Agenda Cultural de Natal e do Rio Grande do Norte; os principais lançamentos da Música, Cultura Pop, Literatura e dos Games você encontra publicado aqui, no Por dentro do RN.
Semana de Moda Sustentável debate sobre consumo consciente com clientes, além oferecer oficinas para mulheres do bairro Mãe Luíza.
O Natal Shopping realiza a partir de hoje (28.set.2022) até sexta-feira (30.set.2022) a Semana de Moda Sustentável, quando os clientes terão oportunidade de participar de palestras e oficinas sobre consumo consciente. Na programação, temas como o descarte de roupas, logística reversa, o papel social da moda, entre outras discussões. O evento acontece no Espaço Desapego Consciente, no piso L2.
As palestras acontecem sempre às 18h30. Nas tardes de quinta (29.set.2022) e sexta (30.set.2022), o projeto Arara Social também realiza a oficina ‘Era roupa, virou crochê em malha’, ministrada por Cleane Gomes, para moradoras do bairro de Mãe Luiza. As vagas para participar das atividades são limitadas e as inscrições devem ser realizadas no aplicativo do Natal Shopping.
Participam das palestras Amanda Moro, Fernanda Sobral, Sylvia Furtado, Georgia Dantas e Valéria Oliveira, todas envolvidas com projetos sociais e moda sustentável.
Atualmente, só para se ter uma ideia, mais de 15 milhões de peças de roupas usadas chegam toda semana a Gana, na África Ocidental, segundo a BBC África. A maior parte desse material descartado é composta por vestimentas de baixa qualidade ou danificadas, e isso tem se tornado um problema ambiental.
Repensar o consumo da moda é o caminho apontado para solucionar problemas como o de Gana e promover a importância da reutilização do material têxtil em todo o mundo. Por isso, o evento foi pensado pelo NAT, em parceria com a startup de moda circular Arara Azul, para que os potiguares possam refletir sobre o descarte de peças de roupas e o impacto da moda no planeta.
Para Fernanda Sobral, sócia da Arara Azul, há três atitudes importantes a serem tomadas para dar início ao caminho do consumo consciente: “repensar o consumo excessivo, desapegar do que não te veste mais e refletir sobre ‘de onde vem minha roupa?’ Cada roupa é capaz de contar uma história, de um momento da nossa vida. E se este ciclo chega ao fim, para nós, com aquela peça de roupa, por que não desapegar e deixar outra pessoa iniciar uma nova história com ela?”, defende a empreendedora.
Desapego Consciente
No Natal Shopping, durante todo o ano, são realizadas ações de fomento e incentivo ao descarte adequado de peças de vestuário e à moda circular. O Desapego Consciente, localizado no piso L2, por exemplo, é um espaço permanente onde os clientes podem depositar aquelas peças que não cabe mais ou não são usadas há algum tempo.
A iniciativa tem como objetivo servir de ponte entre quem deseja doar e os projetos sociais que atendem populações carentes, como o Arara Social, da startup de moda circular Arara Azul. Só em junho deste ano a instituição recebeu mais de 500 peças usadas que foram doadas pelos clientes do NAT. A ação estimula o ciclo do reaproveitamento e fortalece o pilar da sustentabilidade da Ancar Ivanhoe, administradora do Natal Shopping.
Semana de Moda Sustentável
Onde? Espaço Desapego Consciente, Natal Shopping;
Como participar? Entrada gratuita, retirada no app do shopping;
Programação | Palestras:
Roupa é descartável? – Quarta feira (28) às 18h30;
O que é logística reversa? – Quinta-feira (29) às 18h30;
A moda e seu papel social – Sexta-feira (30) às 18h30;
Oficina: ‘Era roupa, virou crochê em malha’ – Quinta (29) e Sexta (30), à tarde.
Assim como na abertura, dia 23, segunda noite do Festival Mada contou com tradutores de Libras nos shows, além do acesso aos equipamentos e lista trans-free.
O Festival MADA encerrou a edição dos 24 anos neste sábado (24.set.2022) deixando o legado como grande catalisador de tendências musicais e agregador em equidade de gênero, além de inovar na produção de conteúdo e no protagonismo da nova identidade da música pop brasileira.
Em sua edição de 24 anos, o evento mostrou que tem fôlego de sobra para mais duas décadas. Com um público estimado em 25 mil pessoas nas duas noites, o festival acertou em suas apostas, compondo um line up de artistas e bandas de projeção nacional e internacional com seus trabalhos singulares, como Gloria Groove, Emicida, Josyara e Terno Rei, que se apresentaram na sexta (23.set.2022) e Linn da Quebrada, BaianaSystem, Mayra Andrade (Cabo Verde) e Luísa e os Alquimistas no sábado. Luísa que, inclusive, chegou ao posto de primeira headliner natalense na história do festival. Além disso, trouxe o que há de melhor na música periférica da cidade nos afters com Pajux, Elisa Bacche, Javita, Iguia T na sexta, e o Baile do DK no sábado.
Assim como na sexta-feira, 23, a segunda noite do Festival MADA contou com tradutores de Libras nos shows, além de acessibilidade e lista trans-free. Para o produtor à frente do festival, Jomardo Jomas, é preciso entender o acesso como algo integral, para todas as pessoas. “O MADA com sua história não poderia ser diferente, a inclusão é uma responsabilidade de todos e cada vez é mais necessário quebrar as barreiras. A música tem esse papel agregador”, disse.
Quem estava à procura de novas batidas perfeitas, certamente encontrou. Foi um fim de festa marcada pelo encontro de ritmos, danças, sons e culturas, com pontos de destaque para o show inédito da cantora Mayra Andrade, a cabo-verdiana mais celebrada da atualidade, a estreia do Afrocidade nos palcos natalenses e o lançamento do novo álbum de Luísa e Os Alquimistas. Assim como a apresentação sempre poderosa do BaianaSystem, com sua estética afro futurista no encontro da guitarra baiana com os ritmos jamaicanos, latinos e africanos. Elementos também presentes no show disruptivo e combativo de Linn da Quebrada.
A segunda noite do Festival MADA foi aberta por Uma Senhora Limonada e Fortunato e os Jovens de Ontem, grupos que estão renovando a cena natalense. O primeiro, incorpora pop, rock, folk e elementos regionais. Já Fortunato trouxe ao palco a banda Frevo do Xico, em um casamento do pop rock e MPB com o frevo. As guitarras e psicodelia tiveram seu bom momento com a Boogarins, uma das bandas mais destacadas do indie rock brasileiro. Foi o contraponto para a big band baiana Afrocidade.
Oriunda de Camaçari, região metropolitana de Salvador, ela é uma das responsáveis pela renovação da música preta na Bahia. O combo percussivo levou o público a formar a primeira “roda” da noite. Carisma de sobra para vir mais vezes a Natal. Aguardem o próximo verão. O prenúncio da estação, entretanto, ficou no som da mineira Marina Sena, um dos nomes do indie pop atual. Marina trouxe sucessos do seu disco de estreia “De Primeira” com sucessos como “Por Supuesto” e “Me Toca”, além de “Ombrim”, essa última de quando era cantora da banda Rosa Neon.
Mas a noite foi arrebatada por Mayra Andrade, cantora de Cabo-Verde, país africano de língua portuguesa, atualmente radicada em Portugal. Mayra trouxe sua primeira turnê ao Brasil e o MADA foi o palco de encerramento. Grávida de sete meses, ela apresentou um show impecável, cantando em seu português perfeito, como também no dialeto crioulo, francês e espanhol. Universalidade e riqueza de sua música foram uma lufada de renovação.
Na plateia estavam também conterrâneos de Cabo Verde que fizeram a festa agitando a bandeira de sua terra natal. Segundo o produtor de Mayra Andrade, Joa Azria, a caravana de cabo-verdianos recebeu uma ajudinha do consulado de Cabo Verde em São Paulo, para a turma acompanhar todos os shows. “Cabo Verde marcou presença durante essa tour e foi incrível poder receber nossa linda comunidade em todas as paradas que fizemos”, comentou Joa.
Chegou o momento de BaianaSystem voltar ao MADA pela quarta vez. Vestidos nas cores de preto e vermelho, o grupo trouxe o show Sulamericano, o qual mergulha ainda mais na ancestralidade afrolatina. A banda cantou músicas do álbum OXEAAXEEXU, lançado no ano passado, e dos discos anteriores. Momento certo para abrir a roda na plateia e dançar como um Saci. A surpresa para um show já tradicional em Natal foi a presença da cantora chilena Claudia Manzo.
Destaque histórico para a apresentação da banda Luísa e os Alquimistas com o lançamento do álbum Elixir. A potiguar Luisa Nascim é a primeira frontwoman a ocupar um dos lugares de maior destaque da cultura dos festivais: o encerramento de um palco. Embalados por ritmos latinoamericanos, a banda manteve a energia tropicalista que regeu a noite, mesclando elementos da música pop à diversidade linguística.
Tudo a ver com as palavras de ordem, a percussão afrolatina e a potência da música eletrônica elementos que Linn da Quebrada apresentou para o público do festival. A multiartista encerrou o segundo palco do MADA com a participação já esperada de Luísa Nascim na faixa ‘Dispara’ seguida dos beats progressivos de ‘Pense & Dance’ com participação de Potyguara Bardo, surpresa absoluta do público.
A after party da segunda noite do Festival MADA ficou sob o comando de Danilo Kauan e o Baile do DK, um espetáculo teatral que potencializou sucessos do funk brasileiro por meio de um ballet sincronizado, cenografia, iluminação e um anfitrião que deixou claro qual era o seu papel no festival.
O MADA 2022 é uma realização do MADA Produções e contou com patrocínios da Coca-Cola, Brisanet, Unimed Natal e Cerveja Tiger e com apoio da Prefeitura de Natal e InterTV. Para acesso à Arena das Dunas, o festival terá como exigências o comprovante de vacinação com, pelo menos, duas doses ou dose única, junto com documento de identificação com foto. Vendas, na Sympla – aqui , Loja Sem Etiqueta do Natal Shopping e Ecológica do Midway Mall.
O que rolou na primeira e segunda noite do Festival MADA
SEXTA 23/09
V Motta Feat A.V.S. e Fernanda Azevedo
Cazasuja feat Amen Ore
Projeto Retrovisor
Josyara
Terno Rei
Potyguara Bardo
Letrux
Emicida
Gloria Groove
Djonga
Pajux B2B Iguia T (after)
Janvita B2B Elisa Bacche (after)
SÁBADO 24/09
Fabiano Nasi
Uma Senhora Limonada
Fortunato e os Jovens de Ontem convida Frevo do Xico
Com ingressos esgotados, primeira noite do MADA foi prestigiada por um público de quase 13 mil pessoas na Arena das Dunas, em Natal (RN).
Uma noite para alimentar e lavar a alma. O retorno do Festival MADA em 2022, após dois anos de pausa por conta da pandemia, comprovou não só o desejo do público de reencontrar seus artistas favoritos, mas a força do festival como amplificador de tendências. Resultado: Arena das Dunas lotada na estreia de sexta (23.set.2022), estimativa de 12.500 mil pessoas e bilheteria encerrada mais cedo. Para hoje restam poucos ingressos – aqui. Uma boa prévia do que virá nos 25 anos do festival.
A edição contou com a logística de dois palcos lado a lado, mas uma estrutura maior e a integração de marcas parceiras nas ações para o público, de camarim para maquiagem gratuita a touro mecânico. O Rockstage, espaço mais reservado do festival, também ganhou em tamanho e conforto, sem se sobrepor à pista. A frente do palco estava livre para todos. Mas como o foco era a música, nesse quesito a plateia chegou mais cedo para aproveitar o espaço e acompanhar os primeiros shows.
O rapper natalense Cazasuja comprovou que em Natal é um dos nomes do momento no hip hop. O projeto Retrovisor trouxe a experiência de cinco artistas consolidados no RN fazendo uma mistura de rock e MPB. Bonito rever em grande momento todos juntos Simona Talma, Angela Castro, Luiz Gadelha, Khrystal e Valéria Oliveira. Já a cantora baiana Josyara trouxe o seu novo “ÀdeusadarÁ” e provou porque venceu o WMA de cantora revelação, em uma proposta de MPB afro com direito a citações a Chiclete com Banana e Cátia de França.
A pitada de rock indie ficou por conta da banda Terno Rei, de São Paulo, mostrando que a pegada anos 80 segue como referência. A cantora drag Potyguara Bardo comprovou sua crescente popularidade em Natal fazendo o público cantar junto vários hits. O cantor e rapper paulista Emicida, um dos mais esperados da noite, surpreendeu ao entrar no palco mais cedo que o previsto.
Por conta de um vôo antecipado, ele “trocou” de lugar com Letrux e agradeceu à cantora pela gentileza. Com um cenário de projeções que lembravam vitrais das antigas catedrais, Emicida entrou com o jogo ganho com seu repertório certeiro, reunindo hits como “Levanta e Anda”, “Amarelo”, “Pequenas alegrias da vida adulta”, “Gueto”, “Quem tem um amigo”, entre outras.
O climão tomou conta da Arena quando Letrux subiu ao palco com sua música e irreverência, levando a plateia ao delírio com músicas do álbum “Letrux aos Prantos” e “Noite de Climão”. Mas o ápice viria com a cantora Gloria Groove e seu espetáculo teatral Lady Leste. Entre inúmeras trocas de figurinos, coreografias bem executadas e domínio de palco, Groove e sua trupe ofereceram a celebração que o público pediu.
No repertório “A Queda”, “Bonekinha”, “Leilão” e “Vermelho”. O encerramento dos shows da primeira noite ficou nas mãos do rapper Djonga que apostou na força de suas rimas para falar de discriminação racial e amor. Na sequência os DJ’s que sintetizam a identidade do Beco da Lama encerraram o evento com música eletrônica. Fim de festa: 5h da madrugada.
Neste sábado, última noite do MADA começa mais cedo e promete grandes momentos da diversidade musical brasileira com a mistura afro-latina-universal. Às 18h20 entra ao palco Fabiano Nasi e na sequência Uma Senhora Limonada e Fortunato e os Jovens de Ontem convida Frevo do Xico. Também será a noite de Boogarins, Afrocidade, Marina Sena, Mayra Andrade, BaianaSystem, Luísa e Os Alquimistas, Linn da Quebrada e Baile do DK. O dia promete nascer feliz.
O MADA 2022 conta com patrocínios da Coca-Cola, Brisanet, Unimed Natal e Cerveja Tiger e com apoio da Prefeitura de Natal e InterTV. Para acesso à Arena das Dunas, o festival terá como exigências o comprovante de vacinação com, pelo menos, duas doses ou dose única, junto com documento de identificação com foto.
Confira a programação da segunda noite do MADA
SÁBADO 24/09
18h20 – Fabiano Nasi
18h50 – Uma Senhora Limonada
19h20 – Fortunato e os Jovens de Ontem convida Frevo do Xico
O Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte participará da 16ª Primavera dos Museus, com uma programação aberta ao público, a ser realizada no próximo sábado, dia 24 de setembro. A ação, de abrangência nacional, é uma temporada cultural coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e acontece anualmente, no início da primavera.
As atividades do evento no IHGRN compreendem palestras, mesas redondas, exposições e visitas mediadas, ações ministradas por membros e sócios. A abertura do evento acontece às 07h45 e vai até 17h. A entrada no IHGRN é gratuita e não é necessária inscrição prévia.
Programação da 16ª Primavera dos Museus
7h45 às 8h
Abertura do evento pela presidente Joventina Simões e detalhamento da programação pela coordenadora de eventos Nouraide Queiroz
Abertura da exposição “Do Magnânimo aos fundadores: nossa história através de desenhos”, de Franklin Lima
8h às 9h
Mesa redonda sobre o acervo e o museu do IHGRN – Gustavo Sobral e André Felipe Pignataro
9h às 10h
Palestra “Pesquisa, Institucionalização e Memorialização dos Potiguares Notáveis pelo IHGRN em seus anos iniciais” – Vicente Serejo, Alexandre Gurgel e Marlúcia Paiva
10h às 12h
Palestra “A Independência do Brasil: história e reminiscência no Rio Grande do Norte” e quiz educativo sobre o tema, com premiação para os três primeiros colocados – Luciano Capistrano
13h às 14h
Visitação guiada ao museu do IHGRN – Matheus Pereira e Mateus José
14h às 14h45
Recital de piano solo – Mateus Naamã
14h45
Fala de pré-encerramento do evento
15h às 17h
Visitação guiada ao Centro Histórico de Natal – Henrique Lucena
Mais informações sobre a 16ª Primavera dos Museus no IHGRN
Local: IHGRN – Rua da Conceição, 622, Cidade Alta, Natal/RN
Data: 24 de setembro de 2022
Horário: 7h45h às 17h
O Instituto – 120 anos
Fundado em 1902, o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande completou 120 anos em 2022. É a mais antiga instituição cultural potiguar. Abriga a biblioteca, o arquivo e o museu mais longevos em atividade do Estado. Promove exposições, palestras e atividades voltadas à manutenção e divulgação da cultura, história e geografia norte-rio-grandense, e publica a sua revista desde 1903, sendo a mais antiga em circulação no Rio Grande do Norte.
Evento volta ao calendário de eventos do Rio Grande do Norte após um hiato forçado de dois anos devido à pandemia da covid-19; confira a programação do Festival MADA 2022.
O Festival Mada volta ao calendário de eventos do Rio Grande do Norte após um hiato forçado de dois anos devido à pandemia da covid-19. Nesta sexta-feira (23.set.2022), o evento terá seu primeiro dia de apresentações. Serão dois palcos e uma grande estrutura montada na aposta de uma diversidade de atrações dos mais diversos gêneros musicais.
Abaixo, você confere as principais atrações do Festival Mada.
Atrações potiguares
Luisa e os Alquimistas volta à sua terra para lançar o inédito álbum “Elixir” e ocupar o posto de primeira potiguar headliner na história do festival. A também potiguar Potyguara Bardo leva ao palco do Festival MADA a atemporalidade do disco “Simulacre”, acompanhada dos recentes singles “Curupira”.
Mais natalenses marcam presença no festival. A banda Uma Senhora Limonada faz seu passeio pelo pop, rock, folk e elementos regionais. Assim como o Projeto Retrovisor, formado por grandes cantores e compositores locais que se juntaram há mais de dez anos para criar de forma coletiva. O rapper Cazasuja recebe Amen Ore e o grupo Fortunato e Os Jovens de Ontem convida a orquestra Frevo do Xico.
Sobre o Mada
Com datas marcadas para 23 e 24 de Setembro, a 22ª edição do Festival Música Alimento da Alma (Mada) é um dos eventos mais esperados do Nordeste por fomentar a cena musical brasileira, colocando lado a lado, em palcos iguais, artistas emergentes e nomes consolidados.
O festival não aconteceu em 2020 e 2021 devido à pandemia. Neste ano, ocorre na Arena das Dunas, em Natal (RN), e terá como exigências para acesso o comprovante de vacinação com pelo menos duas doses ou dose única, junto com documento de identificação com foto. Os valores dos ingressos vão de R$ 120 a R$ 400 e estão sendo vendidos pela internet (clique AQUI).
Confira a programação Festival Mada
Sexta-feira (23.set.2022):
18h30 – V Motta FEat A.V.S. e Fernanda Azevedo
19h – Cazasuja feat Amen Ore
19h30 – Projeto Retrovisor
20h – Josyara
20h40 – Terno Rei
21h20 – Potyguara Bardo
22h10 – Letrux
23h – Emicida
00h30 – Glória Groove
01h30 – Djonga
02h30 – Janvita B2B Elisa Bacche (after)
03h – Pajux B2B Iguia T (after)
Sábado (24.set.2022):
18h20 – Fabiano Nasi
18h50 – Uma Senhora Limonada
19h20 – Fortunato e os Jovens de Ontem convida Frevo do Xico
A Festa do Boi 2022 realiza a sua 60ª edição e acontece no Parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim, entre os dias 8 e 15 de outubro.
Com a presença do secretário estadual da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape/RN), Guilherme Saldanha, o Governo do Estado e a Associação de Criadores do Rio Grande do Norte (Anorc) lançaram no início da noite desta quarta-feira (21.set.2022), no Parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim, a programação da edição de número 60 da Exposição de Animais, Máquinas e Equipamentos Agrícolas do Rio Grande do Norte (Festa do Boi 2022), que será realizada de 8 a 15 de outubro.
A expectativa este ano é atrair um público de 500 mil pessoas e movimentar em torno de R$ 65 milhões em negócios. Em um evento ao som de muito forró, a Anorc apresentou todos os detalhes e a programação completa do evento, que é um dos maiores e mais tradicionais do agronegócio no Norte e Nordeste brasileiros.
Este ano, mais uma vez, o acesso aos shows será gratuito para quem pagar pela entrada no parque (R$ 10) ou estacionamento (R$ 25). Será pedida apenas a doação de um quilo de alimento não perecível que será doado a Doe Parnamirim, que trabalha com assistência a pessoas carentes do município.
Para o titular da Secretaria Estadual da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape RN), Guilherme Saldanha, a Festa do Boi 2022 tem um motivo ainda mais especial em virtude da celebração de 60 anos de história. “Para nós é sempre motivo de muita alegria realizar a Festa do Boi. Um evento grandioso e que movimenta o nosso agronegócio”, declarou.
“Iremos realizar a maior Festa do Boi da história, não tenho dúvidas disso”, afirmou o presidente da Anorc, Marcelo Passos. Ele ressalta que a expectativa é que sejam comercializados 300 estandes para exposição e comercialização de animais.
O lançamento da Festa do Boi 2022 contou com a presença de autoridades como o diretor presidente da Emparn, Rodrigo Maranhão; diretor do Idiarn, Mário Manso; diretor da Emater, Cesar Oliveira, secretário adjunto da Sape, Marcelo Júnior, e representantes dos parceiros e de entidades ligadas ao agronegócio.
O show de Jorge Vercillo em Natal ocorre no próximo dia 25 de setembro, no Teatro Riachuelo, e é uma realização da Idearte Produções.
O cantor Jorge Vercillo traz a Natal a turnê do show “Raça Menina”, neste domingo (25.set.2022). A apresentação acontece no Teatro Riachuelo e está marcada para 20h. Os ingressos custam a partir de R$ 75,00 e estão à venda na bilheteria do teatro (de terça a sábado, das 14h às 20h) e no site Uhuu.com. A turnê leva o nome do disco que o artista está preparando, três anos após lançar o álbum “Nas minhas mãos”. No repertório, estão os singles “Endereço”, “Marjaravon” e “Teu olhar me fisgou”, além de, claro, os vários clássicos de Vercillo.
O show mistura momentos voz e violão com outros, com a participação dos músicos Claudio Infante (bateria), Andre Neiva (contrabaixo), Misael da Hora (teclados) e Vini Vercillo (guitarra), filho de Jorge Vercillo. Estão no repertório do espetáculo sucessos de todas as fases da carreira de Jorge como “Ela Une Todas as Coisas” , “Final Feliz”, “Monalisa”, “Talismã sem Par”, “Melhor Lugar” e muito mais.
O show de Jorge Vercillo em Natal é uma realização da Idearte Produções.
Sobre Jorge Vercillo
Jorge Luiz Sant´Anna Vercillo, ou simplesmente Jorge Vercillo, celebra 25 anos de carreira, 15 álbuns, prêmios, e sucessos que conquistaram milhões de brasileiros. O cantor, compositor, e músico carioca tem emplacado sucessivos hits nacionais nas rádios e nas trilhas sonoras de novela desde os anos 90. Sua identidade musical imprime uma sonoridade muito própria e versátil. Vercillo é hábil na feitura de variados gêneros: MPB, Bossa Nova, Jazz, Samba, Pop. Apaixonado por ficção cientifica e ufologia, Jorge Vercillo dedica parte do seu tempo para a causa ambiental, e junto com amigos tem a iniciativa de recolher resíduos espalhados nas lagoas, rios e praias por onde passa.
Mais sobre o show de Jorge Vercillo em Natal
Show de Jorge Vercillo em Natal, turnê “Raça Menina” Dia: 25 de setembro de 2022 Horário: 20h
Classificação indicativa: 12 anos *menores de idade precisam estar acompanhados dos pais ou responsável autorizado.
Ingressos para o show de Jorge Vercillo em Natal
R$ 150,00 Frisas e Balcão Nobre; R$ 160,00 Plateia B; R$ 180,00 Plateia A (últimos ingressos); *valores de inteira
% Descontos
50% Meia Entrada (idosos a partir dos 60 anos, crianças de 2 a 14 anos, estudantes, ID Jovem, pessoas com deficiência, professores e doadores de sangue); 50% clientes Unimed Natal (1 ingresso); 50% titulares do Cartão Nordestão (1 ingresso); 50% cooperados Sicoob (2 ingressos, apenas na bilheteria); 50% assinantes Cabo Telecom (2 ingressos, apenas na bilheteria); 30% titulares do Cartão Riachuelo (1 ingresso); *descontos limitados e não cumulativos
Pontos de venda
Bilheteria do teatro (de terça a sábado, das 14h às 20h) ou pelo siteUhuu.com.
A capital potiguar recebe neste sábado, dia 24 de setembro, as cantoras Li Martins e Mylena Jardim, saudando dois grandes nomes da música internacional, Celine Dion e Whitney Houston, no espetáculo “Uma Saudação às Divas”. O espetáculo vai acontecer às 21h no Teatro Riachuelo e tem realização de Rafael Mello Alvim e produção local da Idearte Produções.
Mylena, vencedora do “The Voice Brasil”, homenageia Whitney Houston, e Lí Martins, ex-integrante do Grupo Rouge, faz a saudação à Céline Dion. A direção e criação do espetáculo são de Rafael Mello. O espetáculo inclui também os maiores sucessos de Aretha Franklin, Mariah Carey e Michael Jackson. O espetáculo vai contar com a participação especial do cantor Rafael Oliveira.
O show já foi assistido por mais de 100 mil pessoas e está cheio de novidades. Os figurinos serão réplicas idênticas usados antes por Whitney e Céline e conta com um grande elenco de cantores e músicos. No repertório, o público poderá se emocionar com sucessos como: “I Have Nothing”, “Greatest Love of All, Run to You”, “I Will Always Love You” de Whitney Houston. Além de “Because You Loved me”, “The Prayer”, “I Drove All Night”, “My Heart Will Go On” e outros clássicos eternos de Céline Dion.
Os ingressos custam a partir de R$ 60,00 e estão à venda na bilheteria do teatro (de terça a sábado, das 14h às 20h) e no site uhuu.com. Mais informações: @idearteproducoes.
Mais informações sobre o show Uma Saudação às Divas
“Uma Saudação às Divas” – Natal/RN Dia: 24 de setembro de 2022 Horário: 21h Local: Teatro Riachuelo Classificação indicativa: Livre *menores de idade precisam estar acompanhados dos pais ou responsável autorizado.
Ingressos para o Uma Saudação às Divas
R$ 120,00 Balcão Nobre; R$ 140,00 Plateia B, Camarotes e Frisas; R$ 160,00 Plateia A; *valores de inteira
% Descontos:
50% Meia Entrada (idosos a partir dos 60 anos, crianças de 2 a 14 anos, estudantes, ID Jovem, pessoas com deficiência, professores e doadores de sangue); 55% promoção Dia do Cliente (2 ingressos, até dia 18/09) 50% clientes Unimed Natal (1 ingresso); 50% titulares do Cartão Nordestão (1 ingresso); 30% titulares do Cartão Riachuelo (1 ingresso); *descontos limitados e não cumulativos
Pontos de venda
Bilheteria do teatro (de terça a sábado, das 14h às 20h) ou site do Uhuu.
Evento aposta em pluralidade musical em edição que marca os 24 anos do evento; confira a programação do Festival Mada.
Depois de dois anos sem ser realizado, o Festival Mada volta ao calendário de eventos do Rio Grande do Norte nos dias 23 e 24 de setembro, na Arena das Dunas, em Natal. Com dois palcos e uma grande estrutura, o festival aposta na diversidade das atrações, que é a grande marca de sua história. Uma das principais atrações da edição é o rapper Emicida, com o show “AmarElo”.
Também bastante festejada, a cantora Gloria Groove traz para o festival o show Lady Leste. Já Letrux vai mostrar canções dos seu recente disco “Letrux aos Prantos”, lançado em 2020, no início do período pandêmico.
Outras atrações de destaque são a mineira Marina Sena, com “De Primeira”, e a paulista Linn da Quebrada, com repertório músicas do álbum Pajubá, e os rappers Djonga e Don L. E não para por aí. A Bahia chega em revoada com BaianaSystem, que retorna ao MADA, Afrocidade com a exaltação da musicalidade negra afro-baiana, e Josyara, com o novo disco intitulado “ÀdeusadarÁ”.
A aposta da curadoria foi em artistas celebrados na cena musical atual, garantindo a pluralidade de estilos.
Atrações potiguares
Luisa e os Alquimistas volta à sua terra para lançar o inédito álbum “Elixir” e ocupar o posto de primeira potiguar headliner na história do festival. A também potiguar Potyguara Bardo leva ao palco do Festival MADA a atemporalidade do disco “Simulacre”, acompanhada dos recentes singles “Curupira”.
Mais natalenses marcam presença no festival. A banda Uma Senhora Limonada faz seu passeio pelo pop, rock, folk e elementos regionais. Assim como o Projeto Retrovisor, formado por grandes cantores e compositores locais que se juntaram há mais de dez anos para criar de forma coletiva. O rapper Cazasuja recebe Amen Ore e o grupo Fortunato e Os Jovens de Ontem convida a orquestra Frevo do Xico.
Sobre o Mada
Com datas marcadas para 23 e 24 de Setembro, a 22ª edição do Festival Música Alimento da Alma (Mada) é um dos eventos mais esperados do Nordeste por fomentar a cena musical brasileira, colocando lado a lado, em palcos iguais, artistas emergentes e nomes consolidados.
O festival não aconteceu em 2020 e 2021 devido à pandemia. Neste ano, ocorre na Arena das Dunas, em Natal (RN), e terá como exigências para acesso o comprovante de vacinação com pelo menos duas doses ou dose única, junto com documento de identificação com foto. Os valores dos ingressos vão de R$ 120 a R$ 400 e estão sendo vendidos pela internet (clique AQUI).
Confira a programação Festival Mada
Sexta-feira (23.set.2022):
18h30 – V Motta FEat A.V.S. e Fernanda Azevedo
19h – Cazasuja feat Amen Ore
19h30 – Projeto Retrovisor
20h – Josyara
20h40 – Terno Rei
21h20 – Potyguara Bardo
22h10 – Letrux
23h – Emicida
00h30 – Glória Groove
01h30 – Djonga
02h30 – Janvita B2B Elisa Bacche (after)
03h – Pajux B2B Iguia T (after)
Sábado (24.set.2022):
18h20 – Fabiano Nasi
18h50 – Uma Senhora Limonada
19h20 – Fortunato e os Jovens de Ontem convida Frevo do Xico
“Medicina, Leis, negócios e engenharia são ocupações nobres para manter a vida. Mas poesia, beleza, romance e amor são razões para ficar vivo”.
Com esta célebre frase é iniciada a discussão de um dos filmes mais conceituados: a Sociedade dos Poetas Mortos. No filme, que se passa na Academia Welton (uma tradicional escola masculina), um novo professor de inglês assume o cargo: John Keating. Em primeiro momento, o professor choca os alunos ao usar métodos nada convencionais e condizentes com a escola, mas aos poucos os meninos começam a entendê-lo e aprendem com ele a tentar viver a vida da melhor forma possível.
Na época de seu lançamento (1989), o filme se mostrou um sucesso principalmente entre os jovens, não só pelo enredo, mas também pelo belo trabalho do renomado ator Robin Williams. Mesmo hoje aqueles que só curtem lançamentos não vão deixar de se agradar com essa profunda estória, e mais ainda, talvez se identificar com alguns carismáticos personagens e quem sabe até pegar gosto por leitura e poesia.
O filme trata de muitos problemas humanos, que infelizmente hoje estão ainda mais presentes na sociedade e na vida dos jovens (não posso dar spoiler). E os personagens tentam superar suas dificuldades percebendo que aqueles autores antigos passaram pelas mesmas vivencias no passado, que conhecem suas angústias e problemas.
O longa recebeu quatro indicações ao Oscar, vencendo o prêmio de melhor roteiro original. Esse é um bom entretenimento para essa semana, em que você poderá ter bons ensinamentos e se inspirar. Lembre-se:
Sobre Alexandre Vitor, colunista do portal Por Dentro do RN
Alexandre Vitor tem 15 anos e prefere ser chamado de Vitor; é um escritor iniciante e tem um conto publicado no Wattpad. Além disso, o autor tem como hobbies a leitura, a cozinha e a prática de esportes. Desde pequeno, Alexandre Vitor se interessa por literatura. Aos 11 anos, decidiu que queria ser escritor e até já tinha vários manuscritos, mas nunca colocou nada adiante. O jovem articulista da coluna O Papiro é Louco, aqui no Por Dentro do RN, considera-se um leitor eclético, ou seja, aberto a quase todos os temas, mas confessa que fantasia e aventura são seus gêneros favoritos. É proibida a reprodução total ou parcial deste texto sem autorização do autor e sem a inserção dos créditos, de acordo com a Lei nº 9610/98.
Seu Inácio escreveu as obras “Agora, lábios meus, dizei e anunciai!”(1985) e “Memórias quase líricas de um ex-vendedor de Cavaco Chinês” (Sebo Vermelho, 2000).
Morreu ontem (18.set.2022) o escritor e cinéfilo Inácio Magalhães de Sena, que ficou conhecido por ter visto mais de 20 mil filmes durante os seus 84 anos de vida. A causa da morte não foi confirmada. A Fundação José Augusto (FJA) emitiu nota lamentando a perda. “Através de sua paixão pela sétima arte, Inácio assistiu a mais de vinte mil obras cinematográficas. Era frequentador do centro da cidade nas rodas de conversas culturais. A FJA expressa pesar pela perda deste autor e pesquisador da cultura potiguar”, disse.
Nascido em Ceará-Mirim no ano de 1938, Seu Inácio era ex-funcionário dos Correios e ex-arquivista da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Embora com pouco estudo formal, tendo estudado apenas até a 4ª série, foi uma das personalidades mais cultas do Rio Grande do Norte, tendo escrito as obras “Agora, lábios meus, dizei e anunciai!”(1985) e “Memórias quase líricas de um ex-vendedor de Cavaco Chinês” ( Sebo Vermelho, 2000).
Seu Inácio, que virou personagem de um documentário homônimo dirigido pelo diretor potiguar Helio Ronyvon, teve o seu curta selecionado para o Festival de Gramado no ano de 2015. Inácio Magalhães dizia que sua paixão pela Literatura e pela Sétima Arte começara quando, ainda menino, ele ainda ajudava a carregar as latas de filme do trem até o cinema de Ceará-Mirim, onde aproveitava para vender doces.
A praia de Pipa recebe, neste fim de semana, grandes nomes da música brasileira com a primeira edição do Pipa MPB Fest, um evento para celebrar o encontro do povo com a diversidade da sua música e cultura popular. O evento será sexta (16.set.2022) e sábado (17.set.2022), a partir das 20h, na Arena Pipa Open Air e contará com super shows de Vanessa da Mata, Jão, Seu Jorge, Paralamas do Sucesso e Gilsons.
O evento será realizado em Pipa, um dos destinos paradisíacos mais procurados do país, com praias espetaculares, ótimo clima e opções de lazer para toda a família. Além da boa música, o festival traz como diferencial o destino, a possibilidade de – além de curtir maravilhosos shows, ir a passeios turísticos, descansar e curtir um excelente fim de semana. Os ingressos já estão à venda no site www.pipampbfest.com.br.
Para mais informações, acesse o Instagram @pipampbfest ou entre em contato pelo WhatsApp da Viva: (84) 9.9601-9329.
A fim de celebrar a Música Popular Brasileira e o melhor que o Brasil tem e promover um evento de música boa que mescla artistas de grande porte e nomes locais, de forma a dar prestígio para ambos, o Pipa MPB Fest realizará o primeiro Festival de Videoclipes na Praia da Pipa que tem o objetivo de dar visibilidade e divulgar a produção de vídeos na categoria “ Videoclipes”, que foram produzidos a partir de 2020 no Estado.
O Pipa Clipe Festival se destina a pessoas físicas e jurídicas, realizadores, produtores, produtoras audiovisuais, videomakers músicos, bandas e demais profissionais criativos com produções de videoclipes de artistas potiguares nos últimos dois anos.
O Pipa MPB Fest conta com patrocínio da Riograndense, Engov After, Neutrogena, Seda, Loreal e Eisenbahn, e apoio da Prefeitura Municipal de Tibau do Sul. O festival é uma realização da Viva Entretenimento.
Tanto o espetáculo João e Maria quanto o show de Pedras no Parque das Dunas ocorrem de maneira gratuita; confira.
O Bosque Encena do próximo domingo, 18 de setembro, às 10h, apresenta uma nova versão para o clássico João e Maria, da CIA Era Uma Vez. O conto infantil sobre dois irmãos que se perdem na floresta e encontram a casa de uma misteriosa senhora ganha uma narrativa renovada, abordando temas como valores éticos-morais, bullying, higiene bucal, entre outros. Nessa história, a dupla conta com a ajuda de uma Fada do Dente muito atrapalhada e uma trilha sonora muito divertida.
Às 16h30, o Som da Mata recebe Pedras, produtor musical, compositor, multi-instrumentista, DJ e integrante das Bandas Luísa e os Alquimistas, Igapó de Almas e Mardub. Suas pesquisas sonoras têm forte inspiração nas raízes étnicas, tanto dos povos do amazonas e do nordeste brasileiro.
Em 2016, Pedras lançou o álbum solo intitulado ‘‘Arranjos do que sobrou depois do surto”, pelos selos Rizomarte e Dosol. Entre seus trabalhos mais recentes estão a produção musical do álbum “Mar de paradoxos”, do Igapó de Almas, o terceiro disco de Luísa e os Alquimistas , “Jaguatirica Print”, em conjunto com Gabriel Souto; do EP “Entrópykos”, de Felipe Nunes; do disco “Quebra-vento”, de Aiyra, e “Demons”, de Zé Caxangá e seu Conjunto.
Pedras trará o show “LIVE P.A”, um mergulho de experimentos na música contemporânea eletrônica passeando pela riqueza de ritmos e sons da música brasileira, acompanhado dos músicos Pedro Regado (sintetizadores) e Tal Pessoa (guitarra) para transformar o show numa experiência única. O “Live P.A.” já foi apresentado em festivais como Tropical Burn, Soubiose, Amonati e Caosmose, entre outros.
Programação do Parque das Dunas neste domingo
Dia: 18/09 (domingo)
Bosque Encena com o espetáculo João e Maria Horário: 10h Local: Parque das Dunas, no Anfiteatro Pau-Brasil
Som da Mata com Pedras – LIVE P.A. Horário: 16h30 Local: Parque das Dunas, no Anfiteatro Pau-Brasil Acesso ao Parque: R$ 1,00 – Os espetáculos são gratuitos!
Projeto Afeto cultural – Uma reverência aos Mestres da Vila de Ponta Negra foi apresentado e contemplado pelo “Cores da Vila” no Edital de Economia Criativa do Sebrae de 2022.
Com o objetivo de manter viva a cultura e a identidade da Vila de Ponta Negra, os Projeto Cores da Vila e Pintando o Sete, da Ferreira Costa – que em parceria com os representantes de várias marcas de tinta estão organizando várias ações artísticas durante o mês de setembro – se uniram.
Valorizar a cultura popular da Vila foi o tema do projeto “Afeto cultural – Uma reverência aos Mestres da Vila de Ponta Negra”, apresentado e contemplado pelo “Cores da Vila” no Edital de Economia Criativa do Sebrae de 2022. O projeto busca resgatar a história local com a cultura popular, proporcionando a oportunidade de reverenciar representantes de culturas tradicionais da Vila de Ponta Negra e que residem na memória de seus moradores.
“Este ano estamos organizando uma programação bastante interativa e escolhemos a Vila de Ponta Negra para ser um desses territórios que terão essas atividades, estaremos em Mãe Luiza e também no Novo Parque Ecológico”, destaca Nathy Passos – coordenadora do projeto.
O início das ações foi no último dia 15 de setembro, na Praia de Ponta Negra – um dos principais cartões postais do Rio Grande do Norte, e também local de trabalho para os inúmeros pescadores da comunidade – três jangadas foram contempladas com uma pintura em sua estrutura de madeira e duas velas artisticamente pintadas pelas artistas Vivi Fujiwara e Clarissa Torres, em homenagem aos Mestres da Vila.
Neste sábado (17.set.2022), dando continuidade ao projeto e ainda homenageando os Mestres da Vila a intervenção será no muro do terminal de ônibus ds Vila de Ponta Negra, onde a artista Bia Rocha fará uma pintura realista do Mestre Severino, Mestre Sebastião Matias e da Vó Maria Renderia – a intervenção contará também com a participação das crianças do projeto as Cores da Vila (os coloridos) que também participarão de uma oficina de Batuque com Mestre Arraia e com Marcus Bororó, responsável pelo Batuque Resistência.
“Toda a ação é um conjunto de esforços que conta com a articulação do Fórum Vila em Movimento com o apoio do The Beach Resort Natal e das Tintas Suvinil”, relata Vivia Perez – supervisora de marketing da Ferreira Costa.
“É urgente a valorização desses mestres, queremos, além de homenagear, fazer um alerta a toda uma sociedade para que enxerguem e valorizem essas pessoas. Nossos mestres são um patrimônio que não tem como ser guardado, ele está na pessoa, na sua grandiosidade de fazer de uma brincadeira um momento cheio de uma energia sagrada, de conhecimentos e de transcender suas competências, queremos reverenciar sua representatividade para a comunidade onde estão inseridos e que esse reconhecimento transcenda ao tempo e ao espaço, pois eles merecem. No dia 6 de agosto deste ano perdemos um dos mais importantes nomes do Coco de Roda do Nordeste, o mestre Severino que será um dos homenageados, e no dia 13 de setembro, perdemos Mestre Sebastião Matias, Rei dos Congos, palhaço e brincante do pastoril e Mestre do Maçariquinho da Beira da Praia”, reforça Nathy Passos.
Sem a presença dos mestres populares não existe manifestação cultural e sem manifestação cultural não existe identidade de território. Sendo assim, compreendemos ser de suma importância valorizar e dar visibilidade aos Mestres da Vila de Ponta Negra pelo que representam: seus saberes ancestrais. A difusão e a reverência aos mestres é vital para a existência e continuidade das manifestações populares que expõem o legado histórico desse território.
Com datas marcadas para 23 e 24 de setembro, na Arena das Dunas, o Festival MADA vai movimentar a economia de Natal (RN). Responsável por atrair milhares de turistas para a capital potiguar, o evento comemora 24 anos como um dos principais agentes da economia criativa do Nordeste. Em 2019, a última edição presencial levou ao Arena das Dunas mais de 20 mil pessoas, sendo 42% do público de capitais da região, como Fortaleza, João Pessoa, Recife e Salvador e outros locais país afora. A estimativa para 2022 é de mais que a soma de 30 mil pessoas nos dois dias.
Em pesquisa feita pela Fecomércio, o Diretor de Inovação e Competitividade, Luciano Kleiber, identificou que o GMDI (Gasto Médio Diário Individual) movimentou R$1.723.484,00 em alimentação, compras e transporte em 2019. Segundo o cálculo da direção do festival, tomando como critério o perfil dos jovens (entre 18 e 35) que frequentam o evento, em 2019, os custos em hospedagens teve uma média de R$400,00. Com público pagante de 20 mil pessoas, sendo 42% (8.400) destas vindas de fora da cidade de Natal, R$3.360.000 foram movimentados em hotéis e pousadas. Ou seja, em 2019 foram movimentados R$5.083.484,00.
Já em 2022, a expectativa de público é de 30 mil pessoas nos dois dias do evento. Portanto estima-se que os gastos médios em alimentação, compras e transporte, além da movimentação em hospedagens ultrapasse os R$ 6 milhões.
Para o presente ano, entre os artistas confirmados estão Don L (CE), Linn da Quebrada (SP), Emicida (SP), Djonga (MG), BaianaSystem (BA), Afrocidade (BA), Potyguara Bardo (RN), Letrux (RJ), Gloria Groove (SP), Boogarins (GO), Terno Rei (SP), Josyara (BA), Luisa e os Alquimistas (RN), Mayra Andrade (Cabo Verde) e Marina Sena (MG). Dessa forma, o Festival MADA fortalece a diversidade e a equidade de gênero no line up, e proporciona um evento para todas as idades.
Para acesso à Arena das Dunas, o festival terá como exigências o comprovante de vacinação com, pelo menos, duas doses ou dose única, junto com documento de identificação com foto. Os valores dos ingressos vão de R$120 a R$400, na Sympla. Com patrocínio da Coca Cola, Brisanet, Unimed Natal e Cerveja Tiger, o MADA também tem o apoio da Prefeitura do Natal e da InterTV.
Festival MADA – 24 anos
Local | Estádio Arena das Dunas – Lagoa Nova, Natal – RN Data | 23 e 24 de setembro de 2022 Horário | a partir das 18h Ingressos | aqui e também na Loja Ecológica, do Midway e Sem Etiqueta, do Natal Shopping
Patrocínio | Coca Cola , Brisanet , Unimed Natal e Cerveja Tiger
Apoio | Prefeitura do Natal e InterTV
Realização | MADA Produções
Sobre o Mada
Idealizado pelo produtor cultural, Jomardo Jomas, o Festival MADA estreou em 1998 e alavancou o histórico bairro da Ribeira, em Natal (RN), para o holofote nacional. Logo de início, o evento integrou o primeiro calendário brasileiro de festivais ao lado de Abril pro Rock, Porão do Rock, Goiânia Noise e outros tantos pioneiros.
A produção privilegia a música contemporânea e de vanguarda, inserindo o Pop, Rap, a MPB e o Indie em seus diversos sotaques, identidades e estilos. Esse equilíbrio fez do MADA o evento musical de maior público do Rio Grande do Norte e um dos maiores do Brasil. Os palcos lado a lado, idênticos, são exemplo de respeito aos artistas e se equipara às normas de políticas públicas para a cultura — que é oferecer as melhores condições para a atração, independente do seu alcance midiático.
Diferentes lugares já sediaram o festival, como o bairro da Ribeira (1998 a 2003), a Arena do Imirá na beira mar da Via Costeira (2004 a 2011), o bairro das Rocas (2012 e 2013) e o Estádio de futebol Arena das Dunas (2014 a 2022). Ao longo de sua trajetória, o MADA realizou shows de mais de 600 bandas e artistas independentes, atrações nacionais e internacionais.
Um dos maiores fenômenos da música brasileira do momento, o cantor Jão é uma das atrações do Pipa MPB Fest, evento que vai agitar a praia de Pipa nos dias 16 e 17 de setembro. Jão tem 2 milhões de ouvintes nas plataformas digitais, mais de 478 milhões de visualizações em seu canal oficial do YouTube e as suas redes somam mais de 3 milhões de seguidores que acompanham o seu trabalho. Com isso, Jão é hoje o maior nome masculino do pop brasileiro.
Além dele, estão confirmados no line-up do Pipa MPB Fest, Vanessa da Mata, Seu Jorge, Paralamas do Sucesso e Gilsons. A primeira edição do evento promete um festival com proposta de música popular brasileira com uma pegada cultural e pop. O evento será realizado em Pipa, um dos destinos paradisíacos mais procurados do país, com praias espetaculares, ótimo clima e opções de lazer para toda a família.
Além da boa música, o festival traz como diferencial o destino, a possibilidade de – além de curtir maravilhosos shows, ir a passeios turísticos, descansar e curtir um excelente fim de semana. Os ingressos já estão à venda no site www.pipampbfest.com.br.
Para mais informações, acesse o @pipampbfest no Instagram ou entre em contato com pelo WhatsApp da Viva: (84) 9.9601-9329.
A fim de celebrar a Música Popular Brasileira e o melhor que o Brasil tem e promover um evento de música boa que mescla artistas de grande porte e nomes locais, de forma a dar prestígio para ambos, o Pipa MPB Fest realizará o primeiro Festival de Videoclipes na Praia da Pipa que tem o objetivo de dar visibilidade e divulgar a produção de vídeos na categoria “Videoclipes”, que foram produzidos a partir de 2020 no Estado.
O Pipa Clipe Festival se destina a pessoas físicas e jurídicas, realizadores, produtores, produtoras audiovisuais, videomakers músicos, bandas e demais profissionais criativos com produções de videoclipes de artistas potiguares nos últimos dois anos.
O Pipa MPB Fest conta com patrocínio da Riograndense, Engov After, Neutrogena, Seda, Loreal e Eisenbahn, e apoio da Prefeitura Municipal de Tibau do Sul. O evento será na Arena Pipa Open Air. O festival é uma realização da Viva Entretenimento.
Pipa MPB Fest
Dias: 16 e 17 de setembro Horário: 20h Faixa etária: 16 anos Local: Arena Pipa Open Air – Praia de Pipa/RN
O cantor Péricles desembarca neste sábado (27.ago.2022) em Natal com uma festa pra lá de especial, “Pagode do Pericão”. Os fãs e admiradores do cantor vão curtir um show de Péricles em Natal com os maiores clássicos de sua carreira, como “Jogo de Sedução”, “Gamei”, “Depois da Briga”, “Melhor Eu Ir”, “Se Eu Largar o Freio”, entre outros.
Além do show de Péricles em Natal, a festa irá contar com shows de Mesa Doze, Bagadão, Além do Normal e Xingu. Em um palco 360º, na Arena das Dunas, o artista cantará releituras de grandes sucessos do samba e pagode. Seguindo a proposta da roda de samba tradicional, o protagonismo dos instrumentos estará voltado para o pandeiro, tantan, surdo, cavaco, violão, banjo, tamborim, ganzá, dentre outros.
“Estou muito feliz em apresentar em Natal o meu novo trabalho. Teremos muito pagode, samba, animação, tudo embalado pelos meus fãs que amo tanto. Estou muito animado e ansioso pra chegar logo”, vibra Péricles.
Os ingressos estão à venda na Oticali do Midway e neste site. O show terá início às 16h. O evento é uma realização da Viva Entretenimento. Mais informações: @vivapromocoes e WhatsApp da produtora, pelo número (84) 9.9601-9329.
Mais sobre o show de Péricles em Natal
Pagode do Pericão Natal
Atração: Pericles, Mesa Doze, Bagadão, Além do Normal e Xingu Onde: Arena das Dunas – Natal/RN Data: 27 de agosto de 2022 Horário: 16h Vendas: Oticali do Midway Vendas pela Internet: site do Outgo Informações: @vivapromocoes e WhatsApp da produtora, pelo número (84) 9.9601-9329.
Usualmente, chaves são utilizadas para abrir e fechar portas. Mas se eu te contasse que elas podem ser utilizadas para fins mágicos? Essa é a temática de Locke & Key. Adaptada dos quadrinhos de Joe Hill (filho do famoso escritor Stephen King), a série nos apresenta os jovens Locke, que após a morte de seu pai Rendell, se mudam para uma misteriosa cidade, onde ele viveu na infância.
Os filhos Locke logo são surpreendidos com o achado de chaves mágicas, onde cada uma pode ser utilizada para um determinado fim. Mesmo que pareça ser uma boa descoberta, o uso delas também vai ter um preço que pode desencadear forças sombrias e malignas.
Apesar de se tratar de uma série de fantasia e aventura, vale ressaltar o suspense que ronda a trama e é nisso que percebemos a marca registrada da família King.
Há alguns dias, a série lançou sua terceira e última temporada. Com o decorrer da trama, a história foi ficando cada vez mais curiosa e elaborada. Um bom atrativo para os amantes da fantasia e suspense. Mesmo os atores não sendo muito conhecidos, o seriado conta com boas atuações, a exemplo de Emilia Jones (Kinsey), que consegue roubar a cena. Vale conferir.
Para encerrar, gostaria de agradecer a oportunidade de completar exatamente hoje um ano como colunista do Por Dentro do RN. Agradeço aos meus “chefes” Gustavo Guedes e Thiago Martins e igualmente aos meus caros leitores, sempre me apoiando! Até a próxima semana!
Sobre Alexandre Vitor, colunista do portal Por Dentro do RN
Alexandre Vitor tem 15 anos e prefere ser chamado de Vitor; é um escritor iniciante e tem um conto publicado no Wattpad. Além disso, o autor tem como hobbies a leitura, a cozinha e a prática de esportes. Desde pequeno, Alexandre Vitor se interessa por literatura. Aos 11 anos, decidiu que queria ser escritor e até já tinha vários manuscritos, mas nunca colocou nada adiante. O jovem articulista da coluna O Papiro é Louco, aqui no Por Dentro do RN, considera-se um leitor eclético, ou seja, aberto a quase todos os temas, mas confessa que fantasia e aventura são seus gêneros favoritos. É proibida a reprodução total ou parcial deste texto sem autorização do autor e sem a inserção dos créditos, de acordo com a Lei nº 9610/98.
Releitura da publicação original de livro sobre Valdetário Carneiro tem formato digital e traz novidades, como a capa do ilustrador Shiko e o prefácio do jornalista Xico Sá.
Publicado originalmente no final de 2013, o livro “Valdetário Carneiro: A essência da bala” ganhou uma nova edição quase nove anos depois, disponível para compra a partir desde a última segunda-feira (15.ago.2022). Dessa vez em formato exclusivamente digital, a história do assaltante de bancos potiguar, que foi escrita pelos jornalistas Paulo Nascimento e Rafael Barbosa, traz novos elementos. Entre as novidades estão a capa feita pelo ilustrador paraibano Shiko e um prefácio do jornalista e escritor Xico Sá. A coordenação editorial é de Alice Pavan Sabino.
Foto: Divulgação
O e-book custa R$ 24,99 e pode ser adquirido no site da Amazon (clique aqui e confira). O livro está disponível para os dispositivos Kindle e também pode ser lido no computador ou celular, com o aplicativo de leitura da Amazon. A edição mantém o texto original, após ganhar uma releitura feita pelos próprios autores, que também escreveram um epílogo com desdobramentos relacionados a Valdetário, à família Carneiro e à própria publicação do livro.
Lançado pela extinta editora Tribo em 2013, “Valdetário Carneiro: A essência da bala” vendeu duas mil cópias em pouco menos de um ano. Hoje o livro é uma raridade encontrada esporadicamente em alguns sebos. Desde que acabaram os últimos exemplares da primeira publicação, os autores foram procurados por diversas pessoas interessadas em adquirir o título, mas não o encontravam. A nova edição chega para suprir também essa lacuna.
Filme baseado no livro sobre Valdetário Carneiro
A história será transportada também para as telas. Um documentário sobre a vida de Valdetário, baseado no livro de Rafael e Paulo, está sendo produzido sob a direção de Tereza Duarte. O material audiovisual deve sair em breve.
Neste fim de semana, nos dias 19 e 20 de agosto, Natal será palco de um evento que celebra a Música Popular Brasileira, o Festival MPB 84. Inspirado nos festivais da canção das décadas de 60/70, o evento proporcionará um Festival de Música Potiguar para as bandas e intérpretes que tenham composições autorais de estilo livre e variados.
O evento é uma iniciativa para valorizar a música autoral contemporânea produzida pelas bandas e por jovens e veteranos músicos do RN. O festival visa incentivar novas composições impulsionando os criadores a retomarem o olhar criativo e inspirador contribuindo para atrair e formar novas plateias para shows de artistas e bandas potiguares.
A 1ª edição do Festival MPB 84 encerrou a etapa de inscrições com sucesso no número de participantes. Ao todo, 345 músicas foram inscritas para participar da seleção e concorrer a prêmios. O Festival recebeu inscrições de todo o Rio Grande do Norte. Músicos e bandas de várias cidades do Estado participaram da seleção, entre eles representantes de Parnamirim, Areia Branca, São Gonçalo, Currais Novos entre outras.
“O Festival MPB84 tem tido uma repercussão bastante positiva e o número de músicas inscritas comprovam isso. Temos muitos talentos e estava fazendo falta um festival com premiações atrativas e que especialmente possibilite um importante espaço e momento de apresentação e valorização da música autoral potiguar”, revela Marcelo Veni, produtor artístico e coordenador do Festival MPB 84.
Com a quantidade incrível de inscrições recebidas pela produção, a curadoria composta pela cantora Tanda Macêdo, e pelos produtores musicais e instrumentistas Sergio Groove e Ze Marcos ampliou de 12 para 15 finalistas que foram selecionados e irão se apresentar na sexta dia 19, a partir das 19h, com acesso gratuito e doação de 1 kg de alimento não perecível. São eles:
Bob Marlon, Carcará na Viagem, Carlos Zens, Forró NaManha, França, Julhin de Tia Lica, Júlio Lima, Luaz, Nara Costa, Neguedmundo, Paulo Café, Pretta Soul, Samara Alves, Sueldo Soares e Yrahn Barreto. Os vencedores ganharão premiações financeiras, troféus e o primeiro lugar vai tocar no palco de encerramento do evento na noite de sábado, 20 de agosto, ao lado de grandes nomes da música brasileira como Elba Ramalho; Fagner; Waldonys e Geraldo Azevedo com Chico Cesar, no projeto Violivoz. “Nunca se reuniu tantos artistas renomados em um só festival no Rio Grande do Norte”, comemora Jarbas Filho, diretor da Viva.
A primeira noite do Festival MPB 84, no dia 19, será ambientado no Lounge Bossa Nova da Arena das Dunas. O evento, com os grandes shows no dia 20, oferece diversas opções de setores, dando a oportunidade do público escolher assistir na pista, no lounge ou então comprar mesas para que possam assistir sentados, e entradas com desconto de meia e convênio Unimed. As mesas já estão acabando.
Para comprar os ingressos, clique aqui. O projeto conta com patrocínio via incentivo fiscal da Lei Djalma Maranhão pela Prefeitura do Natal, da Arena das Dunas, Holliday Inn Natal. Condimentos Sadio e Indústria Tanlux. O festival MPB 84 veio para movimentar a cena musical do RN. O projeto é uma realização FF Entretenimento e tem produção cultural da Viva Entretenimento.
Para mais informações, confira em @festivalmpb84 e WhatsApp da Viva: 84 9601-9329.
Os ingressos para Lagum e Filipe Toca estão à venda na bilheteria do teatro (de terça a sábado, das 14h às 20h) e no site uhuu.com.
Dia 21 a banda Lagum traz seu novo show, da turnê ”Pra Ficar na Memória’‘ – que vem sendo um enorme sucesso pelo país – a Natal. A banda chega à capital potiguar em única apresentação, às 21h, no Teatro Riachuelo, dentro da programação do Toca Brasil, projeto que tem a proposta de enaltecer a riqueza da música brasileira, em seus diferentes estilos e ritmos, com um rico intercambio e troca cultural de atrações locais e nacionais.
O cantor potiguar Filipe Toca, sucesso no The Voice Brasil, foi o escolhido para fazer o intercâmbio musical da noite. Os ingressos estão à venda na bilheteria do teatro (de terça a sábado, das 14h às 20h) e no site Uhuu.com.
Os integrantes Pedro Calais (vocal), Jorge (guitarra), Chico Jardim (baixo) e Zani (guitarra) levarão ao público potiguar seus grandes sucessos e novidades de seu mais recente álbum, “MEMÓRIAS (de onde eu nunca fui)”, que soma com mais de 125 milhões de reproduções nas plataformas digitais.
Recentemente, a música que serve como carro-chefe do álbum, “Veja Baby”, ganhou uma nova versão em parceria com a cantora Marina Sena. Outros sucessos do Lagum como “Oi”, “Bem Melhor”, “Telefone” e “Deixa” estarão presentes no repertório do show.
Lagum amplia os destinos de sua mais nova turnê após passagens por Salvador, Porto Alegre, Juiz de Fora, Ouro Preto e outras cidades do país, sempre trazendo multidões por onde passam. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, o grupo esgotou duas datas seguidas nas principais casas de shows das cidades — a Audio e o Circo Voador.
Ainda neste ano, estão marcadas apresentações no Festival Turá, em SP, no João Rock, em Ribeirão Preto, e no Festival Coolritiba. O Lagum também atravessa o Atlântico e se apresenta na Europa em junho, com datas em Porto e Estoril, em Portugal, e Londres, na Inglaterra.
O projeto tem realização da Viva Entretenimento e patrocínio via incentivo fiscal da Lei Djalma Maranhão pela Prefeitura do Natal, Unimed Natal, Hospital de Olhos do RN e Prontoclinica Dr. Paulo Gurgel, Frigoiás e Riograndense Distribuidora. Mais informações: @tocabrasil_ e WhatsApp da Viva: (84) 9.9601-9329.
Mais informações sobre a apresentação de Lagum e Filipe Toca
Evento: Toca Brasil – Lagum e Filipe Toca / Quando? 21 de agosto de 2022, às 21h / Classificação indicativa: 16 anos Observação: menores de idade só entram acompanhados dos pais ou responsável autorizado.
Ingressos (primeiro lote)
R$ 140,00 Balcão Nobre e Frisas; R$ 160,00 Plateia B; R$ 160,00 Pista (limitado a 200 ingressos); R$ 200,00 Pista Premium (limitado a 150 ingressos); R$ 220,00 Camarote;
Observação: valores de inteira
Descontos:
50% idosos a partir dos 60 anos, crianças de 2 a 14 anos, estudantes, ID Jovem, pessoas com deficiência, professores e doadores de sangue; 50% clientes Unimed Natal (1 ingresso); 50% clientes do cartão Nordestão (1 ingresso); 30% titulares do Cartão Riachuelo (1 ingresso);
Observação: descontos limitados e não cumulativos
Pontos de venda:
Bilheteria do teatro (de terça a sábado, das 14h às 20h) ou pelo site do Uhuu.com.
Observação: é obrigatória a comprovação do esquema vacinal completo. Acompanhe as medidas de proteção à covid-19 que deverão ser tomadas no dia do evento.
Boa música e um espaço amplo com mirante para apreciar a natureza: assim é o novo espaço do Belch Bar, que será inaugurado no fim de semana, com diversas atrações e com entrada no valor de 15 reais.
Em atividade desde 13 de fevereiro de 2021, o bar é comandado pela empreendedora e produtora de eventos, Ariane Cavalcanti, que é fã da obra de Belchior desde criança. O espaço surgiu com a ideia de ser um lugar para estimular os sentidos com boa música, comida e companhias agradáveis.
“Depois de 1 ano e meio de funcionamento, mudaremos nossa casa para um novo espaço que vem sendo preparado para ser ainda mais aconchegante e contará com área exclusiva para eventos. Nessa nova fase, traremos um diferencial através de um incrível mirante para apreciação do pôr do sol, que fará do Belch Bar, o único bar na cidade a ter um espaço como esse”, declara a empreendedora Ariane Cavalcanti.
“Outra novidade que trazemos para esta nova fase é a ampliação do cardápio com uma gastronomia criativa e diversa. Manteremos o que já é sucesso, como as coxinhas de caranguejo e o dadinho de tapioca com gorgonzola, e vamos trazer opções veganas e vegetarianas. Também teremos opções para pessoas com intolerância à lactose. Além disso, teremos uma carta de vinhos, juntamente com uma carta de drinks autorais e releituras de clássicos. O que vai diferenciar ainda mais nosso espaço. Sem contar que nosso espaço conta com acessibilidade, tornando o Belch Bar, um local para todos”, completa Ariane.
A programação do evento de inauguração contará com Instrumental de sax com Chico Bethoven para apreciação do pôr do sol a partir da área do mirante que dá visão na direção ao Parque da Cidade. Em seguida, haverá apresentação de Laryssa Costa com show em Tributo a Belchior, além de Hélder Gomes e Banda com muita MPB, e discotecagem de Carlota Nogueira.
Haverá ainda flash day com os tatuadores Ruy Pinheiro e Jupiter, além de tenda do escritor e pesquisador Rafael Barros de Alencar com seu livro ‘A Palo Seco: uma aproximação neobarroca entre Belchior e João Cabral de Melo Neto’.
Durante o evento de reinauguração será anunciada a programação do Tributo a Belchior, a ser realizado no dia 14 de outubro. O Belch Bar é um espaço pet friendly e conta com área para xixi, além de comedouros, bebedouros e local para deixar as guias.
Mais informações sobre o Belch Bar
Onde fica o Belch Bar?
Rua José Ferreira Sobrinho, 100, Candelária.
Quando e em qual horário ocorrerá a inauguração do novo espaço do Belch Bar?
O entardecer do Aeroclube de Natal será o cenário da retomada do projeto “Segura o Samba”, no dia 1 de outubro. A organização do evento já confirmou algumas das atrações: além do show de Diogo Nogueira em Natal, os integrantes do Pagode do Coxa também prometem agitar o evento.
Diogo Nogueira é um dos mais respeitados sambistas da nova geração. Este ano, o artista completa 15 anos de carreira. Durante a trajetória, lançou nove CDs e quatro DVDs, que venderam 1 milhão de cópias. Diogo teve todos os seus álbuns indicados ao Grammy Latino e venceu por duas vezes.
Em 2021, lançou o single ‘Flor de Caña’, uma parceira com Rodrigo Leite e Cauique, também autores de um dos seus maiores hits: ‘Pé na Areia’. A nova canção é dedicada à namorada e musa inspiradora, a atriz Paola Oliveira.
O evento é uma realização do bloquinho Segura que Deu Onda e tem o patrocínio da Prefeitura de Natal através da Lei Djalma Maranhão, Ponta Negra Fiat, Arena das Dunas e Hospital São Lucas, Os ingressos já começaram a ser vendidos no Studio Power Plate, na Av Afonso Pena, 1048, ou de forma online no outgo.com.br.
Em breve, novas atrações serão divulgadas.
Mais informações sobre o show de Diogo Nogueira em Natal
Onde fica o Aeroclube Natal?
Avenida Hermes da Fonseca, 1296 – Tirol, Natal – RN.
Quando será o show de Diogo Nogueira em Natal?
No dia 1º de outubro de 2022, a partir das 16h.
Onde comprar os ingressos para o show de Diogo Nogueira em Natal?
No Studio Power Plate, localizado na Avenida Afonso Pena, 1048; ou por meio do link: outgo.com.br.
Nesta quarta-feira (10.ago.2022), às 20h, o grupo potiguar de dança contemporânea Movidos apresenta o vídeo-dança Nuvem de Pássaros, no 2º Prêmio Festival Acessibilidança 2021. A exibição será realizada por meio do canal do YouTube da Fundação Nacional de Artes (Funarte) e integra a programação oficial do Festival junto a outros grupos de dança do país.
Com sede em Natal/RN, o Movidos Dança tem promovido, desde 2018, uma nova perspectiva para a dança, a partir da investigação da identidade de corpos diversificados, sem padrões estéticos tradicionais. Composto por pessoas com e sem deficiência, o grupo teve o projeto audiovisual contemplado pelo Edital Dança Acessível – Festival Funarte Acessibilidança Virtual 2021.
Dirigido por Anderson Leão, o espetáculo Nuvem de Pássaros é uma obra coreográfica inspirada no movimento da migração dos pássaros e baseada na trajetória de espécies que compartilham rotas de voo para enfrentar climas e ameaças diversas. O coreógrafo e diretor tem mais de 20 anos de experiência em dança contemporânea e conta com cinco bailarinos e uma equipe artística que envolve bailarinos(as)/interpretes, figurinista, diretor de fotografia e produção.
O vídeo-dança tem direção de fotografia, edição e montagem de André Rosa e conta com audiodescrição por Thiago Cerejera e May Barreto.
“A obra Nuvem de Pássaros teve sua primeira montagem na cidade de San José, na Costa Rica, junto ao grupo Ya Danza. Para a montagem em Natal, a equipe trouxe para a cena indivíduos que contribuem com suas movimentações e características singulares, criando mecanismos próprios para se unirem nessa grande revoada coletiva, mantendo uma abordagem artística que explora a dicotomia entre individualidade e coletividade”, explica Anderson Leão.
Sobre o Festival Acessibilidança Virtual
Com o objetivo de promover a inclusão, a acessibilidade e democratizar a dança no país, o 2º Festival Acessibilidança Virtual, promovido pela Funarte, teve início no dia 08 de junho deste ano e vai até o próximo mês (setembro). Ao todo, 25 espetáculos foram premiados em todo o Brasil e o Nuvem de Pássaros é um deles.
Quem tiver interesse em assistir os espetáculos deve acessar o canal do YouTube da Funarte, onde todas as montagens estão disponíveis. O grupo Movidos tem apoio do Governo do Estado do Rio Grande do Norte e da Prefeitura Municipal de Pedro Velho, e se apresenta no dia 10 de agosto com audiodescrição, reforçando a proposta do festival em unir dança e acessibilidade.
Mais informações
Lançamento videodança Nuvem de Pássaros Quando: 10 de agosto 2022 Horário: 20h Onde: Funarte/YouTube oficial Site: www.movidosdanca.com Instagram: @movidosdanca Facebook: www.facebook.com/movidosdanca Ficha Técnica: Nuvem de Pássaros – Prêmio Funarte Festival Acessibilidança 2021 Direção: Anderson Leão Direção de Fotografia e Montagem: André Rosa Intérpretes/colaboradores: Ariadna Medeiros, Daniel Silva, Jamaica Macêdo, Michael Skimo e Rodolpho Santtos. Produção Executiva: Tatiane Fernandes Assistente de Produção: Ariadna Medeiros e Jack Macêdo Concepção de Figurino: Luna Isaac e Anderson Leão Registro Fotográfico: Brunno Martins Design Gráfico: Anderson Leão Captação de imagens e edição do Minidoc: Artur Abrantes Composição Sonora: Anderson Leão Músicas: Kronos Quartet, Antonio Vivaldi, Dolly and Pad, Travis Laker Iluminação: Sérgio Gurgel Filho Cenário: Anderson Leão e Tatiane Fernandes Direção de Palco e Cenotécnica: Tatiane Fernandes e Jack Macêdo Produção de Set: Tatiane Fernandes, Thiago e Jailza Sales. Audiodescrição: Thiago Cerejera e May Barreto Roteiro: May Barreto e Thiago Cerejera Desenho de Projeto: Ana Paula Medeiros
Hoje, falaremos um pouco de um dos diretores mais conceituados do cinema americano, ninguém menos que Tim Burton.
Como estamos no mês do seu aniversário, no qual completará 64 anos, nada melhor que falar de sua carreira e obras memoráveis. Por incrível que pareça, o próprio Tim revela que sempre foi um aluno mediano, mas muito imaginativo e procurando pensar “fora da caixa”. Ele começou nos anos 70 produzindo curtas metragens, até conseguir uma bolsa de estudos no Instituto de Artes da Califórnia, oferecida pela Disney, onde veio a estudar animação por 3 anos.
Devido ao seu talento, logo se consolidou na indústria cinematográfica com seu estilo inconfundível. Seus sucessos iniciais “Os fantasmas se divertem”, “Batman (1989)” e “Edward, mãos de tesoura” logo foram seguidos por outras produções também inesquecíveis, como “O estranho mundo de Jack”, “A noiva cadáver” e “A lenda do cavaleiro sem cabeça”.
Aceitou o desafio de fazer o remake da “A fantástica fábrica de chocolate”, que também foi um sucesso, não deixando nada a dever ao original de 1971. Seu maior retorno comercial foi “Alice no país das maravilhas” que arrecadou mais de 1 bilhão de dólares em bilheteria mundial. Suas mais recentes produções foram “sombras da noite”, “Alice através do espelho”, “O lar das crianças peculiares”, “Frankenweenie” e “Dumbo”.
Existem alguns atores que são figuras carimbadas nos filmes do diretor. Johnny Depp e Helena Bonham Carter sempre estão presentes. Até nos filmes Stop Motion, os personagens de animação são caracterizados neles. As obras de Tim Burton também são facilmente reconhecidas por sua peculiar marca registrada: seus filmes sempre carregam um teor sombrio, gótico e misterioso, algo que atiça seu público.
Ele ultimamente está trabalhando numa série de streaming que irá estrear na Netflix, com o nome de “Quarta-feira”. E seus fãs seguem aguardando ansiosamente seus próximos filmes nas telonas.
E você, qual filme de Tim Burton é o seu preferido? Ou são tantos que não dá para escolher?
Sobre Alexandre Vitor, colunista do portal Por Dentro do RN
Alexandre Vitor tem 15 anos e prefere ser chamado de Vitor; é um escritor iniciante e tem um conto publicado no Wattpad. Além disso, o autor tem como hobbies a leitura, a cozinha e a prática de esportes. Desde pequeno, Alexandre Vitor se interessa por literatura. Aos 11 anos, decidiu que queria ser escritor e até já tinha vários manuscritos, mas nunca colocou nada adiante. O jovem articulista da coluna O Papiro é Louco, aqui no Por Dentro do RN, considera-se um leitor eclético, ou seja, aberto a quase todos os temas, mas confessa que fantasia e aventura são seus gêneros favoritos. É proibida a reprodução total ou parcial deste texto sem autorização do autor e sem a inserção dos créditos, de acordo com a Lei nº 9610/98.
A 1ª edição do Festival MPB 84 encerrou a etapa de inscrições no último dia 31 de julho com sucesso no número de inscrições de participantes. O evento é uma iniciativa para valorizar a música autoral contemporânea produzida por jovens e veteranos músicos do RN. Ao todo, 345 músicas foram inscritas para participar da seleção e concorrer a prêmios.
O Festival recebeu inscrições de todo o Rio Grande do Norte. Músicos e bandas de várias cidades do Estado participarão da seleção, entre eles representantes de Parnamirim, Areia Branca, São Gonçalo, Currais Novos entre outras.
”O Festival MPB84 tem tido uma repercussão bastante positiva e o número de músicas inscritas comprovam isso. Temos muitos talentos e estava fazendo falta um festival com premiações atrativas e que especialmente possibilite um importante espaço e momento de apresentação e valorização da música autoral potiguar”, revela Marcelo Veni, produtor cultural e curador do Festival MPB 84.
A próxima etapa do festival contemplará a avaliação das canções cadastradas por uma comissão de jurados que selecionará 12 finalistas para o festival que será realizado dia 19 de agosto na Arena das Dunas.
Os vencedores ganharão premiações financeiras, troféus o primeiro lugar vai tocar no palco de encerramento do evento na noite de sábado, 20 de agosto, ao lado de grandes nomes da música brasileira como Elba Ramalho; Fagner; Waldonys e Geraldo Azevedo com Chico Cesar, no projeto Violivoz.
O Festival MPB 84 conta com patrocínio via incentivo fiscal da Lei Djalma Maranhão pela Prefeitura do Natal, da Arena das Dunas, Holliday Inn Natal. Condimentos Sadio e Indústria Tanlux. O Festival MPB 84 veio para movimentar a cena musical do RN. O projeto é uma realização FF Entretenimento e tem produção cultural da Viva Entretenimento. Mais informações: @festivalmpb84 e WhatsApp da Viva: 84 9601-9329.
Natal receberá nos dias 8, 9 e 10 de agosto o inovador “Festival de Cinema Acessível Kids – a serviço da inclusão educacional”, que foi aprovado para a 36ª e, agora, também para a 37ª. edição do “Criança Esperança”. O projeto, que conta com a chancela da Unesco, aproxima da sétima arte as crianças com deficiência visual, deficiência auditiva e com deficiência intelectual, e mostra como educação, cultura, tecnologia e solidariedade podem ser agentes de transformação e inclusão social.
O projeto nasceu há oito anos no Rio Grande do Sul, como Festival de Cinema Acessível, idealizado pelo empreendedor e musicista Sidnei Schames, o Sid, presidente da OSC Mais Criança (a proponente do projeto) e diretor da empresa Som da Luz. Logo na estreia, em 2015, seu filho, David, então com oito anos, não pode entrar no cinema, por não ter a idade necessária. Acabrunhado, exclamou: “meu pai criou um Festival Acessível para os outros; mas não é acessível para mim!”.
Logo depois, transformou a indignação em projeto: “Pai, que tal a gente criar também um festival para as crianças? Já tenho até nome e slogan: ‘Festival de Cinema Acessível Kids, leve seu pai ao cinema!’” Esse é o projeto que foi lançado em 2017 e este ano saiu dos limites do Rio Grande do Sul e ganha o País, encorpado pela oficina “Educadores +Inclusivos” (para educadores de escolas da rede pública e privadas a serviço da inclusão educacional).
No início de junho, o Festival de Cinema Acessível Kids esteve em São Paulo, no clube “A Hebraica” e em duas unidades do CEU. Além de São Paulo e Natal, o projeto estará este ano em Brasília e Campo Grande (em datas ainda indefinidas).
Em Natal, o projeto conta com o apoio de um grupo criado pelo professor Jefferson Fernandes, diretor do Centro de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e pesquisador da área de Acessibilidade Cultural. “Temos nos reunido a distância muitas vezes para alinhar todos os detalhes da produção do evento. O professor Jefferson está sendo fundamental reunindo e coordenando a equipe de Natal, formada por entidades, secretarias, escolas e universidades para fortalecer a ação”, diz Schames.
De acordo com Schames, o Festival de Cinema Acessível Kids na capital potiguar terá a seguinte programação, no Auditório Pedro Silveira e Sá Leitão, na avenida Senador Salgado Filho, 1559, Tirol, no Campus do Instituto Federal do Rio Grande do Norte. No dia 8 de agosto, segunda-feira, das 9 horas às 15h, acontece a oficina para educadores.
Nos dias 9 e 10, acontecem duas sessões por dia, às 8h e às 14h, com o filme Malévola, exibido com três tecnologias de acessibilidade, a Audiodescrição, LIBRAS e Legenda Descritiva. A entrada é franca, mas é preciso fazer a inscrição pelo e-mail [email protected].
Segundo Schames, o “Festival de Cinema Acessível Kids – a serviço da inclusão educacional”, que é apoiado nacionalmente pela Bem Promotora, Som da Luz, Total Seguros e Senado Federal. Em Natal conta com o apoio do Centro de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), Urbano Cine, Secretaria Municipal de Educação (SME), Prefeitura de Natal, Secretaria do Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer – SEEC do Rio Grande do Norte e OSC Mundo Melhor.
Até hoje, em suas versões adulto e infantil, o Festival de Cinema Acessível foi assistido por cerca de 17 mil pessoas, em 35 cidades (32 no Rio Grande do Sul, duas em Santa Catarina e uma vez em São Paulo), em 92 apresentações presenciais; além de quatro online, em 2021.
O Festival de Cinema Acessível Kids traz como diferencial a adaptação de obras cinematográficas infanto-juvenis, mas que fazem sucesso com a família toda. Oferece conteúdo acessível de qualidade para uma parcela da população privada do direito de ter acesso à magia do cinema. As ações de inclusão cultural para o público das pessoas com deficiência são raras e, quando existem, invariavelmente assistencialistas.
De acordo com Schames, os filmes têm audiodescrição das cenas para quem não enxerga, janela de libras para quem não ouve e legendas descritivas para quem não sabe Libras. “Para chegar às telas de cinema com toda a acessibilidade necessária, tudo é gravado em estúdio. É preciso de tecnologia e muita sensibilidade”, diz. E acrescenta: “Todos somos diferentes, mas podemos compartilhar uma mesma sala de cinema. Nas sessões tem o pai com deficiência visual, com o filho que enxerga; a filha com deficiência auditiva com a mãe que escuta, crianças com deficiência intelectual ou mental…e todos estão juntos se divertindo dentro do cinema”.
David, hoje com 15 anos, diz: “criamos o Festival para todo mundo ser igual. Não igual no sentido de ter as mesmas características, mas os mesmos direitos e possibilidades. É um momento de inclusão estar todo mundo, pessoas com e sem deficiência, assistindo ao filme”.
Quando David e Sid contam sobre pessoas sem deficiência, se referem também a quem vai às exibições como um exercício de aprendizado e empatia. “Fizemos sessões em escolas, onde as crianças assistem aos filmes de olhos fechados para sentir como é um mundo sem imagens. Assim, esses alunos se colocam na posição do Outro e aprendem a entender e respeitar as diferenças”, reflete Sid.
Para 2022, há muitos planos. Com a participação no “Criança Esperança” e o apoio da “Bem Promotora” e “Total Seguros”, o projeto viajará ainda para Natal, Brasília, Campo Grande e mais uma vez São Paulo. Além dos filmes, serão dadas oficinas para educadores.
“Se conseguirmos contribuir com os educadores para fazer o acolhimento de forma adequada, estaremos cumprindo uma função muito importante, já que aumentaremos a velocidade dessa mudança na sociedade. Se mostramos que a inclusão é perfeitamente possível, ela se torna natural. Estamos fazendo parte de uma história importante, do caminho da acessibilidade, do tudo para todos”, diz Schames, que espera atrair mais cidades e apoiadores à medida que o projeto se tornar mais conhecido.
Sobre o Festival de Cinema Acessível Kids
O Festival de Cinema Acessível Kids é um projeto inovador, de inclusão social de crianças e adolescentes com deficiência, nas áreas de educação, cultura e lazer, que se apoia em duas grandes ações: capacitação de professores para a inclusão social e o Festival de Cinema Acessível Kids (com acesso universal).
O Festival, que tem entrada franca, possui três tecnologias assistivas. Proporciona o convívio de pessoas com e sem deficiência nas salas de projeção e permite iguais oportunidades de entendimento, diversão e emoção, além do uso de outros recursos como vendas para os olhos e personagens em forma de bonecos, para uma experiência táctil. A ideia do uso de máscaras é propor um exercício de colocar-se no lugar do outro, com vistas à inclusão.
Nascido no Rio Grande do Sul, em 2015, como Festival de Cinema Acessível e, a partir de 2017, também com a versão Kids, em 2022 será expandido, através do projeto proposto pela OSC Mais Criança. A previsão inicial é que inclua um total de 3.600 crianças, adolescentes e jovens nas cidades de São Paulo, Natal, Brasília e Campo Grande.
Igualmente importante será a presença de familiares, crianças, adolescentes e jovens não PCDs, para que possam vivenciar a mesma realidade e favorecer o exercício da empatia e a oportunidade de repartir momentos de lazer e cultura. “Com a visibilidade do projeto, esperamos atrair mais parceiros e apoiadores e, assim, percorrer muitas outras cidades do País”, afirma Sid Schames.
As obras do Festival contam com os recursos de audiodescrição, legendas descritivas e Língua Brasileira de Sinais. A audiodescrição permite ao público com deficiência visual (pessoas cegas ou com baixa visão) ter acesso aos filmes através da descrição dos elementos visuais da obra. Pesquisas demonstram que esse recurso beneficia, ainda, espectadores com autismo, Síndrome de Down, déficit intelectual e dificuldade de concentração.
As legendas e a janela de Libras trazem acessibilidade ao público com deficiência auditiva. Além dos filmes acessíveis, o Festival promove uma recepção acolhedora do público, para que todos se sintam bem e possam aprender uns com os outros a partir das sessões de cinema.
“Tivemos casos de pessoas que fizeram curso de Libras para poder se comunicar com pessoas surdas a partir da experiência que tiveram nas edições anteriores. O Festival Kids é muito mais do que a exibição de filmes acessíveis. Trata-se de uma oportunidade de troca e aprendizado”, afirma Schames.
No Criança Esperança está previsto, no âmbito educacional do projeto, a oficina de educadores inclusivos. O projeto tem como foco desencadear um processo de inclusão educacional e social das crianças, adolescentes e jovens com deficiência; LGBTs e com HIV/AIDS, tendo em vista a grande evasão causada pela pandemia. Para valorizar a educação e lutar contra a evasão escolar, o projeto busca atuar de forma mobilizadora e fortalecer os vínculos de alunos e professores, através de atividades lúdica que despertem o interessante de crianças e jovens no convívio entre os diferentes.
“Decidimos inserir o Festival de Cinema Acessível Kids a serviço da educação, alicerçado em duas grandes ações: a oficina para professores das escolas públicas em inclusão social, de seis horas, para grupos de até 25 professores; e a exibição de filmes acessíveis com um debate após a sessão”, conta a coordenadora da técnica do projeto, Cintia Bonder, mestre e doutora em Serviço Social e vice-presidente a OSC (Organização da Sociedade Civil) Mais Criança.
“O investimento na formação das crianças garante uma sociedade melhor no futuro. Ações como esta do Festival possibilitam que as crianças e jovens já cresçam em um contexto que acolhe e respeita as particularidades de cada indivíduo. Estar em um ambiente com pessoas com deficiência e pessoas sem deficiência, com todos assistindo a um filme de forma independente, provoca de maneira efetiva o pensar no que realmente podemos e sobre o que precisamos para exercer o nosso direito à cidadania. O acesso à cultura é fundamental. É notável a diferença na formação do adulto se já na infância houver a convivência e a troca entre crianças com e sem deficiência”, diz o presidente da Mais Criança e diretor da Som da Luz, responsáveis pelo Festival.
Lei de Inclusão
Em dezembro de 2015, a Lei Brasileira da Inclusão surgiu para reforçar o direito das pessoas com deficiência quando, em seu primeiro artigo, diz que “é instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando a sua inclusão social e cidadania”.
A participação das pessoas com deficiência é um direito inquestionável, porém ainda não é concreto e pleno. “As leis existem, mas na prática não são cumpridas. Por isso entendemos que projetos como esse, que promovem a acessibilidade e inclusão de todos, ainda são fundamentais.
O Festival de Cinema Acessível Kids oferece conteúdo acessível de qualidade para uma parcela da população que é privada do direito de ter acesso à magia do cinema. As ações de inclusão cultural para o público das pessoas com deficiência são raras e, quando existem, invariavelmente assistencialistas”, diz Schames.
O Festival de Cinema Acessível Kids, assim como o Festival de Cinema Acessível, segue os direcionamentos presentes nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, definidos pela ONU. Contribui diretamente para a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, promove a oportunidade de aprendizagem, crescimento inclusivo e sustentável da sociedade e oportuniza trabalho digno para todos (pessoas com e sem deficiência). “Estamos alinhados com os objetivos do desenvolvimento sustentável – ODS 4, ODS 8 e ODS 10 – e participamos diretamente da agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável”, conta o presidente da Mais Criança.
Títulos do acervo da Som da Luz na edição Kids
Malévola; Meu Malvado Favorito; Universidade Monstro; Frozen Uma Aventura Congelante e Divertida Mente.
Sobre a OSC Mais Criança
A OSC atua na defesa e promoção dos direitos humanos para a inclusão social, desenvolvendo e adotando tecnologias e abordagens inovadoras com a acessibilidade universal. Tem como referência os ODSs, em especial aqueles voltados para o desenvolvimento socioambiental, a educação, a cultura e a saúde, em busca de uma sociedade democrática equitativa e com acesso e participação de todos.
Entre os mais de 10 mil participantes esperados para o maior evento esportivo do Rio Grande do Norte, cerca de um terço opta pelo menor percurso da Meia Maratona do Sol: o de 5km.
Para quem acredita que corrida é só para quem treina o ano inteiro para competir em distâncias maiores, encontra na Meia Maratona do Sol Sicredi a possibilidade real de desfazer esse mito. Com a expectativa de receber 10 mil corredores em sua 8ª edição, com largada marcada para o dia 17 de setembro de 2022, em Natal/RN, a organização da prova espera que pelo menos um terço desse total garanta sua participação no menor percurso: o de 5km, assim como os demais percursos de 10km e 21km.
Nem só de atletas de ponta vive uma corrida. Cada vez mais as pessoas em geral buscam a participação em eventos esportivos como incentivo a mais para sair do sedentarismo, para seguirem motivadas a buscar saúde por meio do exercício físico e até para iniciar um novo momento em suas vidas.
Seja para participar de uma programação de fim de semana diferente, confraternizar com amigos ou superar seus limites, a corrida de rua se consolida como oportunidade ideal para colocar tudo isso em prática, como enfatiza Gabriel Negreiros, diretor de Comunicação e Marketing da HC Sports, empresa organizadora da Meia do Sol.
“Cada vez mais recebemos aquele atleta que é incentivado por amigos que já participam, que não corre no dia a dia mas joga futebol, surfa, treina na academia ou pratica beach tennis. Outra figura muito bem recebida por nós é o atleta de última hora, que decide participar da Meia do Sol para correr, caminhar, para se divertir mesmo, tudo em torno de uma atividade democrática, que tem o poder de agregar pessoas”, complementa.
Consolidada como o maior evento esportivo do Rio Grande do Norte e um dos maiores do Brasil, a Meia Maratona do Sol Sicredi vai além da corrida em si e ganha cada vez mais espaço no cenário esportivo como a festa de todos os esportes. “É o momento de cada participante se encontrar com quem gosta da atividade esportiva, curtir a cidade com segurança e viver uma experiência inesquecível”, acrescenta Gabriel.
Outro ponto a ser ressaltado é a movimentação que o segmento do turismo recebe no período, quando a cidade recebe os chamados “maraturistas”, atletas que viajam o Brasil e o mundo para participar de corridas de rua.
Para Gabriel Negreiros, o Nordeste tem grande potencial para se firmar como um gigante das corridas de rua do país. Além de apresentar excelente infraestrutura hoteleira, a região conta com avenidas atraentes para compor os percursos, belas paisagens e cartões postais de tirar o fôlego. “Esses detalhes são diferenciais e funcionam como atrativos para quem é apaixonado por esse tipo de prova”, detalha.
Desde a primeira edição da Meia Maratona do Sol, toda a infraestrutura do evento é voltada a proporcionar a melhor experiência ao atleta, consolidando Natal no roteiro das melhores provas de corrida do Brasil. Ganham o turismo e a economia potiguar, que recebem pessoas do restante do país, e suas famílias que vêm para completar a torcida, se hospedando e usufruindo da rede hoteleira por pelo menos três dias.
Elaborada de acordo com as normas técnicas estabelecidas pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), a competição também cumpre com as normas de segurança estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros e Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Norte (Crea-RN).
Festa pós-corrida
Para comemorar a realização de sua 8ª edição e promover uma confraternização entre atletas e seus acompanhantes, a Meia do Sol prepara uma festa pós-prova com show gratuitos, no horário das 18h às 21h. As atrações musicais serão divulgadas em breve.
Inscrições
Até o momento, mais de 5 mil atletas já garantiram sua participação na Meia Maratona do Sol Sicredi. A taxa de inscrição com kits inclusos é de R$ 149 para qualquer um dos três percursos.
Há ainda descontos exclusivos para associados Sicredi. Ao se inscreverem, os participantes como um todo ganham 21 dias de treino grátis em qualquer unidade da Selfit no Brasil. Além disso, clientes Nordestão também têm condições especiais de pagamento.
A Meia Maratona do Sol conta com patrocínio da Sicredi, Prefeitura de Natal, Instituto de Radiologia, Supermercados Nordestão, Miranda, Holiday Inn, Santa Clara, Naturágua, Reidrat, Selfit e Rádio 96.
Serviço
Meia Maratona do Sol 2022 Data: 17 de setembro – sábado Largada: Arena das Dunas – 15h30 Distâncias: 21km, 10km, e 5km Inscrições e informações: www.meiamaratonadosol.com.br
Um dos setores que mais tem levado o nome de Natal pelo Brasil e mundo afora vai ganhar um edital de seleção pública inédito. A Prefeitura do Natal, através da Secretaria de Cultura (Secult-Funcarte), vai destinar R$ 1 milhão para o edital Cine Natal, voltado para fomentar e apoiar a cadeia produtiva do audiovisual e projetos inéditos de produção independente de conteúdos audiovisuais.
A seleção vai apoiar financeiramente a cadeia produtiva do audiovisual em Natal pelo fomento a propostas de desenvolvimento de pesquisa e roteiro para longa-metragens e obras seriadas, projetos de produção para obras audiovisuais de filmes de curta-metragem e piloto de obra seriada (séries de ficção e/ou documentário) e ainda projetos de circulação e difusão de obras audiovisuais.
Natal é hoje uma referência na produção criativa de produções cinematográficas, seriadas, televisivas e para suportes digitais, canais de streaming (Netflix, Amazon, Apple Tv, HBO Max, entre tantos outros disponíveis para veiculação de obras audiovisuais).
O Cine Natal vai promover o acesso da população à produção de filmes e séries idealizados e realizados através dos profissionais e técnicos de Natal, contribuindo para o fortalecimento da indústria criativa.
A minuta do edital de seleção pública foi construída democraticamente com representantes do segmento do audiovisual natalense em mais de 10 reuniões presenciais, além de ter sido feita consulta pública com o recebimento de propostas via e-mail para que, finalmente, houvesse a compilação das ideias apresentadas e dos interesses e finalidades públicas, resultando na proposta ora analisada.
“Investir no audiovisual é investir na cultura de um povo, no potencial criativo da população, é gerar emprego e renda, é difundir a cidade do Natal e sua singularidade para todo o mundo e de forma eterna, é contribuir para a preservação da nossa identidade como nordestino e potiguar, é fomentar a economia criativa e o turismo”, comenta o Secretário de Cultura de Natal, Dácio Galvão.
O setor do audiovisual em Natal já teve mais de 30 obras apoiadas pela Prefeitura do Natal, com 385 participações em curtas, mostras e outras exibições em TVs e premiações, além de 157 premiações e indicações e exibições em 40 países. O orçamento foi aprovado pela Prefeitura do Natal e nas próximas semanas será publicado o edital.
O Maior São João do Bairro das Quintas (antigo Arraiá das Quatro Bocas) ocorrerá na sexta-feira, 24, e no sábado, 25 de junho.
Por Ana Beatriz Amorim Para o Por Dentro do RN
Após dois anos de suspensão da realização das festas juninas em decorrência da pandemia da covid-19, a tradicional festa de São João está de volta de forma presencial no calendário do bairro das Quintas. O evento ocorre no cruzamento das ruas Marcos Cavalcanti e Luiz Sampaio e traz como atrações: Milionários do Forró, Aleijadinho de Pombal, Whadi Gama, Carlinhos dos teclados e Edivanilson Paixão, trazendo muita alegria para a comunidade e movimentando a economia local e o entorno.
A festa terá um palco armado com toda infraestrutura para os músicos no já famoso cruzamento Quatro Bocas e ficará voltado para o corredor de importantes pontos comerciais, como o Dukas Bar e Restaurante, Confraria do Lourival, Pizzaria Boa da Peste e o Espetinho Altas Horas. Haverá sinalização e o apoio das forças de segurança da Prefeitura e do Estado.
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Segundo o morador e líder comunitário Marcílio Ribeiro Baracho, um dos principais organizadores do evento, o importante da festa é resgatar a tradição dos festejos e proporcionar à comunidade o reencontro dos amigos neste momento de pós-pandemia.
“Para todo o bairro é de suma importância a realização dessa festa. Muitas crianças e jovens do bairro não viveram o período do famoso Arraiá das Quatro Bocas, que foi durante muito tempo uma das maiores festividades juninas do bairro. Algumas pessoas já nem lembram mais como era”, disse. “Mas agora vivemos momentos de alegria, de festa e de reencontro com as famílias e com os amigos. Por isso, retomar as atividades culturais no bairro é muito valioso para todos nós“.
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Marcílio Baracho destaca a expectativa de aumento das vendas dos comerciantes locais representados por restaurantes, bares, conveniência e demais estabelecimentos situados no local e até no entorno da festa, que estarão oferecendo uma farta variedade de comidas e bebidas para o público do bairro e frequentadores e visitantes de outras comunidades.
De acordo com o proprietário da Confraria do Lourival, o comerciante Lourival Cavalcante, o retorno das festividades na rua Marcos Cavalcanti vai impactar diretamente o comércio do bairro. O seu estabelecimento, acrescentou, já sente os efeitos positivos do retorno dessas festas juninas.
“Este ano, o período junino está bem melhor. Neste mês, as vendas aumentam e esperamos que cresçam ainda mais após dois anos [de pandemia]. Os clientes estão voltando e as pessoas precisam se alegrar. O retorno das festas tem sido ótimo para nós, depois de tanto tempo parado. O comércio estava precisando”, disse.
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Ainda segundo Lourival, a expectativa é a de um bom público prestigiando a Confraria. “Aqui em nosso ambiente até a tristeza pula de alegria”, brincou o comerciante, repetindo um adágio afixado na parede do seu estabelecimento. “Torço para que as vendas continuem aumentando nos meses seguintes em todos os estabelecimentos comerciais que englobam e movimentam o comércio da rua Marcos Cavalcanti, local da festa, assim como em todo o bairro das Quintas“, acrescentou.
Quando é o Maior São João do Bairro das Quintas
Dias: 24 e 25 de Junho;
Horário: a partir das 18h.
Atrações
Dia 24 de junho: Milionários do Forró, Aleijadinho de Pombal, Whadi Gama.
Dia 25 de junho: Carlinhos dos Teclados, Edivanilson Paixão
Sobre Ana Beatriz Amorim, colunista do portal Por Dentro do RN
Ana Beatriz Amorim tem 35 anos, é jornalista e designer gráfica formada pela UnP. Também é fotógrafa, licenciada em Artes Visuais pela UFRN e especialista em Assessoria de Comunicação. Adepta da teoria do faça uma coisa de cada vez e seja múltipla, escreve a respeito do cotidiano, artes, cultura e esporte.
É proibida a reprodução total ou parcial deste texto sem autorização do autor e sem a inserção dos créditos, de acordo com a Lei nº 9610/98.
Faz um tempo que não escrevo nada por aqui, e esse não é um texto explicando ou pedindo desculpas, tampouco perguntando “o que vocês querem ver aqui?”(mas se quiser dizer, pode, rs). Momentos assim acontecem, geralmente, quando eu estou trabalhando demais ou com alguma questão emocional que pede recolhimento. Agora que estou com o fluxo um pouco mais leve e com bom estado de espírito – me causou estranheza ficar “longe” daqui.
Se está tudo bem, gosto de falar, escrever, dividir, conversar, compartilhar. Às vezes, tento organizar os posts que quero fazer por aqui. Escrevo um, dois, penso nas fotos para acompanhar. Até posto o primeiro, só para ver que o segundo ficou na gaveta e o terceiro também. Não adianta: só posto quando vem uma vontade mais forte.
Fico pensando que poderia ser mais organizada, ter uma agenda, mais frequência. Mais pela vontade de dividir um monte de coisa que penso, leio, vejo mesmo. Mas tem algo na minha relação com a Internet que tá muito ligado a como estou me sentindo. E há momentos em que quero dividir; em outros, fico mais na minha, olhando para dentro.
Nesses últimos meses, parei um pouco para cuidar de mim. Foi importante. Não sei quando a gente se perdeu da gente para tratar auto cuidado/descanso como algo de luxo, ou algo que fazemos uma vez por ano nas férias. Precisamos reconfigurar esse pensamento para ontem.
Voltar a participar dos cafés/almoços/jantares especiais na casa de amigos. Frequentar jogos no estádio e ir a alguns eventos culturais e esportivos que sempre gostei sem tanto medo. Ver pessoalmente os filhos dos amigos que nasceram durante a pandemia. Ir a um show, mas não qualquer show. Retornei em grande estilo, ainda no mês de abril, apreciando no teatro a bela apresentação de Roberta Sá, uma artista potiguar que, quem me conhece bem, sabe que sou fã.
O ingresso para o show foi presente de uma amiga bem especial. Obrigada, Roberta Sá e Samara Líbano, pela catarse coletiva; e por terem cantado e dedilhado tão divinamente a canção “Aperto de Saudade”, que eu ouvia inúmeras vezes na voz de Clara Nunes ainda na companhia de minha mãe.
Deixei vir um choro de muito tempo de privações e perdas; um choro de alegria também por continuar aqui. E poder ver arte e música. De sentir a vibração de um teatro inteiro cantando junto várias músicas que marcaram fases de minha vida e remetem a maravilhosas memórias afetivas.
Precisamos lembrar de viver bem e viver muito, todos os dias. Não pudemos fazer isso por dois anos. Vivemos um trauma coletivo. E não somos bons em olhar para as feridas. O confinamento não foi só físico, foi também mental. A pandemia foi me tirando vontades, inclusive de coisas que sempre me fizeram bem.
Achei que estava distante de muitos dos meus amigos e que o tempo tinha esgarçado um pouco as relações. Mas é só estar junto que lembro que eles também são casa. Que bom que chegamos a esse novo momento, agora protegidos por doses de vacina e de esperança.
Eu estava com muita saudade de lembrar de quem eu sou e do que gosto. Parece que estou voltando para mim.
Ao sentar para produzir esse texto, me peguei escutando o que considero um hino da pandemia que sempre ouvia em casa: “erga essa cabeça, mete o pé e vai na fé, manda essa tristeza embora / basta acreditar que um novo dia vai raiar / sua hora vai chegar”. É, parece que está raiando.
Aproveito para perguntar: o que você fez recentemente que te deu dimensão do tamanho das saudades que você carregou nesses últimos meses?
Sobre Ana Beatriz Amorim, colunista do portal Por Dentro do RN
Ana Beatriz Amorim tem 35 anos, é jornalista e designer gráfica formada pela UnP. Também é fotógrafa, licenciada em Artes Visuais pela UFRN e especialista em Assessoria de Comunicação. Adepta da teoria do faça uma coisa de cada vez e seja múltipla, escreve a respeito do cotidiano, artes, cultura e esporte.
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Show de Don L em Natal ocorrerá na 22ª Edição do Festival MADA, que ocorrerá nos dias 23 e 24 de setembro, na Arena das Dunas. Rapper se apresenta no segundo dia do evento.
A 22ª Edição do Festival MADA anunciou mais uma atração. Um dos principais nomes do rap nacional, Don L estará presente pela primeira vez no evento, que será realizado nos dias 23 e 24 de setembro na Arena das Dunas, em Natal. Os ingressos para os dois dias do Mada e para o show de Don L em Natal estão sendo vendidos pela plataforma Sympla.
Escolhido o artista do ano pela Associação Paulista dos Críticos da Arte em 2021, Don L se junta a nomes como Linn da Quebrada, Emicida, Djonga, BaianaSystem, Afrocidade, Letrux, Gloria Groove, Boogarins, Terno Rei, Josyara, Luisa e os Alquimistas e Marina Sena.
A carreira do rapper e compositor, começou em 2005, como um dos criadores do Costa a Costa, grupo formado em 2005, em Fortaleza. Em 2007, eles lançaram Dinheiro, Sexo, Drogas e Violência de Costa a Costa, que os levaram a vencer o Hutúz, principal premiação do hip hop brasileiro, que aconteceu entre 2000 e 2009, no Rio de Janeiro. Além disso, vários dos principais MCs o citam como grande influência em suas carreiras.
Experimentando e dando um tom confessional às suas músicas, com Roteiro pra Aïnouz Vol.3, o MC marcou de vez seu nome na história do Hip hop nacional, sendo atualmente citado como referência por nomes como Matuê e Djonga. No final de 2021, lançou Roteiro pra Aïnouz Vol.2, segundo disco da trilogia reversa iniciada em 2017.
Com esse trabalho, além dos destaques no Prêmio Arcanjo de Cultura e pela APCA, também figurou nas principais listas de melhores lançamentos deste ano.
MADA
O MADA (Música Alimento da Alma) é um dos eventos mais importantes para a cena musical brasileira e coloca lado a lado em palcos iguais, artistas emergentes e nomes consolidados. Além disso, ao longo da sua história, sempre priorizou a equidade de gênero no line up.
O festival, que não aconteceu em 2020 e 2021 devido à pandemia, volta este ano em seu formato presencial e terá como exigências para acesso, comprovante de vacinação com duas doses ou dose única, junto com documento de identificação com foto.
É sempre difícil lidar com os pensamentos diferentes dos seus. Pode-se até tolerar, mas muitas vezes não aceitamos a divergência de opiniões. Essa é uma das mais pertinentes discussões na trilogia de livros Divergente. Escrito pela autora Verônica Roth, a história reflete um mundo futurista em que a população é dividida em cinco facções (grupos), onde cada um deles exerce funções predeterminadas para o funcionamento da sociedade.
Nesse meio, encontra-se Beatrice Prior, que se descobre Divergente, condição rara em que o indivíduo não se encaixa em apenas uma facção. Isso é tido como uma ameaça para a população, podendo comprometer o todo o sistema. Por esse motivo, Beatrice precisa manter sigilo e não pode confiar em ninguém para seguir sua jornada.
A obra nos mostra que o diferente nem sempre é bem aceito. também discute sobre a imposição para que você “faça parte” e se adeque ao que é socialmente aceitável, deixando de lado alguns aspectos da própria identidade para poder se encaixar em grupos. Esse assunto é discutido há milhares de anos e sempre continua atual: a intolerância com o diferente e a necessidade de pertencer.
Os livros formam em conjunto uma trilogia, as quais possuem um bom enredo. Os dois primeiros livros realmente são muito bons, contudo, o terceiro possui uma narrativa diferente e por isso não agrada muitos aos fãs. Nela, há um conflito nada convincente e que muitas vezes parece encher linguiça.
Fora da história original, ainda há um quarto livro, que tem acontecimentos dois anos antes dos originais, com o ponto de vista de Tobias, um dos principais personagens da série, também muito bom e que resgata um pouco do ânimo da franquia depois do terceiro livro.
Os três foram baseados para suas respectivas adaptações cinematográficas. O primeiro (Divergente) consegue seguir fielmente a trama, embora haja erros frequentes na ordem cronológica dos acontecimentos. O segundo (Insurgente) começa a desandar em algumas questões de fidelidade a obra original, e por vezes corta personagens importantes da história. O terceiro (Convergente) em que o livro já não é tão bom assim, sai dos trilhos completamente, principalmente em relação ao final.
Por mais que não tão bem adaptados de modo geral, vale a pena dar uma analisada para tirar suas próprias conclusões. O livro vale muito a pena. A leitura é leve, descomplicada e envolvente.
Sobre Alexandre Vitor, colunista do portal Por Dentro do RN
Alexandre Vitor tem 14 anos e prefere ser chamado de Vitor; é um escritor iniciante e tem um conto publicado no Wattpad. Além disso, o autor tem como hobbies a leitura, a cozinha e a prática de esportes. Desde pequeno, Alexandre Vitor se interessa por literatura. Aos 11 anos, decidiu que queria ser escritor e até já tinha vários manuscritos, mas nunca colocou nada adiante. O jovem articulista da coluna O Papiro é Louco, aqui no Por Dentro do RN, considera-se um leitor eclético, ou seja, aberto a quase todos os temas, mas confessa que fantasia e aventura são seus gêneros favoritos. É proibida a reprodução total ou parcial deste texto sem autorização do autor e sem a inserção dos créditos, de acordo com a Lei nº 9610/98.
O Parque Estadual Dunas do Natal, Jornalista Luiz Maria Alves, preparou uma programação especial e diversificada para a Semana Estadual do Meio Ambiente (SEMA 2022), de 1º a 5 de junho. Com o tema Uma Só Terra, o Parque reforça a mensagem promovendo atividades que fortalecem o contato com a Natureza e alertam para a responsabilidade individual e coletiva da temática.
Adultos e crianças poderão participar de oficinas, trilhas dos sentidos e interpretativas, resgate de brincadeiras populares, sessão do Planetário Barca dos Céus, com a UFRN, Oficina de Terrário, feira de livros, entre outras ações durante a SEMA.
De acordo com a gestora do Parque das Dunas, Mary Sorage, cada atividade foi feita para agradar o público e chamar a atenção para a responsabilidade conjunta da restauração ambiental. “A programação foi planejada com o intuito de oferecer aprendizado de forma interativa e lúdica sobre o Meio Ambiente. O contato com a natureza é essencial para nossa coexistência com tudo o que nos cerca, e dessa forma, poderemos aprender a viver em equilíbrio, desfrutando das potencialidades que a vida, em suas diversas formas, pode nos oferecer. Além de aprender a cuidar e valorizar nossa casa, a Terra”, afirmou Mary.
No dia 1º, durante a abertura oficial da Semana Estadual do Meio Ambiente, acontecerá o lançamento da linha de camisetas da Associação de Proteção e Conservação Ambiental Cabo de São Roque, a fim de potencializar a conservação das tartarugas marinhas no litoral potiguar. O evento ocorrerá no anfiteatro Pau-brasil, do Parque das Dunas.
A Unidade de Conservação, na quinta-feira (2.jun.2022), recebe o projeto “Pegada Ecológica”, promovido pelo Centro Universitário do Rio Grande do Norte (UNI-RN), a partir das 8h. A ação tem como objetivo apresentar aos participantes a metodologia de contabilidade ambiental que avalia a pressão do consumo das populações humanas sobre os recursos naturais e como está essa relação com o meio ambiente, utilizando um aplicativo com perguntas aos participantes de ações que promovem o impacto ambiental.
No terceiro dia, sexta-feira (3.jun.2022),haverá uma Oficina de Terrário, das 8h às 11h, ministrada pela gestora ambiental do Parque das Dunas, Rayssa Dias. Inscrições no site do Parque das Dunas. Bem como ocorrerá a Oficina de Incrustação de Insetos com os biólogos Rogério Ferreira e Fernando Farias, às 8h15, no Centro de Pesquisa – Laboratório de Zoologia, no Parque.
O laboratório da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) promove a atividade “Vida Invisível”, das 09 às 16h, no lago artificial do Parque das Dunas. A ação terá o uso de microscópio e lupas para visualização de pequenos seres vivos (os plânctons) existentes no lago da Unidade.
No sábado (4.jun.2022), os visitantes do Parque poderão participar da Sessão do Planetário Barca dos Céus da UFRN, das 9h às 14h. E no período da tarde, a partir das 17h, os usuários do parque vão participar da Projeção Mapeada Casa Mãe Terra, um projeto do Jornada no Bosque.
Finalizando a Semana Estadual do Meio Ambiente 2022, no domingo (5.jun.2022), está previsto o passeio Jornada de Bike, realizado pelo Programa Jornada no Bosque, Instituto Casa D’Água, em parceria com o Parque das Dunas e outras instituições.
No período da tarde, ocorrerá a I Feira Criativa do Projeto Mulheres das Dunas, na Rua da Torre (lateral do Parque das Dunas), das 15h às 17h. Os visitantes terão acesso à exposição de materiais confeccionados por mulheres do projeto “Mulheres das Dunas”, realizado em parceria com o Coletivo Aboio.
Um cinema itinerante vai passar por duas cidades do Rio Grande do Norte na próxima sexta-feira (27.mai.2022) e no sábado (28.mai.2022). O Cine Boti chega primeiro a Ceará-Mirim e no dia seguinte vai para São Miguel do Gostoso. O projeto realiza sessões gratuitas de cinema a céu aberto aberto a quem quiser participar.
Em Ceará-Mirim, a sessão será na Praça de Nova Mirim, às 17h da sexta (27.mai.2022). Já em São Miguel do Gostoso, será na avenida dos Arrecifes, no sábado (28.mai.2022), também às 17h. A estrutura do projeto é em um caminhão, que conta com telão de 17 m² em LED, caixas de som, além de cadeiras padronizadas e pipoca, para a experiência do público.
Evento exibirá longa Date Perfeito, estrelado pelo ator Noah Centíneo
O filme em cartaz será o longa “O Date Perfeito”, estrelado pelo ator Noah Centíneo, que conta a história de Brooks, um jovem universitário que para pagar a faculdade, decide criar um aplicativo, onde é possível contratar um namorado para todo tipo de situação. Ele vive inúmeras experiências e passa a se questionar se conseguirá encontrar o amor verdadeiro.
O projeto, que teve início em 19 de maio na Bahia, segue por outros estados brasileiros, além do RN, como Ceará, Piauí, Minas Gerais, Alagoas, Pernambuco e Espírito Santo.
Programação Cine Boti
27 de maio | Ceará-Mirim
Local: praça de Nova Mirim Horário: a partir das 17h
28 de maio | São Miguel do Gostoso
Local: avenida dos Arrecifes Horário: a partir das 17h
A Prefeitura de Mossoró definiu os critérios para utilização de espaço público durante as festividades do Mossoró Cidade Junina 2022. O cadastramento e credenciamento de comerciantes para o ‘Pingo da Mei Dia’ e ‘Boca da Noite’ acontecem entre 12 e 17 de maio.
Os proprietários de imóveis localizados no percurso do evento, que compreende o Corredor Cultural, receberão prioridade na utilização dos espaços. O decreto que estabelece as regras de utilização das áreas e datas de credenciamento foi publicado nesta quarta-feira (11.mai.2022) no Jornal Oficial de Mossoró (JOM).
Nesta quinta-feira (12.mai.2022), o cadastro acontece de forma exclusiva para os autorizatários que tenham interesse em utilizar os passeios públicos na área do seu imóvel. O proprietário deve comprovar a posse ou propriedade da área. Já nos dias 13 e 14 de maio, o cadastramento acontece para os demais interessados na utilização dos espaços disponíveis.
No ato de cadastramento, o solicitante deverá estar munido dos seguintes documentos:
Requerimento devidamente preenchido e assinado;
Cópia do RG e CPF (pessoa física), e CNPJ (pessoa jurídica);
Contrato social ou documento equivalente e último aditivo (se houver);
Comprovante de residência recente;
Comprovante de participação na edição do último evento ocorrido de forma presencial (2019), por meio do termo de autorização de solo (se houver participado).
A Secretaria Municipal de Infraestrutura, Meio Ambiente, Urbanismo e Serviços Urbanos (Seimurb) divulgará até o dia 16 de maio, no site oficial da Prefeitura de Mossoró, a relação dos permissionários habilitados ao credenciamento.
O processo de credenciamento acontecerá de forma exclusiva no dia 17 de maio, das 8h às 12h e das 14h às 17h, no auditório da Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte. No momento, será emitido o Documento de Arrecadação Municipal (DAM), que deverá ser quitado conforme a data de vencimento do título. A Seimurb, após a comprovação do pagamento, realizará a expedição do Termo de Autorização.
O decreto também discorre sobre o período de instalação de tendas e barracas. Em relação ao ‘Pingo da Mei Dia’, será permitida a instalação dos equipamentos a partir das 18h do dia 1º de junho até as 6h do dia 4 de junho. Referente ao ‘Boca da Noite’, a instalação deve ser feita a partir das 18h do dia 21 de junho, até as 12h do dia 25 de junho.
O município garante a isenção da taxa de ocupação de espaço para pequenos ambulantes que comercializam cachorro-quente, milho verde, batata frita e outros produtos do gênero alimentício.
A Lei Áurea foi, acima de tudo, uma medida de protecionismo econômico, não um ato de bondade da princesa Isabel.
Em 13 de maio de 1888, terminava, oficialmente, a escravidão no Brasil. Assim, desse jeito e sem rodeios. Dia esse em que a bondosa Princesa Isabel — não deixe de notar aqui uma boa dosagem de ironia — deu fim ao tormento dos negros no Brasil, perpetrando a chamada Lei Áurea. O texto dizia:
“A Princesa Imperial Regente, em nome de Sua Majestade, o Imperador, o Senhor D. Pedro II, faz saber a todos os súditos do Império que a Assembleia Geral decretou e ela sancionou a lei seguinte: Art. 1°: É declarada extincta desde a data desta lei a escravidão no Brazil. Art. 2°: Revogam-se as disposições em contrario. Manda, portanto, a todas as autoridades, a quem o conhecimento e execução da referida Lei pertencer, que a cumpram, e façam cumprir e guardar tão inteiramente como nella se contém. O Secretário de Estado dos Negócios da Agricultura, Comercio e Obras Publicas e interino dos Negócios Estrangeiros, Bacharel Rodrigo Augusto da Silva, do Conselho de sua Majestade o Imperador, o faça imprimir, publicar e correr. Dada no Palácio do Rio de Janeiro, em 13 de maio de 1888, 67º da Independência e do Império. Princeza Imperial Regente“.
É de se imaginar que tais palavras encham os olhos de quem lê, e, diante de tudo o que houve, construa-se a imagem da Princesa Imperial Regente como uma heroína para muitos. A abolição da escravatura foi um marco na História Brasileira e na vida dos negros no país, não há como negar.
Porém, as coisas não foram como muitos imaginam, os resultados da falta de planejamento e interesse por parte de nossos governantes da época resultaram em mais de um século de dores e sofrimentos, que continuam ocorrendo.
Antes de falar sobre o que aconteceu com os negros após maio de 1888, é interessante pincelar um pouco sobre as condições que levaram à nossa história. As coisas começaram a se desenhar muito antes de 1888. Portanto, tomemos como ponto de partida o ano de 1845.
Em 9 de agosto de 1845, o Parlamento Inglês aprovou a chamada Slave Trade Suppression Act (em tradução livre: Lei de Supressão do Comércio de Escravos), proposta pelo Ministro das Relações Exteriores George Hamilton-Gordon, o Lorde Aberdeen. Tal ato parlamentar autorizava a Marinha Britânica a apreender todo e qualquer navio suspeito de transportar escravos no oceano atlântico.
Após a aprovação de tal, a vida dos escravagistas brasileiros não foi facilitada. Centenas de embarcações que faziam o tráfico de escravos para o Brasil foram apreendidas e destruídas, entre 1845 e 1850, fazendo com que tal prática se tornasse inviável, economicamente falando. Até mesmo por existirem dois fatores determinantes na situação: Portugal e Brasil possuíam relações diplomáticas estreitas e dependiam da Coroa Britânica para diversas finalidades, ao mesmo tempo em que a Marinha Inglesa era superior a qualquer outra no mundo.
Devido à pressão inglesa, a fim de demonstrar certa soberania de fachada, o Brasil aprovou sua primeira lei abolicionista. Aprovada em 4 de setembro de 1850, a chamada Lei Eusébio de Queirós determinava a proibição da entrada de escravos africanos no país. Em seu texto: “Estabelece medidas para a repressão do trafico de africanos neste Império”.
Somada ao Slave Trade Suppression Act, a Lei Eusébio de Queiroz reduziu a zero, em menos de 3 anos, o número de escravos trazidos ao país, forçando uma reforma escravagista no modo de conseguir trabalhadores para o serviço escravo, fomentando assim o aumento do tráfico interno.
Paralelo a esses acontecimentos, a Europa vivia a segunda fase da conhecida Revolução Industrial que, junto a conflitos entre alguns países como Alemanha e Itália, fez crescer a emigração de trabalhadores para o Brasil.
É importante deixar claro que o Slave Trade Supression Act e todas as políticas abolicionistas futuras que pressionaram o Brasil à abolição da escravatura não tinham intenções humanitárias. Veja, não era por pena dos negros que a Inglaterra empurrava o mundo para a liberdade, o interesse era puramente econômico: Ao forçarem países mundo afora a libertarem seus escravos, a Inglaterra, enquanto uma das principais exportadoras de produtos do mundo, ganharia uma nova parcela de libertos com poder de compra para consumi-los, além de concentrar mão-de-obra em suas colônias.
Devido à soma de leis de proibição inglesa e brasileira, traficar escravos para o Brasil se tornou difícil, os escravagistas e donos de lavouras brasileiros tiveram que buscar novas formas de mão-de-obra. Foi neste momento que a grande chegada de imigrantes europeus serviu como um embrião de força de trabalho assalariado nas lavouras.
Embora não escravos e assalariados, muitos europeus sofreram uma espécie de semiescravidão no Brasil nesse período. Até o momento, o método de se cobrar produtividade era o desumano método escravagista. Então os italianos e alemães sofreram muito no trabalho em fazendas brasileiras, por isso alguns relatos de abuso e exploração da força de trabalho surgem em documentos histórico.
Bom, seguindo na História, os grupos abolicionistas brasileiros ganharam um novo fôlego em conjunto às pressões inglesas para o fim da escravidão no Brasil, o que resultou nos passos seguintes do país rumo à abolição. Ainda em 1850 e anos seguintes, leis abolicionistas eram propostas à Câmara Imperial Brasileira, mas não obtinham grande sucesso. Foi em setembro de 1871 que os abolicionistas deram um novo passo:
A chamada Lei do Ventre Livre determinava a alforria às crianças nascidas de mulheres escravizadas A Lei do Ventre Livre, em seu texto, dizia: “Declara de condição livre os filhos de mulher escrava que nascerem desde a data desta lei, libertos os escravos da Nação e outros, e providencia sobre a criação e tratamento daquelles filhos menores e sobre a libertação annual de escravos“.
Embora parecesse um grande avanço determinar o fim gradual da escravidão no país, o decreto de 1871 ainda tinha um problema: o liberto permanecia sob posse do senhor, trabalhando até os 21 anos de idade. Ou seja, os jovens “libertos” ainda eram obrigados a trabalhar para os senhores em sua fase mais produtiva de vida, e, com isso, os senhores explorariam ao máximo esta mão-de-obra.
A Lei do Ventre Livre tinha caráter paliativo, mas animou os movimentos abolicionistas da época, incitando a luta pelo fim da escravidão por completo. Em 1885, foi promulgada uma nova lei de caráter abolicionista, a Lei dos Sexagenários. Essa lei concedia liberdade aos escravos com mais de 60 anos de idade.
Percebe-se que, na prática, tal lei traria mais benefícios aos senhores de escravos do que aos velhos escravizados brasileiros. Dadas as condições de vida, eram raros os escravos que alcançariam a idade de liberdade, e os que chegariam lá seriam pouco produtivos. Ao permitir o “descarte” de tais, os senhores de escravos economizavam com alimentação e moradia para escravos pouco produtivos.
O Brasil caminhava forçadamente para a abolição da escravatura, tanto por pressões externas — principalmente inglesas —, quanto por pressões internas com protestos organizados por membros das cúpulas abolicionistas espalhadas pelo país e grupos de ex-escravizados fugitivos e libertos devido a alguma particularidade.
Mesmo com o pouco que havia se conquistado até o momento, manter a escravidão no Brasil estava se tornando cada vez mais difícil e caro. Aos poucos, os senhores preferiam contratar mão de obra assalariada europeia, fruto das grandes migrações, do que manter escravos em suas fazendas.
A soma das leis abolicionistas, iniciadas em 1845; epidemias de varíola ocorridas ao decorrer dos anos; o grande levante de fugas de escravos ao redor do país; pressões externas e internas de movimentos abolicionistas e até mesmo o grande número de mortos e libertos durante a Guerra do Paraguai, entre 1864 e 1870, fizeram com que os grandes senhores e escravagistas ficassem cada vez mais inseguros com relação a manter a escravidão como único meio de mão-de-obra.
O Brasil então já havia perdido mais da metade do número de escravos nesse período e a busca por alternativas forçou o país a até mesmo adotar um sistema de importação de mão-de-obra assalariada que financiava a vinda e as despesas iniciais dos imigrantes europeus, somando-se a ideais eugenistas muito difundidos na época.
Outro ponto de a decisão ter ocorrido como se deu foi pelo medo de que a abolição da escravatura como resultado da lei assinada pela princesa Isabel resultasse numa reforma agrária que diminuísse os lucros da elite, como ocorrera a exemplo dos EUA.
A abolição foi, acima de tudo, uma medida de protecionismo econômico
Notaram como tudo se desenrolou até maio de 1888? Não foi necessariamente a bondade, humanidade e heroísmo da princesa Isabel e dos políticos da época. Foi necessário muita luta, muita pressão interna e externa e até mesmo a inviabilidade econômica de se manter o regime escravagista para que a Lei Áurea fosse promulgada.
É triste ter que imaginar que até mesmo as pressões para tais coisas tinham motivação econômica e não humanas, afinal, quem disse que negros eram reconhecidos como humanos? Talvez por tudo ter ocorrido assim, de forma não natural, o Governo não teve nenhum plano de reintegração aos negros libertos a sociedade.
É importante conhecer a realidade do contexto histórico que levou à promulgação da Lei Áurea, porque nossa história é contada por brancos e insiste em repetir que havia heroísmo na princesa Isabel. Dessa forma, apagam a luta de milhares de abolicionistas e negros que batalharam e morreram para que isso acontecesse.
Após o fim da escravidão, os senhores — agora, ex-escravagistas —, preferiam bancar as despesas de imigração de trabalhadores europeus do que dar trabalho para os negros recém-alforriados. Isso forçou nossos antepassados a se conglomerarem em subúrbios e favelas, sem condições de vida saudáveis ou prospecção de futuro pós-liberdade. Às margens da sociedade, os negros libertos eram agora vítimas de uma sociedade que não os queria de forma alguma. Se antes éramos vistos como animais úteis para o trabalho braçal, agora nem isso.
E aqui estamos nós, 133 anos após a assinatura da Lei Áurea pela princesa Isabel, lutando contra o racismo e os traços perversos da escravidão que nos permeia através do racismo. Aqui estamos nós, buscando trazer luz à história de luta e resistência da conquista da nossa liberdade, não pela benevolência imperial da princesa Isabel, mas pelo sangue e luta de nossos antepassados.
Por Levi Kaique Ferreira, em Mundo Negro Foto: Reprodução/Jean-Baptiste Debret
Show de Duda Beat em Natal ocorrerá na Arena das Dunas, a partir das 19h; confira a programação completa e onde comprar ingressos.
No próximo dia 27 de maio, a cantora pernambucana Duda Beat volta à Natal trazendo sua nova turnê “On Tour”. No palco, a artista apresentará as músicas do disco “Te Amo Lá Fora”, lançado em 2021, que inclui faixas como ‘Meu Pisêro’ e ‘Nem Um Pouquinho’. Também não ficam de fora do show as músicas do primeiro álbum – Sinto Muito (2018), como ‘Bixinho’ e ‘Bolo de Rolo’, e feats aclamados da cantora.
“Estou em um momento muito otimista da minha carreira, me sinto mais do que pronta para mostrar ao Brasil e ao mundo a potência do meu último álbum! O que mais amo fazer é estar nos palcos, cantando junto com meus fãs, entendendo quais são as músicas preferidas deles e sentindo todo esse amor que eles têm pelas minhas canções”. – afirma Duda Beat.
A abertura do show de Duda Beat em Natal contará com apresentação da banda potiguar Cafonaite. De acordo com o vocalista da banda, Bruno Alexandre, o público pode esperar um show para dançar. “A cafonaite ficou super feliz com o convite desse evento que vai ser incrível! A Duda Beat é uma artista numa ascensão incrível, uma ‘hit girl’ e a banda preparou um set só de pedradas de bregas e fuleragem pra fazer o povo dançar, roer e amar”, comenta.
O evento terá também apresentação de Benza , duo pernambucano formado durante a pandemia por Rafael Infa & Vic Dreyer, que desconstrói ritmos nordestinos para dar origem a um novo som. Haverá ainda discotecagem de Jaiara Fontes. Os ingressos estão disponíveis na loja Ellus (Midway Mall) e online em Outgo (clique aqui) a partir de R$80. O show em Natal é uma realização da Unique Agência e da Viva Entretenimento.
Com informações de Cecília Oliveira no Apartamento 702 Foto: Reprodução/Luana Tayze
A programação completa da 2ª edição do Festival Literário de Gostoso (Fligostoso 2022), que acontecerá entre os dias 27 e 29 de maio, já foi divulgada pela organização do evento.
Serão mais de 70 horas de evento em três dias, reunindo escritores, palestrantes, artistas, estudantes e público em geral no Centro de Cultura de São Miguel do Gostoso, no litoral Norte do Rio Grande do Norte. Mas a programação também ocupa outros espaços da cidade, conhecida pelas belas paisagens naturais e pelos ventos fortes e constantes que atraem turistas do mundo inteiro para a prática de esportes como o Kitesurf e o Windsurf.
Assim como os ventos que sopram em Gostoso, a literatura vai se espalhar e estar presente em escolas, centros de educação e espaços públicos como a conhecida Praça da Xepa.
Confira a programação do Festival Literário de Gostoso
Na sexta (27.mai.2022), a abertura do festival está marcada para às 9h no Centro de Cultura com as intervenções lúdicas do Palhaço Mingau e a palestra da ativista e poetisa Célia Bombom abordando o tema: “A história do cangaço na perspectiva de uma mulher”. A partir das 14h tem a abertura da “Feira do Livro” com o lançamento de diversas publicações.
No segundo dia, sábado (28.mai.2022), destaque para o “Sarau Poético” reunindo o grupo de escritores denominado “Os Poetariados” da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins (SPVA/RN) em um tributo ao Centenário da Semana de Arte Moderna com mediação da poetisa natalense, Adélia Costa, e que acontecerá dentro da Feira do Livro a partir das 16h.
Às 15h, a poesia invade as ruas de São Miguel do Gostoso com o “Cortejo Poético” que tem concentração na Rua Cavalo Marinho, seguindo até o Centro de Cultura.
Divulgação/Juriti Produções
Paralelo a essa movimentação, na Praça da Xepa, tem roda de contação de histórias com início às 15h e participações da escritora, professora e mulher indígena Eva Potiguara. Ela falará sobre “Lendas e mitos dos povos indígenas do RN”, em seguida, as escritoras Helena Monteiro e Ana Paula Campos abordam as “Narrativas pretas”. Quem também participa, abordando a temática indígena, é a integrante da tribo Tabajara, Lúcia Paiacu.
O domingo terá uma vasta programação de oficinas, mesas literárias e o encerramento com homenagens aos escritores Nilson Patriota e Laíres de Deus. Mas a festa literária de Gostoso só acabará mesmo após o show musical com a banda Substância Zero, no fim de tarde e com o pôr do sol na praia que tem Gostoso até no nome.
A segunda edição do Fligostoso é uma realização da Juriti Produções, empresa sediada em São Miguel do Gostoso, que tem como objetivo promover eventos culturais que disseminam arte e leitura, além da formação do público leitor. O evento conta o patrocínio do Instituto Cultural Vale, através da Lei de Incentivo à Cultura, Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal e o apoio do Governo do Estado do RN e da Prefeitura Municipal de São Miguel do Gostoso.
Foto: Divulgação/Festival Literário de Gostoso/Juriti Produções
As irmãs MC’s Tasha & Tracie fazem sua primeira apresentação em Natal, nesta sexta-feira (6.mai.2022), no Baile da Amada. O evento acontece na na Pinacoteca do Palácio Potengi e celebra o retorno do Festival Mada ao formato presencial em 2022. A noite terá ainda apresentações de DJ Lívea, DJ DK e DJ Dandara. Os ingressos estão disponíveis na internet.
Baile da Amada
O Baile da Amada nasceu de uma brincadeira nas redes sociais do Festival Mada. “Amada” ou “amadinha” é como os seguidores chamam carinhosamente o perfil do festival, principalmente no Twitter, que possui 12,3 mil seguidores interagindo em postagens divertidas.
MC’s Tasha & Tracie
As gêmeas Tasha & Tracie nasceram em São Paulo e, aos 26 anos, são rappers, DJs, ativistas, diretoras de arte e designers. Filhas de mãe brasileira e pai nigeriano, elas atuam na cena trap misturando o estilo do rap com o funk. Atualmente com dois EPs lançados, “Rouff” e “Diretoria”, a dupla possui um repertório forte e destaca-se por hits como “Diretoria”, “Tang”, “Amarrou”, “Salve”, “As mais brabas”, “Agouro” e “Vingativa”.
Festival Mada
A edição dos 24 anos do Mada está marcada para os dias 23 e 24 de setembro, na Arena das Dunas. Entre as atrações já anunciadas pela produção estão Emicida, Djonga, Gloria Groove, Terno Rei, Luísa e Os Alquimistas e Letrux na sexta-feira (23.mai.2022); além do BaianaSystem, Marina Sena, Linn da Quebrada e Afrocidade no sábado (24.mai.2022). Nos próximos meses serão anunciadas outras atrações.
A Prefeitura Municipal do Natal, através da Secretaria de Cultura (Secult/Funcarte), publica na edição de hoje (28.abr.2022) do Diário Oficial do Município (DOM), os critérios e condições da Seleção Pública para obtenção de Patrocínio para os Festejos Juninos de Natal. O documento está disponível no www.natal.rn.gov.br/dom e no www.blogdafuncarte.com.br.
O edital estabelece critérios para seleção de empresas que tenham interesse em colaborar com os Festejos Juninos de Natal 2022, através da exploração de marcas e ações, com direito de exibição de publicidade/merchandising em espaços públicos e equipamentos do Município e locais relacionados ao evento.
A seleção pública relaciona o modo que constará, especificamente, a forma de inserção do nome ou marca de cada parceiro nos materiais relacionados à promoção, divulgação e programação dos Festejos Juninos, além de valores de cotas (que variam de R$ 300 mil a R$ 1 milhão).
“A seleção pública apresenta as contrapartidas estabelecidas entre as partes para a viabilização do patrocínio, vigência e detalhes de como se dará o retorno ao patrocinador em troca de exploração publicitária e demais contrapartidas, além de informações como público-alvo e faixas etárias”, comenta o secretário de Cultura de Natal.
Nos próximos dias, a Prefeitura do Natal, através da Secult/Funcarte, publica a seleção pública para apoio de Arraiás e Quadrilhas Juninas que irão compor a programação oficial do São João de Natal.
Com o lançamento da programação do Mossoró Cidade Junina 2022, realizado pela prefeitura do município no último dia 12 de abril, a empresa Azul Linhas Aéreas registrou aumento significativo na procura por voos para Mossoró neste período festivo. Nesse sentido, a empresa já prepara uma programação especial para atender à demanda.
Por conta da alta procura, a Azul anunciou que vai ampliar a quantidade de voos para Mossoró, adicionando viagens aos sábados para Natal, capital do Estado. “Durante maio e junho, a malha para Natal será coberta pelo voo aos sábados. Mossoró ganha mais uma frequência semanal, que permanecerá mesmo após junho”, comunicou a empresa.
Atualmente a companhia oferta voos diariamente para Recife, capital pernambucana, além de viagens alternadas para Natal/RN. Com a novidade na ampliação dos voos, Mossoró passa a contar a partir do dia 7 de maio com rotas para Natal às segundas, quartas, sextas e aos sábados.
Daniel Salgado, coordenador das bases em Mossoró e Aracati/CE, conta que a expectativa é de esgotar o número de passagens em voos diários para o período junino. O gestor do aeroporto destaca a importância da realização de eventos como o Mossoró Cidade Junina para o segmento do turismo local.
“Estamos com uma expectativa bem alta para o evento. Registramos uma alta em nossas demandas de venda de passagens e estamos nos preparando para receber todos os clientes. Com certeza, nossos voos vão lotar, estamos bem animados. Com mais clientes aqui na cidade, a economia ganha muito com isso, pois fomenta o turismo e temos mais oportunidades de negócios relacionados a isso”, enfatizou.
Caso seja sancionado, o Dia Estadual do Brega será comemorado em 1º de junho, aniversário do cantor potiguar e ícone do gênero, Carlos Alexandre.
Há poucos dias, uma ampla programação aconteceu em Natal reverenciando o Dia Nacional do Choro, com diversas apresentações de grupos musicais locais e grande cobertura da imprensa e mídias sociais. Artistas do gênero foram contemplados com contratos para shows e amantes da música foram brindados com o melhor do cenário potiguar.
Além disso, artistas que elevam outro estilo musical estão mobilizados para a aprovação de uma matéria que está tramitando na Assembleia Legislativa e deve ser votada nos próximos dias criando o Dia Estadual do Brega. De autoria do deputado estadual Ubaldo Fernandes (PSDB), o Projeto de Lei 445/2021 busca instituir, no calendário oficial do Estado, essa data a ser comemorada, anualmente, em 1º de junho.
“Buscamos fazer justiça aos tantos amantes desse gênero musical – compositores, intérpretes, músicos e apreciadores. Esse é um dos estilos de maior relevância no Brasil e a definição do dia 1º de junho é porque um dos mais emblemáticos nomes do País, o maior artista do gênero que o Rio Grande do Norte já teve, o cantor Carlos Alexandre, nasceu neste referido dia no ano de 1957, em Várzea. Uma data como essa pode trazer muitos benefícios para quem vive do brega e pode até ser contemplado, em futuro próximo, com editais públicos para grandes eventos com essa temática. Essa iniciativa busca ampliar sua relevância para quem vive da música popular no RN e luta pela devida valorização desse estilo musical”, explica o parlamentar.
Filho do músico, o também cantor Carlos Alexandre Junior conclama os norte-riograndenses a valorizarem a música brega. “Meu pai, Carlos Alexandre, fez música em homenagem a Natal. E eu como intérprete e herdeiro da música popular do meu pai, também estou junto dos músicos populares e artistas que vivem do brega e defendo a luta em prol dessa causa. Diga não ao preconceito à música popular do RN. Conto com todos para nos apoiarem para a criação do Dia Estadual do Brega”.
Um dos interlocutores e que, inclusive, levou a solicitação a Ubaldo, o cantor Fernando Luiz, destaca: “Sou a favor desse projeto e contra o preconceito aos artistas populares do nosso Rio Grande do Norte”, disse.
O músico Bartô Galeno, por sua vez, declarou: “sou a favor da criação do Dia pela valorização dos nossos artistas. Diga não ao preconceito a nós, artistas populares”. O cantor Messias Paraguai também externou sua defesa: “Sou a favor da criação do Dia Estadual do Brega em valorização ao artista potiguar. Vamos todos abraçar essa ideia”.
Conhecido como o “pistoleiro do amor”, José Orlando também fez questão de dar seu depoimento: “A música brega é a verdadeira música brasileira que fala de sentimentos e do coração das pessoas. Meu coração é brega com orgulho”. Yrahn Barreto fez colocações também sobre o projeto de lei. “Sou a favor da criação desta data, pela valorização dos artistas românticos do nosso estado. Digo não ao preconceito aos artistas populares e românticos desse lugar maravilhoso que é o nosso estado”.
A banda britânica Coldplay anunciou novo show extra em São Paulo, que foi marcado para o dia 19 de outubro, no Allianz Parque, e contará novamente com a cantora H.E.R como convidada. A venda de ingressos para o público geral terá início no dia 29 de abril. O grupo também será destaque no dia 10 de setembro, no Rock in Rio.
Mais de 2,6 milhões de ingressos já foram vendidos para a turnê, que começou em 18 de março com o primeiro show da banda na Costa Rica.
As datas dos shows são as seguintes:
SHOWS COLDPLAY EM SÃO PAULO
15 de outubro de 2022 (sábado) ESGOTADO
16 de outubro de 2022 (domingo) ESGOTADO
18 de outubro de 2022 (terça-feira) ESGOTADO
19 de outubro de 2022 (quarta-feira) NOVO
PREÇOS
CADEIRA SUPERIOR- R$245,00 meia entrada e R$ 490,00 inteira
PISTA – R$295,00 meia entrada e R$ 590,00 inteira
CADEIRA INFERIOR – R$375,00 meia entrada e R$750,00 inteira
PISTA PREMIUM BRANCA – R$490,00 meia entrada e R$ 980,00 inteiraPISTA PREMIUM AMARELA -R$490,00 meia entrada e R$ 980,00 inteira
BILHETERIA OFICIAL – SEM COBRANÇA DE TAXA DE SERVIÇO
O PL 444/2021 reconhece o Santuário dos Santos Reis, situado em Natal, como patrimônio imaterial, cultural, histórico e religioso do estado do Rio Grande do Norte.
A Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final da Assembleia Legislativa aprovou, na manhã da última terça-feira (19.abr.2022), duas matérias de iniciativa do deputado estadual Ubaldo Fernandes (PSDB). Pelo Projeto de Lei 444/2021, o Santuário Arquidiocesano dos Santos Reis, situado em Natal, deverá ser reconhecido como patrimônio imaterial, cultural, histórico e religioso do estado do Rio Grande do Norte. Já pelo Projeto de Lei 445/2021, o parlamentar busca instituir, no calendário oficial do Estado, o Dia Estadual do Brega, a ser comemorado, anualmente, em 1º de junho.
“A presente matéria busca, primordialmente, prestar merecido reconhecimento a este importante templo religioso, que tanto representa a fé cristã da população natalense e, extensivamente, de todo o Rio Grande do Norte. Conhecido por mobilizar inúmeras pessoas, o Santuário impulsiona, também, o turismo local, atraindo devotos de várias partes do Estado, engajando-os na participação das atividades religiosas. Neste sentido, nada mais justo do que o Poder Legislativo reconhecer a relevância deste marco religioso e cultural”, justifica o deputado.
Já sobre o Dia Estadual do Brega, Ubaldo defendeu: “De modo a fazer justiça aos tantos amantes desse gênero musical – compositores, intérpretes, músicos e apreciadores -, a presente matéria se apresenta como de suma importância para o Brega, que tão bem representa um dos estilos musicais de maior relevância no Brasil. Oportunamente, a definição do dia 1º de junho, sugerida neste Projeto, se dá, tendo em vista que, em 1957, no referido dia, no Município de Nova Cruz, nascia Carlos Alexandre, o maior artista do gênero brega que o Rio Grande do Norte já teve e, ainda, um dos mais emblemáticos nomes do País, fazendo carreira de destaque nacional”.
A cantora e compositora Rita Lee está curada do câncer nos pulmões. As informações foram divulgadas na noite da segunda-feira (11.abr.2022) pelo portal Metrópoles. De acordo com a matéria, os exames indicam que não há mais tumor no pulmão da cantora. Ela stava em tratamento contra a doença desde sua descoberta em maio de 2021.
Segundo a imprensa nacional, Rita Lee havia apelidado o tumor de “Jair”. Ao longo do tratamento, a artista se manteve reclusa da sociedade ao lado do esposo, o músico Roberto de Carvalho. Coube ao marido expor, algumas vezes, fotos e relatos das dificuldades entradas ao longo do tratamento.
A cantora foi diagnosticada com um tumor primário no pulmão esquerdo em maio de 2021.
O cantor, compositor e ex-ministro da Cultura, Gilberto Gil, foi empossado como novo ocupante da cadeira 20 da Academia Brasileira de Letras (ABL), sucedendo ao jornalista e advogado Murilo Melo Filho. Gil foi recebido na ABL pelo também acadêmico Antonio Carlos Secchin.
Em seu discurso de posse, Gil disse que, entre as tantas honrarias que a vida lhe proporcionou, entrar na ABL tem uma dimensão especial. “Não só porque a ABL é a casa de Machado de Assis, escritor universal, afrodescendente como eu, mas também porque a ABL representa a instância maior, que legitima e consagra, de forma perene, a atividade de um escritor ou criador de cultura em nosso país. Sou filho de uma professora primária e um médico. A eles devo o meu amor às letras e música. A imagem dos meus pais está comigo nessa noite e sua memória para mim é uma benção”, disse.
Em outro trecho Gil citou as alegrias e perdas ao longo da vida: “Tive grandes êxitos e alegrias nesta vida, mas também muitas tristezas, a maior e mais dolorosa, a perda do meu filho Pedro Gil. Mas não desanimo e é preciso resistir sempre. Apesar dos tempos politicamente sombrios que vivemos aposto na esperança contra a treva física e moral. Que haja ao menos a chama de uma vela até chegarmos a toda a luz do luar”.
Apesar de dizer que não cantaria, Gil acabou cantando durante o discurso, os versos: “Se a noite inventa a escuridão, a luz inventa o luar. O olho da vida inventa a visão, doce clarão sobre o mar”.
Eleição
Eleito com 21 votos no dia 4 de novembro do ano passado, Gilberto Gil vai estreitar os laços da Academia com a música e a cultura popular brasileira. O baiano Gilberto Passos Gil Moreira nasceu no dia 26 de junho de 1942, em Salvador, sendo filho primogênito do médico José Gil Moreira e da professora primária Claudina Passos Gil Moreira.
Embaixador da Boa Vontade da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e nomeado Artista da Paz pela agência da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Gil lançou mais de 50 álbuns que mesclam influências do rock, de gêneros tipicamente brasileiros, de música africana, funk, música disco e reggae.
Seu interesse pela música surgiu quando ainda garoto, aos 3 anos de idade. Com 9 anos, ao mesmo tempo que cursava o ginasial, em Salvador, estudava música na Academia Regina. Seu instrumento preferido era o acordeão, mas aprendeu também a tocar violão. Em 1960, Gilberto Gil ingressou na Universidade Federal da Bahia para cursar administração de empresas.
No ano seguinte, ganhou um violão de presente de sua mãe. Aos 18 anos, integrou o conjunto Os Desafinados, onde praticava o que aprendia na academia de música. Em 1963, compôs sua primeira música Felicidade Vem Depois, um samba no estilo bossa-nova, que nunca foi gravado.
Tropicália
Gil foi um dos criadores do Movimento Tropicalista nos anos de 1960, ao lado de Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gal Costa e Tom Zé, e é autor de músicas consagradas como Procissão, Domingo no Parque e Aquele Abraço. Com Domingo no Parque, que ele cantou com os Mutantes, no 3º Festival da Música Popular Brasileira, em 1967, obteve o segundo lugar. O festival foi o ponto de partida para o Tropicalismo.
O Movimento Tropicalista, entretanto, foi considerado subversivo pela ditadura militar e Gilberto Gil foi preso, junto com Caetano Veloso. Em 1969, Gil se exilou na Inglaterra. Nesse mesmo ano, lançou o disco Gilberto Gil, com a música Aquele Abraço, última música que gravou no Brasil, um dia antes de partir para a Europa. Aquele Abraço acabou se tornando o maior sucesso do compositor e agora imortal da ABL.
No início de 1972, Gilberto Gil voltou do exílio e, em 1976, junto com Caetano, Gal e Bethânia, formou o conjunto Doces Bárbaros, que rendeu um álbum e turnês pelo país. Em 1978, se apresentou no Festival de Montreux, na Suíça. Nesse mesmo ano, ganhou o Grammy de Melhor Álbum de World Music com “Quanta Gente Veio Ver”.
Livros
Pai de oito filhos, Gil tem quatro obras literárias assinadas: O poético e o político e outros escritos, de 1988, com Antonio Risério; Gilberto bem perto, de 2013, com Regina Zappa; Cultura pela Palavra, de 2013, com Juca Ferreira; e Disposições amoráveis, de 2016, com Ana de Oliveira.
Agraciado com várias comendas nacionais e internacionais ao longo de sua carreira musical e política, e detentor de vários prêmios no Brasil e no exterior, Gilberto Gil foi ganhador em 2015 e 2016 do 26º e 27º Prêmios da Música Brasileira. No primeiro, ganhou na categoria Melhor DVD Especial, com o DVD Gilberto Sambas ao Vivo e, no ano seguinte, na categoria Melhor Álbum de MPB, com o CD Dois Amigos, um Século de Música, feito em parceria com Caetano Veloso.
O cantor, compositor e ex-ministro é casado com Flora Giordano Gil, neta de italianos, o que lhe permitiu obter, em 2009, a cidadania italiana.
Com informações da Agência Brasil Foto: Reprodução/YouTube/ABL
O Programa Djalma Maranhão de incentivo à Cultura da prefeitura de Natal abriu inscrições, nesta quinta-feira (7.abr.2022), para projetos culturais concorrerem ao financiamento. Em 2022, o investimento da Secretaria de Cultura (Secult/Funcarte), através da prefeitura, será de R$ 12,1 milhões.
Segundo a secretaria, há um limite de quatro projetos por proponente, desde que a soma não ultrapasse 2% do valor da renúncia fiscal, fixado em R$ 242.780,40.
A limitação individual não será aplicada aos projetos que exijam a realização de obras em imóveis tombados localizadas no bairro histórico Ribeira, que tenham por finalidade a promoção das áreas definidas. Em 2021, foram apresentados 188 projetos e 162 deles receberam aprovação. Desses, 94 captaram recursos.
Inscrições
A documentação necessária para apresentação dos projetos está no site da Funcarte e também pode ser solicitada através do e-mail [email protected].
Para as inscrições dos projetos, é necessário número do CMEC (Cadastro Municipal de Entidade Cultural) no currículo cultural do proponente. Caso o produtor ainda não seja cadastrado, a inscrição pode ser realizada de forma virtual no www.blogdafuncarte.com.br
Programa Djalma Maranhão e Incentivo à Cultura
O Programa Djalma Maranhão utiliza a renúncia fiscal do Município e propicia centenas de projetos nos mais diversos segmentos.
As dúvidas podem ser tiradas pelo e-mail [email protected] e pelo telefone da instituição, que também é Whatsapp: 98898-4082. O horário de atendimento é das 8h às 14h. de segunda a sexta.
Os cantores Luísa Sonza e Silva se apresentam em Natal no dia 20 de abril no projeto Segue o Bloco. O show acontece na Arena das Dunas e conta também com Robson Paiva, SPGD, Pedro Bernadino e Flávio Alvarez. Os shows estão programados para iniciar às 18h.
Luísa Sonza é uma das principais artistas pop brasileiro, sendo uma das mais executadas nas plataformas digitais. Doce 22″, o segundo álbum de Sonza, foi o disco pop nacional mais ouvido no Spotify em 2021.
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Silva com dez álbuns lançados, turnês nacionais e internacionais, diversas canções autorais, releituras que o levaram à indicação ao Grammy Latino e parcerias com grandes nomes da cena nacional, volta a Natal para um show que vai reunir os sucessos dos seus 10 anos de carreira, além de músicas que marcaram carnavais. No setlist estão canções como “A Cor É Rosa”, “Feliz e Ponto”, “Fica Tudo Bem”, “Toda Menina Baiana” e “Beleza Rara”.
Os ingressos podem ser adquiridos na loja da Ellus, no Midway Mall, no Casanova Ecobar, ou pela internet.
Uma levada romântica que traduz o sentimento de um pai apaixonado por uma filha. Melhor ainda: o sentimento de tantos pais e mães que cantam o amor aos seus rebentos. A música “Nina”, quarta composição autoral do cantor e multi-instrumentista Diogo das Virgens, chega às plataformas digitais nesta sexta-feira, 08 de abril, com grande expectativa.
“Sempre quis traduzir esse amor tão grande em uma música que passasse para as pessoas a beleza do amor paternal, maternal, na verdade familiar. Nossos filhos são o melhor de nós. Espero ter conseguido transmitir isso nessa canção que traz paz, beleza e felicidade”, retrata o compositor. A música tem voz, violão, gaita e direção musical do próprio Das Virgens; produção de Diego Francisco (Brasil Home Estúdio); além de mixagem e masterização de Nicolas Gomes. Foi gravada com recursos da Lei Aldir Blanc, Fundação José Augusto e Governo Federal.
CARREIRA MUSICAL
Diogo das Virgens toca violão, gaita, guitarra, piano e saxofone. Com mais de 20 anos de carreira e shows na Holanda, Noruega e Estados Unidos, onde foi vencedor do Press Awards 2018 de melhor cantor brasileiro nos EUA, confirma ser artista versátil, apresentando vários formatos de show, como solo, banda acústico, banda elétrico e DJ com Sax. Após o sucesso em 2021 das músicas “Todo mundo no verão” e “Quero”, Diogo lançou em janeiro passado mais uma canção. “Te namorar” foi um dos hits do veraneio, com levada pop romântica e alto astral.
LANÇAMENTO MÚSICA “NINA” Data: Sexta-feira, 08/04/22 Local: Spotify, Deezer, Apple Music, Amazon Music, YouTube, Tik Tok, Tidal.
O Dia Nacional do Circo é comemorado neste domingo (27.mar.2022) e a Fundação José Augusto (FJA) preparou programação especial para o fim de semana na Cidade da Criança.
No sábado (26.mar.2022), a partir das 9h, haverá a primeira corrida de palhaço da cidade do Natal. A partir das 15h, será realizada a “Oficina do Palhaço e sua Musicalidade”, coordenada pelo ator, músico e palhaço Diego Ventura. Esta atividade acontecerá nas instalações de circo montadas na Cidade da Criança.
Ainda no sábado, às 16h, está programado o show “As Trapalhadas do Palhaço Cebolinha”, espetáculo circense com a presença de palhaços, pernaltas, malabaristas, monociclistas, mágicos e personagens infantis do mundo lúdico dos filmes e desenhos animados, como Homem Aranha, Galinha Pintadinha e o Tranformers Bumblebee.
No domingo (27.mar.2022), a partir das 16h, tem o “Circo do Palhaço sem Futuro” com Diego Ventura. Na sequência, às 17h, o show será com a dupla Bisteca e Bochechinha, em um espetáculo repleto de brincadeiras, teatro de bonecos, mágicas e muito bom humor.
Onde fica a Cidade da Criança?
A Cidade da Criança fica localizada na Avenida Rodrigues Alves, em Natal.
Ciúmes, traições, segredos, drogas, mentiras, crimes e lendas: todos os ingredientes de um bom thriller estão presentes em “A Lista de Convidados”, da autora Lucy Foley. O livro trata de um casal apaixonado às vésperas do casamento, que ocorrerá em uma ilha distante e isolada na costa da Irlanda.
O clima de euforia logo é desfeito quando, durante a festa, um corpo é encontrado. O leitor não saberá quem é a vítima, muito menos o assassino, e o clima de desconfiança torna todos suspeitos. Enfim, uma clássica receita de livros policiais, mas isso não torna a história menos interessante.
A obra apresenta a narrativa em primeira pessoa, que alterna os personagens a cada capítulo, e mescla flashbacks com o momento presente do crime, nos dando a chance (e pistas) de conhecer cada potencial assassino, fazendo o livro exalar um clima de suspense.
Foto: Reprodução
As revelações vão se tornando cada vez mais sérias e culminam em um desfecho surpreendente e inesperado. Assim que os fatos são revelados ao leitor, a surpresa pode pegar de jeito até o mais experiente no gênero.
Em seu livro anterior, “A Última Festa”, Foley deixa o mesmo clima, porém o mistério é bem mais previsível (você pode consultar essa resenha aqui no site). Contudo podemos ver que a escrita e a narrativa amadureceram de uma história para a outra. Cada capítulo que se passa torna a trama mais envolvente. A história é fluida, conflitante, curiosa e bem intrigante.
Logo nas primeiras páginas já somos fisgados pelo mistério. Diferente dos clássicos policiais antigos, como por exemplo as obras da Rainha do Crime, em que a narrativa demora para engrenar, nos mais atuais a ação inicia logo nas primeiras páginas.
E qual a falha dessa obra? Bom, ela peca pelo excesso de informações no desfecho, que acabam se atropelando e pode ser complicado para o leitor processar. Parece aquele final de novela em que o autor deixa tudo para o último dia. Um pecado perdoável.
Aqui está mais uma recomendação para o seu divertimento. Um bom final de semana para você, meu querido leitor! Até a próxima.
Sobre Alexandre Vitor, colunista do portal Por Dentro do RN
Alexandre Vitor tem 14 anos e prefere ser chamado de Vitor; é um escritor iniciante e tem um conto publicado no Wattpad. Além disso, o autor tem como hobbies a leitura, a cozinha e a prática de esportes. Desde pequeno, Alexandre Vitor se interessa por literatura. Aos 11 anos, decidiu que queria ser escritor e até já tinha vários manuscritos, mas nunca colocou nada adiante. O jovem articulista da coluna O Papiro é Louco, aqui no Por Dentro do RN, considera-se um leitor eclético, ou seja, aberto a quase todos os temas, mas confessa que fantasia e aventura são seus gêneros favoritos. É proibida a reprodução total ou parcial deste texto sem autorização do autor e sem a inserção dos créditos, de acordo com a Lei nº 9610/98.
Fechado desde março de 2020, por causa da pandemia da Covid-19, o Museu Câmara Cascudo (MCC) volta a abrir suas portas para visitação presencial a partir da próxima terça-feira (8.mar.2022) em Natal. A reabertura ocorre 720 dias após a suspensão das atividades presenciais.
Por enquanto, o funcionamento será limitado e as visitas precisam ser agendadas pelo site da instituição. As visitas serão realizadas de terça a sexta, em quatro horários, às 9h, 10h30, 14h e 15h30, além dos sábados, às 14h e 15h30.
Em cada horário, serão admitidos até 30 visitantes para uma visita guiada de 1h30 às exposições em cartaz no pavilhão expositivo e um roteiro pelo Parque do Museu.
Ainda de acordo com o museu da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o uso de máscaras, o distanciamento físico e a apresentação do comprovante de vacinação completa por maiores de 5 anos de idade são obrigatórios para entrar no espaço.
Exposições
Entre as exposições disponíveis, está a “Paleontologia”, onde é possível voltar no tempo e descobrir que o mar virou sertão e deixou para trás fósseis de pequenos animais. É lá também que os visitantes podem conhecer os grandes animais que habitavam o Rio Grande do Norte no passado, como a preguiça e o tatu gigantes, e ainda visitar a tradicional Caverna do Museu.
Voltando ainda mais na história da vida na Terra, o Museu Câmara Cascudo leva os visitantes aos vestígios deixados pelos dinossauros que habitaram o território do RN nas exposições “Icnologia” e “Dinossauros da Bacia Potiguar”. Na visita à exposição “Anatomia Comparada”, os visitantes podem observar esqueletos de diversos mamíferos.
Em “Engenhos”, a cultura canavieira é o pano de fundo para contar a história e a organização social dessa que é uma das primeiras formas de exploração das terras potiguares no período colonial, além de conhecer a rota que essa planta percorreu por todo o mundo e dos seus impactos sociais e econômicos.
Ainda estão em cartaz, as exposições “Vibrantes Caminhos” e “Confluências”. Os detalhes de cada uma delas estão disponíveis na aba “exposições” do site do MCC.
A rota de visitação continua no Parque do Museu, com a visita ao Jardim Sensorial, que estimula experimentar a natureza com todos os sentidos, conhecer a horta e as plantas alimentícias não convencionais, além de conhecer a diversidade de plantas e animais presentes na área verde de 6,8 mil m².
Medidas de prevenção
Segundo o museu, o pavilhão expositivo e a área do Parque do Museu foram adequados às exigências do Protocolo de Biossegurança da UFRN, com instalação de sinalização com as medidas de prevenção, sinalização no piso, dispensadores de álcool em gel e lixeiras para o descarte de máscaras usadas.
Ainda de acordo com o museu, servidores e estudantes que terão contato com o público estão com o esquema de vacinação atualizado e farão uso de máscaras do tipo PFF2, consideradas mais seguras para impedir o contágio da doença.
O agendamento pode ser realizado pelo botão “Agende sua visita” no site do MCC na internet. O endereço é o www.mcc.ufrn.br. O visitante receberá uma confirmação por e-mail com a data e horário, além das orientações das medidas sanitárias para a visita.
O que você faria se soubesse que a humanidade só tem mais 06 meses de existência? Dá pra pensar em algo? Bom, como uma pessoa normal, você provavelmente pensou em duas possibilidades: ou “chutar o pau da barraca” ou ficar com sua família e amigos e se preparar para a catástrofe. Então, para essa semana indico um filme recente da Netflix, que discute a temática: “Não olhe para cima”.
Estrelado por Leonardo DiCaprio e Jennifer Lawrence, o filme fala sobre uma dupla de cientistas que acabam por descobrir um cometa em rota de colisão com a Terra. Com um prazo de apenas 06 meses para encontrar uma solução, eles vão em busca de autoridades e de outros cientistas que, para sua infelicidade, estão mais preocupados com outros assuntos.
Nesse meio-tempo, a sociedade começa a se preparar para o que possa vir a ser o fim do mundo. Apesar de parecer um clichê da ficção cientifica, o filme se torna diferenciado não só pela história aparentemente comum, mas por ser uma sátira de como nos tornamos superficiais e vazios.
O filme critica o cinismo e a ganância do homem, que está olhando apenas para seu próprio umbigo e que pode, por muitas vezes, se pôr em uma situação drástica com tais ações. Ocorrem várias cenas no filme que são reconhecíveis atualmente, e de tão absurdas fazem a gente rir e lamentar. Deixa uma boa lição para nossa sociedade contemporânea. Além disso, o desfecho planta na nossa mente a pergunta “-Até onde o ser humano é capaz de ir para atingir seus objetivos, sem se importar com as consequências?”
Não temos apenas a Jennifer e o Leonardo como únicas estrelas, pois o longa também conta com um bom elenco. Nomes como Meryl Streep, Ariana Grande e Timothee Chalamet. Não à toa, pela excelente atuação e produção, o filme promete um Oscar em 2022.
Fica aí a dica de um filme critico, irônico, reflexivo e com um toque de comédia para curtir no feriadão. Um bom Carnaval pra vocês.
Sobre Alexandre Vitor, colunista do portal Por Dentro do RN
Alexandre Vitor tem 14 anos e prefere ser chamado de Vitor; é um escritor iniciante e tem um conto publicado no Wattpad. Além disso, o autor tem como hobbies a leitura, a cozinha e a prática de esportes. Desde pequeno, Alexandre Vitor se interessa por literatura. Aos 11 anos, decidiu que queria ser escritor e até já tinha vários manuscritos, mas nunca colocou nada adiante. O jovem articulista da coluna O Papiro é Louco, aqui no Por Dentro do RN, considera-se um leitor eclético, ou seja, aberto a quase todos os temas, mas confessa que fantasia e aventura são seus gêneros favoritos. É proibida a reprodução total ou parcial deste texto sem autorização do autor e sem a inserção dos créditos, de acordo com a Lei nº 9610/98.
Lembro-me de quando eu era criança e, durante as minhas brincadeiras, eu dizia que seria uma aeromoça. Eu falava isso com muita convicção, mesmo não entendendo muito bem o que uma aeromoça exercia, além do fato de que ela viajava por vários lugares em um único dia, tendo contato com muitas culturas e conhecendo pessoas diferentes o tempo todo; além de se vestir de um jeito único e elegante, esboçando sempre um bonito sorriso. Esse contexto todo me encantava.
No começo, eu não entendia muito bem por que essa visão de aeromoça me encantava tanto. O tempo foi passando, fui evoluindo no jardim de infância, no Fundamental e no tenebroso Ensino Médio. Sim, tenebroso mesmo: o ano no qual eu deveria definir o que queria ser pelo resto de toda a minha vida. Nesse momento, você espera que eu diga: aviação, comissária de bordo e está tudo resolvido. Mas não, a essa altura eu nem me recordava mais do sonho de criança.
Eu só pensava no seguinte: escolher um curso bom (leia-se, na época, um curso que “dava” dinheiro), fazer a faculdade, conseguir um bom emprego que me proporcionasse a tranquilidade de uma estabilidade; em seguida, casar, constituir uma família e aproveitar o que o meu emprego feliz e a minha família pudessem me proporcionar. Isso era o sinônimo da definição de sucesso ou, em outro caso, prestar um concurso. Essas eram as opções apresentadas para se ter uma “vida tranquila”.
Não acredito que essa visão esteja errada, pelo contrário, ela funciona muito bem para alguns e é possível construir uma carreira e realizar os sonhos de vida por meio dela. Só que ela não é a única opção de crescimento, há outros caminhos; caminhos os quais proporcionam uma maior liberdade de escolhas e experiências. E foi nesse momento que eu entendi o meu desejo de ser uma aeromoça: eu simplesmente não me encaixava nos padrões normais que geralmente definem o que é sucesso.
Embora eu não tivesse considerado seguir a profissão, ela significava liberdade pra mim. A facilidade de ter contato com a maior quantidade de experiências possíveis, de poder absorver muito mais conhecimento por meio de pessoas diferentes e de culturas igualmente diferentes. Eu não precisaria ser uma aeromoça pra viver essa experiência, precisava apenas encontrar uma forma diferente de construir a minha carreira sem me encaixar em um padrão específico ou ter uma profissão para a vida inteira.
Esse modelo tradicionalista de construção de carreira teve solo fértil por muito tempo, uma vez que é um aspecto cultural dos nossos tempos; mas, a medida que as inovações avançam, esse formato de vida se redesenha. Com o tempo, percebemos que não era nada daquilo que queríamos de verdade e, no meio da jornada, fazemos uma transição de carreira.
Hoje, as nossas carreiras não são mais definidas apenas por nossas competências e cargos, mas por ciclos constantes de aprendizados, experiências e desenvolvimento de novas habilidades, que nos fazem ter contato com mais áreas, mais pessoas e mais culturas.
Essas experiências ampliam o nosso leque de referências, criam novos julgamentos, nos apresenta a novas perspectivas, a novas ferramentas, abrindo espaço para conectá-las com assuntos diferentes das nossas competências e criando novas oportunidades, novas necessidades, e, por fim, nos fazendo pensar fora da caixa.
As contínuas transformações exigem de nós uma capacidade de adaptabilidade maior. O desenvolvimento pessoal e profissional se tornaram um só, indissociáveis. Não podemos falar das nossas competências profissionais sem considerar a nossa marca pessoal como grande aliada da nossa percepção de valor. É uma via de mão dupla que se retroalimenta a todo momento.
“A faculdade te dá um diploma, não uma carreira”. Ouvi essa frase recentemente e ela faz muito sentido. Continuamos a escolher o curso que vai nos dá uma profissão com o mesmo afinco de antes; só que, diferente daquela época, passamos a escolher o que faz mais sentido pra nós, o que abre um oceano de possibilidades diante de nossos olhos. Não optamos apenas pelo dinheiro ou pela estabilidade, mas pelas oportunidades que podem ser geradas e pelas conexões que podemos fazer.
O fato é que podemos começar atuando fielmente ao que é proposto pela profissão, mas, a medida que vamos evoluindo em nossas habilidades, abrimos espaços para novas atuações. Me citando como exemplo novamente, comecei atuando em setores de RH em empresas, onde ainda permaneço; mas abri o meu leque e usei a minha bagagem para expandir, levar o conhecimento para mais longe por meio da consultoria. Eu, Mariana Pires, tenho muitos outros planos que abrem ainda mais esse leque, usando todas as ferramentas e competências adquiridas pelo caminho, sem deixar de me conectar a novas necessidades.
Meu ponto com você é: na vida, você não é mais uma coisa, você está sendo alguma coisa.
Com o dinamismo e a velocidade que as coisas evoluem, nossas aptidões também se defasam mais rápido. Se, antes, nós precisávamos apenas fazer um curso de 5 anos para exercer as nossas profissões, hoje precisamos nos manter em constante processo de aprendizagem além dos métodos tradicionais. O conhecimento, mais do que nunca, é uma necessidade vitalícia. Não apenas para nos manter em competitividade, mas também para nos manter conscientes das nossas evoluções enquanto indivíduo que vive em sociedade.
Hoje posso estar no escritório, amanhã em uma sala de aula. Hoje, posso está nas redes sociais e, amanhã, ministrando uma palestra. Percebe? Nada é fixo ou permanente.
É como dançar conforme a música: nós vamos abraçando os novos formatos de aprender e de executar, vamos explorando as nossas habilidades e quebrando barreiras que, antes, nos limitavam e, agora, nos impulsionam a crescer ainda mais. Isso é autoconhecimento na prática, a forma prática de sair da zona de conforto. Tudo é mutável, transitório e escalável.
É possível dividir o espaço do novo com a previsibilidade do que encontraremos ao final da jornada. Nem 8, nem 80. Sem impulsividade ou paralisia, mas com a convicção suficiente para atender os nossos desejos e nos sentir motivados a ser mais exploradores, e não apenas pessoas que buscam estabilidade.
Por fim, a única certeza de estabilidade que temos é a instabilidade. Baixar as barreiras de resistência sobre as mudanças é a forma mais inteligente de crescer e se sentir livre. Experimente!
Sobre Mariana Pires, colunista do Por Dentro do RN
Mariana Pires tem 29 anos, é formada em Gestão de Recursos Humanos pela UnP. Apaixonada por Desenvolvimento de Pessoas, atua como RH e como consultora na área de Organização Pessoal, promovendo liberdade através da criação de rotinas leves e produtivas.
Siga Mariana Pires também no Instagram: @marianapires.
Sempre me pego pensando que, às vezes, privilegiamos muitas produções norte-americanas. Então, hoje trago um bom título para se aventurar nas produções brasileiras, que estão ficando cada vez mais bem-cuidadas e interessantes. Vamos falar sobre a série Cidade Invisível.
Estrelado pelos atores Marco Pigossi e Alessandra Negrini, vamos conhecer Eric, um detetive que perdeu a esposa recente e tragicamente. Ele investiga um caso que inicialmente parecia simples de resolver, porém, a investigação traz à tona a existência de criaturas fantásticas, se tornando cada vez mais curiosa e perigosa à medida que ele vai se aprofundando no caso. Além do risco que ele e sua família correm, também começam a ocorrer flashbacks de sua vida e consequentemente de seus traumas, deixando-o bem perturbado.
A grande sacada dessa série é a presença de criaturas do nosso folclore, como o Curupira, o Boto cor-de-rosa e muitos outros, além de apresentar o modo de vida e costumes dos brasileiros. Mas não vá pensando que é uma estória boba e para crianças. É quase um Sitio do Picapau Amarelo para adultos… A série foi lançada no ano passado e se tornou um grande sucesso dentro e fora do país, quebrando as fronteiras e espalhando um pouco da nossa rica cultura pelo mundo.
Acredito que Cidade Invisível conseguiu muito sucesso também pelo teor misterioso e sobrenatural, diferente do que normalmente encontramos nas produções daqui. Também pode ser pelo fato de dar vida a criaturas folclóricas que nós já ouvíamos as lendas desde criancinhas, que foram incorporados em carne e osso por excelentes atores. Já está prevista uma segunda temporada, e provavelmente será ainda mais elaborada, uma vez que teve muita aceitação do público.
Te desejo um bom entretenimento para essa semana, em companhia do Saci e da Cuca!
Sobre Alexandre Vitor, colunista do portal Por Dentro do RN
Alexandre Vitor tem 14 anos e prefere ser chamado de Vitor; é um escritor iniciante e tem um conto publicado no Wattpad. Além disso, o autor tem como hobbies a leitura, a cozinha e a prática de esportes. Desde pequeno, Alexandre Vitor se interessa por literatura. Aos 11 anos, decidiu que queria ser escritor e até já tinha vários manuscritos, mas nunca colocou nada adiante. O jovem articulista da coluna O Papiro é Louco, aqui no Por Dentro do RN, considera-se um leitor eclético, ou seja, aberto a quase todos os temas, mas confessa que fantasia e aventura são seus gêneros favoritos. É proibida a reprodução total ou parcial deste texto sem autorização do autor e sem a inserção dos créditos, de acordo com a Lei nº 9610/98.
A banda de reggae Mato Seco se apresenta na terceira edição do festival Natal Capital do Reggae. Além do Mato Seco, a banda Ponto de Equilíbrio também se apresenta no local. O show ocorrerá neste sábado, 5 de fevereiro de 2022, na Arena das Dunas. Para entrar no evento, será preciso apresentar o comprovante de vacinação.
O Mato Seco é um dos grandes destaques no cenário do reggae brasileiro, formada por: Rodrigo Piccolo (vocal e guitarra), Eric Oliveira (guitarra), Osvaldo Ciziniaukas Jr. (contrabaixo), João Paz (órgão e piano), Tiago Rezende (bateria), Carlos Eduardo Gonçalves (percussão e voz) Mauro Peres (percussão e voz) e Lincoln Martins (Trompete), a banda é facilmente reconhecida por seu ativismo político e social, e suas canções que buscam abraçar todos os públicos.
Com letras que falam abertamente sobre amor, união, resistência, e a luta das minorias por direitos, o Mato consegue tocar no íntimo de seus ouvintes que refletem sobre situações do cotidiano, gerando de cara uma identificação pessoal com suas músicas.
A banda preparou uma seleção de sucessos que marcam a comemoração dos seus 20 anos de carreira e canções que produziram ao longo da quarentena na pandemia da covid-19.
O projeto Cinesolar vai exibir neste sábado (22.jan.2022) curtas-metragens brasileiros e o longa Cine Holliúdy no bairro da Cidade da Esperança, na zona Oeste de Natal. Os filmes serão exibidos de forma gratuita, a partir das 18h, na Praça da Igreja Nossa Senhora da Esperança. A apresentação na capital ocorre após exibições no interior do Rio Grande do Norte ao longo do mês de dezembro.
A programação conta ainda, das 14h30 às 17h, com a Oficinema Solar, uma oficina de vídeo para crianças e jovens sobre sustentabilidade. A atividade resulta em um filme produzido com os participantes e exibido durante a sessão de cinema para a comunidade local.
O Cinesolar é o primeiro cinema itinerante do Brasil movido à energia limpa e renovável. O projeto foi lançado em 2013, o projeto exibe filmes a partir da energia solar e promove arte e sustentabilidade, levando a sétima arte a comunidades afastadas e com acesso restrito à cultura.
Devido às restrições impostas pela pandemia de Covid-19, haverá controle de acesso e distanciamento entre as cadeiras. Além disso, a organização afirma que o uso de máscara será obrigatório.
Você é muito tímido e introvertido? Vive no seu mundinho, na sua bolha? Se a sua resposta for negativa, você já parou para pensar no que se passa na cabeça de pessoas tímidas e solitárias? Bom, se você já se colocou no lugar delas deve saber que algumas vezes elas sofrem muito. Por isso, trago hoje o livro “As vantagens de ser invisível” para apresentar a vocês.
A obra, narrada em primeira pessoa e curiosamente de forma epistolar (ou seja, escrita a partir de cartas), nos mostra o cotidiano do solitário Charlie, um garoto depressivo que nunca conseguiu ser o melhor em fazer amigos.
Por causa dessa dificuldade, ele dá vida a um amigo imaginário e conversa com ele através de cartas sobre o seu dia-a-dia. Até que eventos inesperados começam a acontecer, mudando completamente sua rotina vazia. Cada vez que nos aprofundamos mais na história, começamos a entender melhor como o protagonista se sente acerca das dificuldades da sua vida: amizades, amores, drogas, traumas, entre outras questões.
A escrita, apesar de simples, é atrativa e encantadora; tem fluidez e não é muito arrastada. Não espere grandes eventos no enredo, mas mesmo assim pode ser uma história que o conquiste.
Em 2013 foi lançado uma adaptação para os cinemas, contando com Logan Lerman (Percy Jackson), Ezra Miller (Animais Fantásticos) e Emma Watson (essa nem precisa de apresentações, mas vou lembrar que é de Harry Potter para os lunáticos). Apesar de sempre haver um corte aqui e outro ali, o filme agrada por seguir bem o livro, se mantendo firme à estória na maior parte do tempo. Vale a pena conferir.
Como sempre digo aos leitores do Papiro é Louco, boa diversão com o filme para os ansiosos e apressados; e uma boa leitura para os que apreciam o cheiro de livro novo. Ou ambos, para os ecléticos. A história vai conquistar você, não importa o meio que prefira!
Sobre Alexandre Vitor, colunista do portal Por Dentro do RN
Alexandre Vitor tem 14 anos e prefere ser chamado de Vitor; é um escritor iniciante e tem um conto publicado no Wattpad. Além disso, o autor tem como hobbies a leitura, a cozinha e a prática de esportes. Desde pequeno, Alexandre Vitor se interessa por literatura. Aos 11 anos, decidiu que queria ser escritor e até já tinha vários manuscritos, mas nunca colocou nada adiante. O jovem articulista da coluna O Papiro é Louco, aqui no Por Dentro do RN, considera-se um leitor eclético, ou seja, aberto a quase todos os temas, mas confessa que fantasia e aventura são seus gêneros favoritos. É proibida a reprodução total ou parcial deste texto sem autorização do autor e sem a inserção dos créditos, de acordo com a Lei nº 9610/98.
O Festival DoSol anunciou que o evento, inicialmente marcado para os próximos dias 15, 22 e 29 de janeiro, foram adiados para o mês de abril. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (10.jan.2022) e segundo a organização, a alteração ocorre devido aos recentes aumentos nos números de casos de síndrome gripais e covid-19, o que gerou uma insegurança sanitária e logística.
Agora, de acordo com os organizadores, o evento tem data marcada para abril, nos dias 10 e 23. O local permanece o mesmo programado para janeiro: no Jardim DoSol, pátio externo da Funcarte, na Ribeira.
De acordo com a organização do evento, os ingressos adquiridos para os dias 15 e 22 de janeiro continuam válidos para o dia 10 de abril. Já os para dia 29 de janeiro continuam válidos pro dia 23 de abril. Para os espectadores que quiserem cancelar a compra do ingresso, a organização informa que basta enviar mensagem através da Sympla, por onde foi realizada a compra.
Nova programação do Festival DoSol
Domingo, 10/04/2022 – Abertura dos portões às 15h30
– Àttooxxá (BA) – Academia da Berlinda (PE) – Seu Pereira e Coletivo 401 (PB) – Orquestra Greiosa & Felipe Cordeiro (RN/PA) – Luísa e os Alquimistas (RN) – a confirmar – Félix Robatto (PA) – Skarimbó (RN) – Bia e os Becks (PI)
Sábado, 23/04/2022 – Abertura dos portões às 15h30
– Marina Sena (MG) – Ferve & Bixarte (RN/PB) – Coisaluz (RN) – Fortunato e os Jovens de Ontem (RN) – Aiyra (RN) – Luana Flores (PB) – Carol Porto (RN)
O verão é a época mais esperada do ano no Brasil. Com a chegada desse período, aflora o desejo de desfrutar ainda mais a lua cheia, praia, céu e mar. Após o sucesso em 2021 das músicas “Todo Mundo No Verão” e “Quero”, o cantor e multi-instrumentista Diogo das Virgens lança mais uma canção ao lado de artistas potiguares. “Te namorar” estará disponível nas plataformas digitais a partir desta sexta-feira, 07 de janeiro, e tem tudo pra ser mais um hit do veraneio, com levada pop romântica e alto astral.
“A música ‘Te namorar’ fala sobre como é bom sonhar e não ter medo de viver coisas boas, sobre querer e se abrir para o amar, aproveitando tudo de bom que nosso país oferece e está ao alcance de todos, convidando as pessoas a aproveitarem nosso belo céu, lua cheia, praia e mar. Acho que a ideia da composição dessa música foi bem por aí. Até uma forma nossa de contribuir também com essa importante mensagem às pessoas de que podemos e devemos viver nosso melhor”, justifica Diogo das Virgens.
Com composição de Diogo das Virgens, Andrea Pinkerton e Thiago Giacomelli, a música “Te Namorar” tem voz, guitarra, sax, gaita e direção musical do próprio Das Virgens; teclado com Marcello Koala; baixo, guitarra, bateria eletrônica, direção musical e produção de Diego Francisco (Brasil Home Estudio); além de mixagem e masterização de Nicolas Gomes. O lançamento da música acontecerá na Praia de Pirangi nesta sexta-feira à tarde durante apresentação da coleção de verão da @vistatrop.
Mais sobre Diogo das Virgens
Diogo das Virgens toca violão, gaita, guitarra, piano e saxofone. Com mais de 20 anos de carreira e shows na Holanda, Noruega e Estados Unidos, onde foi vencedor do Press Awards 2018 de melhor cantor brasileiro nos EUA, confirma ser artista versátil, apresentando vários formatos de show, como solo, banda acústico, banda elétrico e DJ com Sax.
Com uma levada pop, Diogo lançou em janeiro de 2021 sua primeira música autoral: “Todo Mundo No Verão!”. A segunda música, “Quero”, foi lançada em março de 2021 e foi gravada com recursos da lei Aldir Blanc.
Referência na realização de eventos de games, esportes eletrônicos e tecnologias no Rio Grande do Norte e região Nordeste, a Digicom promete retomar eventos em grande estilo em 2022. Após ter realizado ações exclusivamente digitais em 2021, a Liga Digicom volta aos eventos presenciais com grande expectativa já no próximo dia 6 de fevereiro, no Arena das Dunas.
Programado para começar às 10h, com entrada gratuita ao público, a primeira edição do ano será voltada para a Liga Digicom, com competições de CS:GO, Free Fire e PES e voltando a ter grandes atrações, como o influenciador gamer e atleta de eSports Sheviii2k como convidado.
“Estamos ansiosos e programando cada detalhe com toda atenção para fazermos um evento seguro, atendendo todas as recomendações sanitárias, de modo a retomarmos o cenário pujante do e-sports no Rio Grande do Norte e Nordeste, já que somos referência na região. Estamos produzindo várias novidades para deixá-lo ainda mais atrativo e interativo. É uma excelente dica de entretenimento para quem busca leveza e diversão, com conhecimento e cultura”, observa a produtora.
As premiações serão as seguintes: CS:GO, R$ 3 mil; Free Fire, R$ 1 mil; PES, R$ 600 reais + acesso à Copa Nordeste. O evento terá ações de alguns parceiros, tais como Lentes Perfectblue, Uninassau, Microlins, com sorteios de brindes e bolsas de estudo. Os interessados em participar, já podem acompanhar a divulgação detalhada da programação e informações sobre inscrições para as competições através do perfil no Instagram, pelo Facebook, pelo YouTube e pelo website do evento.
Uma noite memorável de muita harmonia, lirismo e jazz. Assim acontecerá o “Concerto Natalino 2021” da Parnamirim Jazz Sinfônica, neste sábado (25.dez.2021), a partir das 19h, na Praça Aluízio Alves, em Emaús, Parnamirim/RN. O espetáculo, que acontecerá sob regência do maestro Eugénio Graça, terá a participação dos cantores líricos: César Leonardo, Ariadne Mendes e Hilkélia Pinheiro.
A transmissão será realizada ao vivo pelo canal do YouTube: fundacaoparnamirimdecultura. O evento é uma realização da Prefeitura Municipal de Parnamirim, por meio da Fundação Parnamirim de Cultura. O regente da Parnamirim Jazz Sinfônica ressaltou que haverá mistura de estilos e sons com a envolvência do público, proporcionando um encontro diferenciado do jazz, sinfônico e o lírico. No repertório, temas natalinos, musicais, além de árias de óperas específicas.
Peças clássicas como AdesteFideles, (melodia de J. F Walde), Praise God (Duke Ellington), Waltz of the Flowers (Tchaikovsky), Suite de Natal, Tocatta e fuga em D (Bach), Amazing Grace, Natal Branco e The conquest of Paradise, Hark! The Herald Angels Sing, Time To Say Goodbye, entre outras. Ainda na programação, trechos do musical O Fantasma da Ópera.
Parnamirim Jazz Sinfônica
Pioneira no Rio Grande do Norte (RN), a Parnamirim Jazz Sinfônica (PJS) foi criada em novembro de 2020, com recursos da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc e, a partir do ano de 2021, passou a ser mantida pela Prefeitura Municipal de Parnamirim, por meio da Fundação Parnamirim de Cultura. Desde a sua idealização, a orquestra erudita, em seus moldes tradicionais, mas ligada a uma Big Band, é composta por 45 músicos, sob a direção artística e regência do maestro Eugénio Graça.
O resultado dessa sonoridade, com direito a jazz, samba, frevo, bossa nova, Música Popular Brasileira (MPB), rock e erudito, confere protagonismo na criação de uma nova estética de performance orquestral com fundamento em arranjos contemporâneos e, exclusivamente, elaborados para a Parnamirim Jazz Sinfônica.
A orquestra atrai o público com a combinação única dos timbres clássicos, modernos, jazzísticos e da junção artística entre a orquestra e convidados: solistas internacionais, nacionais, regionais e locais.
Quando chega o final do ano, leitores mais ávidos costumam procurar textos e filmes referentes à época, desde que sejam livros curtos e filmes leves, que não comprometam muito o tempo, tão corrido entre compras e confraternizações. Por isso trago a recomendação de um grande clássico natalino, que pode ser lido em apenas três horinhas e vai lhe render muitas reflexões, pode crer.
“Um conto de Natal”, do aclamado Charles Dickens, é uma história bem conhecida, mas muitos vão lembrar dela por causa dos filmes produzidos: “Um conto de Natal” (1984) e “Os fantasmas de Scrooge”( 2009), com o manjado Jim Carrey. Aos que nunca ouviram falar de nada disso, aconselho que pouse no planeta e leia minha sugestão.
Trata-se do velho solitário Ebenézer Scrooge, um homem irascível , avarento e amargurado, que na madrugada de Natal recebe a visita de três espíritos que fazem uma reviravolta em sua vida, fazendo-o dar valor às pessoas ao seu redor e a ver a vida com outros olhos.
O clássico escrito em 1843 é atemporal, sendo um queridinho para os leitores e também para cinéfilos, uma vez que a adaptação feita para os cinemas em 2009 é muito fiel à obra. Após a leitura, fiquei muito satisfeito em perceber que o longa conseguiu seguir a história quase à risca. Então, caso você não seja muito fã dos papiros e prefira as películas, nesse caso, tá valendo.
Mesmo sendo uma obra escrita no século XlX, ela traz grandes discussões e aprendizados para a atualidade, como por exemplo o velho apego ao dinheiro e coisas materiais, coisa muito pertinente nos dias de hoje. Por isso, Dickens é mais um dos grandes ocupantes do Olimpo da literatura mundial.
A escrita é fluida e bonita, digna de um mestre. Pessoas de todas as idades se identificam com algum aspecto levantado nessa obra, em especial os adultos, que levam alguns puxões de orelhas (necessários). A indicação literária para a semana que antecede o Natal é essa, mas se você for dos mais preguiçosos, tenha uma boa diversão com o filme, também excelente.
Feliz Natal a todos!
E, como o pequeno Tiny Tim diz, “que Deus abençoe a todos, que Deus abençoe a todos nós”.
Sobre Alexandre Vitor, colunista do portal Por Dentro do RN
Alexandre Vitor tem 14 anos e prefere ser chamado de Vitor; é um escritor iniciante e tem um conto publicado no Wattpad. Além disso, o autor tem como hobbies a leitura, a cozinha e a prática de esportes. Desde pequeno, Alexandre Vitor se interessa por literatura. Aos 11 anos, decidiu que queria ser escritor e até já tinha vários manuscritos, mas nunca colocou nada adiante. O jovem articulista da coluna O Papiro é Louco, aqui no Por Dentro do RN, considera-se um leitor eclético, ou seja, aberto a quase todos os temas, mas confessa que fantasia e aventura são seus gêneros favoritos. É proibida a reprodução total ou parcial deste texto sem autorização do autor e sem a inserção dos créditos, de acordo com a Lei nº 9610/98.
A 2ª edição do Parnamirim Jazz Fest ocorre na próxima quinta-feira (16.dez.2021) e promete revisitar as raízes jazzísticas com atrações que vão desde o melhor do forró tradicional à sonoridade multifacetada da nova geração da Música Popular Brasileira (MPB). Diferentes ideias, culturas e vivências reunidas no gênero que mais convida aos encontros: o jazz; rompendo barreiras por meio de expressões criativas, intensas e libertárias, que mesmo tendo formato, não se restringem, mas permitem compassar no improviso.
O reencontro com o público, que se dará em formato híbrido, acontecerá entre esta quinta-feira (16.dez.2021) e este sábado (18.dez.2021), na área externa do Cine Teatro Parnamirim, e terá como principais atrações:
Tulipa Ruiz, Dorgival Dantas, Mestrinho, Khrystal, Dani Cruz, Tanda Macêdo, Isaque Galvão & João Batista, Sérgio Groove, Zé Hilton do Acordeon, Eduardo Taufic, Ramon Gabriel & Ricardo Herz, Jubileu Filho, Di Stefano, Sexteto Jazz Brasil, Femme Jazz Septeto e Quarteto Jazz (Emerson Oliveira & convidados). Os shows principais serão promovidos pela Parnamirim Jazz Sinfônica, orquestra jazzística pioneira no Rio Grande do Norte (RN). Nesta quarta-feira (15), a Street Jazz Band promoverá intervenções artísticas nas escolas municipais de Parnamirim.
Confira programação completa do Parnamirim Jazz Fest:
QUINTA 16
A partir das 18h30
Street Jazz Band pelas ruas do festival;
19h às 19h40
Femme Jazz Septeto;
20h às 20h40
Mestrinho (SE) & Zé Hilton do Acordeon (RN);
21h
Parnamirim Jazz Sinfônica convida Khrystal, Dani Cruz, Tanda Macedo, Isaque Galvão & João Batista (RN).
SEXTA 17
14h às 16h30
Workshop de Violino Popular com Ricardo Herz (SP) – na parte interna do Cine Teatro de Parnamirim;
Uma grande homenagem a um dos principais ritmos da Música Popular Brasileira será realizada nesta segunda (13), a partir das 18h, no Papódromo, localizado no Centro Administrativo: é o Forrozeando, em homenagem ao Dia Nacional do Forró, que reúne o repertório Companhia de Polícia de Música Tonheca Dantas e as coreografias da Cia de Dança do Teatro Alberto Maranhão (CDTAM) e convidados. O evento é promovido pelo Governo do Estado, através da Fundação José Augusto (FJA).
A entrada é gratuita com apresentação do passaporte vacinal e o uso obrigatório de máscara.
O Forrozeando terá a apresentação de clássicos da música nordestina como “De volta pro meu Aconchego” (Dominguinhos), “Ave Maria Sertaneja”,( Luiz Gonzaga), “Eu só quero um xodó”( Dominguinhos e Gilberto Gil) , “Gostoso demais” (Nando Cordel), “Finja que não me quer” (Elino Julião) e “Suíte Nordestina” ( Duda ).
Cia de Dança do Teatro Alberto Maranhão (CDTAM)
ACia de Dança do Teatro Alberto Maranhão (CDTAM)tem direção da coreógrafa Wanie Rose e a participação dos bailarinos Bárbara Marinho, Bruno Borges, Juarez Moniz, Júlia Vasques, Tatyelli Raulino e Weller Alves.
Integrada à Fundação José Augusto, a Companhia tem mais de duas décadas de existência e mais de vinte anos de prêmios ao e participações em festivais de dança em nível nacional e internacional, além de turnês internacionais: Alemanha (Ano 2011), Suíça (Ano 2012), México (Ano 2013), França (Ano 2014) e Estados Unidos (2015 e 2016).
Companhia de Polícia de Música Tonheca Dantas (CPMus Tonheca Dantas)
Regida pelo capitão Mota, a Companhia de Polícia de Música Tonheca Dantas, desenvolve e participa de projetos musicais há 135 anos. Destaque para o Projeto Música aos Corações que leva arte como inclusão social a lares de idosos e para hospitais.
Em 2016 a banda foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado, e em 2017 como Patrimônio Cultural e Imaterial do município de Natal.
O cenário artístico e literário da cidade do Natal terá um grande atrativo no próximo fim de semana: o lançamento do livro de um dos precursores do Poema Processo no Brasil, Falves Silva. O lançamento de sua mais recente obra ‘Bam! Arte Postal’ acontecerá de forma presencial, no próximo sábado (18.dez.2021), no Mercado Cultural de Petrópolis, Box 41, das 10h às 14h.
Neste livro, o artista reúne uma série de trocas de correspondências que ele manteve com diversos artistas em todo o mundo, sendo reproduzidos textos em Português, Espanhol, Italiano, Francês e Inglês. Para o autor, o livro é dedicado aos amigos com os quais manteve uma correspondência produtiva por mais de três décadas, durante os anos 70, 80, 90 até a virada do século 20. “Através da Arte Postal, produzimos um diálogo sem fronteiras, uma arte livre de preconceitos estéticos, moral ou filosóficos”, afirma.
Sobre a Arte Postal (Mail Art)
A Arte Postal, ou Mail Art, carrega elementos caracterizados na troca de correspondências. São aplicadas técnicas como colagens, fotografia, escrita ou pintura, transformando carimbo, selos, cartão-postal e envelopes em suportes para uma livre expressão. Essa forma de arte surgiu na Europa como uma alternativa aos meios convencionais de exposições de arte em 1960 e, no Brasil, se tornou um dos caminhos para protestar diante da censura no período da ditadura militar.
Foto: Divulgação
O editor da obra, o sebista Oreny Júnior, proprietário do Sebo e Selo Literário Gajeiro Curió, comenta sobre a responsabilidade e alegria deste momento. “Falves é um dos grandes precursores do Poema Processo no Brasil e é uma honra para mim, com o apoio de colegas e parceiros, poder viabilizar esta obra e divulgar, ainda mais, o trabalho esplendoroso de Falves. Convidamos todos os que apreciam a arte das palavras, do expressar e dessa grande lenda da Arte Postal que é Falves Silva”, comenta Oreny Júnior.
O autor estará presente durante o lançamento, pronto para compartilhar suas histórias, como sempre fez. Exemplares do livro estarão à venda na ocasião, no valor de R$50,00.
Quem é Falves Silva?
Nasceu em Cacimba de Dentro, Paraíba, em 1943. Em 1981, participou da XVI Bienal de São Paulo, com curadoria de Walter Zanini. A partir da década de 1980, se associa à rede internacional de Arte Postal.
Tem seus trabalhos exibidos na International Mail Art Exhibition, Tóquio, Japão, em 1984, e na II Bienal de Arte Correio, Espanha, em 1999. Mais recentemente, o artista teve sua exposição individual “Círculo do Tempo”, retrospectiva de sua carreira, apresentada no Centro Cultural São Paulo.
Vamos começar bem o final de semana com os Ghostbusters? Se você não sabe, não se trata de só um, mas de uma série de filmes iniciados em 1984.
Ghostbusters fala de alguns cientistas que tentam descobrir o motivo de aparições suspeitas na Nova Yorque dos anos 80. Ao se unirem, eles formam o grupo Caça-fantasmas, uma corporação destinada a capturar os estranhos seres, que pouco a pouco estão dominando e aterrorizando a cidade.
Apesar da galerinha da geração Z não gostar de filmes antigos, devido aos efeitos especiais serem ultrapassados e o ritmo ser mais lento que atualmente, Ghostbusters se tornou uma produção atemporal, conquistando novos fãs diariamente e sendo citado em outros trabalhos. O sucesso Stranger Things, inclusive, também faz referência ao filme na sua segunda temporada.
Foto: Reprodução
A vibe do filme é misteriosa, o que o torna atraente. Também tenta esclarecer de forma sucinta a origem dos fantasmas (embora a explicação seja coisa para a cabeça de nerds… e eu não sou um). O filme é divertido, engraçado e, na época em que foi lançado, foi parâmetro para os outros filmes de ficção produzidos.
A série conta com quatro filmes: dois nos anos 80 (com o elenco original), um do ano 2016, que troca OS Caça-fantasmas por AS Caça-fantasmas, e recentemente, o lançamento de 2021: “Ghostbusters mais além”, que ainda está em cartaz nos cinemas. Nesse, vamos acompanhar os netos de um dos personagens, que acabam descobrindo o passado de caçador do seu falecido avô.
A sequência é bem feita, a nova geração conseguiu deixar uma bela homenagem ao legado, fazendo inúmeras referências aos anteriores. Caso você ainda não tenha visto os antigos, aconselho ao menos assistir o primeiro antes de ir ao cinema, pois ajudará na compreensão e consequentemente no divertimento.
E, se à noite sentir alguém puxando seu pé, deixe sua mochila de prótons a postos!
Sobre Alexandre Vitor, colunista do portal Por Dentro do RN
Alexandre Vitor tem 14 anos e prefere ser chamado de Vitor; é um escritor iniciante e tem um conto publicado no Wattpad. Além disso, o autor tem como hobbies a leitura, a cozinha e a prática de esportes. Desde pequeno, Alexandre Vitor se interessa por literatura. Aos 11 anos, decidiu que queria ser escritor e até já tinha vários manuscritos, mas nunca colocou nada adiante. O jovem articulista da coluna O Papiro é Louco, aqui no Por Dentro do RN, considera-se um leitor eclético, ou seja, aberto a quase todos os temas, mas confessa que fantasia e aventura são seus gêneros favoritos. É proibida a reprodução total ou parcial deste texto sem autorização do autor e sem a inserção dos créditos, de acordo com a Lei nº 9610/98.
Skarimbó, Luísa e os Alquimistas e Cordel do Fogo Encantado e mostra de acervo do Estado marcam reabertura da Pinacoteca do Estado neste sábado (4.dez.2021).
Artes visuais e música celebram neste sábado (4.dez.2021), restaurado, o prédio da Pinacoteca do Estado (antigo Palácio Potengi e sede do Governo), localizado no bairro da Cidade Alta, em Natal. O equipamento cultural, administrado pela Fundação José Augusto (FJA) que reúne a mais relevante produção potiguar de artes plásticas foi recuperado pelo Governo do RN com recursos de R$ 6,4 milhões através do Governo Cidadão e Secretaria Estadual de Turismo (Setur), via acordo de empréstimo com o Banco Mundial.
A solenidade oficial de reinauguração será realizada a partir das 10h com a presença da governadora Fátima Bezerra, autoridades e convidados. A partir das 17h, em palco armado em frente ao prédio, nas proximidades da Praça 7 de Setembro, haverá um show com as bandas Skarimbó, Luísa e os Alquimistas e a Cordel do Fogo Encantado, que retorna às atividades nesta apresentação.
Para marcar a retomada do equipamento, a Fundação José Augusto (FJA) reapresenta o espaço para o público com uma exposição do acervo da Pinacoteca, composto por cerca de 60 obras de artistas históricos como Newton Navarro, Maria do Santíssimo, Abraham Palatinik, Dorian Gray Caldas, Zaíra Caldas, além de artistas jovens convidados que ficará em cartaz até de abril de 2022.
Foto: Arquivo/Elisa Elsie/Governo do RN
A curadoria é assinada por Sofia Bauchwitz, Sanzia Pinheiro e Diego Souza, sob a coordenação do artista visual João Natal.
Três atrações musicais celebram a reabertura do espaço a partir das 17h. Se apresentam os potiguares Skarimbó, Luísa e os Alquimistas e a banda pernambucana Cordel do Fogo Encantado. As apresentações serão realizadas em palco armado ao lado da Praça Sete de Setembro. A entrada será gratuita com obrigatoriedade do uso de máscara e apresentação de passaporte vacinal.
Arquitetura Neoclássica
A Pinacoteca do Estado abriga peças que traçam uma panorâmica da pintura no Rio Grande do Norte com nomes como Thomé, Newton Navarro, Tarsila do Amaral e Dorian Gray, incluindo exemplares de Alfredo Volpi, Cícero Dias, Fayga Ostrower, Maria do Santíssimo, Moura Rabello e Hostílio Dantas. A escultura do Budha de Laos, feita no século XII em chumbo e banhada a ouro, é uma das peças mais célebres do acervo.
É considerada a edificação com a maior expressão da arquitetura neoclássica em Natal. Construído entre 1866 e 1873, o local abrigou a Assembleia Legislativa e a Tesouraria Provincial.
Há quase 150 anos, o prédio de arquitetura neoclássica faz parte da história do Rio Grande do Norte. Sua restauração faz parte de um grupo de nove equipamentos culturais que estão recebendo ou já receberam investimentos que atingem quase R$ 30 milhões, via Governo Cidadão. São eles: Teatro Alberto Maranhão, Escola de Dança do Teatro Alberto Maranhão (EDTAM), Fortaleza dos Reis Magos, Memorial Câmara Cascudo, Biblioteca Câmara Cascudo, Museu Café Filho (Natal), além dos teatros Adjuto Dias (Caicó) e Lauro Monte Filho (Mossoró).
Acessibilidade e Restauração
Iniciada em 2018, as obras de restauração da Pinacoteca do Estado apresentam mudanças no prédio são visíveis com adaptações de acessibilidade (rampas e elevador) que beneficiam entradas principais, banheiros e escadas, e se estendem no novo projeto central de climatização e de sonorização, no sistema de câmeras de segurança instalado, nas instalações elétricas e hidráulicas renovadas de sistema combate a incêndio atualizado, assim como os serviços de esgoto e de destino de águas pluviais.
O prédio é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e, por isso, requer restauração especializada e serviços mais detalhados como os de revestimento e recuperação de esquadrias, louças, metais e acessórios. Além de ser responsável pela gestão da Pinacoteca do Estado, a Fundação José Augusto atua ao lado do IPHAN/RN na fiscalização das obras com o apoio dos setores de engenharia da Setur e do Governo Cidadão.
O Diretor da FJA, Crispiniano Neto, afirma que “a Pinacoteca está sendo entregue à classe artística e à sociedade com espaços totalmente renovados, aberta para a exposição dos nossos talentos e como guardiã do acervo histórico das artes visuais do Rio Grande do Norte”.
Atrações Musicais
Três atrações animam a festa de reabertura do equipamento: A banda Luísa e os Alquimistas faz parte do intenso circuito musical de Natal / RN e desde 2015 se apresenta em diversos festivais e cidades por todo o país. É formada por Luísa Nascim (voz), Gabriel Souto (programação eletrônica), Carlos Tupy (guitarra), Pedras (baixo e sintetizadores), Pedro Regada (teclado) e Tal Pessoa (guitarra).
Foto: Divulgação/Pinacoteca do Estado
Lançaram os álbuns: Cobra Coral (2016), Vekanandra (2017) e Jaguatirica Print (2019), este último, estabeleceu a banda como uma grande potência da música pop brasileira.
Skarimbó
O grupo faz parte do cenário musical de Natal/RN desde 2014 e em 2015 lançou seu EP de estreia pelo DoSol. Lançou os álbuns: Emaranhado (2018) e Patuá (2021).
Em dezembro, o primeiro single do novo trabalho será lançado com um clipe musical, a faixa “Kumbayá”. O clipe tem produção da Caboré Audiovisual e foi realizado com recursos da Lei Aldir Blanc RN.
Cordel do Fogo Encantado
A banda mistura arte cênica, poesia oral dos cantadores e ritmos afro-indígenas do Nordeste. O Cordel do Fogo Encantado veio do sertão de Pernambuco para chamar a atenção da crítica e conquistar plateias.
É formada por José Paes de Lira (Lirinha), Clayton Barros e Emerson Calado, e os percussionistas recifenses, Nego Henrique e Rafael Almeida (do Morro da Conceição).
Em 2001, lançou seu primeiro álbum: Cordel do Fogo Encantado.
No ano em que completa 21 anos de existência, o espetáculo Oratório de Santa Luzia, encenado em Mossoró durante os festejos da festa da padroeira, é reconhecido pelo Governo do Estado como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio Grande do Norte, através da Lei Estadual Nº 11.027.
Sancionada pela governadora Fátima Bezerra, nesta segunda-feira (29), a lei foi proposta pela deputada estadual Isolda Dantas e será publicada na edição desta terça-feira (30), do Diário Oficial do RN (DOE).
O espetáculo, que relata a história do martírio da virgem de Siracusa, cauteriza-se por reunir pessoas da comunidade e artistas locais na encenação. A produção é assinada pela Paróquia de Santa Luzia e conta com patrocínio do Governo do Estado através do Programa de Incentivo à Cultura, por meio da Lei Câmara Cascudo.
Além de ser um dos pontos altos da tradicional Festa de Santa Luzia, que ocorre há mais de 250 anos, o Oratório confirma a vocação teatral da cidade de Mossoró.
De tantos lugares incríveis no mundo, a autora Jennifer Niven escolheu as maravilhas do Estado de Indiana (EUA) para contar a história de Violet e Finch, dois jovens depressivos que se ajudam para enfrentar os desafios da vida.
Violet é uma jovem adolescente com uma vida perfeita, até que um acontecimento trágico na família serve de gatilho para que ela perca a alegria de viver. Finch é aparentemente um jovem feliz e sem grandes problemas, mas que na verdade encobre grandes mágoas e traumas do passado. Para a jovem, se envolver com o cara acaba sendo sua tábua de salvação, pois ela começa a valorizar coisas anteriormente desprezadas e que dão um novo sabor à sua vida; mas, de acordo com a evolução do relacionamento, começam a vir à tona as complicações de Finch, que são tão ou piores que as dela.
Aprovei a forma como a autora criou esses personagens, ambos complexos e com passados nebulosos, que nos faz refém da leitura, e a cada página a história nos surpreende com reviravoltas, nos deixando mais empáticos com as situações que os personagens enfrentam, coisas atuais que podem ocorrer na vida de qualquer um. O livro é narrado em primeira pessoa, alternando o ponto de vista dos protagonistas, ou seja, a autora nos possibilita entrar na cabeça dos personagens, mostrando-nos como pode ser duro e cruel alguns modos de viver.
Foto: Ilustração/Garotas Devorando Livros
O livro ganhou uma adaptação em 2020, de mesmo título, protagonizado por Ellie Fanning (a princesa Aurora de Malévola) e Justice Smith (Jurassic World: Reino ameaçado). Apesar de também comovente e com boas interpretações, a adaptação, como de praxe, não segue o livro fielmente, cancelando personagens importantes na trama e abandonando alguns detalhes pertinentes, tornando alguns momentos vazios se comparados ao livro. Aconselho que veja o filme após a leitura do livro, para que você tire suas próprias conclusões.
Apesar de ser uma leitura nada complicada, para algumas pessoas mais sensíveis podem haver gatilhos depressivos. Não recomendaria o livro para a galera com menos de 14 anos. Como reforço, mesmo não sendo uma história verídica, nos traz algumas lições marcantes. Vale muito a leitura. E tenho certeza que a turminha que adora romances vai se desmanchar em lágrimas.
Sobre Alexandre Vitor, colunista do portal Por Dentro do RN
Alexandre Vitor tem 14 anos e prefere ser chamado de Vitor; é um escritor iniciante e tem um conto publicado no Wattpad. Além disso, o autor tem como hobbies a leitura, a cozinha e a prática de esportes. Desde pequeno, Alexandre Vitor se interessa por literatura. Aos 11 anos, decidiu que queria ser escritor e até já tinha vários manuscritos, mas nunca colocou nada adiante. O jovem articulista da coluna O Papiro é Louco, aqui no Por Dentro do RN, considera-se um leitor eclético, ou seja, aberto a quase todos os temas, mas confessa que fantasia e aventura são seus gêneros favoritos. É proibida a reprodução total ou parcial deste texto sem autorização do autor e sem a inserção dos créditos, de acordo com a Lei nº 9610/98.
O Governo do Rio Grande do Norte, por meio da Secretaria de Turismo (Setur/RN) e da Empresa Potiguar de Promoção Turística (Emprotur), apoia mais uma edição da Mostra de Cinema de Gostoso. Entre os dias 26 e 30 de novembro, a praia do Maceió se transformará em uma sala de cinema à beira mar onde serão exibidos longas, curtas e também produções locais.
O evento é gratuito e conta com ampla participação da comunidade local. Na programação, Mostra Competitiva, Sessões Especiais, Mostra Coletivo Nós do Audiovisual, Debates e Seminários.
“A Mostra de Cinema de Gostoso é um evento consolidado no calendário do Estado, que atrai um público de diferentes regiões do país, movimentando a economia local e divulgando nosso destino nacional e internacionalmente”, destaca o presidente da Emprotur, Bruno Reis.
Este ano, a Mostra recebeu número recorde de filmes, totalizando 650 inscrições entre curtas e longas-metragens de todas as regiões do país. Os filmes da Mostra Competitiva concorrem ao Troféu Cascudo, em homenagem ao folclorista potiguar Luís da Câmara Cascudo, concedido pelo voto popular ao melhor curta e longa-metragem. Já o Troféu da Crítica é escolhido por jornalistas e críticos de cinema presentes. Também na programação, debates com produtores, diretores e atores dos filmes exibidos, e um seminário sobre a recente produção audiovisual brasileira.
No intuito de reconhecer e valorizar em vida o legado cultural que representa a obra do compositor areia-branquense Mirabô Dantas, a governadora Fátima Bezerra assinou nesta terça-feira (23.nov.2021) a concessão de pensão especial ao artista, que tem 75 anos de idade, dos quais 55 são dedicados à vida artística como músico, escritor, compositor, poeta e produtor cultural.
“Humanizar a vida é preciso e estamos aqui para celebrar a vida. Para mim, conceder sua pensão vitalícia, na condição de governadora, e também de sua amiga e fã, é motivo de muito orgulho. Faço questão de deixar bem claro que não é nenhum favor. É um reconhecimento a tudo o que você representa para a cultura do Rio Grande do Norte”, declarou a chefe do Executivo.
O ato foi realizado na Governadoria, em Natal, na presença do vice-governador Antenor Roberto, do presidente da Fundação José Augusto (FJA), Crispiniano Neto, e de Iaperi Araújo, presidente do Conselho de Cultura do RN, órgão consultivo que aprovou entre seus membros e encaminhou ao Governo do Estado o pedido para a concessão de pensão vitalícia a Mirabô Dantas.
Foto: Sandro Menezes/Assecom
“Muito me honra contar com a presença ilustre de todos vocês aqui para formalizar essa solicitação, que foi feita ainda em 2018, antes de eu assumir o governo”, completou Fátima Bezerra.
A governadora aproveitou a ocasião e convidou a pequena e representativa plateia de pessoas ligadas ao movimento cultural do Rio Grande do Norte para participar dos eventos de inauguração da Pinacoteca do Estado, do Teatro Alberto Maranhão e da Biblioteca Pública Câmara Cascudo, previstas para o mês de dezembro. Presidente da FJA, Crispiano Neto informou que os equipamentos culturais recebidos pela atual gestão, fechados há vários anos, serão inaugurados com ampla programação cultural.
Foto: Sandro Menezes/Assecom
Sobre a pensão concedida a Mirabô Dantas, Crispiniano contextualizou que a solicitação do Conselho de Cultura atende ao disposto da Lei Complementar Nº 7, de 1974, que agraciou a cantora Glorinha Oliveira, falecida aos 95 anos em fevereiro deste ano, e a viúva do compositor Tico da Costa. “A pensão especial e o registro do patrimônio vivo são dispositivos oficiais do Governo do Estado para valorizar pessoas físicas e jurídicas que militam na cultura potiguar!”, disse o diretor da FJA.
COM EMOÇÃO
Autor gravado por diversas cantoras como Terezinha de Jesus, Camila Masiso, Elba Ramalho e Lecy Brandão, parceiro de compositores como Capinam, Maurício Tapajós e Fagner, Mirabô Dantas atualmente vive de modo simples, com um benefício equivalente a um salário mínimo, numa casa cedida por um amigo na Cidade Alta.
Visivelmente emocionado, ele agradeceu à governadora pela concessão da pensão vitalícia, a qual considera de extrema necessidade nessa altura da sua carreira, que o permitirá viver de forma mais confortável. O valor a ser recebido mensalmente será equivalente a cinco vezes o menor vencimento pago pelo Estado ao pessoal da Administração Direta.
Foto: Sandro Menezes/Assecom
“Sou de uma família de músicos, meu pai passou a vida inteira ensinando as pessoas a tocar instrumentos. Ele era estivador, foi do sindicato, e eu aprendi muito com ela essa coisa do socialismo, do humanismo, de lutar por um mundo melhor. Quando saí de Areia Branca, minha mãe disse para eu me juntar a pessoa boas e eu me juntei a Newton Navarro, Lalinha Barros, Iaperi Araújo e tantas outras pessoas que me deram apoio e até hoje confiam no meu trabalho”, disse Mirabô Dantas.
“Eu jamais iria reclamar da vida que eu levo, mas reconheço que preciso de um pouco mais de recursos para viver com mais dignidade”, concluiu o autor do CD Mares Potiguares e do livro “Umas histórias, Outras Canções”.
O médico, escritor e artista plástico Iaperi Araújo declarou que é dever do poder público olhar para os desamparados e para todas as pessoas que trabalharam pelo estado, mesmo sem ter vínculo como servidor. “A sua sensibilidade fez renascer o nosso pedido [do Conselho], pelo qual nós agradecemos a sua presteza e a sua sensibilidade conosco. Muito obrigado. Que o Rio Grande do Norte tenha gente da sua sensibilidade para servir ao povo potiguar”, afirmou.
Foto: Sandro Menezes/Assecom
Membro do Conselho de Cultura, a professora Lalinha Barros também destacou o ato do Governo do Estado como de estrema grandeza. “Essa mesa que aqui formamos hoje tem o sentido de gratidão e homenagens. Desejo que esse gesto e essa fé depositada na pessoa de Mirabô Dantas venha a lhe acompanhar na sua trajetória e na sua vida”, disse.
Também estavam presentes o diretor da FJA, Fábio Lima, a conselheira Sônia Fernandes, os conselheiros Valério Mesquita e Francisco Martins, o juiz federal Ivan lira e o presidente do Instituto Histórico e Geográfico, Ormuz Simonetti.
Nesta segunda-feira, 22 de novembro, o Museu Câmara Cascudo (MCC), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), celebra seus 61 anos com uma série de atividades pela internet para todos os públicos. Serão oficinas, debates e uma apresentação musical distribuídos entre os dias 22 e 27 de novembro.
Hoje, às 19h30, os convidados Reginaldo Kanindé(Museu Indigena Kanindé), Marília Xavier (Museu de Arqueologia e Etnologia — USP) e Juliana Siqueira (Prefeitura de Campinas — SP) discutem a decolonialidade e as novas perspectivas em museus. A mediação ficará por conta de Everardo Ramos (MCC/UFRN).
No dia 23, a partir das 10h, grandes mestres da Paleontologia apresentam detalhes da descoberta das primeiras pegadas de dinossauros no Rio Grande do Norte. A live “Eles estiveram aqui: no rastro dos dinossauros do RN” terá a participação do professor Giuseppe Leonardi (Instituto Cavanis, Itália), da professora Maria de Fátima dos Santos (MCC/UFRN), do professor Fernando Barbosa (UERJ) e de Claude Aguilar (MCC/UFRN), com mediação de Kleberson Porpino (UERN).
Já no dia 25, às 20h, o show fica por conta de Patrícia Leal, que traz a estreia do seu mais novo trabalho: Improcesso 5 — Continua. São composições inéditas seguidas de uma live com os músicos que participaram do projeto, como Eduardo Taufic, Ezequias Lira e Fábio Presgrave, entre outros.
No dia 26, a partir das 19h, haverá um bate-papo com ilustradores, quadrinistas e divulgadores de ciência sobre o tema “Quando a arte dá vida à ciência”, que propõe apresentar como a arte contribui para divulgar e explicar o conhecimento científico.
Para fechar com chave de ouro, o encerramento fica por conta do ilustrador Felipe A. Elias, do Paleozoo Brasil, que traz uma oficina de desenho para crianças e adolescentes, com mediação de Cristiana Moreira, a partir das 16h. A ideia é explicar como montar o quebra-cabeça dos fósseis na hora de recriar as ilustrações da vida de milhares de anos atrás.
Para participar, é simples: acompanhe o canal do Museu Câmara Cascudo no YouTube e siga as redes sociais do MCC no Instagram e no Facebook.
Começamos ontem o ciclo da Lua cheia desse mês, hein, galera? Aproveitando a inspiração, que tal maratonar uma série sobrenatural? Teen Wolf, estrelado por Tyler Posey(primeiro trabalho de mais expressão) e Dylan O’Brien (o Thomas de Maze Runner), conta a história de um adolescente comum que, ao receber a mordida de um animal desconhecido numa noite de Lua cheia, começa a ter comportamento estranho e acaba por se transformar em um lobisomem.
Com a ajuda de seu melhor amigo e de outros lobisomens, ele terá que esconder sua nova condição e também descobrir a causa de uma série de mortes estranhas que estão ocorrendo na pacata cidade de Beacon Hills.
A série se inspirou num filme de 1985, de mesmo nome, estrelado por Michael J. Fox(O carinha de “De volta Para o Futuro”). Ao longo das seis temporadas, os rapazes vão se transformando de garotos assustados a machos-alfa da alcateia. A série possui cenas de impacto e a cada temporada vai se tornando mais eletrizante, pois os desafios a ser enfrentados vão aumentando, ficando cada vez mais perigosos para o jovem lobisomem.
A história é interessante, pois apesar de ter uma atmosfera sobrenatural e falar sobre lobisomens, não é um seriado muito clichê. Os personagens possuem tiradas de humor em alguns momentos, diminuindo a tensão de algumas cenas. Minha crítica é só uma: a série se perde um pouco ao longo das temporadas por começar a incluir outros personagens míticos diferentes da temática.
Deem uma chance ao nosso lobo adolescente! Tenho certeza que será uma boa diversão sob os efeitos da lua cheia desse fim de semana.
Sobre Alexandre Vitor, colunista do portal Por Dentro do RN
Alexandre Vitor tem 14 anos e prefere ser chamado de Vitor; é um escritor iniciante e tem um conto publicado no Wattpad. Além disso, o autor tem como hobbies a leitura, a cozinha e a prática de esportes. Desde pequeno, Alexandre Vitor se interessa por literatura. Aos 11 anos, decidiu que queria ser escritor e até já tinha vários manuscritos, mas nunca colocou nada adiante. O jovem articulista da coluna O Papiro é Louco, aqui no Por Dentro do RN, considera-se um leitor eclético, ou seja, aberto a quase todos os temas, mas confessa que fantasia e aventura são seus gêneros favoritos. É proibida a reprodução total ou parcial deste texto sem autorização do autor e sem a inserção dos créditos, de acordo com a Lei nº 9610/98.
De 26 a 30 de novembro, São Miguel do Gostoso recebe a 8ª Mostra de Cinema de Gostoso, proporcionando de volta a experiência de um cinema a céu aberto e na praia, além de atividades diversas e vivências da mostra. O evento é gratuito e conta com ampla participação da comunidade local. De acordo com a organização, todas as medidas de segurança para adequação às restrições sanitárias devido à pandemia da covid-19 serão providenciadas.
Na programação, Mostra Coletivo Nós do Audiovisual, Sessão Especial, Mostra Competitiva, Debates e Seminários. O palco principal da mostra é a sala ao ar livre montada na Praia do Maceió, onde acontecem a Mostra Competitiva e as Sessões Especiais, com o melhor do cinema atual. Cadeiras espreguiçadeiras acomodam o público para apreciar uma projeção 2K e som 5.1 em uma tela de 12m x 5m proporcionando uma experiência imersiva como a de uma sala de cinema de alta tecnologia.
Este ano, a Mostra recebeu número recorde de filmes, totalizando 650 inscrições entre curtas e longas-metragens de todas as regiões do país. Os filmes da Mostra Competitiva concorrem ao Troféu Cascudo, em homenagem ao folclorista potiguar Luís da Câmara Cascudo, concedido pelo voto popular ao melhor curta e longa-metragem. Já o Troféu da Crítica é escolhido por jornalistas e críticos de cinema presentes. Também na programação, debates com produtores, diretores e atores dos filmes exibidos, e um seminário sobre a recente produção audiovisual brasileira.
A Mostra de Cinema de Gostoso tem lugar notável no calendário cultural do Nordeste e é uma importante referência de difusão audiovisual, atraindo público de diversas regiões do país, além de mobilizar moradores da cidade, que participam ativamente do evento e estreitam contatos com a produção cultural de outras localidades.
A 8ª Mostra de Cinema de Gostoso é uma realização da Heco Produções e do Coletivo de Direitos Humanos, Ecologia, Cultura e Cidadania (CDHEC). Tem patrocínio do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Fundação José Augusto e Lei Câmara Cascudo; Sprite e Interjato Soluções; patrocínio institucional da BAT Brasil.
Apoio institucional da Prefeitura Municipal de São Miguel do Gostoso. Apoio da Secretaria de Estado do Turismo (Setur/Emprotur); Potiporã; Laces; Itograss; Pousada dos Ponteiros; Restaurante Balica; Serveng; Marcenaria SMG; Sebrae/RN e uZeh.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO
26 NOV – SEX | PRAIA DO MACEIÓ
21h – Cerimônia de Abertura
Mostra Coletivo Nós do Audiovisual Papa Jerimum Documentário, 15min, RN, 2021, Livre Direção / Clara Leal, Harcan Costa
Além do grupo Fuxico de Feira no domingo, Shaman Tribal Company apresenta espetáculo Híbrida neste sábado (13), de maneira virtual.
O Dançando nas Dunas virtual acontece no próximo sábado, 13 de novembro, às 16h30, e recebe o espetáculo Híbrida, da Shaman Tribal Company, companhia de dança com núcleos em Natal/RN e Piracicaba/SP que há 15 anos trabalha com pesquisa, fruição artística, ensino, fomento e formação de público em Fusão Étnica Contemporânea (Tribal Fusion), com apresentações realizadas em diversos estados brasileiros, além de Argentina, Chile, Colômbia e Estados Unidos.
Este espetáculo reúne em sua montagem pesquisas e laboratórios que vem sendo desenvolvidos desde a fundação da companhia. O roteiro abrange coreografias criadas pelo próprio corpo de baile sob a direção de Cibelle Souza. A atmosfera cênica é toda construída sob o olhar da fusão étnica contemporânea, com base na dança do ventre, dança indiana, flamenco e danças folclóricas do norte da África.
O Dançando nas Dunas acontece graças à renúncia fiscal da Prefeitura do Nata, por meio da Lei Djalma Maranhão e do aporte financeiro da Arena das Dunas, além do apoio do Governo do Estado através do Idema/RN e da Padaria Hora do Pão.
Já na tarde do domingo, 14 de novembro, às 16h30, o projeto Som da Mata retorna às apresentações presenciais recebendo a banda Fuxico de Feira, composta pelos músicos Fernandinho Régis (rabeca, 7 cordas e cavaco), Felipe Erick (sanfona e 7 cordas), Abner Moabe (percussão) e Valério Felipe (percussão).
O grupo deu início em 2018, a partir de uma sugestão de Carlinhos Zens de montar uma banda cujo repertório passeasse pela música brasileira, em especial a nordestina, mas que também explorasse o cancioneiro popular. Para este show, o Fuxico traz um repertório que contempla composições de grandes nomes como Dominguinhos, Sivuca e o mestre Luiz Paixão.
O projeto Som da Mata também ocorre graças à renúncia fiscal da Prefeitura do Natal, por meio da Lei Djalma Maranhão e do aporte financeiro da Unimed Natal e da Uniodonto RN, além do apoio do Governo do Estado através do Idema/RN e da Padaria Hora do Pão.
Informações:
Projeto Dançando nas Dunas (virtual)
O espetáculo Híbrida fica por conta da Companhia Shaman Tribal Company, com produção da Praieira Filmes. A exibição online ocorrerá no Instagram (@dancandonasdunas), no Facebook (Dançando nas Dunas) e no YouTube (Dançando nas Dunas). O evento ocorre neste sábado, 13 de novembro, às 16h30 e será realizado pela Sá de Paula Produções.
Projeto Som da Mata (presencial)
O show com o grupo Fuxico de Feira no Parque das Dunas dá boas vindas à retomada do Projeto Som da Mata, no Anfiteatro Pau-Brasil do Parque das Dunas, localizado na Avenida Alexandrino de Alencar, S/Nº, bairro Tirol. O evento ocorre no próximo domingo, 14 de novembro, a partir das 16h30. O acesso ao parque custa R$ 1,00 e o espetáculo é gratuito. Para mais informações, (84) 3201-3985 | (84) 3201- 4440
A cantora Marisa Monte já tem data para retornar a Natal: 26 de abril de 2022. Ela apresentará seu show da turnê “Portas” na Arena das Dunas. A venda de ingressos será anunciada em breve. Segundo a cantora, além das canções do novo álbum, o repertório do show destacará os momentos importantes da sua carreira de mais de três décadas.
A turnê terá início no dia 19 de janeiro, com show no Rio de Janeiro, e seguirá por várias cidades como São Paulo, Belo Horizonte, João Pessoa, Fortaleza, Salvador, Recife e Natal.
No palco, Marisa Monte será acompanhada por Dadi (baixo, violões e piano), Davi Moraes (guitarra), Pupillo (bateria), Pretinho da Serrinha (percussão e cavaquinho), Chico Brown (violões e piano), Antonio Neves (arranjo dos metais e trombone), Eduardo Santana (trompete) e Oswaldo Lessa (saxofone e flauta).
A baleia mais roqueira de Natal, a Mobydick, completa nesse sábado duas décadas de muito rock n’ roll. Depois de algumas formações e de muito esforço para manter a chama acessa, a banda se orgulha do seu legado de muitos shows, composições e acima de tudo muita energia nos palcos da cidade.
Apesar de tantos anos de estrada, a Mobydick permanece mais ativa do que nunca. Há pouco tempo, lançou um novo trabalho autoral com composições inéditas e dois DVDs que refletem parte de toda sua trajetória. O palco escolhido para essa celebração dos 20 anos de carreira será a cervejaria Black Sheep, em Candelária.
O show contará com as participações de Cleo Lima trio e o Dj Magão, além de muitos ex-integrantes e amigos que subirão ao palco para festejar essa importante data. A festa será em forma de open bar e os amantes do Rock poderão desfrutar de deliciosas cervejas artesanais regadas a muita música durante sete horas de festa.
Os portões serão abertos às 15h do próximo sábado, (13.nov.2021).
Mais informações sobre o Mobydick 20 anos
Data: 13 de novembro
Horário: 15h
Atrações: Mobydick, Cleo Lima trio e Dj Magão
Local: Cervejaria Black Sheep (Rua Carlos Lamas, 1500 – Candelária, Natal – RN, 59066-040)
Valor da entrada: R$ 100,00 (open bar)
Vendas de ingresso e informações: (84) 9.8835-7043
Traiu ou não traiu? Eis a dúvida que sempre há de existir para os leitores do consagrado Machado de Assis, um dos mais célebres escritores da Literatura brasileira, na sua obra mais polêmica: Dom Casmurro.
Na história, vamos ser apresentados a Bentinho, que, agora velho e conhecido como Dom Casmurro, nos conta sobre a sua vida. O frustrado jovem sonhava em se formar em Direito, mas dona Glória, sua mãe, tinha outros planos e decide que ele deve seguir para o seminário, ameaçando seus objetivos e também seu romance com Capitolina, a Capitu. No seminário, ele conquista uma grande amizade com Escobar, que também não tinha planos de ser padre.
A história é um romance de formação, isto é, acompanha Bentinho desde a adolescência até a terceira idade. Durante esse período, acompanhamos seu modo de encarar os problemas (ou fugir deles) e seu gradativo crescimento moral, como também sua relação com a família, com Capitu e também com Escobar.
Eu sei, nem todos gostam de ler clássicos, ainda mais aqueles que contém expressões antigas ou praticamente extintas do nosso vocabulário atual. Mas como eu gosto de ser advogado do diabo e de mostrar os dois lados da moeda, vamos para a sua defesa: Esse livro tem uma grande importância para a nossa Literatura, tornando-se um marco da nossa história. Sua compreensão e interpretação não é difícil.
Também já foi tema de várias teses e estudos. Importante destacar a beleza que o autor expressa no texto, minucioso, prezando por uma excelente construção do cenário, além do desenvolvimento dos personagens de forma profunda e ambígua.
E a cereja do bolo: Houve ou não houve a famosa traição? A maestria do escritor é tão grande que, mesmo escrito em 1899, até hoje esse mistério continua. E eu começo a desconfiar que cada leitor acredita e defende uma versão, de acordo com sua vivência pessoal e maturidade. E até mesmo quem ler esse livro por duas vezes, se passado um intervalo de tempo, pode achar o contrário do que achava antes. Saber fazer um livro assim é para poucos.
Se você ainda não leu um clássico, começará com um dos principais, pode acreditar; e me conte aqui se houve ou não houve traição.
Sobre Alexandre Vitor, colunista do portal Por Dentro do RN
Alexandre Vitor tem 14 anos e prefere ser chamado de Vitor; é um escritor iniciante e tem um conto publicado no Wattpad. Além disso, o autor tem como hobbies a leitura, a cozinha e a prática de esportes. Desde pequeno, Alexandre Vitor se interessa por literatura. Aos 11 anos, decidiu que queria ser escritor e até já tinha vários manuscritos, mas nunca colocou nada adiante. O jovem articulista da coluna O Papiro é Louco, aqui no Por Dentro do RN, considera-se um leitor eclético, ou seja, aberto a quase todos os temas, mas confessa que fantasia e aventura são seus gêneros favoritos. É proibida a reprodução total ou parcial deste texto sem autorização do autor e sem a inserção dos créditos, de acordo com a Lei nº 9610/98.
Auuuuuuu! Sabe o que significa isso? Que em breve mais uma pessoa será vítima da besta que assombra a pequena cidade de Tarker’s Mills. Vai me dizer que nunca ouviu falar dessa cidade? Então, você ainda não conheceu A Hora do Lobisomem, clássico escrito por ninguém menos que Stephen King, o famoso rei do terror. A obra é composta por uma coletânea de 12 contos e cada um deles ocorre em um mês do ano, sempre na lua cheia. Ao longo dos 12 meses, assassinatos suspeitos acontecem na cidade.
Muitos habitantes consideram ser um serial killer, mas estão enganados. Enquanto as autoridades tentam controlar a situação, o ser misterioso continua fazendo mais vítimas. Stephen King, propositalmente, deixa as histórias em aberto ao final de cada capítulo, a fim de deixar os leitores curiosos e ávidos pelas histórias seguintes. É importante lembrar que todos os contos estão interligados.
No final das contas, acabamos devorando o livreto todo de uma vez. Exatamente por ser mais curta, a obra se diferencia de qualquer outro volume do autor. Ele sabe desenvolver os personagens de forma rápida, mas não necessariamente artificial. A escrita é fluida e ele preza muito pelos detalhes dos acontecimentos, o que nos deixa imersos na trama.
Após um tempo de lançamento (esse livro foi escrito em 1983), A Hora do Lobisomem foi adaptado para as telonas , com o título Bala de Prata. Não é totalmente fiel à obra, não segue a linha cronológica do livro e subtrai alguns dos contos, mas mesmo assim é razoável. Contudo, em sua defesa, venho falar que é difícil adaptar um livro de contos fielmente a um filme. Por via das dúvidas, aconselho que prefira o livro.
Se você nunca leu nada do autor, é uma boa pedida começar por esse. Logo nas primeiras páginas, King consegue nos conquistar facilmente. E esse pode ser um bom volume para se iniciar nesse gênero. Com essa indicação, encerro o soturno mês de outubro, às vésperas das comemorações de Halloween e do Dia de Los Muertos. Aproveite em grande estilo, fazendo jus às datas sombrias.
Sobre Alexandre Vitor, colunista do portal Por Dentro do RN
Alexandre Vitor tem 14 anos e prefere ser chamado de Vitor; é um escritor iniciante e tem um conto publicado no Wattpad. Além disso, o autor tem como hobbies a leitura, a cozinha e a prática de esportes. Desde pequeno, Alexandre Vitor se interessa por literatura. Aos 11 anos, decidiu que queria ser escritor e até já tinha vários manuscritos, mas nunca colocou nada adiante. O jovem articulista da coluna O Papiro é Louco, aqui no Por Dentro do RN, considera-se um leitor eclético, ou seja, aberto a quase todos os temas, mas confessa que fantasia e aventura são seus gêneros favoritos. É proibida a reprodução total ou parcial deste texto sem autorização do autor e sem a inserção dos créditos, de acordo com a Lei nº 9610/98.
Nada como passar o Halloween de forma tradicional, não é mesmo? Então, para que você aproveite bem o 31 de Outubro, separei o mais clássico filme de terror referente à data e um dos mais influentes de todos os tempos: “Halloween”, de 1978.
Dirigido por John Carpenter, Halloween traz a história de Michael Myers, um garoto de apenas 06 anos que, no Dia das Bruxas de 1963, assassina a sua irmã mais velha. Após o feito, ele acaba sendo internado em um hospital psiquiátrico. 15 anos depois, o maníaco retorna à sua cidade natal, e passa a perseguir um grupo de jovens.
Por mais que seja um filme simples e de baixo orçamento, Halloween se tornou um grande sucesso na época, conquistando novos fãs até hoje. A fama foi tão grande que gerou inumeráveis sequências, além de ter se consolidado como um dos primeiros e mais influentes slashers, tendo inspirado outros famosos filmes, como a série de filmes pânico, por exemplo.
Outro feito importante é que graças a esse longa, a comemoração do dia do Halloween acabou se popularizando em todo o mundo, rompendo as barreiras dos países Anglo-saxônicos.
Mesmo sendo um filme das antigas, na época que foi rodado ele se mostrou muito original. Naquele tempo não era comum que os filmes de terror tivessem um serial killer tão bem elaborado como Michael Myers. Um outro diferencial para a época é que, a maioria dos personagens de filmes de terror eram sempre idiotas que só sabiam correr e gritar, mas esse filme trouxe a protagonista Laurie Strode, cativante e inteligente.
Apesar de ter sido uma boa produção no ano de lançamento, algumas pessoas não irão se agradar muito, por causa da narrativa mais lenta (estamos muito acostumados com a agilidade e fluidez nos filmes da atualidade) e principalmente porque naquele tempo não haviam recursos tecnológicos para comparar aos filmes de terror de hoje, podendo até mesmo não ser tão assustador para alguns expectadores.
Essa é a minha recomendação para que você termine outubro de cabelo em pé. E lembrando que está em cartaz hoje nos cinemas mais uma das sequências desse filme: “Halloween Kills”, sinal que esse título ainda dá muito pano para as mangas.
Feliz Halloween, capriche na sua fantasia e deixe aqui a sua sugestão de filme ou livro de terror para essa data.
Sobre Alexandre Vitor, colunista do portal Por Dentro do RN
Alexandre Vitor tem 14 anos e prefere ser chamado de Vitor; é um escritor iniciante e tem um conto publicado no Wattpad. Além disso, o autor tem como hobbies a leitura, a cozinha e a prática de esportes. Desde pequeno, Alexandre Vitor se interessa por literatura. Aos 11 anos, decidiu que queria ser escritor e até já tinha vários manuscritos, mas nunca colocou nada adiante. O jovem articulista da coluna O Papiro é Louco, aqui no Por Dentro do RN, considera-se um leitor eclético, ou seja, aberto a quase todos os temas, mas confessa que fantasia e aventura são seus gêneros favoritos. É proibida a reprodução total ou parcial deste texto sem autorização do autor e sem a inserção dos créditos, de acordo com a Lei nº 9610/98.
Sem ideias do que fazer no dia do Halloween? (lembre-se, é no dia 31 de outubro). Bom, a minha primeira dica é que você junte uma turma e saia por aí fantasiado. Se não for a sua vibe, vou dar então duas dicas de filmes para que você não passe em branco nesta data assustadora.
Para fugir um pouco dos filmes de terror durante o Halloween, que só servem para ficar com o coração na mão e com medo da própria sombra, por que não ver algo mais leve, hein? Então prepare sua pipoca e seus doces e veja essas indicações de filmes leves e divertidos.
HALLOWEENTOWN
O filme se concentra na família Cromwell, em especial Marnie, uma adolescente que recebe a ilustre visita de sua avó na noite do Halloween. A garota descobre pertencer a uma linhagem antiga de bruxas e que precisa começar o seu treinamento a partir daquele instante, ou então perderá seus poderes para sempre. Para isso, ela e seus irmãos vão parar numa cidade muito diferente de onde vivem: Halloweentown.
Esse universo abriga monstros e seres mágicos, onde os doces ou travessuras nunca têm fim. Marnie também descobre que esse não foi o único motivo para ter sido recrutada, pois uma presença maligna promete tornar os dias na estranha cidade (e no mundo mortal) mais sombrios. Essa quadrilogia (sim, são quatro filmes, mas só indico o primeiro) tem todos os personagens conhecidos do imaginário fantástico: bruxas, vampiros, monstros e outros seres, e é um filme bem divertido e leve.
ABRACADABRA
Um dos maiores clássicos do Halloween, este filme gira em torno do frustrado adolescente Max Dennison que, sem querer, acaba libertando um trio de bruxas na noite do Halloween. Para consertar a burrada e impedir que elas virem imortais, ele vai contar com a ajuda de sua crushAllisson e sua irmãzinha Dani.
Apesar de ser um filme bem clichê, é uma boa diversão em família. E conta com com duas atrizes bem conhecidas do público adulto: Bette Midler e Sarah Jessica Parker.
Caros seguidores do Por Dentro do RN, nestas semanas que antecedem o Halloween, pretendo falar um pouquinho mais sobre o assunto. Vejo vocês na próxima.
Sobre Alexandre Vitor, colunista do portal Por Dentro do RN
Alexandre Vitor tem 14 anos e prefere ser chamado de Vitor; é um escritor iniciante e tem um conto publicado no Wattpad. Além disso, o autor tem como hobbies a leitura, a cozinha e a prática de esportes. Desde pequeno, Alexandre Vitor se interessa por literatura. Aos 11 anos, decidiu que queria ser escritor e até já tinha vários manuscritos, mas nunca colocou nada adiante. O jovem articulista da coluna O Papiro é Louco, aqui no Por Dentro do RN, considera-se um leitor eclético, ou seja, aberto a quase todos os temas, mas confessa que fantasia e aventura são seus gêneros favoritos. É proibida a reprodução total ou parcial deste texto sem autorização do autor e sem a inserção dos créditos, de acordo com a Lei nº 9610/98.
Sem dúvida, minha mãe foi minha primeira professora, motivo de inspiração e confiança. Nos meus primeiros anos, me repassou as informações iniciais de uma vida que estava apenas começando. Conforme fui crescendo, outras pessoas passaram a fazer parte de minha vida, novas relações surgiram e hoje escrevo aqui para homenagear essas pessoas de fundamental importância durante minha formação, meus professores.
Professores estes que me auxiliaram na construção de minha imagem externa, diante do mundo, e interna, perante eu mesma. O professor é aquele que nos deixa crescer com nossos próprios passos, porém sempre pronto a nos oferecer auxílio.
O ensino do professor de forma alguma está restrito as quatro paredes. Pelo contrário, algumas lições são lembradas por toda uma vida. E esta mesma vida não deixa de ser uma escola, na qual, somos mutuamente, professores e alunos, pois mesmo quando ensinamos, aprendemos. Chegar à conclusão de uma graduação/pós-graduação é algo recompensador e gratificante, pois vários degraus foram percorridos nesta escadaria.
Durante a minha caminhada acadêmica, as dificuldades não foram poucas, os desafios foram muitos. Os obstáculos, muitas vezes, pareciam intransponíveis. Muitas vezes me senti só, e, assim estive. Algumas vezes o desânimo quis contagiar, porém a garra e a força de vontade foram mais fortes, sobrepondo esse sentimento, fazendo-me seguir a caminhada, apesar da sinuosidade do caminho.
Agora ao olhar para trás, a sensação de dever cumprido se faz presente e posso constatar que as noites de sono perdidas, os longos tempos de leitura, a apuração da pauta, o correr para cumprir o deadline, a digitação, renderização, vetorização, discussão, a ansiedade em querer fazer e a angústia de muitas vezes não o conseguir, não foram em vão.
Ao corpo docente dos cursos de Jornalismo, Design Gráfico, Assessoria de Comunicação da Universidade Potiguar, e também aos professores do curso de Licenciatura em Artes Visuais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, o meu parabéns e muito obrigada. Todos, juntos, formaram um time imbatível no momento de compreender, ter paciência e de mostrar os caminhos corretos da profissão.
Feliz dia e obrigada, professores. Hoje estou aqui como sobrevivente de uma longa batalha, porém, muito mais forte e confiante, com coragem suficiente para enfrentar todos os obstáculos que ainda estarão por aparecer, tendo em vista que atualmente continuo qualificando-me para exercer as profissões que tanto amo e às quais venho me dedicando.
Sobre Ana Beatriz Amorim, colunista do portal Por Dentro do RN
Ana Beatriz Amorim tem 35 anos, é jornalista e designer gráfica formada pela UnP. Também é fotógrafa, licenciada em Artes Visuais pela UFRN e especialista em Assessoria de Comunicação. Adepta da teoria do faça uma coisa de cada vez e seja múltipla, escreve a respeito do cotidiano, artes, cultura e esporte.
É proibida a reprodução total ou parcial deste texto sem autorização do autor e sem a inserção dos créditos, de acordo com a Lei nº 9610/98.
O jornalista e ex-vereador de Natal, Edivan Martins, fala sobre o padre Tiago Theisen, que faleceu no último dia 9 de outubro após 66 anos de sacerdócio.
“Um dia em minha vida, coloquei meu sonho em um navio. Deixei minha amada cidade, segui a luz do farol do Senhor e cruzei o oceano com saudade. O maior tesouro que carreguei foi a mais doce lembrança da família e das verdadeiras amizades”. No porto de Antuérpia, em Flandres, o maior da Bélgica, um navio cargueiro apita chamando os últimos passageiros. Com uma bagagem de 40 malas cheias de livros, remédios, lembranças e saudades, o jovem padre Jacques Theisen, vai deixando sua terra natal Namur, vendo se misturar no encontro das águas dos rios Sambre e Mense a lágrima saudosa da família.
Era 8 de março de 1968. A Europa se derretia em protestos. O concílio vaticano II, sob a batuta do Papa João XXIII, trilhava numa nova teologia. No Brasil, a censura batia até às portas dos seminários, muitos fechados pelo regime militar. Por isso o Arcebispo de Natal, Dom Nivaldo Monte, foi a Roma solicitar padres que pudessem se incorporar aos 35 sacerdotes da época. Ao primeiro convite do bispo, o jovem padre colocou o dedo no mapa e disse: “vou pra Natal”.
O navio holandês cortou os mares durante 14 dias até o porto de Recife. A poeira encobria a estrada de barro. Da janela do ônibus, ele observava a paisagem árida, a terra seca e a vida dura do sertanejo. Ao pisar o solo de uma Natal de 200 mil habitantes, ganhou o nome de Padre Tiago.
Embalado pela brisa suave que descia pela ponta do morcego, celebrou a primeira missa na Praia do Meio. Vendo as dunas correrem para abraçar o Forte dos Reis Magos, construído sob arrecifes, logo comparou com a cidadela de sua Namur, uma das mais poderosas fortalezas da Europa, erguida sobre rochas.
As igrejas de estilo barroco ornadas por arenitos esculpidos e colunas de mármores coloridos, ele trocou por capelas modestas. A simplicidade vivida nos tempos de seminaristas, quando se deslocava 11 quilômetros de bicicleta, para um aposento com uma cama, guarda-roupa e uma jarra d’água para asseio, ele continuou em Natal ao escolher um velho casarão no bairro do Bom Pastor, um dos grotões mais humildes da zona oeste da capital.
Assume a mais populosa paróquia da diocese de Natal. Área dos maiores índices de violência, desemprego, problemas sociais e maior concentração de favelas.
Do tradicional de histórico bairro das Quintas seu raio de atuação rumava em direção do Bom Pastor, Km 6, Felipe Camarão até o Guarapes. A outra rota seguia os caminhos do Rio Potengi com boa visão do alto nordeste. Cruzava a velha ponte de ferro de Igapó, aldeia velha da cidade, até o vilarejo de Regomoleiro, já nos prados de São Gonçalo do Amarante.
Foi visionário e enxergava a zona norte como uma área promissora. Quando a bandeira da ponte velha sinalizou sua primeira passagem, deparou-se com uma região de 7 mil habitantes, espalhados principalmente por Igapó e a Praia da Redinha. O fim de sua paróquia era Pitangui, uma simples vila de pescadores em Extemoz, catequisada por Jesuítas nos idos do século XVII.
A década de 70 representou um marco no processo de urbanização da zona norte e 44 conjuntos habitacionais foram construídos, muitos deles batizados pelo padre Tiago que ergueu a primeira igreja no Soledade I, em 1977, dedicada a São João Evangelista e só parou em 1998 com a edificação da igreja de São Pedro e São Paulo no Conjunto Alvorada.
Foi uma travessia mosaica passar do sotaque francês para o nordestino e amoldar os intestinos, já fragilizados por cirurgias, às feijoadas e carnes de sol, porém, sua fome maior era nutrir o povo com alimentos pro corpo e pra alma.
Na primeira missa celebrada nas Quintas já foi identificando as aptidões das pessoas e distribuindo tarefas na formação da equipe: Severina ficou com a secretaria, Dona Filó com as tapiocas e confeitos, numa pequena quitanda ao lado das escadas; no catecismo: Seu João Mariano e João Alfredo; a zeladora, Dona Terceira; no canto, Socorro; na organização dos bancos e pra controlar o silêncio das crianças, meu avô Vicente Terto, que me levou àquela celebração.
Estávamos na porta lateral da igreja quando vimos o padre de olhos azulados, descer de uma rural, apagar o cigarro acoplado numa piteira, olhar pro relógio e começar a missa pontualmente na hora marcada. O português que treinou no navio não foi suficiente para que os fiéis entendessem a homilia. Compreensível mesmo somente o rito da elevação da hóstia.
Fui crescendo em meio aquela dinâmica efervescente da paróquia. Doentes fazendo filas à procura dos remédios do padre que curavam feito os milagres de Cristo. Beladonas, arsênicos e perfuliatuns aliados a fitoterápicos eram manipulados no casarão por acadêmicos de medicina, entre eles: Dr. Boucinhas, Assis, Dras Regina Koote, Celeste, Helena, Vera, Ana, Lúcia, Goretri, Ilani e Nelly. Assim, vi nascer, de forma pioneira, a homeopatia no Rio Grande do Norte, com jovens acadêmicos de medicina e farmácia, consultando nos ambulatórios e manuseando “beladonas, arsênicos e perfuliatuns”, sob a égide do inscrito na Organização Mundial de Medicina, sob o número 4.05.0176.
Adolescente, ingressei no grupo de jovens TUDIFA (Turma que diz e faz) e passei a conhecer o pensamento, as ideias e a grande figura humana de um sacerdote que inseria no trabalho pastoral, leituras especializadas em psicologia, pedagogia, sociologia, medicina, parábolas e o evangelho. Com ele despertamos para as questões sociais, para a desigualdade, injustiças.
Em suas manias de documentações e estatísticas estão arquivados os nomes de Edivan Martins, Delmir Ferreira, júnior, Roberto, Olavo Ataíde, Adelma, Kátia, Rosa Maria, Eris, Aldo, Carlos Segundo, João Maria Alves, os irmãos Jonas e Gerson de Castro, Carlinhos Peixoto… Integrávamos o trabalho com a juventude, realizando missões evangelizadoras, peças teatrais, missas e projetos.
Recordo quando fomos a Fortaleza em duas kombis para comprar ternos de futebol, instrumentos para bandas musicais, flautas, e ele fez questão de coroar a viagem com a celebração de uma missa numa capelinha a beira mar e altar em forma de barco, de uma comunidade carente do conterrâneo belga, padre Caetano.
Fui monitor do Projeto Elo na antiga Favela do Japão, que ele sobrevoou, pilotando um helicóptero, para apresentar às autoridades o formato de habitação popular que mudaria o nome da localidade para Novo Horizonte. Lá também participei do programa nutricional do INAN, que distribuía 30 mil quilos de alimentos por mês à 5.000 famílias carentes.
Teve dois batismos: um na catedral Saint Aubain e o outro a bordo de um avião Fokker, que ele pilotou sozinho como prova final para ter o diploma de piloto civil. Sua roupa preferida sempre foi a do trabalho. Desprovido de vaidades, nunca mudou seu modo de vestir: calça de tergal, camisa de manga curta e chinelão com meias.
Horas ele queria voar para chegar rápido às soluções. Mas o senso pedagógico sugeria uma aterrisagem no conhecimento da geografia humana por um céu de ideias e ações, cujo destino era formar, mudar tendo como guia os ensinamentos cristãos. Ideias também foram ouvidas pelos órgãos de informação da época, e que culminaram com um chamado do padre Tiago à Polícia Federal, juntamente com a cantora da missa, Socorro, Moisés Domingos e outros.
Padre Tiago não abria mão da formação dos grupos de trabalho. Planejava reuniões, era um exímio criador de siglas, resumia ideia para uma melhor compreensão e assim para cada segmento aplicava uma didática simples. Toda quarta-feira, às 22 horas, a coordenação jovem tinha reunião de aprofundamento no casarão e ao término, sob sua direção, a kombi saia entrecortando a noite nos devolvendo aos nossos lares. A ele sou grato. Por aceitar ser meu padrinho de crisma e ter aprendido no altar de sua sabedoria credenciais de solidariedade, amizade fraterna, a arte de servir e ensinamentos cristãos, essenciais à família e ao exercício da atividade pública.
A maior lição foi sua própria lição de vida. Lição de ser padre na simplicidade e humildade que exige o evangelho. Da capacidade de unir ciência, fé e obra como prega Tiago, o apóstolo. Sua obra tem a história e a raiz do pau brasil, plantado ao lado de sua janela. Árvore protegida por lei, semelhante aos direitos das crianças e adolescentes, encartadas na constituinte, que teve o padre Tiago como relator de um grupo.
Se priorizava a nutrição do povo é porque o farelo foi o sustento principal de sua família durante a segunda guerra; pregava a paz pra não voltar a presenciar a decapitação de um padre amigo e o fuzilamento de pessoas em sua cidade; criou jardins com nome de flores, pela consciência de que o conhecimento transforma e forma cidadãos e cidadãs.
Agora o senhor já pode contemplar o abraço dos rios de sua terra com o nosso Potengi que banha suas queridas paróquias. Se já não estão mais aqui os que derramavam lágrimas ao vê-lo partir naquele março de 68, receba, pois, as lágrimas dos que lhe fizeram filho desta terra dos Reis Magos.
Sua entrada nos portões celestiais terá a luz divina do lampião que rasgava a escuridão de suas noites no Bom Pastor. Voltarás a saborear a água da cacimba que matou sua sede durante os primeiros anos no seu humilde casarão. As flautas tocarão hinos infantis e o aroma da vida eterna exalará no colorido corredor de lírios, tulipas, girassóis e orquídeas, dos jardins que tanto o senhor plantou, regou e amou.
Edivan Martins – jornalista e ex-vereador de Natal
Hoje eu trago essa pergunta a vocês. O que você prefere: ler, sentindo a textura do papel em suas mãos e o cheiro inconfundível do livro novo (ou velho, se preferir), ou acha melhor ler olhando para uma tela, de forma mais prática e moderna? Qual é o melhor, afinal?
Quando se aborda esse assunto, a maioria das pessoas ficam divididas; até porque ambos possuem vantagens e desvantagens, como tudo na vida, mas vamos lá. O livro físico é bom exatamente porque, convenhamos, o contato com o papel é bem mais prazeroso que tocar numa tela, e isso faz imensa diferença para leitores assíduos. Também tem a questão de ser possível fazer marcações, seja grifando ou colando post-its, ainda mais quando se fala em livros técnicos e voltados a estudos. Quem nunca grifou uma frase marcante em um livro inesquecível?
Além de tudo, ao terminar a leitura, você ainda terá mais um troféu para expor na sua estante! Mas é claro, o livro possui suas desvantagens: o peso pode ser grande, impedindo algumas pessoas de poder levá-lo na bolsa. Sem contar no preço, muito salgado no Brasil. Assim como previram o fim do cinema quando surgiu o medieval videocassete, muitos já previram o fim do livro, o que acho improvável. Enquanto houver leitores, existirão sempre os amantes do livro de papel.
E os e-books? Bem, são práticos e leves, ou seja, eles podem ser carregados sem o menor incômodo. Os preços costumam ser mais reduzidos, chegando às vezes a metade do valor do seu concorrente tradicional. Também existe a vantagem de você poder carregar uma verdadeira biblioteca debaixo do braço, devido à tamanha capacidade de armazenamento.
Isso é bom para quem lê vários livros ao mesmo tempo, ou para levar em alguma viagem. Mas, como os outros formatos, também apresentam problemas, como a necessidade de carregar a bateria, limitando o tempo de leitura às vezes. Um outro problema é o cansaço na vista, que sempre aparece, mesmo com a tela especial do objeto.
Afinal, na dúvida, o interessante mesmo seria não optar de início. Caso você tenha acesso, tente as duas formas de leitura. Com o tempo, você vai descobrir qual a sua preferida, mas a outra não será abandonada. O importante é o conteúdo lido e não a forma que você está utilizando.
Espero que você tenha gostado e continue acompanhando a coluna “O Papiro é Louco”.
Sobre Alexandre Vitor, colunista do portal Por Dentro do RN
Alexandre Vitor tem 14 anos e prefere ser chamado de Vitor; é um escritor iniciante e tem um conto publicado no Wattpad. Além disso, o autor tem como hobbies a leitura, a cozinha e a prática de esportes. Desde pequeno, Alexandre Vitor se interessa por literatura. Aos 11 anos, decidiu que queria ser escritor e até já tinha vários manuscritos, mas nunca colocou nada adiante. O jovem articulista da coluna O Papiro é Louco, aqui no Por Dentro do RN, considera-se um leitor eclético, ou seja, aberto a quase todos os temas, mas confessa que fantasia e aventura são seus gêneros favoritos. É proibida a reprodução total ou parcial deste texto sem autorização do autor e sem a inserção dos créditos, de acordo com a Lei nº 9610/98.
O tradicional bloco carnavalesco Os Cão da Redinha agora é patrimônio imaterial e cultural de Natal. A Lei n° 7.192/2021, aprovada pela Câmara Municipal do Natal (CMN) e sancionada pelo prefeito Álvaro Dias, foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM), na edição de 04 de outubro deste ano.
Para que um bem seja considerado patrimônio imaterial, é necessário, primeiramente, que a população conheça e se envolva diretamente com a prática popular-cultural, e além disso reconheça que tal manifestação é um fragmento da memória do seu povo. De acordo com Lima Júnior e Maia (2006), patrimônio imaterial “é tudo aquilo que se refere à memória e tradição de um povo, que se mantém vivas por meio dos seus modos de saber e ofício, manifestações populares e formas de expressão”.
Há duas versões para o surgimento d’Os Cão da Redinha. A mais plausível contada pelos brincantes do bloco é que os fundadores são Francisco Ribamar de Brito (Dodô), seu irmão Armando Ferreira de Brito (o Gago), Francisco Clemente da Silva (Chico Baé), Francisco Valdécio (Chico do Cabo) e Djalma de Andrade (Uá), além de José Gabriel de Góes (Zé Lambreta). O ano era 1962.
Em um momento de bebedeira, o grupo teve a ideia de se “vestir” de lama e sair pelas principais ruas da praia da Redinha. O entrudo foi batizado pelas próprias pessoas do bairro, que ao verem Zé Lambreta, Dodô e seus amigos lambuzados de lama no meio da rua, gritavam “olha os cão!”.
O tempo passou e o bloco Os Cão da Redinha tomou uma grande dimensão nos carnavais contemporâneos, dando o ar da graça na terça-feira gorda, com milhares de seguidores que se lambuzam de lama no manguezal próximo à ponte Newton Navarro para sair brincando pelas ruas da praia da Redinha e Redinha Nova, ao som de marchinhas de carnaval, orquestra de frevo e percussão de pau e lata. Com o passar do tempo, novos acessórios foram acrescentados às “fantasias”, como chifres, rabos, colares, e outros badulaques.
É impossível superar uma vida interrompida. Com morte por infarto ou velhice, a gente aprende a lidar. Com uma tragédia, criamos um espaço doído e intocável que se força e se esforça para encontrar paz de vez em quando – e que entende que nunca vai conseguir sentir isso para sempre de novo.
A minha mãe morreu há mais de dez anos e nunca pode ver quem eu me tornei. A casa que sonho transformar no melhor lugar do mundo, a profissão em que me formei, depois a que inventei. Não soube das minhas histórias de amor, das viagens que fiz, das que sonho fazer. Nunca ganhou o presente de Salvador, nem sabe das músicas que eu ouço hoje, dos filmes que vejo, quais livros já li daquela minha estante infinita.
Aprendi a disfarçar a dor. E tenho uma tristeza que me acompanha sempre desde o dia em que tudo acabou. Sei que ela não ia querer saber que eu sinto essas coisas e talvez seja por isso eu tento viver tão bem.
Tem dia que é mais complicado.
Geralmente, acontece quando alguém ou alguma coisa te lembra que não tem jeito, que aquela pessoa que você amava profundamente não vai viver de novo, por mais que a medicina, a ciência e a tecnologia avancem tanto. Acabou, finito, já era, zerou. O mundo dela nunca mais vai encontrar o seu.
Minha mãe deixou de presente um grande ensinamento. Ela ouvia o que qualquer pessoa tivesse a dizer e extraía de cada uma sua melhor parte, ou a mais comovente. E ela ouvia seus pacientes com tanto interesse e tanto cuidado, sem preconceito ou julgamento. Tão raro, né?
E ela conduzia diálogos fantásticos, com suas perguntas lógicas e também com as absurdas. Foi ela quem me ensinou saber escutar com interesse e paciência. Aprendi que devemos respeitar os silêncios – que tantas vezes faz jorrar histórias e sentimentos de onde menos se espera. E que através do questionamento podemos captar histórias comoventes.
Acompanhar algumas notícias ultimamente é um exercício gigante de empatia. É sentir a dor do outro, se colocar no lugar, querer entrar na tela e dar um abraço na maioria deles! É se ver em gente que não tem nada a ver com você. O ouvir em alguns momentos universaliza a angústia e a dor, nos coloca todos no mesmo lugar, transforma a tragédia em algo que faz com que a gente se entenda um pouco mais. Nos envolve na intimidade e na fragilidade do outro e nos faz melhor ao refletirmos diante de cada situação vivenciada.
Viver é um aprendizado diário. Vale ainda mais a pena quando somos privilegiados e encontramos pessoas que criam um legado fascinante sobre a vida de gente comum ou quando você assisti um filme e fica pensando em vida e morte, lembra da música que você cantava para sua mãe e acabava arrancando risadas deliciosas dela.
Disfarçar a dor é daquelas verdades que acompanha sempre quem perdeu alguém que amamos. É esperar pela próxima lembrança para sentir aquela saudade boa e isso faz a gente seguir em frente. O silêncio do ausência chega a ser angustiante. Tem dia que é mais complicado e bate uma saudade absurda de nossas últimas conversas.
Sobre Ana Beatriz Amorim, colunista do portal Por Dentro do RN
Ana Beatriz Amorim tem 35 anos, é jornalista e designer gráfica formada pela UnP. Também é fotógrafa, licenciada em Artes Visuais pela UFRN e especialista em Assessoria de Comunicação. Adepta da teoria do faça uma coisa de cada vez e seja múltipla, escreve a respeito do cotidiano, artes, cultura e esporte. É proibida a reprodução total ou parcial deste texto sem autorização do autor e sem a inserção dos créditos, de acordo com a Lei nº 9610/98.
Quando as pessoas pedirem para que não reclamemos da vida, é melhor seguirmos essa linha de raciocínio, pois as coisas sempre podem ser piores. Por isso, apresento a vocês hoje as Desventuras em Série, uma saga literária composta por 13 livros, escritos por Lemony Snicket, em que conhecemos a vida desafortunada de três irmãos. Quando seus pais morrem em incêndio suspeito, os órfãos vão morar com um parente distante, que tem o único interesse de se apossar da imensa fortuna deixada pelos pais aos irmãos.
O vil Conde Olaf está disposto a qualquer coisa; e não é à toa que são 13 livros cheios de mistérios, incêndios, organizações suspeitas e tensão, além de muita falta de sorte. O que tem de dar errado, dará. Uma verdadeira sucessão de infortúnios e humor de caráter duvidoso.
Falando sobre a adaptação para as telas, o filme, lançado em 2004, foi estrelado por Jim Carrey (como Conde Olaf) e participação de Meryl Streep; e a série, produzida entre 2017 e 2019, foi estrelada por Neil Patrick Harris (aquele dos Smurfs) e Malina Weissman (de Supergirl).
O filme se baseou nos três primeiros livros, mas mesmo assim foi razoavelmente bem na fidelidade à estória. A atmosfera meio gótica (lembrando muito os filmes do Tim Burton), se adequou bem ao clima apresentado nos livros. Contudo, como sempre, algumas partes interessantes foram cortadas e alguns eventos foram postos fora da cronologia da obra. A série melhora nesses quesitos, até por ter mais tempo de duração.
Minha indicação para esse final de semana é você dar uma olhada nessa série/filme. É um pouco diferente dos padrões americanos aos quais estamos acostumados. Se você gostar, arrisque começar a saga literária. Como sempre, livros são sempre superiores.
Sobre Alexandre Vitor, colunista do portal Por Dentro do RN
Alexandre Vitor tem 14 anos e prefere ser chamado de Vitor; é um escritor iniciante e tem um conto publicado no Wattpad. Além disso, o autor tem como hobbies a leitura, a cozinha e a prática de esportes. Desde pequeno, Alexandre Vitor se interessa por literatura. Aos 11 anos, decidiu que queria ser escritor e até já tinha vários manuscritos, mas nunca colocou nada adiante. O jovem articulista da coluna O Papiro é Louco, aqui no Por Dentro do RN, considera-se um leitor eclético, ou seja, aberto a quase todos os temas, mas confessa que fantasia e aventura são seus gêneros favoritos. É proibida a reprodução total ou parcial deste texto sem autorização do autor e sem a inserção dos créditos, de acordo com a Lei nº 9610/98.
Criado em meio a pandemia da Covid-19, os três vídeos-poemas tratam do tema saudade entre o materno, a rua e a casa, com direção de arte e edição de Rita Machado e Jonhkat, os artistas revisitam seus corpos em busca de palavra, afago e força para o mundo, entre poemas de Thiago Medeiros, Iara Carvalho, Priscilla Rosa e depoimentos pessoais, O corpo da tua palavra será lançado nessa quinta-feira, 30 de setembro, às 17 horas, no Instagram do projeto @corpodapalavra.
“O projeto é um respiro em meio a saudade de um tempo que, talvez, não exista mais. Tempo de saudade e distância, trazendo a arte como abraço, palavra e corpo, até onde ele pode suportar uma saudade”, afirma Thiago.
Esse projeto foi realizado com recursos da Lei Aldir Blanc Rio Grande do Norte, Fundação José Augusto, Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.
Um dia uma amiga querida perguntou o que me encanta. Descobri que o encanto vem de coincidências que eu nem sei dizer, só sentir. Não tem regra, nem padrão, não tem roteiro, vivência anterior que dê a dica. É só um encanto. Encanto pelo encanto, essa coisa meio parnasiana.
Encanto é aquilo que enche o coração quando você menos espera. É aquilo que faz os olhos saltarem, se encherem de alegria ou de lágrimas. Lágrimas boas, não aquelas que lavam o desespero e a dor, mas as que transbordam o que o coração já não consegue dar conta.
Encanto, apesar do jogo de palavras, não se encontra em qualquer esquina, em qualquer canto. Mas aparece no diálogo mais banal, na surpresa que você nunca imaginaria, mas que vai lembrar pro resto da vida. Leva tempo para que duas pessoas descubram seus encantos. O dia a dia tem essa dureza de massacrar a gente, às vezes.
Leva tempo para que elas saibam o que enche o coração e transborda pelos olhos até se transformar em um beijo, um abraço ou na frase mais simples que diz a maior coisa do mundo, com todo o amor que isso carrega. Mas, às vezes, o encanto se perde de repente. E resta esperar que ele surpreenda de novo.
Sobre Ana Beatriz Amorim, colunista do portal Por Dentro do RN
Ana Beatriz Amorim tem 35 anos, é jornalista e designer gráfica formada pela UnP. Também é fotógrafa, licenciada em Artes Visuais pela UFRN e especialista em Assessoria de Comunicação. Adepta da teoria do faça uma coisa de cada vez e seja múltipla, escreve a respeito do cotidiano, artes, cultura e esporte. É proibida a reprodução total ou parcial deste texto sem autorização do autor e sem a inserção dos créditos, de acordo com a Lei nº 9610/98.
Que segredos será que um restaurante temático fajuto pode esconder? Simples: uma passagem secreta para um universo fantástico.
Legendtopia, A batalha de Terr, é um livro infanto-juvenil escrito por Lee Bacon e lançado em 2018. Os livros são uma duologia, mas apenas o primeiro foi traduzido para o português até agora. Nessa história, vamos conhecer Kara, uma garotinha convencida e cética que descobre acidentalmente uma abertura para um reino fantástico e medieval, o Reino de Heldstone. Lá ela conhece Frederico XIV (Fred para os íntimos), um jovem príncipe que sonha em assumir o reinado e ser um herói, assim como seus ancestrais.
Quando os dois mundos se chocam, irão desencadear problemas para ambos os universos e personagens. Outras criaturas também virão a descobrir essa passagem e forças malignas tentarão dominar ambos os mundos. Fred e Kara precisam salvar seus dois lares. O livro é narrado em 1ª pessoa, sempre alternando o ponto de vista dos dois protagonistas, o que torna a estória mais dinâmica, onde o autor cria momentos engraçados e sarcásticos que contrastam com momentos de tensão.
Para quem se identificou com Nárnia, clássico do C.S. Lewis, há muita chance de gostar também dessa aventura, mas lembrando que ela é direcionada à galera pré-adolescente. Essa é minha indicação para esse final de semana, e é um bom livro para quem deseja se iniciar no hábito da leitura, sobretudo àquela turma que ainda não chegou à adolescência.
Sobre Alexandre Vitor, colunista do portal Por Dentro do RN
Alexandre Vitor tem 14 anos e prefere ser chamado de Vitor; é um escritor iniciante e tem um conto publicado no Wattpad. Além disso, o autor tem como hobbies a leitura, a cozinha e a prática de esportes. Desde pequeno, Alexandre Vitor se interessa por literatura. Aos 11 anos, decidiu que queria ser escritor e até já tinha vários manuscritos, mas nunca colocou nada adiante. O jovem articulista da coluna O Papiro é Louco, aqui no Por Dentro do RN, considera-se um leitor eclético, ou seja, aberto a quase todos os temas, mas confessa que fantasia e aventura são seus gêneros favoritos. É proibida a reprodução total ou parcial deste texto sem autorização do autor e sem a inserção dos créditos, de acordo com a Lei nº 9610/98.
A banda Catedral está de volta a Natal em clima de reencontro. O show “Depois Dessa Ventania, o Reencontro” acontece no dia 08 de outubro, no Teatro Riachuelo. Será um show totalmente diferenciado, com muita interação com o público, pois “estamos de partida, todo dia pode ser uma despedida”. O setlist especial contará com os grandes sucessos que marcaram toda a trajetória da Banda e promete agradar aos fãs catedráticos.
“Depois dessa ventania, o reencontro” será um show já com o clima especial de final de ano, feito com muita emoção e esperança em dias melhores! Tudo isso regado, é claro, pela poesia das letras da banda Catedral. Um show imperdível pra quem é catedrático de coração!
Ingressos e mais informações:
Banda Catedral – “Depois Dessa Ventania, o Reencontro” Dia 08 de outubro, sexta-feira, às 21h30, no Teatro Riachuelo Ingressos na bilheteria do teatro ou no site uhuu.com Classificação: 18 anos
A melhor coisa que fiz por mim nos últimos tempos foi voltar a escrever. Dividir a angústia foi um alívio – e já me fez pensar em várias coisas, algumas novas, outras nem tanto. Escrever me tirou da inércia. Ler os comentários de vocês é a mesma coisa que receber uma injeção de adrenalina, motivação e amor.
A gente vive um momento delicado. É muito louco. Exigimos demais de nós mesmos – e o mundo ao nosso redor parece exigir mais ainda. Temos que fazer muito, ter uma vontade incessante, nos dedicar a tudo com muita determinação.
Ao receber o convite para colaborar com essa coluna, confesso que fiquei reflexiva. Gosto de ficar em dúvida. De pensar “pra quê?”. De quase desistir, ao menos por um tempo. Me senti mais gente de verdade, menos personagem nesta internet que a gente se acostumou a viver como palco.
Ao construir os textos e ver que muitos de vocês sentem as mesmas coisas, meu nível de empatia aumentou em 100%. Empatia, essa palavra de que eu tanto gosto! Entre o primeiro post e este, comecei um daqueles trabalhos que nos fazem lembrar porque escolhemos uma profissão. O que eu mais gosto no Jornalismo é de fazer entrevistas.
Gosto de dialogar com gente que dedica a vida inteira a uma ideia, a uma causa; gente que fala com paixão sobre o que faz, sobre o que ainda quer fazer – e a força incessante de cada um deles é impressionante! Não poderia haver momento melhor do que esse de entrar em contato com gente admirável, inspiradora, que todos vocês vão adorar conhecer no decorrer das próximas publicações.
Ao longo dessas conversas, que podem durar uma hora, mas geralmente duram 5, 6, 7 horas ou um dia inteiro, voltei a perceber que uma das melhores coisas do mundo é conversar ouvindo com toda atenção o que o outro tem a dizer. Ando tão fascinada por isso! Você conversa 5, 10 minutos, ok, pode saber algumas coisas sobre alguém. Passou da meia hora, não tenha dúvida que vai descobrir, ao menos um pouquinho, as nuances, o que faz aquela pessoa ser quem é.
Voltar a fazer Jornalismo me lembrou do que une tudo que fiz e faço na profissão. A vontade de compartilhar as coisas do mundo que me interessam e me emocionam. É quando mostro, faço um convite, converso sobre as coisas que elas ficam mais legais de verdade. Há momentos em que tudo que a gente precisa é olhar para dentro, né? E depois ver o tanto de mundo que existe lá fora.
Este post é para agradecer pelas palavras de vocês, que me lembraram da essência da reflexão. É muito natural para mim dividir o que me emociona. Pode ser uma foto, uma música, uma história transformadora. O mundo é tão interessante, e eu me empolgo tanto com tanta coisa que é impossível não postar por aqui com todo o amor do mundo.
Sobre Ana Beatriz Amorim, colunista do portal Por Dentro do RN
Ana Beatriz Amorim tem 35 anos, é jornalista e designer gráfica formada pela UnP. Também é fotógrafa, licenciada em Artes Visuais pela UFRN e especialista em Assessoria de Comunicação. Adepta da teoria do faça uma coisa de cada vez e seja múltipla, escreve a respeito do cotidiano, artes, cultura e esporte. É proibida a reprodução total ou parcial deste texto sem autorização do autor e sem a inserção dos créditos, de acordo com a Lei nº 9610/98.
Como você se sentiria se fosse excluído simplesmente por ser diferente? Não por escolher, mas por ser diferente? Atypical é uma série estadunidense que mescla drama e comédia. Se concentra na vida de Sam Gardner, um adolescente autista que não possui muitos amigos. O garoto, além de enfrentar a solidão e outros dramas diários, passa por situações hilárias tentando encontrar uma namorada e ter suas primeiras experiências sexuais.
Por causa de Sam, também vamos conhecer as dificuldades que afetam o restante da família: sua irmã Casey e seus pais, mostrando que ninguém tem um manual de instruções de como conviver com o diferente. A série é um exercício de empatia para o expectador e de reconhecer que, mesmo com inabilidades em alguns setores, Sam, com seus esforços, consegue ter grandes momentos e ser mais verdadeiro que muitos ditos “normais”.
A série foi encerrada nesse ano após 4 temporadas de risos, lágrimas e situações bem constrangedoras. Vale a pena dar uma procurada na Netflix nesse final de semana. Tenho certeza que você vai ver os “diferentes” com um olhar ainda mais parceiro.
Dedico o texto de hoje a todos os garotos autistas, em especial a Ângelo e Augusto, que sempre encontro nos passeios pelo shopping.
Sobre Alexandre Vitor, colunista do portal Por Dentro do RN
Alexandre Vitor tem 14 anos e prefere ser chamado de Vitor; é um escritor iniciante e tem um conto publicado no Wattpad. Além disso, o autor tem como hobbies a leitura, a cozinha e a prática de esportes. Desde pequeno, Alexandre Vitor se interessa por literatura. Aos 11 anos, decidiu que queria ser escritor e até já tinha vários manuscritos, mas nunca colocou nada adiante. O jovem articulista da coluna O Papiro é Louco, aqui no Por Dentro do RN, considera-se um leitor eclético, ou seja, aberto a quase todos os temas, mas confessa que fantasia e aventura são seus gêneros favoritos. É proibida a reprodução total ou parcial deste texto sem autorização do autor e sem a inserção dos créditos, de acordo com a Lei nº 9610/98.
Se você, que está lendo essas linhas, é um adulto e teve sua juventude nos anos 80, tenho certeza que viu os filmes Karatê Kid, grande sucesso na época. Se você, que está lendo essas linhas é uma criança/adolescente, provavelmente já assistiu ou ouviu falar na série Cobra Kai. E se assistiu, resolveu voltar no tempo (influenciado por seus velhos) e acabou assistindo os Karatês… de qualquer forma, se você não sabe do que estou falando, é porque esteve morando em Marte nos últimos anos.
Karatê Kid é uma sequência de 4 filmes estreado em 1984, com Ralph Macchio, Pat Morita e William Zabka. Os filmes, os três primeiros pelo menos, se concentram na vida de Daniel Larusso, um adolescente solitário que acabara de se mudar para a Califórnia. O garoto encontra dificuldades em se adaptar na nova cidade, pois é frequentemente vítima de bullying dos valentões da sua escola, liderados por Johnny Lawrence. Para conseguir contornar essa situação (e sobreviver), ele se aproxima de Sr. Miyagi, um mestre no Karatê, que o ensina não só as técnicas de autodefesa, mas também vira uma figura paterna para o cara. As continuações são voltadas a outras questões, mas ainda temos uma boa pegada sobre a arte do Karatê.
Existe um remake de Karatê Kid lançado em 2010 estrelado por Jaden Smith e Jackie Chan. Só que, nesse filme, a arte marcial é o Kung Fu. Mas como assim? Então o filme deveria ter se chamado Kung Fu Kid, não?
Recentemente, em 2018, foi lançado um spin-off chamado Cobra Kai, nos streamings Netflix e YouTube Premium, em que, já adultos, as rixas entre Daniel e Johnny se tornam maiores, envolvendo também seus filhos, amigos e toda a cidade. O problema vai aumentando a cada capítulo, o que torna a série envolvente.
A série tem uma boa produção, tem boas tiradas cômicas zoando com os costumes dos anos 80, que pareceu ser uma década bem divertida. Também é bom ver na série que as coisas não são tão preto no branco como pareciam ser no filme; e o vilão pode não ser tão vilão assim. Também há os conflitos da galera jovem; e todos acabam juntos e misturados.
Vale a pena fazer a maratona completa, começando com os Karatês, mesmo com aquela pegada bem datada nos anos 80, para se situar melhor em algumas lembranças e não ficar perdido em algumas piadas da série atual. Lembrando que a série ainda está em andamento, com sua 4ª temporada esperada para dezembro de 2021 e com mais promessas de continuação.
E você, já viu Karatê Kid? Está se identificando mais com Daniel ou com Johnny? Comenta aí.
Essa coluna de hoje é em homenagem aos meus amigos do Dojo Samurai.
Sobre Alexandre Vitor, colunista do portal Por Dentro do RN
Alexandre Vitor tem 14 anos e prefere ser chamado de Vitor; é um escritor iniciante e tem um conto publicado no Wattpad. Além disso, o autor tem como hobbies a leitura, a cozinha e a prática de esportes. Desde pequeno, Alexandre Vitor se interessa por literatura. Aos 11 anos, decidiu que queria ser escritor e até já tinha vários manuscritos, mas nunca colocou nada adiante. O jovem articulista da coluna O Papiro é Louco, aqui no Por Dentro do RN, considera-se um leitor eclético, ou seja, aberto a quase todos os temas, mas confessa que fantasia e aventura são seus gêneros favoritos. É proibida a reprodução total ou parcial deste texto sem autorização do autor e sem a inserção dos créditos, de acordo com a Lei nº 9610/98.
Sabe aqueles livros que têm um assassino que te deixa louco? Que você fica a toda hora elegendo um novo suspeito? Acabou de encontrar um bom exemplar.
Olá, querido leitor do Por Dentro do RN. Hoje, iremos comentar um pouco sobre o livro de suspense “A Última Festa”, da autora britânica Lucy Foley. Sim, é aquele livro de ficar com o coração na mão e roer as unhas.
Aqui, nós vamos conhecer um grupo de nove amigos que se relacionam desde a escola e passam o réveillon juntos todos os anos, para relembrar os velhos tempos. Em uma ocasião, eles escolhem uma hospedaria afastada nas Terras Altas da Escócia, onde neva muito e cujo acesso é difícil, tanto para chegar como para sair. Hotel?Neve?Isolamento? Alguma lembrança de um filme/livro famoso com esses elementos? Vislumbrei uma suave inspiração em “O Iluminado”, clássico de Stephen King que foi adaptado, em 1980, por Stanley Kubrick.
Voltando à obra, por trás de uma aparente harmonia, todos possuem arestas antigas uns com os outros; e isso acaba culminando em um assassinato. O diferencial é que, além de não sabermos quem é o assassino (claro!), também não sabemos quem foi o assassinado. Muitos eventos estranhos e suspeitos acontecem no decorrer da estória.
O livro, além de divertido pelo mistério, também levanta questões sobre amizades que julgamos verdadeiras e que, na verdade, podem esconder muito rancor represado e mascarado que acaba vindo à tona. Falhas? Sim, temos: achei que a vítima foi um tanto previsível. Eu, que não tenho tanta experiência no gênero, descobri com pouca dificuldade.
Para alguém mais aficionado, tipo leitor de Agatha Christie, seria moleza. Já descobrir o assassino é um pouco mais complicado. Mesmo assim, vale a leitura. Particularmente, achei a proposta do livro interessante. A autora soube criar uma atmosfera de tensão, ligando o passado e o presente de forma instigante. Se você ainda não conhece, aproveite esse feriadão e vá correndo às livrarias.
E você, pretende ler o quê nesses dias de folga? Fala aí nos comentários. E valeu por estar acompanhando “O Papiro é Louco” aqui no Por Dentro do RN.
Sobre Alexandre Vitor, colunista do portal Por Dentro do RN
Alexandre Vitor tem 14 anos e prefere ser chamado de Vitor; é um escritor iniciante e tem um conto publicado no Wattpad. Além disso, o autor tem como hobbies a leitura, a cozinha e a prática de esportes. Desde pequeno, Alexandre Vitor se interessa por literatura. Aos 11 anos, decidiu que queria ser escritor e até já tinha vários manuscritos, mas nunca colocou nada adiante. O jovem articulista da coluna O Papiro é Louco, aqui no Por Dentro do RN, considera-se um leitor eclético, ou seja, aberto a quase todos os temas, mas confessa que fantasia e aventura são seus gêneros favoritos. É proibida a reprodução total ou parcial deste texto sem autorização do autor e sem a inserção dos créditos, de acordo com a Lei nº 9610/98.
A gente passa a vida com medo: medo de morrer, de ficar tempo demais no emprego errado, de não ter o colo dos amigos quando a gente mais precisa, de não fazer as viagens dos sonhos, de não conseguir comprar a casa própria, de não encontrar alguém para casar e ter filhos. De todos os medos, o que mais me aflige é o de não conseguir amar.
Porque vamos combinar: depois de um, dois, três corações partidos, fica fácil pensar que nada vai dar certo, que as relações viram DRs intermináveis que culminam em mágoas quase eternas. Nos livros, nos filmes, nas músicas que a gente passa o tempo todo lendo, vendo e ouvindo, todo mundo sofre por amor; e a gente acha lindo, se identifica, quer viver aquela avalanche de paixão, de tesão, de loucura.
Quando chega a vida real, todo mundo parece querer o conto de fadas, enxergando no outro a imagem da perfeição, alguém sem um passado que diga muito, alguém que mal tenha um presente (só se for com você) e cujo futuro esteja inevitavelmente atrelado ao seu e comece a ser planejado imediatamente.
Não, pessoal, menos! Vamos com calma! É preciso entender que a gente é a soma de tudo o que nós vivemos, principalmente de tudo o que vivemos com outras pessoas. São as histórias de amor que deixam a gente do jeito que é: às vezes mais madura, às vezes mais medrosa, às vezes mais otimista para buscar de novo, mas sempre diferente e mais experiente.
O que a gente é hoje é o que importa. A gente faz o que pode e, na maioria das vezes, é de todo o coração. Afinal, por mais que o medo insista em se instalar, ainda vale mais uma paixão louca do que um coração congelado.
Sobre Ana Beatriz Amorim, colunista do portal Por Dentro do RN
Ana Beatriz Amorim tem 35 anos, é jornalista e designer gráfica formada pela UnP. Também é fotógrafa, licenciada em Artes Visuais pela UFRN e especialista em Assessoria de Comunicação. Adepta da teoria do faça uma coisa de cada vez e seja múltipla, escreve a respeito do cotidiano, artes, cultura e esporte. É proibida a reprodução total ou parcial deste texto sem autorização do autor e sem a inserção dos créditos, de acordo com a Lei nº 9610/98.
Por Alexandre Vitor Para a coluna O Papiro é Louco, no Por Dentro do RN
Hoje, irei falar (e tentar convencê-los a assistir) sobre o filme adolescente “Correndo Atrás”. Eu sei, eu sei, se trata de uma comédia romântica, coisa de ‘menininhas’, de acordo com algumas pessoas. Então, vamos fingir que não conhecemos alguns caras que adoram esse gênero, mas negam até a morte – e fazem o “grande sacrifício” de acompanhar a irmã ou a namorada no cinema.
Melhora se disser que o filme foi inspirado no clássico Cyrano de Bergerac? Soube que o filme fez sucesso à época do lançamento de sua refilmagem, com o ator Gerard Depardieu? Mas, como ainda não li nem assisti, não posso opinar nem correlacionar com “Correndo Atrás”.
Também ajuda se disser que o filme tem no elenco Shane West (Um Amor Pra Recordar), Jodi Lyn O´Keefe(Prision break, The Vampire Diaries) e James Franco (Planeta dos Macacos – A Origem e Homem aranha) , todos ainda bem no inicio das suas respectivas carreiras?
A trama trata, como muitas comédias românticas, de dois caras querendo conquistar as garotas dos seus sonhos e, para isso, fazem um acordo e muitas loucuras, no melhor sentido de “uma mão lava a outra”. Têm aqueles personagens bem clichês do cinema estadunidense: a popular, o bonitão, os CDFs, o palhaço da turma, o azarado; mas não é um besteirol.
Também podemos extrair algumas lições desse longa; como, por exemplo, valorizar as amizades verdadeiras ao invés daquelas que têm interesses incluídos, e também nunca fingir ser uma pessoa que não você mesmo.
Sinceramente, gostei desse filme. Assisti a ele pela Netflix há algumas semanas, um tempinho depois do lançamento. A cronologia foi bem construída, piadas na medida certa e personagens com boas motivações. Mas, como nem tudo são flores, é claro que teve alguns defeitinhos. O principal é o desfecho, muito abrupto e adocicado ao meu ver.
Está aí minha dica bem light para essa semana. Se você já viu ou vai entrar na minha onda, mesmo sem gostar de comédias românticas e só vai assistir para acompanhar sua irmã, comente aqui o que achou.
Sobre Alexandre Vitor, colunista do portal Por Dentro do RN
Alexandre Vitor tem 14 anos e prefere ser chamado de Vitor; é um escritor iniciante e tem um conto publicado no Wattpad. Além disso, o autor tem como hobbies a leitura, a cozinha e a prática de esportes. Desde pequeno, Alexandre Vitor se interessa por literatura. Aos 11 anos, decidiu que queria ser escritor e até já tinha vários manuscritos, mas nunca colocou nada adiante. O jovem articulista da coluna O Papiro é Louco, aqui no Por Dentro do RN, considera-se um leitor eclético, ou seja, aberto a quase todos os temas, mas confessa que fantasia e aventura são seus gêneros favoritos. É proibida a reprodução total ou parcial deste texto sem autorização do autor e sem a inserção dos créditos, de acordo com a Lei nº 9610/98.
Todo mundo é feliz na internet; e que assim seja, porque se tem uma coisa que a rede mundial de computadores permite é que você edite a sua vida. Muita gente faz isso no mundo offline. A diferença é que, quando as pessoas atualizam os seus status, feed ou stories, você recebe uma avalanche de informações que não teria condições de acompanhar na vida real. É mais fácil ler toda a sua timeline do que marcar encontro com cada um que posta ali.
O Instagram vira, então, um reality show – 24 horas por dia, sete dias por semana – de pessoas compartilhando suas vidas incríveis, bem-sucedidas; de viajantes do mundo que não passam por nenhum drama. Quase sempre a vida dos outros parece melhor do que a nossa. Mas será que é possível ser feliz o tempo todo? Todo mundo sabe que não; todavia, ninguém se furta de pensar coisas do tipo: “Nossa, a vida de fulana é tão organizada. Ela, na minha idade, já tem casa, marido e filhos”. A internet é linda, mas causa uma ansiedade enorme na gente.
Talvez isso aconteça porque passar horas na internet nos faz criar um ciclo vicioso. Você está ali, sente necessidade de falar alguma coisa, de compartilhar uma música que seja. Faz isso, recebe uma curtida, alguns comentários e já sente vontade de falar e postar mais. Em paralelo a tudo isso, também acompanha a vida dos outros como se fosse um seriado, fazendo as mesmas coisas que você.
Fico aqui pensando numa solução; e acho que parte dela está numa campanha por um mundo virtual mais real, com mais gente de verdade. Afinal, nem lá nem cá, talvez só na TV, as pessoas vivem num comercial de margarina, né?
Sobre Ana Beatriz Amorim, colunista do portal Por Dentro do RN
Ana Beatriz Amorim tem 35 anos, é jornalista e designer gráfica formada pela UnP. Também é fotógrafa, licenciada em Artes Visuais pela UFRN e especialista em Assessoria de Comunicação. Adepta da teoria do faça uma coisa de cada vez e seja múltipla, escreve a respeito do cotidiano, artes, cultura e esporte. É proibida a reprodução total ou parcial deste texto sem autorização do autor e sem a inserção dos créditos, de acordo com a Lei nº 9610/98.