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Saiba como evitar contato com o carrapato que causa a febre maculosa

Saiba como evitar contato com o carrapato que causa a febre maculosa

Doença provocou a morte de quatro pessoas nesta última semana

A febre maculosa é uma doença infecciosa, causada por uma bactéria do gênero Rickettsia e que é transmitida pela picada de carrapato infectado, principalmente pelo carrapato estrela. Nesta última semana, a doença provocou a morte de quatro pessoas que estiveram em uma fazenda na cidade de Campinas, no interior paulista.

“A febre maculosa é uma doença infecciosa aguda, provocada pela picada de um carrapato que vai transmitir a bactéria para a pessoa”, explicou a infectologista Sandra Gomes de Barros, professora do curso de Medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa), em entrevista à TV Brasil. “Ela pode se manifestar desde uma forma leve até formas mais graves, provocando hemorragias e o comprometimento de vários órgãos de nosso sistema”, ressaltou.

Dicas

A doença não é transmitida de pessoa para pessoa, mas por meio da picada do carrapato. Por isso, para preveni-la, o ideal é evitar estar em locais onde haja exposição a esses bichos ou adotar algumas medidas para quando estiver visitando alguma dessas regiões silvestres, de mata, fazendas, trilhas ecológicas ou de vegetação alta.

O Ministério da Saúde indica que, ao visitar uma dessas regiões de maior risco, a pessoa utilize roupas claras, que ajudam a identificar mais rapidamente o carrapato, que tem cor escura. Também é importante usar calças e blusas com mangas compridas e utilizar botas. Se possível, diz o ministério, deve-se prender a barra da calça à meia com fita adesiva.

Outra indicação da pasta é que pessoa utilize repelentes, principalmente os que tenham como princípio ativo DEET, IR3535 e Icaridina. Outra medida importante é evitar carrapatos nos animais de estimação.

Em visita a áreas de risco, o ministério alerta para que as pessoas verifiquem se há presença de carrapatos sobre suas roupas ou pele a cada duas ou três horas, removendo-os imediatamente para reduzir o rico de transmissão da doença. Segundo o ministério, é importante atentar-se inclusive para os micuins, a forma jovem do carrapato e que são mais difíceis de serem visualizados, mas também podem transmitir a doença.

Caso encontre carrapatos aderido ao corpo, é importante que a remoção seja feita com uma pinça, e não com os dedos. Também é importante não encostar objetos aquecidos ou agulhas para retirar o bicho. “Não aperte ou esmague o carrapato, mas puxe com cuidado e firmeza. Depois de remover o carrapato inteiro, lave a área da mordida com álcool ou sabão e água. Quanto mais rápido retirar os carrapatos do corpo, menor será o risco de contrair a doença”, informa o ministério.

Após o uso, todas as peças de roupas devem ser colocadas em água fervente para a retirada dos carrapatos.

Febre maculosa

O Brasil registrou 2.059 casos de febre maculosa de janeiro de 2013 a 14 de junho de 2023, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Desse total, 1.292 casos foram na Região Sudeste. Desde o início deste ano, 53 casos ocorreram em todo o país, dos quais 30 se concentraram no Sudeste.

A Região Sudeste é um dos locais que concentra o maior número de casos do país, principalmente nas regiões de Campinas, Piracicaba, Assis e Sorocaba. “Está muito longe de várias outras doenças endêmicas. Mas ela dá muito na Região Sudeste. As pessoas precisam ter cuidado ao entrar em região de mata, de gramado, com gramas altas, fazendas, trilhas ecológicas. Existem regiões em que a doença é sabidamente frequente, como em Campinas, onde a febre maculosa é muito comum, já que tem muitas capivaras. Esses carrapatos gostam de animais de sangue quente”, disse a infectologista e epidemiologista Gerusa Figueiredo, em entrevista à TV Brasil.

O período de maior transmissão da doença é entre os meses de junho e novembro.

“Para o indivíduo adoecer é necessário que se tenha contato com esse carrapato por um período mais prolongado, de 4 a 10 horas, para que possa ocorrer a transmissão dessa bactéria pela picada do carrapato”. explica Sandra Gomes de Barros

Sintomas

Os sintomas da doença estão relacionados frequentemente à febre, dor pelo corpo, dor de cabeça e manchas avermelhadas, quadro muito parecido com os sintomas de dengue e de leptospirose. Por isso, é importante que, ao chegar a uma unidade de saúde, o profissional seja informado de que a pessoa esteve em região de risco para a doença ou com incidência de carrapatos.

“Ela é uma doença que tem sintomas inespecíficos como febre, mal estar, dor de cabeça, náusea, vômito e dores musculares, que podem confundir com outras doenças. O que vai fazer o diferencial é o indivíduo informar que esteve em uma área silvestre, onde tinha a presença do carrapato”, explica Sandra Gomes de Barros.

A procura pelo serviço médico deve ocorrer rapidamente, assim que surgirem os primeiros sintomas da doença, que costumam aparecer entre 2 e 14 dias após a picada pelo carrapato infectado.

“Ao apresentar esses sintomas, procurar atendimento médico o mais rápido possível”, alertou Elen Fagundes, bióloga e coordenadora da Unidade de Vigilância de Zoonoses de Campinas, em entrevista à TV Brasil. Segundo ela, se o tratamento for iniciado rapidamente, “é muito possível que a evolução da doença tenha um curso favorável, com cura”.

  • Com informações da TV Brasil

Foto: Prefeitura de Jundiaí

Da Agência Brasil

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Governo de SP confirma quarta morte por febre maculosa

Governo de SP confirma quarta morte por febre maculosa

A Secretaria de Saúde de Campinas considera a situação como um surto localizado

O Instituto Adolfo Lutz confirmou, nesta terça-feira (13.jun.2023), o diagnóstico de febre maculosa em uma adolescente de 16 anos, residente em Campinas, que faleceu recentemente. Outras três pessoas também morreram devido à doença, após terem participado de um evento na Fazenda Santa Margarida, no distrito de Joaquim Egídio.

A Secretaria de Saúde de Campinas considera a situação como um surto localizado, já que o distrito é uma área de risco para a febre maculosa.

De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, em 2023 foram registrados 17 casos da doença, resultando em oito óbitos, incluindo os quatro casos confirmados recentemente. Em 2022, foram registrados 63 casos, com 44 óbitos confirmados, e em 2021, foram registrados 87 casos e 48 óbitos.

Um alerta foi emitido pela secretaria estadual para as pessoas que estiveram na Fazenda Santa Margarida entre 27 de maio e 11 de junho. Caso apresentem febre, dor no corpo, dor de cabeça ou manchas avermelhadas na pele, é recomendado buscar atendimento médico imediatamente e informar sobre a visita à região.

A febre maculosa, também conhecida como doença do carrapato, é uma infecção febril grave transmitida pela picada desse inseto. Os sintomas podem ser facilmente confundidos com outras doenças que causam febre alta. Entre as medidas de prevenção, é importante verificar regularmente se há carrapatos no corpo, usar roupas claras com mangas longas, calças compridas e sapatos fechados.

Em caso de remoção do carrapato, é recomendado usar uma pinça com cuidado, torcendo o parasita para que a boca se solte da pele, evitando esmagá-lo e aumentar o risco de infecção.

A doença não é transmitida diretamente de pessoa para pessoa e, se não tratada, pode levar rapidamente à morte. O diagnóstico precoce e o tratamento com antibióticos específicos nos primeiros três dias dos sintomas são fundamentais para a cura. No entanto, uma vez que a bactéria se espalha pelos vasos sanguíneos, o quadro pode se tornar irreversível.

Foto: Erik Karits/Pexels

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Helicóptero Potiguar 01 realiza transporte aeromédico de emergência

Helicóptero Potiguar 01 realiza transporte aeromédico de emergência

A viagem até o Pronto-Socorro Clóvis Sarinho durou cerca de uma hora

O helicóptero Potiguar 01, da Sesed (Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social do Rio Grande do Norte), foi utilizado, nesta quinta-feira (15.jun.2023) em uma situação de emergência para transportar um paciente de 62 anos com obstrução da veia aorta.

O paciente, que estava internado no Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, na região Oeste do estado, foi embarcado no helicóptero por volta das 10h com destino a Natal. A viagem até o Pronto-Socorro Clóvis Sarinho durou cerca de uma hora.

Diante do estado grave de saúde do paciente e da necessidade urgente de mudança de unidade hospitalar, a equipe médica acionou o Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER) para o transporte aéreo, após tentativas iniciais de transferência por ambulância.

A operação de transporte aeromédico é resultado de uma parceria entre a Sesed e o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

Foto: Divulgação

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IST’s e festas juninas: riscos e medidas para uma vida sexual saudável

IST’s e festas juninas: riscos e medidas para uma vida sexual saudável

Sogorn alerta para o aumento no risco de contágio de doenças durante os festejos; especialistas reforçam ações de preservação

Assim como no Carnaval, o período das festas juninas acende o alerta para o contágio de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s). Após os festejos, aumenta consideravelmente o número de pessoas que procuram os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) para realizar exames de detecção do vírus HIV. O cenário é atribuído à falta de prevenção. Segundo dados mais recentes da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), cerca de 60% dos brasileiros acima de 18 anos afirmam não usar preservativo nenhuma vez nas relações sexuais.

As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são ocasionadas por vírus, bactérias e outros microrganismos. Sua principal forma de transmissão ocorre através do contato sexual desprotegido (oral, vaginal ou anal) com uma pessoa infectada, sem o uso de preservativos masculinos ou femininos. Além disso, uma IST pode ser passada da mãe para o filho durante a gravidez, o parto ou a amamentação.

Embora menos comum, essas doenças também podem ser transmitidas por contato de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais infectadas, mesmo sem envolver atividade sexual. São alguns exemplos de IST: herpes genital, sífilis, gonorreia, tricomoníase, infecção pelo HIV, infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV), hepatites virais B e C.

Apesar do amplo conhecimento das doenças e das formas de prevenção, a população jovem parece desconsiderar os riscos à vida potencialmente causados pelas IST’s. Entre 2011 e 2021, mais de 52 mil jovens de 15 a 24 anos com HIV evoluíram para a síndrome da imunodeficiência adquirida (aids), segundo dados do Ministério da Saúde.

“O cenário da população em relação a estas infecções sexualmente transmitidas nos alerta para a necessidade de continuamente reforçar a importância do uso do preservativo nas relações sexuais”, destaca Robinson Dias, presidente da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do RN (Sogorn).

Prevenção e ações pós-contágio

“Existem várias formas de se prevenir uma gravidez, porém o único método eficaz de evitar uma IST é com o uso da camisinha, sendo ela masculina ou feminina. O ideal ainda é fazer uma dupla proteção, especialmente se é uma relação sexual com um desconhecido, usando a camisinha e outro método anticonceptivo à escolha”, explica o ginecologista. Além da adoção de medidas de proteção, o médico ressalta a importância de realizar exames regulares e manter uma comunicação aberta e honesta com os parceiros sexuais para garantir uma vida sexual saudável.

Caso haja a suspeita de contágio, é pertinente agir de forma responsável, procurando imediatamente uma assistência médica para realizar os exames necessários e obter um diagnóstico preciso, abster-se de relações sexuais para reduzir o risco de transmitir a doença para outros parceiros, e, caso constatado, fazer acompanhamento regular e notificar os parceiros sexuais anteriores para que eles também possam buscar tratamento, se necessário. “É essencial se informar sobre a IST, seus sintomas, formas de transmissão e prevenção, para tomar medidas adequadas para sua saúde e evitar a disseminação da doença”, frisa Robinson Dias.

Foto: Freepik

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Pré-candidato a prefeito de Natal, Paulinho Freire vota contra a MP do Mais Médicos

Pré-candidato a prefeito de Natal, Paulinho Freire vota contra a MP do Mais Médicos

A medida foi aprovada com 353 votos favoráveis e segue para votação no Senado

O pré-candidato a prefeito de Natal, Paulinho Freire (União Brasil), votou contra a Medida Provisória 1165/23, que muda o programa Mais Médicos. A votação ocorreu nesta quarta-feira (14.jun.2023). A medida foi aprovada com 353 votos favoráveis e segue para votação no Senado.

A MP recebeu 58 votos contrários e uma abstenção. Entre os votos contrários, três deles foram de deputados federais do RN: Paulinho Freire, General Girão (PL) e Sargento Gonçalves (PL). Já Benes Leocádio (União), João Maia (PL), Robinson Faria (PL), Natália Bonavides (PT) e Fernando Mineiro (PT) votaram favoráveis ao projeto.

MP do Mais Médicos

A nova regra permite a prorrogação de contratos e pagamento de indenizações, ampliando o período de participação de médicos estrangeiros no programa de três para quatro anos, sem a necessidade de revalidar o diploma.

Além disso, houve alterações no Revalida, exame necessário para obtenção do registro médico no Brasil para profissionais formados no exterior. Agora, o exame será realizado a cada quatro meses, em vez de semestralmente.

Também houve um acordo entre os deputados para manter a obrigatoriedade da prova prática de habilidades clínicas, mesmo para candidatos com 48 meses de atuação no programa.

Foto: Will Shutter / Câmara dos Deputados

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RN tem hospitais pediátricos lotados e 35 crianças a espera de leitos na rede pública

RN tem hospitais pediátricos lotados e 35 crianças a espera de leitos na rede pública

Segundo a Sesap, considerando todos os hospitais pediátricos em todo o estado, a ocupação dos leitos chega a 90%, sendo as UTIs neonatais a de maior índice, com 96%

O Rio Grande do Norte enfrenta uma situação crítica na saúde pública, com hospitais pediátricos lotados e 10 crianças aguardando por leitos de UTI pediátrica e outras 25 por leitos clínicos. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (14.jun.2023) pela InterTV Cabugi, que solicitou os dados ao Estado.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), considerando todos os hospitais pediátricos em todo o estado, a ocupação dos leitos chega a 90%, sendo as UTIs neonatais a de maior índice, com 96%. A maioria das internações é por doenças respiratórias, o que preocupa as autoridades de saúde, principalmente pela baixa cobertura vacinal.

Alguns hospitais estão superlotados, como o Maria Alice Fernandes, em Natal, que possui todos os seus leitos ocupados. A época junina também é uma preocupação, pois as crianças são expostas a fogos de artifício e fogueiras juninas, o que potencializa o risco de doenças respiratórias.

Foto: Eduardo Maia/ALRN/Ilustração

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SP confirma três mortes por febre maculosa em Campinas

SP confirma três mortes por febre maculosa em Campinas

Uma adolescente de 16 anos está internada e tem quadro investigado

O Instituto Adolfo Lutz, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, confirmou na noite desta terça-feira (13) três óbitos causados por febre maculosa em pessoas que contraíram a doença no município de Campinas, no interior paulista.

As mortes, de uma mulher de 28 anos, e de um casal de namorados – uma mulher de 36 anos e um homem de 42 – ocorreram na mesma data, no último dia 8. As três pessoas estiveram em um evento na Fazenda Santa Margarida, na região rural de Campinas, em 27 de maio, e apresentaram sintomas da doença. Até a tarde de hoje, a causa de apenas uma destas mortes havia sido confirmada.

Uma adolescente de 16 anos, que também esteve no mesmo local, está internada em Campinas e o serviço de saúde investiga se ela contraiu a bactéria.

Região endêmica

Em nota, a prefeitura de Campinas diz que o município é uma área endêmica para febre maculosa e que Secretaria de Saúde municipal tem cumprido sua responsabilidade de alerta da população sobre os riscos e a prevenção da doença, “inclusive realizando ações nas áreas dos distritos de Sousas e Joaquim Egídio, que é a região onde está localizado o espaço de lazer”.

A prefeitura informou ainda que, imediatamente após ser notificado dos casos, o Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) do município desencadeou uma série de ações de prevenção, informação e mobilização contra a febre maculosa na Fazenda Santa Margarida.

“Os responsáveis pela fazenda foram notificados sobre a importância da sinalização quanto ao risco da febre maculosa. Essa informação é imprescindível para que a pessoa adote comportamentos seguros ao frequentar estes espaços e também para que, após frequentar, se apresentar sinais e sintomas, informe o médico e facilite o diagnóstico”.

Segundo a prefeitura, nos próximos dias, técnicos do Devisa farão uma pesquisa para verificar como está a infestação de carrapatos no espaço. A administração municipal disse que, na semana passada, reforçou as ações contra a febre maculosa nos parques da cidade.

Em nota, a Fazenda Santa Margarita lamentou as mortes e disse que sempre agiu de acordo com as normas e exigências legais relacionadas à vigilância sanitária. Disse ainda que mantém um rigoroso processo de manutenção e cuidados em relação ao espaço e sua conservação.

“Toda a documentação da Fazenda está em conformidade e regularidade com os órgãos competentes e as exigências legais, incluindo a Prefeitura Municipal de Campinas. É importante destacar que, nos últimos anos, nunca houve qualquer caso semelhante a este [na fazenda]”.

O comunicado da fazenda ressalta ainda que a região rural de Campinas apresenta recorrentemente casos de febre maculosa e que a responsabilidade pelo controle e prevenção da doença é do município. “Essa enfermidade é considerada uma zoonose, ou seja, uma doença que pode ser transmitida entre animais e seres humanos. Cabe ressaltar que a responsabilidade pelo controle e prevenção da febre maculosa é atribuída ao município, conforme estabelecido pela legislação pertinente”.

Segundo o governo paulista, foram registrados, desde o início do ano, 12 casos de febre maculosa no estado e 6 óbitos, incluindo os três confirmados hoje. Em 2022, foram registrados 53 casos, com 37 óbitos confirmados. Já em 2021, foram 76 casos e 42 óbitos.

A prefeitura informou que todos os eventos na Fazenda Santa Margarida foram suspensos até que o empreendimento apresente um plano de contingência ambiental e de comunicação sobre a presença, no espaço, de carrapatos que transmitem a febre maculosa.

Sobre a doença

A febre maculosa é uma doença infecciosa causada por uma bactéria transmitida pela picada de carrapato. A contaminação não ocorre diretamente de pessoa para pessoa pelo contato. A doença tem tratamento caso seja identificada precocemente.

“A Secretaria de Estado da Saúde reforça que as pessoas que moram ou se deslocam para áreas de transmissão estejam atentas ao menor sinal de febre, dor no corpo, desânimo, náuseas, vômito, diarreia e dor abdominal e que procurem um serviço médico informando que estiveram nessas regiões para fazer um tratamento precoce e evitar o agravamento da doença”.

Foto: Osmar Bustos/CREMESP Fotografia/Ilustração

Da Agência Brasil

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Hospital pediátrico de Natal é desativado e pacientes são transferidos

Hospital pediátrico de Natal é desativado e pacientes são transferidos

Serviços foram transferidos para o Hospital Maternidade Araken Irerê Pinto em Natal

A Secretaria Municipal de Saúde de Natal anunciou, nesta terça-feira (13.jun.2023), a desativação do Hospital Pediátrico Nivaldo Júnior e a transferência de seus serviços para o Hospital Maternidade Araken Irerê Pinto. A medida tem como objetivo otimizar recursos e garantir a continuidade do atendimento à população. A transferência ainda não tem data definida.

Com essa mudança, a Maternidade Araken irá receber cerca de 35 leitos do Hospital Nivaldo Júnior, além dos atendimentos obstétricos, UTI Adulto, atendimento clínico e setor ortopédico.

No entanto, a decisão de fechar o Hospital Nivaldo Júnior tem sido criticada pelo Sindicato dos Servidores da Saúde do Rio Grande do Norte (Sindasaúde), que teme sobrecarga nos serviços da maternidade municipal.

O Hospital Pediátrico Nivaldo Júnior foi inaugurado em 2020 e homenageia o Dr. Nivaldo Junior, renomado pediatra, falecido em 2020 devido à Covid-19.

Foto: Vinícius Marinho/Inter TV Cabugi

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São Paulo registra morte por febre maculosa

São Paulo registra morte por febre maculosa

Vítima é uma mulher de 36 anos. Doença é transmitida por carrapato

O Instituto Adolfo Lutz, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, confirmou o diagnóstico de febre maculosa em uma mulher residente em São Paulo, que morreu em 8 de junho. A paciente, de 36 anos, começou a apresentar febre e dores de cabeça em 3 de junho e foi internada no dia 6 na capital paulista. A confirmação ocorreu nesta segunda-feira (12).

O namorado – um homem de 42 anos que morreu no mesmo dia – apresentou sinais e sintomas parecidos e foi internado em 7 de junho na cidade de Jundiaí. Seu exame segue em análise no Instituto Adolfo Lutz.

A mulher relatou marcas de picada de inseto no corpo após uma viagem do casal a Campinas, no interior paulista. Ela e ele fizeram viagem juntos para o município de Monte Verde, em Minas Gerais, na semana seguinte da viagem a Campinas.

A Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo divulgou nota externando receber com preocupação a notícia de mortes provocadas pela febre maculosa. Ela afirmou que, nos últimos anos, o estado vem sofrendo um desmonte da estrutura de pesquisa científica, essencial para orientar ações de vigilância epidemiológica.

“Importante alertar que a Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), responsável pelos estudos nesta área, foi extinta em 2020, durante o governo de João Doria. A estrutura, composta por 14 laboratórios, sendo dois na capital paulista e 12 em diferentes regiões do estado, está até hoje com operações comprometidas, afetando e até cancelando novas pesquisas”, informou a nota.

A associação disse que entregou ao Instituto Pasteur, em março, uma proposta para que os laboratórios sejam incorporados ao Pasteur, mas aguarda decisão do governo do estado. “Sem investimentos em ciência, a resposta a casos como este, de morte provocada por uma bactéria, fica comprometida e expõe a sociedade ao risco de novos casos e mortes”, afirmou a entidade.

Como é a doença

A febre maculosa é uma doença infecciosa, febril aguda e de gravidade variável.

A doença é causada por bactéria do gênero Rickettsia, transmitida por picada de carrapato. Ela não é transmitida diretamente entre pessoas pelo contato. No Brasil, os principais vetores são carrapatos do gênero Amblyomma.

De acordo com o Ministério da Saúde, a doença pode variar desde formas clínicas leves e atípicas até formas graves, com alta taxa de letalidade.

Os principais sintomas da febre maculosa são dor de cabeça intensa, náuseas e vômitos, diarreia e dor abdominal, dor muscular constante, inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés, gangrena nos dedos e orelhas e paralisia dos membros que começa nas pernas e vai subindo até os pulmões causando parada respiratória.

A prevenção da febre maculosa é baseada em impedir o contato com o carrapato. Portanto, em locais onde haverá exposição a carrapatos, algumas medidas podem ajudar a evitar a infecção: usar roupas claras para ajudar a identificar o carrapato; utilizar calças, botas e blusas com mangas compridas ao caminhar em áreas arborizadas e gramados; evitar andar em locais com grama ou vegetação alta e usar repelentes de insetos.

Além disso, o Ministério da Saúde recomenda a remoção – com uma pinça – se um carrapato for encontrado no corpo; não apertar, nem esmagar o carrapato e, depois de remover o carrapato inteiro, lavar a área da mordida com álcool ou sabão e água. Quanto mais rápido retirar os carrapatos do corpo, menor será o risco de contrair a doença.

Sintomas

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo alerta que os sintomas podem ser facilmente confundidos com outras doenças que causam febre alta e que há no estado duas espécies da bactéria causadora da doença.

Na região metropolitana da capital, há pouquíssimos registros dada a urbanização da área. E, no interior do estado, a doença passou a ser detectada a partir da década de 1980, nas regiões de Campinas, Piracicaba, Assis, nas regiões mais periféricas da área metropolitana de São Paulo e no litoral, mas em uma versão mais branda. Ambas as versões são potencialmente letais e demandam atendimento rápido para o recebimento de antibiótico específico.

Dados do governo paulista apontam que os municípios de Campinas e Piracicaba são hoje os que apresentam o maior número de vítimas da doença. Em 2023, houve 10 casos de febre maculosa com quatro óbitos, inclusive o confirmado nessa segunda-feira (12).

“A Secretaria de Estado da Saúde reforça que as pessoas que moram ou se deslocam para áreas de transmissão estejam atentas ao menor sinal de febre e que procurem um serviço médico informando que estiveram nessas regiões para fazer um tratamento precoce e evitar o agravamento da doença”, diz nota da secretaria.

Foto: Erik Karits/Pexels

Da Agência Brasil

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Espírito Santo proíbe turistas em ilhas de Vitória devido à gripe aviária

Espírito Santo proíbe turistas em ilhas de Vitória devido à gripe aviária

Estado confirmou 20 focos de influenza aviária de alta patogenicidade

O governo do Espírito Santo proibiu, por tempo indeterminado, o acesso ao Arquipélago das Três Ilhas e às demais ilhas da Área de Proteção Ambiental (APA) de Setiba, localizada nos municípios de Guarapari e Vila Velha, região metropolitana de Vitória. A medida foi adotada em razão dos casos de gripe aviária registrados no estado e abrange, no total, oito ilhas.

O Arquipélago das Três Ilhas é formado por cinco ilhas: Quitongo, Cambaião, Guanchumbas, Leste-Oeste e Guararema. Nas demais áreas da APA estão as ilhas Francisco Vaz, Toaninha e Alacaeira. A portaria conjunta da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos e do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos foi publicada nesta quinta-feira (8) em edição extra do Diário Oficial do estado.

O Espírito Santo é o estado com o maior número de casos de gripe aviária no país, com 20 focos de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) confirmados. Até então, o Brasil nunca havia registrado ocorrência da doença em seu território.

Ao todo, 30 focos em aves silvestres já foram confirmados nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Bahia. A maioria é em aves das espécies Thalasseus acuflavidus (nome popular trinta-réis-de-bando) e Thalasseus maximus (trinta-réis-real).

O Ministério da Agricultura e Pecuária disponibilizou um painel para consulta de casos confirmados, descartados e em investigação. A plataforma pode ser consultada por qualquer pessoa e será atualizada duas vezes ao dia, às 13h e às 19h.

Nesta semana, o governo federal também abriu crédito extraordinário de R$ 200 milhões em favor do Mapa para ações de enfrentamento à gripe aviária. A pasta informou que, com o estado de emergência zoossanitária em vigor no país, as ações de controle e contenção serão intensificadas para evitar que a doença chegue à produção de aves de subsistência e comercial, além de preservar a fauna e a saúde humana.

A orientação do Mapa é que a população não recolha aves que encontrar, doentes ou mortas, e acione o serviço veterinário mais próximo. Ainda segundo o governo, não há mudanças no status brasileiro de livre da influenza aviária de alta patogenicidade perante a Organização Mundial de Saúde Animal, por não haver registro na produção comercial.

A doença

A influenza aviária é uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente aves domésticas e silvestres. Ela é caracterizada principalmente pela alta mortalidade de aves que pode ser acompanhada por sinais clínicos, tais como andar cambaleante, torcicolo, dificuldade respiratória e diarreia.

O vírus H5N1 não infecta humanos com facilidade, mas o aumento de casos recentemente deixou as autoridades sanitárias do mundo todo em alerta. As infecções humanas podem acontecer por meio do contato com aves infectadas, vivas ou mortas, ou ambientes contaminados com secreções respiratórias, sangue, fezes e outros fluidos liberados no abate das aves.

O risco de transmissão às pessoas por meio de alimentos devidamente preparados e bem cozidos também é muito baixo. Além disso, a transmissão de pessoa para pessoa não é sustentada, ou seja, por enquanto, o vírus não se espalha facilmente de pessoa para pessoa.

Apesar de ser pouco frequente, em humanos, a gripe aviária pode ser grave, com alta taxa de mortalidade. O Instituto Butantan, em São Paulo, começou a desenvolver uma vacina contra a doença [], devido à preocupação de que ela possa se tornar uma nova pandemia.

Foto: Tania Rego/Agência Brasil

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Mais de 43 milhões de pessoas já se vacinaram contra gripe no Brasil

Mais de 43 milhões de pessoas já se vacinaram contra gripe no Brasil

Inverno eleva circulação do vírus da gripe Influenza

Até a sexta-feira (9), 43,3 milhões de doses de vacinas contra a gripe foram aplicadas no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, do total de doses aplicadas 16 milhões foram em idosos, seis milhões em crianças e 2,6 milhões em profissionais de saúde.

Hoje, Dia Mundial da Imunização, o ministério alerta que a “vacinação é fundamental antes da chegada do inverno, já que esta é a estação do ano com maior circulação dos vírus da [gripe] Influenza”.

A campanha nacional foi encerrada no fim de maio. Mesmo assim, a orientação é no sentido de que estados e municípios estendam a vacinação enquanto tiverem doses disponíveis. A recomendação é para que a população consulte as informações locais para saber onde se vacinar.

Covid-19

O Ministério da Saúde também tem concentrado esforços na proteção da população contra a covid-19. Até agora, cerca de 22 milhões de doses da vacina bivalente foram aplicadas. “O imunizante é destinado a todos os brasileiros maiores de 18 anos que completaram o esquema vacinal primário com as duas doses. É necessário, no entanto, intervalo mínimo de quatro meses desde a administração da última dose”, informa o ministério.

“Tanto as ações de vacinação contra a gripe quanto as da covid-19 são parte do Movimento Nacional pela Vacinação, iniciado em fevereiro deste ano. O movimento é uma das prioridades do governo federal para fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) e o resgate da cultura de vacinação no país”, ressalta o governo.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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ANS fixa teto de 9,63% para reajuste de planos de saúde individuais

ANS fixa teto de 9,63% para reajuste de planos de saúde individuais

Limite recebeu o aval do Ministério da Fazenda

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) fixou nesta segunda-feira (12) o limite de 9,63% para o reajuste de planos de saúde individuais e familiares. A decisão vale para o período de maio de 2023 até abril de 2024. As operadoras não podem aplicar aumentos nas mensalidades acima do percentual estabelecido.

O limite de 9,63% recebeu o aval do Ministério da Fazenda e foi aprovado por unanimidade em reunião de diretoria colegiada da ANS realizada na manhã desta segunda-feira. A decisão não se aplica aos planos coletivos, sejam empresariais ou por adesão. Ela incide apenas nas mensalidades dos contratos individuais e familiares firmados a partir de janeiro de 1999. São quase 8 milhões de beneficiários, o que corresponde a cerca de 16% do mercado de saúde suplementar.

A atualização dos valores só pode ser realizada a partir da data de aniversário de cada contrato. Caso o mês de aniversário do contrato seja maio, é possível a cobrança retroativa do reajuste.

De acordo com a ANS, a atual fórmula para cálculo do reajuste anual vem sendo aplicada desde 2019, e é influenciado principalmente pela variação das despesas assistenciais do ano anterior. Em 2022, essa variação foi de 12,69% na comparação com 2021. Também é levado em conta o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação do país.

Com base nessa mesma fórmula, no ano passado foi autorizado um reajuste de até 15,5%. Foi o maior percentual já aprovado pela ANS, criada para regular o setor em 2000. O aumento histórico ocorreu um ano após a aprovação inédita de um reajuste negativo. Em 2021, as operadoras foram obrigadas a reduzir as mensalidades em pelo menos 8,19%, porque ficou constatada uma queda generalizada na demanda por serviços de saúde em meio ao isolamento social decorrente da pandemia da covid-19.

Reajuste

Durante a reunião que aprovou o limite de 9,63%, o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello, destacou que cada plano pode ter um reajuste específico, desde que seja igual ou inferior ao percentual máximo estabelecido. Em abril, quando a agência divulgou os dados econômicos financeiros do setor, ele já havia dito à Agência Brasil que os resultados apontavam diferenças no desempenho conforme o tamanho da operadora. As de grande porte tiveram os maiores resultados negativos. “Os percentuais de reajustes dependerão da situação de cada operadora”, disse na ocasião.

Em nota, a Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaúde), que representa as maiores operadoras de planos de saúde do país, avaliou que a inflação da saúde, a insegurança e instabilidade regulatória, a crescente judicialização e o aumento expressivo da ocorrência de fraudes estão entre os principais fatores que impactam as variações dos preços dos planos de saúde.

“O reajuste anual é fundamental para recompor os custos e, consequentemente, manter o equilíbrio financeiro do setor, que fechou o ano de 2022 com R$ 10,7 bilhões de prejuízo operacional”, disse a entidade.

De acordo com a Fenasaúde, a atual fórmula gera índices descolados do avanço real dos custos ao não levar em conta parâmetros como a sinistralidade das carteiras, a diferença entre modalidades de negócios, a regionalização de produtos e a velocidade da atualização da lista de procedimentos e medicamentos de coberturas obrigatórias.

A entidade também lamentou a aprovação da Lei 14.454/2022, em meio o debate sobre o caráter do rol da ANS que fixa a cobertura obrigatória. A legislação ofereceu uma resposta para a indefinição que vigorava até então e que fazia com que muitos casos fossem parar na Justiça, gerando sentenças contraditórias. Embora a Fenasaúde defendesse o viés taxativo, de forma que não fossem admitidas exceções à lista, prevaleceu um entendimento diverso.

A lei estabeleceu dois critérios principais para a cobertura de procedimentos ou tratamentos de saúde não incluídos no rol: ter sua eficácia comprovada em bases científicas e ter aval da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) ou de órgão de avaliação de tecnologias em saúde que tenha renome internacional. Para a Fenasaúde, a mudança impacta na sustentabilidade do setor. A entidade alega que foram criadas “condicionantes frágeis e muito subjetivas para obrigar planos a cobrir itens fora da lista”.

Inflação

O percentual fixado pela ANS é bem superior ao do IPCA, que acumulou 4,18% entre maio de 2022 e abril de 2023. A organização não governamental Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) divulgou nota onde considera que o reajuste autorizado “extrapola o limite do razoável”. De acordo com a entidade, dados oficiais apontam que não houve prejuízo em 2022, pois o resultado negativo operacional foi compensado pela rentabilidade das aplicações financeiras das empresas, impulsionada pelas altas taxas de juros.

“O índice de 9,63% é quase 67% maior do que o valor da inflação acumulada em 2022 e mais uma vez empurra para o consumidor problemas de gestão das operadoras do setor”, disse o Idec. Em 2022, o IPCA fechou em 5,79%.

O Idec acrescenta que os rendimentos dos consumidores não crescem no mesmo ritmo e lamenta que mais de 82% do mercado de saúde suplementar sejam compostos por planos coletivos, que não são regulados pela ANS e podem praticar aumentos sem qualquer limitação. Em sete dos últimos dez anos, os planos coletivos aplicaram em média um reajuste superior ao máximo permitido para os planos individuais e familiares.

Em nota, a agência defende que a comparação com o IPCA não é adequada. “Os índices de inflação medem a variação de preços de produtos e serviços. Já os índices de reajuste de planos de saúde são ‘índices de custos’, pois medem a variação combinada não somente de preços, mas também de quantidades consumidas. Dessa forma, o percentual calculado pela ANS considera aspectos como as mudanças nos preços dos produtos e serviços em saúde, bem como as mudanças na frequência de utilização dos serviços de saúde”.

Apesar da posição da ANS, a nota divulgada pela Fenasaúde traz uma comparação dos índices. Segundo a entidade, considerando os últimos três anos, a média dos reajustes autorizados pela ANS é de 5,64%, abaixo da média do IPCA de 6,79%.

O período escolhido pela Fenasaúde, no entanto, engloba o ano de 2021, o único dos últimos dez anos onde o teto fixado pela ANS ficou abaixo da inflação. Se considerarmos o reajuste dos últimos cinco anos, a média do limite fixado para o reajuste dos planos é de 6,48% e a média do IPCA é de 5,68%. Se a comparação envolver os últimos dez anos, o percentual máximo fixado pela ANS tem uma média de 9,27% ante 6,11% da inflação.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

Da Agência Brasil

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Dia Mundial do Doador de Sangue: empresas fornecerão ônibus para incentivar a doação de sangue

Dia Mundial do Doador de Sangue: empresas fornecerão ônibus para incentivar a doação de sangue

A parceria foi estabelecida entre as empresas e o Hemonorte no início deste mês

As empresas Trampolim da Vitória e Litorânea, operadoras do sistema de transporte da Região Metropolitana de Natal, disponibilizarão ônibus gratuitamente para incentivar a doação de sangue. Essa iniciativa faz parte da programação do Junho Vermelho, integrando a campanha para o Dia Mundial do Doador de Sangue, comemorado em 14 de junho (quarta-feira).

A parceria foi estabelecida entre as empresas e o Hemonorte no início deste mês. Na ocasião, Almir Buonora, diretor das empresas Trampolim e Litorânea, reuniu-se com Rodrigo Villar, Diretor Geral do Hemonorte, para organizar a ação.

“Participar de uma iniciativa como essa significa contribuir com a vida. As empresas possuem um histórico de dedicação a questões sociais. A proposta de ajudar na locomoção das pessoas para doar sangue reforça esse propósito. Essa ação é extremamente importante, pois sabemos que estaremos apoiando o Hemonorte e aumentando o estoque do banco de sangue”, destacou Almir.

Rodrigo Villar comemorou a parceria, ressaltando a importância da ação. “Essa é uma parceria significativa para o serviço, pois ações solidárias como essas contribuem para a manutenção do estoque de sangue e incentivam outras empresas a aderirem à causa”, afirmou Rodrigo durante o encontro.

Como funcionará?

Durante o mês de junho, as empresas de ônibus fornecerão um micro-ônibus para grupos (a partir de 15 pessoas) que residem nos municípios da Região Metropolitana e desejam doar sangue no Hemonorte. Os grupos interessados em participar do Junho Vermelho devem ligar para o número (84) 3232-6724 para agendar o dia e horário do transporte solidário.

Foto: Divulgação

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Ministério confirma mais um caso de gripe aviária; total chega a 31

Ministério confirma mais um caso de gripe aviária; total chega a 31

Ainda há oito aves com material colhido mas sem resultado

O Ministério da Agricultura e Pecuária confirmou mais um caso de gripe aviária H5N1 no país. A atualização foi feita nesta segunda-feira (12) na plataforma oficial que monitora a doença no Brasil e eleva para 31 o total de casos confirmados em aves silvestres – a maioria na espécie conhecida como trinta-réis-de-bando.

De acordo com a pasta, há ainda oito investigações em andamento, com coleta de amostras sem resultado laboratorial conclusivo. O primeiro caso de gripe aviária em ave silvestre no Brasil foi confirmado no dia 15 de maio. O ministério segue alertando a população para que não recolha aves doentes ou mortas e acione o serviço veterinário mais próximo.

“Não há mudanças no status brasileiro de livre da IAAP [influenza aviária de alta patogenicidade] perante a Organização Mundial de Saúde Animal, por não haver registro na produção comercial”, completou o governo federal.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Especialistas alertam para alto número de doentes idosos com câncer

Especialistas alertam para alto número de doentes idosos com câncer

Encontro em Chicago reúne médicos do mundo inteiro

O envelhecimento da população mundial vai gerar um grande aumento de pacientes idosos com câncer nas próximas duas décadas, alertam oncologistas. Durante o encontro da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco), em Chicago, especialistas pediram uma ação urgente para aumentar a força de trabalho médica, já que o mundo “não está preparado” para essa explosão.

A idade avançada é um fator de risco bem identificado pela comunidade médica, o que, às vezes, desencadeia uma atitude de desistência. Os pacientes mais velhos com câncer têm necessidades específicas e os especialistas têm a responsabilidade de melhorar os serviços geriátricos para fornecer cuidados adequados.

Os cientistas afirmam que a escassez global de força de trabalho significa que o atendimento não vai melhorar. Até 2040, estima-se que a carga global cresça para 27,5 milhões de novos casos de câncer e 16,3 milhões de mortes, simplesmente devido ao crescimento e envelhecimento da população.

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

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Resultado preliminar dos selecionados do Mais Médicos é divulgado

Resultado preliminar dos selecionados do Mais Médicos é divulgado

Prazo para apresentação de recursos vai até segunda-feira (12)

O Ministério da Saúde publicou, nesta sexta-feira (9), o resultado preliminar da escolha das vagas dos profissionais com inscrição validada no Programa Mais Médicos. O edital oferece 5.970 vagas distribuídas em 1.994 municípios. Do total de vagas, mil são inéditas para a Amazônia Legal. O objetivo é recompor vagas ociosas dos últimos quatro anos. Cerca de 45% delas estão em regiões de vulnerabilidade social, de difícil acesso e que historicamente sofrem com a falta de médicos.

O resultado preliminar divulgado nesta sexta mostra que 84,7% dos alocados são médicos brasileiros formados no país, enquanto 15,3% brasileiros com diploma de medicina emitidos no exterior.

Para ter saber se foi selecionado no 28º ciclo do programa, basta o candidato acessar este link.

Para a classificação dos médicos, o programa do governo federal considera o currículo do candidato, como formação, titulação e experiência profissional. Serão considerados para pontuação os seguintes critérios: residência médica em medicina da família e comunidade, concluída e reconhecida; título de especialista em medicina de família e comunidade, conferido pela Sociedade Brasileira de Medicina da Família e Comunidade (SBMFC); especialização em saúde da família ofertada pelo Sistema de Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS); entre outros.

Desde o lançamento do edital, o ministério informou que os médicos brasileiros registrados no Brasil têm prioridade na seleção.

Próximas fases

Conforme previsto no cronograma do edital do programa, a próxima fase é a apresentação de recurso pelo candidato que discordar do resultado preliminar, até segunda-feira (12). A interposição de recurso deve ser feita diretamente no Sistema de Gerenciamento de Programas (SGP), a plataforma do Ministério da Saúde usada por gestores municipais de saúde e por médicos para fazerem as adesões e inscrições no programa.

O recurso interposto pelo candidato deverá ser individual. Será admitido apenas um único recurso por profissional.

Na próxima quinta-feira (15), após o período de avaliação de cada um dos recursos, o Ministério da Saúde divulgará o resultado final dos selecionados e os respectivos locais de atuação.

Entre 16 e 22 de junho, o candidato contemplado deverá confirmar o interesse pela vaga, no mesmo site de inscrição do Mais Médicos. Excepcionalmente, os médicos que ainda estão em processo de emissão do registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), em uma das 27 unidades da federação, terão até 30 de junho para confirmar a participação no programa.

Caso o candidato não confirme o interesse na vaga e local designado, será excluído do chamamento.

Mais Médicos 2023

A edição de 2023 do Mais Médicos, o 28º ciclo do programa, registrou recorde de inscrições, com mais de 34 mil profissionais cadastrados. Deste total, 27,4 mil indicaram um local para atuação profissional, de acordo com o Ministério da Saúde.

A expectativa da pasta é que, até o fim deste mês, os médicos selecionados neste 28º ciclo comecem a atuar no programa para reforçar o atendimento na atenção primária à saúde, em áreas mais necessitadas, principalmente, de extrema pobreza.

Até o fim de 2023, o governo federal planeja ter 28 mil profissionais no Mais Médicos atendendo em todo o país. A previsão é que mais de 96 milhões de brasileiros tenham atendimento médico de entrada no Sistema Único de Saúde (SUS).

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Anvisa aprova primeiro medicamento injetável contra o HIV no Brasil

Anvisa aprova primeiro medicamento injetável contra o HIV no Brasil

A autorização para uso do medicamento no Brasil foi dada à farmacêutica britânica GSK

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o primeiro medicamento injetável contra o HIV no Brasil. O Cabotegravir é uma profilaxia pré-exposição (PrEP), ou seja, possui uma função de prevenção contra eventuais infecções pelo vírus causador da Aids.

A autorização para uso do medicamento no Brasil foi dada à farmacêutica britânica GSK. O registro do novo remédio foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) no dia 5 de junho. Ainda não há uma data para o início da comercialização no Brasil.

A PrEP injetável é considerada a mais recente inovação para prevenção do HIV, já que ainda não há uma vacina disponível contra o vírus. O cabotegravir mostrou-se “seguro e altamente eficaz” em dois testes clínicos com mulheres, homens que fazem sexo com homens (HSH) e mulheres trans que fazem sexo com homens.

As diferenças entre o Cabotegravir e os medicamentos existentes hoje são, basicamente, duas: o novo remédio é injetável e de ação prolongada. A principal vantagem disso é uma melhor adesão ao tratamento e à comodidade de tomar um remédio que faça efeito a médio e longo prazo.

As duas primeiras doses são aplicadas com quatro semanas de intervalo, seguidas de uma injeção a cada oito semanas. As aplicações são intramusculares na região dos glúteos. Os medicamentos usados hoje para prevenir o HIV, em terapias conhecidas como profilaxia de pré-exposição (PrEP), são de uso oral e precisam ser tomados todos os dias para ter efeito.

Foto: Rodrigo Nunes/MS

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Lula afirma que recursos para educação e saúde são investimento

Lula afirma que recursos para educação e saúde são investimento

Presidente participou de evento na Universidade Federal do ABC

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta sexta-feira (2) que os valores repassados a áreas como educação e saúde não configuram gasto, mas investimento. Durante evento na Universidade Federal do ABC, em São Paulo, nesta sexta-feira (2), ele disse não haver, em todo o mundo, um país que cresceu e se desenvolveu sem antes investir na educação.

“Se a educação é a base de tudo, tomei a decisão de que, no nosso governo, quando se fala em fazer universidade, creche, escola, a gente não pode mais utilizar a palavra gasto. A palavra tem que ser investimento”, disse.

“É uma inversão que a gente precisa fazer. Para a elite dominante desse país, tudo que é benefício é gasto. Saúde é gasto. Ora, a saúde é um baita de um investimento. Todo mundo sabe o quanto custa uma pessoa doente aos cofres do Estado. E o quanto pode produzir, trabalhar e aprender uma pessoa que está com plena saúde.”

Crítica à Selic

Logo em seguida, o presidente voltou a criticar o patamar atual da taxa básica de juros, a Selic, fixada pelo Banco Central. “Gasto é a gente pagar 13,75 [% ao ano] por juro para o sistema financeiro desse país”, disse. “Isso é gasto. O restante é investimento”, completou.

No último dia 19, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também defendeu a diminuição da Selic. Ele avaliou que o país está pronto para iniciar um ciclo de queda nos juros e criticou a decisão do BC em manter a Selic em patamar elevado.

“Nós achamos que há espaço para começar um ciclo [de queda nos juros] mas, enfim, tem uma equipe técnica ali [no Comitê de Política Monetária do Banco Central] que está formada, e que nós procuramos respeitar.”

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Da Agência Brasil

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Farmácia Popular é relançado e beneficiários do Bolsa Família terão acesso a medicamentos gratuitos

Farmácia Popular é relançado e beneficiários do Bolsa Família terão acesso a medicamentos gratuitos

Quarenta remédios antes com 50% de desconto passam a ser de graça

Beneficiários do Bolsa Família poderão retirar os 40 medicamentos disponíveis no Programa Farmácia Popular gratuitamente. A iniciativa amplia o acesso à assistência farmacêutica a 55 milhões de brasileiros. O programa foi relançado nesta quarta-feira (7), pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Recife.

Segundo o presidente, a proposta do governo é, cada vez mais, inserir novos medicamentos na cartela de insumos fornecidos pelo programa, oferecendo “oportunidade de as pessoas viverem mais, de as pessoas poderem curar as suas doenças. Até porque hoje cuidar de doenças é muito caro. Qualquer remédio é muito caro”.

A partir de agora, o programa também incluirá a população indígena. Inicialmente, será realizado um projeto-piloto no Território Yanomami. O objetivo do governo é ampliar e facilitar o acesso, de forma complementar, à assistência farmacêutica básica da população atendida nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI).

Com a ação, o Farmácia Popular passa a oferecer todos os medicamentos do rol do programa de forma gratuita para essa população. Com novos medicamentos gratuitos, houve o credenciamento de novas unidades em municípios de maior vulnerabilidade.

Doenças

O programa oferece medicamentos gratuitos para o tratamento de diabetes, asma e hipertensão e, a partir de agora, também para osteoporose e anticoncepcionais. Também estão incluídos medicamentos e produtos com descontos de até 90% para dislipidemia, rinite, doença de Parkinson, glaucoma, além de fraldas geriátricas. Ao todo, o Farmácia Popular contempla o tratamento para 11 doenças.

A saúde da mulher terá prioridade. Essa população terá acesso gratuito aos medicamentos indicados para o tratamento de osteoporose e contraceptivos. São produtos que eram oferecidos pelo programa anterior com preços mais baixos (50% de desconto) e que agora passam a ser oferecidos gratuitamente junto com tratamentos para hipertensão, diabetes e asma. Mais de 5 milhões de mulheres devem ser beneficiadas.

Segundo a ministra da Saúde, Nízia Trindade, a próxima etapa do programa incluirá a saúde masculina, com medicamentos para tratamento de doenças na próstata.

Atendimento

Após oito anos sem novas farmácias credenciadas, o Ministério da Saúde retoma as novas habilitações priorizando os municípios de maior vulnerabilidade que aderiram ao Mais Médicos. Ao todo, 811 cidades poderão solicitar credenciamento de unidades em todas as regiões do país, sendo 94,4% delas no Norte e Nordeste. Dessa forma, o acesso à saúde passa a ser completo para essa população – do atendimento médico ao tratamento.

“É um programa que pensa as diferenças regionais, os vazios assistenciais no Brasil. Sabemos do potencial da Farmácia Popular na melhoria da saúde da população e quero destacar que uma pesquisa feita pela Universidade Federal da Bahia mostrou que o programa contribuiu para redução de 13% nas internações por diabetes e 23% nos casos de hospitalização por hipertensão. Essa queda foi cinco vezes maior nos estados da Região Nordeste”, afirmou a ministra.

Segundo Ministério da Saúde, a expectativa é de que, até o fim deste ano, o Farmácia Popular tenha unidades em 5.207 municípios brasileiros, equivalente a 93% do território nacional.

Como retirar

Para retirar o medicamento, basta que o beneficiário vá até a farmácia credenciada e apresente a receita médica, documento de identidade e CPF. O reconhecimento do vínculo do beneficiário com o Bolsa Família ocorrerá automaticamente pelo sistema, não é necessário cadastro prévio.

Foto: Prefeitura de Caraguá/Ilustração

Da Agência Brasil

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Conselho de Psicologia do RN se soma à luta Antimanicomial no estado

Conselho de Psicologia do RN se soma à luta Antimanicomial no estado

Dia 18 de maio é a data em que o Brasil celebra a luta por tratamentos humanitários às pessoas com transtornos mentais; CRP RN participou de programação ao longo do mês

O Dia Nacional da Luta Antimanicomial, celebrado todo 18 de maio, é organizado por diversos movimentos sociais, grupos, coletivos e entidades. Apesar de motivos para celebração, a data é majoritariamente de luta, em espaços públicos, serviços de saúde mental e universidades. Em Natal e outros municípios do RN, atividades aconteceram desde o início do mês e contaram com o apoio e participação do Conselho Regional de Psicologia do RN (CRP-17/RN).

No dia 5 de maio, a conselheira-presidenta do CRP-17/RN, Keyla Amorim (CRP/17-1707), foi uma das convidadas para participar da Audiência Pública “Por uma saúde mental antimanicomial”, na Câmara de Vereadores de Natal. A atividade foi uma proposição de Daniel Valença e, na ocasião, Keyla destacou a importância de romper com a lógica antimanicomial.

“O cuidado em liberdade, com base territorial, garantindo a autonomia dos sujeitos é a nossa linha de cuidado. É o que nos ensinou e ensina as experiências exitosas na literatura e na prática cotidiana”, defendeu Keyla. “Esta linha de cuidado – antimanicomial, antiproibicionista e anticapacitista – sempre sofreu contingenciamento do orçamento público”, continuou.

Em sua fala, a representante do CRP-17/RN levou consigo proposições, entre elas: priorização dos aparelhos do Sistema Único de Saúde (Sus) e suas trabalhadoras, fortalecimento das unidades da Rede de Atenção Psicossocial (Raps), formação de grupos de trabalho para estudo e discussão da temática, entre outras propostas. “Nós estamos solicitando ao parlamento mediação com a Prefeitura para termos o básico, o obviamente básico: o funcionamento da atenção psicossocial no município do Natal”, concluiu.

Ainda em maio, no dia 18, o CRP-17/RN e diversas (os) profissionais se reuniram no complexo localizado no bairro Cidade da Esperança, que abriga o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) adulto e infantil, além do Centro de Convivência (CC). Os serviços se uniram e promoveram a Semana da Luta Antimanicomial, que contou com programação cultural, seminário e uma manifestação na Praça dos Três Poderes, em Natal.

De acordo com a psicóloga e coordenadora do CC, Natália Campos (CRP-17/2374) reunir toda a rede de atenção psicossocial é motivo de celebração. “Esse evento é uma afirmação da nossa luta contra a cultura manicomial. Luta que merece ser cuidada, para que cada indivíduo seja respeitado em sua singularidade”, comentou.

Interiorização

Dias 18 e 19 de maio, as cidades de Pau dos Ferros e Mossoró também tiveram programação sobre a temática da luta antimanicomial. Na primeira cidade, os conselheiros do CRP-17/RN, Rômulo Raulino (CRP-17/3125) e Arthur Luiz de Oliveira (CRP-17/5076), participaram do II Corredores e Liberdade, atividade realizada na Faculdade Evolução.

Com o tema “A Importância da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) na discussão de políticas antimanicomiais no Brasil”, o evento foi coordenado pela profa. Ma. Iana Araújo, junto com a turma do 7° período da graduação em Psicologia e em com o CRP-17/RN.

Em Mossoró, ocorreu o II Fórum Antimanicomial que se propôs a dialogar sobre o tema “Por que os manicômios (ainda) existem?”. Inaugurado em 2022 pelo Núcleo de Psicologia da Residência Multiprofissional em Atenção Básica e Saúde da Família e Comunidade da UERN que, em sua segunda edição convida a pensar sobre os obstáculos para a construção de uma política e de uma práxis em saúde mental que efetive o cuidado em liberdade, além de tratar especificidades e problemáticas do município de Mossoró. Na ocasião, o CRP-17/RN foi representado pela conselheira Marília Queiroz (CRP-17/5163) e pelo conselheiro Rômulo Raulino (CRP-17/3125).

Já como parte da programação do projeto CRP-17 Itinerante, o conselho incluiu a pauta da luta antimanicomial nas visitas que realizou no mês de maio, em Santa Cruz e Nova Cruz, dias 24 e 30, respectivamente. No primeiro município, o encontro aconteceu na Faculdade de Ciências da Saúde da UFRN e no segundo, a atividade aconteceu na Câmara de Vereadores.

As atividades foram coordenadas pela conselheira responsável pela Comissão de Direitos Humanos (CDH) do CRP-17/RN, Luana Cabral (CRP-17/2509), pela conselheira-presidenta da Comissão de Orientação e Fiscalização (COF), Luana Metta (CRP-17/3045) e pela conselheira coordenadora do Centro de Referências em Políticas Públicas e Psicologia (Crepop), Flávia Alves (CRP-17/4697).

Mais sobre o 18 de maio

A data marca as mobilizações em torno do fechamento de manicômios, hospitais de custódia e afins, da formalização de novas legislações, implantação da rede de saúde mental e atenção psicossocial, além da instauração de novas práticas oriundas da Reforma Psiquiátrica Brasileira, uma referência internacional.

O movimento Antimanicomial é amparado pela Lei 10.216/2001 e, no Brasil, teve início 1970 com objetivo de reconhecer os direitos à liberdade, tratamento humanizado, à convivência em sociedade e ao trabalho de homens e mulheres usuários dos serviços de Saúde Mental no Brasil. Recentemente, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou uma resolução – de nº 487, de 15 de fevereiro de 2023 – que Institui a Política Antimanicomial do Poder Judiciário.

Foto: Divulgação

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Governo abre crédito de R$ 200 milhões para combater gripe aviária

Governo abre crédito de R$ 200 milhões para combater gripe aviária

Decisão está publicada no Diário Oficial da União

Medida provisória publicada nesta terça-feira (6) no Diário Oficial da União abre crédito extraordinário de R$ 200 milhões em favor do Ministério da Agricultura e Pecuária para ações de enfrentamento à influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1).

A publicação é assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

Em nota, o Ministério da Agricultura informou que, com o estado de emergência zoossanitária em vigor no país e a confirmação de casos da doença em aves silvestres em pelo menos quatro estados, as ações de controle e contenção serão intensificadas.

O crédito, de acordo com a pasta, será aplicado no Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa). Entre as ações previstas estão a rápida identificação, testagem e cuidados sanitários dos casos suspeitos.

“Para isso, as equipes técnicas poderão contar com reforço para as ações pontuais in loco”, destacou o comunicado.

“O Brasil continua livre de influenza aviária na criação comercial e mantém seu status de livre de influenza aviária perante a Organização Mundial de Saúde Animal, exportando seus produtos para consumo de forma segura,” concluiu o ministério.

Novos focos

O ministério confirmou nessa segunda-feira (5) o primeiro foco de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) no estado de São Paulo. A ave silvestre da espécie Thalasseus maximus (trinta-réis-real) foi encontrada no município de Ubatuba, litoral norte.

Também foi detectado mais um foco no Rio de Janeiro, em Niterói, também na espécie trinta-réis-real. Ao todo, 24 focos em aves silvestres já foram confirmados nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Foto: Wikimedia/Cesar Augusto Chirosa

Da Agência Brasil

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Crianças têm alta de internações por vírus sincicial respiratório

Crianças têm alta de internações por vírus sincicial respiratório

Boletim da Fiocruz aponta para aumento de casos de H1N1 em adultos

Enquanto os casos de covid-19 apresentam queda desde o mês de abril, o país registra aumento de testes positivos para influenza A entre adultos, principalmente do vírus H1N1, e do vírus sincicial respiratório (VSR) em crianças. Os dados do Boletim Infogripe foram divulgados nesta quinta-feira (1º) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), referentes à semana de 14 a 20 de maio.

De acordo com a Fiocruz, em maio foi consolidado o cenário iniciado em abril. Entre as internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na população a partir dos 15 anos, os casos de H1N1 passaram de 9% em março para 31% entre o fim de abril e maio. Por outro lado, os casos de covid-19 caíram de 80% para 53% no mesmo período.

Houve aumento de casos de SRAG no Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.

Há sinais de crescimento do VSR nas crianças do Acre, Amazonas, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Sergipe.

Na tendência de longo prazo, o cenário epidemiológico indicado pela Fiocruz é de crescimento moderado de SRAG, enquanto a tendência é de estabilidade no curto prazo.

A análise aponta que nas quatro últimas semanas epidemiológicas a influenza A foi responsável por 20,9% do total de óbitos de pacientes internados que tiveram teste laboratorial positivo, a influenza B respondeu por 12,3%, o VSR vitimou 10,4% e o Sars-CoV-2/covid-19 ainda é responsável por 51,7% dos óbitos provocados por vírus respiratórios.

Foto: Arquivo/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Faculdade oferece atendimento nutricional gratuito para a população

Faculdade oferece atendimento nutricional gratuito para a população

Ambulatório de Nutrição da Estácio disponibiliza vagas para tratamento específico de doenças crônicas não transmissíveis

O ambulatório de Nutrição da Estácio, localizado no Núcleo Integrado de Saúde da instituição, está oferecendo atendimentos gratuitos à população. O serviço é direcionado especialmente para pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras patologias clínicas que necessitam de acompanhamento nutricional especializado. Os atendimentos são realizados por alunos do curso de Nutrição, sob supervisão dos professores.

De acordo com a nutricionista Iza Vieira, o objetivo do ambulatório é atender indivíduos com doenças ou que estejam em grupos de risco nutricional, como hipertensos e diabéticos. Crianças, adultos e idosos podem ser atendidos. Durante a consulta, o paciente passa por uma avaliação nutricional completa e recebe orientações e um plano dietético personalizado.

A especialista enfatiza que as pessoas não devem procurar um nutricionista apenas quando possuem um diagnóstico específico, como intolerância, alergia ou doença. “Pensar em nutrição também é pensar em prevenção, especialmente de doenças crônicas como obesidade, diabetes e hipertensão”, destaca.

Para agendar um atendimento, os interessados podem comparecer pessoalmente à faculdade Estácio ou marcar através do link https://forms.gle/pAhGunbPhZm1ccAx7 . Os atendimentos estão disponíveis de segunda a sexta-feira, das 13h às 17h.

SERVIÇO
Consultório de Nutrição da Estácio – Atendimento gratuito
Dias: Segunda a sexta-feira
Horário: 13h às 17h
Endereço: Av. Alm. Alexandrino de Alencar, 708, Alecrim (próximo à Av. Jaguarari)

Foto: Divulgação

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Empresa de Elon Musk recebe autorização para testar chips cerebrais em humanos

Empresa de Elon Musk recebe autorização para testar chips cerebrais em humanos

Atualmente, a Neuralink é alvo de investigação por possíveis violações da Lei de Bem-Estar Animal norte-americana

A Neuralink, startup de neurotecnologia cofundada por Elon Musk, recebeu autorização da Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) para realizar estudos clínicos usando implantes cerebrais em humanos.

A empresa está desenvolvendo um implante cerebral chamado “Link”, que visa ajudar pacientes com paralisia severa a controlar tecnologias externas usando apenas sinais neurais.

A extensão do estudo aprovado ainda não é conhecida e o recrutamento de pacientes para o ensaio ainda não está aberto. A ideia será tratar doenças graves consideradas sem cura.

Atualmente, a Neuralink é alvo de investigação por possíveis violações da Lei de Bem-Estar Animal norte-americana.

Foto: Steve Jurvetson/VisualHunt

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Brasil quer ser referência em saúde digital

Brasil quer ser referência em saúde digital

País quer servir de inspiração e modelo para outros países da região

A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e o Ministério da Saúde iniciaram esta semana, em Washington, nos Estados Unidos, a segunda etapa de um projeto de cooperação técnica envolvendo a recém-criada Secretaria de Informação e Saúde Digital. Encabeçada por Ana Estela Haddad, a pasta é responsável por formular políticas públicas orientadoras para a gestão da saúde digital.

Desde janeiro deste ano, a secretaria tem como competência apoiar gestores, trabalhadores e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) no planejamento, no uso e na incorporação de produtos e serviços de tecnologia da informação e comunicação – incluindo a chamada telessaúde, o desenvolvimento de softwares, a integração e a proteção de dados e a disseminação de informações.

De Washington, Ana Estela Haddad conversou com a Agência Brasil sobre a cooperação técnica com a Opas e revelou que o país pode se tornar uma espécie de centro colaborador em saúde digital diante do que chamou de experiência pioneira nas Américas.

Na entrevista, ela falou ainda sobre indicadores digitais de saúde, Conecte-SUS e os desafios para digitalizar o sistema de saúde em um país com as dimensões do Brasil.

Saiba os principais trechos da entrevista:

Agência Brasil: Qual a importância desse projeto de cooperação com a Opas, que entra na segunda etapa esta semana?

Ana Estela Haddad: A Opas é um parceiro importante, é o braço para as Américas da Organização Mundial da Saúde, que estabelece uma certa articulação global, com diretrizes e princípios para todos os seus estados-membros. A gente está fazendo um mergulho em todos os principais produtos e projetos que a Opas tem hoje em andamento que podem ter uma interface com a saúde digital. Tudo isso vai nos dar a oportunidade de ampliar e aproveitar ao máximo o escopo desse termo de cooperação. E essa cooperação é interessante para a gente, mas é interessante também para a Opas. Eles estão nos convidando para nos tornarmos um centro colaborador em saúde digital porque a experiência do Brasil é pioneira na região das Américas. Eles entendem que, juntos, podemos aprender com essa experiência que pode, depois, servir de inspiração e modelo para outros países da região.

Agência Brasil: Por que construir indicadores para medir a saúde digital dos municípios?

Ana Estela Haddad: Quando a gente fala em construir indicadores, a gente não está falando de indicadores só para saúde digital. Porque o escopo da nossa secretaria é produzir e disseminar informações estratégicas em saúde de caráter geral e, certamente, isso começa pelas políticas prioritárias do ministério, como a atenção primária, a atenção especializada, a saúde da mulher, a saúde indígena, a vigilância. São áreas que a gente trabalha em parceria com as secretarias do ministério, estabelecendo quais indicadores de monitoramento dessas políticas a gente vai acompanhar.

Agência Brasil: Qual o papel da nova secretaria no atual contexto do Brasil?

Ana Estela Haddad: A secretaria tem dois papéis principais: um papel meio e um papel fim. O papel meio é apoiar os três entes federados – o ministério, mas também estados e municípios e toda a composição do Sistema Único de Saúde – para avançar no processo de transformação digital em geral. Claro que a gente tem situações muito diversas. Há estados mais adiantados, mais atrasados. E há especificidades nesse processo de transformação digital. Cabe a nós estabelecer algumas normas e diretrizes a serem seguidas por todos, aquilo que caracteriza as melhores práticas e oferecer cooperação técnica e recursos para que, de forma compartilhada, a gente possa avançar na transformação digital.

Estamos desenvolvendo um projeto para universalizar, por exemplo, a conectividade nas unidades básicas de saúde. são 48 mil unidades e a gente tem um pequeno número, 1,3 mil ou 1,5 mil, que ainda precisa ter conectividade ou melhorar sua conectividade para poder efetivamente entrar num círculo virtuoso de transformação digital, que é o primeiro passo.

Agência Brasil: As tecnologias digitais podem impactar positivamente a saúde?

Ana Estela Haddad: Com certeza, só que isso não é um processo automático. Não basta decidir usar as tecnologias para que esse impacto seja positivo. Por isso a gente está construindo esse percurso. Primeiro, identificar os nossos críticos e pensar num desenho para essas tecnologias. Existe uma série de princípios que a gente precisa seguir, um realinhamento radical. Por exemplo, com relação a dados em saúde: de um lado, a gente tem a proteção de dados, que é fundamental e inalienável, o direito à proteção dos dados pessoais dos usuários. De outro lado, temos a lei de acesso à informação. A gente precisa também disseminar informações estratégicas, tratar os dados, transformar esses dados em informação relevante – para o gestor, para os profissionais de saúde que estão na sua atuação clínica, além do próprio cidadão, que tem que desenvolver uma postura de autocuidado com a sua saúde e precisa, para isso, de informação baseada em evidência de qualidade. Não é um processo automático.

Agência Brasil: Na pandemia, a transformação digital em saúde claramente se expandiu. Como realinhar essa expansão de maneira que evite a exclusão de pessoas?

Ana Estela Haddad: Essa expansão, na pandemia, foi muito intensa, até pela força da necessidade. Foi um movimento mundial. Mas ela também foi pouco planejada porque surgiu a partir de uma necessidade, como foi possível. Não teve um planejamento ideal, veio de forma, muitas vezes, fragmentada, atendendo a necessidades localizadas, sem pensar o processo de gestão, do cuidado de gestão da rede de atenção de uma maneira mais sistêmica. Um dos desafios fundamentais que a gente tem agora é ter um inventário e um mapeamento pelo menos da maioria dessas experiências. Identificar as experiências mais bem sucedidas como modelo e promover um processo de integração das experiências existentes. Organização e integração das experiências, além, claro, de induzir, fomentar que novas experiências sejam implementadas para que a gente expanda aquilo que teve bons resultados. Um bom exemplo é que já temos pouco mais de 36 milhões de usuários, de pessoas que baixaram o seu Conecte-SUS no celular e que utilizam o aplicativo para suas informações de saúde.

Agência Brasil: De que maneira o SUS vai se tornar mais digital e como a população pode se beneficiar desse processo?

Ana Estela Haddad: Os desafios são imensos. Em primeiro lugar, eles incluem o tamanho e a diversidade de situações que a gente vive. Por exemplo: estamos trabalhando e planejando implementar a saúde digital no subsistema de saúde indígena, que tem uma estrutura completamente separada, porque não está estruturada como as regiões de saúde que envolvem estados e municípios. Então, uma das questões é que a gente já vai ter que planejar isso de forma separada, atendendo diferentes necessidades – desde a infraestrutura, aspectos geográficos, locais que não têm energia elétrica e que você precisa de uma solução de conectividade diferenciada. A gente precisa planejar a tecnologia de acordo com o momento e o contexto de cada município, estado ou distrito sanitário indígena em que estivermos atuando e colaborando. Promover, ao mesmo tempo, o atendimento das necessidades de cada espaço e construir um processo nacional em que todos sejam incluídos é um dos grandes desafios.

Foto: Tony Winston/MS

Da Agência Brasil

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Criança com sangue raro em falta no RN recebe transfusão após envio de bolsa do Ceará

Criança com sangue raro em falta no RN recebe transfusão após envio de bolsa do Ceará

O problema surgiu quando não foi encontrado o tipo de sangue compatível em estoque no estado

Uma criança de 11 anos, diagnosticada com anemia falciforme, enfrentou dificuldades ao precisar de uma transfusão de sangue em uma unidade de saúde pública no Rio Grande do Norte. O problema surgiu quando não foi encontrado o tipo de sangue compatível em estoque no estado.

Diante dessa situação, o Hemonorte entrou em ação e entrou em contato com o Cadastro Nacional de Sangues Raros, uma iniciativa que busca centralizar informações sobre doadores de sangue raros. Por meio desse cadastro, foi identificada uma bolsa de sangue raro no Homecentro do Ceará, localizado em Fortaleza.

Em uma ação rápida e eficiente, o sangue foi disponibilizado e transportado para Natal em menos de 24 horas. Nesta sexta-feira (2.jun.2023), o garoto finalmente recebeu a transfusão do sangue raro, trazendo alívio para a sua condição de saúde.

O caso veio à tona após uma análise minuciosa feita no laboratório de Imuno-hematologia do Hemonorte, que revelou o fenótipo raro do sangue necessário para a transfusão (RzRz).

Francisco Júnior, Chefe do Laboratório de Imuno-hematologia, destacou a importância da rápida identificação do caso e a união de esforços entre as equipes para viabilizar a transfusão o mais rápido possível, levando em consideração o quadro clínico do paciente.

“O sangue já foi testado e está disponível para distribuição e transfusão. A expertise dos servidores em identificar o caso de fenótipo raro com rapidez e união de forças entre as equipes, a fim de viabilizar a transfusão o mais rápido possível, foi o que fez a diferença na vida do paciente em virtude do seu quadro clínico”, afirmou Francisco Júnior.

O Hemocentro do Rio Grande do Norte faz parte do Banco Nacional de Sangues Raros, uma rede que busca garantir a disponibilidade de sangue para casos específicos e pouco comuns.

Anemia falciforme

A anemia falciforme é uma doença caracterizada pela alteração no formato dos glóbulos vermelhos, que assumem uma forma semelhante a uma foice ou meia lua. Essa condição resulta em dores nos ossos e articulações, devido à menor quantidade de oxigênio que chega às extremidades do corpo, como mãos e pés.

Foto: Rafael Martins/GOVBA/Ilustração

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Anvisa deixa de exigir teste de covid-19 para entrada no país

Anvisa deixa de exigir teste de covid-19 para entrada no país

Fim de emergência internacional motivou decisão

Os brasileiros ou estrangeiros que entram no Brasil não precisam mais apresentar comprovante de vacinação ou teste negativo de covid-19. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) revogou as duas portarias editadas durante a pandemia com medidas sanitárias para o ingresso de estrangeiros no país.

Segundo a Anvisa, o fim das exigências foi motivado pela decisão da Organização Mundial de Saúde (OMS) de decretar o fim do estado de Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional, que vigorava desde março de 2020.

A agência repassou as orientações às companhias aéreas, postos de fronteira e operadores de portos e aeroportos em instrução técnica publicada em 23 de maio.

“Esse cenário [fim do estado internacional de emergência] possibilitou a determinação de que a covid-19 é agora um problema de saúde estabelecido e contínuo (…) Desta forma, o Brasil deixa de exigir de viajantes de procedência internacional a comprovação vacinação contra a covid-19 ou apresentação de resultado negativo de teste, bem como da implementação pelos administradores de terminais de passageiros e operadores de meios de transporte de medidas de prevenção e mitigação [redução] da doença”, informou a nota técnica.

Normas mantidas

Apesar de revogar as exigências de testes ou de certificados de vacinação, a Anvisa informou, na nota técnica, que manteve as recomendações para medidas não farmacológicas de prevenção (como uso de máscaras), e as normas de notificação e de respostas a casos suspeitos e confirmados.

Os pontos de entrada no Brasil, informou a nota técnica, devem continuar a ter planos de contingências atualizados para enfrentamento de futuras emergências sanitárias internacionais. Também deverão ser mantidas as medidas para garantir a vigilância e o atendimento dos casos suspeitos e confirmados de covid.

A Anvisa também manteve a obrigação de administradores de terminais de passageiros e de meios de transporte comunicarem à agência reguladora eventos de saúde pública durante viagens. O isolamento de passageiros com sintomas compatíveis com covid-19 ou com contaminação confirmada está mantido.

Revogações

Nos últimos meses, a Anvisa tem revogado uma série de normas relativas à pandemia. Em março, ela derrubou a obrigatoriedade de máscaras em aeroportos e aviões, que passou a ser apenas recomendada.

No mês passado, a agência reguladora revogou as restrições sanitárias para navios de cruzeiros. Em 2022, as regras de embarque haviam sido flexibilizadas.

Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília/Ilustração

Da Agência Brasil

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Prefeitos pedem aumento de 1,5% no FPM para pagar piso da enfermagem

Prefeitos pedem aumento de 1,5% no FPM para pagar piso da enfermagem

Chefes do Executivo estão reunidos em Brasília

Em reunião nesta terça-feira (30) em Brasília, prefeitos de várias cidades brasileiras defenderam o aumento de 1,5% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para o pagamento do piso da enfermagem. A expectativa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) é que esse incremento resulte em uma arrecadação dos R$ 10,5 bilhões necessários para garantir o pagamento do piso da categoria de forma permanente.

O aumento no fundo está na Proposta de Emenda à Constituição 25 de 2022, em análise na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.

O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski (foto), diz que os R$ 7,3 bilhões liberados para financiar o piso da enfermagem são insuficientes. Desse valor, R$ 3,3 bilhões ficariam com as prefeituras.

“Um valorzinho, uma porcaria que não paga nem essa metade do restante do ano que tem, e como fica o ano que vem? Então estão votando agora lá se a liminar concedida vai ser cassada e entra em vigor a lei e aí no outro dia todo mundo tem que pagar o piso dos enfermeiros, ou não”, disse Ziulkoski.

Para o Conselho Federal de Enfermagem, o piso não inviabiliza o funcionamento do setor. Isso porque o setor público e o filantrópico vão receber subsídios do fundo gerido pelo Ministério da Saúde.

O pagamento do piso ainda depende da conclusão da votação no Supremo Tribunal Federal. O julgamento está parado desde o pedido de vista feito pelo ministro Gilmar Mendes há uma semana.

Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília

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Peixes em seis estados da Amazônia têm contaminação por mercúrio

Peixes em seis estados da Amazônia têm contaminação por mercúrio

Fiocruz recomenda erradicar garimpos ilegais da região

Estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revela que peixes consumidos nos principais centros urbanos da Amazônia estão contaminados por mercúrio. Os resultados mostram que os peixes de todos os seis estados amazônicos apresentaram níveis de contaminação acima do limite aceitável (maior ou igual a 0,5 microgramas por grama), estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O estudo, realizado em parceria com o Greenpeace Brasil, o Instituto de Pesquisa e Formação Indígena (Iepé), o Instituto Socioambiental e o Fundo Mundial para a Natureza (WWF-Brasil), indica que os piores índices estão em Roraima, onde 40% dos peixes têm mercúrio acima do limite recomendado, e no Acre, onde o índice é de 35,9%. Já os menores indicadores estão no Pará (15,8%) e no Amapá (11,4%).

“Na média, 21,3% dos peixes comercializados nas localidades e que chegam à mesa das famílias na região Amazônica têm níveis de mercúrio acima dos limites seguros”, destacou a Fiocruz, por meio de nota, ao destacar que, em todas as camadas populacionais analisadas, a ingestão diária de mercúrio excedeu a dose de referência recomendada.

No município citado como mais crítico, Rio Branco, a potencial ingestão de mercúrio ultrapassou de 6,9 a 31,5 vezes a dose de referência indicada pela Agência de Proteção Ambiental do governo norte-americano.

“As mulheres em idade fértil – público mais vulnerável aos efeitos do mercúrio – estariam ingerindo até nove vezes mais mercúrio do que a dose preconizada; enquanto crianças de 2 a 4 anos, até 31 vezes mais do que o aconselhado”, alertou a Fiocruz.

Em Roraima, segundo estado considerado mais crítico, a potencial ingestão de mercúrio extrapolou de 5,9 a 27,2 vezes a dose de referência.

“Considerando os estratos populacionais mais vulneráveis à contaminação, mulheres em idade fértil estariam ingerindo até oito vezes mais mercúrio do que a dose indicada e crianças de 2 a 4 anos, até 27 vezes mais do que o recomendado”.

A pesquisa

Segundo a Fiocruz, a pesquisa buscou avaliar o risco à saúde humana em função do consumo de peixes contaminados, por meio de visitas a mercados e feiras em 17 cidades amazônicas onde foram compradas as amostras utilizadas. O levantamento foi realizado de março de 2021 a setembro de 2022 no Acre, Amapá, Amazonas, Pará, em Rondônia e em Roraima.

As amostras foram coletadas nos municípios de Altamira (PA), Belém (PA), Boa Vista (RR), Humaitá (AM), Itaituba (PA), Macapá (AP), Manaus (AM), Maraã (AM), Oiapoque (AP), Oriximiná (PA), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Santa Isabel do Rio Negro (AM), Santarém (PA), São Félix do Xingu (PA), São Gabriel da Cachoeira (AM) e Tefé (AM).

Foram avaliados 1.010 exemplares de peixes, de 80 espécies distintas, comprados em mercados, feiras e diretamente de pescadores, simulando o dia a dia dos consumidores locais. Do total geral de amostras, 110 eram peixes herbívoros (que consomem alimentos de origem vegetal), 130 detritívoros (que consomem detritos orgânicos), 286 onívoros (que consomem alimentos de origem animal e vegetal) e 484 carnívoros (que consomem alimentos de origem animal).

Os carnívoros, mais apreciados pelos consumidores finais, apresentaram níveis de contaminação maiores que as espécies não-carnívoras. A análise comparativa entre espécies indicou que a contaminação é 14 vezes maior nos peixes carnívoros, quando comparados aos não carnívoros.

“A principal recomendação que os pesquisadores fazem é ter maior controle do território amazônico e erradicar os garimpos ilegais e outras fontes emissoras de mercúrio para o ambiente”, concluiu a Fiocruz.

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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ANS inclui tratamento de câncer de tireoide na cobertura obrigatória

ANS inclui tratamento de câncer de tireoide na cobertura obrigatória

Oferta pelos planos de saúde deve começar em 3 de julho

O tratamento para câncer de tireoide com mesilato de lenvatinibe foi incluído no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que estabelece a cobertura assistencial obrigatória para os planos de saúde.

A decisão foi divulgada nesta quarta-feira (31) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). De acordo com a agência reguladora, o medicamento deverá ser ofertado, conforme indicação médica, para pacientes em que a cirurgia e a radioidoterapia “não tenham sido efetivos”. A cobertura será obrigatória a partir do dia 3 de julho.

A ANS destacou que o rol “representa uma conquista para os beneficiários e para a sustentabilidade do setor”, já que “as tecnologias passam por processo que inclui a ampla participação social e criteriosa análise técnica”.

Esta é a terceira atualização do rol feita este ano.

A Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasúde) informou que não irá comentar a inclusão.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

Da Agência Brasil

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MG registra primeiro caso de gripe aviária em pato

MG registra primeiro caso de gripe aviária em pato

Caso é de influenza aviária de baixa patogenicidade, diz ministério

O estado de Minas Gerais registrou seu primeiro caso de gripe aviária. O vírus foi encontrado em um pato de vida livre da espécie Cairina moschata, na cidade de Pará de Minas. Em nota, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) destacou que se trata de um caso de influenza aviária de baixa patogenicidade (H9N2), que geralmente causa pouco ou nenhum sinal clínico nas aves.

Em nota, a pasta detalhou que a detecção de um novo subtipo do vírus não tem relação com os focos confirmados de alta patogenicidade (H5N1) em aves silvestres nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, que podem causar graves sinais clínicos e altas taxas de mortalidade. “Não requer a aplicação de medidas emergenciais e não compromete a condição do Brasil como país livre de IAAP [influenza aviária de alta patogenicidade]”.

“O Mapa reforça que a influenza aviária de baixa patogenicidade não é uma doença de notificação obrigatória à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros”.

Subtipos

Ainda segundo a pasta, os diversos subtipos do vírus da influenza aviária podem infectar esporadicamente outras espécies, como mamíferos, incluindo pessoas. Os casos de infecção humana, entretanto, são considerados esporádicos e relacionados à exposição sem proteção adequada às aves doentes, não havendo registro de transmissão entre humanos.

“Evidências de presença de outros vírus de influenza aviária de baixa patogenicidade já foram encontradas no Brasil anteriormente. Esses vírus circulam normalmente em populações de aves silvestres, principalmente as aquáticas, em todo o mundo, causando doença leve ou assintomática em aves domésticas e selvagens.”

O ministério alerta que o contato direto com aves doentes ou mortas deve ser evitado. Todas as suspeitas de influenza em aves domésticas ou silvestres, incluindo a identificação de aves com sinais respiratórios ou neurológicos devem ser notificadas ao órgão estadual de saúde animal ou à Superintendência Federal de Agricultura e Pecuária.

Novos focos

Na quinta-feira (1º), foram confirmados mais seis focos de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) no país, totalizando 19 confirmações de focos em aves silvestres no Brasil.

Dentre os seis casos recentes, quatro foram identificados no Espírito Santo, sendo três no município de Marataízes – nas espécies Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando), Thalasseus maximus (trinta-réis-real) e Nannopterum brasilianum (biguá) – e um no município de Guarapari – Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando).

Os outros dois casos recentes foram identificados no Rio de Janeiro, ambos na espécie Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando).

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Caminhada diária de 20 minutos reduz riscos cardiovasculares

Caminhada diária de 20 minutos reduz riscos cardiovasculares

Os pesquisadores enfatizam a importância de programas sustentados de atividade física, especialmente para grupos de baixa renda

Um estudo publicado no boletim científico Circulation da Associação Americana de Cardiologia na quarta-feira (24.mai.2023) destaca que uma caminhada enérgica de apenas 20 minutos por dia é suficiente para melhorar a saúde e reduzir os riscos cardiovasculares.

O estudo alerta que grupos populacionais com menos atividade física, como adultos mais velhos, mulheres, negros, pessoas com depressão, menor capacidade socioeconômica e residentes em áreas rurais, têm maior probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares.

Os pesquisadores enfatizam a importância de programas sustentados de atividade física, especialmente para grupos de baixa renda. A atividade física regular mantém o coração saudável e esses resultados oferecem a oportunidade de focar esforços em programas de atividade física em áreas com maior necessidade.

Aumentar os níveis de atividade física para melhorar a equidade em saúde requer uma abordagem de equipe com profissionais de saúde envolvidos na avaliação e promoção regular da atividade física para todos os pacientes.

Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília

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Fies vai financiar até R$ 60 mil por semestre de cursos de medicina

Fies vai financiar até R$ 60 mil por semestre de cursos de medicina

Até agora, teto de financiamento estava em R$ 42,9 mil

Os estudantes de medicina beneficiários do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) poderão financiar até R$ 60 mil por semestre, anunciou nesta quinta-feira (1º) o ministro da Educação, Camilo Santana. O novo valor representa um reajuste de 39,6% em relação ao teto anterior, que estava em R$ 42,9 mil semestrais.

Em vídeo postado nas redes sociais, Santana disse que a decisão foi tomada para evitar a desistência de estudantes que não conseguiam arcar com as mensalidades do curso de medicina. Segundo o ministro, a determinação partiu do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O novo teto entrará em vigor no próximo dia 14 e será aplicado não apenas aos novos financiamentos, mas aos financiamentos a estudantes já matriculados. Responsável por gerir o Fies, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) informou que o novo teto valerá apenas para os cursos de medicina, que têm mensalidades mais caras. Para dos demais cursos, está mantido o valor máximo de R$ 42.983,70.

Com o teto atual, os estudantes de medicina beneficiários do Fies conseguiam financiar R$ 7,14 mil de mensalidades, valor obtido pela divisão do valor semestral por seis meses. Caberia aos próprios universitários pagarem a diferença aos cursos, isso porque as mensalidades dos cursos privados de medicina variam de R$ 8 mil a R$ 12 mil. O novo teto permitirá o financiamento de mensalidades de até R$ 10 mil.

Por meio do Fies, as instituições privadas de ensino superior recebem o valor financiado diretamente do FNDE. Em troca, o estudante começa a pagar o financiamento após receber o diploma.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Unidade de Saúde da Família do Planalto é desativada e repassada a Parnamirim

Unidade de Saúde da Família do Planalto é desativada e repassada a Parnamirim

Mudança faz parte do processo de territorialização da Atenção Primária do Distrito Sanitário Sul

A Unidade de Saúde da Família (USF) do bairro Planalto, na Zona Oeste de Natal, foi desativada pela Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS) nesta quinta-feira (1º.jun.2023). O prédio fica no território de Parnamirim e vai precisar ser devolvido após solicitação do município vizinho, que também é proprietário do imóvel.

Os moradores do Planalto que frequentam a unidade têm sido informados da desativação há algumas semanas pelos profissionais da unidade. Com a desativação, a recomendação da SMS é para que a população da Zona Oeste que era assistida pela USF do Planalto procure atendimento em outras unidades de saúde dentro de Natal.

A secretaria recomenda que a população assistida pela equipe número 140 procure atendimento na Unidade de Saúde Ronaldo Machado, localizada na rua Desportista Arthur Veiga, nº 145, no bairro Planalto. Já os usuários do Sistema Única de Saúde (SUS) assistido pelas equipes de números 138 e 139, devem procurar a unidade de Rosangela Lima, localizada na Rua Santa Beatriz, S/N, no Planalto.

A mudança faz parte do processo de territorialização da Atenção Primária do Distrito Sanitário Sul. A Prefeitura de Parnamirim informou que o imóvel da USF Planalto, localizado no bairro Emaús, será recebido de forma oficial na próxima segunda-feira (4.jun).

O município informou que “estuda a melhor opção para que a população do bairro não seja penalizada com a perda do serviço” e que a população da área poderá buscar atendimento temporariamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Parque das Orquídeas, Parque Industrial e na Suzete Cavalcanti.

Foto: Reprodução

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Governo investe R$ 137 milhões para realização de 360 mil cirurgias

Governo investe R$ 137 milhões para realização de 360 mil cirurgias

Recursos fazem parte do Programa Nacional de Redução de Filas

Mais de 360 mil cirurgias devem ser feitas em 23 estados e no Distrito Federal, em 2023, com os recursos disponibilizados pelo Ministério da Saúde para redução de filas de espera no Sistema Único de Saúde (SUS). No total, serão repassados R$ 137 milhões para as unidades da Federação que já aderiram ao Programa Nacional de Redução das Filas, cujo investimento total ao longo do ano será de R$ 600 milhões.

Cada estado estabeleceu as cirurgias prioritárias, de acordo com a realidade local. Entre os procedimentos mais listados pelas unidades federativas, estão cirurgia de catarata, retirada da vesícula biliar, laqueadura, cirurgia de hérnia, vasectomia e retirada do útero.

A fila de cirurgias eletivas do sistema público de saúde, entre os estados que já aderiram ao programa, chega a 924 mil procedimentos.

O programa do governo federal também prevê estratégias para garantir equipes cirúrgicas mais completas e melhorar o fluxo de atendimento em todo o Brasil.

Como funciona

O Plano Estadual de Redução das Filas deve ser elaborado pelos estados, por meio do formulário eletrônico disponível no Sistema de Apoio à Implementação de Políticas em Saúde (SAIPS) e enviado ao Ministério da Saúde para análise e aprovação.

O estado, em comum acordo com os municípios, deverá redigir o plano conforme a realidade local, além de considerar a diversidade das necessidades de acesso da população. Quando o plano estadual for aprovado e a portaria for publicada no Diário Oficial da União, o repasse será liberado com o valor previsto para estados e municípios.

Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF

Da Agência Brasil

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Número 192 da SAMU estará indisponível nesta quinta (1°)

Número 192 da SAMU estará indisponível nesta quinta (1°)

A intervenção ocorrerá das 0h às 2h desta quinta-feira, 1º de junho

A Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap-RN) informou que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) 192 RN passará por uma manutenção na central telefônica, resultando na indisponibilidade temporária do número 192 em todo o estado.

A intervenção ocorrerá das 0h às 2h desta quinta-feira, 1º de junho. Durante esse período, os municípios de Natal e Mossoró não serão afetados. Para solicitar atendimento, a população deverá utilizar os seguintes telefones: (84) 98132-6911, (84) 98137-2487 ou (84) 98132-6556.

Segundo a Sesap, a manutenção tem o objetivo de aprimorar os serviços do SAMU, sendo realizada em um horário de menor demanda para minimizar o impacto. A Sesap ressalta a importância de utilizar os números alternativos para garantir o atendimento em situações de emergência médica.

Foto: Acacio Pinheiro/Agência Brasília

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Jovem potiguar com fibrose cística busca apoio para transplante pulmonar

Jovem potiguar com fibrose cística busca apoio para transplante pulmonar

O aparelho portátil de oxigênio necessário custa entre R$ 23 mil e R$ 27 mil, e é imprescindível para sua mobilidade

Bárbara Emanuelle, de 25 anos, residente em São Miguel do Gostoso, está realizando uma campanha online para adquirir um concentrador de oxigênio portátil e arrecadar fundos para custear sua viagem a Porto Alegre, onde será submetida a um transplante pulmonar.

Diagnosticada com fibrose cística aos seis meses de idade, Bárbara depende de oxigênio complementar 24 horas por dia devido a sua capacidade pulmonar de apenas 23%. O aparelho portátil de oxigênio necessário custa entre R$ 23 mil e R$ 27 mil, e é imprescindível para sua mobilidade e para que possa entrar na lista de espera do hospital de referência em Porto Alegre.

O financiamento coletivo para custear a comprar do aparelho e a viagem está sendo feito através deste link.

A fibrose cística é uma doença genética que compromete a função pulmonar e reduz a expectativa de vida dos pacientes.

Foto: Arquivo pessoal

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SUS estuda adoção de tratamento promissor contra câncer

SUS estuda adoção de tratamento promissor contra câncer

Terapia celular CAR-T pode tratar linfomas e leucemias avançadas

O tratamento de alguns tipos de câncer, desenvolvido pelo Instituto Butantan, Universidade de São Paulo (USP) e Hemocentro de Ribeirão Preto tem apresentado bons resultados e sua utilização no Sistema Único de Saúde (SUS) vem sendo estudada. Chamado de terapia celular CAR-T Cell, o procedimento já é adotado nos Estados Unidos e em outros países para tratar linfomas e leucemias avançadas, como último recurso.

Nessa forma de tratamento, as células T do paciente (um tipo de célula do sistema imunológico) são alteradas em laboratório para reconhecer e atacar as células cancerígenas ou tumorais. O termo CAR refere-se a um receptor de antígeno quimérico (chimeric antigen receptor, em inglês).

“O T vem de linfócitos T, que são células do sangue responsáveis pelo combate a infecções e a alguns tipos de câncer”, explica o professor de hematologia, hemoterapia e terapia celular da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) Vanderson Rocha, também coordenador nacional de terapia celular da rede D’Or.

O câncer é muito ‘esperto’, afirma Rocha. “As células T ‘fogem’ um pouco do reconhecimento das células do câncer. No tratamento, nós retiramos essas células do paciente, através do sangue, e as colocamos em laboratório, para serem modificadas geneticamente, para ‘armá-las’ contra as células do câncer.”

No programa de tratamento, um dos pacientes estava com linfoma não-Hodgkin. “Cerca de um mês após a produção dessas células, podemos infundi-las no sangue. Então, as células vão se direcionar contra as células do tumor, porque estão capacitadas a fazer isso, para poder combater os tumores, no caso desse paciente, o linfoma. Ele teve uma remissão completa um mês depois da injeção dessas células”, acrescenta o especialista.

Como a terapia celular ainda está em fase experimental no Brasil, os pacientes foram tratados até agora de forma compassiva, ou seja, por decisão médica, quando o câncer está em estágio avançado e não há alternativas de terapia.

Os pacientes começaram o tratamento no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, no interior paulista, em 2019. Nos Estados Unidos, o FDA (agência reguladora de saúde do país) fez a liberação para uso da indústria farmacêutica em 2017.

No Brasil, o uso da indústria farmacêutica começou em janeiro deste ano. Para quem pode pagar o tratamento, o custo é de cerca de R$ 2 milhões. O desafio brasileiro é tornar a terapia acessível em larga escala por meio da saúde pública, mas ainda há um caminho a percorrer para que esteja disponível gratuitamente.

“As células são retiradas, enviadas para os Estados Unidos e voltam para os pacientes. No caso específico do grupo de estudos, toda essa produção foi feita no Brasil, por meio de pesquisa e ciência, pela Fapesp [Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo], pelo CNPq [Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico], pelo Instituto Butantã, pela Fundação Hemocentro, Faculdade de Medicina da USP, na capital e em Ribeirão Preto. Foi toda uma equipe de cientistas que permitiu a fabricação dessas células”, ressalta Rocha.

O primeiro caso de remissão da doença por meio dessa técnica no país ocorreu em 2019, mas o paciente morreu por outra causa dois meses depois do tratamento. “O paciente obteve uma remissão parcial, mas pode ser que, naquele momento, ainda tivesse tempo de responder [totalmente ao tratamento]”, detalha o médico.

Em 2019, a reportagem da Agência Brasil contou a história do aposentado Vamberto Castro, que, aos 62 anos, estava com linfoma em estado grave e sem resposta a tratamentos convencionais. Cerca de 20 dias após o início do tratamento, a resposta de saúde do paciente foi promissora: os exames passaram a mostrar que as células cancerígenas desapareceram. No fim do mesmo ano, no entanto, Vamberto morreu em decorrência de um acidente doméstico, não relacionado à doença.

Em 2022, o governo de São Paulo ampliou a capacidade do programa. Dois centros de saúde, um na capital paulista e um em Ribeirão Preto, têm produzido, desde então, compostos para a terapia celular CAR-T. A capacidade inicial de tratamento será de até 300 pacientes por ano. O programa faz parte de um acordo de cooperação entre o Instituto Butantan, a USP e o Hemocentro de Ribeirão Preto.

Resposta imediata

Até o momento, 14 pacientes foram tratados com o CAR-T Cell com verbas da Fapesp e do CNPq. Todos os pacientes tiveram remissão de pelo menos 60% dos tumores. A recuperação foi na rede SUS. “As respostas que estamos tendo aqui, é claro que em um número pequeno de pacientes, são muito semelhantes às que temos fora do Brasil. Isso é muito importante”, observa Rocha.

Para um desses pacientes, Paulo Peregrino, a resposta foi imediata, conta o professor de hematologia. “Nesse caso, o que impressiona é a resposta imediata de um paciente que tinha muitos tumores. Então, as imagens [pet scan do corpo do paciente] mostram: tudo que é preto [os tumores] desaparecem completamente em um mês. Repetimos recentemente as imagens, e continua tudo em remissão. Quer dizer, ele está livre do tumor neste momento. Porém, para falar de cura, demora alguns anos, porque, mesmo fazendo isso, a doença pode voltar”, enfatiza.

Diante da notícia da remissão completa do câncer, Peregrino se disse surpreso. “Primeiro, não acreditei que estava daquele jeito, não conhecia aquela imagem [pet scan], não sabia que havia chegado naquele ponto e, ainda, depois que chegou aquele ponto [de remissão], depois do Car T Cell”.

Para ele, a disposição de participar do estudo não foi apenas pela possibilidade de cura. “Quando decidi pelo Car T Cell, eu sabia que era um estudo compassivo, que poderia ser usado — e deve ser usado — para que outras pessoas no futuro possam ter um tratamento com mais qualidade de vida. Isso, para mim, era um dos objetivos desde o início. Na hora em que me predisponho a fazer parte do estudo e deixar alguma coisa de conhecimento que possa ajudar os outros no futuro, estou fazendo o bem”, diz o publicitário, que tem 61 anos.

Paulo estava tratando de câncer há 13 anos. Primeiro, foi um câncer de próstata, em 2010, que ele tratou até 2014. Depois, em 2018, descobriu o linfoma não-Hodgkin, lembra o professor. “Passou por seis ciclos de quimioterapia, mas a doença voltou depois de alguns anos, então ele fez transplante de medula autólogo. Porém, no Paulo, a doença voltou após o transplante, aí não havia mais possibilidade terapêutica, e o câncer foi aumentando. Conseguimos infundir a célula T, e ele teve essa resposta maravilhosa, já está de alta.” No domingo (28), Paulo teve saiu hospitalar e se recupera em casa.

O médico diz que foi emocionante ver a resposta do paciente. “É um tratamento desenvolvido no Brasil, relativamente recente, e tivemos experiência com outros casos, mas este realmente impressionou a todos. A equipe ficou surpresa com a resposta desse paciente, a quem não teríamos muito mais para oferecer e que iria para os cuidados paliativos”, admite Rocha.

Reações adversas

A terapia tem se mostrado eficaz, mas, como a maioria dos tratamentos de saúde complexos, apresenta reações adversas. Na ‘guerra’ entre as células T alteradas em laboratório e o câncer, o corpo se inflama com os ‘destroços’ dos cânceres, e o paciente muitas vezes precisa ser monitorado em unidade de terapia intensiva (UTI), explica Rocha.

“O paciente, após a infusão das células, vai ter uma reação, uma inflamação importante destas. Cinquenta por cento dos pacientes que recebem essas células vão ser tratados na UTI, porque têm que ser monitorizados, tomar anti-inflamatórios e corticoides.

Existe ainda a síndrome de neurotoxicidade imunológica, no qual o paciente pode ter problemas neurológicos, como dificuldade de escrever e de andar. “Isso tudo passa com o tempo, mas são reações importantes e adversas.”

De acordo com Rocha, os efeitos colaterais podem inclusive levar pacientes à morte. “Porém, como adquirimos mais experiência em tratar esse tipo de síndrome, têm melhorado muito os resultados da chamada síndrome de liberação de citocinas, que ocorre em processos graves e inflamatórios. Há também a deficiência imune: os pacientes que recebem as células CAR-T durante muito tempo vão receber medicamentos para melhorar a imunidade.”

Expectativas

Segundo Rocha, ainda falta verba para a ciência e a pesquisa para que a terapia seja disponibilizada em grande escala. “Custa muito caro produzir essas células, e faltam ainda os estudos de fases 1 e 2, que vão começar no próximo mês, para demonstrar que funciona, que não tem toxicidade maior para os pacientes e que pode estar no serviço público. Mas é uma etapa que demora ainda alguns anos, por isso, é importante investir em pesquisa.”

O especialista destaca que existe ainda possibilidade de uso da técnica em caso de tumores sólidos. “O grande problema é que as células T não conseguem [se] infiltrar no tumor. Então, uma das possibilidades é encontrar outros tipos de células que possam penetrar o tumor e, para isso, precisamos de verba e apoio para a comunidade científica.”

Anvisa

Em nota, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informa que o procedimento de obtenção do produto à base de células CAR-T, utilizado no paciente Paulo Peregrino, foi notificado em janeiro deste ano e avaliado com prioridade, favorecendo a pesquisa científica e o uso experimental para o tratamento do linfoma.

“A Agência ressalta que essa não é uma terapia de rotina e não se aplica a todo tipo de câncer, e que estudos adicionais precisam ser conduzidos”, diz a nota.

A agência reguladora acrescenta que está empenhada na avaliação de novas terapias avançadas e que recentemente selecionou dois projetos, por meio de um edital de chamamento, com o objetivo de apoiar a aprovação de ensaios clínicos e a produção da promissora terapia no Brasil.

“O Hemocentro de Ribeirão Preto tem conduzido a administração do produto em um contexto experimental, fora da estrutura de um ensaio clínico controlado. Esse recurso é aplicável em circunstâncias onde há risco imediato à vida do paciente ou quando se trata de doenças para as quais não existem alternativas terapêuticas disponíveis no país. O uso experimental deve ser notificado à Agência, conforme previsto em seu regulamento técnico (RDC 505/2022)”, completa a nota.

Projeto piloto

A Anvisa informa que tem um projeto piloto de cooperação técnica regulatória para o desenvolvimento de produtos de terapia avançada (PTAs) de interesse do SUS. O Instituto Butantan e o Hemocentro de Ribeirão Preto foram aprovados pelo edital de chamamento, que tem como objetivo selecionar desenvolvedores nacionais para participar da iniciativa.

O objetivo do projeto é estabelecer um modelo de cooperação regulatória dinâmico e eficaz. “Tal cooperação envolverá a Anvisa, os pesquisadores e desenvolvedores brasileiros e o setor produtivo de saúde nacional. Este esforço colaborativo tem como meta estimular o desenvolvimento de PTAs para uso no SUS, abordando a demanda de um número cada vez maior de pacientes com uma grande variedade de doenças sem alternativas terapêuticas adequadas. Essas doenças incluem distúrbios genéticos raros, doenças autoimunes e oncológicas”, destaca a agência.

O princípio do projeto piloto é buscar estratégias para alcançar elevados padrões de segurança, eficácia e qualidade dos produtos em estudo, para satisfazer as necessidades dos pacientes brasileiros de maneira oportuna, impulsionando o desenvolvimento e a aprovação dessas terapias avançadas de forma ágil, informa a agência.

Apesar de os desenvolvedores já terem iniciado as interações com a agência, os protocolos pré-clínicos e clínicos do produto em questão ainda estão em fase de ajustes, diz a Anvisa. Em março de 2023, após a submissão da documentação inicial para o estudo, a Anvisa pediu mais esclarecimentos sobre requisitos específicos de ensaios pré-clínicos de segurança, questões relacionadas ao ensaio clínico proposto e avaliações de segurança necessárias.

“Deve-se ressaltar também que a documentação relacionada à fabricação do produto e aos respectivos controles está sendo elaborada e ainda não foi submetida à Agência para análise”, acrescenta.

Assim, somente após receber respostas aos questionamentos feitos e a documentação relativa à produção da terapia, a Anvisa poderá se pronunciar sobre a aprovação do ensaio clínico proposto. Vale salientar que o projeto já foi classificado como prioritário para análise pela agência”, conclui a nota.

Foto: Governo do Estado de São Paulo/Ilustração

Da Agência Brasil

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Mortalidade materna: desafios persistem apesar das metas estabelecidas

Mortalidade materna: desafios persistem apesar das metas estabelecidas

Em 2022, o estado do Rio Grande do Norte registrou 28 óbitos maternos, com uma razão de 69,83 óbitos maternos por 100.000 nascidos vivos

Na semana em que se celebra o Dia Nacional da Redução da Mortalidade Materna, dia 28 de maio, os números não permitem comemorações. A meta da ONU para 2030, dentro dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, é que nenhum país no mundo tenha razão de mortalidade materna maior que 70 óbitos por 100.000 nascidos vivos. O Brasil traçou sua meta em 30 óbitos por 100.000 nascidos vivos. Dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde, no entanto, evidenciam a ascensão dos números de óbitos quando comparados com dados dos anos anteriores e registrou que em 2021 o Brasil teve uma razão de mortalidade materna de 107 óbitos por 100.000 nascidos vivos, quando em 2016 era de 58,4/100.000.

Os números da morte materna no RN se comportaram da mesma maneira, apresentando redução, apesar de lenta, nos anos pré-pandemia. Em 2022, porém, o estado do Rio Grande do Norte registrou 28 óbitos maternos, com uma razão de 69,83 óbitos maternos por 100.000 nascidos vivos, conforme dados preliminares da Vigilância do Óbito Estadual, da Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap). “Os números da morte materna pelo mundo são alarmantes, especialmente em países com baixo índice de desenvolvimento humano. E o mais impressionante é que 95% desses óbitos são de causas evitáveis”, destaca Elvira Mafaldo, ginecologista e obstetra, secretaria executiva da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do RN (Sogorn).

Durante o período de pandemia e pós-pandemia, muitos serviços de saúde foram paralisados ou desestruturados, resultando em dificuldades para retomar a normalidade dos atendimentos às mulheres, explica. “É importante ressaltar que essa realidade não foi observada apenas localmente, mas em todo o país. O período pandêmico deixou mais evidente a necessidade de melhorias na área da saúde feminina, demonstrando a fragilidade na qualidade da assistência prestada à mulher, por toda sua vida reprodutiva e, especialmente, a atenção obstétrica, no ciclo gravídico-puerperal”, analisa a médica.

Elvira ressalta ainda a importância da investigação dos óbitos para o entendimento das causas da morte materna, no intuito de conhecer e estabelecer ações efetivas para a prevenção. No atestado do óbito precisa que seja especificado que se trata de óbito materno. “A falha na investigação por parte de alguns municípios dificulta a obtenção de informações precisas sobre como ocorreram as mortes maternas, o que por sua vez dificulta a identificação e correção dos fatores determinantes”, frisa.

Neste contexto, é essencial destacar a necessidade urgente de investimentos na área da assistência obstétrica, visando a melhoria dos serviços e a capacitação dos profissionais para oferecer um atendimento adequado e acolhedor às mulheres que necessitam desses cuidados. “Esses investimentos são fundamentais para garantir uma estrutura sólida nos serviços de saúde, preparando os profissionais para lidar com as especificidades e desafios da saúde materna”.

O que é mortalidade materna

A mortalidade materna refere-se à morte de uma mulher durante a gravidez, parto ou dentro de um período de 42 dias após o término da gestação, causada por complicações diretas ou indiretas da gravidez. Esta taxa é considerada um importante indicador de saúde pública, sendo utilizada para avaliar a qualidade dos sistemas de saúde e a eficácia das intervenções em saúde materna.

As principais causas de mortalidade materna incluem complicações durante a gravidez, parto e pós-parto, relacionadas à hipertensão arterial (pré-eclâmpsia e eclampsia), hemorragias graves, infecções e complicações do aborto inseguro. Essas causas são consideradas evitáveis com cuidados pré-natais adequados, assistência ao parto qualificada e acesso a serviços adequados de emergência obstétrica.

A redução da mortalidade materna é um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), e esforços estão sendo feitos em todo o mundo para melhorar o acesso a cuidados de saúde materna de qualidade, garantir o acesso universal à saúde reprodutiva.

Foto: Divulgação

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Homem é preso após vandalizar UPA da Cidade da Esperança

Homem é preso após vandalizar UPA da Cidade da Esperança

Ele também agrediu funcionários e pacientes, causando prejuízo estimado em R$ 30 mil

Um homem de 18 anos foi preso por danificar móveis e equipamentos da UPA de Cidade da Esperança, em Natal, nesta segunda-feira (29.mai.2023). Ele também agrediu funcionários e pacientes, causando prejuízo estimado em R$ 30 mil.

O homem foi contido por algumas pessoas antes da chegada da polícia. Não se sabe o motivo das agressões e o suspeito não procurou atendimento antes de iniciar o ataque. Ele quebrou diversos objetos, incluindo uma balança, mesa de atendimento, monitor cardíaco e termômetros.

A Secretaria Municipal de Saúde repudiou o ocorrido e informou que todas as medidas foram tomadas. A fiança estipulada para a liberação do suspeito foi de R$ 5 mil.

Foto: Reprodução

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Campanha contra gripe imuniza 40% do público alvo no país

Campanha contra gripe imuniza 40% do público alvo no país

Estados devem ampliar calendário de vacinação

A campanha nacional de vacinação contra a influenza (gripe) imunizou apenas 40,69% do público alvo. A mobilização – iniciada em 10 de abril – termina nesta quarta-feira (31), mas o Ministério da Saúde divulgou uma orientação para que estados e municípios ampliem o calendário e continuem com as imunizações, enquanto durarem os estoques de vacinas.

“Quero conclamar a união de todos pelo nosso Movimento Nacional pela Vacinação, um movimento do Ministério da Saúde, dos estados, dos municípios e de toda a sociedade civil. A ciência voltou e precisamos retomar a confiança da população nas vacinas. Essa é uma missão de todos nós”, afirmou a ministra da Saúde, Nísia Trindade, através da nota divulgada à imprensa na noite de segunda-feira (29).

Casos graves

Segundo o Ministério da Saúde, a imunização ajuda a evitar casos graves da doença. Os últimos dados do governo mostram que foram aplicadas 35,2 milhões de doses, o que atingiu 40,69% do público formado por grupos de idosos, crianças com seis meses a cinco anos de idade, gestantes, profissionais de saúde, puérperas e professores, entre outros.

O Amapá conseguiu a melhor cobertura, atingindo 85,2% do público alvo, e o único a superar 75%. Acre, com 19,3%, e Roraima, com 24,3%, foram os únicos estados a atingir menos de 25% de cobertura.

A cidade do Rio de Janeiro anunciou que vai prorrogar a vacinação para além do dia 31. Qualquer pessoa com mais de seis meses de idade pode ser imunizada. Na cidade, a vacina contra a gripe está disponível nas 237 unidades de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde), de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Aves encontradas mortas em praias do RN não estavam infectadas

Aves encontradas mortas em praias do RN não estavam infectadas

As atividades de vigilância e colega continuam em todo o estado do Rio Grande do Norte

O Governo do RN afirmou, por meio de nota divulgada nesta segunda-feira (29.mai.2023), que as primeiras amostras das aves migratórias encontradas mortas no litoral do Rio Grande do Norte tiveram resultados negativos para infecção pelo vírus da influenza aviária H5N1. As aves foram encontradas em Pirangi – Parnamirim, Sagi – Baia Formosa, Barra de Maxaranguape – Maxaranguape e Búzios – Nísia Floresta.

Segundo o Executivo estadual, a análise foi feita pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária-LFDA/SDA localizado em Campinas (SP) e os resultados foram encaminhados na noite desta segunda-feira (29) ao Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária (IDIARN).

Devido ao decreto de estado de emergência zoossanitária, emitido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, em função da detecção da infecção pelo vírus da influenza aviária H5N1 de alta patogenicidade (IAAP) em aves silvestres no Brasil, é fundamental manter os cuidados orientados.

As autoridades pedem que as pessoas que eventualmente tiveram contato com aves encontradas mortas ou doentes em área litorânea coloquem-se automaticamente em isolamento por dez dias e contatem um serviço de saúde da sua região.

As atividades de vigilância e colega continuam em todo o estado do Rio Grande do Norte.

O Governo do Estado também indica estas recomendações:

  • Não tocar, recolher, resgatar ou receber aves mortas ou doentes em área litorânea;
  • Caso encontre alguma ave nestas condições: doentes (cambaleantes) ou mortas, ligar para 190 ou para (84) 99147-6645 ou passar as informações para o email [email protected].
  • Cuidado com fontes de informações não confiáveis. Em caso de qualquer dúvida, consultar canais e perfis oficiais para checar a informação
  • Repasse essa informação aos frequentadores de praias, funcionários de hotéis, pescadores, moradores e demais envolvidos

Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

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Tebet afirma que Educação e Saúde estarão de fora do bloqueio orçamentário

Tebet afirma que Educação e Saúde estarão de fora do bloqueio orçamentário

Governo vai detalhar suspensão temporária de R$ 1,7 bilhão em despesas

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou nesta segunda-feira (29) que os ministérios da Educação e da Saúde, além das “pastas menores”, com orçamentos pequenos, não serão abrangidas pelo bloqueio orçamentário de R$ 1,7 bilhão que o governo deve anunciar nesta semana.

A necessidade de bloqueio de despesas discricionárias do Orçamento federal é para cumprir a regra do teto de gastos, após uma revisão no volume de despesas que teve um aumento da projeção em R$ 24,2 bilhões, de acordo com o Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, documento que orienta a execução do Orçamento e é publicado a cada dois meses.

“A JEO [Junta de Execução Orçamentária] já se reuniu, fechamos questão em relação a isso. Só posso adiantar para vocês que os ministérios menores, os que têm menores orçamento, e Educação e Saúde, estarão preservados”, informou Tebet após sair de uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

A JEO é composta pelos ministérios da Fazenda, Casa Civil, do Planejamento e da Gestão. A chefe do Ministério do Planejamento ponderou, no entanto, que esse bloqueio é temporário e poderá ser revertido nos próximos meses. Além disso, como vai atingir pastas com maiores orçamentos, não há risco imediato de descontinuidade de políticas públicas.

“É um bloqueio temporário, isso é contábil. Você bloqueia, com o incremento da receita, no próximo relatório você poderá desbloquear. Como vão ser as maiores pastas, os maiores orçamentos, não estará atrapalhando a execução, a continuidade das políticas públicas”.

Segundo o último relatório de avaliação de receitas e despesas, os últimos meses registraram uma elevação nas despesas, puxadas principalmente pelos impactos do novo valor do salário mínimo, que passou para R$ 1.320 desde o dia 1º de maio, incidindo sobre benefícios previdenciários, seguro desemprego, abono, entre outros.

Também houve R$ 3,9 bilhões de repasses para estados e municípios a partir da sanção da Lei Paulo Gustavo, que destinou recursos para o setor cultural, além da complementação do piso nacional da enfermagem. Esses bloqueios poderão ser revertidos mais adiantes com mudanças nas estimativas de receitas e despesas.

Esses números reverteram a folga de R$ 13,6 bilhões no teto de gastos que havia sido apresentada no relatório anterior. A regra do teto deverá ser substituída por uma nova regra fiscal, que vai à votação nesta semana na Câmara dos Deputados.

O teto estouraria neste ano, mas a PEC da Transição, promulgada no fim do ano passado, retirou do limite de gastos R$ 145 bilhões do Bolsa Família e até R$ 23 bilhões em investimentos, caso haja excesso de arrecadação.

O governo também elevou a estimativa de déficit primário de R$ 107,6 bilhões para R$ 136,2 bilhões, equivalente a 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país), segundo a edição Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 2º bimestre. A meta fiscal para 2023 continua sendo de déficit primário de R$ 238 bilhões (2,2% do PIB).

Marco fiscal

Simone Tebet também informou que na próxima quinta-feira (1º), ela e Haddad participarão de uma reunião com os líderes partidários do Senado Federal, a convite do presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para discutir a tramitação, na Casa, do projeto de lei complementar do novo arcabouço fiscal (PLP 93/2023), aprovado na última quarta-feira (24) pela Câmara dos Deputados.

“Eu fiquei oito anos no Senado, praticamente a Casa não teve renovação, dois terços continuam senadores, um terço dos que foram para urnas, muitos deles voltaram. Tenho um bom relacionamento com os líderes, com o próprio presidente do Senado, nós temos uma grande bancada, que é a bancada do MDB, que está conosco, se soma a essa pauta econômica”, disse à ministra sobre as articulações para a aprovação da medida.

O texto prevê um conjunto de medidas, regras e parâmetros para a condução da política fiscal do Estado brasileiro, com o controle dos gastos e receitas do país. Os objetivos são garantir a credibilidade e previsibilidade para a economia brasileira, bem como para o financiamento dos serviços públicos como saúde, educação e segurança pública. O arcabouço fiscal substituirá a regra de teto de gastos, em vigor desde 2016, e que limitava o aumento das despesas apenas à correção da inflação do ano anterior.

O projeto do novo arcabouço fiscal poderá ser votado diretamente no plenário do Senado. Porém, a tramitação do PL ainda está sendo debatida com líderes partidários da Casa. Alguns parlamentares pedem que a matéria seja discutida em comissões legislativas, antes de seguir para votação no plenário. As sugestões são para que a matéria passe pela análise da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) ou, ainda, da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), ambas do Senado.

Tebet disse não ver problemas em o arcabouço passar antes pela CAE e destacou que o Senado tem maturidade política para analisar o projeto com celeridade. “Normalmente, os projetos dos últimos governos, quando tinha impacto financeiro e orçamentário, fazia-se uma reunião na CAE ainda que fosse no mesmo dia para o plenário. O Senado tem maturidade, são menos parlamentares, é mais fácil conversar, dialogar e chegar a um acordo”.

Reestruturação de ministérios

A ministra do Planejamento também foi questionada por jornalistas sobre possibilidades de reverter a reestruturação de ministérios feita pelos parlamentares. Na noite da última quarta-feira (24), a Comissão Mista do Congresso Nacional aprovou o relatório do deputado Isnaldo Bulhões Jr (MDB-AL) sobre a estrutura do governo, prevista na Medida Provisória 1.154/2023, que trata da organização dos ministérios definida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2023. O relatório prevê a retirada de diversas funções do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e também do Ministério dos Povos Indígenas (MPI).

As mudanças foram alvo de críticas das ministras Sônia Guajajara (MPI) e Marina Silva (MMA), além de diversas entidades da sociedade civil. O relatório, no entanto, ainda precisará ser analisado pelos plenários da Câmara e do Senado.

“Foi um relatório, que foi aprovado, mas ainda não é definitivo, vamos entender que o plenário ainda vai aprovar. Eu conheço o líder [do MDB] Isnaldo [Bulhões], ele é um homem de diálogo, acredito que ele foi, no relatório dele, até onde ele podia para transacionar, conversar e aprovar o texto. Isso não significa que o texto aprovado na comissão é o texto que vai definitivamente aprovado no plenário. Vai depender da articulação política a ser feita”, opinou Tebet.

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Inscrições para o Mais Médicos terminam nesta quarta (31)

Inscrições para o Mais Médicos terminam nesta quarta (31)

Programa oferece 5,9 mil vagas distribuídas em 1,9 mil municípios

Terminam nesta quarta-feira (31) as inscrições para o programa Mais Médicos, com prioridade para profissionais brasileiros formados no país. O edital com 5.970 vagas distribuídas em 1.994 municípios foi divulgado na última segunda-feira (22).

Também podem participar da seleção brasileiros formados no exterior ou estrangeiros, que continuarão atuando com Registro do Ministério da Saúde (RMS) em vagas não ocupadas por médicos com registro no país.

Para se inscrever, basta acessar o Sistema de Gerenciamento de Programas por meio do endereço eletrônico do Mais Médicos. Após a validação da inscrição, de 1º a 5 de junho, os candidatos poderão indicar até dois locais de atuação de sua preferência.

Na alocação dos profissionais, serão considerados critérios relacionados à titulação, formação e experiência prévia no projeto. Para desempate, terão prioridade candidatos de residência mais próxima do local de atuação no Mais Médicos, com maior tempo de formado e de maior idade.

A previsão, segundo a pasta, é de que os profissionais comecem a atuar nos municípios no fim de junho.

O valor previsto no edital da bolsa-formação é de R$ 12,3 mil ao mês, pelo prazo de 48 meses, prorrogáveis por igual período. Todos os participantes poderão receber incentivos pela permanência no programa, sendo que os que forem alocados em regiões de extrema pobreza e vulnerabilidade, de acordo com a oferta do edital, recebem um percentual maior.

Balanço
Segundo o ministério, atualmente mais de 8 mil médicos atuam no programa e o edital aberto agora é para recompor vagas ociosas dos últimos quatro anos, além de mil vagas inéditas para a Amazônia Legal.

Cerca de 45% das vagas estão em regiões de vulnerabilidade social e historicamente com dificuldade de provimento de profissionais. Em 2023, 117 médicos foram convocados para atuar em distritos sanitários indígenas, inclusive no território yanomami, em situação de emergência sanitária.

“A expectativa do governo federal é chegar até o fim do ano com 28 mil profissionais do Mais Médicos atendendo em todo o país, principalmente nas áreas de extrema pobreza. Com isso, mais de 96 milhões de brasileiros terão a garantia de atendimento médico na atenção primária, porta de entrada do SUS”, informa o ministério.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Juiz condena defensores de kit covid a pagar R$ 55 mi em indenização

Juiz condena defensores de kit covid a pagar R$ 55 mi em indenização

Magistrado citou ineficácia dos medicamentos no tratamento contra a doença

O juiz Gabriel Menna Barreto von Gehlen, da 5ª Vara Federal Cível do Rio Grande do Sul (JFRS), condenou uma associação de médicos e duas empresas do ramo da saúde a pagarem um total de R$ 55 milhões em indenização por terem publicado em jornais um texto em defesa do kit covid, conjunto de medicamentos que supostamente serviriam como tratamento precoce para covid-19.

Os condenados foram o Grupo José Alves (GJA Participações), a Vitamedic Farmacêutica, fabricante de medicamentos do kit covid, e a Associação Dignidade Médica de Pernambuco, que assina um texto chamado Manifesto pela Vida, publicado em jornais de grande circulação em fevereiro de 2021, durante a pandemia de covid-19.

No texto, a associação defende a prescrição de um coquetel de remédios – entre eles, a ivermectina, cloroquina, hidroxicloroquina – como meio de prevenir a contaminação por covid-19, numa espécie de tratamento precoce, que evitaria o desenvolvimento da doença.

Durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, contudo, o diretor da Vitamedic assumiu em depoimento que foi a empresa, e não a associação, que custeou a publicação do manifesto em jornais de grande circulação, no valor de R$ 717 mil.

O relatório final da CPI também constatou que o faturamento da farmacêutica, fabricante de ivermectina, passou de aproximadamente R$ 16 milhões em 2019 para mais de R$ 474 milhões em 2020 e R$ 265 milhões de janeiro a maio de 2021.

Teor da decisão

Para além da ineficácia de tais medicamentos no tratamento contra covid-19, depois comprovada por estudos científicos, e da ameaça à saúde pública de quem defendeu o kit covid, o juiz concluiu que houve no caso propaganda velada e irregular de medicamentos, em violação às regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Citando o relatório final da CPI da Pandemia, o magistrado escreveu que “a publicidade promovida pela associação ré – em conluio com fabricante de ivermectina – incidiu em grave ilicitude sanitária”. Em outro trecho, o juiz afirmou que, “configurada a interposição de pessoas ilícita, fica evidenciado que o ‘manifesto pela vida’ foi mecanismo ilícito de propaganda de laboratório fabricante de medicamento, servindo a ré do triste papel de laranja para fins escusos e violadores de valor fundamental, a proteção da saúde pública”.

Ele justificou o valor da indenização por danos morais coletivos afirmando que “o bem tutelado é o mais fundamental da Constituição, porque [é] pressuposto para o gozo de todos os demais: a vida e a saúde”. O magistrado acrescentou que “a só e pura publicidade ilícita de medicamentos, pelos riscos do seu uso irracional, já representa abalo na saúde pública e sua essencialidade impõe a devida reparação”.

À época dos fatos, a Anvisa insistiu que o Manifesto pela Vida não feria as regras da agência que disciplinam a propaganda de medicamentos. Por esse motivo, o Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul (MPF-RS) pedia também que a agência fosse condenada a publicar um alerta à população sobre os riscos do kit covid. O juiz, contudo, negou o pedido, considerando que a situação sanitária mudou e que tal retratação resultaria apenas em nova propaganda dos medicamentos.

Ao final, ele multou a Vitamedic e o Grupo José Alves, dono da farmacêutica, em R$ 45 milhões, e a Associação Dignidade Médica de Pernambuco em R$ 10 milhões. Cabe recurso à segunda instância da Justiça Federal.

Outro lado

Em sua defesa, a Vitamedic alegou que o patrocínio para a publicação do manifesto não se tratou de propaganda irregular de medicamento, uma vez que a própria Anvisa havia concluído isso. Somente a agência teria competência para analisar a regularidade ou não do texto, defendeu a empresa.

A associação, por sua vez, sustentou no processo que “defende o ‘tratamento precoce’ por ser absoluta convicção, dos profissionais que a compõe, que o referido tratamento minimiza a replicação viral e melhora a imunomodulação, trazendo benefícios concretos à saúde e recuperação dos pacientes. Não há nenhum interesse comercial, econômico ou político, nem tem em seus quadros nenhum expert financiado pela indústria farmacêutica.”

Foto: Myke Sena/MS

Da Agência Brasil

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Prefeitos afirmam que recursos do Governo Federal para o piso da enfermagem são insuficientes

Prefeitos afirmam que recursos do Governo Federal para o piso da enfermagem são insuficientes

Até o momento, nenhum recurso foi repassado ao estado

Os recursos garantidos pelo Governo Federal para o piso da Enfermagem são considerados insuficientes para cerca de metade das cidades do Rio Grande do Norte, de acordo com a estimativa da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn). A Portaria GM/MS nº 597, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), destina R$ 7,3 bilhões aos Estados, Municípios e ao Distrito Federal para garantir o pagamento do piso. No entanto, até o momento, nenhum recurso foi repassado ao estado.

A divisão desses recursos prevê que R$ 118,4 milhões sejam enviados ao Rio Grande do Norte, a serem repartidos entre a rede estadual de saúde e as 167 cidades potiguares. No entanto, a distribuição de R$ 96,6 milhões para os municípios é considerada insuficiente. Os repasses serão realizados pelo Fundo Nacional de Saúde em nove parcelas mensais, com início em maio de 2023.

A Lei do Piso (nº 14.434) foi suspensa pelo ministro Luiz Roberto Barroso do STF, mas foi parcialmente revogada após a liberação dos recursos pelo Governo Federal. No entanto, a decisão final sobre a lei ainda está em análise pelo STF.

Uma questão que tem impactado a disponibilidade de recursos é a inconsistência de dados repassados pelos municípios ao Ministério da Saúde. Segundo o presidente do Coren-RN, Manoel Egídio, alguns municípios têm contratos precarizados não informados ao Ministério, o que prejudica o cálculo dos recursos necessários. Essa situação pode levar a uma renegociação dos contratos com cooperativas e organizações sociais.

Diante desses desafios, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) sugere a adição de 1,5% de recursos ao Fundo de Participação dos Municípios por meio da PEC 25/2022, o que poderia reduzir os impactos nas cidades potiguares. A Confederação também expressa preocupação com a falta de informações consistentes nas bases de dados consideradas, o que pode afetar o repasse adequado dos recursos.

Além disso, os recursos disponibilizados pelo Governo Federal são temporários e vigentes apenas para o ano de 2023, o que gera incertezas em relação à continuidade do pagamento do piso da Enfermagem nos anos seguintes.

Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília/Ilustração

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Baby blues e depressão pós-parto: Psicóloga Luma Praxedes explica diferenças

Baby blues e depressão pós-parto: Psicóloga Luma Praxedes explica diferenças

Por se tratar de uma situação de fragilidade emocional das mães, a circunstância pode ser confundida com a depressão pós-parto

Momentos de choro e medo após ter um bebê é normal e até esperado. Segundo a psicóloga Luma Praxedes, no puerpério, há um período de adaptação entre mãe e bebê conhecido como baby blues. Por se tratar de uma situação de fragilidade emocional das mães, a circunstância pode ser confundida com a depressão pós-parto.

“A dúvida ocorre, principalmente, pela romantização do processo do parto e pós-parto, quando os receios e os sentimentos das mães são classificados como não naturais”, afirma Luma. A psicóloga pontua a necessidade de se entender a diferença entre o baby blues e a depressão pós-parto para, desta forma, oferecer o apoio e o tratamento adequados para as mulheres.

O baby blues, de acordo com a psicóloga, é uma condição transitória marcada por uma tristeza e sensação de incapacidade, que pode acontecer no período pós parto. Os sintomas são tristeza, choro fácil, ansiedade, sensibilidade aumentada, labilidade emocional, tendência a se culpar, sensação de incapacidade de cuidar do bebê, distúrbios do sono e falta de apetite, que podem aparecer de 2 a 3 dias após o nascimento do bebê, e pode durar de 15 a 20 dias.

Ainda segundo Luma, o baby blues tem como fator desencadeante a desregulação hormonal que acontece no pós parto, mas alguns fatores são considerados de risco para essa condição, são eles: falta de rede de apoio, conflitos conjugais, violência doméstica, instabilidade financeira, ter uma gestação de risco, ser mãe solo, complicações no parto ou pós-parto e parto prematuro também pode aumentar o risco de baby blues.

Mulheres que desenvolvem baby blues, explica Luma, precisam ter um olhar atento para os sintomas e sua duração, pois se muito prolongados, é necessário fazer uma avaliação para o diagnóstico de uma possível depressão pós parto.

A maioria das pessoas acredita que a diferença consiste apenas na duração dos sintomas, mas a intensidade também pode ser um diferencial. Se tratando de baby blues, os sintomas começam a se atenuar após 15 ou 20 dias, já a depressão pós parto pode causar sentimento de desesperança e até falta de vontade de viver.

Uma mãe que sofre de baby blues provavelmente conseguirá manter sua rotina diária, até mesmo de cuidados com os filhos, enquanto uma mãe em processo de depressão pós-parto dificilmente conseguirá seguir seus hábitos cotidianos. Outro ponto é que o baby blues costuma durar cerca de 15 dias, já a depressão pós-parto pode se prolongar por meses.

Foto: Divulgação

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Justiça bloqueia R$ 3 milhões do governo do RN para repasse à saúde dos municípios

Justiça bloqueia R$ 3 milhões do governo do RN para repasse à saúde dos municípios

Os bloqueios visam atender ao Samu, UPA 24h, além de garantir medicamentos e insumos da Farmácia Básica

A Justiça determinou o bloqueio, nesta terça-feira (24.mai.2023) de R$ 3 milhões nas contas do governo do Rio Grande do Norte para o pagamento do repasse dos Programas de Atenção à Urgência e de Assistência Farmacêutica Básica referente ao mês de abril.

Os bloqueios visam atender aos programas Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h), além de garantir medicamentos e insumos da Farmácia Básica.

A determinação judicial atende a um pedido do Município de Natal, dentro de uma ação civil pública do Ministério Público do RN (MPRN) e da Federação dos Municípios do RN (Femurn).

O Pleno do Tribunal de Justiça do RN (TJRN) decidiu, em 2022, que o governo do RN deve repassar aos municípios os valores em atraso correspondentes aos programas de Assistência Farmacêutica Básica e Fortalecimento da Atenção Básica – isso se dá em parcelas mensais de R$ 3 milhões. A decisão havia reforçado ainda que os pagamentos devem ser feitos mensalmente, sob pena de bloqueio.

O governo do RN apresentou uma petição na qual requereu a rejeição dos pedidos do Município, argumentando que “o bloqueio de verbas públicas sem qualquer tipo de caução ou garantia, bem como o levantamento de valores antes do trânsito em julgado, representam patente ofensa a diversos dispositivos legais”.

O relator do processo pontuou na ação que, em relação aos argumentos lançados pelo Estado, se trata de matéria encerrada, já analisada, quando o Pleno do TJRN negou provimento ao Agravo Interno interposto pelo governo do RN.

A negação do Agravo Interno, segundo o TJ, ratificou a decisão que determinou o bloqueio mensal de R$ 3 milhões até a quitação total dos valores em atraso. O relator indeferiu, no entanto, o pedido do Município em relação à majoração dos valores mensais.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Brasil declara estado de emergência por gripe aviária

Brasil declara estado de emergência por gripe aviária

A medida visa evitar que a doença atinja a produção de aves comerciais e de subsistência, além de preservar a fauna e a saúde humana

O Ministério da Agricultura e Pecuária declarou estado de emergência zoossanitária em todo o país, na noite da segunda-feira (22.mai.2023), devido a casos de gripe aviária em aves silvestres. A medida visa evitar que a doença atinja a produção de aves comerciais e de subsistência, além de preservar a fauna e a saúde humana.

Foram confirmados oito casos de influenza aviária, sendo sete no Espírito Santo e um no Rio de Janeiro. O ministério recomenda que a população não manipule aves doentes ou mortas e acione serviços veterinários. Feiras e eventos com aglomeração de aves estão suspensas, e foi criado um Centro de Operações de Emergência para coordenar as ações de prevenção e controle da doença.

Até o momento, são oito casos confirmados em aves no país: sete no Espírito Santo, nos municípios de Marataízes, Cariacica, Vitória, Nova Venécia, Linhares e Itapemirim; e um no estado do Rio de Janeiro, em São João da Barra. Além da espécie Thalasseus acuflavidus, há ainda aves da Sula leucogaster (atobá-pardo) e Thalasseus maximus (trinta-réis real).

De acordo com o governo, não há mudanças no status brasileiro de livre da influenza aviária de alta patogenicidade perante a Organização Mundial de Saúde Animal, por não haver registro na produção comercial.

Foto: Juan E./VisualHunt/Ilustração

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Mais Médicos lança edital com 5.970 vagas

Mais Médicos lança edital com 5.970 vagas

Prioridade é para médicos brasileiros

A partir da próxima sexta-feira (26), o Programa Mais Médicos abre inscrições com prioridade para profissionais brasileiros formados no país. O Ministério da Saúde divulgou nesta segunda-feira (22) edital com 5.970 vagas distribuídas em 1.994 municípios em todas as regiões do país.

Também poderão participar brasileiros formados no exterior ou estrangeiros, que continuarão atuando com Registro do Ministério da Saúde (RMS) em vagas não ocupadas por médicos com registro no país.

As inscrições seguem abertas até 31 de maio e a previsão, segundo a pasta, é que os profissionais comecem a atuar nos municípios no fim de junho.

Para se inscrever, basta acessar o Sistema de Gerenciamento de Programas entre os dias 26 e 31 de maio pelo endereço eletrônico do Mais Médicos. Após a validação da inscrição, de 1º a 5 de junho, os candidatos poderão indicar até dois locais de atuação da sua preferência.

Na alocação dos profissionais, serão considerados critérios relacionados à titulação, formação e experiência prévia no projeto. E, para desempate, terão prioridade os candidatos de residência mais próxima do local de atuação no Mais Médicos, os com maior tempo de formado e os de maior idade.

Todos os participantes poderão receber incentivos pela permanência no programa, sendo que os que forem alocados em regiões de extrema pobreza e vulnerabilidade, de acordo com a oferta do edital, recebem um percentual maior.

Balanço

De acordo com o ministério, atualmente mais de 8 mil médicos atuam no programa e o edital aberto agora é para recompor vagas ociosas dos últimos quatro anos, além de mil vagas inéditas para Amazônia Legal.

Cerca de 45% das vagas estão em regiões de vulnerabilidade social e historicamente com dificuldade de provimento de profissionais. Em 2023, 117 médicos foram convocados para atuar em distritos sanitários indígenas, inclusive no território yanomami em situação de emergência sanitária.

“A expectativa do governo federal é chegar até o fim do ano com 28 mil profissionais do Mais Médicos atendendo em todo o país, principalmente nas áreas de extrema pobreza. Com isso, mais de 96 milhões de brasileiros terão a garantia de atendimento médico na atenção primária, porta de entrada do SUS”, informa o ministério.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Internações de crianças por síndrome respiratória permanecem em alta

Internações de crianças por síndrome respiratória permanecem em alta

Constatação é da FIOCRUZ, ao divulgar a mais recente edição do Boletim InfoGripe

O Brasil continua com alto número de internações causadas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nas crianças, com ocorrências em 13 dos 27 estados.

Segundo o Boletim InfoGripe, divulgado nesta sexta-feira (19) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no quadro etário geral, em 19 das 27 unidades o crescimento é moderado na tendência de longo prazo, que considera as últimas seis semanas, e de curto prazo, referente às últimas três semanas.

A análise tem como base dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 8 de maio, sendo referente à Semana Epidemiológica (SE) 18, de 30 de abril a 6 de maio. Os resultados laboratoriais por faixa etária apontam predomínio dos casos positivos para Sars-CoV-2 na população adulta, apesar de queda observada em diversos estados. Em contrapartida, mantém-se sinal de aumento nos casos associados ao vírus influenza A e B.

Vírus Sincicial
Entre as crianças pequenas, permanece o predomínio de casos associados ao Vírus Sincicial Respiratório (VSR), o que mantém o número de novas internações em patamares elevados nesse público. O pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, esclareceu que já no restante da população, a expansão de casos se deve principalmente à covid-19. Chamou a atenção, entretanto, para as tendências distintas entre os vírus associados aos casos em adultos. “Enquanto os casos associados à covid-19 sugerem desaceleração para os vírus influenza A e B, há indício de aumento recente em diversos desses estados”, disse Gomes.

Estados e capitais
O aumento de casos em crianças foi registrado no Amazonas, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia e Sergipe. O boletim indica que embora mais fraco do que na população infantil, há possível sinal de crescimento em algumas das faixas etárias da população adulta no Espírito Santo, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Em Alagoas e no Ceará, há manutenção de patamar relativamente elevado na população a partir de 50 anos. No Paraná e Santa Catarina, percebe-se a continuidade do alto nível em crianças e aumento recente na população adulta. Já no Mato Grosso e Rio Grande do Sul, o crescimento em todas as faixas etárias analisadas se mantém, com destaque para o estado gaúcho. No Acre e Tocantins, o sinal de crescimento ainda é compatível com oscilação em período de baixa atividade, aponta o boletim da Fiocruz.

Os números em expansão destacam a necessidade de as pessoas se vacinarem, afirmou o pesquisador da Fiocruz. “O cenário de manutenção da presença de casos de SRAG associados à covid-19, bem como o aumento recente naqueles associados ao vírus influenza A, reforça a importância da adesão às campanhas de vacinação contra a covid-19 e contra a gripe”, disse.

O estudo mostra ainda que, no quadro etário geral, apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo, que compreende as últimas seis semanas, até a SE 18, os estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.

Entre as capitais, 15 apresentam sinal de crescimento. São elas Belém (PA), Cuiabá (MT), Florianópolis (SC), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Portoa Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Salvador (BA) e Teresina (PI).

Este ano, já foram notificados 59.675 casos de SRAG, sendo 23.626 (39,6%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 27.010 (45,3%) negativos e, pelo menos 5.458 (9,1%) aguardam resultado laboratorial.

Óbitos
Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, houve prevalência no país dos casos como resultado positivo para vírus respiratórios, divididos entre influenza A (13,5%); influenza B (7%); VSR (47,5%); e Sars-CoV-2/covid-19 (25,5%). Já entre os óbitos, a presença desses vírus entre os casos positivos alcançou 14,5% (influenza A); 8,5% (influenza B); 10,1% (VSR); e 63,7% (Sars-CoV-2/covid-19).

Foto: Rovena Rosa (Agência Brasil)
Com informações da Agência Brasil

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Barroso libera pagamento do piso nacional da enfermagem

Barroso libera pagamento do piso nacional da enfermagem

Por lei, categoria passará a receber R$ 4.750

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou nesta segunda-feira (15) o pagamento do piso nacional da enfermagem. Contudo, o ministro entendeu que estados e municípios devem pagar o piso nacional da enfermagem nos limites dos valores que receberem do governo federal.

A decisão do ministro foi proferida após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter sancionado a abertura de crédito especial de R$ 7,3 bilhões para o pagamento do piso. A medida foi publicada na sexta-feira (12), Dia Internacional da Enfermagem.

O novo piso para enfermeiros contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é de R$ 4.750, conforme definido pela Lei nº 14.434. Técnicos de enfermagem recebem, no mínimo, 70% desse valor (R$ 3.325) e auxiliares de enfermagem e parteiras, 50% (R$ 2.375). O piso vale para trabalhadores dos setores público e privado.

Em setembro do ano passado, Barroso suspendeu o piso salarial nacional da enfermagem e deu prazo de 60 dias para entes públicos e privados da área da saúde esclarecerem o impacto financeiro. Segundo os estados, o impacto nas contas locais é de R$ 10,5 bilhões e não há recursos para suplementar o pagamento.

Na nova decisão, o ministro disse que os recursos repassados não serão suficientes para que os estados garantam o pagamento do piso para profissionais que trabalham no Sistema Único de Saúde (SUS).

“Assim em relação aos estados, Distrito Federal e municípios, bem como às entidades privadas que atendam, no mínimo, 60% de seus pacientes pelo SUS, a obrigatoriedade de implementação do piso nacional só existe no limite dos recursos recebidos por meio da assistência financeira prestada pela União para essa finalidade”, decidiu.

No caso de profissionais da rede hospitalar privada, Barroso entendeu que, diante do risco de demissões, o piso também deve ser pago aos profissionais, mas, poderá negociado coletivamente entre empresas e sindicatos da categoria.

“Ao permitir tão somente que o valor previsto pelo legislador nacional possa ser suplantado por previsão em sentido diverso eventualmente constante de norma coletiva, implementa-se a lei em favor da integralidade da categoria e, ao mesmo tempo, evitam-se os riscos de demissões e fechamento de leitos”, escreveu o ministro.

Para os profissionais que trabalham para o governo federal, o piso deverá ser pago integralmente, conforme lei de criação da medida.

Dados do Conselho Federal de Enfermagem contabilizam mais de 2,8 milhões de profissionais no país, incluindo 693,4 mil enfermeiros, 450 mil auxiliares de enfermagem e 1,66 milhão de técnicos de enfermagem, além de cerca de 60 mil parteiras.

Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília/Divulgaçāo

Da Agência Brasil

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Brasil confirma primeiros casos de gripe aviária em aves silvestres

Brasil confirma primeiros casos de gripe aviária em aves silvestres

Notificações não mudam condição de país livre da doença

O Ministério da Agricultura e Pecuária confirmou nesta segunda-feira (15) a identificação dos dois primeiros casos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1), conhecida como gripe aviária, em duas aves marinhas resgatadas no litoral do Espírito Santo.

As aves são da espécie Trinta-réis-de-bando e foram encontradas na cidade de Marataízes e em um bairro em Vitória, capital do estado. Esses foram os primeiros casos da doença registrados no Brasil

O ministério e entidades do setor reforçam que as aves não fazem parte do sistema de produção, ou seja não houve contaminação nas fábricas de frangos e ovos ou risco de afetar o abastecimento interno. Os alimentos podem ser consumidos com segurança.

Apesar dos casos, o ministério ressalta que a situação não muda o reconhecimento do Brasil como país livre da gripe aviária. “Cabe destacar que a notificação da infecção pelo vírus da IAAP em aves silvestres não afeta a condição do Brasil como país livre de IAAP e os demais países membros da OMSA não devem impor proibições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros”, diz nota divulgada pela pasta.

Depois de recolhidas, as aves foram analisadas pela equipe do Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo, que é referência da Organização Mundial da Saúde Animal. A unidade confirmou o diagnóstico. Em seguida, o governo brasileiro fez a notificação à entidade internacional.

O ministro Carlos Fávaro declarou estado de alerta com o objetivo de “aumentar a mobilização do setor privado e de todo o serviço veterinário oficial para incrementar a preparação nacional, aumentando a vigilância sobre a pandemia de IAAP”, com intensificação de ações de comunicação e prevenção, em especial entre criadores de aves.

Gripe aviária

É uma doença viral altamente contagiosa e que afeta aves silvestres e domésticas. Atualmente, o mundo vive uma pandemia da influenza, sendo a maioria por meio do contato de aves migratórias com aves de subsistência, produção ou silvestres de uma região.

O vírus pode ser transmitido ao homem pode meio do contato com aves infectadas, vivas ou mortas. Se encontrar uma ave com os sintomas da doença (andar cambaleante, pescoço deitado e alta mortalidade em uma área), a orientação é acionar o serviço veterinário de sua cidade ou fazer uma notificação no e-Sisbravet.

Não toque ou recolhe aves doentes, pois o vírus fica presente em fezes e secreções respiratórias dos animais.

A gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne de frango ou ovos.

“ABPA [Associação Brasileira de Proteína Animal] ressalta que é totalmente seguro o consumo da carne de aves e ovos, segundo informações cientificamente respaldadas pela OMSA, pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e outros órgãos reconhecidos internacionalmente”, aponta nota da associação, que representa avicultores.

Foto: Antonio Araujo/Mapa

Da Agência Brasil

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Saúde anuncia compra de insulina em meio a risco de desabastecimento

Saúde anuncia compra de insulina em meio a risco de desabastecimento

Aquisição emergencial é de 1,3 milhão de unidades

O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira (15) que assinou um contrato de aquisição emergencial de 1,3 milhão de unidades de insulina análoga de ação rápida (molécula asparte) para garantir o abastecimento da rede no Sistema Único de Saúde (SUS). O quantitativo, segundo a pasta, é suficiente para o tratamento de mais de 67 mil pacientes. A previsão, entretanto, é que a primeira entrega seja realizada até 9 de julho. “O Ministério da Saúde mantém tratativas com o distribuidor para antecipação de parte do quantitativo”.

Em nota, a pasta cita “dificuldade de aquisição” da insulina análoga de ação rápida, indicada para o tratamento do diabetes mellitus tipo 1, que concentra de 5% a 10% das pessoas diagnosticadas com a doença. O comunicado lista, além da aquisição emergencial internacional do insumo, outras medidas para evitar o desabastecimento na rede pública, incluindo o remanejamento dos estoques existentes entre os estados e a autorização de compra pelas secretarias estaduais de saúde com ressarcimento por parte do governo federal.

“Cabe reforçar que o país enfrenta cenário de falta de produção nacional de insulina análoga de ação rápida de forma sustentável e capaz de atender às necessidades nacionais”, destacou o ministério.

“A expectativa, a partir do diálogo constante com as secretarias estaduais de saúde e monitoramento intenso por parte do ministério em parceria com o Conass [Conselho Nacional de Secretários de Saúde], é que seja possível manter o abastecimento igualitário na rede SUS até o início de junho a partir do remanejamento entre os entes federados. Além disso, o Ministério da Saúde vem ressarcindo os estados que possuem pauta vigente para aquisição direta do fármaco.”

A pasta reforçou que as insulinas regulares mais consumidas, indicadas para pacientes com diabetes tipo 2 e demais tipos, estão com “estoque adequado” e que o caso da insulina análoga de ação rápida está sendo tratado “com máxima prioridade” junto aos fornecedores nacionais e internacionais para garantir o atendimento da população.

Foto: Municipalidad de Miraflores/VisualHunt

Da Agência Brasil

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Vacinação contra a gripe passa a ser para toda a população com mais de 6 meses a partir de hoje

Vacinação contra a gripe passa a ser para toda a população com mais de 6 meses a partir de hoje

Até o final de abril, foram confirmadas no Brasil pelo menos 253 mortes causadas pela gripe

Toda a população com mais de 6 meses pode receber a vacina contra a gripe a partir desta segunda-feira (15.mai.2023), de acordo com o Ministério da Saúde. Mais de 80 milhões de doses foram distribuídas em todo o país, e o objetivo é vacinar 90% da população.

A medida visa ampliar a cobertura vacinal antes do inverno, quando as infecções respiratórias costumam aumentar. A imunização é fundamental para reduzir a carga da doença e prevenir hospitalizações e mortes, especialmente em pessoas com problemas de saúde e idosos.

Até o final de abril, foram confirmadas no Brasil pelo menos 253 mortes causadas pela gripe. Até então, a vacina estava sendo aplicada apenas em grupos específicos, como idosos, gestantes, profissionais da saúde e da educação, entre outros. No entanto, atendendo a solicitações de estados e municípios, o Ministério da Saúde decidiu expandir o público-alvo e permitir que todas as pessoas com mais de 6 meses sejam vacinadas.

Foto: Myke Sena/MS

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Amapá tem surto de síndromes gripais; governo decreta emergência

Amapá tem surto de síndromes gripais; governo decreta emergência

Força Nacional do SUS dará apoio assistencial, informou ministério

Um aumento de mais de 108%, entre janeiro e maio deste ano, nas internações de crianças com síndromes gripais fez com que o governo do Amapá decretasse emergência em saúde pública nesse sábado (13).

A superlotação no Hospital da Criança e do Adolescente, em Macapá, fez até com que salas administrativas fossem transformadas em espaços para 32 novos leitos clínicos.

O hospital ampliou também o número de vagas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica, de 20 para 24.

Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde, até o fim da semana passada, a rede hospitalar pública e privada registrou mais de 190 casos de internação, sendo 109 no Hospital da Criança e do Adolescente e no Pronto Atendimento Infantil. A maioria dos pacientes tem idade entre sete meses e quatro anos.

Dos pacientes internados, 29 estavam entubados.

Causas

A secretaria de Saúde divulgou que a situação foi provocada pelo vírus Sincicial Respiratório (VSR), que causa doenças como a bronquiolite, inflamação que dificulta a chegada do oxigênio aos pulmões.

Os profissionais de saúde também detectaram casos de Influenza A e B e covid-19.

Vacinação

Em nota, o governador Clécio Luís destacou que são necessárias medidas sanitárias imediatas, o que inclui a busca ativa para imunizar crianças não vacinadas.

“O estado vai fazer sua parte, mas é fundamental o papel da família e de toda a sociedade”, disse em comunicado.

Ainda de acordo com a secretaria de Saúde, apenas 16% da população infantil vacinável, que vai de 6 meses a 6 anos incompletos, foi imunizada até o momento. As cidades com menor cobertura vacinal são Macapá, Oiapoque, Santana e Laranjal do Jari.

Providências

Além do aumento do número de leitos, a secretaria estadual de Saúde garantiu que foram tomadas providências para abastecimento de oxigênio para as unidades de saúde e para a ampliação da quantidade de plantonistas.

O Ministério da Saúde informou, em nota, que acompanha a situação e está prestando apoio ao Amapá.

A pasta reforçou que a vacinação é a principal forma de proteção contra doenças respiratórias, especialmente antes do inverno.

“Na última sexta-feira (12), a vacinação contra a Influenza foi ampliada para toda a população a partir dos 6 meses de idade. A vacina contra covid-19 também está disponível nos serviços de saúde. É fundamental que todas as crianças estejam com a caderneta de vacinação atualizada”, diz o texto.

O Ministério da Saúde acrescentou que está enviando kits de análise laboratorial para diagnóstico, medicamentos, além de uma equipe de epidemiologia de campo para reforçar as ações de emergência e investigação dos casos.

”A Força Nacional do SUS também dará apoio assistencial, especialmente na pediatria”, garantiu o ministério.

Para a investigação do surto, o governo federal explicou que amostras aptas para exame serão enviadas ao Instituto Evandro Chagas (IEC), em Belém (PA).

Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília/Ilustração

Da Agência Brasil

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Cooperativa anuncia paralisação de médicos no Walfredo Gurgel a partir de segunda-feira (15)

Cooperativa anuncia paralisação de médicos no Walfredo Gurgel a partir de segunda-feira (15)

As escalas de Clínica Médica, Cirurgia Vascular, Cirurgia Torácica e Cirurgia Geral serão afetadas

A Cooperativa Médica do Rio Grande do Norte (Coopmed-RN) anunciou que irá paralisar serviços no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel a partir de segunda-feira (15.mai.2023) devido a atrasos de seis meses nos honorários médicos. As escalas de Clínica Médica, Cirurgia Vascular, Cirurgia Torácica e Cirurgia Geral serão afetadas.

A Coopmed-RN afirmou que adiou a decisão o máximo possível, mas diante da falta de sucesso nas negociações com a Secretaria Estadual de Saúde Pública do RN (Sesap), a paralisação se tornou inevitável.

Os médicos da cooperativa estão sem receber desde dezembro de 2022. A Sesap foi informada que, se não fosse realizado o repasse de algum valor até a sexta-feira (12), haveria a paralisação nos serviços mencionados. A Coopmed-RN comunicou a decisão por meio de nota.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Saúde amplia vacinação contra gripe para todos com mais de 6 meses

Saúde amplia vacinação contra gripe para todos com mais de 6 meses

Objetivo é expandir cobertura vacinal contra a doença antes do inverno

O Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira (12) a ampliação da vacinação contra a gripe. A partir da próxima segunda-feira (15), toda a população acima de 6 meses pode receber a dose. O objetivo, segundo a pasta, é expandir a cobertura vacinal contra a doença antes do inverno, quando as infecções respiratórias tendem a aumentar. Até o momento, 21 milhões de pessoas foram imunizadas – 30% do grupo prioritário.

“A orientação atende a pedido de estados e municípios, que podem usar as vacinas em estoque e adotar estratégias locais para operacionalizar a imunização, atendendo às realidades de cada região. Mais de 80 milhões de doses da vacina trivalente, produzidas pelo Instituto Butantan, foram distribuídas para todo o país. A meta é vacinar 90% da população”, destacou o ministério, por meio de nota.

A vacina contra a gripe estava sendo aplicada apenas no público prioritário, formado por idosos acima dos 60 anos, crianças (com idade a partir de 6 meses e menores de 6 anos), gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), imunossuprimidos, indígenas, profissionais da saúde e da educação, pessoas com deficiência permanente ou com comorbidades, profissionais de transporte coletivo e portuários, trabalhadores das forças de segurança e salvamento, trabalhadores das forças armadas e do sistema prisional e população privada de liberdade.

No comunicado, a pasta reforçou que a imunização é fundamental porque reduz a carga da doença, sobretudo em pessoas com problemas de saúde e idosos, prevenindo hospitalizações e mortes, além de diminuir a sobrecarga nos serviços de saúde. Até o fim de abril, pelo menos 253 mortes por gripe foram confirmadas no país.

“As vacinas influenza sazonais têm perfil de segurança excelente e, geralmente, são bem toleradas. Manifestações como dor no local da injeção são comuns e ocorrem em 15% a 20% dos pacientes, sendo benignas e geralmente resolvidas em 48 horas”, informa o ministério.

A vacina da gripe é fabricada com vírus inativados, fragmentados e purificados, ou seja, não é capaz de induzir o desenvolvimento da doença. A composição e a concentração de antígenos são atualizadas todos os anos conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Ainda segundo o ministério, o imunizante pode ser administrado simultaneamente com outras vacinas do calendário nacional.

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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OMS declara fim da emergência em saúde por varíola dos macacos

OMS declara fim da emergência em saúde por varíola dos macacos

Varíola dos macacos matou 140 pessoas em 111 países

A Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou o status de emergência em saúde pública de importância internacional da mpox, também conhecida como varíola dos macacos, nesta quinta-feira (11.mai.2023). Em julho de 2022, a entidade decretou o status de emergência em razão do surto da doença em diversos países. Mais de 87 mil casos e 140 mortes foram reportadas em 111 países.

Segundo a OMS, houve uma queda de quase 90% nos casos da doença nos últimos três meses em comparação com o trimestre anterior. No entanto, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, ressaltou que a mpox continua a apresentar desafios significativos que exigem uma resposta robusta, proativa e sustentável, especialmente para pessoas com infecção por HIV não tratada.

“Entretanto, assim como com a covid-19, o fim da emergência não significa que o trabalho acabou. A mpox continua a apresentar desafios de saúde pública significantes que precisam de uma resposta robusta, proativa e sustentável”, explicou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Varíola dos macacos

A mpox é uma doença zoonótica viral que pode ser transmitida para humanos por meio do contato com animais silvestres infectados, pessoas infectadas pelo vírus e materiais contaminados. Os sintomas incluem erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados, febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza. O período de incubação pode variar de três a 21 dias. Depois que as crostas na pele desaparecem, a pessoa infectada deixa de transmitir o vírus.

Foto: Débora F. Barreto-Vieira/IOC/Fiocruz

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Lula sanciona mais de R$ 7 bilhões para novo piso nacional da enfermagem

Lula sanciona mais de R$ 7 bilhões para novo piso nacional da enfermagem

Há mais de 2,8 milhões de profissionais do setor no país

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou projeto de lei que abre crédito especial de R$ 7,3 bilhões para o pagamento do piso nacional dos trabalhadores da enfermagem. A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (12), Dia Internacional da Enfermagem.

O novo piso para enfermeiros contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é de R$ 4.750, conforme definido pela Lei nº 14.434. Técnicos de enfermagem recebem, no mínimo, 70% desse valor (R$ 3.325) e auxiliares de enfermagem e parteiras, 50% (R$ 2.375). O piso vale para trabalhadores dos setores público e privado.

Dados do Conselho Federal de Enfermagem contabilizam mais de 2,8 milhões de profissionais do setor no país, incluindo 693,4 mil enfermeiros, 450 mil auxiliares de enfermagem e 1,66 milhão de técnicos de enfermagem, além de cerca de 60 mil parteiras.

Foto: Ministério da Saúde/Ilustração/Arquivo

Da Agência Brasil

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Câmara aprova criação do dia em memória de vítimas de covid-19

Câmara aprova criação do dia em memória de vítimas de covid-19

Data será celebrada em 12 de março de cada ano

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (10) projeto de lei que cria o Dia Nacional em Memória das Vítimas da Covid-19. A data será celebrada em 12 de março de cada ano. A proposta segue para análise do Senado.

Segundo o autor do projeto, deputado Pedro Uczai (PT-SC), a data escolhida é uma homenagem à primeira vítima fatal do novo coronavírus no Brasil, Rosana Aparecida Urbano, falecida em 12 de março de 2020, no Hospital Municipal Dr. Carmino Cariccio, na zona Leste de São Paulo.

O parlamentar lembrou que a vítima foi internada na véspera e na sequência de sua morte, em menos de 50 dias, faleceram também sua mãe, seu pai, uma irmã e um irmão.

“A pandemia se transformou em uma inominável tragédia atravessada pela morte, pelo desamparo e pelo luto, um fenômeno social que impactou de forma direta e indelével a vida de milhões de brasileiros e brasileiras”, afirmou o autor, que lembrou haver ainda um projeto de lei do Senado propondo a construção de um memorial às vítimas.

Covid-19

Após mais de três anos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou na última sexta-feira (5) que a covid-19 não configura mais emergência em saúde pública de importância internacional. De acordo com a entidade, o vírus se classifica agora como “problema de saúde estabelecido e contínuo”.

Dados da entidade indicam que 765,2 milhões de casos de covid-19 foram confirmados no planeta até o momento, além de quase 7 milhões de mortes registradas. Apenas no Brasil, mais de 700 mil pessoas perderam a vida para a doença. Ainda de acordo com a OMS, 13,3 bilhões de doses de vacinas contra a doença foram administradas em todo o mundo.

Foto Joel Rodrigues / Agência Brasília

Da Agência Brasil

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RN registra quase 5 mil casos notificados de dengue até abril

RN registra quase 5 mil casos notificados de dengue até abril

Estado também registrou 1.652 casos de chikungunya e 480 de zika vírus

De acordo com o boletim epidemiológico das arboviroses divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap-RN) nesta terça-feira (9.mai.2023), o estado registrou 4.469 casos notificados de dengue, 1.652 casos notificados de chikungunya e 480 casos notificados de zika vírus entre janeiro e abril de 2023.

A incidência da dengue foi de 99,50 casos prováveis por 100 mil habitantes, enquanto a incidência da chikungunya foi de 37,66 casos prováveis por 100 mil habitantes e a incidência da zika foi de 11,30 casos prováveis por 100 mil habitantes.

A Sesap-RN afirmou ter notado um aumento consecutivo nos casos de chikungunya e zika. A pasta destacou a importância de medidas simples de prevenção, como evitar a formação de criadouros do mosquito nas residências e locais de trabalho e receber a visita do agente de endemias.

De acordo com a pasta, os sintomas iniciais das arboviroses podem ser semelhantes e às vezes não tão específicos, por isso é importante observar a diferenciação dos sintomas para que se possa conduzir o tratamento do caso de forma adequada e procurar um serviço de saúde ao apresentar algum sintoma.

Foto: Sandro Araújo / Agência Saúde

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Natal Shopping propõe rodas de conversa sobre questões maternas

Natal Shopping propõe rodas de conversa sobre questões maternas

Ação está alinhada com a campanha Maio Furta-cor, que chama atenção para saúde a mental materna; paralelamente, campanha arrecada potes de vidro para doação de leite

No mês das mães, o Natal Shopping realiza a partir desta quarta-feira (10) a sexta (12), uma série de atividades inspiradas na campanha Maio Furta-cor, que visa sensibilizar a população para a causa da saúde mental materna. A proposta do evento é ser um espaço para trocas de experiências sobre a maternidade e questões que permeiam essa vivência.

O evento convida especialistas para falar sobre temas diversos de interesse da comunidade como “Rede de apoio como ferramenta de autocuidado materno”, “Maternidade atípica”, “Exaustão materna” e “Amamentação”. O acesso é gratuito, basta realizar a inscrição pelo aplicativo do shopping.

“Sabemos que o mês de maio e o Dia das Mães são muito voltados para homenagens e presentes, mas pensamos nessa experiência que chama atenção para o dia a dia da maternidade, que pode trazer questões sensíveis diante da grande dedicação dessas mulheres aos seus filhos e família. A ideia é proporcionar às nossas clientes que são mães um momento para falar sobre suas vivências e se sentirem acolhidas por outras que certamente estão passando pelas mesmas situações”, reflete a gerente de marketing do Natal Shopping, Diana Petta.

A psicóloga Marina Costa aponta que atividades como esta e ações de cuidados com o bem-estar emocional das mães são de extrema importância porque essas mulheres, que muitas vezes estão em um contexto de cansaço, sobrecarga e abdicação da sua individualidade em função do bem-estar dos filhos.

“É uma rotina com uma carga muito grande e agora muitas pessoas, felizmente, têm desconstruído aquela ideia de que a mãe precisa ser uma guerreira que dá conta de tudo porque está tudo bem não dar conta de tudo, somos humanos. É um exercício diário tirar esse peso de nós mesmos”, opina.

Doação de leite materno

Ao longo de todo o mês de maio, o shopping também põe em prática uma campanha de arrecadação de potes de vidro com tampa para o Banco de Leite da Maternidade Januário Cicco. As doações podem ser feitas no Espaço Família, localizado no Piso L2.

SERVIÇO

O que: Rodas de conversa sobre questões maternas
Quando: De 10 a 12 de maio, às 19h
Acesso gratuito, mediante cadastro no aplicativo do shopping.

Programação:

10/05 – Rede de apoio como ferramenta de autocuidado materno, com Flávia Bússolo, Alessandra Maia e Tatiane Ramos
11/05 – A maternidade Atípica, com Maricélia Soares
12/05 – Exaustão materna, com Magna Aragão e Maíra Madruga
12/05, às 20h – Amamentação, com Rhuama Karenina
12/05, às 21h – Encerramento com Mamaço

Foto: Pexels

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Luiz Almir é internado com urgência em Natal

Luiz Almir é internado com urgência em Natal

Ele afirmou estar passando por um momento difícil de saúde

O comunicador, ex-vereador de Natal e ex-deputado estadual Luiz Almir foi internado com urgência em Natal na manhã desta terça-feira (9.mai.2023), para tratar uma infecção no estômago, rins e bexiga.

Ele publicou um vídeo em seu Instagram informando estar passando por um momento difícil de saúde, após ter sido diagnosticado com uma infecção que se somou a um problema na próstata, que foi benigno.

“Eu tive um problema de próstata, mas graças a Deus foi benigno. Não foi maligno. Estou fazendo tratamento. Mas aí deu uma infecção no estômago, nos rins e na bexiga”, disse.

Apesar de ter passado a manhã e a tarde no Hospital São Lucas, ele voltou para casa sem conseguir um leito. No vídeo, ele pediu orações e afirmou que deverá ficar de oito a dez dias internado no Hospital Rio Grande.

“Não tinha apartamento. Só tinha enfermaria, e lotada. Um atendimento super complicado por causa da superlotação. Então, eu vim pra casa. Tô com febre, tô com frio. Dr Baltazar Mário veio aqui, me passou uns remédios e me deu um internamento urgente. Então, amanhã às 6h eu estou internado no Hospital Rio Grande”, disse.

O comunicador pediu orações. “Eu tenho que tomar dez tipos de um soro que mexe com todas as infecções. E só tem nos hospitais, não tem em farmácia. (…) Não sei se passo oito ou dez dias [internado]. Rezem por mim, por que essa infecção é muito séria. Deus tem que estar na frente disso”, relatou.

Foto: Reprodução

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Maio Furta-cor levanta debate sobre saúde mental das mães

Maio Furta-cor levanta debate sobre saúde mental das mães

Psicóloga destaca importância do autocuidado e do reconhecimento individual para manter o bem-estar emocional

No mês de maio, o Dia das Mães é a data comemorativa que se destaca e movimenta a sociedade: são compras de presentes, homenagens e encontros em família. Entretanto, o mês como um todo carrega uma campanha importante para o grupo, o Maio Furta-cor, que visa sensibilizar a população para a causa da saúde mental materna.

A psicóloga Marina Costa, responsável técnica pelo Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) da Estácio Natal, aponta que os cuidados com o bem-estar emocional das mães são de extrema importância porque essas mulheres muitas vezes estão em um contexto de cansaço, sobrecarga e abdicação da sua individualidade em função do bem-estar dos filhos.

Segundo Marina, um dos motivos que aflige essas mães é fruto da pressão social depositada na figura materna, que carrega a alcunha de “super-mulher”. “Nas redes sociais, existem perfis quase como tutoriais do que fazer, como fazer, é como se houvesse um manual que, na prática, não existe. Cada mãe tem uma personalidade, um histórico familiar e a autocobrança acaba sendo mais nociva do que benéfica neste processo, porque antes de ser mãe, se é ser humano que não pode ser perfeito sempre”.

Todo esse contexto afeta as mães desde a gravidez, principalmente para aquelas de primeira viagem. “Tudo que é novo pode assustar, então é importante que essa mãe busque uma rede de apoio, tome os cuidados com a saúde em geral, inclusive com o acompanhamento médico no pré-natal, para que ela possa manter seu autocuidado na alimentação, com exercício físico e nas relações afetivas de forma saudável dentro do que for possível, para que esse processo seja levado da melhor forma e sem cobranças”, orienta a especialista.

E após o parto? Segundo estudo da Fiocruz, em cada quatro mulheres no Brasil, mais de uma apresenta sintomas de depressão no período do puerpério – de 6 a 18 meses após o nascimento do bebê. A psicóloga aponta que o quadro pode vir de (ser provocado por) um acúmulo dos sentimentos não elaborados durante a gravidez, ou antes.

“A depressão pós-parto não é sobre o bebê, é sobre como a mãe se sente nesse período após reprimir seus sentimentos ao longo da gestação. Muitas vezes é o acúmulo em cima de uma questão que já existia antes com a autocobrança de dar o seu melhor para o filho, então tem um histórico. Não é uma rejeição sobre o bebê, mas como ela se sente diante de tudo e que nunca foi cuidado”, explica.

Por isso, é importante o filtro do que vem de fora, diz a psicóloga. Enxergar quem se é e o que se pode fazer. “É uma carga muito grande e agora muitas pessoas, felizmente, têm desconstruído isso de ser guerreira, de dar conta de tudo não só sobre o papel mãe, mas sobre ser mulher em geral, porque está tudo bem não dar conta de tudo, somos humanos. É um exercício diário tirar esse peso de nós mesmos”, disserta.

Marina alerta que é comum ouvir de pacientes mães que elas fazem tudo pelos filhos, mas acabam se perdendo de si mesmas em um período de muitas mudanças e desgastes físicos que é a maternidade. “Às vezes, o que se precisa é de tempo para si mesmas, se permitir contar com a ajuda de alguém próximo, um familiar ou amigos que possam disponibilizar tempo para criar relações com a criança enquanto a mãe faz algo sozinha e cuida de si”.

A questão perpassa também por problema público, como aponta a especialista. “Muitas mulheres não têm essa rede de apoio, não existem creches públicas em período integral, por exemplo. Então, não só em maio, é importante ver o lado da mãe em um cenário que todos os olhares estão direcionados para a criança. Ela também precisa de ajuda”, afirma.

Maternidade na terceira idade

Outra angústia que atinge o grupo é a Síndrome do Ninho Vazio, um quadro de melancolia que as mães podem enfrentar ao ter que lidar com a partida dos filhos adultos de casa.

“Muitas mães trazem para a consulta que quando o filho sai de casa, a vida perde o sentido, a casa é vazia. É como se aquela mulher atribuísse o sentido da vida para viver em função dos filhos e não compreendesse a própria existência sem ele”, descreve a psicóloga.

A orientação neste caso é que a mulher encontre atividades com que se identificam e que tragam prazer. “Muitas vezes são atividades que elas faziam antes e pararam, hidroginástica, crochê, por exemplo”, exemplifica Marina “É importante trazer à tona a possibilidade de novos vínculos com amizades ou outros familiares, sem depender da frequência de visita dos filhos porque o mais saudável é valorizar aquela pessoa que existe e que tem outras vivências, independente da idade porque cuidar de si é pra toda vida”.

Foto: Divulgação

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Hospital Infantil Varela Santiago vai realizar Bazar Solidário com produtos doados pela Receita Federal

Hospital Infantil Varela Santiago vai realizar Bazar Solidário com produtos doados pela Receita Federal

São smartphones, eletrônicos, perfumes importados, vestuário, kits de maquiagem, entre outros

O Hospital Infantil Varela Santiago recebeu um contêiner de produtos da Receita Federal e nos próximos dias 11, 12 e 13 de maio vai realizar um bazar solidário com o objetivo de arrecadar fundos para manutenção e investimento nas ações de saúde realizadas na instituição.

O Bazar acontecerá no Midway Mall, ao lado da loja Camicado, localizada no 3º piso, das 10h30 às 16h30, com itens a preços diferenciados. São smartphones, eletrônicos, perfumes importados, vestuário, kits de maquiagem, entre outros.

Para participar do evento, é necessária a inscrição no site https://www.sympla.com.br/evento/bazar-solidario-do-hospital-infantil-varela-santiago/1973621 no valor de R$ 25,00 (vinte e cinco) reais por participante, com entrada e horários agendados.

A mercadoria foi dividida por lotes, para garantir produtos suficientes para todos os horários. Não será permitido fazer fotos e vídeos na área de compras do bazar. Mais informações: 84 3209-8200.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Ministra da Saúde pede intensificação na vacinação contra covid-19

Ministra da Saúde pede intensificação na vacinação contra covid-19

Nísia Trindade fez pronunciamento em cadeia de rádio e TV

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou neste domingo (7) que infecções pelo vírus Sars-COV 2, responsável pela covid-19, vão continuar ocorrendo e que o momento é de fortalecimento dos sistemas de vigilância, diagnóstico, assistência e vacinação.

Segundo ela, o vírus ainda sofrerá mutações e, por isso, os cuidados devem ser mantidos.

“É hora de intensificar a vacinação. As hospitalizações e óbitos pela covid-19 ocorrem principalmente em indivíduos que não tomaram as doses de vacina recomendadas”, destacou a ministra em cadeia de rádio e televisão.

“Por esta razão, o Ministério da Saúde, ao lado de estados e municípios, realiza desde fevereiro um movimento nacional pela vacinação de reforço para covid- 19. Esta é a forma mais eficaz e segura de proteger nossa população. Precisamos estar unidos pela saúde, em defesa da vida”, acrescentou.

Na última sexta-feira (5), a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou o fim da emergência de saúde pública de importância internacional. “Depois de termos passado por um período tão doloroso, nosso país recebe essa notícia com esperança”, afirmou Nísia.

“O momento é de transição do modo de emergência para enfrentamento continuado como parte da prevenção e controle de doenças infecciosas.”

Durante o pronunciamento, a ministra lembrou que o Brasil perdeu 700 mil vidas durante o surto sanitário.

“Outro teria sido o resultado se o governo anterior, durante toda a pandemia, respeitasse as recomendações da ciência. Se fossem seguidas e cumpridas as obrigações de governante de proteger a população do país. Não podemos esquecer. Precisamos preservar esta memória para construir um futuro digno”, reforçou.

Ela agradeceu os cientistas e os laboratórios que desenvolveram os imunizantes e fez uma referência especial aos trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Apesar do negacionismo, dos ataques à ciência e da política de descaso, muitas vidas foram salvas devido ao SUS e ao esforço sem limites dos trabalhadores e das trabalhadoras da saúde”, destacou a ministra.

“A eles, agradeço em meu nome e em nome do presidente Lula, que tem se dedicado desde o primeiro dia de nosso governo à política do cuidado e ao fortalecimento do SUS”, reforçou Nísia.

Foto: Antônio Cruz/ Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Brasil Sorridente será relançado hoje pelo governo

Brasil Sorridente será relançado hoje pelo governo

Solenidade será às 11h no Palácio do Planalto

O governo federal retoma, nesta segunda-feira (8), o programa Brasil Sorridente. A cerimônia de sanção do Projeto de Lei 8.131/2017, que institui a Política Nacional de Saúde Bucal, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), está marcada para as 11h no Palácio do Planalto, em Brasília.

“Hoje, tenho a alegria de retomar o Brasil Sorridente, uma política de saúde bucal que trouxe dignidade para muitos brasileiros que puderam resolver dores de dentes, se alimentar normalmente e sorrir”, postou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu perfil no Twitter.

Pacote de programas

No sábado (6), Lula já havia comentado a volta do programa. Segundo ele, o relançamento completa o pacote de programas sociais, considerados referência em gestões passadas e serão retomados pelo governo federal.

“Estamos retomando, colocando em funcionamento, todas as políticas públicas que deram certo em nossos governos”, disse. Para o presidente, a sanção do projeto de lei – que inclui a Política Nacional de Saúde Bucal na Lei Orgânica da Saúde – vai garantir “acesso universal, equânime e contínuo”.

O Brasil Sorridente foi criado em 2004, durante o primeiro mandato de Lula na Presidência da República. Dados do Ministério da Saúde apontam que, em dez anos, mais de 80 milhões de pessoas foram atendidas pelo programa, recebendo diversos tipos de atendimento odontológico.

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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OMS declara fim da emergência em saúde por covid-19

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Vírus agora é “problema de saúde estabelecido e contínuo”

Após mais de três anos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta sexta-feira (5) que a covid-19 não configura mais emergência em saúde pública de importância internacional. De acordo com a entidade, o vírus se classifica agora como “problema de saúde estabelecido e contínuo”.

Desde março de 2020, o Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional da OMS se reunia periodicamente para analisar o cenário global provocado pela doença.

Durante a última sessão deliberativa, iniciada ontem (4), membros do comitê destacaram a tendência decrescente de mortes por covid-19, o declínio nas hospitalizações e nas internações em unidades de terapia intensiva (UTI) causadas pelo vírus e os altos níveis de imunidade da população.

“Ontem, o comitê de emergência contra a covid-19 se reuniu pela 15ª vez e recomendou a mim que declarasse o fim da emergência em saúde pública de importância internacional. Aceitei a recomendação. Com grande esperança, declaro o fim da covid-19 como emergência sanitária global”, anunciou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

“Entretanto, isso não significa que a covid-19 chegou ao fim enquanto ameaça global de saúde. na semana passada, a covid-19 clamava uma vida a cada três minutos – e essas são apenas as mortes das quais nós temos conhecimento”, completou o diretor-geral.

Dados da entidade indicam que 765,2 milhões de casos de covid-19 foram confirmados no planeta até o momento, além de quase 7 milhões de mortes registradas. Ainda de acordo com a OMS, 13,3 bilhões de doses de vacinas contra a doença foram administradas em todo o mundo.

Foto: Valdo Leão/Semcom/Fotos Públicas/Arquivo/Ilustração

Da Agência Brasil

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Nova secretária de Saúde do RN é empossada

Nova secretária de Saúde do RN é empossada

Lyane Ramalho assume cargo em substituição a Cipriano Maia que foi o gestor por mais de 4 anos

A governadora Fátima Bezerra empossou nesta quinta-feira (4.mai.2023), a médica Lyane Ramalho como secretária de Estado da Saúde Pública (Sesap-RN). Ela substitui o também médico Cipriano Maia que exerceu o cargo no período de janeiro de 2019 até hoje.

Também foram empossadas Leidiane Fernandes de Queiroz na secretaria adjunta da Sesap, Kátia Maria Queiroz Correia, na subsecretária de gestão das regiões e redes de atenção e Talita Araújo de Souza na chefia de Gabinete.

Lyane será a terceira mulher a comandar a Sesap. A primeira foi Nilma Rodrigues em 1994, e a segunda, Eulália de Albuquerque Alves em 2016.

“Esta solenidade é singular, envolve sentimento de emoção, alegria e, sobretudo, gratidão. Ao dar posse aos novos dirigentes da Sesap externo imensa gratidão ao doutor Cipriano. Somos da mesma geração, lutamos por um mundo fraterno e de igualdade à todos. Cipriano é uma das maiores referências para o RN e para o Brasil. A Cipriano, minha gratidão, meu orgulho pelo seu trabalho empenho e correção”, disse a governadora.

Aos novos gestores, Fátima Bezerra declarou ter “certeza de que a nova equipe manterá a honestidade, ética e dedicação aos serviços públicos. E continuaremos avançando, estamos concluindo a licitação para reforma do Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró. Também para a Policlínica em Canguaretama. Vamos investir R$ 48 milhões nas unidades de saúde e vamos viabilizar o novo hospital de trauma para região metropolitana de Natal”.

A secretária empossada, Lyane Ramalho afirmou: “estamos aqui porque queremos fazer diferença na vida das pessoas. O Sistema Único de Saúde exige dedicação e abnegação. Estamos em um momento de virada de chave na saúde pública. Nos últimos quatro anos o Governo do Estado fez muitos investimentos, contratou mais de 3 mil por concurso e 2 mil temporários, investiu na construção e reforma das instalações físicas e equipamentos. Temos hoje uma nova realidade na saúde estadual.”

Lyane Ramalho acrescentou que a determinação da governadora Fátima Bezerra é continuar investindo, qualificar a atenção primária na saúde, resgatar a estratégia saúde da família, inaugurar novas policlínicas e fortalecer o SUS. “O SUS precisa de cada um de nós, vamos fortalecer o SUS e atender aqueles que mais precisam, aqueles que muitas vezes focam invisíveis. Com apoio e dedicação da Governadora chego com a responsabilidade também de promover a política de ação integral de saúde às mulheres. Continuaremos construindo o SUS”.

Cipriano Maia agradeceu a confiança e o apoio da governadora Fátima Bezerra na reconstrução do RN e relatou realizações: “alcançamos muitos êxitos graças a participação ativa e colaboração de todos. Destaco a parceria e relação respeitosa com os municípios, seja com prefeitos ou Cosems. Iniciamos processo de reconstrução do SUS, com muita dificuldade devido à desatenção do Governo Federal e diante da pandemia e da maior crise fiscal e financeira do RN. Mas vencemos a negação da ciência, as fake news e a infâmia. Fortalecemos conselhos, consórcios interfederativos, a vigilância sanitária, qualificamos hospitais regionais, instalamos tomógrafos, raios X, construímos o hospital mulher, reformamos e adequamos unidades, contratamos profissionais, instituímos a Escola de Saúde Pública”.

Foto: Carmem Felix – Assecom/RN

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Ministério da Saúde lança campanha após aumento dos casos de dengue

Ministério da Saúde lança campanha após aumento dos casos de dengue

De janeiro a abril casos de dengue cresceram 30%

Em meio ao aumento de casos de dengue, Zika e chikungunya no Brasil, o Ministério da Saúde lançou nesta quinta-feira (4) a campanha nacional de combate às três arboviroses. Com a mensagem Brasil unido contra a dengue, Zika e chikungunya, a pasta alerta para sinais, sintomas, prevenção e controle das doenças, transmitidas por um mesmo vetor, o mosquito, em particular o Aedes aegypti, popularmente conhecido como pernilongo rajado em razão das listras brancas nas pernas.

A reintrodução do vírus da dengue no Brasil aconteceu em 1986. Já o chikungunya foi registrado pela primeira vez em 2014, enquanto o Zika foi identificado no país em 2015.

De acordo com a diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do ministério, Alda Cruz, o Brasil registra epidemias sucessivas de dengue com intervalos cada vez mais curtos entre os surtos, enquanto Zika e chikungunya também se mantêm com taxas endêmicas ao longo dos anos.

Fumacê

Este ano, foram investidos mais de R$ 84 milhões na compra de insumos para o controle vetorial do Aedes aegypti. Popularmente conhecido como fumacê, um dos inseticidas usados no controle do mosquito na forma adulta, será distribuído ao longo das próximas semanas após atraso no fornecimento causado por problemas na aquisição pela gestão passada, segundo o ministério. A expectativa é que a pasta receba cerca de 275 mil litros do produto ainda neste mês, normalizando o envio aos estados e Distrito Federal.

Situação epidemiológica

Dados do Ministério da Saúde indicam que, de janeiro a abril deste ano, houve aumento de 30% no número de casos prováveis de dengue em comparação com o mesmo período de 2022. As ocorrências passaram de 690,8 mil no ano passado para 899,5 mil neste ano, além de 333 óbitos confirmados. Os estados com maior incidência são Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Acre e Rondônia.

Fatores como a variação climática e aumento das chuvas no período em todo o país, o grande número de pessoas suscetíveis às doenças e a mudança na circulação de sorotipo do vírus são fatores que podem ter contribuído para esse crescimento”, destacou o ministério.

Já em relação ao chikungunya, de janeiro a abril foram notificados 86,9 mil casos da doença, com taxa de incidência de 40,7 casos por 100 mil habitantes. Quando comparado com o mesmo período de 2022, houve um aumento de 40%. Este ano, até o momento, 19 óbitos foram confirmados. As maiores incidências da doença estão no Tocantins, em Minas Gerais, no Espírito Santo e em Mato Grosso do Sul.

Os dados de Zika indicam que, até o final de abril, foram notificados 6,2 mil casos da doença, com taxa de incidência de três casos por 100 mil habitantes. De acordo com o ministério, houve um aumento de 289% nos casos se comparados com o mesmo período de 2022, quando o país registrou 1,6 mil ocorrências de Zika. Até o momento, não houve óbitos pela doença. Os estados com maior incidência são Acre, Roraima e Tocantins.

Sintomas e prevenção

Os sintomas de dengue, chikungunya e Zika são semelhantes e incluem febre de início abrupto acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele, manchas vermelhas pelo corpo, além de náuseas, vômitos e dores abdominais.

A orientação do ministério é que a população procure o serviço de saúde mais próximo de sua residência assim que surgirem os primeiros sinais de qualquer uma das três arboviroses.

A prevenção é a melhor forma de combater a doença. Evitar acúmulo de inservíveis, não estocar pneus em áreas descobertas, não acumular água em lajes ou calhas, colocar areia nos vasos de planta e cobrir bem tonéis e caixas d’água, receber a visita do agente de saúde são algumas iniciativas básicas. Todo local de água parada deve ser eliminado, pois é lá que o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, coloca os seus ovos”, recomenda o ministério.

Painel

A partir desta quinta-feira, a pasta disponibiliza um painel atualizado regularmente com os principais dados de dengue, Zika e chikungunya e a situação epidemiológica das três doenças do país. Na plataforma, é possível filtrar as informações por estado e por tipo de arbovirose, além de visualizar orientações e recomendações sobre sintomas e prevenção.

Foto: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília

Da Agência Brasil

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Michelle afirma ser a única a ter sido vacinada em sua casa

Michelle afirma ser a única a ter sido vacinada em sua casa

A operação também resultou na prisão do tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro

A esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Michelle Bolsonaro, afirmou em suas redes sociais que apenas o celular do marido foi apreendido durante a Operação Venire, realizada nesta quarta-feira (3.abr.2023) pela Polícia Federal (PF) em sua residência. Michelle ainda declarou que apenas ela foi vacinada contra a Covid-19 na casa.

“Hoje a PF fez uma busca e apreensão na nossa casa, não sabemos o motivo e nem nosso advogado não teve acesso aos outros. Apenas o celular do meu marido foi apreendido. Ficamos sabendo, pela imprensa, que o motivo seria ‘falsificação de cartão de vacina’ do meu marido e de nossa filha Laura. Na minha casa, apenas EU fui vacinada”, escreveu Michelle.

A ação faz parte de uma investigação sobre possível fraude nos cartões de vacinação de Bolsonaro, familiares e colaboradores próximos para burlar as regras sanitárias que exigiam a imunização para viagens aos Estados Unidos. A operação também resultou na prisão do tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e outras quatro pessoas ligadas ao ex-presidente.

Bolsonaro não foi alvo de mandado de prisão, mas deverá prestar depoimento.

Foto: Carolina Antunes/PR/Ilustração/Arquivo

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Mais Médicos tem 99% de adesão de cidades contempladas em edital

Mais Médicos tem 99% de adesão de cidades contempladas em edital

Médicos brasileiros formados no Brasil têm preferência na seleção

O Ministério da Saúde informou que o Programa Mais Médicos alcançou a adesão de 99% dos municípios contemplados no último edital. O chamamento ofertou 6.252 vagas, incluindo mil postos para a Amazônia Legal. Dessas, 6.169 foram indicadas pelas cidades para preenchimento.

Das 2.074 regiões com vagas previstas, 2.028 enviaram documentação para a renovação do quadro de profissionais. O ministério informou, também, que 47% das vagas estavam destinadas a regiões de alta vulnerabilidade ou de extrema pobreza.

Dos municípios contemplados, apenas 31 não renovaram a adesão, enquanto 15 escolheram pelo quantitativo parcial de vagas estabelecidas. Com isso, 83 vagas ficaram sem preenchimento.

Vale lembrar, contudo, que após a avaliação dos termos enviados pelos gestores locais, as vagas remanescentes serão destinadas para novas regiões”, informou o Ministério da Saúde. Na próxima fase, em um novo edital, será a vez dos médicos se inscreverem para a seleção.

Incentivos

Podem participar dos editais do Mais Médicos profissionais brasileiros e intercambistas, brasileiros formados no exterior e estrangeiros, que continuarão atuando com registro do Ministério da Saúde. Médicos brasileiros formados no Brasil têm preferência na seleção.

Até o fim deste semestre, um segundo edital será publicado com 10 mil vagas oferecidas em formato que prevê a contrapartida dos gestores municipais. “Essa forma de contratação garante às prefeituras menor custo, maior agilidade na reposição do profissional e permanência nessas localidades”, destacou o ministério.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Ministério da Saúde lança campanha contra malária

Ministério da Saúde lança campanha contra malária

Ação tem foco na Região Amazônica, com 99% dos casos no país

O Ministério da Saúde (MS) lançou hoje (25) uma campanha voltada para a prevenção e combate à malária. Com o slogan O combate à malária acontece com a participação de todos: cidadãos, comunidade e governo, a campanha tem como foco a Região Amazônica, que concentra 99% dos casos no país. A doença, cuja incidência ocorre nas populações de maior vulnerabilidade social, representa um grande problema de saúde pública no país. A data marca o Dia Mundial de Luta Contra a Malária e os 20 anos de atuação do Programa Nacional de Prevenção e Controle da Malária.

Em 2019, o Brasil registrou mais 153 mil casos de malária; em 202 0 foram 143 mil; em 2021, 193 mil casos e em 2022, foram registrados 129 mil casos da doença e 50 óbitos. Dados preliminares da pasta mostram que, nos dois primeiros meses de 2023, já foram registrados 21.273 casos, um aumento de 12,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo o Ministério da Saúde, a campanha de publicidade será veiculada na televisão, rádio, internet, redes sociais e outdoors nos estados da Região Amazônica (AC, AM, AP, MA, MT, PA, RO, RR e TO). A campanha será divulgada também em carros e barcos de som, para que a informação chegue à população das localidades mais vulneráveis.

A malária, também conhecida como impaludismo, paludismo, febre palustre, febre intermitente, febre terçã benigna, febre terçã maligna, é transmitida por meio da picada da fêmea do mosquito do gênero Anopheles infectada por uma ou mais espécies de protozoário do gênero Plasmodium.

A doença tem cura e o tratamento é eficaz, simples e gratuito. Entretanto, a doença pode evoluir para suas formas graves se não for diagnosticada e tratada de forma oportuna e adequada.

O Plasmodium falciparum é considerado o mais agressivo, por ser associado à forma grave da doença, cujos sintomas são: prostração, alteração da consciência, dispneia ou hiperventilação, convulsões, hipotensão arterial ou choque e hemorragias.

No Brasil, 30 municípios concentraram 80% dos casos da doença. Considerando apenas malária por P. falciparum, 16 municípios concentram 80% dos casos. Na região extra-amazônica, composta pelas demais unidades federativas, as ações se concentram em evitar a transmissão autóctone (local).

A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Alda Cruz, disse que a campanha vai ser veiculada nas regiões, consideradas especiais e mais afetadas, com foco em alertas, as formas de prevenção e tratamento da doença.

O dever de casa é diagnosticar e tratar todos os casos de forma adequada e oportuna, com a realização das atividades de prevenção e controle, incluindo educação em saúde e evitar o restabelecimento nas áreas sem transmissão autóctone nos últimos três anos, que vem sendo implementado na região extra-amazônica”, destacou.

Alda informou que todos os medicamentos para o tratamento de malária estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) e que o ministério distribuiu 171,9 mil testes, para atender estados da federação e Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). Outros 300 mil testes serão entregues em duas etapas ao longo do ano de 2023. Ainda para este ano, o SUS está preparado para tratar mais de 800 mil pessoas com a doença, incluindo malária grave.

Os dados do MS, mostram que houve, entre 2021 e 2022, uma redução na transmissão de malária em áreas especiais, a exceção da área de garimpo, que apresentou um aumento de 11, 4% dos casos, passando de 20.554, em 2021, para 22.889 no ano seguinte.

Na área rural, o número de casos caiu de 50.896 para 47.621, uma redução no período de 6,4%; no assentamento houve diminuição de 7.727 para 6.961, queda de 9,9%; na área urbana o número de casos caiu de 11.976 para 10.483, redução de 12,5%; e na área indígena a queda foi de 15,7%, passando de 46.048 para 38.807.

Para a oficial nacional de malária e doenças neglicenciadas da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Sheila Rodovalho, é preciso ter atenção detalhada porque a forma de transmissão da doença varia em cada área. Ela destacou que a organização estuda fortalecer o apoio para a equipe nacional que trabalha na área, especialmente no estado do Amapá.

Estamos avaliando um apoio para fortalecer a equipe nacional, mas também em um estado específico que estamos trabalhando hoje, que é o Amapá. É um estado que conseguimos identificar várias situações: temos área indígena, temos garimpo, ribeirinhos, temos áreas de fronteira onde tem uma ameaça de resistência a medicamentos”, disse.

A secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do MS, Ethel Maciel, disse que, além da campanha, a pasta deve lançar nos próximos dias, um plano estratégico de combate à malária específico para a Amazônia Legal. Entre as ações que devem ser realizada estão a capacitação de lideranças para a eliminação da doença.

Trabalharemos nessas duas frentes: um plano específico visando o preenchimento de alguns vazios, tanto na vigilância quanto na assistência. Quando olhamos a distribuição, inclusive dos equipamentos de saúde no Brasil, eles são um tanto diferenciados por região e a Região Norte é aquela que precisamos olhar de forma diferenciada para efetivar a equidade em saúde“, explicou.

Foto: Prefeitura de Caraguatatuba/Direitos reservados

Da Agência Brasil

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Lula assina projeto de lei para pagamento do piso da enfermagem com verba federal

Lula assina projeto de lei para pagamento do piso da enfermagem com verba federal

Texto será enviado ao Congresso Nacional e abre crédito de R$ 7,3 bi

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou, nesta terça-feira (18.abr.2023) um projeto de lei que abre crédito especial no Orçamento da União no valor de R$ 7,3 bilhões para o pagamento do piso nacional da enfermagem. O projeto destina os recursos ao Ministério da Saúde para possibilitar o atendimento de despesas com o piso nacional de enfermeiro, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras.

A legislação define que o piso salarial dos enfermeiros contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) será de R$ 4.750.

De acordo com o Conselho Federal de Enfermagem, mais de 693,4 mil enfermeiros atuam em todo o país, 450,9 mil auxiliares de enfermagem e mais de 1,66 milhão de técnicos de enfermagem.

Estimativas do Ministério da Saúde indicam que existem cerca de 60 mil parteiras em todo o Brasil, assistindo a 450 mil partos por ano. As parteiras são responsáveis por cerca de 20% dos nascimentos na área rural, percentual que chega ao dobro nas regiões Norte e Nordeste.

Foto: Ricardo Stuckert/PR

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Saúde abre vagas do Mais Médicos em 28 municípios do RN

Saúde abre vagas do Mais Médicos em 28 municípios do RN

O programa tem como novidades desta nova versão benefícios para incentivar a permanência dos médicos por longos períodos

O Ministério da Saúde lançou, nesta terça-feira (18.abr.2023) um edital com 74 vagas do projeto Mais Médicos para 28 municípios do RN, sendo 32 vagas para a capital. Em todo o país, o edital prevê 6.252 vagas para cidades interessadas em participar ou renovar sua participação no programa, que visa preencher vagas de atenção primária no Sistema Único de Saúde (SUS).

O programa, criado em 2013 e relançado neste ano, tem como novidades desta nova versão benefícios para incentivar a permanência dos médicos por longos períodos, como adicional de bolsas, auxílio para pagamento de dívidas do financiamento estudantil, licença-maternidade e licença-paternidade, entre outros.

Confira as vagas no RN:

  • Acari – 2
  • Acu – 2
  • Alexandria – 1
  • Apodi – 1
  • Canguaretama – 1
  • Caraúbas – 2
  • Doutor Severiano – 1
  • Extremoz – 1
  • Ipanguaçu – 2
  • Boa Saúde – 1
  • Jardim de Piranhas – 1
  • José da Penha – 1
  • Lagoa de Velhos – 1
  • Lajes – 1
  • Macaíba – 5
  • Monte Alegre – 1
  • Mossoró – 3
  • Natal – 32
  • Nova Cruz – 6
  • Pureza – 1
  • Rafael Fernandes – 1
  • Riacho de Santana – 1
  • Santana do Matos – 1
  • São Francisco do Oeste – 1
  • São Miguel – 1
  • São Miguel do Gostoso – 1
  • Serra do Mel – 1
  • Touros – 1

Foto: Tony Winston/Agência Brasília

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Servidores de Saúde do RN encerram greve

Servidores de Saúde do RN encerram greve

A decisão foi tomada por maioria de votos após governo estadual propor diversas medidas

Os servidores da saúde do Rio Grande do Norte encerraram, nesta quinta-feira (13.abr.2023) a greve iniciada há dois dias, conforme decidido em assembleia do Sindsaúde em Natal.

A decisão foi tomada por maioria de votos, após o governo estadual propor o pagamento de progressão de nível a partir de maio, implantação de gratificação de incentivo à qualificação, abono de permanência e adicional de insalubridade automáticos até dezembro, além de aumentos nas diárias pagas aos servidores que viajam a serviço da Secretaria Estadual de Saúde.

Outras propostas, incluindo o reajuste salarial de 21,87% reivindicado pela categoria, serão avaliadas em junho, e a implantação do piso para os trabalhadores da enfermagem aguardará definições do Governo Federal sobre nova legislação e financiamento dos aumentos.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Nutricionista explica quem deve evitar o consumo do café

Nutricionista explica quem deve evitar o consumo do café

Pesquisa aponta que consumo da bebida pode causar aumento de palpitações cardíacas; Brasil é o segundo maior consumidor de café do mundo

Uma das bebidas mais consumidas em todo o mundo tem uma data comemorativa só sua que é celebrada nesta sexta-feira: dia 14 de abril é o Dia Mundial do Café. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), o Brasil é o segundo maior consumidor da bebida do mundo, e entre novembro de 2021 e outubro de 2022, foram consumidas 21,3 milhões de sacas do grão, uma leve queda de 1,01% em relação ao período anterior, o que pode ter sido um reflexo da crise econômica gerada pela pandemia.

A nutricionista Marcela Tamiozzo afirma que o hábito de tomar um cafezinho, além do prazer que proporciona, pode ser muito benéfico à saúde. “Trata-se de uma bebida rica em minerais, niacina (vitamina B) e cafeína, cuja dose considerada segura é de até 400mg por dia, o que corresponde a aproximadamente 4 xícaras”, explica a professora do curso de Nutrição da Estácio.

E os benefícios não param por aí. A profissional destaca ainda que a cafeína atua no sistema nervoso central, estimulando a atenção e a concentração. “A bebida também possui antioxidantes que ajudam a eliminar os radicais livres. Seu consumo diário e moderado também pode ajudar a combater a depressão”, diz Marcella.

Apesar de todos os benefícios apontados, o consumo de café também traz algumas desvantagens que devem ser levadas em conta. Segundo a nutricionista, estudos recentes mostram a relação entre o consumo de café e o aumento de palpitações cardíacas.

Segundo pesquisas feitas sobre a bebida, pessoas que a consomem apresentam maior atividade ao longo do dia, redução do sono à noite e aumento das palpitações. Portanto, pessoas que têm diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica, bem como outras doenças cardíacas e pessoas com dificuldade de dormir, devem evitar seu consumo”, orienta a docente de Nutrição, citando o estudo realizado pelo The New England Journal of Medicine, publicado no final de março de 2023.

De acordo com a professora da Estácio, a pesquisa observou o hábito de consumo de 100 adultos saudáveis e sugere atenção. “O café, por conta da cafeína, também não é indicado para pessoas com gastrite, já que esta substância é um irritante da mucosa gástrica, podendo piorar os sintomas. Mas com exceção desses casos citados, o café ainda tem seus benefícios. A dica é ficar atento aos seus efeitos no organismo e em caso de suspeita de que esteja causando alguma reação, procurar atendimento médico para uma avaliação”, analisa a nutricionista.

Foto: Divulgação

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OMS confirma primeira morte por gripe aviária no mundo

Mulher, de 56 anos, morava na província de Guangdong, na China

A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou a primeira morte por gripe aviária no mundo. A mulher, de 56 anos, morava na província de Guangdong, na China, e começou a apresentar sintomas em 22 de fevereiro. No dia 3 de março, ela precisou ser hospitalizada em razão de uma pneumonia grave e morreu no dia 16 do mesmo mês. No último dia 27, o governo chinês confirmou que a paciente foi infectada pelo vírus H3N8, causador da gripe aviária.

O caso foi detectado por meio do sistema de vigilância de infecções respiratórias agudas graves. A mulher tinha comorbidades e um histórico de exposição a aves vivas antes do início dos sintomas da doença, além de contato com pássaros selvagens dentro da própria casa.

De acordo com a OMS, apenas três casos de gripe aviária foram identificados em humanos em todo o mundo – todos na China. “Uma investigação epidemiológica e o rastreamento de contatos próximos foram realizados. Não foram encontrados outros casos entre pessoas próximas ao indivíduo infectado”, destacou a entidade, por meio de nota.

“Com base nas informações disponíveis, o vírus não parece ter a capacidade de se espalhar facilmente de pessoa para pessoa e, portanto, o risco de se espalhar entre humanos em níveis nacional, regional e internacional é considerado baixo”, avaliou a organização. “Entretanto, devido à natureza de constante evolução dos vírus influenza, a OMS enfatiza a importância da vigilância global para detectar alterações virológicas, epidemiológicas e clínicas associadas aos vírus influenza circulantes.”

Entenda

Os vírus da gripe aviária são comumente detectados em animais em todo o mundo. São alguns dos subtipos mais frequentemente encontrados em aves, causando pouco ou nenhum sinal de adoecimento em pássaros domésticos e selvagens. A chamada transmissão entre espécies do H3N8 foi reportada em diversos mamíferos, inclusive de forma endêmica entre cães e cavalos.

Brasil

No último dia 30, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publicou portaria que suspende, em todo o território nacional, a realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves. A medida, de caráter preventivo, tem validade inicial de 90 dias e foi tomada em função do risco de ingresso e de disseminação de casos de gripe aviária no país.

Em janeiro, nota técnica da pasta já alertava para a necessidade de adoção de medidas preventivas contra a gripe aviária em razão do aumento de notificação de casos em diversos países. Na ocasião, o govrno federal determinou o aumento das atividades de vigilância sanitária nos estabelecimentos avícolas por parte de órgãos estaduais de vigilância sanitária animal.

Foto: Arquivo/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Cardiologista potiguar morre após sofrer acidente doméstico em casa

O médico estava verificando a caixa d’água quando caiu da escada e bateu com a cabeça

Na madrugada desta quarta-feira (12.abr.2023), o cardiologista potiguar Francisco Edênio Rêgo Costa, de 52 anos, morreu após sofrer um acidente doméstico em casa. Segundo relatos, a casa do médico estava sem água e, quando foi verificar o que estava acontecendo na caixa d’água na noite de terça-feira (11.abr), ele caiu da escada e bateu a cabeça.

Os vizinhos acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que socorreu o médico e o levou para o hospital. Edênio foi encaminhado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e faleceu por volta das 3h.

O cardiologista era membro efetivo do Conselho Regional de Medicina (CREMERN), onde ocupava o cargo de corregedor. O CREMERN emitiu uma nota de pesar comunicando o falecimento do médico e as informações sobre o velório, que acontecerá no Cemitério Morada da Paz, em Emaús, com início previsto para as 16h.

Foto: Reprodução/Facebook

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Sesap alerta sobre estoque crítico de soro antirrábico

Sesap alerta sobre estoque crítico de soro antirrábico

Fornecidos pelo Ministério da Saúde, os imunobiológicos para a profilaxia da raiva humana enfrentam instabilidade de abastecimento

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) fez um alerta a população, nesta quarta-feira (12.abr.2023) sobre a falta de soro antirrábico (SAR) e Imunoglobulina Antirrábica Humana (IGHAR) nos hospitais regionais de Mossoró e Pau dos Ferros. Esses imunobiológicos são usados para a profilaxia da raiva humana, realizada em cinco unidades de referência no Rio Grande do Norte.

Os insumos são fornecidos pelo Ministério da Saúde e a instabilidade de abastecimento ocorre desde 2014. Segundo o Ministério, esse cenário se deve à necessidade de adequação pelos laboratórios produtores, Fundação Ezequiel Dias (Funed) e Instituto Vital Brasil (IVB), para cumprir as normas de Boas Práticas de Fabricação (BPF), exigidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Dessa forma, atualmente apenas a Fundação Butantan (FB) está fornecendo os imunobiológicos e sua capacidade produtiva máxima não atende a toda demanda do país. Agravando o quadro, em novembro de 2022, houve uma intercorrência na produção do SAR na Fundação Butantan, resultando na interrupção do processo produtivo.

Até o último dia 10, o estoque na rede de frio estadual é de 10 ampolas de SAR e 30 de IGHAR, quantitativo capaz de abastecer o RN no máximo por uma semana e que ficará concentrado no Hospital Giselda Trigueiro. A Sesap já fez um pedido emergencial ao Ministério da Saúde, mas não há previsão para liberação. Desde o fim de 2022, a Secretaria tem emitido documentos e realizado reuniões com as unidades de referência e profissionais de saúde, para alertar sobre a situação e estimular o uso racional do produto, seguindo as normas de profilaxia da raiva humana.

A raiva e sua prevenção

A raiva é uma doença grave, 100% letal, caso não seja prevenida. É transmitida por mamíferos através da mordedura, arranhadura e até mesmo lambedura. Em geral, o soro antirrábico é utilizado em conjunto com a vacina quando uma pessoa é mordida ou ferida de forma grave por um animal suspeito e há maior risco de adquirir a doença, como nos casos envolvendo animais silvestres. Nesses casos o SAR ou a IGHAR deve ser infiltrado no local da lesão para uma maior efetividade e uso racional. Para os casos leves, apenas a observação do animal ou a aplicação da vacina é suficiente para prevenir a doença.

Desde o início do ano até 10 de abril, já foram diagnosticados pelo Lacen 14 animais positivos para raiva, sendo 10 morcegos, 2 bovinos, 1 cavalo e 1 jumento. Em 2022 foram registrados um total de 64 animais positivos: 52 morcegos, 7 raposas, 1 felino, 3 equinos e 1 bovino.

Segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), até 03 de abril deste ano, já foram registrados no RN 2.441 atendimentos antirrábicos. Em 2022 foram 11.246 agressões, das quais 94,4% foram decorrentes de cães e gatos e 2,2% relacionadas a animais silvestres, como morcegos, raposas e saguis. Quanto ao uso do soro, as agressões por cães e gatos consumiram 85% do quantitativo total utilizado, enquanto os animais silvestres, 9%.

Dessa forma, a Sesap alerta a população sobre as medidas preventivas, de modo a evitar acidentes com animais potencialmente transmissores da raiva, especialmente animais silvestres, como morcegos, raposas e saguis, ou cães e gatos desconhecidos ou de rua.

Para evitar acidentes, recomenda-se:

• Não tocar em animais silvestres, desconhecidos, estranhos, feridos ou doentes;
• Não perturbar animais quando estiverem comendo, bebendo ou dormindo;
• Não separar animais que estejam brigando;
• Não deixar o animal solto na rua e usar coleira/guia no cão ao sair;
• Não entrar em grutas ou furnas e tocar em qualquer tipo de morcego (vivo ou morto);
• Não criar animais silvestres ou tirá-los de seu “habitat” natural.
• Manusear com cuidado animais de grande porte, como bovinos e equinos, evitando colocar a mão na boca ou tocar na saliva do animal.

Para prevenir a raiva, deve-se:

• Vacinar anualmente contra a raiva os animais domésticos (cães, gatos, bovinos, equinos, suínos, entre outros);
• Procurar sempre o Serviço de Saúde no caso de agressão por animais;
• Manter seu animal em observação se ele agredir alguém.

Foto: Vinícius de Melo / Agência Brasília

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Servidores estaduais da saúde entram em greve no RN

Alguns serviços continuarão funcionando com 30% ou até 40% da equipe de servidores

Os trabalhadores da Saúde do Rio Grande do Norte iniciaram uma greve por tempo indeterminado nesta terça-feira (11.abr.2023). De acordo com o sindicato que representa a categoria, a paralisação está afetando os atendimentos em hospitais estaduais, serviços de urgência e emergência e o Samu Metropolitano.

Durante a manhã desta terça-feira (11.abr), parte dos trabalhadores participou de um protesto em frente ao Hospital Walfredo Gurgel, a maior unidade de saúde do estado. Agentes de mobilidade de Natal foram ao local para acompanhar o impacto no trânsito.

Conforme o sindicato, alguns serviços continuarão funcionando com 30% ou até 40% da equipe de servidores, dependendo da unidade de saúde. Uma reunião com o governo foi marcada para o dia 27 de abril.

As principais reivindicações do sindicato fazem parte da campanha salarial de 2023. Segundo o Sindsaúde, os servidores querem o pagamento das perdas salariais para ativos e aposentados, no percentual de 21,87%, revisão da Lei de Produtividade e o cumprimento da data-base da categoria.

Outros pontos em pauta são o pagamento dos plantões eventuais (extras) dentro do mês trabalhado, implementação e pagamento do piso salarial da enfermagem e do piso salarial dos técnicos em radiologia, além de condições dignas de trabalho.

Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) informou que realizou uma reunião na última quarta-feira (5.abr) para tratar alguns pontos levantados pelo sindicato para o indicativo de greve. O governo pediu o adiamento da greve, pelo menos até que houvesse uma nova reunião.

“Na ocasião, foram apresentados dados, como os incrementos de ativos de 2019 até hoje, de mais de R$ 36 milhões, com aumento salarial através da implantação do Plano de Cargos e Salários, além do incentivo à qualificação constante para todos os servidores”, diz a nota.

Ainda de acordo com o governo, “foi demonstrada a queda da arrecadação do ICMS no Estado e foi solicitado o adiamento da greve, para que no próximo dia 27 de abril, em uma nova Mesa SUS extraordinária, a Sesap devolva a resposta de alguns pontos elencados pelo sindicato”.

Foto: Cedida

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Psicóloga Luma Praxedes dá dicas de como diferenciar e diagnosticar Transtorno de Ansiedade

Quase 19 milhões de pessoas sofrem com os sintomas de ansiedade no Brasil

O Brasil se tornou o país mais ansioso do mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), quase 19 milhões de pessoas no país sofrem com os sintomas de ansiedade, quase 10% da população brasileira. O número é alto, mas plausível quando pensamos que é praticamente impossível não sentir ansiedade nos tempos modernos, como afirma a psicóloga especialista em Terapia Cognitivo Comportamental, Luma Praxedes.

Segundo Luma, existe a ansiedade “normal”, uma vez que é uma emoção inerente ao ser humano em certos momentos mais decisivos da vida, e a ansiedade “patológica”, quando passa a atrapalhar o bom funcionamento das rotinas e, de certa forma, começa a impactar em outras áreas da vida da pessoa.

“A ansiedade é uma emoção adaptativa, ou seja, serve como um alerta para possíveis perigos. É como um sistema de alarme do nosso corpo e é essencial para a nossa sobrevivência. Em casos extremos, a ansiedade nos ajuda a evitar situações que colocam a nossa vida em perigo. Já em situações menos extremas, a ansiedade nos ajuda a nos prepararmos para algo com o qual nos importamos. Ela é problemática quando interfere no seu funcionamento ou causa mais estresse do que a situação justifica”, explica.

Ainda de acordo com a psicóloga, nem toda ansiedade problemática é transtorno de ansiedade. “Para ser considerado transtorno, precisa haver frequência e intensidade. No caso do TAG (transtorno de ansiedade generalizada), é precisa haver uma intensidade dos sintomas por um período de 6 meses, segundo o Manual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais (DSM). É importante lembrar que na maioria dos casos, a ansiedade não será patológica. A prevalência no mundo é de 4,3%. Para ser considerado transtorno, precisar haver frequência, intensidade e sofrimento clinicamente significativo”, acrescenta.

E de que forma se pode fazer diferenciação, da ansiedade que é transtorno e da que não é transtorno? Luma enumera: 1) As preocupações associadas ao TAG são excessivas e geralmente interferem de forma significativa no funcionamento psicossocial. Enquanto as preocupações da vida diária não são excessivas e são percebidas como mais manejáveis; 2) As preocupações associadas ao TAG são mais disseminadas, intensas e angustiantes; tem maior duração; e frequentemente ocorrem sem precipitantes e 3) As preocupações diárias são muito menos prováveis de ser acompanhadas por sintomas físicos (por exemplo, inquietação e sensação de estar com os nervos a flor da pele).

As características principais para diagnosticar o transtorno de ansiedade generalizada, revela Luma, são ansiedade e preocupação excessivas; dificuldade em controlar essa preocupação ; ansiedade ou preocupação associada a sintomas como inquietação, fadiga, dificuldade de concentração ou sensação de branco na mente, irritabilidade, tensão muscular e perturbação do sono; a ansiedade, a preocupação ou os sintomas físicos causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida e esses sintomas não podem estar associados aos efeitos de substâncias.

“É importante ressaltar que a intensidade, duração ou frequência da ansiedade e preocupação é desproporcional à probabilidade real ou ao impacto do evento antecipado. Quando a gente fala de prejuízo no funcionamento, a gente pode falar sobre o indivíduo ter muita dificuldade de controlar a preocupação e de evitar que os pensamentos preocupantes interfiram na atividade em questão”, finaliza.

Foto: Divulgação

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CFM proíbe prescrição de anabolizantes para fins estéticos e esportivos

CFM proíbe prescrição de anabolizantes para fins estéticos e esportivos

A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (11)

O Conselho Federal de Medicina (CFM) proibiu a prescrição de esteroides anabolizantes para fins estéticos, ganho de massa muscular e melhora do desempenho esportivo. A medida, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (11.abr.2023) foi tomada após seis sociedades médicas divulgarem uma carta conjunta pedindo a regulamentação sobre o uso dessas substâncias para tais fins.

A norma também proíbe a prescrição de hormônios “bioidênticos” ou “nano” sem comprovação científica de superioridade clínica, assim como a divulgação e apologia a terapias androgênicas em cursos, eventos e publicidade. As sociedades médicas que assinaram a carta destacaram a preocupação com o aumento de complicações pelo uso indevido de hormônios e a disseminação de informações deturpadas em redes sociais.

A carta conjunta foi assinada pela Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e do Exercício, Sociedade Brasileira de Cardiologia, Sociedade Brasileira de Urologia, Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia e Federação Brasileira de Gastroenterologia.

Foto: Olia Danilevich/Pexels

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Presidente do PL é internado em Brasília

Presidente do PL é internado em Brasília

De acordo com a assessoria do PL, Valdemar está em condição estável e a internação foi realizada por precaução

Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), foi hospitalizado no domingo (9.abr.2023) devido a um mal-estar e está internado no Hospital Sírio Libanês, em Brasília. Um procedimento de cateterismo está marcado para esta segunda-feira (10.abr), em decorrência de dores no peito que surgiram durante uma viagem pelo Nordeste. De acordo com a assessoria do PL, Valdemar está em condição estável e a internação foi realizada por precaução.

O presidente do PL, que é ex-deputado, está implementando uma estratégia política que envolve viagens do ex-presidente Jair Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle pelo país, com o objetivo de fortalecer o partido. Bolsonaro, que recentemente retornou de uma estadia de três meses em Orlando, nos Estados Unidos, agora ocupa o cargo de presidente de honra do PL. Já Michelle lidera o PL Mulher, uma ala feminina do partido. Valdemar Costa Neto defende uma possível candidatura de Bolsonaro à Presidência da República em 2026.

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

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Vacinação contra Influenza terá início no RN amanhã (10)

Vacinação contra Influenza terá início no RN amanhã (10)

A campanha nacional de vacinação acontecerá até 31 de maio e é considerada uma medida importante de prevenção contra a Influenza

O Rio Grande do Norte inicia a vacinação contra a Influenza na segunda-feira (10.abr.2023), com o objetivo de imunizar pelo menos 90% dos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde. A campanha nacional de vacinação acontecerá até 31 de maio e é considerada uma medida importante de prevenção contra a Influenza, uma infecção respiratória aguda altamente transmissível.

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) também anunciou que 15 de abril será o Dia D de multivacinação, com a oferta de vacinas influenza, bivalente (contra a Covid-19) e febre amarela, como uma estratégia para reforçar a busca pela proteção pela população.

Até o momento, foram aplicadas 35.998 doses da vacina bivalente no estado, de acordo com dados do sistema RN Mais Vacina. A pasta ressaltou a importância da vacinação, citando que a Influenza já causou mais de 1.700 mortes no Brasil apenas em 2022, sendo que 70% dos óbitos são de pessoas pertencentes aos grupos prioritários da campanha.

A Sesap reforça que a vacinação é uma estratégia para reduzir as complicações, internações e mortalidade relacionadas à infecção pelo vírus da Influenza, além de contribuir para a redução da circulação viral, especialmente em pessoas de risco.

Grupos prioritários

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias). Para a população indígena e pessoas com comorbidades, a vacina está indicada para as crianças de 6 meses a menores de 9 anos de idade;
  • Trabalhadores da Saúde dos serviços públicos e privados;
  • Gestantes;
  • Puérperas (todas as mulheres no período até 45 dias após o parto);
  • Professores do ensino básico e superior;
  • Povos indígenas;
  • Idosos com 60 anos ou mais de idade;
  • Profissionais das Forças de Segurança e Salvamento;
  • Profissionais das Forças Armadas;
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais independentemente da idade;
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário;
  • Trabalhadores portuários;
  • População privada de liberdade e funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas.

Foto: Erasmo Salomão/MS/Ilustração

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Jiboia é encontrada em Maternidade no RN

Jiboia é encontrada em Maternidade no RN

O animal foi descoberto próximo ao local onde os motoristas da unidade de saúde costumam descansar

Uma cobra da espécie jiboia, de quase 2 metros, foi encontrada nas instalações do Hospital Maternidade Clotilde Santina, na cidade de Cerro Corá, região Central Potiguar, na noite da última quinta-feira (6.abr.2023). O animal, que não é venenoso, foi descoberto próximo ao local onde os motoristas da unidade de saúde costumam descansar.

A administração do hospital acionou a Polícia Militar (PM) para realizar a remoção da cobra, que é o segundo exemplar da mesma espécie encontrado na unidade apenas este ano, em 2023. Os militares compareceram ao local, capturaram a serpente e a soltaram em uma área de mata na zona rural do município.

Foto: Redes Sociais

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Presidente fala em reduzir filas da saúde e levar médicos às periferias

Presidente fala em reduzir filas da saúde e levar médicos às periferias

Lula publicou mensagem sobre o Dia Mundial da Saúde

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou uma mensagem alusiva ao Dia Mundial da Saúde, celebrado nesta sexta-feira (7). No texto, ele cita a garantia constitucional da saúde como um direito universal, principalmente por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Lula menciona os principais desafios do Brasil na área, incluindo a necessidade de alocação de médicos nas comunidades do interior e nas periferias das grandes cidades, além de acabar com as filas para exames, consultas e cirurgias.

No Brasil, felizmente, temos a garantia constitucional de um Sistema Único de Saúde, o SUS, que assegura o acesso gratuito aos serviços por toda a população. E nos esforçamos constantemente para transformar em serviços cada vez melhores aquilo que determina a nossa Constituição“, escreveu.

Isso passa por fortalecer o SUS, levando médicos e todos os profissionais da saúde às periferias das grandes cidades e às distantes comunidades do interior brasileiro. Também passa pela realização de intensas campanhas para superar os problemas que ainda decorrem da pandemia do covid-19: as filas acumuladas de consultas, exames e cirurgias eletivas e a queda dos índices de vacinação“, acrescenta a mensagem.

O presidente também ressaltou a importância da Organização Mundial da Saúde (OMS) e elogia o trabalho da atual gestão da entidade, comandada pelo etíope Tedros Adhanom.

A OMS tem dado contribuições extraordinárias à humanidade. E merece uma profunda homenagem por estar comemorando seus 75 anos de criação também neste 7 de abril. Assim, deixo aqui registrado meu muito obrigado ao diretor-geral, Tedros Adhanon, pela sua liderança à frente da Organização“.

Em rede social, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, comentou a mensagem do presidente Lula e ressaltou que a saúde de um depende da saúde de todos.

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Páscoa: nutricionista alerta para o consumo de açúcar por crianças

Páscoa: nutricionista alerta para o consumo de açúcar por crianças

Contato com doces antes dos dois anos de idade aumenta risco de sensibilidade à glicose, de diabetes, sobrepeso e obesidade infantil

A Páscoa está chegando e os mercados estão lotados de ovos de chocolate que chamam a atenção da criançada. Nesta época, em que a casa costuma ficar cheia de chocolates, os pais devem controlar o consumo dos filhos para evitar desequilíbrio na alimentação e os efeitos negativos associados ao açúcar e às gorduras presentes no doce. Além disso, é importante se atentar para a idade mínima em que as crianças podem consumir o açúcar, um dos ingredientes mais presentes nos ovos de Páscoa.

De acordo com o nutricionista Erival Amorim, docente de Nutrição da Estácio, existe uma recomendação de que as crianças não devem consumir açúcar até os dois anos de idade. Ele lembra que como os ovos da Páscoa são basicamente feitos de chocolate, leite e açúcar, não é recomendado que crianças com menos de dois anos consumam esses alimentos.

Erival explica que o trato gastrointestinal infantil ainda não está completamente formado até os dois anos de idade e em contato com o açúcar aumenta o risco de sensibilidade à glicose, de diabetes, além de aumentar o risco de sobrepeso e obesidade infantil. O professor de Nutrição da Estácio ainda destaca que o consumo de açúcar em excesso por crianças também está relacionado com a ocorrência de problemas dentários, como o surgimento de cáries.

Como os pais devem agir?

De acordo com o nutricionista, a melhor maneira dos pais lidarem com as crianças e o consumo de açúcar neste período do ano é dando exemplo em todos os momentos da vida. Além disso, controlar o consumo e não proibir é outra dica importante.

Muitas vezes os pais consomem uma quantidade grande de açúcar e as crianças vivenciam isso no dia a dia. Com a proibição, as crianças vivem uma restrição e podem desenvolver transtornos alimentares. Por isso os pais devem orientar seus filhos sobre uma alimentação saudável e a família também deve ter bons hábitos alimentares. Não adianta a família propor algo para os pequenos e não ser o exemplo”, frisou.

O especialista lembra ainda que o ovo da Páscoa é uma tradição, onde as crianças têm contato no supermercado, com os coleguinhas da escola e às vezes os familiares dão de presente. Por isso, a dica é ter cuidado com a quantidade e a frequência do consumo do alimento nesse período, mas não restringir completamente para as crianças em idade em que o consumo é liberado.

Os pais não devem colocar o chocolate como uma recompensa para a criança comer o almoço todo, por exemplo. Eles precisam orientar e controlar a quantidade e a frequência do consumo desse alimento. Mas para os menores de dois anos, não deve haver consumo do açúcar”, afirmou.

Erival ainda lembra que existem opções de ovo da Páscoa com um teor de cacau maior e menos açúcar. Ele destaca a importância de observar o rótulo para saber a quantidade de açúcar no produto e também de aditivos e conservantes.

A dica é: quanto maior a lista de ingredientes, mas prejudicial à saúde aquele alimento é. Por isso é importante analisar bem os rótulos antes de levar o produto para casa”, afirmou.

Foto: Divulgação

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Operação combate desvio de recursos públicos federais destinados à aquisição de medicamentos no RN

Operação combate desvio de recursos públicos federais destinados à aquisição de medicamentos no RN

Desvios teriam acontecido em prefeituras de municípios potiguares

A Polícia Federal, em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal (MPF) no Rio Grande do Norte, realizou nesta quarta-feira (5.abr.2023) a Operação Lambujem, com o objetivo de investigar possíveis crimes de frustração do caráter competitivo de licitação e peculato na aquisição de medicamentos e produtos hospitalares prefeituras do estado.

Cerca de 60 policiais federais e 7 servidores da CGU cumpriram 13 mandados judiciais de busca e apreensão, expedidos pela 15ª Vara Federal do RN, em cidades como Natal, Parnamirim, Ceará-Mirim, Macaíba, Canguaretama, Parazinho e Recife (PE).

A operação se baseou em um inquérito policial instaurado em março de 2022, após denúncia de um cidadão ao MPF, relatando a existência de um esquema de fraude em processos licitatórios envolvendo algumas empresas e prefeituras de municípios do Rio Grande do Norte.

Segundo a denúncia, as empresas ofereciam itens por preços abaixo do mercado, com o objetivo de vencer as licitações. Durante a execução do contrato, entregavam medicamentos em quantidade inferior à pactuada, causando prejuízo ao erário.

Durante fiscalização da CGU em prefeituras de Ceará-Mirim, Macaíba, Canguaretama e Parazinho, foram encontradas irregularidades que corroboraram a denúncia inicial, incluindo pagamentos por medicamentos não entregues. Em uma análise preliminar, apenas com uma amostra, foi estimado um prejuízo de cerca de R$ 3 milhões.

As buscas e apreensões buscam reunir novas evidências para esclarecer completamente os fatos, avaliar o dano real ao erário e identificar todos os autores e participantes dos crimes.

Os envolvidos podem responder pelos crimes de frustração do caráter competitivo de licitação e peculato e, se condenados, cumprir penas de até 20 anos de prisão.

Foto: Divulgação/PF

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Proibição para novos cursos de medicina será encerrada

Proibição para novos cursos de medicina será encerrada

Camilo Santana disse que medida teve efeito contrário ao esperado

A proibição da abertura de novos cursos de medicina no Brasil, que está em vigor desde 2018, será encerrada a partir desta quarta-feira (5). A informação é do ministro da Educação, Camilo Santana, que afirmou que a medida teve um efeito contrário ao pretendido, já que acabou sendo superada por meio de decisões judiciais.

Houve uma portaria de moratória em 2018, com o objetivo de suspender a ampliação de vagas e cursos de medicina no Brasil. O que aconteceu de 2018 pra cá? Foi o período que mais se criou vaga de medicina no Brasil. Saímos praticamente de 109 mil vagas, das [faculdades] privadas, para 158 mil. Foi um aumento de quase 50 mil vagas, e temos 225 processos judiciais para serem definidos“, afirmou em entrevista a jornalistas.

A proibição para novos cursos de medicina foi definida por uma portaria do Ministério da Educação (MEC) em abril de 2018, com validade de 5 anos, como forma de controlar a qualidade dos novos cursos abertos no país.

Agora, segundo Camilo Santana, o governo estuda uma nova regra, que inclua o lançamento de editais ou modelos de autorização de novos cursos que levem em conta critérios regionais, como a baixa presença de médicos, por exemplo. O texto deve ser discutido com o Ministério da Saúde.

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Cresce número de crianças internadas por vírus respiratório

Cresce número de crianças internadas por vírus respiratório

Covid-19 infecta adultos que não seguiram calendário de vacinação

O Boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta terça-feira (4), aponta que aumentou muito em 15 estados o número de crianças internadas por vírus respiratório.

O crescimento de internações de adultos por covid-19, segundo o boletim, é observado em 10 estados e atinge com risco muito maior àqueles que estão em atraso com o calendário de vacinação ou que sequer foram imunizados com a primeira dose da vacina.

A análise consta dos dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) e refere-se à Semana Epidemiológica (SE) 12, de 19 a 25 de março.

O estudo aponta que em oito estados – Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio e Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo – e no Distrito Federal constata-se o crescimento de covid-19 em todas as faixas etárias. Já no Amapá, Espirito Santo, Maranhão, Sergipe e no Tocantins, o aumento é de internações por vírus respiratório, e está concentrado basicamente nas crianças.

O pesquisador e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, recomenda que se a criança estiver com sintoma de infecção respiratória, o ideal é não mandá-la para a escola ou creche. “Dessa forma podemos tentar frear a disseminação do vírus respiratório em crianças”, alerta.

Até hoje, o país registra um percentual muito elevado de crianças que não foram vacinadas contra a covid-19.

O pesquisador lembra aos pais ou responsáveis que por mais que a covid-19 atinja com maior intensidade os adultos, os pequenos não vacinados também correm um risco importante de contrair a doença. “A melhor forma de proteção é tomar a vacina e usar boas máscaras, especialmente quem está com sinal de infecção respiratória ou quem vive com alguém que faz pate do grupo de risco”, esclareceu Gomes.

Casos

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos com resultado positivo para vírus respiratórios foi de 46,2% para Sars-Cov-2 (covid-19); 3,3% para Influenza A; 3,7% para Influenza B e 36,2% para vírus respiratório.

Entre os óbitos, a presença do vírus foi de 82,7% para covid-19; 4,6% para Influenza A; 3,6% para Influenza B e 6,1% para vírus respiratório.

Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Da Agência Brasil

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Conselho de Odontologia interdita Centro de Referência Odontológica Morton Mariz, em Natal

Conselho de Odontologia interdita Centro de Referência Odontológica Morton Mariz, em Natal

Local apresentava infiltração, mofo nas paredes e problemas no piso

O Centro de Referência Odontológica Morton Mariz, localizado no bairro da Ribeira, Zona Leste de Natal, foi interditado pela equipe de fiscalização do Conselho Regional de Odontologia do Rio Grande do Norte (CRO-RN). Segundo o CRO, o local apresenta infiltração, mofo nas paredes e problemas no piso e, por isso, não apresenta condições de trabalho para os profissionais.

Durante a visita realizada no dia 24 de março, foram interditados o ambulatório, onde funcionam seis cadeiras odontológicas para atendimentos de urgência e emergência, o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) e o setor de esterilização. Os atendimentos de Urgência e Emergência ficarão suspensos até o dia 9 de abril para a manutenção das salas, de acordo com a diretoria do Morton Mariz.

Diante da interdição, a Secretaria Municipal de Saúde de Natal iniciou uma reforma e manutenção nos espaços onde ficam o CEO e o setor de urgência. A expectativa é de que as obras sejam concluídas em até 30 dias. Caso as irregularidades não sejam sanadas nesse período, o Conselho comunicará ao Ministério Público Estadual (MPE).

Apesar das obras terem iniciado na segunda-feira (27.mar.2023), somente na última sexta-feira (31.mar) a Prefeitura do Natal divulgou uma nota em sua página na internet informando sobre a interdição do espaço e a mudança temporária no atendimento do Centro Morton Mariz.

De acordo com a nota, os serviços de urgência e emergência odontológicas foram direcionados temporariamente para as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) Oeste e Pajuçara, além da Unidade de Saúde Mista de Mãe Luíza. Já os atendimentos do CEO, que incluem serviços de endodontia, periodontia, atendimento para pacientes Portadores de Necessidades Especiais (PNE), estomatologia, radiologia, odontopediatria e cirurgia oral, serão oferecidos no Centro Integrado de Saúde da Universidade Potiguar, por meio de parceria firmada com a SMS.

Foto: Pedro Trindade/InterTV Cabugi

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Após ser arremessado por cima de carro, motociclista espera duas horas por atendimento do Samu em Natal

Após ser arremessado por cima de carro, motociclista espera duas horas por atendimento do Samu em Natal

Acidente aconteceu no bairro do Alecrim, Zona Leste de Natal

Um acidente envolvendo um carro e uma moto aconteceu nesta segunda-feira (3.abr.2023) no cruzamento das ruas José Bento e José Gonçalves, no bairro Alecrim, zona leste de Natal. Na colisão, o motociclista foi arremessado por cima do veículo e teve que aguardar por duas horas o atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

O condutor do veículo envolvido no acidente acionou o Samu e aguardou o socorro junto com sua esposa. De acordo com ele, sua esposa e outras pessoas também chamaram o Samu, mas a equipe só chegou cerca de duas horas depois. Com a chegada dos socorristas do Samu, o motociclista foi levado para o Pronto-socorro Clóvis Sarinho.

O Samu Natal informou que a demora na chegada da equipe de socorro foi causada pela falta de macas de ambulâncias, que estavam presas no Hospital Walfredo Gurgel. Entretanto, a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) afirmou que não há macas retidas no hospital.

Foto: Pedro Trindade/InterTV Cabugi

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Pessoas com comorbidades já estão aptas a receber a vacina bivalente contra a covid-19 em Natal

Pessoas com comorbidades já estão aptas a receber a vacina bivalente contra a covid-19 em Natal

Para receber a vacina, é necessário ter concluído o esquema básico com as duas primeiras doses

A Secretaria Municipal de Saúde de Natal anunciou a ampliação do público apto a receber a vacinação contra a Covid-19 com o imunizante bivalente Pfizer. Agora, pessoas com comorbidades a partir de 12 anos de idade também estão incluídas. Para receber a vacina, é necessário ter concluído o esquema básico com as duas primeiras doses há pelo menos quatro meses. 

Os pontos de vacinação seguem sendo nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 15h. Além disso, também é possível se vacinar nos pontos extras do Midway Mall, Via Direta e Partage Norte Shopping, de segunda a sábado, das 14h às 20h.

Para se vacinar, é necessário apresentar a autodeclaração de comorbidade ou já possuir cadastro no sistema. 

Além das pessoas com comorbidades, outras fases já foram contempladas com a vacinação: idosos a partir de 60 anos, pessoas de instituições de longa permanência (ILPs), residência inclusiva (RI), trabalhadores destas instituições, imunossuprimidos a partir de 12 anos, comunidades ribeirinhas, quilombolas e indígenas, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente, população privada de liberdade a partir de 18 anos, funcionários do sistema prisional e adolescentes cumprindo medidas socioeducativas (menores de 18 anos). 

A Secretaria Municipal de Saúde esclarece que todas essas pessoas ainda podem ser vacinadas. Confira a lista de doenças que garantem o direito à vacinação bivalente:

  • Diabetes mellitus;
  • Pneumopatias crônicas graves;
  • Hipertensão Arterial Resistente (HAR);
  • Hipertensão arterial estágio 3;
  • Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo;
  • Insuficiência cardíaca (IC);
  • Cor-pulmonal e Hipertensão pulmonar;
  • Cardiopatia hipertensiva;
  • Síndromes coronarianas;
  • Valvopatias;
  • Miocardiopatias e Pericardiopatias;
  • Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas;
  • Arritmias cardíacas;
  • Cardiopatias congênita no adulto;
  • Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados;
  • Doenças neurológicas crônicas e distrofias musculares;
  • Doença renal crônica;
  • Hemoglobinopatias e disfunções esplênicas graves;
  • Obesidade mórbida;
  • Síndrome de Down e outras Síndromes genéticas;
  • Doença hepática crônica.

Foto: Joana Lima/Prefeitura de Natal

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Governo Federal autoriza aumento de 5,6% no preço de remédios

Governo Federal autoriza aumento de 5,6% no preço de remédios

Medida começou a valer a partir desta sexta-feira (31)

O governo federal autorizou nesta sexta-feira (31) o reajuste de 5,6% nos preços de medicamentos. A medida já entrou em vigor e o valor pode ser aplicado pelas fabricantes.

O cálculo é feito a partir de um modelo de teto de preços com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e outros fatores, como produtividade.

De acordo com a resolução, publicada no Diário Oficial da União, as empresas não podem vender os remédios a preços superiores aos determinados pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed). Terão de dar ampla publicidade aos preços em veículos de grande circulação e deverão manter à disposição dos consumidores a lista atualizada de preços dos medicamentos.

O aumento deve refletir nos preços de aproximadamente 10 mil medicamentos.

O reajuste ocorre anualmente, a partir de 31 de março, pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed).

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) recomenda que consumidor deve pesquisar em sites ou lojas físicas para encontrar remédios com descontos e promoções, além disso deve denunciar quem estiver comercializando com preços abusivos.

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Morre, aos 80 anos, o ex-deputado Raimundo Fernandes

Político estava internado na UTI após sofrer um acidente doméstico na última segunda-feira (27)

Faleceu nesta quinta-feira (30.mar.2023) o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN) e ex-deputado estadual, Raimundo Fernandes. O político estava internado em estado grave na UTI da Casa de Saúde São Lucas após sofrer um acidente doméstico na última segunda-feira (27.mar).

A morte de Raimundo foi confirmada por assessores nesta tarde, às 15h15, na unidade hospitalar em que estava internado. O ex-deputado caiu de uma escada em sua residência às 19h30 da segunda-feira (27.mar), sendo levado ao Hospital Walfredo Gurgel (HWG) e posteriormente transferido para o hospital São Lucas, onde ficou em coma profundo em decorrência de um coágulo no cérebro.

Raimundo ocupou o cargo de deputado estadual na ALRN por dez mandatos, tendo iniciado sua carreira política como prefeito de São Miguel, na região Oeste, entre o fim e começo das décadas de 70 e 80. Em 1994, Fernandes concorreu ao cargo de senador, não obtendo êxito, mas sua esposa, Nira Fernandes, foi eleita deputada estadual.

Em 1998, tentou voltar à Assembleia, mas ficou na suplência. Nas eleições de 2002, voltou a ser eleito deputado estadual, tendo exercido mandato até o ano de 2022, quando não conseguiu se reeleger, apesar de ter sido o 19º mais votado.

Foto: João Gilberto/ALRN

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Hospitais de Natal passam por inspeção judicial para garantir abertura de leitos de UTI Neonatal

Representantes da JFRN, Conselho de Medicina, MPE e SESAP visitaram Hospital Maria Alice Fernandes, Hospital Santa Catarina e Maternidade Januário Cicco

Na manhã desta quarta-feira (29), o Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte – CREMERN, participou de uma inspeção judicial juntamente com a Justiça Federal – JFRN, representada pela Juíza Gisele Leite, contando com a participação de representantes do Ministério Público do Estado e da Sesap. Foram inspecionados leitos de Unidade de Terapia Intensiva – UTI neonatal em três hospitais da capital, com o objetivo de averiguar as necessidades e colher informações que possam contribuir para as tomadas de decisões nas audiências da Ação Civil Pública para implantação de leitos de UTI.

As visitas tiveram início no Hospital Infantil Maria Alice Fernandes. Depois foi a vez do Hospital Santa Catarina, ambos na Zona Norte da capital. Por último, a Maternidade Escola Januário Cicco.

Em todas as unidades foram visitados os setores de assistência neonatal, além de ouvir os gestores de cada unidade sobre as deficiências e soluções desejadas.

Para a juíza Gisele Leite, essa foi uma forma de entender as necessidades de cada unidade Hospitalar.

Para o presidente do Cremern, Marcos Jácome, dos 55 leitos de UTIs que restam para serem abertos graças à Ação Civil Pública movida pelo Conselho, a assistência neonatal deve ser contemplada na sua plenitude.

O Cremern foi representado pelo presidente Dr. Marcos Jácome, o secretário geral Dr. Marcos Lima de Freitas, os assessores jurídicos, Klevelando Santos e Tales Barbalho, e o assessor de comunicação Gustavo Farache.

Foto: Divulgação

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Anvisa suspende fabricação e venda de produtos da marca Fugini

O órgão também fará o recolhimento de lotes da maionese da marca por uso de matéria-prima vencida

Nesta quarta-feira (29.mar.2023), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a fabricação, comercialização, distribuição e uso de alimentos da marca Fugini, sediada em Monte Alto, São Paulo. Molhos de tomate, maionese, mostarda, ketchup e batata palha são alguns dos alimentos produzidos pela empresa.

A Anvisa tomou essa medida preventiva após realizar uma inspeção sanitária na fábrica paulista e identificar falhas graves de boas práticas de fabricação relacionadas à higiene, controle de qualidade e segurança das matérias-primas, controle de pragas, rastreabilidade, entre outros. Segundo a agência, essas falhas podem impactar na qualidade e segurança do produto final.

A suspensão da comercialização e distribuição será aplicada apenas aos produtos em estoque na empresa. O retorno das atividades só será possível quando a empresa adequar o processo de fabricação de seus produtos às boas práticas de fabricação definidas pela Anvisa.

Além disso, a Anvisa fará o recolhimento de lotes da maionese por uso de matéria-prima vencida. A exposição à venda ou ao consumo de alimentos vencidos, incluindo suas matérias-primas, é considerada infração sanitária e pode representar riscos à saúde do consumidor.

Por meio das redes sociais, a Fugini se manifestou sobre o ocorrido e afirmou, em nota, que a fábrica vistoriada já alterou os processos e procedimentos internos indicados.

“Passamos por um processo de vistoria em uma de nossas fábricas, na cidade de Monte Alto – SP, que gerou uma ordem para alteração de alguns processos e procedimentos internos, respeitamos e, rapidamente, alteramos os pontos indicados. Importante destacar que não há nenhum lote com recall e a comercialização e consumo dos nossos produtos seguem normalmente, nos pontos de vendas do varejo”, afirma trecho da nota divulgada pela empresa.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Servidores estaduais de saúde aprovam indicativo de greve

A greve estadual da categoria deve está marcada para o dia 11 de abril

O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde-RN) aprovou, por unanimidade, a greve estadual da categoria a partir de 11 de abril. A decisão foi tomada em assembleia realizada nesta quarta-feira (29.mar.2023).

Os trabalhadores da saúde reivindicam a revisão da Lei de produtividade, o pagamento das perdas salariais, o cumprimento da data-base da categoria, o pagamento das perdas salarias para ativos e aposentados, o pagamento dos Plantões Eventuais dentro do mês trabalhado, a implementação e pagamento do Piso Salarial da Enfermagem e do Piso Salarial dos Técnicos em Radiologia.

Esta é a segunda categoria estadual a deflagrar greve este ano. Em 04 de março, os trabalhadores da educação aprovaram a paralisação das atividades para reclamar reajuste de 14,95% no piso dos profissionais.

O Sindsaúde também convocou uma assembleia geral com os servidores da rede municipal de saúde para sexta-feira (31.mar), às 8h30, em frente à Prefeitura do Natal. O indicativo de greve para a rede municipal de saúde deve ser aprovado pela categoria.

Os servidores da rede municipal de saúde reivindicam a atualização da data-base, o reajuste de vencimentos, a implantação e pagamento retroativo das gratificações, a implantação e retroativo do adicional por tempo de serviço, o fim do corte das gratificações, a retomada da mesa de negociação, o cumprimento do piso salarial dos técnicos de radiologia, a convocação do cadastro de reserva e a implantação do piso nacional da enfermagem.

Foto: Reprodução/Instagram Sindsaúde RN

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