumentado de progredir para caso grave” da doença.

“O remdesivir é um antiviral injetável produzido no formato de pó para diluição, em frascos de 100 mg. A substância impede a replicação do vírus no organismo, diminuindo o processo de infecção”, diz a nota da Anvisa. Segundo a agência, a empresa Gilead Sciences Farmacêutica do Brasil apresentou dados clínicos que demonstraram a eficácia e a segurança do medicamento para esta finalidade.

Antes, o remdesivir tinha indicação terapêutica no Brasil para tratamento de covid-19 apenas em pacientes adultos e adolescentes com pneumonia que precisam de oxigênio. Com a nova indicação, o uso da medicação deve ser iniciado assim que possível após o diagnóstico e dentro de sete dias do aparecimento dos sintomas.

O tratamento tem o tempo total de três dias. A recomendação da Anvisa é que seja administrada, por infusão intravenosa, uma dose única de 200 mg de remdesivir no primeiro dia. Nos dias seguintes, a administração de uma dose diária de 100 mg, com o mesmo procedimento.

A Anvisa recomenda ainda que sejam seguidas as mesmas condições de segurança para uso do medicamento em ambiente ambulatorial, como a realização de testes laboratoriais hepáticos e renais em todos os pacientes antes do início do tratamento.

Com informações da Agência Brasil
Foto: Divulgação

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Natal inicia aplicação da 5ª contra a covid-19 em imunossuprimidos

Potiguares entre 18 e 39 anos lideram as faixas etárias com o maior atraso da D3, com percentual de quase 60%

O mais recente relatório gerado pela plataforma do RN + Vacina, com dados até o início da tarde da segunda-feira (23.mai.2022), aponta que o Rio Grande do Norte tem um total de 767.796 pessoas com atraso da D3 contra a covid-19, ou seja, já passaram do período de quatro meses recomendado após a segunda dose.

A faixa etária com maior atraso da D3 vai dos 18 a 29 anos, com 251.234 atrasados, seguido dos 30 a 39 anos, com 191.815 atrasados. Já o número dos que ainda não tomaram a segunda dose está em 257.837 em todo do RN, sendo as crianças de 05 a 11 anos com maior atraso – 61.351 e os jovens com 18 a 29 anos – 60.304 atrasados.

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) reforça que a imunização vem se mostrando a forma mais eficaz de controle da pandemia, evitando os casos graves e internações pela doença. Após 39 dias seguidos sem registros de óbitos, na segunda-feira (23.mai.2022), foram registrados dois óbitos nos municípios de Apodi e Mossoró. Em um dos casos o paciente não tinha registro de vacinação contra a Covid e, no outro, o paciente de 84 anos com comorbidades tinha registro de duas doses da vacina.

Foto: Ilustração/Joana Lima/Secom/SMS Natal

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Jogo entre Flamengo x Nova Iguaçu pelo campeonato Carioca na Arena das Dunas é cancelado BRAVA Energia anuncia primeiro óleo do Sistema Definitivo do Campo de Atlanta Réveillon 2025 em Natal: Virada terá fogos silenciosos, shows e esquema especial de trânsito e transporte Governo Federal transfere R$ 30 bi ao RN em 2024: o que isso significa? O impasse do 13° salário dos servidores do RN Festival Vem Verão 2024 começa hoje em Natal Policial militar joga homem de ponte em São Paulo 262 vagas na saúde: SESAP-RN abre inscrições RN: 13° salário depende de verba federal Empate técnico na corrida presidencial 2026 Brava Energia participa do Mossoró Oil & Gas Energy Prefeitura divulga programação de shows do Natal em Natal 2024
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